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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

INSTITUTO POLITÉCNICO PASCOAL LUVUALU 8025


COORDENAÇÃO DO CURSO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

PROJECTO TECNOLÓGICO

EDIFICAÇÃO DE UM CENTRO COMERCIAL PARA


O (CONDOMÍNIO DAS ACÁCIAS)

GRUPO Nº 03
Sala 20
Turma C13BT

KILAMBA KIAXI-2023/2024
EDIFICAÇÃO DE UM CENTRO COMERCIAL PARA O (CONDOMÍNIO DAS
ACÁCIAS)

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Politécnico Industrial


Pascoal Luvualu como requisito parcial para a obtenção de título de TÉCNICO
MÉDIO DE OBRA.

Autores:
Nº12 Dudênio Miguel Garcia
Nº16 Fernanda Pires da C. Carlos
Nº17 Fredy Henriques C. Domingos
Nº18 Generoso Fernando S. Ricomeno
Nº19 Genésio Alfredo Mendes
Nº20 Jacinto Manuel F. José
Nº21 Jelson Cabonda Ramos

O orientador:
_______________________________
Prof. Alexandre Bengui, Engº. Civil
EDIFICAÇÃO DE UM CENTRO COMERCIAL PARA O CONDOMÍNIO DAS
ACÁCIAS.

Trabalho de conclusão de curso Aprovado pela coordenação de CONSTRUÇÃO


CIVIL do Instituto Politécnico Industrial Pascoal Luvualu como requisito parcial para
a obtenção de título de TÉCNICO MÉDIO DE OBRA.

Aprovado aos ______ de _______________________de 2024

BANCA EXAMINADORA

O(A)Presidente: _________________________Assinatura. ___________________

1⁰Vogal: ______________________________ Assinatura_____________________

2⁰Vogal: ______________________________ Assinatura_____________________

3⁰Vogal: ______________________________ Assinatura_____________________

Secretário(a): __________________________ Assinatura_____________________


FICHA TÉCNICA DOS INTEGRANTES DO GRUPO

EDIFICAÇÃO DE UM CENTRO COMERCIAL PARA O CONDOMÍNIO DAS


ACÁCIAS.

Nome: Dudênio Garcia Nome: Genésio Mendes

21 anos 19anos

Nome: Fernanda Carlos


20 anos Nome: Jacinto José

20 anos

Nome: Fredy Domingos


19anos
Nome: Jelson Ramos
19 anos

Nome: Generoso Ricomeno


19anos
DEDICATÓRIA

Dedicamos o presente trabalho aos nossos familiares pelo apoio financeiro,


emocional e moral. Aos professores por nos instruírem e por nos terem fornecido bases
que nos permitiram chegar até aqui.

5
AGRADECIMENTO

Primeiramente queremos ser gratos a Deus Todo-Poderoso pelo fôlego de vida


que nos concedeu; também queremos agradecer aos nossos encarrecados pela paciência
e pelos gastos feitos em prol da nossa formação e pelos apoios emocionais que nos
foram dados ao longo desta jornada. Também queremos expressar nossa gratidão: aos
nossos familiares (irmãos, primos, tios, tias, avós); aos nossos amigos e colegas que
foram uns dos maiores incentivadores para nós permanecermos e chegarmos até aqui.

Queremos ser gratos aos nossos professores que foram os autores de nosso
alcance até este momento.

Estendemos particularmente os nossos agradecimentos ao nosso orientador o


Professor e Engenheiro Alexandre Bengui pelo esforço feit, pela disponibilidade em
cada momento que precisássemos da sua ajuda e por nos ter orientado neste trabalho.
Também queremos ser gratos ao Professor e Arquitecto Artur Barjonas pela instrução
que nos passou. Queremos agradecer às pessoas secundárias e terciárias pela ajuda na
concretização deste trabalho.

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EPÍGRAFE

“ Se você criar um caso de amor com seus clientes, eles próprios farão a sua
publicidade”

<<KOTLER>>

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RESUMO

A edificação de um centro comercial é um projecto que combina espaços


comerciais, como lojas com unidades de habitação. Este empreendimento envolve a
selecção de um local adequado, elaboração de projectos arquitectônicos que atendam às
necessidades comerciais e residenciais, à obtenção de licenças, construção de estruturas,
instalação de infraestrutura, como electricidade, água e esgoto, além de áreas de lazer e
estacionamento.

A combinação de comércio e residência oferece conveniência aos moradores e


oportunidades de negócios, mas exige um planeamento minucioso para garantir que
ambas as áreas funcionem de maneira eficaz e atendam às necessidades dos ocupantes e
da comunidade.

Palavras-chave: Edificação, Comércio, planeamento.

8
ABSTRACT

The construction of a commercial and residential center is a project that combines


spaces commercial, such as stores with housing units. This undertaking involves the
selection of a suitable location, preparation of projects architectural designs that meet
commercial and residential needs, obtaining permits, construction of structures,
installation of infrastructure such as electricity, water and sewage, as well as leisure and
parking areas.

The combination of commerce and residence offers convenience to residents and


business opportunities, but requires thorough planning to ensure that both areas function
effectively and meet the needs of occupants and of the community.

Key words: Building, Commerce, Planning.

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LISTA DE SÍGLAS E ABREVIATURAS

AGT- Administração Geral Tributária


BDI- Benefícios e Despesas Indirectas.
CDs- Centros de Distribuição
INSS- Instituto Nacional do Seguro Social
ODS- Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
TI- Tecnologia de Informação
SME-
P&P- Advogados

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ÍNDICE GERAL

1. INTRODUÇÃO....................................................................Erro! Indicador não definido.


1.1 APRESENTAÇÃO.....................................................Erro! Indicador não definido.
1.2 Breve História e Origem dos Centros Comercial..........................................14
1.3 ESTRUTURA HIERARQUICA DOS CENTROS COMERCIAIS...........15
1.3 JUSTIFICATIVA............................................................................................18
1.3.1 Importância de Motivação do Estudo de Edificação Comercial...........................19
1.3.2 Desafios e Lacunas Encontrados nas Edições Comerciais....................................20
1.4 OBJECTIVOS...................................................................................................20
1.4.1 GERAL................................................................................................................20
1.4.2 ESPECÍFICOS...................................................................................................21
1.5 METODOLOGIA................................................................................................21
1.6 TIPO DE PESQUISA..........................................................................................21
1.7 FONTES DE INFORMAÇÃO...........................................................................22
1.8 COLETA E ANÁLIZE DOS DADOS...............................................................22
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................23
2.1 PLANEAMENTO E CONCEITUAÇÃO DE UM CENTRO COMERCIAL
.....................................................................................................................................23
2.2 MODELO DA PESQUISA.................................................................................23
2.3 PROPÓSITO DO CENTRO COMERCIAL....................................................24
2.4 ANÁLISE DE MERCADO E DEMANDA.......................................................24
2.4.1 Identificação da Localização....................................................................................24
2.4.2 Categorias de Centros Comerciais...........................................................................25
2.5 ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO..................................................................25
3.MATERIAS E MÉTODOS....................................................................................................26
3.1 MATERIAIS ESCOLHIDOS.............................................................................26
3.2 MÉTODOS USADOS..........................................................................................26
4. ÁREA DE ESTUDO...............................................................................................................27
Figura 1- Mapa da Rua e Condomínio das Acácias........................................................27
4.1 DISTRITO URBANO DO CAMAMA..............................................................28
5. ESTUDO DE VIABILIDADE E PROJECTO ARQUITETONICO................................28
5.1 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA..................29
6. Levantamento de Necessidades.............................................................................................30

11
7. Estudo Preliminar..................................................................................................................31
8. Anteprojecto............................................................................................................................31
9. Elaboração do Projecto Arquitetônico.................................................................................32
10. Delimitação............................................................................................................................33
11. Limitação...............................................................................................................................33
12. Considerações de Infraestrutura e Sustentabilidade........................................................33
12.1 ESTRUTURA E LOGÍSTICA DE CENTROS COMERCIAIS...................34
12.2. DISTRIBUIÇÃO E DISPOSIÇÃO DOS ESPAÇOS...................................35
12.3 DETALHES SOBRE A INFRAESTRUTURA DE SUPORTE....................38
12.4. PLANEAMENTO DE ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE....................................39
13. ASPECTOS LEGAIS E NORMATIVOS..........................................................................40
13.1. CONFORMIDADE COM PADRÕES DE SEGURANÇA...........................43
13.2. Questões Ambientais e Impacto Social...........................................................................44
5 CUSTO DO PROJECTO.......................................................................................................46
APÊNDICE.................................................................................................................................46
APÊNDICE A– Tabela de Cálculo do Factor..........................................................................47
APÊNDICE B- Loteamento Raiz do Condomínio das Acácias..............................................48
ANEXO........................................................................................................................................49
Referências Bibliográficas.........................................................................................................50

12
JUSTIFICATIVA…..
OBJECTIVOS……

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ( ISTO AQUI SAI DESTE


CAPÍTULO, VAI NAS REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS)

1.1 DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Uma edificação comercial refere-se a um tipo de construção destinada a fins


comerciais, ou seja, projectada e construída para abrigar actividades comerciais,
empresariais ou de prestação de serviços. Aqui estão algumas definições e conceitos
relacionados:

Espaço Comercial: É uma edificação comercial oferece espaços destinados à


venda de produtos, prestação de serviços, escritórios, entre outros.

Uso Específico: Pode ser projectada para atender a necessidades específicas,


como lojas de varejo, restaurantes, escritórios, hotéis, edifícios corporativos, entre
outros.

Localização Estratégica: A escolha da localização é fundamental para


edificações comerciais, pois afecta directamente o acesso aos clientes, visibilidade e
sucesso do empreendimento.

Regulamentações e Normas: Edificações comerciais devem cumprir normas e


regulamentações específicas, tanto em relação à segurança estrutural quanto às normas
de acessibilidade e uso do solo.

Design e Layout: O design e o layout de uma edificação comercial são pensados


para atrair clientes, optimizar o espaço disponível e facilitar a operação do negócio.

Infraestrutura: Isso inclui sistemas eléctricos, hidráulicos, de ar condicionado,


segurança, entre outros, que são projectados para atender às necessidades comerciais do
espaço.

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Zonas Comerciais: Muitas vezes, as edificações comerciais estão localizadas
em zonas específicas das cidades, denominadas zonas comerciais, onde a actividade
comercial é incentivada e concentrada.

Flexibilidade: A capacidade de adaptação do espaço para diferentes tipos de


negócios ou mudanças nas demandas do mercado é uma característica importante das
edificações comerciais.

Esses conceitos reflectem a natureza multifacetada e adaptável das edificações


comercias que são essenciais para o funcionamento de uma variedade de actividades
econômicas.

1.2 Breve História e Origem dos Centros Comercial

Nos últimos anos, temos acompanhado o surgimento de centros comerciais por


todo País. Tais centros comerciais são destinados à comercialização de bens e a
prestação de serviços, incluindo neles espaços comuns de circulação e de lazer.
MATÉRIA SOBRE A HISTÓRIA DOS CENTROS COMERCIAIS????
Neste diapasão, os centros comerciais dispõem de espaços para
utilização/cedência (comumente denominados por “loja ou quiosque” dependendo da
dimensão e localização), onde qualquer sociedade comercial regularmente constituída,
pode utilizar o mesmo temporariamente, para nele desenvolver a sua actividade
comercial, mediante o pagamento de uma retribuição, tendo inclusive acesso a um
conjunto de serviços, nomeadamente: vigilância, limpeza, seguros das partes comuns,
conservação, manutenção do centro, fiscalização, publicidade, etc.
Entretanto, tem se verificado que o legislador angolano, até ao momento, não
acompanhou a dinâmica, produzindo normas com o objectivo de tutelar as
particularidades deste tipo de relação jurídica contratual, que apresenta contornos e
implicações de natureza jurídica diferentes das restantes. O que se tem verificado na
prática é a celebração do comumente designado “Contrato para Utilização de Espaço em
Centro Comercial “ou "Contrato de Cedência de Espaço em Centro Comercial", entre o
lojista e o centro comercial.
Importa fazer referência de que se trata apenas de denominações utilizadas pelos
Centros Comerciais, não tipificadas na legislação angolana, ou seja, são contratos
atípicos. É facto assente, porém, que tal contrato não se limita a prever a
utilização/cedência temporária e remunerada de um espaço no qual o lojista exercerá a
sua actividade comercial. Antes pelo contrário, o contrato celebrado regula um vasto
leque de matérias que se prendem com o modo em que a actividade do lojista integrada
no contexto do centro comercial, se há-se desenvolver.

14
Assim, verificam-se certas normas que em regra acompanham esse tipo de
contrato, desde as cláusulas que impõem a subordinação a um regulamento interno do
centro comercial. Às que, ao contrário do disposto para um arrendamento comercial
(vide art. 23.º da Lei do Arrendamento Urbano, aprovada pela Lei n.º 26/15, de 23 de
Outubro), exigem pagamento da “remuneração pela utilização/cedência” do espaço, em
moeda estrangeira, outras que exigem prévio consentimento do gestor do centro
comercial, para a cessão da posição de lojista em caso de trespasse do estabelecimento,
e ainda normas que regulam uma percentagem de comparticipação do centro comercial
nos lucros dos lojistas, bem como a contribuição destes nas despesas dos serviços
laterais prestados (parque de estacionamento de viaturas, limpeza e segurança das zonas
comuns, electricidade, telefone, publicidade, entre outras).
Por outro lado, muitos dos lojistas ainda se deparam com a extrema dificuldade
de comunicação com os gestores do centro comercial, e com questões como por
exemplo, se cada lojista está incluído no Plano de Gestão de Resíduos do centro
comercial, ou se, o centro comercial é o responsável por reter e entregar os impostos
legalmente devidos. Muitos contratos são celebrados sem abranger questões como as
apresentadas supra, o que, devido a falta de legislação em torno desta matéria
contratual, acaba por causar uma certa ambiguidade e oportunismo pelos gestores dos
centros comerciais. Porém e face à lacuna de um regime jurídico para regular a
exploração das lojas em centros comerciais, actualmente o grande problema doutrinal
que se coloca é perceber que tipo de contrato deve ser celebrado entre os lojistas e os
centros comerciais.
Todavia, a maior parte da doutrina e antes da existência de um regime jurídico
específico, inclusive um dos defensores da tese do arrendamento, como Jorge Pinto
Furtado, começou por consagrar a tese do arrendamento, tendo-se posteriormente
verificado na prática, uma forte sustentação que o contrato se havia de qualificar como
atípico, afastando-se a aplicação do regime previsto para o arrendamento e remetendo,
consequentemente, a sua sujeição para o estrito domínio da liberdade contratual, nos
termos do artigo 405.º e ss. do Código Civil.
Por fim e face à lacuna de um regime jurídico específico como noutras latitudes,
concluímos que a tese da atipicidade do “Contrato para Utilização de Espaço em Centro
Comercial “ou "Contrato de Cedência de Espaço em Centro Comercial “é hoje
orientação firme tanto a nível doutrinal, como jurisprudencial, em Angola.
Contudo e face à ambiguidade e oportunismo existentes, em particular pelos
gestores dos centros comerciais, urge a entrada em vigor de um regime jurídico
específico que claramente identifique as características basilares para identificarmos
esse tipo contratual e, assim, sujeitar a um regime jurídico que regule claramente os
direitos e deveres mínimos, sem prejuízo da autonomia privada das Partes, dissipando
confusão para qualquer 3.º(v.e. utilizadores, clientes, AGT, INSS, SME, etc.) e
protegendo melhor a posição da parte classicamente mais fraca, ou seja o lojista.

1.3 ESTRUTURA HIERARQUICA DOS CENTROS COMERCIAIS

15
 Proprietário/Investidores
 Administração Executiva
 Gerente Geral
 Departamentos Funcionais
 Operações
 Marketing e Publicidade.
 Arrendamento
 Recursos Humanos
 Finanças
 Gerentes de Departamento
 Equipe Operacional
 Lojistas e Inquilinos.

1.3.1 Classificações dos centros comerciais

Os centros comerciais podem ser classificados de várias maneiras, geralmente com


base em critérios como tamanho, tipo de lojas, público-alvo, localização e serviços
oferecidos. Aqui estão algumas das classificações comuns:

Tamanho e Escala

 Centros Comerciais de Bairro: Geralmente menores e servem comunidades


locais.
 Centros Comerciais Regionais: Maiores, oferecem uma variedade mais ampla
de lojas e atraem consumidores de uma área geográfica maior.
 Centros Comerciais de Super - Regional: São os maiores, com grandes lojas
âncoras e uma ampla gama de serviços.

Tipo de Lojas

16
 Centros Comerciais de Moda: Concentram-se em marcas de moda e
acessórios.
 Centros Comerciais de Entretenimento: Enfatizam atrações como
cinemas, restaurantes e espaços de lazer.
 Centros Comerciais de Desconto: Oferecem produtos a preços mais
baixos.

Localização

 Centros Comerciais Urbanos: Localizados em áreas urbanas densas.


 Centros Comerciais Suburbanos: Localizados nas áreas periféricas das
cidades ou em subúrbios.

Público-alvo

 Centros Comerciais de Luxo: Orientados para consumidores de alta


renda.
 Centros Comerciais Convencionais: Atraem uma ampla gama de
consumidores.
 Centros Comerciais de Outlet: Oferecem produtos de marcas conhecidas
a preços reduzidos.

Serviços Oferecidos

 Centros Comerciais de Serviços Completos: Oferecem uma variedade de


serviços, como bancos, academias, consultórios médicos, etc.
 Centros Comerciais de Conveniência: Focam em serviços de conveniência,
como supermercados, farmácias e correios.

Essas classificações podem variar de acordo com as regiões e os mercados


específico

17
No presente trabalho abordaremos sobre o planeamento de Edificação de edifícios
para fins comerciais. Edifícios comerciais é aquela destinada às actividades próprias ao
comércio e à prestação de serviços incluindo lojas, salas comercias e sedes
administrativas, bem como edificações de uso exclusivos destinadas ao comércio e
prestações de serviços, o centro comercial é um tipo de empreendimento projetado para
abrigar uma variedade de lojas, restaurante, praças de alimentação. Em um local de
ambiente climatizado, que vai possuir todas as medidas de higiene de segurança.

Este trabalho baseo-se na elaboração do planeamento de um edifício comercial que


está localizado no camama, município do Kilamba Kiaxi Condomínio das acácias em
Luanda. Para tal, foi elaborado o cronograma que possibilitou o cálculo da duração da
obra, e a planilha de orçamento que calculou o custo global da obra. A construção de
edificações comerciais é um processo complexo e envolve paneamento, projeto e
execuçãode uma estrutura destinada a actividades comerciais.

Essas edificações são projetados para a realização de negócio, fornecimento de


serviços ou comércio de produtos. O projeto arquitetônico deve ser cuidadosamente
planeada, ele deve levar em conta as necessidades específicas do cliente, as normas de
acessibiladade e segurança, além de buscar a harmonia estética com o entorno. O
projeto deve contemplar a distribuição dos espaços internos de forma funcional, com
áreas destinadas ao atendimentonao público, área de estoque, escritório administrativas,
entre outras.

Outro aspecto importante é a definição dos sistemas e tecnologias a serem


utilizados na edificação comercial. Isso inclui sistemas de climatização, iluminação,
telecomunicações, segurança, entre outros. Esses sistemas devem ser projectados para
proporcionar conforto, eficiência energética e segurança aos ocupantes e ao
empreendimentocomo todo.

A construção edificação comercial envolve etapas como a preparação do terreno,


fundações, estruturas, alvenarias, revestimentos, instalações hidraulicas e eléctricas,
acabamentos e paisagismos. Durante todo o processo, é importante respeitar as normas
técnicas e regulamentações vigentes, garantindo a qualidade e a segurança da obra.

Por fim, a edificação comercial deve ser entregue ao cliente de acordo com as
especificações acordadas, dentro do prazo previsto e com um sistema de manuntenção
esteja pronta para receber seus ocupantes e que atenda às suas necessidades e

18
expectativas. Em suma, a construção de uma edificação comercial envolve uma série de
etapas, desde o planeamento até a execucação da obra, visando criar um espaço
funcional, capaz de atender às necessidades dos usuários e contribuir para o sucesso do
empreendimento.

1.3 JUSTIFICATIVA

A edificação comercial é um tema relevante devido ao seu impacto significativo


na economia local, no desenvolvimento urbano e na geração de empregos. Além disso,
analisar os aspectos arquitectônicos, de sustentabilidade e de acessibilidade dessas
construções contribui para o planejamento urbano sustentável, promovendo espaços que
atendam às necessidades comerciais e sociais da comunidade.

1.3.1 Importância e Motivação do Estudo de Edificação Comercial

A edificação comercial desempenha um papel crucial tanto na esfera econômica


quanto na social. Economicamente, essas construções são catalisadoras do
desenvolvimento, gerando empregos directos e indirectos. Além disso, contribuem para
o crescimento econômico local ao proporcionar espaços para empresas, comércios e
serviços, impulsionando a atividade empresarial.

Socialmente, as edificações comerciais são pontos de encontro e interação na


comunidade, promovendo a coesão social. Elas criam ambientes onde as pessoas podem
realizar transações comerciais, compartilhar experiências e fortalecer laços sociais.
Esses espaços desempenham um papel vital na vida cotidiana, oferecendo conveniência
e acesso a bens e serviços essenciais.

Assim, a importância econômica e social das edificações comerciais reside na sua


capacidade de criar prosperidade econômica, gerar empregos e fornecer infraestruturas
que atendam às necessidades da sociedade, fortalecendo a dinâmica urbana e a
qualidade de vida.

As edições comerciais desempenham um papel crucial no desenvolvimento urbano,


impulsionando o emprego ao criar oportunidades de trabalho, estimulando a economia
local por meio do consumo e gerando receitas para o governo por meio de impostos.
Além disso, esses empreendimentos fornecem espaços para negócios e serviços,
contribuindo para a diversificação e vitalidade da comunidade.

19
As edificações comerciais evoluíram significativamente ao longo da história.
Inicialmente, mercados tradicionais, como os da Roma Antiga, eram locais de trocas
comerciais ao ar livre. Durante a Idade Média, surgiram feiras e bazares em áreas
urbanas.

No Renascimento, a arquitectura começou a desempenhar um papel mais


proeminente, com edifícios comerciais adornados reflectindo a riqueza e o comércio. A
Revolução Industrial impulsionou a criação de grandes armazéns e lojas de
departamento no século XIX.

No século XX, os modernos centros comerciais surgiram como uma resposta à


urbanização e à mudança nos padrões de consumo. O design contemporâneo e a
arquitectura inovadora tornaram-se cruciais para atrair consumidores. A ênfase na
experiência do cliente trouxe espaços abertos, iluminação eficiente e layouts que
incentivam a navegação fácil.

Actualmente, a arquitectura comercial foca em conceitos como sustentabilidade,


conectividade digital e experiências sensoriais. Os centros comerciais modernos
integram tecnologia e design para proporcionar ambientes atraentes, oferecendo aos
consumidores uma experiência de compra mais envolvente.

1.3.2 Desafios e Lacunas Encontrados nas Edições Comerciais

Com certeza, os desafios contemporâneos na edificação comercial abrangem


aspectos como eficiência energética, design sustentável, segurança cibernética,
adaptação às mudanças no ambiente de trabalho. Superar esses desafios é essencial para
promover ambientes empresariais mais resilientes e alinhados às demandas actuais.
Edificações comerciais enfrentam desafios significativos em termos de sustentabilidade,
acessibilidade e adaptação às mudanças tecnológicas. Do ponto de vista da
sustentabilidade, a eficiência energética, a gestão de resíduos e a escolha de materiais
sustentáveis são preocupações essenciais para reduzir o impacto ambiental.

A acessibilidade é crucial para garantir que pessoas com mobilidade reduzida


possam utilizar as instalações com facilidade, envolvendo questões como rampas,
elevadores e banheiros adaptados.

1.4 OBJECTIVOS
20
1.4.1 GERAL

Criar um projecto detalhado para construção de um edifício comercial que


atenda às necessidades e expectativas dos moradores do condomínio dás Acácias, e
oferecer aos moradores do mesmo e da região adjacente uma variedade de serviços em
um local seguro, estável e de fácil acesso.

1.4.2 ESPECÍFICOS

 Permitir que os moradores e a região adjacente da mesma área a não se


deslocarem de uma distância determinada,garantindo assim uma melhor
segurança;
 Diminuir os custos para o táxi, evitando consequências num modo geral;
 Proporcionar o lazer e trazer maior conforto;
 Criar de uma forma geral mecanismos para abraçar novos trabalhadores
garantindo assim vagas de emprego neste projecto;
 Garantir o fácil acesso na obtenção de produtos alimentícios.

1.5 METODOLOGIA

Para elaboração do nosso projecto, utilizamos o Método Quantitativo, por meio


da colecta de dados específicos para aplicação de técnicas analíticas. Fizemos um
levantamento de dados por meio de entrevistas e pesquisas. O objectivo da nossa
pesquisa é alcançar edificações comerciais sustentáveis, econômicas e que atendam às
necessidades do negócio de maneira eficaz.

1.6 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa proposta é do tipo: bibliográfica, descritiva, documental, por


levantamento e estudo de caso:

 Bibliográfica: os dados foram colectados de livros, artigos, revista académicas e


matérias disponibilizadas na internet;

21
 Descritivas: foram feitas descrições dos métodos e processos tanto da aplicação
de camadas de pavimentos quanto a aplicação de uma rede colectoras de água
residuais ( pavimentos, colectoras de água )????????.
 Documental: os outros dados foram colectados através de materiais que não
recebem tratamento analítico;
 Por levantamento: também conhecida por pesquisa de campo, fez-se através de
entrevista a pessoas residentes no local na realização do trabalho, ou seja, este
método visa determinar informações detalhadas sobre o local;

 Estudo de caso: Como o seu próprio nome indica, consiste em uma pesquisa
descritiva, que visa estudar um caso particular ou um sistema determinado,
buscando entendimento ou compreensão do funcionamento da evolução deste
caso ou sistema. Ou seja, o estudo de caso da área requerida visando a entender
o comportamento do solo quando lhe é aplicado os diferentes materiais de
pavimentação. Descrever e conhecer o tipo de solo e as suas composições para
que não traga qualquer tipo de complicações futuras.???(Solo, pavimento ???)

1.7 FONTES DE INFORMAÇÃO

No âmbito da Documentação e Informação, foram feitas várias leituras no


sentido de escrever o trabalho científico, com auxílio de algumas fontes em ambiente
digital, tendo optado pelo Google, Chat GPT e também pesquisa bibliográfica onde
obtivemos acesso a produção científica com informações sobre edifícios de
arquivo??????, materiais entre outros.

1.8 COLECTA E ANÁLIZE DOS DADOS

A colecta de dados ocorrerá ocorreu entre Outubro à Dezembro de 2023. Além


da administração do Condomínio que será visitada, serão feitas pesquisas em livros,
artigos e trabalhos científicos.

A análise dos dados ocorrerá ocorreu entre Janeiro e Março de 2024. Fez-se em
função da análise com bases As análises foram feitas em função dos parâmetros e das
diretrizes curriculares do ensino médio e de uma detalhada análise dos conceitos e da
prática disciplinar no ensino médio, ou seja, pelo orientador e conselho escolar do IPPL.

22
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 PLANEAMENTO E CONCEITUAÇÃO DE UM CENTRO COMERCIAL

Para o planeamento e conceituação de um centro comercial, é crucial considerar


diversos elementos, como localização estratégica, perfil do público-alvo, mix de lojas,
infraestrutura, experiência do cliente e sustentabilidade. Um estudo de viabilidade,
análise de concorrência e colaboração com arquitetos são passos importantes.
Certificando-se de integrar tecnologias inovadoras para melhorar a experiência do
cliente e promover a eficiência operacional. O design do espaço e a promoção de
eventos também desempenham papéis fundamentais na criação de um ambiente atrativo
e dinâmico.

2.2 MODELO DA PESQUISA

O nosso trabalho incluiu num paradigma qualitativo e quantitativo, por esta apresentar
características inerentes ao tema. Método qualitativo é aquele em que os dados só fazem
sentido através de um tratamento secundário, feito pelo pesquisador (Cristóvão, 2011).

Na visão de Bogdan (1994), a investigação qualitativa é aquela que se agrupa


diversas estratégias de investigação que partilham determinadas características. Os
dados recolhidos são designados por qualitativos, o que significa ricos em pormenores
descritivos relativos as pessoas, locais e conversas. Quanto ao modelo ou natureza de
dados classificase em Bibliográfica e Qualitativa.

23
Segundo Marconi e Lakatos (2011, p 69) “a pesquisa de campo é aquela
utilizada com o objectivo de conseguir informações e/ou conhecimentos a cerca de um
problema para qual se procura uma resposta”. Pesquisa Descritiva: De acordo com
Malhota et al (2005), a pesquisa descritiva é um tipo de pesquisa conclusiva.

Tem por objectivo de descrever funções ou características do mercado. Utilizaremos a


pesquisa descritiva e bibliográfica pois irá ajudar-nos a descrever as estratégias que o
Restaurante Jotacrill utiliza, com o intuito de satisfazer os clientes.

2.3 PROPÓSITO DO CENTRO COMERCIAL

Um centro comercial é uma área destinada a atividades comerciais, geralmente


caracterizada por diversas lojas e serviços sob um mesmo teto. Seu propósito é
proporcionar um ambiente conveniente para compras, lazer e entretenimento, reunindo
uma variedade de lojas e serviços para atender às necessidades e preferências dos
consumidores. Esses centros visam criar uma experiência integrada, promovendo a
conveniência e a diversidade de escolhas em um único local.

2.4 ANÁLISE DE MERCADO E DEMANDA

Para realizar uma análise de mercado e demanda para um centro comercial, é


essencial considerar fatores como localização, concorrência, perfil demográfico da
região e tendências de consumo. Identificar as necessidades e preferências dos
consumidores locais pode orientar as decisões de oferta de produtos e serviços no centro
comercial. Além disso, acompanhar as tendências de mercado e as mudanças no
comportamento do consumidor é crucial para se manter competitivo.

2.4.1 Identificação Da Localização

A identificação da localização para um centro comercial deve considerar


diversos fatores estratégicos. Avaliar a densidade populacional, acessibilidade, presença

24
de concorrentes, perfil socioeconômico da região e fluxo de pedestres/veículos são
fundamentais. Além disso, entender o crescimento urbano e futuros desenvolvimentos
na área pode impactar a escolha da localização. Uma análise de viabilidade econômica
também é crucial para garantir que o investimento seja sustentável.

2.4.2 Categorias de Centros Comerciais

 Centro comercial tradicional: área de lazer, estacionamento e elevado nível de


conforto: ar condicionados, escadas rolantes, elevadores, segurança etc. O
número de lojas-âncora, quantidade de lojas e o facto de haver lojas de centro
comerciais de verdades.

 Centro comercial de Serviço: estabelecimento construído especificamente para


abrigar um centro de compras e que apresenta mercado diversificado, praça de
alimentação empreendimento onde agrega diversas empresas que prestam
algumas modalidades de serviços, diário, como por exemplo, lavanderias e
gráficas, como também restaurantes, discotecas entre outros serviços.

2.5 ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO

 Estudo de viabilidade Avaliação da viabilidade do projecto, considerando


mercado, localização e concorrência.
 Planeamento Desenvolvimento de um plano detalhado, incluindo layout,
infraestrutura, serviços e estratégias de marketing.
 Licenciamento e aprovações Obtenção de todas as licenças e aprovações
necessárias juntos às autoridades locais, isto é administração.
 Projecto arquitetônico Desenvolvimento do projecto arquitetônico, considerando
a disposição das lojas, áreas comuns, estacionamentos.
 Infraestrutura e Serviços Implementação de sistemas de segurança, iluminação,
climatização, entre outros, além de serviços como gestão de resíduos e limpeza.
 Marketing e promoção Desenvolvimento de estratégias de marketing para atrair
lojista e clientes, além da promoção do centro comercial.
 Inauguração Organização de eventos de inauguração e abertura ao público.

25
 Gestão e Manutenção Estabelecimento de procedimento de gestão contínua,
incluindo manutenção segurança e administração financeira.

3. MATERIAS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS ESCOLHIDOS

Concreto: Amplamente utilizado para fundações, lajes, colunas e paredes


estruturais.
Aço: Usado em estruturas metálicas para suportar grandes vãos e para sistemas
de cobertura.
Vidro: Para fachadas e vitrines, proporcionando luz natural e estética moderna.
Alvenaria: Tijolos, blocos de concreto ou outros materiais para paredes internas
e externas.
Madeira: Em alguns casos, pode ser usada para revestimento de interiores ou
para elementos decorativos.
Pisos: Pedra, cerâmica, porcelanato, carpete, concreto polido, entre outros,
dependendo das áreas e usos.
Isolamento térmico e acústico*: Materiais como lã de rocha, lã de vidro,
poliuretano expandido, entre outros.

3.2 MÉTODOS USADOS

Projeto arquitetônico: Desenvolvimento de um plano que inclui disposição


interna, fachadas, áreas de estacionamento, circulação de pedestres, etc.
Fundação: Preparação do terreno e construção de fundações adequadas para
suportar a estrutura.
Estrutura: Construção das estruturas de concreto, aço ou uma combinação dos
dois, conforme projetado.
Instalações elétricas e hidráulicas: Incluindo sistemas de iluminação,
encanamento, sistemas de ar condicionado, etc.
Acabamentos: Instalação de revestimentos de paredes, pisos, tetos, bem como
aplicação de pintura e detalhes decorativos.

26
Segurança: Instalação de sistemas de segurança, como câmeras de vigilância,
alarmes contra incêndio, sistemas de sprinklers, etc.
Paisagismo: Se necessário, design e implementação de áreas verdes, calçadas, e
outros elementos paisagísticos.

4. ÁREA DE ESTUDO (ESTUDO DE CASO)

O município do Kilamba Kiaxi foi fundado em 1976, resultado da última divisão


política-administrativa, da província de Luanda de acordo com a lei 18/16/ de 17 de
Outubro, com sede no distrito urbano da Sapú. Com 4 distritos urbanos, nomeadamente
Golf, Palanca, Sapú e Nova Vida, possui uma extensão geográfica de aproximadamente
51.7 km2 e uma população estimada em 1.361.177 habitantes. Actualmente dirigido
pelo administrador Fernando Cardoso.

Colocar a localização geográfica onde aparece o pais (Angola), província Luanda, o


município de Belas.

O Centro Comercial em causa fará parte do município do Camama, no condomínio


das Acácias, Travessa E. A escolha foi feita considerando a necessidade que os
condóminos têm que haja a existência de um centro comercial nessa área.

Figura 1- Mapa da rua E Condomínio das Acácias. (Reduzir o tamanho para 9


e apenas a palavra Figura é que fica negritado )
Figura 1- Mapa da rua E Condomínio das Acácias.

4.1 DISTRITO URBANO DO CAMAMA

27
O MAPA DO DISTRICTO DENTRO DA PROVÍNCIA DE LUANDA ??

O condomínio das Acácias, está estimado em 2.300 habitantes em 2023.


Camama é um districto urbano angolano que se localiza na província de Luanda,
pertencente ao município do Kilamba Kiaxi. O nome foi atribuído em virtude da
existência do cemitério local do Camama. Faz parte da capital do município do Belas.

Camama é composta por 28 Bairros:

Criar a lista e numeração dos bairros aqui..

4 de Abrli (1), Camama Sede (2), Chimbicado (3), Progresso (4), Sonho da Casa
Própria?????? (5), Jardim do Éden (6), Major Kanhangulo (7), BPC (8), Bawer,
Mbondo I (Fubú), Mbondo II, Mbondo Centro, Dangere, Simione I, Simione II, 15 de
Fevereiro, Bairro dos Guerrilheiros, Mutemba, Njinga Mbandi, Nova Esperança, Wenji
Maka II, Bairro da Paz, Bairro Nandó, Sapú II, Bita Zacaria, Camama II, Terra Nova,
Sossego.

 Área Total: 1077 km2


 População actual: 2,300 habitantes.

5. ESTUDO DE VIABILIDADE E PROJECTO ARQUITECTÔNICO

( esta parte em azul vai na parte teórica. No estudo


de caso não se faz mais nenhuma definição )
Estudo de viabilidade é um projeto arquitetônico são fases distintas, mas inter-
relacionadas, no desenvolvimento de uma construção. O estudo de viabilidade ocorre
inicialmente e envolve a análise de fatores como custos, benefícios, restrições legais,

28
impacto ambiental e viabilidade financeira do projeto. É uma avaliação crítica para
determinar se o projeto é praticável.

Após a aprovação do estudo de viabilidade, entra-se na fase de projeto arquitetônico.


Nesta etapa, os arquitetos traduzem a visão do projeto em planos detalhados,
considerando elementos como layout, estética funcionalidade, materiais e
regulamentações locais. O projeto arquitetônico serve como um guia para a construção
real.

Em resumo, o estudo de viabilidade antecede e informa o projecto arquitetônico,


contribuindo para a tomada de decisões fundamentais antes da fase de design detalhado.

5.1 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA

Um Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira identifica os benefícios


esperados em um investimento a fim de verificar sua viabilidade de implementação.

O que é Viabilidade Econômica?

( Esta parte está tipo conversa. Tirar o pronome VOCÊ e traduzem isso em
linguagem impessoal e técnica )

Sabe aquela situação em que você coloca a ideia no papel e vem a sensação de
“Eureka” na cabeça? Tudo parece perfeito, mas aí você descobre que economicamente
ela não é nada viável. E se o propósito de todo negócio é gerar lucro, uma luz vermelha
se acende e você já sabe que não dá para levar o projeto adiante.

Assim, um Estudo de Viabilidade Econômica tem como objetivo analisar os custos e


benefícios do projeto. No caso do nosso exemplo no parágrafo anterior, o estudo da
viabilidade econômica permite analisar se uma revisão do projeto pode mudar seu status
de inviável para viável.

O que é Viabilidade Financeira?

Viabilidade Financeira. Um Estudo de Viabilidade Financeira tem como objetivo


estimar o total de investimento necessário para colocar o projeto em prática. Para isso,
ele considera diversos fatores, como capital inicial, despesas, receitas, rendimentos e
desembolsos de investidores.

29
A análise pode ser focada em um projeto particular, uma determinada área, ou em
um grupo de projetos. Caso o propósito seja iniciar um negócio ou atrair novos
investidores, o Estudo de Viabilidade Financeira será uma verdadeira mão na roda.
Nesse caso, deverá incluir:

o Requisitos para o capital inicial,


o Fontes para o capital inicial,
o Retornos estimados aos Investidores.

Para um Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira alguns pontos devem ser


observados. Caso você esteja-se pensando em ampliar a empresa, começar um negócio
ou implementar um projeto, é preciso identificar as respostas para as perguntas abaixo:

1. Quais fundos serão utilizados para colocar em prática a ideia?


2. Onde cada um desses fundos será investido?
3. Quais são os rendimentos e despesas esperados nos anos futuros? (Aqui a
análise pode ser feita num período entre 3 e 5 anos).
4. Qual seria o rendimento do capital investido?
5. Qual será o mínimo que a empresa/projeto terá que faturar para superar os
custos e começar a lucrar?

As questões acima fazem parte da Análise de Viabilidade Econômica e


Financeira…

A elaboração do Projeto Arquitetônico é um processo dinâmico e envolve


diversos fatores que precisam ser analisados juntamente com o cliente. Para tornar o
processo mais organizado e evitar erros separamos 4 etapas distintas:

5.2 LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES

O Levantamento de Necessidades, também conhecido como briefing, tem como


objetivo identificar as expectativas do cliente em relação ao resultado final, bem como
as necessidades e critérios que o projeto deve satisfazer. Dependendo da complexidade
do projecto, essas informações podem ser compiladas em um documento conhecido
como Programa de Necessidades.

30
Alguns pontos que constam (devem ser conversados) no levantamento de
necessidades são:

a. Orçamento disponível
b. Prazo;
c. Estilo Arquitetônico;
d. Número de pavimentos;
e. Ambientes/Cômodos;
f. Tipo de Escada;
g. Tipo de Cobertura;
h. Nível de Eficiência Energética;
i. Áreas Funcionais;
j. Área Gourmet;
k. Cozinha;
l. Escritório;
m. Requisitos;
n. Restrições.

6. ESTUDO PRELIMINAR

(APRESENTAR AS ACTIVIDADES OS RESULTADOS DO ESTUDO QUE FIZERAM,


DESCREVER E APRESENTAR DADOS: TERRENO, ACESSOS, SOLO, CONSTRUÇÕES EXISTENTES, O
NÚMERO DE PESSOAS A SERVIR., VENTILAÇÃO, INSOLAÇÃO, CAPACIDADE FINACEIRAS, )

O objetivo do Estudo Preliminar é analisar a viabilidade técnica-econômica do


projeto. Normalmente os impedimentos técnicos podem ser superados com maior
investimento na construção, porém, é necessário avaliar todas as possibilidades, sempre
buscando a mais econômica e sem prejudicar o conforto e segurança.

Por exemplo, um terreno com solo menos resistente talvez suporte uma casa
térrea sem necessidade de modificações no solo, enquanto uma casa de 2 andares no
mesmo local pode acabar exigindo que o terreno seja estabilizado ou que seja utilizada
fundação profunda.

7. ANTEPROJETO

31
O anteprojeto contém uma concepção inicial do empreendimento ou obra, que busca
consolidar as ideias, requisitos e restrições do cliente ou do proponente do projeto. O
anteprojeto não possui todos os detalhes técnicos e construtivos do projeto final, mas
tem como objetivo apresentar uma visão geral do empreendimento, abrangendo
aspectos funcionais, estéticos e de viabilidade.

O anteprojeto está diretamente relacionado ao projeto básico, sendo uma etapa


anterior e complementar. Enquanto o anteprojeto busca definir a concepção preliminar e
as diretrizes iniciais do empreendimento, o projeto básico aprofunda essas definições,
fornecendo um detalhamento técnico mais completo e preciso.

No anteprojeto devem ser apresentados os seguintes documentos:

1. Planta geral de implantação;


2. Planta com diretrizes de terraplenagem;
3. Planta individualizada dos pavimentos;
4. Planta das coberturas;
5. Cortes;
6. Detalhes principais;
7. Memorial descritivo do projeto arquitetônico, dos elementos da edificação,
componentes construtivos e materiais de construção;
8. Lista de pranchas e documentos.

( APRESENTAR ESQUEMAS DE PLANTAS COM ZONEAMENTO,


IMPLANTAÇÃO QUE MOSTRA COMO HÁ DE FUNCIONAR )

9. ELABORAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO

A elaboração de um projeto arquitetônico envolve várias etapas:

Etapas do projeto arquitetônico:

Levantamento de dados: Compreender as necessidades do cliente, restrições


legais e características do local.

Programa de necessidades: Definir os espaços necessários e suas funções.

32
Estudo preliminar: Desenvolver ideias iniciais, esboços e conceitos para o projeto.

Anteprojeto: Refinar as ideias, definindo plantas baixas, cortes e fachadas


preliminares.

Projeto básico: Detalhar as soluções adotadas, incluindo instalações elétricas,


hidráulicas, entre outras.

Projeto executivo: Documentação detalhada para a construção, incluindo


especificações técnicas.

Aprovações: Submeter o projeto aos órgãos competentes para aprovações legais.

Orçamento: Estimar custos da obra.

Coordenação de projetos complementares: Integrar projetos estruturais, elétricos,


hidráulicos, etc.

Acompanhamento da obra: Orientar a execução conforme o projeto.

10.DELIMITAÇÃO

A pesquisa está delimitada no Condomínio das Acácias ( rua E), devido a ausência
de um centro comercial.

11.LIMITAÇÃO

O trabalho está limitado em executar a construção de um centro comercial.

O trabalho está limitado em aplicar no condomínio um espaço funcional que ajudará


na locomoção, segurança e até mesmo na saúde dos moradores. Alguns moradores
como Ana Ambrósio de 34 anos de idade, alega que a situação da falta de um centro
comercial no condomínio traz muitos transtornos no dia a dia e até mesmo nos dias de
chuva, fica difícil a locomoção a pé para fora do condomínio. Os capins e águas paradas
no terreno em causa provocando assim, a presença de insetos causando doenças e
muitos transtornos.

33
12. CONSIDERAÇÕES DE INFRAESTRUTURA E
SUSTENTABILIDADE

A infraestrutura é fundamental para alcançar um crescimento inclusivo e sustentável


e para cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS): as pessoas
precisam de água potável, sistemas de esgoto bem gerenciados, fornecimento confiável
de energia, e transporte público eficiente. Em muitos países, a infraestrutura para
fornecer esses serviços ainda é, infelizmente, ausente ou inadequada. Como esperado,
os cidadãos estão cada vez mais frustrados com a falta de infraestrutura sustentável e de
qualidade.

Infraestrutura sustentável e garantir que um projeto seja sustentável ao longo de todo


o seu ciclo de vida – desde o estágio inicial de planejamento, passando pela construção
e manutenção do ativo de infraestrutura, até que seja desmontado ou utilizado de forma
alternativa. Esse padrão também destaca a necessidade de fortalecer a maneira pela qual
os projetos são escolhidos e planejados em um nível anterior, o que pode depender de
quão bem as leis e regulamentações governamentais funcionam.

Ao abordar considerações de infraestrutura e sustentabilidade em edificações


comerciais, é essencial focar em práticas que promovam eficiência energética, redução
de resíduos e impacto ambiental positivo. Isso pode incluir a implementação de sistemas
de energia renovável, como painéis solares, adoção de tecnologias eficientes em termos
energéticos, gestão eficaz de resíduos durante a construção e operação, além do uso de
materiais sustentáveis. A integração de espaços verdes, sistemas de reciclagem e
estratégias de conservação de água também desempenha um papel crucial na criação de
edifícios comerciais mais sustentáveis.

12.1 ESTRUTURA E LOGÍSTICA DE CENTROS COMERCIAIS

A estrutura e logística de centros comerciais geralmente envolvem áreas de


estacionamento, espaços para lojas, praças de alimentação, segurança, manutenção e

34
serviços diversos. A disposição das lojas, a facilidade de acesso e a gestão eficiente do
espaço são elementos-chave para criar um ambiente atraente e funcional para os
clientes. Aspectos como sinalização clara, áreas de descanso e medidas de segurança
contribuem para uma experiência positiva no centro comercial. Se precisar de
informações mais específicas, por favor, me detalhe melhor sua pergunta.

Categoria Detalhes
Estrutura física Área total, número de lojas, áreas
comuns (praça de alimentação,
estacionamento, áreas de lazer), número
de pisos, áreas de serviço, etc.
Logística interna Layout das lojas, acessibilidade para
pessoas com deficiência, localização de
escadas, elevadores e corredores,
sistemas de segurança, sinalização, etc.
Logística externa Acessos viários, localização em relação
a outros pontos de interesse, transporte
público, estacionamento (quantidade de
vagas, tarifas, sistema de controle), etc.
Serviços oferecidos Segurança, limpeza, manutenção,
assistência ao cliente, entre outros.
Fluxo de pessoas Estimativas de público diário/semanal,
horários de pico, sazonalidade, perfil
demográfico dos frequentadores, etc.
Comunicação interna Sistemas de comunicação entre lojistas,
administração do centro comercial,
eventos e promoções, etc.

Esse trabalho versa sobre a elaboração de um projeto estrutural de um centro


comercial em aço. Buscou-se durante o seu desenvolvimento o aproveitamento do
espaço arquitetônico, realizando um projeto que vise as condições espaciais necessárias
para o tipo de ocupação comercial prevista, assim, distribuindo os pilares de forma a
35
garantir o livre fluxo de pessoas. Além disso, um aspecto importante para um centro
comercial é lograr a amplitude dos espaços para evitar desconfortos causados pela
aglo...

12.2. DISTRIBUIÇÃO E DISPOSIÇÃO DOS ESPAÇOS

Os Centros de Distribuição, ou CDs, são espaços físicos que recebem e


armazenam cargas de suas empresas ou de terceiros, conforme o caso, com o objetivo
de que estes cheguem ao seu destino final, no menor espaço de tempo e com o menor
custo.

Eles são diferentes dos depósitos ou armazéns, já que, ao contrário destes,


acomodam apenas temporariamente os produtos ali recebidos, os quais têm prazo certo
para serem despachados para o seu destino.

Este tipo de unidade centraliza o estoque e, por isso mesmo, requer uma boa
gestão dos processos logísticos. A padronização das atividades, por exemplo, garante
que os funcionários ajam de maneira uniforme e coordenada, induzindo a redução do
tempo de movimentação interna e externa dos materiais e produtos, o que favorece a
otimização de custos do negócio.

Neste ponto, é importante lembrar que a escolha da localização do CD é um


fator essencial para a finalização do processo de distribuição, o que implicará na
agilidade da chegada dos produtos no seu destino final.

Considere, então, que as etapas que são estreitamente ligadas aos CDs
influenciam a agilidade e eficiência na logística de uma empresa, cujo resultado final é
um diferencial competitivo com impacto positivo no cliente, o que é, afinal, o principal
objetivo de todo negócio.

Mas a opção de manter um centro de distribuição, próprio ou terceirizado,


dependerá da necessidade da empresa que pode, por exemplo, não ter uma sede ampla
que possibilite estocagem, movimentação e controle eficientes das mercadorias ou,
ainda, estar longe dos seus pontos de venda ou da sua clientela mais frequente. Estes são
alguns dos pontos em que a decisão da empresa deverá se basear.

36
Por isso mesmo é que, sabendo que a distribuição é de fundamental importância
para o sucesso das operações empresariais, é preciso conhecer os detalhes relacionados
aos CDs, que serão vistos a seguir.

A distribuição e disposição dos espaços referem-se à organização e arranjo de


áreas em um ambiente, como em residências, escritórios, lojas ou espaços públicos. Isso
inclui a maneira como os diferentes ambientes são conectados, a circulação entre eles, a
localização de móveis, equipamentos e outros elementos. Uma boa distribuição e
disposição dos espaços podem melhorar a funcionalidade, a eficiência e até mesmo a
estética do ambiente.

Uma das etapas mais importantes na arquitetura de interiores é a distribuição de


espaço. Essa parte do projeto influenciará na maneira como um ambiente será montado.
Dessa forma, os móveis que serão utilizados e o modo como serão distribuídos serão
diretamente impactados por ela, pensando sempre no conforto, na segurança e na
tranquilidade de quem vai circular pela área.

Há diversas formas possíveis de dividir os locais e muitas ideias vão surgindo.


Com isso, é necessário investir em um bom planejamento. Um projeto bem elaborado e
feito de forma criteriosa possibilitará que os espaços, tanto residenciais quanto
comerciais ou públicos, sejam montados adequadamente e que tudo se ajustará da
melhor forma possível. Leve em consideração a incidência solar e a ventilação

Antes de definir o tamanho de cômodos, a distribuição de móveis ou outros


detalhes do projeto, é necessário que o arquiteto pense na posição da construção. Isso
deve ser feito para que haja ventilação e incidência solar na medida certa, pois cada
local da residência deve proporcionar conforto e esses fatores são fundamentais para
isso.

Pensando assim, o profissional deverá analisar a incidência solar da região em


que a obra está inserida e, com o cliente, pensar no posicionamento das janelas. Deve-se
observar, inclusive, quais ambientes precisam de mais luminosidade em cada período do
dia. Além disso, a disposição das portas e janelas deve ser feita de modo a priorizar a
ventilação cruzada, proporcionando, assim, mais conforto.

Localize de forma estratégica as áreas molhadas

37
As áreas molhadas, como banheiro, área de serviço e cozinha, precisam ser
agrupadas de forma planejada. Mantendo a proximidade entre esses cômodos, é possível
reduzir os percursos da tubulação, gerando economia e tornando o serviço mais fácil e
rápido. Essa estratégia fará, também, com que as instalações fiquem mais resistentes.

Outra grande vantagem dessa distribuição é que o posicionamento da caixa d’água


poderá ser sobre esses espaços. Assim, a obra utilizará menos tubulação e, devido a
essa proximidade entre caixa e equipamentos, haverá maior pressão em chuveiros e
torneiras.

Espaço/Área Uso/Descrição Observações


Térreo Loja principal 100
Térreo Área de caixa 20 Com balcão
Térreo Corredores 30 Largura mínima:
1,5m
Térreo Banheiros 15 Adaptados para
acessibilidade
Térreo Estoque 50
Térreo Escritório 25
Segundo Andar Escritórios 200
Segundo Andar Sala de Reunião 30
Segundo Andar Banheiros 15 Adaptados para
acessibilidade |
Segundo Andar Copa 20

12.3 . DETALHES SOBRE A INFRAESTRUTURA DE SUPORTE

A infraestrutura de suporte refere-se aos sistemas, tecnologias e recursos que


sustentam as operações de uma organização. Isso pode incluir:

Hardware: Servidores, computadores, dispositivos de rede, dispositivos de


armazenamento e outros equipamentos físicos necessários para operações de TI.

Software: Sistemas operacionais, aplicativos, ferramentas de gerenciamento, software


de segurança e outros programas utilizados para executar operações de negócios.

38
Redes: Infraestrutura de rede, como roteadores, switches, firewalls, cabos e conexões
sem fio, que permitem a comunicação e o fluxo de dados entre dispositivos e sistemas.

Armazenamento de dados: Sistemas de armazenamento de dados, como bancos de


dados, armazenamento em nuvem e dispositivos de armazenamento local, que mantêm e
protegem informações críticas da organização.

Segurança da Informação: Medidas de segurança, como firewalls, antivírus,


autenticação de usuários, criptografia e políticas de segurança, que protegem os
sistemas e dados contra ameaças internas e externas.

Suporte Técnico: Equipe de suporte técnico responsável por manter e solucionar


problemas relacionados à infraestrutura de TI, garantindo que os sistemas estejam
operacionais e seguros.

Backup e Recuperação: Estratégias e tecnologias para fazer backup de dados


importantes e garantir a recuperação rápida em caso de falhas ou desastres.

Monitoramento e Gerenciamento: Ferramentas e práticas para monitorar o


desempenho, a disponibilidade e a integridade dos sistemas, bem como para gerenciar
recursos de forma eficiente e otimizada.

Uma infraestrutura de suporte robusta e bem gerenciada é essencial para garantir a


eficiência operacional, a segurança dos dados e o sucesso geral das operações de uma
organização.

12.4. PLANEAMENTO DE ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE

O planejamento de acessibilidade e mobilidade refere-se à consideração e


implementação de medidas que garantam que espaços, serviços e tecnologias sejam
acessíveis e facilitadores para pessoas com diferentes capacidades físicas, cognitivas e
sensoriais. Isso pode incluir a instalação de rampas de acesso, elevadores, sinais sonoros
para deficientes visuais, espaços de estacionamento reservados, entre outras adaptações.
É importante considerar a diversidade de necessidades e garantir que o ambiente seja
inclusivo para todos.

São várias as definições sobre os conceitos de mobilidade e de acessibilidade, e que,


por vezes, esses dois conceitos acabam por se confundir ou até mesmo se

39
complementar. Alguns autores fazem suas distinções conceituais; outros já não
apresentam essa preocupação.

Fato é que ao se elaborar políticas públicas de uso do solo e ações no espaço urbano,
deve-se atentar para os dois conceitos já que ao mesmo tempo em que aparecem como
distintos em termos de definições, na prática os dois “caminham” juntos. As
necessidades de deslocamentos são intrínsecas ao cotidiano da população, logo, deve-se
preocupar em garantir essa mobilidade de forma segura, eficiente, com acessibilidade
universal e sustentável para todos.

De maneira bem simplificada, mobilidade urbana pode ser compreendida como a


facilidade de deslocamentos de pessoas e bens dentro de um espaço urbano e,
acessibilidade como o acesso da população para realizar suas atividades e
deslocamentos. O conceito de mobilidade está relacionado com os deslocamentos
diários (viagens) de pessoas no espaço urbano. Não apenas a sua efetiva ocorrência, mas
também a facilidade e a possibilidade de ocorrência

13. ASPECTOS LEGAIS E NORMATIVOS

Os lojistas de centros comerciais em Angola – Relação jurídica e as principais


dificuldades dessa atividade. Publicado em 7 de jun. de 2022Publicado em 7 de jun. de
2022. Nos últimos anos, temos acompanhado o surgimento de centros comerciais por
todo País. Tais centros comerciais são destinados à comercialização de bens e a
prestação de serviços, incluindo neles espaços comuns de circulação e de lazer.

Neste diapasão, os centros comerciais dispõem de espaços para utilização/cedência


(comumente denominados por “loja ou quiosque” dependendo da dimensão e
localização), onde qualquer sociedade comercial regularmente constituída, pode utilizar
o mesmo temporariamente, para nele desenvolver a sua actividade comercial, mediante
o pagamento de uma retribuição, tendo inclusive acesso a um conjunto de serviços,
nomeadamente: vigilância, limpeza, seguros das partes comuns, conservação,
manutenção do centro, fiscalização, publicidade, etc.

40
Entretanto, tem se verificado que o legislador angolano, até ao momento, não
acompanhou a dinâmica, produzindo normas com o objectivo de tutelar as
particularidades deste tipo de relação jurídica contratual, que apresenta contornos e
implicações de natureza jurídica diferentes das restantes.

O que se tem verificado na prática é a celebração do comummente designado


“Contrato para Utilização de Espaço em Centro Comercial “ou "Contrato de Cedência
de Espaço em Centro Comercial", entre o lojista e o centro comercial. Importa fazer
referência de que se trata apenas de denominações utilizadas pelos Centros Comerciais,
não tipificadas na legislação angolana, ou seja, são contratos atípicos.

É facto assente, porém, que tal contrato não se limita a prever a utilização/cedência
temporária e remunerada de um espaço no qual o lojista exercerá a sua actividade
comercial. Antes pelo contrário, o contrato celebrado regula um vasto leque de matérias
que se prendem com o modo em que a actividade do lojista integrada no contexto do
centro comercial, se há-de desenvolver. Assim, verificam-se certas normas que em regra
acompanham esse tipo de contrato, desde as cláusulas que impõem a subordinação a um
regulamento interno do centro comercial.

Às que, ao contrário do disposto para um arrendamento comercial (vide art. 23.º da


Lei do Arrendamento Urbano, aprovada pela Lei n.º 26/15, de 23 de Outubro), exigem
pagamento da “remuneração pela utilização/cedência” do espaço, em moeda
estrangeira, outras que exigem prévio consentimento do gestor do centro comercial,
para a cessão da posição de lojista em caso de trespasse do estabelecimento, e ainda
normas que regulam uma percentagem de comparticipação do centro comercial nos
lucros dos lojistas, bem como a contribuição destes nas despesas dos serviços laterais
prestados (parque de estacionamento de viaturas, limpeza e segurança das zonas
comuns, electricidade, telefone, publicidade, entre outras).

Por outro lado, muitos dos lojistas ainda se deparam com a extrema dificuldade de
comunicação com os gestores do centro comercial, e com questões como por exemplo,
se cada lojista está incluído no Plano de Gestão de Resíduos do centro comercial, ou se,
o centro comercial é o responsável por reter e entregar os impostos legalmente devidos.

Muitos contratos são celebrados sem abranger questões como as apresentadas supra,
o que, devido á falta de legislação em torno desta matéria contratual, acaba por causar
uma certa ambiguidade e oportunismo pelos gestores dos centros comerciais. Porém e

41
face à lacuna de um regime jurídico para regular a exploração das lojas em centros
comerciais, actualmente o grande problema doutrinal que se coloca é perceber que tipo
de contrato deve ser celebrado entre os lojistas e os centros comerciais.

Todavia, a maior parte da doutrina e antes da existência de um regime jurídico


específico, inclusive um dos defensores da tese do arrendamento, como Jorge Pinto
Furtado, começou por consagrar a tese do arrendamento, tendo-se posteriormente
verificado na prática, uma forte sustentação que o contrato se havia de qualificar como
atípico, afastando-se a aplicação do regime previsto para o arrendamento e remetendo,
consequentemente, a sua sujeição para o estrito domínio da liberdade contratual, nos
termos do artigo 405.º e ss. do Código Civil.

Por fim e face à lacuna de um regime jurídico específico como noutras latitudes,
concluímos que a tese da atipicidade do “Contrato para Utilização de Espaço em Centro
Comercial “ou "Contrato de Cedência de Espaço em Centro Comercial “é hoje
orientação firme tanto a nível doutrinal, como jurisprudencial, em Angola.

Contudo e face à ambiguidade e oportunismo existentes, em particular pelos


gestores dos centros comerciais, urge a entrada em vigor de um regime jurídico
específico que claramente identifique as características basilares para identificarmos
esse tipo contratual e, assim, sujeitar a um regime jurídico que regule claramente os
direitos e deveres mínimos, sem prejuízo da autonomia privada das Partes, dissipando
confusão para qualquer 3.º( utilizadores, clientes, AGT, INSS, SME, etc.) e protegendo
melhor a posição da parte classicamente mais fraca, ou seja o lojista.

Licenças Autorizações e Regulamentações Necessárias para determinar as licenças,


autorizações e regulamentações necessárias para uma determinada atividade, é
fundamental consultar as leis e regulamentos locais, estaduais e federais aplicáveis ao
seu negócio ou projeto específico. Isso pode incluir licenças municipais, estaduais ou
federais, autorizações ambientais, regulamentações de segurança, normas de saúde e
muito mais, dependendo do setor e da localização. É recomendável entrar em contato
com os órgãos reguladores relevantes e buscar orientação especializada para garantir
conformidade completa.

Garantir a conformidade com padrões de segurança é essencial para proteger a saúde


e o bem-estar dos trabalhadores, clientes e comunidade em geral. Isso pode incluir
seguir normas específicas de segurança ocupacional, como as estabelecidas pela OSHA

42
(Occupational Safety and Health Administration), bem como normas de segurança
alimentar, segurança cibernética, proteção ambiental e outros regulamentos relevantes
ao seu setor de atuação.

Investir em treinamento adequado, implementar procedimentos de segurança


robustos e manter a conformidade contínua com os padrões de segurança são aspectos
essenciais para operar um negócio seguro e responsável. Das atividades humanas no
meio ambiente e na sociedade. Isso pode incluir questões como poluição do ar e da
água.

Os Centros de Distribuição, ou CDs, são espaços físicos que recebem e armazenam


cargas de suas empresas ou de terceiros, conforme o caso, com o objetivo de que estes
cheguem ao seu destino final, no menor espaço de tempo e com o menor custo.

Eles são diferentes dos depósitos ou armazéns, já que, ao contrário destes,


acomodam apenas temporariamente os produtos ali recebidos, os quais têm prazo certo
para serem despachados para o seu destino.

Este tipo de unidade centraliza o estoque e, por isso mesmo, requer uma boa gestão
dos processos logísticos. A padronização das atividades, por exemplo, garante que os
funcionários ajam de maneira uniforme e coordenada, induzindo a redução do tempo de
movimentação interna e externa dos materiais e produtos, o que favorece a otimização
de custos do negócio.

Neste ponto, é importante lembrar que a escolha da localização do CD é um fator


essencial para a finalização do processo de distribuição, o que implicará na agilidade da
chegada dos produtos no seu destino final. Considere, então, que as etapas que são
estreitamente ligadas aos CDs influenciam a agilidade e eficiência na logística de uma
empresa, cujo resultado final é um diferencial competitivo com impacto positivo no
cliente, o que é, afinal, o principal objetivo de todo negócio.

Mas a opção de manter um centro de distribuição, próprio ou terceirizado,


dependerá da necessidade da empresa que pode, por exemplo, não ter uma sede ampla
que possibilite estocagem, movimentação e controle eficientes das mercadorias ou,
ainda, estar longe dos seus pontos de venda ou da sua clientela mais frequente. Estes são
alguns dos pontos em que a decisão da empresa deverá se basear. Por isso mesmo é que,
sabendo que a distribuição é de fundamental importância para o sucesso das operações

43
empresariais, é preciso conhecer os detalhes relacionados aos CDs, que serão vistos a
seguir.

13.1. CONFORMIDADE COM PADRÕES DE SEGURANÇA

Garantir a conformidade com padrões de segurança em um centro comercial é


fundamental para proteger os clientes, funcionários e propriedades. Isso inclui
implementar medidas como sistemas de vigilância por vídeo, alarmes de incêndio,
saídas de emergência claramente marcadas, iluminação adequada, procedimentos de
evacuação e treinamento de funcionários para lidar com situações de emergência. Além
disso, é importante seguir regulamentações locais e nacionais de segurança, realizar
inspeções regulares e estar preparado para responder a eventos imprevistos.

Tabela 5-

Padrões de segurança Descrição Estudo (Conformes


/ Não Conforme)
Sistemas de Vigilância Instalação de câmeras Conforme
de vigilância em áreas-
chave
Alarmes de Incêndio Dispositivos para Conforme
detecção e alerta de
incêndios
Saídas de Emergência Saídas claramente Conforme
marcadas e
desobstruídas
Iluminação de Iluminação de Conforme
Emergência emergência em

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corredores e saídas
Treinamento de Treinamento em Conforme
Funcionários| procedimentos de
segurança e evacuação
Inspeções Regulares Verificação periódica Conforme
dos sistemas de
segurança
Regulamentações Cumprimento das Conforme
Locais/Nacionais normas e
regulamentações de
segurança

13.2. QUESTÕES AMBIENTAIS E IMPACTO SOCIAL

Questões ambientais e impacto social referem-se aos problemas e preocupações


relacionados aos efeitos adversos mudanças climáticas, perda de biodiversidade,
desmatamento, degradação do solo, deslocamento de comunidades, desigualdade
socioeconômica e injustiça ambiental. As empresas, governos e organizações não
governamentais estão cada vez mais reconhecendo a importância de abordar essas
questões de forma integrada e sustentável para garantir um futuro mais equitativo e
saudável para todos.

O custo do projeto refere-se ao total de despesas associadas à execução de um


projeto específico. Isso inclui todos os custos diretos e indiretos necessários para
completar as atividades planejadas dentro do projeto. Os custos do projeto podem
incluir materiais, mão de obra, equipamentos, serviços contratados, despesas gerais,
custos administrativos, custos de gerenciamento de projeto e quaisquer outros custos
associados ao projeto. É importante para os gerentes de projeto estimar e controlar os
custos ao longo do ciclo de vida do projeto para garantir que ele seja concluído dentro
do orçamento previsto.

45
5 CUSTO DO PROJECTO

46
APÊNDICE

APÊNDICE A– TABELA DE CÁLCULO DO


FACTOR

47
APÊNDICE B- LOTEAMENTO RAIZ DO
CONDOMÍNIO DAS ACÁCIAS.

48
Fonte: Autoria Própria

ANEXO

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50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.google.com/url?q=https://loja.br.abb.com/blog/post/distribuicao-de-
espaco&sa=U&ved=2ahUKEwjduMiaxIeEAxVHW0EAHQqQD-
QQFnoECAUQAg&usg=AOvVaw3zmZsj9jLSVuut3NbPec-m

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