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Mafalda Firmino

Escola Secundária Pinheiro e Rosa

10º Ano -Turma C

Haverá Responsabilidade Ambiental?

No campo do Ensaio Filosófico, realizado na disciplina de Filosofia 10º ano, escolhi


aprofundar o tema: “Responsabilidade Ambiental”.

No meu ponto de vista, defendo que não existirá responsabilidade ambiental de modo
abrangente no mundo.

O problema que se impõe é saber se existirá responsabilidade ambiental.

Há vários meses, anos e até quase séculos, que se houve falar de responsabilidade
ambiental, mas na verdade nunca se soube bem definir estas palavras, estas pretendem dizer
que Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias,
voltadas para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar
em conta o crescimento económico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e
para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.

Tal como a definição nos indica “[…] é um conjunto de atitudes, individuais ou


empresarias, voltadas para o desenvolvimento sustentável do planeta. […]”.

Primeiramente vou falar acerca das empresas, segundo a definição os empresários


deverão desenvolver o seu trabalho, mas de uma forma responsável para o ambiente, pois não
é muitas vezes cumprido. Como argumento de acusação utilizo o exemplo das fábricas: as
fábricas, estas não respeitam de um todo a Responsabilidade Ambiental, visto que a todos os
minutos, horas, dias, etc., emitem uma quantidade enorme de gases poluentes para a
atmosfera, assim destruindo-a e causando um aquecimento global.

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Outro argumento é esta notícia que saiu em 2022: “Ambiente e inflação entre as
menores preocupações dos gestores portugueses para 2022.” (1) i
Os gestores portugueses estão muito preocupados com a contratação e a retenção de
novo talento e menos preocupados com as questões ambientais e de responsabilidade social,
segundo o barómetro de setembro do FAE - Fórum dos Administradores e Gestores de
Empresas.

Em segundo lugar irei realçar os aspetos individuais, os quais envolvem as ações de


cada um de nós. Segundo o decomentário “ O lado negro das Energias Verdes” o qual realça o
lado negativo da energias renováveis, por exemplo os Carros Elétricos são feitos a partir de
metais e minerais que têm de ser tirados de algum sítio como das minas, as quais são um
produto natural que o Planeta nos dá, e mesmo assim pensando que estamos a fazer o melhor
para o ambiente só estamos a piorar ao fazer explorações intensas de algo que é natural. Como
é notável, nem todos os indivíduos contribuem para um ecossistema menos poluente, visto
que cada vez mais existem milhares de toneladas de residiu-os poluentes nos mares por todo
o mundo, entre muitos outros locais.

Conforme o filósofo Karl Marx, defende que não concebe a natureza como fonte
ilimitada de matérias-primas e nem como recurso gratuito. A natureza não gera valor de troca,
porém, ela é a fonte do valor de uso (MARX, 1983a: 58; 1962: 51 (MARX, 1983a: 58; 1962: 51).

Uma possível objeção à responsabilidade ambiental é que ela é frequentemente


percebida como uma prioridade secundária em relação a outros interesses, como a criação de
empregos e o crescimento econômico. Alguns argumentam que, em muitos casos, a proteção
ambiental pode ser vista como um obstáculo ao desenvolvimento e ao progresso,
especialmente em países em desenvolvimento ou em áreas com escassez de recursos.

Assim, a objeção de que a proteção ambiental é um obstáculo ao desenvolvimento não


é válida. A responsabilidade ambiental é uma questão importante que deve ser levada em
consideração em todas as decisões econômicas e sociais. O meio ambiente é um recurso
limitado e a proteção ambiental é crucial para garantir um futuro sustentável e próspero para
todos.

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De acordo com o 3º artigo da Lei de Portugal: O regime da responsabilidade ambiental
visa assegurar, perante a sociedade, a reparação dos danos ambientais causados em resultado
do exercício de uma atividade ocupacional, tendo como base o princípio da responsabilidade,
o princípio da prevenção, e a operacionalização do princípio do poluidor-pagador, consagrados
respetivamente nas alíneas f), c) e d) do artigo 3.º da Lei n.º 19/2014, de 14 de abril, que define
as bases da política de ambiente.

Um possível argumento contra a responsabilidade ambiental é que o foco excessivo na


proteção ambiental pode prejudicar a economia e a competitividade das empresas. Alguns
argumentam que medidas ambientais rigorosas podem aumentar os custos operacionais e
reduzir a lucratividade das empresas, tornando-as menos competitivas em relação a empresas
que não se preocupam com a proteção ambiental.

Além disso, a proteção ambiental é uma questão de interesse público que afeta a saúde
e o bem-estar de todos os indivíduos e ecossistemas. A negligência ambiental pode levar a
sérias consequências, como a poluição do ar e da água, a perda de biodiversidade e a mudança
climática, que afetam negativamente a saúde humana e a qualidade de vida.

Em conclusão, a responsabilidade ambiental é um conceito fundamental que deve ser


levado a sério por todos nós. Proteger o meio ambiente é vital para a sobrevivência das
gerações presentes e futuras, e todos nós devemos assumir a responsabilidade de reduzir
nossos impactos negativos no meio ambiente.

Os governos, empresas e organizações têm um papel crucial na promoção da


responsabilidade ambiental, mas também é importante que cada indivíduo faça a sua parte.
Pequenas ações, como reduzir o consumo de energia e água, reciclar e utilizar transportes
públicos ou bicicletas, podem fazer uma grande diferença.

Diante disto, procuro que as pessoas estejam conscientes do que se passa à sua volta
com o estado ambiental do planeta em que vivemos, e que comecem a tomar melhores
decisões perante o tema abordado neste trabalho “A Responsabilidade Ambiental”,
preservando o Planeta Terra, dado que até ao momento não existe mais nenhum habitável.

Obrigada!

i (1) Gonçalo Almeida goncaloalmeida@negocios.pt06 de Outubro de 2021 às 18:00


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