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como instrumento de
concretização de
Justiça Ambiental
Direito Ambiental
Grupo 2: Alexandre dos Santos de Oliveira, Allan S Soares, Ana Julia de Almeida O. Bueno,
Augusto César Marconcini Soares Santos, Eloísa Lopes, Gesiel Leite Rocha Junior,
João Vitor Prianti Gomes, Nayara Pinho dos Santos, Markus Waldow Menezes e Tiago Aguilar
01
Introdução
INTRODUÇÃO
HOLOCENO ANTROPOCENO
1) Mudanças climáticas;
2) Acidificação dos oceanos;
3) Diminuição ou depleção da camada de ozônio
estratosférico;
LIMITES PLANETÁRIOS 4) Carga atmosférica de aerossóis;
5) Interferência nos ciclos globais de fósforo e
SARLET e FENSTERSERIFER, 2021, p. 160
nitrogênio;
6) Taxa ou índice de perda de biodiversidade;
7) Uso global de água doce;
8) Mudança no Sistema do Solo (Land-System
Change);
9) Poluição química
Evolução do Estado (BAHIA e MELO, 2018, p. 40)
FASES Sistemático-valorativa
Constitucionalização
“Contudo, passados mais de quarenta anos da primeira
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em
Estocolmo, e do processo de esverdeamento das Constituições
que se verificou em seguida, observa-se que, a despeito dos
objetivos políticos adotados, dos instrumentos econômicos e
legais estabelecidos e das mudanças de atitude e esforços
feitos, os níveis de degradação do meio ambiente continuam a
seguir uma tendência alarmante.”
BAHIA e MELO, 2018, p. 41
Um novo modelo de Estado
Hoje em dia, as discussões sobre justiça têm evoluído. Além das teorias tradicionais de
justiça distributiva, novas perspectivas contemporâneas estão em ascensão.
Autores como Young, Fraser, Honneth, Sen e Nussbaum argumentam que a justiça não
deve ser limitada à distribuição de bens, mas também deve considerar o
reconhecimento, a participação e as capacidades individuais e sociais.
Essas abordagens mais recentes oferecem uma visão mais abrangente e holística da
justiça na sociedade contemporânea, indo além das questões meramente econômicas.
Novas abordagens
Autores como Young, Fraser, Honneth argumentam que enquanto a justiça deve concernir
às clássicas questões distributivas, também deve preocupar- se com os processos que
geram as más distribuições.
● Do mesmo grau de proteção ● igual acesso a tomadas de decisões para ter um meio
contra riscos ambientais e de ambiente saudável para viver, trabalhar e aprender.”
saúde;
“A justiça ambiental refere-se aos princípios que
A justiça não deve se limitar à distribuição de recursos, mas também deve se preocupar com os
processos que geram desigualdades injustas.
JUSTIÇA AMBIENTAL E DESIGUALDADES
SOCIAIS E RACIAIS
Ampliação do escopo da justiça: além da
distribuição, aos processos, reconhecimento e
capacidades.
Ministério Público
Federal (MPF) do Pará
classificou, em 2015,
como “ação etnocida”
“Justiça climática:
por que precisamos
dela para enfrentar
a crise ambiental”
A resposta distributiva é capaz de abranger todos os mecanismos de produção
de injustiças nas relações existentes entre os seres humanos e a natureza?
● A vulnerabilidade é noção relativa: existem pessoas, lugares e ecossistemas mais
ou menos suscetíveis a riscos
● Somente será possível eliminar as vulnerabilidades se ocorrer uma mudança nas
relações com o espaço onde estão inseridas
● A oferta compensatória e distributiva de bens não pode enfrentar a
vulnerabilidade, pois esta é uma relação
● Além da vulnerabilidade mensurável existe a vulnerabilidade relativa, composta
por elementos culturais e políticos
A justiça ambiental propõe a superação dos problemas que ligam justiça social e proteção
ambiental por meio das relações democráticas
10
Declaração Mundial
sobre o Estado de
Direito Ambiental
Reunião da Comissão Mundial de Direito Ambiental
Reuniu representantes de
O evento ocorreu entre os aproximadamente 70 países,
dias 27 e 29 de abril de 2016, contando com juristas, cientistas,
no Rio de Janeiro diplomatas e indígenas
REALIZAÇÃO OBJETIVO
Originou a Declaração Mundial sobre o
#1 #2
Fortalecer o Estado de Direito é Sem o Estado de Direito, não há Direito
fundamental para proteger os Ecológico e a aplicação dos direitos e
valores socioambientais obrigações pode ser arbitrária
#3 #4
A presença de instituições fortes é O Estado de Direito Ecológico deve
essencial para responder às alcançar a Justiça Ambiental e um futuro
pressões ambientais crescentes sustentável para todos
Fundamentos do Estado de Direito Ecológico
Finais
Kloepfer afirma que “toda ampliação da
proteção do meio ambiente tem, em última
análise, implicações para o sistema político e
econômico do nosso Estado”.
Deve se ter em mente que deverão ser repensados e resolvidos os
problemas concernentes a:
TECNOLOGIA
ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA E SEUS GESTORES
Novos meios para contornar os
problemas sociedade v.s. natureza Implementação de políticas públicas e
novos parâmetros políticos e
normativos; as relações publico
privadas
Por isso vê-se a necessidade de implementação do
Estado de Direito Ecológico, visto que é preciso
mudar a visão centrada no indivíduo.
d) aprofundam severamente
c) criam problemas novos, como os problemas já existentes, como as
refugiados ambientais e suas doenças e mortes associadas à
consequências econômicas, sociais, poluição e à contaminação do
culturais e políticas; e ambiente.
Temos o dever de evitar futuras
mudanças negativas e de promover
as alterações institucionais e
jurídicas necessárias à inversão das
tendências.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Bibliografia:
BAHIA, Carolina Medeiros; MELO, Melissa Ely. O Estado de Direito Ecológico como instrumento de
concretização de justiça ambiental. Revista de Direito Ambiental e Socioambientalismo. Porto Alegre,
v. 4, n. 2, p. 38 – 59. Jul/Dez. 2018.
VITAL, Denny Wallace Braga; OLIVEIRA, Marcelo Cruz de; MARQUES, José Roque Nunes. Estado
de Direito Ecológico e a natureza como sujeito de direitos: um panorama da jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal. Revista de Biodireito e Direito dos Animais. Encontro virtual, v. 9, n.1, p.
62-79. Jan./Jun. 2023.
SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Curso de Direito Ambiental. 2. Ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2021.
ACSELRAD, Henri. JUSTIÇA AMBIENTAL – novas articulações entre meio ambiente e democracia. Disponívell em:
https://www1.icmbio.gov.br/educacaoambiental/images/stories/biblioteca/Publica%C3%A7%C3%B5es_da_COED
U/Referencial_Te%C3%B3rico/RT01b_ACSELRAD_Meio_Ambiente_e_Justica.pdf. Acesso em 30 de agosto de 2023
ACSELRAD, Henri; HERCULANO, Selene; PÁDUA, José Augusto. Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Relumé
Dumará, Fundação Ford, 2004. [Site] Arquivos UERj.; Disponível em:
http://www.bvambientebf.uerj.br/arquivos/justica_ambiental.htm; Acesso em 01 de setembro de 2023.
DOS SANTOS, C. F. O QUE É JUSTIÇA AMBIENTAL. Boletim de Geografia, v. 31, n. 3, p. 161-163, 20 dez. 2013.
Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/BolGeogr/article/view/19231/12802. Acesso em 01 de
setembro de 2023.