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DIREITO E
PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO
Diana Teixeira
FUNÇÃO DO ESTADO:
- Assembleia da República – Função legislativa;
- Governo – Função executiva – Direito Administrativo;
- Tribunais – Função Judicial;
FUNÇÃO GOVERNATIVA:
- Órgãos da Administração Publica (AP);
- Pessoas Coletivas Públicas;
DIREITO ADMINISTRATIVO:
- Direito Público;
- Sentido Orgânico trata do funcionamento da Administração Pública;
- Sentido Material – atividade administrativa;
FONTES EXTERNAS:
- Tratados internacionais;
- Direito Europeu;
FONTES INTERNAS:
- Constituição da República Portuguesa;
- Leis e Decretos-leis;
- Princípios gerais do Direito Administrativo;
- Parlamento;
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Exemplos:
1. O banco de Portugal regula a atividade bancária – Atribuição.
2. O Instituto Politécnico faz parceria com a UTAD – Competência.
3. A câmara municipal de Mirandela manda demolir um prédio que estava em risco de
ruína – Competência.
4. O Ministro das Finanças faz a cobrança de impostos – Atribuição.→ Para poder fazer
isto, a Administração Pública terá de ter poder de decisão unilateral, poder regulamentar,
privilégio da decisão prévia e poder discricionário.
Para poder fazer isto, a Administração Pública terá de ter poder de decisão unilateral,
poder regulamentar, privilégio da decisão prévia e poder discricionário.
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Verdadeiro ou falso
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Desconcentração e Descentralização:
➢ Delegações da atribuição – Descentralização;
➢ Delegações de poderes de competência – Desconcentração;
- Há dois órgãos: O delegante e o delegado.
- Está expressa na lei;
- Ato Administrativo Concreto de delegação;
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Os poderes com base na discricionalidade não podem ser sindicados pelo TAF
(exceção limites).
2. A suinicultura foi entregue na classe 3 Justiça Administrativa (1-5) dadas as suas condições
de laboração.
6. António, aluno do IPB viu-lhe negado o subsidio por não cumprir o exigifo na alínea c do
artigo 1º.
“Lei Pura”.
7. António ficou em 2º lugar por o Juri do concurso ter entendido que o trabalho de Beto era
melhor.
Poderes com base na discricionalidade.
9. Duarte não reuniu as condições mínimas para que o seu trabalho fosse considerado
académico.
Discricionalidade técnica.
10. Eduardo foi admitido no concurso depois conseguiu provar a equivalência em Portugal
no seu diploma Americano.
Liberdade Probatória.
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➢ Fazer regulamentos;
➢ Fazer atos administrativos;
➢ Fazer contratos administrativos;
Regulamentos Administrativos:
2. Importância:
> Visam desonerar a Assembleia da República (são regulamentos de desenvolvimento);
> Visam que quem regulamenta esteja mais próximo das populações;
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3. Espécies:
> Regulamentos independentes, ou seja, regulamentos de desenvolvimento – é a
própria lei que visa regulamentar;
> Regulamentos internos e regulamentos externos (para processo administrativo são
os externos que interessam);
Exemplo:
a) Um grupo de cidadãos pode fazer à câmara um regulamento sobre um parque
infantil dizendo até que hora se pode estar, até que idade é permitida a entrada no
parque, etc.
b) Depois de alguém fazer a regulamentação, tem de ser publicitada para que os
cidadãos saibam que determinada matéria vai ser regulamentada.
c) Depois, um órgão da Administração Pública faz um projeto do regulamento,
qualquer pessoa se pode pronunciar sobre esse projeto mas tem um x prazo. Depois
de publicado no Diário da República não há nada a fazer, ou seja, os cidadãos já não se
podem pronunciar.
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NOTA:
Artigo 106/55.
> A pessoa que dá a decisão nunca pode ser a mesma que a pessoa que
faça instrução do procedimento.
> Num ato de administração pública as pessoas são logo notificadas.
> As multas são em penal em administrativo são coimas.
> A contagem de prazos é feita a partir do dia seguinte á notificação – artigo
87º
Atos Administrativos:
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b) Quanto ao destinatário:
> Singulares – Dirigidos a uma determinada pessoa;
> Coletivos – Dirigidos a um sujeito complexo produzindo efeitos a todos que
o integram;
> Gerais – Pessoas indeterminadas mas determináveis;
c) Quanto ao conteúdo:
> Direito Administrativo;
> Direito Administrativo + Direito Privado;
NOTA: O ato que tem estas três características chama-se: ATO ADMINISTRATIVO
DEFINITIVO E EXECUTÓRIO.
Está inteiramente ligado ao privilégio da execução prévia.
Artigo 102º-133º - Tem a ver com o facto de quais são as formalidades para fazer o
ato administrativo.
1.1 O processo segue para o órgão competente para decidir – artigo 55º nº1.
1.2 O órgão competente delega a instrução em inferior hierárquico – artigo 55º nº2.
→ A pessoa responsável pela decisão nunca pode ser a mesma pessoa que faz a instrução
do procedimento.
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a) Decisão – 127º;
b) Desistência ou renúncia – 131º;
c) Deserção – 132º;
d) Falta de pagamento de taxas ou despesas – 133º;
A fase de instrução que se destina a averiguar os factos que interessem à decisão final
(arts. 115º a 120º do CPA) e que se rege pelo princípio do inquisitório, isto é, fase em
que a administração pública, sem a dependência da vontade dos interessados, requer
factos e esclarecimentos que mais facilmente levem à tomada da melhor decisão.
(artigo 58ºCPA).
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É na fase de audiência dos interessados (artigos 121º a 125º do CPA) que se inserem
os princípios da colaboração da Administração com os particulares (artº11 nº1 CPA) e
da participação (art. 12º CPA). É nesta fase que se concretiza o direito de participação
dos cidadãos na formação das decisões que lhes dizem respeito.
Para esta terceira fase do procedimento administrativo, o CPA admite duas formas dos
interessados serem ouvidos no procedimento, antes de ver tomada a decisão final:
> audiência escrita;
> audiência oral;
Uma vez que a lei não determina qualquer critério de opção do instrutor pela audiência
escrita ou oral, compete ao director do procedimento, que goza de um poder
discricionário, decidir se a audiência prévia dos interessados deve ser escrita ou oral
(art. 122º nº1 do CPA).
Importa referir, que a falta de audiência prévia dos interessados, nos casos em que seja
obrigatória por lei, constitui uma ilegalidade e tem como consequência a anulabilidade
(art. 163º nº1 CPA).
Chega-se à fase da decisão, isto é, a fase que põe fim a todo o procedimento
administrativo. Salvo disposição em contrário, o procedimento pode terminar pela
prática de um acto administrativo ou pela celebração de um contrato (art. 127º CPA).
Caso termine pela prática de um acto administrativo, todas as questões pertinentes,
suscitadas durante o procedimento e que não tenham sido decididas em momento
anterior, devem ser resolvidas pelo órgão competente (art. 94º nº1 do CPA).
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➢ O vício da violação da lei está presente no artigo 36º e tem como sanção a
nulidade.
Nota:
Taxas – recebemos alguma coisa em troca e podem ser feitas fora da Assembleia da
República inclusivamente pelas câmaras municipais.
Impostos – Não recebemos nada em troca e tem de ser feitos pela Assembleia da
República.
➢ Assembleia da República;
➢ Parlamentos e tribunais;
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4. Quanto à motivação:
Este vício é típico do exercício de poderes discricionários – DESVIO DE PODER.
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➢ Reclamação – Para o próprio autor do ato (artigo 191º e ss); Reclama de atos que
não dão razão.
Artigo 185º nº3 – Cabe recurso hierárquico nesta matéria das decisões tomadas pelo
variador do urbanismo.
CASO PRÁTICO:
António requereu o lugar de estacionamento para deficientes perto do prédio
onde habita. O seu pedido foi indeferido com a fundamentação de que já não era
possível naquela rua criar mais lugares de estacionamento para deficientes.
De tal decisão pretende António recorrer para os tribunais. Pode fazê-lo?
Primeiro tem de impor o recurso necessário para o Presidente e só depois é que pode
recorrer aos Tribunais – recurso hierárquico necessário.
CASO PRÁTICO:
Por facilidade de contagem vamos imaginar que os prazos em Procedimento
Administrativo se contam em dias seguidos.
Fui notificada de uma decisão camarária que me é completamente desfavorável.
Sou obrigada a interpor recurso hierárquico necessário. Interpus o recurso
hierárquico necessário dia 04/09/2019.
Até hoje não obtive qualquer resposta relativa ao recurso hierárquico que
interpus.
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A professora no exame só lhe interessa o prazo de 30 dias no artigo 198º nº1 e NÃO
no prazo de 90 dias do 198º nº2.
NOTA:
Nos atos anuláveis temos tês meses para recorrer à anulação.
Os atos nulos podem recorrer-se sempre
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NOVA MATÉRIA!
NOVA MATÉRIA!
NOVA MATÉRIA!
NOVA MATÉRIA!
NOVA MATÉRIA!
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Legitimidade ativa - autor (o autor é aquele que pretende fazer valer um direito);
Legitimidade passiva - réu (aquele que tem interesse em contradizer o autor) - artigo 10º;
➢ Ação declarativa: (pretende que o juiz condene alguém a fazer alguma coisa). Dentro
desta ação temos duas ações:
• Ação administrativa e processos urgentes;
• Ações independentes e ações dependentes - Trata-se de providência
cautelar (acautelar um direito, há direitos que são tão importantes que não se
compadeça com a demora do processo judicial, precisam de ser resolvidos
urgentemente, quando estamos perante uma situação desse género propomos
uma providência cautelar, mas só na ação principal se decide.
Exemplo: um clube de futebol recebeu notificação da câmara municipal para
desocupar um espaço que tem há imenso tempo que usa para treinos,
alegando a câmara que o espaço é da câmara e n tem direito de utilizar. O
futebol alega uma providência cautelar dizendo que tem o espaço há muito
tempo, etc mas só a ação principal diz quem deve ficar com aquilo.
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Nota: Se houver alguma questão que não conseguimos resolver com este código
temos de ir ao código de processo civil.
✓ Contencioso dos procedimentos em massa (artigo 99º - aliena a/b/c para o que server);
✓ Contencioso pré contratual- artigo 100º;
✓ Processo de intimação para a prestação de informações consultas de processo ou
passagem de certidões - artigo 104º;
✓ Processo intimação para a proteção de direitos, liberdades e garantias - artigo 109º -
utiliza-se quando a providência cautelar é demasiado lenta para o caso;
✓ Processos cautelares – artigos 112º e seguintes;
Casos práticos:
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Nota: Nós reclamamos as indeferidas, pois não somos nós a decidir nas deferidas.
Exemplo: exclusão de um percurso - não é uma decisão final do procedimento mas
pode ser impugnável.
O ato não notificado é válido mas não é eficaz - não produz efeitos judicias.
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lll
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lV
VALIDADE E EXECUÇÃO DOS CONTRATOS
(Entre o artigo 77º ao 100º, mas, o artigo 100º do CPTA é o mais usado).
1. Inicia-se com a petição inicial: quem apresenta esta petição inicial é o autor. Ele não se
pode esquecer do RÉU (contra interessados).
2. Citação dos demandamos para contestar. Ao mesmo tempo que há situação dos
demandamos para contestar vai uma cópia da petição inicial para o ministério público.
7. Despacho saneador;
8. Audiência final;
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Caso prático:
O IFAP é o autor e vai para tribunal e vai pedir o pagamento de juros (petição inicial) e
contra quem vai depor os juros? Contra o réu frutos vermelhos limitada, nesta caso há
alguém que se o IFAP tiver razão fica prejudicado? Não, não há contra interessados. O
tribunal recebe a petição inicial e o funcionário faz um ofício e notifica a empresa a
dizer que contra ele foi intentado uma ação e notifica-o no prazo de x dias para
apresentar a sua contestação.
O António vem contestar dizendo que veio a grave intempérie, não estava nos poderes
dele controlar esta situação. O António vai apresentar uma defesa por exceção, como a
empresa apresentou defesa por exceção o IFAP pode apresentar uma réplica responde
à exceção e acabaram-se os articulados. Quando acabam os articulados o funcionário
da secretaria escreve numa folha conclusão e manda o processo para o juiz. O juiz
analisa o processo e marca audiência prévia ou não. Faz o despacho saneador dizendo
o que é preciso provar para que o autor tenha razão. Este despacho é notificado às
partes e assim elas já sabem o que têm de provar. Esta prova é feita na audiência.
DIREITO E PROCEDIMENTO
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DIREITO E PROCEDIMENTO
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A sociedade comercial por quotas António Almeida & Joaquim Lopes, Ldª, acabaram
de abrir um estabelecimento de café na zona central de Mirandela.
“Indeferido visto o croquis (projeto rudimentar) que juntam para a instalação das
mesas e cadeiras, apesar de respeitar as medidas legais, somos de entender que as
referidas medidas terão de ser mais espaçadas pois a zona em causa é
preferencialmente frequentada por cidadãos idosos que necessitam de mais espaço”.
3 – Redija a petição inicial de acordo com os dados oferecidos. Tenha em conta qual o
tribunal competente, os requisitos do artigo 78º e ainda o artigo 66º nº2.
O tribunal competente é o tribunal administrativo e fiscal.
A competência territorial - artigo 16º nº1 a artigo 22º.
O autor é a sociedade por quotas “António Almeida e Joaquim Lopes, Lda”.
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Ação de impugnação do ato administrativo nos termos do artigo 37º alínea a) do CPTA.
Com os seguintes fundamentos:
1. A sociedade comercial por quotas “António Almeida e Joaquim Lopes, Lda” explora um
estabelecimento de café e no passeio do seu café pretende instalar uma esplanada.
Nesse sentido:
2. Requereram a autorização para a esplanada;
3. Juntaram o croquis que respeita as medidas legais em vigor;
4. A seguir acontece com relevância que todavia tal pedido foi indeferido nos seguintes
termos: “Indeferido visto o croquis que juntam para a instalação das mesas e cadeiras,
apesar de respeitar as medidas legais, somos de entender que as referidas medidas
terão de ser mais espaçadas pois a zona em causa é preferencialmente frequentada por
cidadãos idosos que necessitam de mais espaço”. Trataram-se as razões de facto.
5. Razões de direito: Tal ato administrativo padece do vício de 1) violação de lei na
medida que o órgão decisor não se submeteu as medidas legais devidas ao caso e 2)
vício de incompetência relativa na medida que a pessoa competente para decidir era
o vereador do urbanismo e quem decidiu foi o chefe da divisão
Conclusão: termos em que deve a presente ação ser julgada procedente por provada e em
consequência seja anulado o ato administrativo impugnado e seja substituído por outro
que defira a pretensão do autor.
À petição inicial que deu entrada no tribunal administrativo e fiscal de Mirandela segue-se
o artigo 81º (contestação).
4 – Quais os factos que lhe permitiram essa defesa? Trata-se de uma defesa por
exceção ou por impugnação? Tenha em conta o seguinte:
O réu defende-se por impugnação quando contradiz os factos elencados pelo autor (o
autor diz que emprestou dinheiro e o réu alega que o dinheiro lhe foi entregue a
título de doação – a questão só se resolve com a prova feita em julgamento).
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que o réu deve 100 € e o réu diz que já pagou 50€ ou que o direito já se encontra
prescrito (ver artigo 577º do CPC em baixo).
O ato administrativo foi requerido à sociedade e quem interpõe a ação é o Joaquim Lopes.
Quem tem de meter a ação é a sociedade, logo é a parte legítima.
Os factos é que o ato administrativo foi requerido e dirigido à sociedade e quem interpôs a
ação foi Joaquim Lopes. O Joaquim Lopes não tem nada a ver com esta decisão mas sim
“António Almeida e Joaquim Lopes”.
Uma defesa por impugnação implica que só se pode resolver através da prova.
Artigo 577º CPC alínea e) há a absolvição da instância.
6 – Suponhamos que não existem mais peças processuais apresentadas tanto pelo
autor como pela ré. O que deve fazer o funcionário judicial que está entregue a este
processo?
Deve abrir conclusão ao juiz - artigo 87º.
8 – Imagine que o autor não dá cumprimento ao convite do juiz para suprir a exceção
dilatória. O que deverá ser feito?
Há dois momentos em que a ação se decide o normal é que seja dps do julgamento e já
outras questões que podem ser logo decididas no despacho saneador que é neste caso
então nos termos do artigo 88º nº1 a) o juiz toma conhecimento da exceção dilatória de
legitimidade ativa absolvendo a ré da instância artigo 89º nº2. Estamos assim perante um
saneador - sentença.
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1) Servem para acautelar um direito que não se compadece com a demora judicial.
- Para que seja decretada - demonstrar que o direito que se procura salvaguardar pode
sofrer dano se ficarmos a aguardar a ação administrativa.
2) Tipos:
➢ Conservatórias: conservar um direito;
➢ Antecipatórias: Antecipar o cumprimento de um direito;
Artigo 112º - Quais as situações em que podemos pedir uma providência cautelar.
Exercícios:
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Exemplo:
Imaginemos que eu instalei a esplanada e deixei passar o prazo de 30 dias. À
providência cautelar o que acontece?
CADUCA.
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2) Processo concluso ao juiz para que este profira DESPACHO LIMINAR no prazo
de 48h. No despacho liminar - ver fundamentos de rejeição - artigo 116º;
RECURSOS - CPTA
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Exemplo 1:
Numa ação com valor de 7,000€ fui condenada a pagar 2,500€.
Resposta: Posso recorrer porque o valor é superior a 5,000€ e porque o meu
prejuízo é metade da alçada do tribunal.
Exemplo 2:
Numa ação com valor de 4,000€ fui condenada a pagar o valor de 3,000€.
Resposta: Não porque o valor da ação é inferior aos 5,000€ é portanto uma
decisão que não cabe recurso.
Exemplo 3:
Numa ação com o valor de 35,000€ pode-se recorrer para o supremo
tribunal administrativo?
Resposta: Posso, porque para ir ao supremo as ações tem de valer 30 0001€
(trinta mil e um cêntimo).
Exemplo 4:
Numa ação com o valor de 20 000€ posso recorrer para o supremo tribunal
administrativo (STA)?
Resposta: artigo 142º nº3
Porque esta ação é só até 20 000€ e para o supremo só pode ser apartir dos
30,000€
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Exemplo 1:
Num processo interposto pela segurança social para reaver prestações
de desemprego a ré foi condenada a pagar as ditas prestações. A ré
recorre. Quando devem ser pagas as prestações em causa.
Resposta: A pessoa tem que ficar aguardar a decisão do recurso (até
porque pode ou não pagar nada), neste caso tem efeito suspensivo.
Exemplo 2:
Foi decretada a providência cautelar de suspensão de eficácia de
embargo de obra. A câmara municipal recorre. O embargo fica
suspenso ou não?
Resposta: O embargo fica suspenso e só quando haja decisão é que se
vê como ficava. Aqui tem efeito devolutivo. Quando a primeira
instância mandou suspender o embargo, ele fica suspenso até que haja
uma decisão.
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2) O requerido tem trinta dias para contra alegar (se eu não disser
nada não quer dizer que dêem automaticamente razão ao outro),
não são obrigatórias – artigo 144º nº3; Depois disto:
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5. António vive em Chaves. Num passeio que deu ao Algarve constatou que o
Município estava a despejar as águas residuais para o rio. António tem
legitimidade ativa para interpor a acção judicial competente?
Sim, artigo 9º nº2 porque se trata de um interesse difuso, de uma ação popular.
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Artigo 112º nº2 a). Ela quer suspender a eficácia do embargo da obra.
Para ser decretada uma providência cautelar tem de haver de facto um prejuízo.
Para além da providência cautelar ela tem de interpor sempre na mesma a ação
principal.
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