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Proteção da camada de ozônio

A proteção da natureza também inclui a proteção da camada de ozônio, que filtra parte da radiação ultravioleta que
chega à superfície terrestre, a qual poderia ser nociva aos seres vivos. Uma política ambiental bem-sucedida de proteção da
camada de ozônio foi o Protocolo de Montreal.
O Protocolo de Montreal é um tratado internacional que entrou em vigor em 1989 com o objetivo de, dentro de 10 anos,
reduzir a produção e o consumo de substâncias capazes de destruir a camada de ozônio, como os clorofluorcarbonetos
(CFCs). Os países signatários comprometeram-se de tal forma que foi constatada a redução da velocidade de destruição da
camada de ozônio. Isto é, foi possível notar uma diminuição de fato da área da atmosfera em que havia ocorrido a diminuição
da camada de ozônio.
Devido à sua eficácia, os objetivos relacionados a este protocolo foram ampliados para a eliminação da produção e do
consumo de substâncias que não necessariamente contribuem para a destruição da camada de ozônio, mas para o
aquecimento global e/ou as mudanças climáticas. Hoje, por exemplo, um de seus principais focos é a eliminação dos
hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs), substâncias utilizadas em diversos setores industriais, como espumas, solventes e
refrigeração.
Sustentabilidade
A proteção da natureza também pode ocorrer por meio de ações sustentáveis que podem ser adotadas por pessoas, em
seu cotidiano, por empresas e por órgãos do governo.
Para que uma ação seja considerada sustentável, ela deve estar apoiada em três pilares: social, ambiental e econômico. A
harmonia do tripé contribui com a manutenção da integridade do planeta e da natureza, ao passo que garante a
sobrevivência das próximas gerações que irão constituir a sociedade humana.

O fator social da sustentabilidade considera a qualidade de vida das pessoas, nas áreas da saúde, da segurança, da
educação e do lazer. Nesse sentido, para que uma ação seja sustentável, ela deve se preocupar com o bem estar da
comunidade local. O fator ambiental da sustentabilidade considera a proteção do ambiente. Nesse sentido, para que uma
ação seja sustentável, ela deve se associar ao contexto de cada região e oferecer os menores impactos ambientais
possíveis.
O fator econômico da sustentabilidade considera o crescimento financeiro justo, sem prejudicar o ambiente ou as
pessoas associadas à determinada atividade econômica. Nesse sentido, para que uma ação seja sustentável, ela também
deve ser economicamente viável, ocorrer dentro de boas condições de trabalho e não comprometer o ambiente. Existem
diversas ações que podem ser adotadas visando a sustentabilidade. A seguir, são apresentadas algumas delas.
A escassez de água potável, isto é, apropriada ao consumo humano, é um dos problemas enfrentados por diversas
regiões do Brasil e do mundo. Esse problema tem sido intensificado pelo desperdício e pela contaminação de nascentes, rios
e lagos por produtos químicos e pelo despejo de resíduos não tratados nesses locais. Uma forma de reverter esse cenário é
repensar o consumo de água, evitando seu desperdício. Por exemplo, escovar os dentes com a torneira fechada; ensaboar o
corpo e lavar o cabelo com o chuveiro desligado, durante o banho; não tomar banhos prolongados; reutilizar água da
máquina de lavar roupas para lavar calçadas e o carro; entre outras.
Outra forma seria evitar a contaminação de corpos d’água. Nesse sentido, faz-se necessário que as indústrias realizem o
tratamento e o descarte adequado de resíduos provenientes de diversas atividades industriais. Além disso, devem ocorrer
investimentos no serviço de tratamento de esgoto, possibilitando o acesso universal a ele.
A poluição atmosférica é outro problema vivenciado pelo planeta. De modo geral, ela é provocada pela emissão de
gases poluentes na atmosfera provocada por atividades humanas. Nesse sentido, a manutenção da qualidade do ar pode ser
feita priorizando atividades, ações e atitudes que minimizem essas emissões. Em termos individuais, isso pode ser feito
optando pelo uso de transportes públicos, de bicicletas e da prática de caminhadas, quando possível, de modo a reduzir a
quantidade de veículos em circulação. Também, priorizar o uso de biocombustíveis, que são menos poluentes. Com relação
às ações de abrangência coletiva, envolvem, por exemplo, o incentivo governamental ao uso de fontes de energia menos
poluentes para a geração de energia elétrica, à criação de áreas verdes em grandes centros urbanos e à proteção de áreas
de floresta nativa, evitando sua remoção ilegal. Dessa forma, também se faz necessário o investimento na fiscalização do
cumprimento das legislações voltadas à proteção do ambiente. A produção excessiva e o descarte incorreto de resíduos
também são problemas que se fazem presentes na sociedade.
A produção excessiva está associada ao consumo excessivo de produtos industrializados, que geram resíduos de
embalagens compostas por materiais diversos, como plásticos e isopor. Para minimizar a produção de resíduos desse tipo, é
importante realizar o reuso e a reciclagem dos resíduos, além de repensar o consumo dos produtos. O descarte incorreto, por
sua vez, pode estar associado ao desconhecimento das formas corretas de fazê-lo ou dos impactos que ele pode provocar ao
ambiente. Nesse sentido, é importante se promover a conscientização da população, garantindo seu acesso a informações
relacionadas ao descarte correto de resíduos.

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