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I – NOÇÕES PRELIMINARES
Por duas vezes na história as Nações Unidas mobilizou-se para tratar das
questões globais, com o escopo de encontrar soluções para os problemas de
ordem ambiental que afetam o planeta, sendo a primeira vez em Estocolmo, em
1972, e a segunda, no Rio de Janeiro, em 1992.
Os sérios problemas ambientais que afetavam o mundo foram a causa da
convocação pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU),
em 1968, da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano,
que veio a se realizar em junho de 1972 em Estocolmo.
Essa Conferência chamou a atenção das nações para o fato de que a
ação humana estava causando séria degradação da natureza e criando severos
riscos para o bem estar e para a própria sobrevivência da humanidade. Foi
marcada por uma visão antropocêntrica de mundo, em que o homem era tido
como o centro de toda a atividade realizada no planeta, desconsiderando o fato
de a espécie humana ser parte da grande cadeia ecológica que rege a vida na
Terra.
A Conferência contou com representantes de 113 países, 250
organizações-não-governamentais e dos organismos da ONU. A Conferência
produziu a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, uma declaração de
princípios de comportamento e responsabilidade que deveriam governar as
decisões concernentes a questões ambientais. Outro resultado formal foi um
Plano de Ação que convocava todos os países, os organismos das Nações
Unidas, bem como todas as organizações internacionais a cooperarem na busca
de soluções para uma série de problemas ambientais.
Em 1988 a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma Resolução
determinando à realização, até 1992, de uma Conferência sobre o meio
ambiente e desenvolvimento que pudesse avaliar como os países haviam
promovido a Proteção ambiental desde a Conferência de
Estocolmo de 1972. Na sessão que aprovou essa resolução o Brasil ofereceu-
se para sediar o encontro em 1992.
Em 1989 a Assembleia Geral da ONU convocou a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), que ficou
conhecida como "Cúpula da Terra", e marcou sua realização para o mês de
junho de 1992, de maneira a coincidir com o Dia do Meio Ambiente.
Dentre os objetivos principais dessa conferência, destacaram-se os
seguintes:
d) O meio ambiente do trabalho pode ser visto como aquele que faz
a relação entre as patologias apresentadas pelos trabalhadores e sua relação
com as atividades por eles desenvolvidas; (art. 200, VIII, CF/88);
COMPETÊNCIA
✓ Desenvolvimento sustentável;
✓ Definição de áreas prioritárias de ação governamental;
✓ Estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental;
✓ Desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacional;
✓ Difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente;
✓ Divulgação de dados e informações ambientais;
✓ Formação de uma consciência pública para a preservação da
qualidade ambiental;
✓ Preservação e restauração dos recursos ambientais;
✓ Imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar
e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição
pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos;
SISNAMA
LICECIAMENTO AMBIENTAL
O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de
qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou
degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas
características a participação social na tomada de decisão, por meio da
realização de Audiências Públicas como parte do processo.
Essa obrigação é compartilhada pelos Órgãos Estaduais de Meio
Ambiente e pelo Ibama, como partes integrantes do SISNAMA (Sistema
Nacional de Meio Ambiente). O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de
grandes projetos de infra-estrutura que envolvam impactos em mais de um
estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental.
As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão
expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97.
Além dessas, o Ministério do Meio Ambiente emitiu recentemente o Parecer nº
312, que discorre sobre a competência estadual e federal para o licenciamento,
tendo como fundamento a abrangência do impacto.
Fases do licenciamento