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direito fiscal I

Construção dogmática do direito financeiro

Direito financeiro - é um ramo de direito publico e disciplina o conjunto de normas que regulam
a obtenção e distribuição de dinheiro necessário ao financiamento do estado e de mais entes
públicos e bens de propriedades destes mesmos entes - regula a atividade financeira do estado
no seu todo/ possui normas e princípios reguladores da atividade financeira do estado e de mais
entidades publicas (racionaliza como o estado tem receita e o estado racionaliza entre as várias
entidades publicas)

Domingos Pereira de Sousa - seja qual for a construção dogmática o direito financeiro será
sempre um ramo do direito publico, existem então 3 critérios dogmáticos(definir o direito
financeiro - (criar a sua definição): critério do interesse (direito financeiro regula os interesses
públicos, regulamentando-os (ART. 81 B. CRP)); critério da qualidade dos sujeitos (existe
vários 2 sujeitos - ativo, estado ou administração tributária/ passivo, particulares; critério da
posição dos sujeitos (o sujeito ativo possui um poder de autoridade (ius Imperium) que exerce
sobre os particulares exigindo o pagamento de determinadas prestações pecuniárias (dinheiro) -
estado tem o poder de criar impostos e exigi-los ao sujeito passivo

Direito financeiro - obtém a receita e distribui pelas várias entidades publicas - integra o direito
do orçamento
Direito fiscal - apenas obtém a receita para fazer face às despesas
Direito financeiro público=Direito financeiro

Setores:
- Direito das receitas (necessário ter receita para que seja possível o seu gasto): direito
patrimonial (Receitas patrimoniais - conjunto de normas que regulam a arrecadação de normas
patrimoniais), direito coativas/tributário (regula e regulamenta os tributos/receitas tributárias),
direito ao crédito publico (mobilizado quando o estado se encontra numa situação que divida
publica e precisa de dinheiro, pede um empréstimo á UE ou a um. Banco para fazer fosse á
divina - receita creditícia) ou por divina publica ou por insuficiência
- Direito das despesas: (existir instituições para gerir): direito administrativo (existem órgãos, o
dinheiro é distribuído por ele e ele utiliza-o para fazer face ás necessidade); direito da economia
- intervenção económica segundo Domingos Sousa é segmentado / orçamental e contabilidade
publica segundo Casalta Nabais
- Direito da administração e gestão financeira (como indica maior parte das doutrinas - segundo
Casalta Nabais) /do orçamento (segundo Domingos Pereira de Sousa - O QUE NÓS
SEGUIMOS) - conjunto de normas que regulam e regulamentam a preparação, a elaboração, a
aprovação e a execução do orçamento de estado. - Na AR, previsão anual das receitas e
despesas a ser efetuas durante aquele ano (orçamento de estado)
ART. 105 A. Nº 1 a) e nº4 CRP

Direito fiscal é um direito de enquadramento porque estabelece um conjunto de normas que


disciplinam a relação jurídico-tributário (atividade entre um sujeito ativo e um passivo - um tem
poder de exigir e outro de pagar) por isso o direito fiscal para cumprir esta missão relaciona-se
com os demais ramos de direito: com o direito privado (civil e comercial); direito
constitucional; direito administrativo; processual; comunitário/ europeu; internacional (existe
internacional fiscal); penal (existe tributário penal); alfandegário e direito da economia.

IDEIA DE FAMILIA E PATRIMONIO - TEMOS DE IR BUSCAR AO DIREITO CIVIL


TRANSPORTANDO DEPOIS PARA O TRIBUTÁRIO.
IDEIA DE SOCIEDADE, PESSOA COLETIVA (e direito civil) - DIREITO COMERCIAL

O FISCAL CONFLUI COM OS DEMAIS RAMOS, MAS TEM CONCEITOS PROPRIOS,


VAI BUSCAR A IDEIA GERAL E ADPATA-SE ÀS SUAS FUNCIONALIDADE
PUBLICAS TENDO O SEU CONCEITO PRÓPRIO, TENDO UMA AUTONOMIA
RELATIVA EM RELAÇÃO AO DEMAIS RAMOS.

Tem autonomia institucional (organismos próprios), científica, didática (transmissão de


conceitos)

Dentro do direito das despesas esta o administrativo pois é este que vai prever um conjunto de
normas para organizar as suas competências e as finalidades que vai levar a cabo, havendo uma
relação de especialidade pois o direito administrativo é de aplicação supletiva às normas de
direito tributário (ART.2 Legislação Geral Tributária) =fiscal é o supremo do direito
administrativo =código tributário veio depois do código administrativo

ART. 37 nº1 LGT - estabelece contratos fiscais (prevista no direito civil e do trabalho - direito
privado) o direito fiscal previu a ideia, mas esta já existia
ART. 38 (efeitos económicos* =ou mora e não pagou ou pagou e não mora= TRADIÇÃO DA
COISA) e 39 (INDEPENDENTEMENTE DE EXISTIR VICIOS NOS NEGÓCIOS
JURÍDICOS PARA NÓS NÃO NOS INTERESSA) nº1 LGT - clausulas gerais anti abuso ou
anti alusivas /prevenir situações de evasão e fraude fiscal = criação de conceitos próprios

PARA AQUI NÃO INTERESSA SE É CONTRATO ESCRITO OU ORAL PORQUE O QUE


INTERESSA É QUE EXISTA A TRIBUTAÇÃO

EXISTEM OS PRESSUPOSTOS E A DECLARAÇÃO NAS FINANÇAS É O SUFICIENTE


PARA TRIBUTAR
- INDEPENDENTEMENTE DE CUMPRIR OS PRESSUPOSTOS DO DIREITO CIVIL OU
NÃO É TRIBUTADO NA MESMA, DESDE QUE EXISTA A TRADIÇÃO DA COISA 38
Nº1

ART 18 LGT - sujeito ativo que tem de exigir o pagamento de impostos/ nº3 - o sujeito passivo
de imposto pode não ser a pessoa em concreto (no caso da herança para um menor)
Pagamento por substituto (substitui-se na tributação) - pago um café para outra pessoa
Representante (representa outra pessoa nesse ato) - pai paga IMI da herança que o filho menor
tem

ART. 15 - pessoa tem personalidade jurídica desde que nasce, aqui é a mesma coisa, mas pode
não ter a responsabilidade tributária (como menores, incapacitados)

ART. 19 - domínio fiscal = residência habitual / b. Na sede principal e não nas filiais
NÃO PODE A PESSOA COLETIVA SER TRIBUTADA DUAS VEZES SOBRE O MESMO
PRODUTO EM PAISES DIFERENTES = DUPLA TRIBUTAÇÃO

Acordo geral entre tarifas e comercio (GATT - em inglês) - existe um acordo com limites de
preço, que tem de ser cumprido pelas pessoas coletivas

Direito aduaneiro é internacional, pois as trocas não são realizadas apenas cá podem ser
realizadas, por exemplo online para diversos lugares

IMT (imposto municipal sobre as transferências) - paga-se quando a propriedade altera de nome
depois paga-se IMI (imposto municipal de imoveis)

ART 2 c. E d. LGT - VER

SEGUIR DOUTOR DOMINGOS PEREIRA DE SOUSA


DAR EXEMPLOS NOS TESTES

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