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LEI ORGÂNICA
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3º É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados nos
termos da Legislação Estadual.
I - Pela eleição direta dos Vereadores, que compõem o Poder Legislativo Municipal;
III - Pela administração própria, no que respeite o seu peculiar interesse, especialmente
quanto a:
CAPÍTULO II
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 6º São bens do Município os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser
acrescidos.
I - A concessão de uso dos bens públicos de uso especial e dominicais dependerá de lei
e concorrência e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato; (Acrescido pela
Emenda nº 4/2011).
II - A permissão de uso, que poderá incidir sobre bens de uso especiais e dominicais, será
feita, a título precário, por ato unilateral do Prefeito, através de decreto; (Acrescido pela
Emenda nº 4/2011).
III - A autorização de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita, a
título precário, por ato unilateral do Prefeito, através de portaria e por prazo não superior a
sessenta dias. (Acrescido pela Emenda nº 4/2011).
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS MUNICIPAIS
III - Instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar as suas
rendas, sem prejuízo de obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos
fixados em Lei;
XI - Desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos casos
previstos em Lei;
XVI - Fixar:
XXVI - Exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado,
que promova seu adequado aproveitamento, na forma do Plano Diretor, sob pena,
sucessivamente, de parcelamento ou edificação compulsória, pagamento de imposto
progressivo sobre a propriedade urbana, ou desapropriação mediante pagamento com títulos
na dívida pública, nos termos da Constituição Federal; (Nova Redação dada pela Emenda
nº 4/2011).
XXVII - Regular a:
CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 10.O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal de vereadores e
reger-se-á por Regimento Interno.
Art. 11. No primeiro ano de cada Legislatura, cuja duração coincide com a do mandato dos
Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º (primeiro) de janeiro do ano subsequente ao da
eleição, para dar posse aos Vereadores, ao Prefeito, ao Vice-Prefeito, bem como eleger sua
Mesa Diretora, a Comissão Representativa e as Comissões Permanentes. (Nova Redação
dada pela Emenda nº 4/2011).
§ 4º A mesa eleita tomará posse sempre no dia 1º de janeiro. (Acrescido pela Emenda
nº 4/2011).
Art. 13.Na composição da Mesa e das Comissões será assegurada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos.
Art. 14 A Câmara Municipal funciona com a presença, no mínimo, de 2/3 (dois terços) de
seus membros, e as deliberações são tomadas por maioria de votos dos presentes, salvo os
casos previstos nesta Lei Orgânica e no Regimento Interno. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 3/2001)
Parágrafo único. O voto será secreto, somente nas deliberações sobre veto, eleição da
Mesa Diretora e nas concessões de honrarias. (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011).
§ 2º O voto poderá ser secreto nas concessões de honrarias de acordo com o Regimento
Interno da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
Sul, pelo prazo de 60 (sessenta) dias para exame e apreciação, podendo, ainda, questionar -
lhes da legitimidade das mesmas. (NR)
Art. 16.A prestação de contas do Município, referente à gestão financeira de cada exercício,
será encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado até 31 de março do ano seguinte e os
demais relatórios serão entregues observando disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
§ 1º Três dias úteis antes do comparecimento deverá ser enviada à Câmara, exposição
em torno das informações solicitadas.
Art. 19 A Câmara poderá criar Comissão Parlamentar de Inquérito sobre fato determinado,
nos termos do Regimento Interno, a requerimento de no mínimo 1/3 (um terço) de seus
membros e aprovada pela 2/3 (dois terços) dos Vereadores. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 19.A Câmara poderá criar Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato
determinado e por prazo certo, mediante o requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
Seção II
Dos Vereadores
Art. 20 Os Vereadores, eleitos na forma de Lei, gozam de garantias que a mesma lhes
assegura, pelas suas opiniões, palavras e votos proferidos no exercício do mandato, na
circunscrição de seu município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 20.Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do
mandato e na circunscrição do Município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 4/2011)
a) Firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; (Nova Redação dada pela Emenda
nº 4/2011).
b) Aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam
demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior; (Nova Redação dada
pela Emenda nº 4/2011).
II - Desde a posse:
III - Proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro
parlamentar ou às instituições vigentes;
IV - Que deixar de comparecer, em cada Sessão Legislativa, à terça parte das Sessões
Ordinárias, salvo licença ou missão por esta autorizada; (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4/2011)
V - Fixar residência fora do Município; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 4/2011)
VII - Quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal;
(Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
Art. 23. O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal, ou Diretor equivalente, não
Art. 24. Nos casos do artigo anterior e nos de licença, legítimo impedimento, nos termos da
lei, e vacância por morte ou renúncia, o Vereador será substituído pelo suplente, convocado
nos termos da Lei. (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011)
Parágrafo único. O legítimo impedimento, deve ser reconhecido pela própria Câmara e o
Vereador declarado impedido, será considerado como em pleno exercício de seu mandato.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001) (Revogado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4/2011).
Art. 25 O subsídio do Vereador será fixado por lei, em uma legislatura para a legislatura
subsequente, em parcela única, sendo vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido,
em qualquer caso, os parâmetros e limites estabelecidos pela Constituição Federal. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
Art. 25.O subsídio do Vereador será fixado por lei, em uma legislatura para a legislatura
subsequente, em parcela única, sendo vedado a verba de representação, obedecido, em
qualquer caso, os parâmetros e limites estabelecidos pela Constituição Federal. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
Parágrafo único. Sempre que o vereador receber diárias para tratar de assuntos de
interesse do município, fora do território municipal, deverá apresentar ao Presidente da
Câmara, no prazo de 15 (quinze) dias para divulgação em Sessão Ordinária, um relatório dos
assuntos por ele tratado. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001) (Revogado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
Art. 26 O Servidor público eleito Vereador deve optar entre a remuneração do respectivo
cargo e o da vereança, se não houver compatibilidade de horários, perceberá a remuneração
do cargo e o inerente ao mandato de vereança; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
Seção III
Das Atribuições da Câmara Municipal
Art. 27. Cabe a Câmara Municipal, com sanção do prefeito Municipal, dispor sobre as
matérias de competência do Município, atribuídas pelas Constituições Federal e Estadual e
por esta Lei Orgânica especialmente:
III - Votar:
VII - Autorizar a concessão de auxílios e subvenções; (Nova Redação dada pela Emenda
nº 4/2011).
XIII - Criar, alterar e extinguir órgãos públicos do município, mediante proposta do Poder
Executivo;
I - Eleger sua Mesa, suas Comissões, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre a
sua organização e funcionamento;
IV - Promulgar emendas à Lei Orgânica; (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011).
V - Representar, por 2/3 (dois terços) dos seus membros, a intervenção no Município de
acordo com as Constituições Federal e Estadual; (Nova Redação dada pela Emenda
nº 4/2011).
XIV - Dar posse ao Prefeito e Vice-Prefeito, cassar seus mandatos bem como dos
Seção IV
Do Processo Legislativo
Subseção I
Das Disposições Gerais
II - Leis Complementares;
IV - Decretos Legislativos;
V - Resoluções.
I - Pedidos de Informações;
II - Indicações;
III - Moções;
IV - Requerimentos;
Subseção II
Da Emenda à Lei Orgânica
I - De no mínimo 2/3 (dois terços) dos Vereadores; (Nova Redação dada pela Emenda
nº 4/2011).
II - Do Prefeito Municipal;
§ 3º A proposta será discutida e votada em 2 (dois) turnos com intervalo de 10 (dez) dias,
considerando-se por aprovada, quando obtiver em ambas as votações, o voto favorável
de 2/3 (dois terços) dos integrantes da Câmara Municipal. (Nova Redação dada pela Emenda
nº 4/2011).
§ 4º A emenda a Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo
número de ordem.
Subseção III
Das Leis
Art. 32. A iniciativa das leis complementares e ordinárias do Município cabe a qualquer
vereador, ou comissão, a sua Mesa, ao prefeito e aos cidadãos na forma e nos casos
previstos nesta Lei Orgânica.
§ 2º Nos projetos de lei de iniciativa privativa do prefeito, não será admitida emenda que
aumente a despesa prevista, ressalvado o disposto no art. 166, parágrafo 3º e 4º da
Constituição Federal.
Art. 33.No início, ou em qualquer fase de tramitação de projetos de lei de iniciativa do prefeito,
este poderá solicitar à Câmara Municipal que o aprecie no prazo de 30 (trinta) dias, a contar
do pedido.
§ 2º Os prazos deste artigo e seus parágrafos não correrão, nos períodos de recesso da
Câmara Municipal.
parecer.
Parágrafo único. O Projeto somente pode ser retirado da Ordem do Dia a requerimento
do autor.
Art. 35. O projeto de lei que receber parecer circunstanciado contrário, de todas as
comissões, será tido por arquivado. (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011)
Art. 36. São objetos de Lei Complementar: (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011).
II - O Código de Obras;
IV - O Código de Posturas;
VI - Revogado;
§ 1º Dos Projetos previstos no "caput" deste artigo, como das respectivas exposições de
motivos, antes de submetidos a discussão da Câmara, será dada divulgação com maior
amplitude possível.
Art. 37.A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de
novo projeto, na mesma Sessão Legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros da Casa, ressalvadas as de iniciativa do Prefeito. (Nova Redação dada pela Emenda
nº 4/2011).
No primeiro dia útil, após sua aprovação, serão os projetos de lei enviados pela
Art. 38.
Câmara Municipal ao Prefeito, para sanção.
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Prefeito.
(Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011).
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos
dos § 3º e
§ 5º, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao
Vice-Presidente da Câmara fazê-lo. (Acrescido pela Emenda nº 4/2011).
Art. 39.Nos casos do artigo 29, incisos IV e V desta Lei, considerar-se-á, com a votação da
redação final encerrada a Elaboração do Decreto ou Resolução, cabendo ao Presidente da
Câmara a sua promulgação.
Subseção IV
Da Iniciativa Popular
Art. 40.
Art. 40. A iniciativa popular no processo Legislativo poderá ser exercida para apresentação
de:
I - Projeto de Lei;
Parágrafo único. A iniciativa popular de que trata o caput deste artigo, será encaminhada
à presidência da Câmara Municipal e deverá ser subscrita por no mínimo 5% (cinco por cento)
do eleitorado e terá tramitação idêntica a de qualquer outro projeto. (Nova Redação dada pela
Emenda nº 4/2011).
Art. 41. Os Projetos de iniciativa popular quando rejeitados pela Câmara Municipal, poderão
ser submetidos a referendo popular se, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, 10% (dez por
cento) do eleitorado que tenha votado nas últimas eleições do Município o requerer.
Seção V
Dos órgãos Auxiliadores da Câmara
Art. 42. Os órgãos auxiliadores da Câmara Municipal, terão seu funcionamento e organização
disciplinada em Lei.
Parágrafo único. Os cargos criados para funcionamento destes órgãos serão sempre
preenchidos mediante concurso público de acordo com o que estabelece a Constituição
Federal.
Seção VI
Das Comissões
Art. 43.A Câmara Municipal terá Comissões Permanentes e Especiais constituídas na forma
e com atribuições previstas no Regimento Interno ou ato que resultar a sua criação.
composta pela Mesa e pelos demais membros eleitos com os respectivos suplentes.
Art. 45. A Comissão Representativa deve apresentar relatório dos trabalhos por ela
realizados, quando do reinício do período legislativo imediatamente subsequente.
Seção VII
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária
Art. 46.A fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária do Município será exercida pelo
Poder Legislativo, mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno do Poder
Executivo, na forma da Lei.
Art. 47. O controle externo a cargo da Câmara de Vereadores, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas do Estado.
Art. 49.Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, é parte legítima para, na
forma da lei, denunciar irregularidade ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas do Estado.
Art. 50. As contas do Município ficarão, anualmente, durante 60 (sessenta) dias, à disposição
de qualquer contribuinte para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a
legitimidade nos termos da lei.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e do Vice-prefeito
Art. 51. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos secretários do Município.
Art. 52 O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos simultaneamente para cada legislatura por
eleição direta e sufrágio universal e secreto, pelo mandato de 4 (quatro) anos, nos termos da
Constituição Federal. (NR)
Art. 52. O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos simultaneamente para cada legislatura por
eleição direta um sufrágio universal e secreto pelo mandato de 4 (quatro) anos, nos termos da
Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 55.Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição noventa dias depois
de aberta a última vaga. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
§ 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do mandato, a eleição para ambos os
cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pela Câmara Municipal, na forma da lei.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
§ 4º O gozo das férias do Prefeito correspondente ao ultimo ano do mandato poderá ser
antecipado para o segundo semestre daquele exercício, ressalvado o mês de dezembro e se
não gozadas fará parte da rescisão, e se reeleito poderá goza-la em ano subsequente.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001) (Revogado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4/2011).
Seção II
Das Atribuições
II - Iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica
Municipal;
III - Nomear e exonerar os titulares dos cargos e funções do poder Executivo, bem como
os Secretários Municipais, os Diretores de Autarquias e Departamentos, além dos titulares de
instituições que o Município participa na forma da Lei;
V - Vetar projetos de lei ou emendas aprovadas, totais ou parcialmente, nos termos desta
Lei Orgânica Municipal;
XIII - Repassar até o dia 20 (vinte) de cada mês a parcela correspondente de sua
dotação orçamentária; (NR)
XIII - repassar ate o dia 20 (vinte) de cada mês a parcela correspondente de sua dotação
orçamentária; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
XVII - Revogar atos administrativos por razões de interesse público e anulá-los por vício
de legalidade, observando o devido processo legal;
Art. 57. A Ao Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei,
caberá: (Acrescido pela Emenda nº 4/2011).
I - Auxiliar e colaborar com o Prefeito em todos os seus deveres como Chefe do Poder
executivo; (Acrescido pela Emenda nº 4/2011).
Art. 58. Sempre que o Prefeito e o Vice-Prefeito receberem diárias para tratarem de assunto
de interesse do Município, fora do território municipal, deverão encaminhar ao Poder
Legislativo, no prazo de 60 (sessenta) dias para a divulgação em Sessão Ordinária, um
relatório formal sobre os assuntos tratados.
Art. 59.Para aquisição de bens materiais o Poder Executivo deverá dar prioridade às
empresas locais de acordo com as leis de licitação.
Art. 60. O Vice-Prefeito, substituto imediato do Prefeito, além das atribuições que lhe são
próprias, poderá exercer outras estabelecidas em lei.
Seção III
Das Responsabilidades do Prefeito e do Vice-prefeito
I - A existência do Município;
IV - A lei orçamentária;
§ 2º O Prefeito Municipal na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por
atos estranhos ao exercício de sua função.
Art. 61.A Sujeita-se a perda do mandato do prefeito e vice-prefeito: (Acrescido pela Emenda
nº 4/2011).
Seção IV
Dos Secretários do Município
Art. 62. Os Secretários do Município serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 (vinte
e um) anos, residente no município, no exercício dos direitos políticos, e estão desde a posse,
sujeitos às mesmas incompatibilidades e proibições estabelecidas para os Vereadores. (Nova
Redação dada pela Emenda nº 4/2011).
VI - Praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem delegadas pelo Prefeito.
Art. 63.Aplica-se no que couber, aos titulares de autarquias e de instituições de que participe
o Município, o disposto nesta seção.
Seção V
Dos Conselhos Municipais
Art. 64.Os Conselhos Municipais são órgãos governamentais, que tem por finalidade auxiliar
a administração na orientação, planejamento, interpretação e a julgamento da matéria de sua
competência.
Art. 65.A lei específica regulará a organização, composição e funcionamento dos Conselhos
Municipais.
Art. 66. Os conselhos municipais serão compostos por um número ímpar de membros da
Comunidade, observando a representatividade da administração das entidades públicas,
classistas e da sociedade civil organizada. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
Seção VI
Da Administração Pública Municipal
Art. 67.A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Município,
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
e, também, ao seguinte: (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011).
III - O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogáveis uma
vez, por igual período;
VII - a lei fixará um limite máximo e a relação de valores entre maior e a menor
remuneração dos Servidores Públicos, em qualquer caso a remuneração e o subsidio dos
ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da Administração direta, autárquica e
fundacional, dos membros do Poder Municipal, dos detentores de mandato eletivo e dos
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebida
cumulativamente, ou não, incluídos as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não
poderão exceder o subsidio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001) (Revogado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4/2011).
§ 2º A não observância dos dispostos nos incisos II e III deste artigo, implicará a nulidade
do ato e a punição da autoridade responsável de acordo com a lei.
IV - Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;
Seção VII
Dos Servidores Públicos Municipais
Art. 69 O Município instituirá no âmbito de sua competência o regime jurídico único e plano de
carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações
públicas.
§ 1º Revogado; (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
§ 2º A lei assegurará aos servidores da administração pública direta, isonomia de
vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo poder ou entre
servidores do Poder Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e
as relativas à natureza ou ao local de trabalho. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 1/1993)
Art. 69. O Município instituirá no âmbito de sua competência o regime jurídico único e plano
de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações
públicas.
§ 1º Revogado.
III - As peculiaridades dos cargos. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 4/2011)
Art. 70. O servidor público municipal será aposentado de acordo com a Constituição Federal.
Art. 71 São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em
virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
§ 1º Os Servidores estáveis só perderão o cargo em virtude de sentença judicial
transitada em julgado, mediante processo administrativo, em que lhe seja assegurada ampla
defesa ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de Lei
Complementar, assegurando ampla defesa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, sendo aproveitado em outro cargo, ou posto em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
§ 3º Extinto o cargo ou declarado sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade remunerada, proporcional ao tempo de serviço até seu adequado
aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 71.São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4/2011)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4/2011)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado
e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização,
sendo aproveitado em outro cargo, ou posto em disponibilidade, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 73.O Município assegurará aos seus servidores e dependentes na forma da lei, serviços
de atendimento médico, odontológico e de assistência social.
Parágrafo único. Os serviços referidos neste artigo, são extensivos aos aposentados e
pensionistas do Município.
Art. 74. O Município poderá instituir contribuição de seus servidores, para o custeio em
benefício destes, de sistema de previdência e assistência social.
Art. 75. Dependerá da lei municipal, em cada caso, a cedência de servidores Municipais a
órgãos públicos e entidades privadas, bem como a concessão dos auxílios materiais e
financeiros.
Art. 76. O pagamento da remuneração mensal dos servidores públicos municipais será
realizado até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao do serviço prestado.
TÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Art. 77. Lei Complementar disporá sobre as finanças públicas municipais, observados os
Art. 79. Será assegurado ao Município, sempre que ocorrer suprimento de recurso a terceiros
por forma de convênio, participar da gestão financeira dos mesmos com objetivo de controlar a
sua aplicação nas finalidades a que se destinam.
CAPÍTULO II
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
Art. 80.O Sistema Tributário do Município é regido pelo disposto nas Constituições Federal e
Estadual e normas gerais do direito tributário, compreendendo os seguintes tributos:
I - Impostos:
§ 1º Os impostos previstos no inciso I, "a" deste artigo serão progressivos, nos termos da
Lei Municipal, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
§ 2º O imposto previsto no inciso I, "b" deste artigo, não incide sobre a transmissão de
bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem
sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção
de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade, preponderante do adquirente for a
compra e venda desses bens e direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
§ 3º Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados, segundo
a capacidade econômica do contribuinte, facultado a Administração Municipal tributar
§ 4º As taxas não poderão ter base de cálculo próprio de impostos. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 81. A concessão de anistia, remissão, isenção, benefícios e incentivos fiscais que
envolvam matérias tributárias ou dilatação de prazos de pagamento de tributos, só poderá ser
feita com a autorização da Câmara Municipal, através de lei específica.
§ 1º Os benefícios a que se refere este artigo, serão concedidos por prazo determinado,
não podendo ultrapassar o 1º (primeiro) ano da legislatura seguinte.
CAPÍTULO III
DO ORÇAMENTO
I - O plano plurianual;
II - As diretrizes orçamentárias;
I - O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
I - orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
III - o orçamento da seguridade social. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 7/2018)
§ 7º O Poder Executivo publicará e enviará à Câmara, cópia até trinta dias após o
encerramento de cada bimestre, relatório resumido de execução orçamentária e da evolução
da dívida pública.
§ 8º A lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação de despesa, nào se incluindo na proibição a autorização para a abertura de
créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
II - Os valores realizados desde o início do exercício até o último mês do trimestre objeto
da análise financeira;
III - O Projeto de Lei do Orçamento Anual, até 5 (cinco) de novembro de cada ano;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
III - O projeto de lei do Orçamento Anual, até 15 (quinze) de novembro de cada ano.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011).
Art. 83. Os Projetos de Lei sobre o plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos
Anuais, serão enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nos seguintes prazos:
a) o plano plurianual, até o dia 30 de junho e devendo ser devolvido para sanção até o
dia 30 de julho do mesmo ano;
b) as diretrizes orçamentárias, com entrada até o dia 30 de setembro e devendo ser
§ 1º O não envio dos projetos de leis de que tratam este artigo acarreta a
responsabilidade do Prefeito Municipal.
§ 2º Em caso da não apreciação dos projetos de leis no prazo previsto neste artigo pelo
Poder Legislativo sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas até que seja a
matéria apreciada. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
Art. 85. Os projetos de lei de que trata o artigo anterior, após a apreciação e deliberação da
Câmara de Vereadores deverão ser devolvidos ao Poder Executivo para sanção, nos
seguintes prazos:
I - O projeto de lei do Plano Plurianual, até 30 (trinta) de julho do primeiro ano do mandato
do Prefeito Municipal; (NR)
I - O projeto de Lei do Plano Plurianual, até 30 (trinta) de julho do primeiro ano do
mandato do Prefeito Municipal; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
II - O Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias, até 15 (quinze) de outubro de cada
ano; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
II - O projeto de lei das Diretrizes Orçamentárias, até 30 (trinta) de outubro de cada ano;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
III - O Projeto de Lei dos Orçamentos Anuais, até 05 (cinco) de dezembro de cada ano.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
III - O projeto de lei dos Orçamentos Anuais, até 15 (quinze) de dezembro de cada ano.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011) (Revogado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 7/2018).
Art. 86 As emendas aos projetos de lei relativos aos orçamentos anuais ou os projetos que os
modifiquem somente poderão ser aprovados caso:
b) Serviços da dívida;
c) Transferências tributáveis constitucionais. (NR)
c) transferências tributáveis constitucionais; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
Art. 86. Os projetos de lei que se referirem ao plano plurianual, à lei de diretrizes
orçamentárias e à lei orçamentária anual serão apreciados pela Comissão de Orçamento,
Finanças, Tributos e Infraestrutura Urbana e Rural a qual caberá:
I - examinar c emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas
apresentadas anualmente pelo Prefeito;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais previstos nesta Lei
Orgânica e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da
atuação das demais comissões do Poder Legislativo, permanentes ou temporárias.
§ 4º O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara para propor modificação nos projetos
a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão de Orçamento,
§ 5º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto
nesta seção, nas normas relativas ao processo legislativo especial previsto no Regimento
Interno do Poder Legislativo, as demais normas previstas para o processo legislativo comum.
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária o Poder Executivo
enviará ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento;
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder
Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo
impedimento seja insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no
inciso III, o Poder Legislativo não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será
implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária.
Art. 87 As emendas do projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias, não poderão ser aprovadas
quando incompatíveis com o Plano Plurianual. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 7/2018)
Art. 88 O Prefeito Municipal poderá enviar mensagem à Câmara de Vereadores para propor
modificação nos projetos de leis orçamentárias enquanto não iniciada a votação da parte cuja
alteração é proposta. (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011). (Revogado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 7/2018)
Art. 89 Aplica-se aos Projetos de Lei mencionados nos artigos que não contrariem no
disposto nesta Lei e na Constituição Federal, as demais normas relativas ao processo
legislativo. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
Art. 90
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 7/2018)
prevista no inciso VI deste artigo. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
Art. 93 As despesas com o pessoal ativo e inativo do Município, não poderão exceder os
limites estabelecidos em Lei Complementar Federal.
Art. 93. A despesa com pessoal ativo c inativo não poderá exceder os limites estabelecidos
em Lei. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
III - se as despesas referidas no "caput" deste artigo ultrapassar os limites legais, deverá a
autoridade competente efetivar os cortes, a fim de limitação àqueles patamares,
fundamentando a decisão nos termos da Legislação apropriada. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001) (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
Art. 93-A As despesas com publicidade dos Poderes do Município deverão ser objeto de
crédito orçamentário específico. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 7/2018)
TÍTULO IV
DA ORDEM ECONÔMICA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 95. A intervenção do Município no domínio econômico dar-se-á por meios previstos em
lei, para orientar e estimular a produção, corrigir distorção da atividade econômica e prevenir
abusos do poder econômico.
I - A miséria;
II - O analfabetismo;
III - O desemprego;
V - A marginalização do indivíduo;
VI - O êxodo rural;
Art. 97.A Lei Municipal definirá normas de incentivo às formas associativas e cooperativas,
às pequenas e as micro unidades econômicas, e às microempresas e as empresas que
estabelecerem participação dos trabalhadores nos lucros e nas suas gestões.
Art. 98.O município poderá organizar sistemas e programas de prevenção e socorro nos
casos de calamidade publica em que a população tenha ameaçado os seus recursos, meios
de abastecimento ou de sobrevivência, em conjunto com o Estado.
CAPÍTULO II
POLÍTICA URBANA
O parcelamento do solo para fins urbanos deverá estar inserido em área urbana ou
Art. 101.
de expansão urbana a ser definida em lei municipal.
urbanas; (NR)
IV - Prevenir e corrigir as distorções do crescimento urbano; (NR)
V - Distribuir benefícios e encargos do processo de desenvolvimento do município,
inibindo a especulação imobiliária, os vazios urbanos e a excessiva concentração urbana;
(NR)
VI - Promover a integração, racionalização e otimização da infraestrutura urbana básica,
priorizando os aglomerados de maior densidade populacional e as populações de menor
renda; (NR)
VII - Impedir as agressões ao meio ambiente, estimulando ações preventivas e corretivas.
(NR)
CAPÍTULO III
DA HABITAÇÃO
Art. 104.O Município promovera programas de interesse social destinados a facilitar o acesso
da população à habitação, priorizando:
I - a regularização fundiária;
a) Revogado
b) Revogado
a) Revogado
b) Revogado
c) Revogado
d) Revogado
a) Revogado
b) Revogado
c) Revogado
IV - Revogado
a) Revogado
b) Revogado
c) Revogado
d) Revogado (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
CAPÍTULO IV
DOS TRANSPORTES
Art. 107 Lei disporá sobre o regime das empresas concessionárias ou permissionárias dos
serviços de transporte, em caráter especial de seus contratos e de sua prorrogação, bem como
sobre as condições de caducidade, fiscalização e rescisão de concessão ou permissão, os
níveis mínimos qualitativos e quantitativos dos serviços prestados, os instrumentos de
implementação e as formas de participação comunitária. (NR)
Art. 107. Lei disporá sobre o regime das empresas concessionárias ou permissionárias dos
serviços de transporte, em caráter especial de seus contratos e de sua prorrogação, bem como
sobre as condições de caducidade, fiscalização e rescisão de concessão ou permissão, os
níveis mínimos qualitativos e quantitativos dos serviços prestados, os instrumentos de
implementação e as formas de participação comunitária. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 3/2001)
CAPÍTULO V
DA POLÍTICA AGRÍCOLA
Art. 109
Art. 109 O Município será dotado de uma política agrícola que definirá normas de incentivos
ao setor e, prioritariamente, as formas associativas e cooperativas, as pequenas e
microunidades econômicas que estiverem ligadas ao setor e que proporcionem benefícios
diretos ou indiretos ao pequeno produtor rural. (NR)
Art. 109. O Município será dotado de uma política agrícola que definirá normas de incentivos
ao setor e, prioritariamente, as formas associativas e cooperativas, as pequenas e
microunidades econômicas que estiverem ligadas ao setor e que proporcionem benefícios
diretos ou indiretos ao pequeno produtor rural. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
Parágrafo único. O fundo de que trata o "caput" deste artigo, poderá receber, além de
dotação orçamentária, recursos oriundos de captação em outras fontes e será regulado por
Lei. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 111 O planejamento de uso adequado do solo deverá ser feito, independentemente de
divisas ou limites de propriedades, quando de interesse público. (NR)
§ 1º Entende-se por uso adequado a adoção de um conjunto de praticas e procedimentos
que visem à conservação, melhoramento e recuperação do solo, atendendo a função
socioeconômica da propriedade. (AC)
§ 2º O conjunto de práticas e procedimentos serão definidos a nível municipal, com a
participação estadual, por técnicos legalmente habilitados. (AC)
Art. 111. O planejamento de uso adequado do solo deverá ser feito, independentemente de
divisas ou limites de propriedades, quando de interesse público. (Redação dada pela Emenda
à Lei Orgânica nº 3/2001)
CAPÍTULO VI
DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO
Art. 113O Município realizará a articulação necessária a sua participação na política estadual
de desenvolvimento científico e tecnológico. (NR)
TÍTULO V
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DO MEIO AMBIENTE
Art. 114 Todos têm direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia
qualidade da vida da população, cabendo ao Poder Público Municipal e a coletividade que
nele vive, o dever de defendê-lo, preservá-lo e recuperá-lo nos termos da lei. (NR)
Art. 114. Todos têm direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia
qualidade da vida da população, cabendo ao Poder Público Municipal e a coletividade que
nele vive, o dever de defendê-lo, preservá-lo e recuperá-lo nos termos da Lei. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
VII - proteger o ecossistema local, vedadas as práticas que coloquem em risco a sua
função ecológica e paisagística, ou que provoque a extinção ou submeta este processo de
extinção as espécies de vida nele inseridas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
Art. 116 Respeitada a legislação federal e estadual, o Município não apoiará instalação em
seu território de plantas geradoras de eletricidade de origem nuclear. (NR)
Parágrafo único. Fica proibido, em todo o território do Município, o transporte e o deposito
ou qualquer outra forma de disposição de resíduos que tenham sua origem na utilização de
energia nuclear e de resíduos tóxicos ou radiativos. (AC)
Art. 116. Respeitada a Legislação Federal e Estadual, o Município não apoiará instalação em
seu território de plantas geradoras de eletricidade de origem nuclear.
Art. 117 Toda área com indícios ou vestígios de sítios paleontológicos e arqueológicos deve
ser preservada para fins específicos de estudo. (NR)
a) Revogado;
b) Revogado;
c) Revogado.
Art. 117.Toda área com indícios ou vestígios de sítios paleontológicos e arqueológicos deve
ser preservada para fins específicos de estudo.
a) Revogado
b) Revogado
c) Revogado
Parágrafo único. A Lei criará incentivos para a preservação das áreas do interesse
ecológico em propriedades privadas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 120 O Município definirá, em lei, as áreas consideradas reservas florestais urbanas, com
vistas a assegurar a manutenção do equilíbrio ecológico do Município. (NR)
Parágrafo único. As áreas que forem definidas como de reservas florestais urbana
Art. 120. O Município definirá, em Lei, as áreas consideradas reservas florestais urbanas, com
vistas a assegurar a manutenção do equilíbrio ecológico do Município.
Parágrafo único. As áreas que forem definidas como de reservas florestais urbana
deverão ser tombadas como patrimônio do Município. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 3/2001)
Art. 121 São áreas de interesse ecológico cuja utilização dependerá de previa autorização
dos órgãos competentes, consolidados por ato próprio da Câmara Municipal, preservados
seus atributos especiais: (NR)
a) As matas; (AC)
b) As cachoeiras; (AC)
c) Os cursos d`água. (AC)
Art. 121. São áreas de interesse ecológico cuja utilização dependerá de previa autorização
dos órgãos competentes, consolidados por ato próprio da Câmara Municipal, preservados
seus atributos especiais:
a) as matas;
b) as cachoeiras;
c) os cursos d`água. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 122 O Município deverá promover, estimular ou integrar-se as ações que visem a
conservação e/ou recuperação do solo, lagoas, rios e outros cursos d`água de caráter
permanente, os banhados e demais recursos naturais, tendo as bacias hidrográficas como
unidades básicas para essas ações. (NR)
Art. 122. O Município deverá promover, estimular ou integrar-se as ações que visem a
conservação e/ou recuperação do solo, lagoas, rios e outros cursos d`água de caráter
permanente, os banhados e demais recursos naturais, tendo as bacias hidrográficas como
unidades básicas para essas ações. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO DESPORTO, DO TURISMO E DO LAZER
Art. 123 A Educação é um direito de todos os munícipes, dever do poder público e da família,
Art. 123. A Educação é um direito de todos os munícipes, dever do Poder Público e da família,
baseada na justiça social, na democracia, na dignidade da pessoa humana, no respeito ao
Meio Ambiente natural, no cultivo de valores históricos e culturais das diferentes etnias, e visa
a formação integral da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 124 Compete ao Município recensear os educandos para o ensino fundamental e fazer-
lhes a chamada anualmente. (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011).
I - Revogado;
II - Revogado;
III - Revogado;
IV - Revogado;
V - Revogado.
Parágrafo único. Transcorridos dez dias úteis do pedido de vaga, incorrerá, em
responsabilidade administrativa, a autoridade municipal competente que não garantir ao
interessado devidamente habilitado, o acesso à escola fundamental. (NR)
Art. 124. Compete ao Município, articulado com o Estado, recensear os educandos para o
ensino fundamental e fazer-lhes a chamada anualmente.
I - Revogado
II - Revogado
III - Revogado
IV - Revogado
Art. 125 É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários, organizarem-se em todos
os estabelecimentos municipais de ensino, através de associações, grêmios e outras formas.
(NR)
Parágrafo único. Será responsabilizada a autoridade educacional que embaraçar ou
impedir a organização ou o funcionamento das entidades referidas neste artigo. (AC)
Art. 125.É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários, organizarem-se em todos
os estabelecimentos municipais de ensino, através de associações, grêmios e outras formas.
Art. 127. É vedada às escolas públicas a cobrança de taxas ou contribuições a qualquer título.
(NR)
I - Revogado;
II - Revogado;
III - Revogado.
I - Revogado;
II - Revogado;
III - Revogado.
Art. 129. É gratuito o ensino fundamental e de educação infantil nas escolas públicas
municipais. (Nova Redação dada pela Emenda nº 4/2011).
Art. 130.Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: (Nova Redação
dada pela Emenda nº 4/2011).
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para
o ensino fundamental, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos,
quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência
do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua
rede na localidade. (Acrescidos pela Emenda nº 4/2011).
Art. 132 Os diretores das escolas públicas municipais serão escolhidos por eleições diretas,
na forma da lei. (NR)
Art. 132 Os diretores das escolas públicas municipais serão escolhidos por eleições diretas,
na forma da Lei. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 132Os diretores das Escolas Públicas serão escolhidos por meio de Cargos de Comissão
e Funções Gratificadas, especificas do Magistério. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 1/2014)
Art. 132. Os diretores das Escolas Públicas serão escolhidos por meio de Cargos de
Comissão e Funções Gratificadas, especificas do Magistério. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 6/2014)
Art. 134O Poder Executivo assegurará, aos professores das escolas municipais, encontros e
treinamentos específicos às atividades relacionadas ao magistério. (NR)
Art. 134.O Poder Executivo assegurará, aos professores das escolas municipais, encontros e
treinamentos específicos às atividades relacionadas ao magistério. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 135 O Poder Público garantirá, com recursos específicos o atendimento em creches e
pré-escola as crianças de zero a seis anos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
Art. 135.O Poder Público Municipal garantirá a educação infantil, em creche e pré-escola, às
crianças de até 5 (cinco) anos de idade. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 4/2011)
Parágrafo único. As creches do município deverão ser atendidas por pessoas com curso
de formação especifica para a função. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
Art. 136 O Município apoiará iniciativas, objetivando a criação de instituições de ensino médio
e superior em seu território, inclusive por projetos pilotos, de expansão e pesquisa. (NR)
Art. 136.O Município apoiará iniciativas, objetivando a criação de instituições de ensino médio
e superior em seu território, inclusive por projetos pilotos, de expansão e pesquisa. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Seção I
Da Cultura
III - o amplo acesso a todas as formas de expressão cultural, das populares as eruditas e
das regionais as universais;
a) as formas de expressão;
b) os modos de criar;
c) as criações artísticas, científicas e tecnológicas;
d) as obras, objetos, monumentos naturais e paisagens, documentos, edificações e
demais espaços públicos e privados, destinados às manifestações políticas, artísticas e
culturais;
e) os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
científico e ecológico.
Art. 139 O Município manterá, através da orientação técnica do Estado, cadastro atualizado
do patrimônio histórico local e do seu acervo cultural público e privado. (NR)
Art. 139.O Município manterá, através da orientação técnica do Estado, cadastro atualizado
do patrimônio histórico local e do seu acervo cultural público e privado. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 140 O Município colaborará com as ações culturais, devendo aplicar recursos para
atender e incentivar a produção local e para proporcionar o acesso da população à cultura de
forma ativa e criativa. (NR)
§ 1º O Poder Executivo assegurará aos dirigentes das entidades culturais, encontros e
treinamentos específicos às atividades relacionadas à cultura. (AC)
§ 2º O Município criará um Plano de Desenvolvimento Cultural, que será administrado por
um conselho, na forma da lei. (AC)
Art. 140. O Município colaborará com as ações culturais, devendo aplicar recursos para
atender e incentivar a produção local e para proporcionar o acesso da população à cultura de
forma ativa e criativa.
Seção II
Do Desporto e Lazer
Art. 141 É dever do Município, fomentar e amparar o desporto, o lazer e recreação, como
direito de todos, observando: (NR)
I - A promoção prioritária do desporto educacional, em termos de recursos humanos,
financeiros e materiais em suas atividades meio e fim; (AC)
II - A dotação de instalações esportivas e recreativas para as instituições públicas
municipais, atendendo crianças, jovens e idosos; (AC)
III - A garantia de condições para a pratica de educação física, do lazer e do esporte ao
deficiente físico, sensorial e mental. (AC)
Art. 141. É dever do Município fomentar e amparar o desporto, o lazer e recreação, como
direito de todos, observando:
Art. 142As praças, campos de futebol ou quaisquer outras áreas de esporte, cultura e lazer
de propriedade do Município, serão preservados para seus objetivos e atividades
comunitárias, ficando vedada sua descaracterização e sua utilização para outros fins. (NR)
Art. 142.As praças, campos de futebol ou quaisquer outras áreas de esporte, cultura e lazer
de propriedade do Município, serão preservados para seus objetivos e atividades
comunitárias, ficando vedada sua descaracterização e sua utilização para outros fins.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Seção III
Do Turismo
Art. 143 Lei estabelecerá uma política de Turismo para o município, definindo diretrizes a
observar, nas ações públicas e privadas, como forma de promover o desenvolvimento social e
econômico. (NR)
Parágrafo único. O Poder Executivo elaborará inventário e regulamentação do uso,
ocupação e fruição dos bens naturais e culturais de interesse turístico, observando as
competências da União e do Estado. (AC)
Art. 143. Lei estabelecerá uma política de Turismo para o município, definindo diretrizes a
observar, nas ações públicas e privadas, como forma de promover o desenvolvimento social e
econômico.
Art. 144Fica o Poder Executivo com o encargo de fazer o acompanhamento do fluxo turístico
do município. (NR)
Art. 144.Fica o Poder Executivo com o encargo de fazer o acompanhamento do fluxo turístico
do município. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
CAPÍTULO III
DA SAÚDE E DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Seção I
Da Saúde
Art. 145 A Saúde é o direito de todos e dever do Poder Público, asseguradas políticas sociais
e econômicas que visem a eliminação do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário, as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 145.A saúde é direito de todos e dever do Poder Público, na sua prevenção, promoção,
proteção e recuperação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
§ 1º O dever do Município, garantindo por uma adequada política social, e pelo Sistema
Unificado de Saúde, não exclui o do indivíduo, da família, das instituições e empresas que
produzam riscos ou danos à saúde do indivíduo ou da sociedade. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
Art. 146Compete ao Município, além de sua integração ao Sistema Único a Saúde: (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 146.Ao Município competirá desenvolver as seguintes ações: (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
III - Gerir, executar, controlar e avaliar as ações referentes às condições e aos ambientes
de trabalho; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
humana e atuar junto aos órgãos estaduais e federais competentes para controlá-las;
(Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2011)
Art. 147É vedado ao Município a destinação de recursos públicos sob a forma de auxilio ou
subvenção às instituições privadas com fins lucrativos. (NR)
Art. 147.É vedada ao Município a destinação de recursos públicos sob a forma de auxilio ou
subvenção as instituições privadas com fins lucrativos. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 3/2001)
Art. 148 Cabe ao Município definir uma política de saúde e saneamento básico, interligada
com os programas da União e do Estado, com o objetivo de promover a saúde individual e
coletiva, de forma preventiva e terapêutica. (NR)
§ 1º O Município estabelecerá programas para a execução de saneamento básico das
vilas e favelas, dos córregos e esgotos a céu aberto e todas as obras de infraestrutura
destinadas à preservação da vida. (AC)
§ 2º Os recursos repassados pelo Estado e pela União destinados a saúde, não poderão
ser utilizados em outras áreas. (AC)
Art. 148. Cabe ao Município definir uma política de saúde e saneamento básico, interligada
com os programas da União e do estado, com o objetivo de promover a saúde individual e
coletiva, de forma preventiva e terapêutica. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 3/2001)
§ 2º Os recursos repassados pelo Estado e pela União destinados a saúde, não poderão
ser utilizados em outras áreas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
I - Revogado;
II - Revogado;
III - Revogado;
IV - Revogado.
Seção II
Da Assistência Social
Art. 150 O Município executará, na sua circunscrição territorial, com recursos da seguridade
social, consoante normas Federais, os programas e ação governamental na área da
assistência social. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
§ 1º As entidades beneficentes e da assistência social, sediadas no Município, poderão
integrar os programas referidos no "caput" deste artigo. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 3/2001)
§ 2º a comunidade, por meio de suas organizações representativas, participará na
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
Art. 151 O Município realizará sua política de educação, prevenção, saúde, tratamento e
reabilitação dos deficientes físicos e mentais, visando a sua integração social e
profissionalização, através de seus recursos próprios ou de convênios com o Estado e
instituições privadas. (AC)
Art. 151. O Município realizará sua política de educação, prevenção, saúde, tratamento e
reabilitação dos deficientes físicos e mentais, visando a sua integração social e
profissionalização, através de seus próprios ou de convênios com o Estado e instituições
privadas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2001)
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 153. Esta Lei Orgânica e o Ato das Disposições Transitórias serão promulgados
simultaneamente pela Mesa Diretora da Câmara de Vereadores e entrará em vigor na data de
sua publicação. (AC)
Art. 1º Caberá ao Prefeito Municipal, num prazo não superior a dois anos, após a
promulgação desta Lei Orgânica, encaminhar ao Poder Legislativo a regulamentação das Leis
privativas de sua iniciativa. (NR)
Parágrafo único. O Código Municipal do Meio Ambiente, a que se refere o inciso III deste
artigo, disporá sobre caça, pesca, fauna e flora, proteção da natureza, das obras e
monumentos artísticos e culturais, dos cursos d`água e dos recursos naturais e sobre controle
da poluição, definindo também infrações, penalidades e demais procedimentos peculiares, em
concordância com o Código Estadual do Meio Ambiente. (AC)
Parágrafo único. Este programa será regulado em lei ordinária e terá dotação
orçamentária própria e especifica. (AC)
Art. 4º O Poder Público Municipal diligenciará, em conjunto com o Estado e a União, junto ao
local da nascente dos rios, um parque florestal, com vistas ao aproveitamento turístico e a
preservação ecológica daquele local. (NR)
Art. 5º O Município disciplinará por lei, todos os tombamentos e inventários quanto aos
conjuntos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico,
ecológico e cientifico. (AC)
Art. 6º O Município criará o Parque Botânico Municipal, localizado em uma área central do
perímetro urbano, onde existia vegetação nativa. (AC)
Art. 8ºO Município estabelecerá, num prazo de seis meses, a partir da data de promulgação
da Lei Orgânica, um programa especial de preservação natural dos peixes que povoam os
nossos rios e riachos, proibindo a pesca com redes e tarrafas no período de desova. (AC)
Art. 10.O Poder Executivo Municipal adaptará os atuais logradouros e prédios públicos ao
acesso de deficientes físicos. (AC)
Art. 11. O Município deverá adotar o Plano Municipal de cultura, de duração plurianual,
aprovados pelo Conselho Municipal de Cultura e Câmara Municipal de Vereadores, por lei
específica. (AC)
Art. 12. O Município mandará imprimir esta Lei Orgânica para distribuição gratuita nas
escolas e entidades representativas da comunidade, de modo que se faça a mais ampla
divulgação do seu conteúdo. (AC)
LEANDRO JAPPE
Vice-Presidente em Exercício da Presidência