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Avaliação: contínua
Distinção de:
• Atividade económica: conceito mais amplo pois cabem aqui, para além dos
comerciantes, as atividades desenvolvidas pelos profissionais liberais ou
as atividades desenvolvidas pelos agricultores e pelos artesãos. É preciso
que implique também uma certa continuidade no tempo (não ser um ato
ocasional/único).
• Atividade comercial: conceito mais restrito pois apenas cabem aqui as
atividades desenvolvidas por comerciantes.
Pacto leonino (entrar na sociedade com 1,50€ e aceitar não receber lucro)
-> cláusula nula - art.994º CCiv + 22º nº3 CSC
- Figuras afins:
1) Compropriedade (art.1403º CCiv.): os direitos são exercidos por sujeitos
em conjunto, sem que isso dê origem ao surgimento de uma pessoa coletiva.
2) Consórcio e Associação em participação (art.1º e 21º, DL 231/81, 28 de
julho)
- exercem em conjunto uma atividade mas não constituem sociedade.
- é um contrato de financiamento. P.e eu celebro com uma pessoa um
contrato. Como contrapartida do financiamento que essa pessoa me dá, eu
estipulo que durante x tempo permito que haja uma participação nos lucros.
Mais uma vez, não surge uma pessoa coletiva nova.
3) Associações e fundações: não existe finalidade lucrativa (elemento
teleológico) - o art.157º CCiv. ao art. 166º são aplicáveis a associações,
fundações e sociedades. O art.167º CCiv. é aplicável a associações (p.e
associação de proteção de animais - el. pessoal) e o art.185º CCiv. aplica-se às
fundações (p.e fundação Champalimaud - el. patrimonial).
- Associação: centra-se essencialmente no el. subjetivo/pessoal.
- Fundação: tem essencialmente uma dimensão patrimonial.
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Débora
Regime de voto em art.190º nº1: regra art.250º: 1 voto depende art.384º: 1 voto depende
Assembleia Geral supletiva da percentagem do da dimensão do
1 pessoa = 1 voto capital. investimento.
Elemento preponderante:
1) os sócios: SENC (no órgão de fiscalização, na responsabilidade externa, no
regime de voto, na transmissão entre vivos, admitidas contribuições em
indústria) —> sociedades de pessoas
2) investimento de capital (responsabilidade externa das SQ e SA, não há
entrada em indústria (não contabilizam o trabalho do sócio no capital
social), os regimes de voto nas SQ e nas SA, a transmissão entre vivos nas
SA, o investimento de capital elevado nas SA. —> as SA são sociedades de
capitais.
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Contrato registo (CRC) publicação (online)
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Débora
- pessoas coletivas
• Direito privado: p.e uma sociedade ser sócia de outra; uma associação,
fundação, cooperativa… - art.160º CCiv
• Direito público: p.e o Estado, Municípios, uma outra empresa pública - art.
273º nº2 CSC
al.c) firma (art.10º CSC) - 177º (SENC), 200º (SQ), 275º (SA).
É necessário um certificado de admissibilidade. Só com este é que se pode
registar a firma.
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Débora
- p.e 341º - não interferem na vida da sociedade mas têm uma situação
privilegiada
• Registo constitutivo (art.5º CSC): não tem efeitos apenas nas relações com
terceiros. A sociedade existe como pessoa coletiva a partir do momento do
registo. O conservador tem de verificar a legalidade sob pena de não
constituir a sociedade.
• Publicação (art.167º CSC + portaria 590 -A/2005): passa a ser feita no site
do ministério.
Art.1º:
• A sociedade por quotas tem de adotar a firma “Hotelaria Antonieta, Lda ou
Limitada” segundo o artigo 200º nº1 CSC. - art.9º nº1 al.b) + al.c)
• Tem sede no apartado 999, 4000-123 Porto -> de acordo com o artigo 12º
nº1, a sede deve ser estabelecida em local concretamente definido. - art.9º
nº1 al.e)
• Tem o NIPC 505 505 505
Art.2º:
• Segundo o artigo 11º nº2, o objeto da sociedade tem de estar indicado
especificamente. - art.9º nº1 al.d)
Art.3º:
• A SQ tem um capital social livre, isto é, as partes fixam livremente o capital
(art.201º CSC), no entanto, o valor nominal das quotas não pode ser inferior
a 1€ (art.219º nº3 CSC) - art.9º nº1 al.g)
ii) as máquinas têm de estar descritas e avaliadas por um revisor de
contas (art.28º nº1 CSC). - art.9º nº1 al.h)
iii) segundo o artigo 202º nº1 CSC, não são admitidas contribuições de
indústria. Como solução, poderá entrar com o mínimo possível em dinheiro,
isto é, 1 euro (art.219º nº3 CSC).
Art.4º
• De acordo com o art.252º nº1 CSC, os gerentes devem ser pessoas
singulares com capacidade jurídica, sendo assim, a sociedade
“Manufaturas, Lda” não pode ser gerente da sociedade por quotas. O direito
especial à agência (art.257º nº3 CSC), nos termos do artigo 24º nº1 do CSC,
tem de estar expresso no contrato.
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Débora
Art.5º
• A regra está presente no artigo 228º nº2 do CSC, no entanto, no artigo 229º
estão presentes algumas cláusulas válidas se inseridas nos contratos. No
caso concreto, a cláusula inserida está no artigo 229º nº3 do CSC. Esta é
uma menção facultativa.
Art.6º
• Por regra, a quota transmite-se (art.225º nº1) logo, a cláusula é
desnecessária porque resultava da lei.
Foi celebrado por escritura pública, no entanto, não era necessário. Bastava
um documento particular autenticado (art.7º CSC).
Condicionantes: art.3º
• Nº1 al.a e b) há um modelo aprovado e os bens têm de estar registados a
meu favor.
• Nº3 al.b) A firma tem de já estar registada a favor do Estado. Não se pode
pedir ao conservador que verifique a legalidade pois perde-se muito tempo.
1) Art.40º CSC: ainda não existe a pessoa colectiva (art.5º) pois ainda não
houve registo, ou seja, existem apenas 3 sujeitos. Respondem ilimitada e
solidariamente todos os que no negócio agiram em representação dela,
isto é, António e Carlos (1º parte). Bárbara, como não sabia, responde até
ao valor das entradas (1000€) (2º parte). Aplica-se por analogia o
art.997º do CCiv. A partir do momento do registo, segundo o art.19º nº3,
os sócios ficam liberados de responder as dividas da sociedade.
Hipóteses:
- Art.19º nº1 al.c): assume-se de forma automática (antes do registo) -> atos
que a sociedade assume no contrato
- Art.19º nº2: a administração assume (antes do registo) -> atos que a
sociedade assume depois do contrato
- Art.19º nº3: libera as pessoas indicadas no art.40º -> aplica-se se a
sociedade tiver assumido + conjugar sempre com o número 1 ou 2 do
mesmo artigo. Neste caso, conjuga-se com o nº2.
Personalidade ≠ capacidade
1) art.5º CSC - Suscetibilidade da sociedade ser sujeito de direito a partir do
momento do registo, isto é, ter direitos e obrigações -> autonomia face aos
sócios. Isto justifica a limitação da responsabilidade
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Débora
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• Delimitação da capacidade
Art.6º nº1: o fim é a finalidade lucrativa ≠ objeto: atividade concreta que a
sociedade exerce (nº4).
A finalidade lucrativa delimita a capacidade e é uma forma de proteção dos
credores. Todos os atos de finalidade lucrativa são válidos mesmo que o
objeto seja diferente.
Art.6º nº2
Requisitos para liberalidade: circunstâncias da época
condições financeiras da sociedade
(p.e brindes a clientes, patrocínios, prémios a trabalhadores)
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- art.260º nº2: exceção -> o terceiro saber que a sociedade tem outro objeto
social. A sociedade tem de provar.
A sociedade pode pedir uma indemnização pelos danos que a vinculação
externa causou e destituir o gerente/administrador/sócio.
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3) caso prático
2 sócios casados: art.1714º nº3 CCiv + 8º nº1 CSC -> válida
+ 200º (SQ) - firma denominação -> válida
+ 12º + 21º al.c + 214º -> cláusula inválida -> a cláusula e o contrato são nulos
(42º al.b)
+ 201º + 219º nº3 -> capital social -> cláusula válida
+ 9º nº1 al.h) - os bens têm de estar descritos e avaliados (art.28º) -> cláusula
inválida + 202º (entrada em indústria) -> cláusula inválida -> a solução
seria entrarem com 1€ e a sara especificar + serem avaliadas
+ 252º (pode ser gerente) + 24º nº1 (não pode ter esse direito) + 257º nº3
Normalmente, a destituição é feita a todo o tempo, pelos sócios em AG. Com o
direito especial à gerência, o gerente tem uma posição reforçada. Logo, a
competência é do tribunal e só pode ser destituído por justa causa.
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