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PROCESSO PENAL II

Professor: Leandro Alfredo da Rosa


Direito – UNESC
E-mail: leandrodarosa@unesc.net
Revisão Geral e Sujeitos da Relação Processual:
INQUÉRITO POLICIAL

Arts. 4º ao 23 do Código de Processo Penal

Trata-se de um procedimento administrativo-informativo destinado à


reunião de elementos sobre uma infração penal.

Não é obrigatório, pois, se já há elementos suficientes para propor a


ação penal, sua instauração torna-se dispensável.

Em caso de infração de menor potencial ofensivo (Art. 61 da Lei


9099/95 – Crimes com pena máxima não superior a 2 anos), será
lavrado um TC (Termo Circunstanciado).
Características do Inquérito Policial:

a) Escrito;
b) Sigiloso;
c) Discricionário – A autoridade policial comanda as investigações como
achar melhor;
d) Indisponível após instaurado o IP, a autoridade policial jamais poderá
arquivá-lo; Quem o fará será o Juiz, após manifestação do Ministério
Público;

Delegado -------- Promotor (Ministério Público) ----- Juiz de Direito


(Arquivamento).

e) Inquisitivo – Não está sujeito ao contraditório, onde se apresentam


acusação e defesa;
Princípios Gerais da Ação Penal:

a) Princípio do Contraditório:

Art. 5º, LV, CF (As partes devem ser ouvidas e ter oportunidade de se
manifestar em igualdade de condições). Esse princípio não vigora na fase
de inquérito.

b) Princípio da Ampla Defesa:

Aos acusados em processo penal são assegurados em processo penal


todos os meios lícitos de defesa.
c) Princípio da Intranscendência:

A ação penal é limitada ao ofensor (réu ou querelado), não atingindo


seus familiares. (o crime praticada não ultrapassará a pessoa do réu).
(Art. 5º, XLV, CF).

d) Princípio da Verdade Real:

O Juiz, de ofício, pode determinar qualquer diligência a fim de descobrir


a verdade real dos fatos que são objeto da ação penal. O processo penal
busca descobrir efetivamente como os fatos se passaram, não admitindo
ficções e presunções processuais.
e) Princípio da presunção de inocência:

Segundo Art. 5º, LVII, CF, ninguém poderá ser considerado culpado
antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
Entretanto, esse princípio não proíbe a decretação da prisão processual
do réu antes do trânsito em julgado da condenação, uma vez que a
própria CF admite essa prisão, desde que preenchidos certos requisitos.

f) Princípio do devido processo legal (Art. 5º, LIV, CF):

Ninguém será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.


g) Princípio da vedação da prova ilícita (Art. 5º, LVI, CF):

São inadmissíveis em processo penal as provas obtidas por meio ilícito.

h) Princípio do in dubio pro reo:

Significa que, na dúvida, deve-se optar pela solução mais favorável ao


acusado.

i) Princípio da iniciativa das partes:

O juiz não pode dar início a ação penal.


Sujeitos da Relação Processual:
(Artigos 251 ao 281 do CPP)
• Destacam-se entre os sujeitos processuais:

• Juiz, Ministério Público, Acusado, Defensor/Procurador, Assistente de


Acusação, Terceiro Interessado e Peritos.
• Primários: Juiz, Promotor (MP), Acusado (Defensor/Procurador)
• Secundários: Assistente de Acusação, Terceiro Interessado, Peritos.

• O primeiro dos sujeitos processuais como previsto no Código de


Processo Penal é a figura do Juiz que concentra a função de julgar
(primando pela imparcialidade);
Sujeitos do Processo Penal:
• Considerações gerais:

• Instaurada a relação processual, nela irão atuar os


chamados sujeitos processuais.

• ‘’São aquelas pessoas entre as quais se constitui,


desenvolve e se completa a relação jurídico-processual’’
(MIRABETE, 2006, p.324).
Distinguem-se os titulares da relação processual
em principais e acessórios:
• Os sujeitos principais do processo são o juiz, o autor e o
réu.

• Os secundários ou acessórios são as pessoas que têm


direitos perante o processo, mas podem existir ou não,
sem afetar a relação processual.

• Existem ainda os terceiros que não têm direitos


processuais e que apenas colaboram com o processo,
podendo ser os interessados ou os não interessados.
Classificações dos Sujeitos Processuais:
• Sujeitos principais: compõem a relação jurídico-processual (juiz e
partes), sem os quais não é possível nem mesmo a ideia do
processo, e:

• Sujeitos secundários (ou acessórios): intervêm no processo e,


embora não sejam, em essência, “sujeitos processuais”, por
carecerem do poder de iniciativa e de decisão, são sujeitos de
determinados atos processuais indispensáveis ao desenvolvimento
da relação processual. Exemplos os auxiliares da justiça (escrivão,
escrevente, distribuidor, contador, oficial de justiça, etc), o assistente
de acusação, e os terceiros, que podem ser de duas ordens:
• Terceiros interessados:

• São o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros (art. 36


CPP);
• Terceiro de boa-fé em poder de quem a res (coisa) foi apreendida.
(Ex: um veículo automotor apreendido com o Acusado, porém não
pertence a ele)

• Terceiros desinteressados:
• Testemunhas.

• Obs: Os peritos, tradutores e intérpretes tanto podem ser


considerados auxiliares do juízo como terceiros desinteressados;
O Juiz:
• O juiz, ou, mais precisamente, o
órgão julgador, já que nos
tribunais o julgamento poderá
ser conduzido por um colegiado
– é o sujeito processual
imparcial;
• Possui a função precípua de
conduzir processo e o
julgamento do pedido de tutela
jurisdicional que lhe é dirigido
pelo autor da demanda.
• Integra a relação processual em
posição de destaque, acima do
interesse das partes, como
intermediário da relação entre
elas.
Funções e Poderes do Juiz:

• 1) Decidir com imparcialidade o conflito que lhe


apresenta, aplicando a lei ao caso concreto.

• 2) Entregar a prestação jurisdicional. Princípio da


inafastabilidade da Jurisdição (CF/88, art. 5º, XXXV)
impõe ao juiz a obrigação de, uma vez provocado,
entregar a prestação jurisdicional.
• Compromissos do Juiz no Processo:

• a) Prover a regularidade do processo (atividade de


natureza processual – Poder Jurisdicional.

• b) Manter a ordem no curso dos respectivos atos,


podendo, inclusive, requisitar a força pública (atividade de
natureza administrativa – Poder de Polícia.
• Obs: Apesar de acusatório o nosso processo, é permitido
ordenar de ofício as provas que lhe parecerem úteis ao
esclarecimento da verdade; (art. 156, 212, 404 CPP).
Atuações no Processo:
• Para atuar validamente no
processo, necessita de:

• a) Capacidade funcional (ou


investidura)

• é o procedimento que atribui ao juiz


a qualidade de ocupante do cargo,
apto ao exercício do poder
jurisdicional, após preencher todos
os requisitos legais para o ingresso
na carreira da magistratura
(bacharelado, aprovação em
concurso público, posse,
nomeação, etc).
• b) Capacidade subjetiva (ou imparcialidade):

• A imparcialidade, em primeiro lugar, decorre do sistema


legal do processo, que adotou o chamado sistema
acusatório, no qual são distintos o órgão acusador e o
órgão julgador (equidistância do juiz em face das partes).
O CPP prevê três grupos de situações que afastam o juiz do processo:

a) voluntariamente, ou mediante apresentação de exceção;

b) os impedimentos, as incompatibilidades e as hipóteses de suspeição.


Impedimentos são situações que proíbem o juiz de exercer a jurisdição em
determinado processo.
Já as causas de suspeição, estão ligadas ao animus subjetivo do juiz
quanto às partes, e geralmente são encontradas externamente ao
processo.

c) Capacidade objetiva (ou processual) - isto é, ter competência para atuar


no processo (ser apto a exercer a jurisdição).
Prerrogativas para que o juiz exerça com
independência suas funções (Previstos na CF/88)

• Vitaliciedade – O juiz não perderá o cargo, salvo por sentença


judicial transitada em julgado. A vitaliciedade é adquirida após 2
anos de exercício.

• Inamovibilidade – Prerrogativa de não ser transferido de seu


cargo, senão por sua vontade (promoção ou remoção voluntária, ou
em virtude do interesse público, por decisão de maioria absoluta do
respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça – CNJ,
assegurada a ampla defesa (art. 95, II e art. 93, VII, CF/88).

• Irredutibilidade de Vencimentos – Assegura que não haverá


perseguição de ordem financeira por parte de superiores e
governantes (art. 95, III, CF/88).
Ministério Público:
• No Brasil, somente com a Constituição Federal de 1988,
se instaura um modelo acusatório de processo, com uma
redefinição das funções do Ministério Público, passando
agora a possuir a promoção privativa da ação penal, além
de fiscal da lei e protetor dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
Ministério Público:
• O Ministério Público é órgão legitimado para a acusação
nas ações penais públicas. Nada impede que diante das
circunstâncias, o Ministério Público deixe de oferecer a
denúncia ou, oferecida esta, pugne pela absolvição do
réu.
• O Ministério Público tem a missão constitucional da
defesa da ordem jurídica e não da acusação, sendo
assim um órgão imparcial.
Garantias e Vedações:
• A Constituição Federal conferiu aos membros do Ministério
Público as mesmas garantias dos magistrados, para que
possam exercer com independência as suas funções (art. 128,
§ 5º, I):

• a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo


perder o cargo senão por sentença judicial transitada em
julgado;

• b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público,


mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério
Público, por voto da maioria absoluta de seus membros,
assegurada ampla defesa;

• c) irredutibilidade de vencimentos.
Impedimentos e Suspeição:
• A lei prevê a extensão do regime de impedimentos e
suspeições dos juízes aos membros do Ministério Público,
no que lhes for aplicável (art. 258 do CPP), estabelecendo
que "não funcionarão nos processos em que o juiz ou
qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau, inclusive".

• Assim, se está o juiz impedido de atuar no feito em que seu


cônjuge ou parente atuou previamente na condição de
órgão do Ministério Público (art. 252, I, do CPP), o promotor
é que estará impedido de funcionar se seu cônjuge ou
parente oficiou precedentemente na qualidade de juiz.
Princípios Institucionais:
• Nos termos do disposto no art. 127, § 1º, da Constituição
Federal, são três os princípios que regem a atuação
ministerial:

• a) unidade - do caráter único do Ministério Público


decorre o fato de que quando seus membros atuam
fazem-no em nome da instituição, e não em nome
próprio.
• b) indivisibilidade - permite que os membros do
Ministério Público sejam substituídos uns pelos outros,
nas formas previstas em lei, sem qualquer prejuízo para o
processo;

• c) independência funcional - consubstancia-se na não


vinculação do membro do Ministério Público a qualquer
manifestação processual externada anteriormente por ele
próprio ou por outro integrante da carreira.
Atuação e Ônus Processuais:
• A atuação do Ministério Público pode iniciar-se antes do
exercício da ação penal, tal como ocorre quando requisita
a instauração de inquérito policial ou a realização de
diligências investigatórias (art. 129, VIII, da CF).

• Quando atua como parte, tem a atividade vinculada aos


princípios da obrigatoriedade (ou da legalidade) e da
indisponibilidade, daí por que tem de exercer a ação
penal sempre que verificar a existência de prova da
existência do fato criminoso e de indícios de autoria, além
do que dela não pode desistir.
• Na qualidade de parte, deve arcar com os ônus
processuais decorrentes do exercício do direito de ação,
zelando, após o oferecimento de denúncia, pela produção
das provas necessárias ao convencimento do magistrado,
acompanhando a realização dos atos processuais e, se
for o caso, apresentando recurso ou ações de
impugnação, inclusive em favor do acusado.

• Diante das particularidades das funções do Ministério


Público na ação penal privada subsidiária da pública e da
imprescindibilidade de sua atuação, fala-se, em tal
hipótese, que é interveniente adesivo obrigatório.
Defensor/Procurador :

• Como decorrência da garantia constitucional do


contraditório e da ampla defesa, o art. 261 do CPP
determina: “Nenhum acusado, ainda que ausente ou
foragido, será processado ou julgado sem defensor”.

•O defensor (também denominado procurador) é o


profissional habilitado (advogado, defensor público ou
procurador do estado, onde não houver defensoria
pública); com função indispensável à administração da
justiça (Art. 133, CF), dotado de conhecimento técnico a
serem utilizados no processo penal, para a defesa do
acusado.
Espécie de Defensor:
• Defensor, no atual Estado Brasileiro, é o advogado,
sendo uma violação à ampla defesa a atuação de pessoa
que não o seja.
• a) Defensor constituído – é aquele escolhido pelo próprio
acusado (mesmo que seja revel), por meio da outorga de
procuração (art. 36 e ss. Do CPP), para que promova a
sua defesa técnica em juízo.
• b) Defensor Dativo – é aquele nomeado pelo juiz em
virtude de o acusado não possuir ou não indicar um
defensor técnico de sua confiança.

• c) Defensor ad hoc – é o nomeado pelo juiz para atos


processuais determinados na hipótese de o defensor,
constituído ou dativo, apesar de regularmente intimado, e
ainda que motivadamente, não comparecer.
• d) Curador – é o defensor especial, nomeado pelo juiz ao
incapaz ou suspeito de incapacidade mental, ou ao índio
no regime de sua legislação.

• “O defensor não poderá abandonar o processo senão por


motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob
pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos,
sem prejuízo das demais sanções cabíveis.”
Acusado:

• Acusado é a pessoa natural, maior de 18 anos, quem se


imputa a prática de uma infração penal. É a pessoa
contra quem é proposta a ação penal, sendo a parte
passiva da relação processual.

• Obs: Poderá ser acusado, também, pessoa jurídica nos


termos do art. 3º da Lei nº 9.605/98, que instituiu a
responsabilidade penal da pessoa jurídica na prática dos
crimes ambientais, de acordo com o art. 255 da CF/88;
• O acusado menor de 21 anos, antes da entrada em vigor
do Código Civil de 2002, necessitava de curador (art. 262
CPP – “Ao acusado menor dar-se-á curador”). Hoje
desapareceu a figura do curador para o maior de 18
anos, em razão da redução da maioridade civil para 18
anos (art. 2043 CC).

• O acusado, ainda que ausente ou foragido, terá sempre


defensor, cabendo ao juiz o dever de velar pela defesa
técnica, que é necessária.
Assistente de Acusação:

• O assistente é o ofendido, seu representante legal ou seu


sucessor, auxiliar da acusação pública.

• Assim, na ação penal pública, em que o titular do direito


de ação é o Ministério Público, é possível que o ofendido
ou seu representante legal ou, na sua falta, os integrantes
do art. 31 do CPP (CADI), intervenham em todas as fases
da ação penal (portanto, após o recebimento da
denúncia) ao lado do Ministério Público (art. 268 CPP).
• Como não é imprescindível para a existência da relação
processual, a figura do assistente de acusação também é
denominada; parte acessória, parte adesiva, parte
adjunta, parte contingente ou parte eventual.

• O fundamento da possibilidade de sua intervenção é o


seu interesse na reparação civil, mas o assistente atua,
também, em colaboração com a acusação pública no
sentido da aplicação da lei penal.

• No procedimento do tribunal do júri, a assistência será


admitida, desde que requerida com, pelo menos, cinco
dias (antes da reforma eram três dias) de antecedência
em relação à data do julgamento (art. 430 do CPP).
• Admite-se a participação do assistente no processo
desde o recebimento da denúncia até antes do trânsito
em julgado da sentença, recebendo o processo no estado
em que se encontrar (art. 269 CPP).

• Em regra, só é possível a existência da figura do


assistente na ação penal pública, seja ela condicionada
ou incondicionada. Assim, na ação penal privada não há
que se falar em assistente, pois o ofendido atua sempre
como parte principal.
O Assistente e as Razões:
• O assistente pode arrazoar os recursos interpostos pelo
Ministério Público e pode interpor e arrazoar os recursos
nos casos de absolvição (art. 598 CPP), impronúncia e
decretação de extinção da punibilidade (art. 584, § 1º
CPP). Somente nestes casos é que o assistente pode
recorrer.
AUXILIARES DA JUSTIÇA.

- Auxiliam o juiz, esse sim, sujeito da relação jurídica


processual.
- Para que possa oferecer a tutela jurisdicional, necessita o juiz
da colaboração de órgãos auxiliares, aos quais incumbe a
realização de tarefas que não podem ser realizadas
pessoalmente pelo magistrado.
- Esses órgãos auxiliares podem ser:
a) Permanentes – órgãos que atuam em todos os processos
em trâmite pelo juízo.
b) Eventuais – que intervêm somente em alguns processos,
nos quais realizam tarefas especiais (intérpretes, peritos, etc).
- O Escrivão é o auxiliar do juízo, encarregado de chefiar o cartório, de
documentar os atos processuais, redigir ofícios, mandados e cartas
precatórias, de guardar os autos. Sob sua responsabilidade oficiam os
escreventes e auxiliares.
- Os atos externos, ou seja, aqueles cuja execução deva dar-se fora da
sede do juízo, são praticados pelo oficial de justiça, a quem incumbe
cumprir as ordens do juiz, procedendo as intimações e notificações,
citações, prisões, avaliações, além de buscas e apreensões.
-O Oficial de Justiça tem fé pública, isto é, gozam de presunção relativa
de veracidade, os escritos e certidões firmados por esses órgãos
auxiliares.
Aos serventuários e funcionários da Justiça aplicam-se, no que couber,
prescrições sobre suspeições dos juízes (Art. 274 do CPP).
PERITOS E INTÉRPRETES

- Casos em que a solução de determinada questão de fato depender de


conhecimentos técnicos ou científicos especializados, o juiz valer-se-á
de profissional qualificado para auxiliá-lo: o perito.
- Sua nomeação seguirá o previsto no art. 277, caput, do CPP;
- Em relação aos intérpretes, que são auxiliares eventuais a quem se
atribui a tarefa de verter à língua portuguesa as declarações das
testemunhas que não conhecerem o idioma nacional ou dos deficientes
sensoriais que não puderem manifestar-se por escrito.
- Analisar os artigos do em relação aos demais sujeitos processuais –
artigos 274 ao 281 do CPP;
FIM

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