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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Sentença ................................................................................................................................................................................ 2
• Tipos de Sentença ............................................................................................................................................................. 2
• Vícios na Sentença ............................................................................................................................................................ 2
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Continuação de Sentença ...................................................................................................................................................... 4
• Liquidação da Sentença .................................................................................................................................................... 4
• Coisa Julgada .................................................................................................................................................................... 4
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 6
I. Continuação de Sentença ...................................................................................................................................................... 6
• Cumprimento da Sentença ................................................................................................................................................ 6
II. Execução Provisória............................................................................................................................................................... 7
4º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 8
I. Recursos - Disposições Gerais .............................................................................................................................................. 8
• Recurso Adesivo ................................................................................................................................................................ 8
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10
I. Exercícios relativos ao encontro........................................................................................................................................... 10

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. SENTENÇA
Finda a instrução, segue-se para os debates orais: advogado do autor - do réu - órgão do MP, sucessivamente –
20 minutos cada, prorrogável por mais 10, a critério do juiz (se apresentar questões complexas pode ser substituído
por memoriais, designando o juiz dia e hora para seu oferecimento).
Após os debates orais ou memoriais, o juiz proferirá sentença, desde logo ou no prazo de 10 dias.
O termo de conciliação, assinado pelas partes e homologado pelo juiz, terá valor de sentença.
É o ato do juiz que coloca termo ao processo naquela instância, ao proferir decisão terminativa (art. 267) ou
definitiva (art. 269).
Requisitos da sentença:
 Relatório (nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais
ocorrências havidas no andamento do processo)
 Fundamentos (em que o juiz analisará as questões de fato e de direito)
 Dispositivo (em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem)
Na sentença o juiz acolhe ou rejeita, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Quando extinguir o
processo sem análise do mérito, decidirá de forma concisa.
Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no
julgamento da lide, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de
proferir a sentença.
Depois de publicada, o juiz só pode alterar a sentença:
 Corrigir inexatidões materiais ou erros de cálculo -> de ofício ou a requerimento
 Através de embargos de declaração.
Sentença que condena o réu no pagamento de uma prestação, consistente em dinheiro ou em coisa -> valerá
como título constitutivo de hipoteca judiciária, cuja inscrição será ordenada pelo juiz na forma prescrita na Lei de
Registros Públicos.
A sentença condenatória também produzirá a hipoteca judiciária:
 embora a condenação seja genérica
 pendente arresto de bens do devedor
 ainda quando o credor possa promover a execução provisória da sentença
Quando a sentença tiver por objeto condenar o devedor a emitir uma declaração de vontade, assim que ela
transitar em julgado produzirá todos os efeitos da declaração não emitida.
• TIPOS DE SENTENÇA
 Declaratória - declara a existência ou não de um fato, a autenticidade ou falsidade de um documento, ou a
existência ou não de uma relação jurídica.
 Constitutiva - Além de declarar a existência de um fato ou direito, ela cria, modifica ou extingue uma relação
jurídica.
 Condenatória - Impõe uma obrigação (pagar, fazer, não fazer). Caso não seja cumprida, comporta execução.
 Mandamental - Essa modalidade de sentença, além de declarar um direito e condenar a adimplemento de uma
prestação, gera uma ordem de cumprimento imediato, não necessitando de execução.
 Executiva - Ela determina no seu próprio corpo que a decisão judicial seja efetiva, não necessitando de iniciativa
do autor.
• VÍCIOS NA SENTENÇA
 Ultra Petita - Vai além do pedido, confere à parte mais do que ela pleiteou. Nessa hipótese a nulidade alcança
apenas o excedente, somente o que foi concedido além do pedido será atingido.
 Extra Petita - Juiz defere uma pretensão diversa da postulada. Gera nulidade absoluta, atinge todo o julgado.
 Citra Petita - Omissão na análise de algum pedido (comporta embargos de declaração)

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Reexame necessário: A sentença proferida contra a Fazenda Pública (União, o Estado, o Distrito Federal, o
Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público) ou que julgar procedentes, no todo ou em
parte, os embargos à execução de dívida ativa da Fazenda Pública, somente produzirá efeitos depois de confirmada
pelo tribunal.
Nesse caso, o próprio juiz ordenará a remessa dos autos para o tribunal, independente de ter ou não havido
apelação. Se ele não o fizer, deverá o presidente do tribunal avocar os autos.
Exceções:
 Valor não excedente a 60 salários mínimos (ou procedência dos embargos em dívida de mesmo valor)
 Sentença fundada em jurisprudência do plenário do Supremo Tribunal Federal ou em súmula deste Tribunal ou
do tribunal superior competente

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I. CONTINUAÇÃO DE SENTENÇA
• LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA
Feita nos casos em que a sentença não determinar o valor devido.
Pode ser feita sob três modalidades:
 por Cálculos (a determinação do valor depende apenas de cálculos aritméticos, todos os elementos para se
chegar a esse valor já estão nos autos.
 por Artigos (necessidade de alegar e provar fato novo, observa, no que couber, o procedimento comum).
 por Arbitramento (Quando as partes convencionarem expressamente, quando for determinado pela
sentença, ou quando a natureza do objeto exigir essa modalidade de liquidação). O juiz nomeará perito e
fixará prazo para entrega do laudo (as partes tem 10 dias para se manifestarem sobre o laudo apresentado,
podendo ser designada audiência, se necessário)
A liquidação da sentença não exige a intimação da parte contrária, exige apenas a intimação do advogado.
Ela também pode ser requerida na pendência de recurso (processada em autos apartados, no juízo de origem,
devendo o liquidante instruir o pedido com as cópias das peças processuais pertinentes)
É defeso na liquidação:
 Discutir de novo a lide
 Modificar a sentença que julgou a lide
A decisão de liquidação pode ser impugnada por agravo de instrumento.
• COISA JULGADA
Coisa julgada material - É a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso
ordinário ou extraordinário (a sentença que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da lide e
das questões decididas). A coisa julgada alcança a parte dispositiva da sentença.
Coisa julgada formal - Produzida nas sentenças que extinguem o processo sem exame do mérito. Impossibilita a
discussão desses elementos dentro do processo encerrado. Entretanto, admite sua reapresentação em outra ação
(salvo se extinto em razão de perempção, litispendência ou de coisa julgada).
Entretanto, não fazem coisa julgada:

 Os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;
 A verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença;
 A apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo (salvo se a parte o requerer, o juiz
for materialmente competente e constituir um pressuposto necessário para o julgamento da lide)

As questões já decididas (relativas a mesma lide) não serão decididas novamente por nenhum juiz, salvo:

 Relação jurídica continuativa: se sobreveio modificação no estado de fato ou de direito (a parte pode pedir a
revisão do que foi definido na sentença).
 Demais casos previstos em lei.

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EXERCÍCIO
1. Considere as seguintes assertivas a respeito da coisa julgada:
I. Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a
recurso ordinário ou extraordinário.
II. A sentença, que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas.
III. Faz coisa julgada a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo.
IV. Passada em julgado a sentença de mérito, reputar- se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e defesas,
que a parte poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição do pedido.
De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I e IV.
d) II, III e IV.
e) II e IV.
GABARITO
1-B

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I. CONTINUAÇÃO DE SENTENÇA
• CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
A execução sofreu uma grande alteração com a lei 11.232/2005, que estabeleceu o sincretismo processual. Agora
o processo é sincrético, caracterizado apenas por fases diversas (conhecimento, liquidação e execução), não
existindo mais, em regra, um processo para cada uma dessas fases.
Entretanto, ainda utiliza-se o processo de execução para:
 Título executivo extrajudicial
 Execução contra a Fazenda Pública
 Execução de alimentos
 Execução fundada em sentença penal condenatória ou sentença arbitral
 Execução definitiva - sentença com transito em julgado
 Execução provisória - sentença impugnada por recurso sem efeito suspensivo.
Condenado ao pagamento de quantia certa (ou já fixada em liquidação) -> não pagar em 15 dias – Multa de 10%
do valor da condenação (pagamento parcial = multa sobre o restante) e mediante requerimento do credor, expedição
de mandado de penhora e avaliação (ele pode indicar bens do devedor)
Esse prazo começa a correr:
 1 ª corrente – Do trânsito em julgado
 2 ª corrente – Da intimação pessoal
 3 ª corrente – Da intimação na pessoa do advogado (STJ)
Se o credor não requerer a execução no prazo de 6 meses, o juiz mandará arquivar os autos (mas podem ser
desarquivados a pedido da parte
O Efetuada a penhora, o devedor é intimado na pessoa de seu advogado, podendo apresentar impugnação (e
não embargos à execução), no prazo de 15 dias.
Essa impugnação pode versar apenas sobre:
 Falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia
 Inexigibilidade do título
 Penhora incorreta ou avaliação errônea
 Ilegitimidade das partes
 Excesso de execução (deve declarar de imediato o valor que entende correto)
 Qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação,
transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença
 Também é considerado inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais
pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo
Supremo Tribunal Federal como incompatíveis com a Constituição Federal.
Em regra a impugnação não possui efeito suspensivo, mas o juiz pode conceder quando em face de relevantes
fundamentos, o prosseguimento da execução seja manifestamente suscetível de causar danos de difícil ou incerta
reparação ao executado. Mesmo se concedido esse efeito, o exequente pode requerer o prosseguimento da
execução se ele oferecer e prestar caução suficiente e idônea, arbitrada pelo juiz.
Da decisão que julgar a impugnação, cabe agravo de instrumento (mas se extinguir a execução, ai caberá
apelação)
Nos termos do CPC, são títulos executivos judiciais:
 Sentença proferida no processo civil (que reconheça a existência de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa
ou pagar quantia)
 Sentença penal condenatória transitada em julgado
 Sentença homologatória de conciliação ou de transação, ainda que inclua matéria não posta em juízo
 Sentença arbitral

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 Acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado judicialmente
 Sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça
 Formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a
título singular ou universal
II. EXECUÇÃO PROVISÓRIA
Corre por risco do exequente, caso a sentença seja reformada, ele deve reparar os danos que o executado haja
sofrido.
Acórdão anula ou modifica a sentença objeto de execução -> ela fica sem efeito, restituindo-se as partes ao
estado anterior e liquidados eventuais prejuízos nos mesmo autos (por arbitramento).
Para efetuar o levantamento de depósito em dinheiro ou praticar atos de alienação de bens do devedor (ou atos
que possam resultar grave dano ao executado) – Precisa de caução (suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz
e prestada nos próprios autos)
Essa caução pode ser dispensada:
 Créditos de natureza alimentícia ou decorrente de ato ilícito:
 Até 60 vezes o salário mínimo
 Exequente demonstrar situação de necessidade
 Execução provisória pendente agravo de instrumento junto ao STF ou STJ (salvo dispensa resultar risco de grave
dano, de difícil ou incerta reparação.
Competência para o cumprimento da sentença:
 Tribunais – causas de sua competência originária
 Juízo que processou no primeiro grau de jurisdição (exequente opta pelo juízo do local dos bens ou do atual
domicílio do executado)
 Juízo cível competente, no caso de:
 Sentença penal condenatória
 Sentença Arbitral
 Sentença estrangeira
No caso de indenização por ato ilícito que inclua prestação alimentícia, o juiz poderá ordenar que o devedor
constitua capital, cuja renda assegure o pagamento do valor mensal da pensão (imóveis, títulos da dívida pública ou
aplicações financeiras em banco oficial, será inalienável e impenhorável enquanto durar a obrigação do devedor).
A constituição de capital pode ser substituída por
 Inclusão do nome do beneficiário em folha de pagamento de entidade de direito público ou empresa de direito
privado d notória capacidade econômica
 Requerimento do credor – fiança bancária ou garantia real (valor arbitrado pelo juiz)
As prestações podem ser reduzidas ou aumentadas, mediante requerimento da parte, no caso de modificações
nas condições econômicas.
Cessando a obrigação, o juiz mandará liberar o capital, cessar o desconto em folha, ou cancelar as garantias
prestadas.
Aplicam-se subsidiariamente ao cumprimento da sentença, no que couber, as normas que regem o processo de
execução de título extrajudicial.

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I. RECURSOS - DISPOSIÇÕES GERAIS
Efeitos dos recursos:
1) DEVOLUTIVO: Devolve ao tribunal a matéria impugnada, para que ela seja reapreciada.
2) SUSPENSIVO: Impede que a decisão gere efeitos até que o recurso seja efetivamente julgado (a decisão não
pode ser executada)
3) TRANSLATIVO: Permite que o tribunal conheça de matérias que não foram impugnadas pelas partes (matérias
de ordem pública)
4) EFEITO SUBSTITUTIVO: O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a sentença ou a decisão recorrida no
que tiver sido objeto de recurso.
Recurso Extraordinário e Recurso Especial - Não impedem a execução da sentença.
O Agravo de instrumento em regra não obsta o andamento do processo (salvo o art. 558)
Acórdão com parte unânime e parte não unânime. Se forem interpostos embargos infringentes da parte não
unânime, o prazo para interpor RE ou REsp da parte unânime fica sobrestado até a intimação da decisão proferida
nos embargos (se não interpor embargos infringentes, o prazo então para RE ou REsp terá como dia do início o dia
do trânsito em julgado da decisão por maioria de votos).
Legitimidade para interpor recurso
 Parte vencida
 Terceiro prejudicado (deve demonstrar nexo de interdependência entre o seu interesse de intervir e a relação
jurídica submetida à apreciação judicial)
 Ministério Público (figurou como parte ou como fiscal da lei)
• RECURSO ADESIVO
Quando vencidos autor e réu, se um dele interpor recurso, o outro poderia aderir. Trata-se de um recurso da parte
que já estava conformada com a decisão, mas como a outra parte recorreu, ele aderi ao recurso principal.
O recurso adesivo é subordinado ao recurso principal (se houver desistência do recurso principal, ou ele for
declarado inadmissível ou deserto, o recurso adesivo também não será conhecido).
Ele cabe nos seguintes casos:
 Apelação
 Embargos infringentes
 Recurso Extraordinário
 Recurso Especial
Interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, dentro do prazo da resposta
(contrarrazões do recurso principal)
Ao recurso adesivo se aplicam as mesmas regras do recurso independente, quanto às condições de
admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior
Desistência do recurso:
 Pode ser feita a qualquer tempo
 Não precisa de anuência do recorrido ou dos litisconsortes
Renúncia ao direito de recorrer - não precisa de aceitação da outra parte.
A parte não poderá recorrer quando aceitar a decisão, de forma expressa ou tácita (prática de algum ato, reserva
alguma, incompatível com o direito de recorrer)
Não cabe recurso dos despachos.
A parte que quiser recorrer, pode impugnar a sentença no todo ou em parte.
Prazo para interpor os recursos contam-se:
 Leitura da sentença em audiência
 Intimação às partes, quando a sentença não for proferida em audiência
 Publicação do dispositivo do acórdão no órgão oficial.

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Se no decorrer do prazo recursal falecer a parte ou seu advogado (ou algum motivo de força maior que suspenda
o processo), o prazo será restituído (em proveito da parte, do herdeiro ou do sucessor, voltando a correr novamente
depois da intimação)
Prazo - 15 dias para interposição e contrarrazões:
 Apelação
 Embargos infringentes
 Recurso Ordinário
 Recurso Especial
 Recurso Extraordinário
 Embargos de divergência
Quando um dos litisconsortes interpor recurso, ele aproveita aos outros, salvo se seus interesses forem distintos
ou opostos.
Tratando-se de solidariedade passiva, o recurso de um devedor aproveita aos demais, quando as defesas
opostas ao credor lhes forem comum.
O preparo (quando exigido) e as custas de porte de remessa e de retorno, devem ser comprovados no ato da
interposição do recurso, sob pena dele ser considerado deserto (no caso de insuficiência do valor, o recorrente será
intimado para suprir em 5 dias, se não fizer, o recurso será deserto)
Dispensado de efetuar preparo:
 Ministério Público
 União, Estados, Municípios e respectivas autarquias
 Demais que tiverem isenção legal

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
1. A respeito da sentença e da coisa julgada, considere:
I. As relações jurídicas continuativas já decididas por sentença transitada em julgado podem ser modificadas em
seu estado de fato e de direito e ensejar nova decisão jurisdicional.
II. Os motivos fazem coisa julgada, quando importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da
sentença.
III. A sentença faz coisa julgada apenas às partes entre as quais é dada, mas os terceiros podem ser atingidos
pelos efeitos da sentença.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.
2. A respeito da sentença, é correto afirmar que o juiz poderá:
a) Condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
b) Proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida.
c) Alterá-la de ofício, após a publicação, para corrigir inexatidões materiais, bem como para retificar erros de
cálculo.
d) Proferir sentença ilíquida quando o autor tiver formulado pedido certo.
e) Deixar de analisar, na sentença, as questões de fato e de direito, desde que na parte dispositiva, resolva a lide
proposta.
3. No que concerne à liquidação de sentença, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar:
a) Em regra, do requerimento de liquidação de sentença será a parte citada e intimada pessoalmente.
b) A liquidação não poderá ser requerida na pendência de recurso.
c) Far-se-á a liquidação por artigos quando determinado pela sentença ou convencionado entre as partes.
d) Far-se-á a liquidação por arbitramento, quando, para determinar o valor da condenação, houver necessidade de
alegar e provar fato novo.
e) Da decisão de liquidação caberá agravo de instrumento.
4. Denomina-se coisa julgada
a) A decisão que determina o arquivamento definitivo dos autos.
b) Formal a eficácia que torna imutável e indiscutível a sentença não mais sujeita a recurso ordinário ou
extraordinário.
c) Qualquer decisão no curso do processo acerca da qual tiver ocorrido preclusão.
d) Material a eficácia que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou
extraordinário.
e) Material a sentença não mais sujeita a recurso e a ação rescisória, em razão do decurso de prazo superior a 2
anos, desde sua publicação.

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5. Sobre o cumprimento de sentença é correto afirmar:
I. É definitiva a execução de sentença transitada em julgado e provisória quando se tratar de sentença impugnada
por recurso recebido somente no efeito devolutivo.
II. O devedor condenado em quantia certa será citado pessoalmente para pagá-la no prazo de quinze dias,
acrescida de multa de 10%.
III. A impugnação não poderá versar sobre penhora incorreta ou avaliação errônea.
IV. Do auto de penhora e de avaliação será de imediato intimado o executado, na pessoa de seu advogado ou, na
falta deste, o seu representante legal, ou pessoalmente, por mandado ou pelo correio, podendo oferecer
impugnação, querendo, no prazo de quinze dias.
V. O excesso de execução poderá ser alegado em impugnação, tendo o executado de declarar de imediato o valor
que entende correto, sob pena de rejeição liminar dessa impugnação.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, III e V.
b) I, III e IV.
c) II, III e V.
d) I, IV e V.
e) II, IV e V.

6. No cumprimento de sentença, o devedor condenado ao pagamento de quantia certa:


a) Será citado para efetuar o pagamento em 24 horas ou nomear bens à penhora, instaurando-se novo processo,
pela execução.
b) Poderá impugná-lo, alegando, apenas, causa extintiva da obrigação posterior ao trânsito em julgado da sentença.
c) Poderá impugná-lo, alegando nulidade da citação no processo de conhecimento, ainda que ele não tenha corrido
à revelia.
d) Não poderá impugná-lo, salvo se o processo de conhecimento tiver corrido à revelia.
e) Deverá efetuar o pagamento no prazo de 15 dias, independentemente de intimação pessoal.
7. Numa ação ordinária, o réu não foi citado regularmente mas, mesmo assim, apresentou contestação e atuou em
todas as fases do processo, até o trânsito em julgado da decisão final. Nesse caso, na fase do cumprimento da
sentença:
a) Poderá apresentar impugnação fundada na invalidade de citação.
b) Poderá apresentar impugnação fundada na inexistência de citação, por tratar-se de ato processual indispensável
à regularidade do processo.
c) Só poderá apresentar impugnação fundada na inexistência de citação se demonstrar que se encontrava em local
conhecido e poderia ter sido citado, mas não o foi.
d) Não poderá apresentar impugnação fundada na inexistência de citação.
e) Só poderá apresentar impugnação fundada na inexistência ou invalidade da citação se demonstrar que não
foram esgotados os meios para a sua localização.
8. A respeito dos recursos, considere:
I. A parte que aceitar tacitamente a sentença ou a decisão não poderá recorrer.
II. O recurso adesivo não está sujeito a preparo.
III. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.

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9. Considere as seguintes assertivas a respeito dos recursos:
I. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, sendo que
o Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles em que
oficiou como fiscal da lei.
II. O recurso adesivo será admissível na apelação, nos embargos infringentes, no recurso extraordinário e no
recurso especial, não sendo conhecido, se houver desistência do recurso principal, ou se for ele declarado
inadmissível ou deserto.
III. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. A
renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.
IV. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará o respectivo preparo. A insuficiência no valor do
preparo implicará deserção, se o recorrente, intimado, não vier a supri-lo no prazo de quinze dias.
Está correto o que se afirma SOMENTE em:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) I, III e IV.
e) I e II.
GABARITO
1-B
2-C
3-E
4-D
5-D
6-E
7-D
8-B
9-A

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