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LEI DO MUNICIPIO DE PALMITINHO

Art. 6º Compete ao Município, no exercício de sua autonomia:


I - disciplinar, através de leis, atos e medidas, assuntos de interesse local;
II - organizar seus serviços administrativos;
III - administrar seus bens;
IV - desapropriar por necessidade ou interesse social, nos casos previstos em lei;
V - estabelecer o planejamento municipal com a cooperação das associações
representativas;
VI - disciplinar o serviço de limpeza pública e a remoção do lixo domiciliar;
VII - dispor sobre a prevenção de incêndio;
VIII - licenciar estabelecimentos industriais e comerciais;
IX - fixar o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais e
industriais;
X - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão,
os serviços públicos de
interesse local, incluindo transporte coletivo, considerado como serviço de caráter
essencial;
XI - promover o ordenamento territorial, através de planejamento e controle do
uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
XII - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural, observada a legislação
e a competência fiscalizadora federal e estadual.
Art. 7º São bens municipais todas coisas móveis e imóveis, direitos e ações que a
qualquer título pertença ao Município.
§ 1º Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação
respectiva, numerando-se os móveis segundo o que for estabelecido em
regulamento, os quais ficarão sob a responsabilidade do chefe da secretaria, a
quem forem atribuídos.
§ 2º A administração dos bens municipais é de competência do Prefeito, exceto
os que são utilizados nos serviços da Câmara Municipal.
§ 3º É vedada a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos
parques, praças, jardins e largos públicos.
§ 4º A aquisição de bens móveis, por compra ou permuta, dependerá da prévia
autorização da Câmara
Art. 9º O uso dos bens municipais, por terceiros, só poderá ser feito mediante
concessão ou permissão, conforme o interesse público o exigir.
§ 1º Será vedado o uso de bens públicos por particulares, com fins lucrativos.
§ 2º Poderão ser cedidos a particulares, para serviços eventuais, máquinas e
operadores da Prefeitura, desde que não haja prejuízos para os trabalhos do
Município e o interessado recolha a remuneração arbitrada.
§ 3º É vedado ao poder público municipal executar serviços particulares a
proprietários de lotes rurais que não conservarem as margens das estradas
vicinais limpas.
Art. 20. A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas
áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
administrativos, na forma da lei
Art. 22. Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços,
compras, e alienações serão contratados mediante processos de licitação pública
que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da
proposta, nos termos da lei, exigindo-se a qualificação técnico-econômica
indispensável à garantia do cumprimento das obrigações. (NR) (redação
estabelecida pela Emenda à LOM nº 002, de 31.08.2006)
Art. 23. O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os Servidores municipais, não
poderão contratar com o município, subsistindo a proibição até seis meses após
findas as respectivas funções. Parágrafo único. Não se incluem nesta proibição os
contratos cujas cláusulas de condições sejam uniformes para todos os
interessados.
Art. 26. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a perda de função pública, a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, observado o disposto em lei, sem prejuízo da ação penal
cabível. Parágrafo único. A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário,
ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

Art. 27-B. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e


entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante
contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha
por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo
à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e
responsabilidades dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.

Art. 30. A lei assegurará ao servidor que, por um qüinqüênio completo, não houver
interrompido a prestação de serviço ao Município e revelar assiduidade, licença-
prêmio de três meses, que pode ser convertida em tempo dobrado de serviço,
para os efeitos nela previstos.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial
transitada em julgado, ou mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem
direito à indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade
remunerada, até seu adequado aproveitamento.
§ 3º Extinto o cargo ou declarado sua desnecessidade, o servidor estável ficará
em disponibilidade remunerada até o seu adequado reaproveitamento.
Art. 36. Os conselhos municipais são órgãos governamentais, que têm por
finalidade auxiliar a administração na orientação, planejamento, interpretação e
julgamento de matéria de sua competência.
Art. 41. A Câmara Municipal compõe-se 9 (nove) Vereadores, representantes do
povo, eleitos pelo sistema proporcional.
§ 1º Dependerão do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara
a aprovação e as alterações das seguintes matérias:
1 - Código Tributário do Município; 2 - Código de Obras; 3 - Estatuto dos
Servidores Municipais; 4 - Regimento Interno da Câmara; 5 - Criação de cargos e
aumento de vencimentos de servidores; 6 - Rejeição de veto. § 2º Dependerão do
voto favorável de 2/3 dos membros da Câmara, pelo menos, as leis ou atos
concernentes a: 1 - Aprovação e alteração do Plano Diretor do Desenvolvimento
Integrado; 2 - Concessão de serviços públicos; 3 - Concessão de direito real de
uso de bens imóveis; 4 - Alienação de bens e imóveis, mesmo por doações; 5 -
Aquisição de bens e imóveis por doações e encargos; 6 - Designação ou alteração
de denominação de próprios, vias e logradouros públicos; 7 - Rejeição de parecer
prévio do Tribunal de Contas sobre prestação de contas do Município; 8 -
Concessão de Título de Cidadania; 9 - Destituição de componentes da Mesa; 10 -
Lei orgânica e suas emendas.
§ 3º O Presidente da Câmara ou seu eventual substituto na direção dos trabalhos
só terá voto: 1 - Na eleição de Mesa; 2 - Nas votações secretas; 3 - Quando
houver empate em qualquer votação plenária; 4 - Quando a matéria exigir para a
sua aprovação o voto favorável de 2/3 dos membros da Câmara.
§ 4º Não poderá votar o vereador que tiver, ele próprio ou parente afim
consangüíneo até o terceiro grau inclusive, interesse manifesto na deliberação sob
pena de nulidade de votação quando o seu voto for decisivo.
Art. 48. Compete à Câmara de Vereadores, com sanção do Prefeito Municipal:
I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - legislar em caráter suplementar à
Legislação Federal e à Estadual, no que couber; III - instituir e arrecadar os
tributos de sua competência; IV - criar, organizar e suprimir distritos, nos termos
da legislação estadual; V - dispor sobre o plano plurianual; VI - dispor sobre a lei
de diretrizes orçamentárias e sobre a lei orçamentária anual; VII - criar,
transformar e extinguir cargos, empregos e funções públicas; VIII - criar, estruturar
e definir atribuições das secretarias e órgãos da administração municipal; IX -
disciplinar a concessão ou permissão dos serviços públicos municipais; X -
deliberar sobre empréstimos e operações de créditos; XI - transferir
temporariamente a sede do município; XII - dispor sobre horários e funcionamento
do comércio local; XIII - regular o tráfego e o trânsito nas vias públicas, atendidas
as necessidades de locomoção de pessoas portadoras de deficiências; XIV -
disciplinar a localização de substâncias potencialmente perigosas nas áreas
urbanas; XV - fixar os subsídios de seus membros, do Prefeito, do Vice-Prefeito e
dos Secretários Municipais, observado o disposto na Constituição Federal
Art. 49. Compete, exclusivamente, à Câmara de Vereadores, além de outras
atribuições nesta Lei Orgânica:
I - dispor sobre a sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação
ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e a iniciativa de lei
para fixação e alteração da respectiva remuneração, observados os parâmetros
estabelecidos na Constituição Federal
II - elaborar seu regimento interno;
III - eleger sua Mesa;
IV - determinar a prorrogação de suas sessões;
V - (inciso revogado pela Emenda à LOM nº 001, de 31.08.2006)

VI - julgar anualmente as contas do Prefeito Municipal;


VII - proceder a tomada de contas do Prefeito Municipal, quando não
apresentadas dentro de trinta dias após a abertura de sessão legislativa;
VIII - apreciar os relatórios sobre a execução do plano de governo; IX - fiscalizar e
controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da Administração Indireta; X -
sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitam o poder
regulamentar; XI - receber o compromisso do Prefeito e do Vice-Prefeito, dar-lhes
posse, conceder-lhes licença e receber renúncia; XII - autorizar o prefeito a
afastar-se do município por mais de cinco (5) dias úteis, do Estado por mais de
dois (2) dias úteis, ou do País por qualquer tempo, assumindo seu substituto legal;
XIII - autorizar o Prefeito a contrair empréstimos; XIV - autorizar a celebração de
convênios de interesse do município; XV - autorizar a criação através de consórcio
de entidades intermunicipais para realização de obras e 14 atividades ou serviços
de interesses comuns; XVI - autorizar referendo e convocar plebiscito na forma da
lei; XVII - autorizar, previamente, a alienação de bens imóveis do município; XVIII -
deliberar sobre os pareceres emitidos pela comissão permanente prevista no art.
89, § 1º; XIX - receber a renúncia de vereador; XX - declarar a perda do mandato
do vereador, por maioria absoluta de seus membros; XXI - convocar secretário
municipal para prestar, pessoalmente, informações sobre assuntos de sua
competência, previamente determinados, importando a ausência injustificada em
crime de responsabilidade; XXII - autorizar pelo voto de dois terços de seus
membros, a instauração de processo contra o Prefeito, Vice-Prefeito e os
Secretários Municipais; XXIII - apreciar o veto do Poder Executivo.
§ 2º Às Comissões, em razão de sua competência, caberá: I - realizar audiências
públicas com entidades da sociedade civil; II - discutir e votar projeto de lei que
dispensar na forma do Regimento Interno, a competência do 16 plenário, salvo se
houver recurso de um décimo dos Vereadores; III - convocar Secretários
Municipais e dirigentes de órgãos da administração indireta, para prestar
informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; IV - receber petições,
reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou
omissões das autoridades ou entidades públicas; V - solicitar depoimento de
qualquer autoridade ou cidadão; VI - apreciar ou emitir parecer sobre programas
de obras e planos de desenvolvimento.

Art. 57. Poderão ser criadas, mediante requerimento de um terço dos membros da
Casa, Comissões Parlamentares de Inquérito, para apuração do fato determinado
no prazo certo.

Art. 58. O processo Legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Lei


Orgânica; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - decretos legislativos; V
- resoluções. Subseção II - Emendas à Lei Orgânica Art. 59. A Lei Orgânica
poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço dos Vereadores; II - do
Prefeito Municipal.
§ 1º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou
de intervenção do Estado no Município.
§ 2º A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada
quando tiver em ambas as votações, o voto favorável de três quintos dos
integrantes da Casa.
§ 3º A emenda da Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o
respectivo número de ordem.
§ 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Art. 67. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
do Município e dos órgãos da administração, e quaisquer entidades constituídas
ou mantidas pelo município, quanto aos aspectos da legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicações das subvenções e renúncias de receitas, será exercida
pela Câmara de Vereadores, mediante controle externo e pelo sistema de controle
de cada um dos Poderes.
§ 1º O controle externo da Câmara de Vereadores será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas do Estado, não podendo ser negada qualquer informação a
pretexto de sigilo a esse órgão estadual.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente, sobre as contas que o
prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois
terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º As contas do Município, prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara,
dentro de 60 (sessenta dias), após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de
Contas ou órgão estadual a que for atribuída essa incumbência. (AC) (parágrafo
acrescentado pela Emenda à LOM nº 001, de 31.08.2006)
Art. 68. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
públicos ou pelos quais o Município responda, ou que, em nome deste, assuma
obrigações de natureza pecuniária. (NR) (redação estabelecida pela Emenda à
LOM nº 001, de 31.08.2006)
Art. 69. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato poderá, e os
funcionários públicos deverão denunciar, perante o Tribunal de Contas do Estado,
quaisquer irregularidades ou ilegalidades que tenham conhecimento.

Art. 83. Compete ao Secretário Municipal, além de outras atribuições


estabelecidas em lei:
I - exercer a coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração
municipal na área de sua competência e referendar os atos assinados pelo
Prefeito; II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III - apresentar ao Prefeito Municipal relatório anual das atividades da secretaria a
seu cargo; IV - praticar os atos para os quais recebem delegação de competência
do Prefeito; V - comparecer, sempre que convocado, à Câmara Municipal para
prestar informações e esclarecimentos a respeito de assuntos compreendidos na
área da respectiva secretaria.
Art. 89. A receita e a despesa públicas obedecerão às seguintes leis de iniciativa
do Poder Executivo: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os
orçamentos anuais.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e


metas da administração pública municipal para as despesas do capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação
das agências financeiras oficiais de fomento.
§ 3º A lei orçamentária anual compreenderá: I - orçamento fiscal referente aos
poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o
orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o
orçamento da seguridade social.
§ 4º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo de efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 23
§ 5º A lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição à autorização
para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita.
Art. 90. O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada
bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. Parágrafo único. As
contas do Município ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de
qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a
legitimidade nos termos da lei.
Art. 91. O Poder Executivo deverá apresentar ao Poder Legislativo,
trimestralmente, demonstrativo de comportamento das finanças públicas,
considerando: I - as receitas, despesas e evolução da dívida pública; II - os
valores realizados desde o início do exercício até o último mês do trimestre, objeto
de análise financeira; III - as previsões atualizadas de valores até o fim do
exercício financeiro.
Art. 92. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual às diretrizes orçamentárias,
do orçamento anual e dos créditos adicionais serão apreciados pela Câmara
Municipal, na forma de seu Regimento.
§ 1º Caberá a uma Comissão Permanente de Vereadores: I - examinar e emitir
parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas
anualmente pelo Prefeito Municipal; II - examinar e emitir parecer sobre os planos
e programas municipais, regionais e setoriais, e exercer o acompanhamento e a
fiscalização orçamentária, sem prejuízo de atuação das demais Comissões da
Casa.
§ 2º As emendas serão apresentadas à Comissão, que emitirá parecer, para
apreciação, na forma regimental pelo plenário.
§ 3º As emendas aos projetos de leis orçamentárias anuais ou aos projetos que as
modifiquem só poderão ser aprovados caso: I - sejam compatíveis com o plano
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II - Indiquem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas,
excluídos os que incidem sobre: a) dotação para pessoal; b) serviço da dívida; III -
sejam relacionadas com: a) correção de erros ou omissões; b) os dispositivos do
texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas no projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser
aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. § 5º O Prefeito Municipal
poderá enviar mensagens à Câmara de Vereadores para propor modificações nos
projetos a que se refere este artigo, enquanto não iniciada a votação, na
Comissão Permanente da parte cuja alteração é proposta.
§ 6º Os Projetos de Lei do Plano Plurianual, das Diretrizes Orçamentárias e do
Orçamento Anual, serão enviados à Câmara nos seguintes prazos: (NR) (redação
estabelecida pela Emenda à LOM nº 003, de 28.08.2001) - Plano Plurianual até 15
de agosto do 1º (primeiro) ano de mandato; - Lei de Diretrizes Orçamentárias até
15 de setembro de cada exercício; 24 - Lei Orçamentária Anual, até 30 de outubro
de cada exercício.
§ 7º Os recursos que, em decorrência do veto, emenda ou rejeição do projeto de
lei orçamentária anual ficarem sem despesas correspondente poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com
prévia e específica autorização legislativa.
Art. 93. São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos nas leis
orçamentárias anuais; II - a realização de despesas ou tomadas de obrigações
diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de
operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pela Câmara Municipal por maioria absoluta; (NR)
(redação estabelecida pela Emenda à LOM nº 003, de 28.11.2006) IV - a
vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a
repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158
e 159 da Constituição Federal, a destinação de recursos para as ações e serviços
públicos de saúde, para a manutenção e desenvolvimento do ensino e para a
realização de atividades da administração tributária, bem como a prestação de
garantias às operações de créditos por antecipação de receita, previstas na
Constituição Federal e nesta Lei Orgânica; (NR) (redação estabelecida pela
Emenda à LOM nº 003, de 28.11.2006) V - a abertura de crédito suplementar ou
especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes; VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de
recursos de uma dotação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa; VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; VIII -
a utilização sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos
fiscais e da seguridade social para suprir necessidades ou cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos; IX - a instituição de fundos especiais de qualquer
natureza, sem prévia autorização legislativa.
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro
em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que reabertos nos limites de
seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subseqüente.
§ 3º A abertura do crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes.
§ 4º É permitida a vinculação de receitas próprias e recursos mencionados no art.
167, § 4º, da Constituição Federal, para a prestação de garantia ou contragarantia
à União e para pagamento de débitos para com esta. (AC) (parágrafo
acrescentado pela Emenda à LOM nº 003, de 28.11.2006) Art. 94. A despesa com
pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei complementar federal, observado o limite legal de comprometimento
aplicado a cada um dos Poderes. (NR) (redação estabelecida pela Emenda à LOM
nº 003, de 28.11.2006)
Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura
de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título
pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, só poderão se feitas:
25 I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesas de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II - se houver
autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Art. 14. Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e


responsabilidades inerentes ao Cargo Público, com o compromisso de bem servir,
formalizada coma assinatura de termo pela autoridade competente e pelo
compromissado.
§ 1º A posse dar-se-á no prazo de 30 dias contados da data de publicação do ato
de nomeação, podendo, apedido, ser prorrogado por igual período

Art. 15. Exercício é desempenho das atribuições do cargo pelo servidor.


§ 1º É de cinco dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data
da posse.
§ 2º Será tornado sem efeito o ato de nomeação, se não ocorrer a posse e o
exercício, nos prazos legais.
§ 3º O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para o qual o servidor foi
designado.
Art. 23. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente
ocupado.
§ 1º A recondução decorrerá de: a) falta de capacidade e eficiência no exercício
de outro cargo de provimento efetivo. b) reintegração do anterior ocupado.
§ 2º A hipótese de recondução de que trata a alínea "a" do parágrafo anterior,
será apurado no prazo de dois anos a contar do exercício em outro cargo

Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e


responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física e mental, verificada em inspeção médica.
§ 1º A readaptação será efetivada em cargo de igual padrão de vencimento ou
inferior.
§ 2º Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurado
ao servidor vencimento correspondente ao cargo que ocupava

Art. 25. Reversão é o retorno do servidor aposentado por invalidades à atividade


no serviço público municipal, verificado em processo, que não subsistem os
motivos determinados da aposentadoria.
§ 1º A reversão far-se-á a pedido ou de ofício, condicionada sempre à existência
de vaga.
§ 2º Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção
médica, fique provada a capacidade para o exercício do cargo. 37
§ 3º Somente poderá ocorrer reversão para o cargo anteriormente ocupado ou, se
transformado, no resultante da transformação.

Art. 29. Reintegração é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente


ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens.
Parágrafo único. Reintegrado o servidor e não existindo vaga aquele que houver
ocupado o cargo será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização
em outro cargo ou posto em disponibilidade.

Art. 35. A vacância do cargo decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III -


readaptação; IV - recondução; V - aposentadoria; VI - falecimento; VII - promoção.

Art. 72. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes


vantagens: I - indenização; II - gratificação e adicionais; III - prêmio por
assiduidade; IV - auxílio para diferença de caixa.

Art. 96. O servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo, pague ou
receba em moeda corrente, perceberá um auxílio para diferença de caixa, no
montante de 10 (dez) porcento do vencimento.
§ 1º O servidor que estiver respondendo legalmente pelo tesoureiro ou caixa,
durante os impedimentos legais deste, fará jus ao pagamento do auxílio.
§ 2º O auxílio de que se trata este artigo será pago enquanto o servidor estiver
efetivamente executando serviços de pagamento e recebimento e nas férias
regulamentares

Art. 130. São deveres do servidor:


I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II - lealdade às
instituições a que servir; III - observância das normas as legais e regulamentares;
IV - cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestes ilegais; V -
atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as
protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento
de situação de interesse pessoal; e
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.
VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver
ciência em razão do cargo. VII - zelar pela economia do material e conservação do
patrimônio público; VIII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição; IX - manter
conduta compatível com a moralidade administrativa; X - ser assíduo e pontual no
serviço; XI - Tratar com urbanidade as pessoas; XII - representar contra
ilegalidade ou abuso de poder; XIII - apresentar-se ao serviço em boas condições
de asseio e convenientemente trajado ou com uniforme que for determinado; XIV -
observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem
como o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe
forem fornecidos; XV - manter espírito de cooperação e solidariedade com os
colegas de trabalho; XVI - frequentar cursos ou treinamento instituídos para seu
aperfeiçoamento e especialização; XVII - apresentar relatórios ou resumo de suas
atividades na hipótese e prazo previsto em lei ou regulamento, ou quando
determinado pela autoridade competente; e XVIII - sugerir providências tendentes
à melhorias ou aperfeiçoamento do serviço.

Art. 131. É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer


a dignidade e o decorro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia,
prejudicar eficiência e do servidor ou causar dano a administração pública,
especialmente:
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem previa autorização do chefe
imediato. II - retirar, sem previa anuência da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto da repartição; III - recusar fé a documentos públicos; IV -
opor resistência injustificada ao andamento de documentos e processos, ou
execução de serviço; V - promover manifestação de apareço ou desapreço no
recinto da repartição; VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às
autoridades públicas ou aos atos do poder público, mediante manifestações
escrita ou oral; VII - cometer a pessoas estranhas a repartição, fora dos casos
previstos em lei, o desempenho de encargos que seja de sua competência ou de
seus subordinados; VIII - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação a
associação profissional ou sindical, ou a partido político; IX - manter sobre sua
chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau civil, se
decorrente de nomeação por concurso público; X - valer-se do cargo para lograr
proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; XI -
atuar, como procurador ou intermédio, junto a repartição pública salvo quando de
tratar de benefícios previdenciários ou assistências de parentes até o segundo
grau; XII - receber propinas, comissão, presentes ou vantagens de qualquer
espécie, em razão de suas atribuições; XIII - aceitar comissão, emprego ou
pensão de Estado estrangeiro, sem licença previa nos termos da lei; XIV - praticar
usura sob qualquer de suas formas; XV - proceder de forma desidiosa no
desempenho das funções; XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas às
do cargo que ocupa, exceto em situação de emergência e transitórias; XVII -
utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviço ou atividades
particulares; e XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o
exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho. Parágrafo único. Sem
prejuízo da aplicação de penalidade disciplinar, o servidor que se ausentar
injustificadamente do serviço durante o expediente terá descontado de sua
remuneração o equivalente a 1/60 (um sessenta avos) a cada turno faltante. (AC)
(parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Lei Municipal nº 006, de 01.03.2005)
Art. 132. É licito ao servidor criticar atos do Poder Público do ponto de vista
doutrinário ou da organização do serviço em trabalho assinado.

Art. 140. São penalidades disciplinares:


I - advertências; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria e
disponibilidade; V - destituição de cargos ou função de confiança.
Art. 141. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a
gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço
público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes.
Art. 142. Não poderá ser aplicado mais de uma pena disciplinar pela mesma
infração. Parágrafo único. No caso das infrações simultâneas a maior absorve asa
demais, funcionando estas como agravantes na graduação da penalidade.
Art. 143. Observando o disposto nos artigos precedentes a pena de advertência
ou suspensão será aplicada a critério da autoridade competente, por escrito, na
inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentado ou norma interna
e nos casos de violação de proibição que não tipifique infração sujeita a
penalidade de demissão.
Art. 144. A pena de suspensão não poderá ultrapassar a 60 dias.
Parágrafo único. Quando houver conveniências para o serviço a penalidade de
suspensão poderá ser convertida em multa na base de cinquenta porcento por dia
de remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer no serviço e se houver
recurso administrativo devesse suspender a multa.
Art. 145. Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:
I - crime a administração pública;
II - abandono de cargo; III - indisciplina ou in subordinação graves ou reiteradas;
IV - inassuidade ou impontabilidade habituais; V - improibidade administrativa; VI -
incontinência pública e conduta escandalosa; VII - ofensa física contra qualquer
pessoa, cometida em serviço, salvo em legitima defesa; VIII - aplicação irregular
de dinheiro público; IX - revelação de segredo apropriado em razão do cargo; X -
lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal; XI - corrupção;
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções; XIII - transgressão do
art.130 inciso X a XVI.

Art. 151. Será cassada a aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado que o


inativo:
I - praticou na atividade falta punível com a demissão; II - aceitou ilegalmente
cargo ou função pública; III - praticou usuras, em qualquer suas formas. Art. 152.
A pena de destituição de função de confiança será aplicada: I - quando se verificar
falta de exação no seu desempenho; II - quando for verificado, por negligencia ou
benevolência, que o servidor contribuiu para que não se apurasse, no devido
tempo, irregularidade no serviço.
Parágrafo único. A aplicação da penalidade deste artigo não implicará em perda
do cargo efetivo.
Art. 157. A ação disciplinar prescreverá: I - em cinco anos, às infrações puníveis
com demissão cassação de aposentadoria e disponibilidade, ou destituição de
função de confiança. II - em dois anos, quando a suspensão; e III - em cento e
oitenta dias quando a advertência.
§ 1º A falta também prevista na lei penal como crime, prescreverá juntamente com
este.
§ 2º O prazo de prescrição começa ocorrer da data em que a autoridade tomar
conhecimento da existência da falta.
§ 3º A abertura da sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe
a prescrição.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior todo o prazo começa a correr novamente,
no dia da interrupção.

Art. 159. As irregularidades e faltas funcionais serão apuradas por meio de:
I - sindicância, quando não houver dados suficientes para sua determinação ou
para apontar o servidor faltoso; II - processo administrativo disciplinar, quando a
gravidade da ação ou omissão torne o servidor possível de demissão, cassação
da aposentadoria ou da disponibilidade.

Art. 160. A autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do


servidor, até 60 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, se, fundamentalmente, houver
necessidade de seu afastamento para apuração de falta a ele imputada.
Art. 161. O servidor terá direito:
I - a remuneração e a contagem do tempo de serviço relativo ao período de
suspensão preventiva, quando do processo não resultar punição ou esta se limitar
a pena de advertência; II - a remuneração e a contagem do tempo de serviço
correspondente ao período de afastamento excedente ao prazo de sua pensão
efetivamente aplicada

Art. 163. O sindicato ou a comissão efetuaria, de forma sumária, as diligências


necessárias ao esclarecimento da ocorrência e indicação do responsável,
apresentando, no máximo de dez dias úteis, relatório a respeito.
§ 1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor
implicado se houver.
§ 2º Reunidos os elementos apurados o sindicante ou comissão, traduzirá no
relatório as suas conclusões, indicando o possível culpado, qual a irregularidade
ou transgressão e o seu enquadramento nas disposições estatutárias.
Art. 164. A autoridade de posse do relatório, acompanhado dos elementos que
instruíram o processo, decidirá, no prazo de cinco dias úteis:
I - pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão; II - pela instauração
de processo administrativo disciplinar; III - arquivamento de processo.
§ 1º Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente
elucidados inclusive na indicação do possível culpado, deverá o processo ao
sindicante em cinco dias úteis.
§ 2º De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade
decidirá no prazo e nos termos deste artigo.

Art. 165. O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de


três servidores estáveis, designada pela autoridade competente que indicará,
dentre eles o seu presidente.
Art. 167. O processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa
ao acusado, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 168. Quando o processo administrativo disciplinar resultar de previa
sindicância, o relatório desta 59 integrará os outros como peça informativa da
instrução. Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela
pratica de crime, a autoridade competente oficiará a autoridade policial, para
abertura de inquérito, independente da imediata instauração do processo
administrativo disciplinar.
Art. 169. O prazo para conclusão do processo não excederá 60 dias, contados da
data do ato que constituir a comissão admitida a prorrogação por mais 30 dias,
quando as circunstâncias o exigirem, mediante autorização que determinou a sua
instauração.
Art. 172. A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo,
com, pelo menos cinco dias de antecedência em relação a audiência inicial e
conterá, dia, hora e local e qualificação do indiciado e a falta que lhe é imputada.
§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado,
a vista de, no mínimo duas testemunhas.
§ 2º Estando o indiciado ausente do Município, se conhecido seu endereço será
citado por via postal, em carta registrada, juntando-se ao processo o comprovante
de registro e o aviso de recebimento.
§ 3º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
divulgado com os demais atos oficiais do Município, com o prazo de 20 dias.
Art. 173. O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa:
Parágrafo único. Em caso de revelia, o presidente da comissão processante
designará, de ofício, um defensor.
Art. 174. Na audiência marcada a comissão promoverá o interrogatório do
indiciado, concedendo-lhe, em seguida, o prazo de três dias, com vista do
processo na repartição, para oferecer alegação escrita, requerer provas e arrolar
testemunhas, até o máximo de cinco.
Parágrafo único. Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum de dez
dias, contados a partir da tomada de declarações do ultimo deles.

Art. 233. Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público,


poderão ser efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado.
Art. 234. Considerando-se como de necessidade temporária de excepcional
interesse público, as contratações que visem a:
I - atender a situação de calamidade pública; II - combater surtos epidêmicos; III -
atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em lei
específica.

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