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1. DOS FATOS........................................................................................................................................................... 1
2. DOS FUNDAMENTOS....................................................................................................................................... 2
2.1. DIREITO FUNDAMENTAL AO MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO..........................................................2
2.2. PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR...................................................................................................3
2.3. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA PREVENÇÃO E PRECAUÇÃO - IN DUBIO PRO NATURA..............5
3. CONCLUSÃO......................................................................................................................................................... 8
1. DOS FATOS
{FATOS}
{FOTOS}
{Matrícula}
{Localização – Georeferenciamento}
{CNJ/LIODS}
2. DOS FUNDAMENTOS
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VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de
recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da
contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins
econômicos.
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Importante, ainda, ressaltar alguns aspectos acerca dos princípios da
prevenção e da precaução, conforme orienta Édis Milaré:
perigo é certo e quando se tem elementos decisão a ser tomada quando a informação
seguros para afirmar que uma determinada científica é insuficiente, inconclusiva ou
irreparável. Como reparar o desaparecimento Anote-se, por fim, que a omissão na adoção
de uma espécie? Como trazer de volta uma de medidas de precaução, em caso de risco
floresta de séculos que sucumbiu sob a de dano ambiental grave ou irreversível, foi
violência do corte raso? Como purificar um considerada pela Lei 9.605/1998 (Lei dos
lençol freático contaminado por agrotóxicos? Crimes Ambientais) como circunstância capaz
de sujeitar o infrator a reprimenda mais
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Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992. Para
fins de reafirmando a Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente Humano, foi realizado documento, onde consta o Princípio 15,
que determina:
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Sua formulação justifica-se pela corriqueira disparidade entre as
partes envolvidas em eventuais conflitos ambientais. De um lado estão
o meio ambiente, os interesses difusos e coletivos de uma população
que não detém o conhecimento científico e técnico de uma atividade
que pode lhe afetar e, de outro, normalmente, como objeto, a
apreciação pela autoridade14 administrativa ou judicial, de uma
questão jurídica envolvendo uma antinomia entre normas, a ausência
de previsão normativa, a concreção de um conceito jurídico-
normativo, a análise da prova, o alcance temporal da norma ou a
necessidade de integração dela nos sistemas e microssistemas
jurídicos.
O princípio in dubio pro natura não atua em qualquer situação de
conflito, mas apenas naquela em que houver dúvida. Na condição de
postulado normativo aplicativo.
Em outras palavras, como adverte Zanetti, não é correto utilizar os
princípios da proporcionalidade e razoabilidade para decidir contra o
meio ambiente, especialmente em favor de interesses econômicos e
políticos vinculados ao direito de propriedade, sem antes superar o
ônus argumentativo representado pelo postulado normativo-
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aplicativo in dubio pro natura .
Isto é, dá-se ao ambiente o benefício da dúvida quando existir uma
incerteza quanto aos efeitos de determinada atividade sobre o meio.
Nestes termos, quando não se souber se determinada atividade
causará danos graves ao meio, o risco do erro será em favor deste. Ou
seja, no caso de dúvida, é melhor correr o risco de errar para mais - na
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proteção do ambiente - à causar uma lesão irreversível.
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(STJ - REsp: 1367923 RJ 2011/0086453-6, Relator: Ministro HUMBERTO
MARTINS, Data de Julgamento: 27/08/2013, T2 - SEGUNDA TURMA,
Data de Publicação: DJe 06/09/2013)
3. CONCLUSÃO