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CONVENÇÃO DA BIOVERSIDADE REALIZADA EM 1992

CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA


Um dos elementos ambientais de significativa importância ao equilíbrio do meio é a diversidade
biológica ou biodiversidade, que compreende três aspectos: a diversidade de espécies da fauna, flora e
microorganismos, a diversidade de ecossistemas e a diversidade genética.
http://www.ub.edu/geocrit/9porto/bertoldi.htm

A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é um tratado da Organização das Nações Unidas e um
dos mais importantes instrumentos internacionais relacionados ao meio ambiente.
A Convenção foi estabelecida durante a notória ECO-92 – a Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 – e é hoje o
principal fórum mundial para questões relacionadas ao tema.
Mais de 160 países já assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993.
A Convenção está estruturada sobre três bases principais – a conservação da diversidade biológica, o
uso sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios provenientes da
utilização dos recursos genéticos – e se refere à biodiversidade em três níveis: ecossistemas, espécies e
recursos genéticos.
A Convenção abarca tudo o que se refere direta ou indiretamente à biodiversidade – e ela funciona,
assim, como uma espécie de arcabouço legal e político para diversas outras convenções e acordos
ambientais mais específicos, como o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança; o Tratado
Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura; as Diretrizes de Bonn; as
Diretrizes para o Turismo Sustentável e a Biodiversidade; os Princípios de Addis Abeba para a Utilização
Sustentável da Biodiversidade; as Diretrizes para a Prevenção, Controle e Erradicação das Espécies
Exóticas Invasoras; e os Princípios e Diretrizes da Abordagem Ecossistêmica para a Gestão da
Biodiversidade.
A Convenção também deu início à negociação de um Regime Internacional sobre Acesso aos Recursos
Genéticos e Repartição dos Benefícios resultantes desse acesso; estabeleceu programas de trabalho
temáticos; e levou a diversas iniciativas transversais.
http://www.mma.gov.br/biodiversidade/convencao-da-diversidade-biologica

A Convenção Sobre Diversidade Biológica, ou CDB, é o primeiro tratado mundial sobre a utilização
sustentável, conservação e repartição equitativa dos benefícios derivados da biodiversidade, que foi
assinado por 156 países durante a ECO92 no Rio de Janeiro. A ratificação (aprovação de um tratado ou
convenção pelo órgão que representa o Estado) da CDB pelo Congresso Nacional ocorreu dois anos
depois, em 1994.
A CDB não é apenas uma convenção sobre conservação da biodiversidade. Ela busca também regularizar
e tornar sustentável o desenvolvimento social e econômico baseado na utilização dos recursos naturais
do planeta.
Segundo a CDB cada país tem soberania sobre os recursos genéticos existentes em seu território assim
como o dever de preservá-lo. Por isso ela estabelece ações que devem ser tomadas pelos países com o
intuito de preservar sua biodiversidade como divulgar e informar a população acerca dos recursos
naturais nacionais, criar leis para definir o acesso aos recursos genéticos, assim como trabalhar em
conjunto com as demais partes da convenção para definir meios de atingir os objetivos da CDB,
garantindo acesso às tecnologias e o intercâmbio de informações.
A partir da Eco 92, a cada dois anos são realizados encontros denominados COP (Conferência das Partes
da Convenção Sobre Diversidade Biológica – instância máxima da CDB), que já está na sua 9ª edição, ou
MOP (Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança), que está em sua 4ª edição,
para discutir questões relativas aos objetivos propostos pela CDB.
Estas reuniões são importantes para discutir os avanços e barreiras que ainda faltam ser transpostas
com relação ao patrimônio genético dos países.
http://www.infoescola.com/biologia/convencao-sobre-diversidade-biologica-cdb/

O que é a Convenção sobre a Diversidade Biológica


A vida no planeta Terra é resultado de 3,5 bilhões de anos de evolução e ao longo deste inimaginável
tempo, espécies surgiram e desapareceram. O número exato de espécies existentes é desconhecido,
mas as estimativas apontam para cerca de 8,7 milhões, embora a ciência só tenha identificado cerca de
1,7 milhão.
A diversidade biológica ou biodiversidade é o grau de variação da vida. Definida em termos de genes,
espécies e ecossistemas. No seu uso comum, o termo é usado para descrever o número e a variedade
dos organismos vivos. Apesar da extinção ser natural do processo de evolução, as atividades humanas
deturpam e aceleram o processo, e assim causam mais extinções de espécies e os ecossistemas do que
em qualquer outro período histórico.
As perdas de diversidade têm aumentado de forma alarmante. Especialistas estimam que a taxa de
extinção de espécies na atualidade está em 0,1% ao ano, em outras palavras, anualmente são perdidas
8.700 espécies. Estas extinções têm implicações no desenvolvimento econômico e social, além de serem
uma tragédia ambiental. A espécie humana depende da diversidade biológica para a sua própria
sobrevivência, uma vez que não só a economia mundial, mas também as necessidades básicas dos
povos, dependem de recursos biológicos.
Quanto mais rica é a diversidade biológica, maior é a oportunidade para descobertas no âmbito da
medicina, da alimentação, do desenvolvimento econômico, e de respostas adaptativas às alterações
ambientais. A variedade da vida e a utilização sustentável dos seus recursos são uma medida de
segurança.
O tema apareceu nas agendas diplomáticas, pela primeira vez, em junho de 1972, durante a Conferência
das Nações Unidas sobre Ambiente Humano, em Estocolmo. A crescente preocupação da comunidade
internacional em relação à perda sem precedentes da diversidade biológica levaria, anos mais tarde, à
criação de um instrumento legal, para reverter esta situação. Em 1992, durante a ECO-92 – a
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) –, realizada no Rio
de Janeiro foi estabelecida a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), hoje, o principal fórum
mundial para questões relacionadas.
Em vigor desde 29 de dezembro de 1993, A CDB tem como objetivo estabelecer as normas e princípios
que devem reger o uso e a proteção da diversidade biológica em cada país signatário. Em outras
palavras, dá as regras para assegurar a conservação da biodiversidade, o seu uso sustentável e a justa
repartição dos benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitada a
soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território.
A Convenção já foi assinada por 194 países, dos quais 168 a ratificaram, incluindo o Brasil através do
Decreto nº 2.519 de 16 de março de 1998.
A Convenção reconhece que os ecossistemas, espécies e genes devem ser usados para o benefício dos
seres humanos. No entanto, isso deve ser feito de uma forma e a um ritmo que não conduza a uma
diminuição a longo prazo da diversidade biológica. Para os tomadores de decisão, a Convenção é um
lembrete de que os recursos naturais não são infinitos, e estabelece uma filosofia de uso sustentável.
Ela declara os direitos e as obrigações dos países signatários relativamente à cooperação científica e
tecnológica e também reconhece que são necessários investimentos substanciais para conservar a
diversidade biológica. Para este efeito, a CDB providencia os mecanismos abaixo.
Os organismos estabelecidas pela Convenção
Conferência das Partes (COP): órgão diretivo da convenção composto por todos os governos e
organizações regionais de integração económica (como a União Européia) que ratificaram o tratado. A
Conferência se reúne a cada dois anos (ou conforme a necessidade) para rever o progresso na
implementação da Convenção, para atingir os seus objetivos, adotar programas de trabalho e fornecer
orientação política. A COP também pode fazer emendas à Convenção, criar órgãos consultivos
especializados, analisar os relatórios de progresso de países-membros, e colaborar com outras
organizações e acordos internacionais.
Órgão Subsidiário de Assessoramento Científico, Técnico e Tecnológico (em inglês,Subsidiary Body on
Scientific, Technical, and Technological Advice,  cuja sigla é SBSTTA):A COP é assistida por este comitê
que é composto por especialistas de governos membros com experiência em áreas relevantes, bem
como observadores de países não-afiliados, a comunidade científica, e outras organizações relevantes. A
SBSTTA desempenha um papel fundamental na elaboração de recomendações em questões científicas e
técnicas da implementação da Convenção.
Grupos de Trabalho: são criados para um mandato e período detempo limitados e estão abertos a todos
os países signatários, bem como à participação de observadores. Além de fazer recomendações à COP,
também podem proporcionar fórum para as negociações de instrumento de implementação no âmbito
da Convenção.
http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28347-o-que-e-a-convencao-sobre-a-diversidade-
biologica/

 Arquivo: A Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB


http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/cdbport_72.pdf

ECO 92
A intensificação dos problemas ambientais despertou a necessidade de uma conscientização ecológica
em escala global. Nesse contexto, conferências internacionais são realizadas por meio de debates cujo
objetivo é promover possíveis atitudes que contribuam para a preservação do meio ambiente. A
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia em
1972, foi o primeiro grande evento organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que discutiu
as questões ambientais. Outros eventos foram realizados, entre eles a Eco-92, sediada no Brasil.
Em 1992 aconteceu um encontro internacional para debater os problemas ambientais, esse evento
ficou conhecido como Eco-92 ou Rio-92, realizado entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, na cidade do
Rio de Janeiro. Essa conferência teve grande repercussão mundial, da qual participaram representantes
de 176 países, 1.400 Organizações Não Governamentais (ONGs), totalizando mais de 30 mil
participantes.
Durante a Eco-92 foram discutidos os problemas ambientais existentes e suas possíveis consequências,
além de ter feito uma análise dos progressos realizados desde a primeira conferência realizada em
Estocolmo. Foram aprovadas duas convenções durante a Eco-92: uma sobre biodiversidade e outra
sobre mudanças climáticas.
Outro documento muito importante assinado durante o evento foi a Agenda 21, um plano de ação e
metas com 2.500 recomendações sobre como atingir o desenvolvimento sustentável. Segundo esse
documento, o qual defende a ajuda dos países desenvolvidos àqueles em desenvolvimento, a
conservação ambiental do planeta não pode ser alcançada sem a erradicação da pobreza e a diminuição
das desigualdades sociais.
Entre os objetivos da Agenda 21, destacam-se:
- A universalização do saneamento básico e do ensino;
- Maior participação das ONGs, dos sindicatos e dos trabalhadores na vida da sociedade;
- O planejamento e o uso sustentado dos recursos do solo, das formações vegetais e dos rios, lagos e
oceanos;
- A conservação da biodiversidade.
As ONGs também participaram de forma ativa do encontro, e realizaram de forma paralela, o Fórum
Global, que aprovou a Carta da Terra. Esse documento consiste em um termo de responsabilidade dos
países ricos na preservação do meio ambiente.
Após a Eco-92, dois grandes eventos promovidos pela ONU para discutir os problemas ambientais foram
realizados: A Rio + 10, em Johanesburgo, África do Sul, em 2002; e a Cúpula Sobre Mudanças Climáticas,
em Copenhague, capital da Dinamarca, em 2009.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/eco92.htm

VÍDEO:
 A garota que calou o mundo por 6 minutos: https://www.youtube.com/watch?v=J0qM8oFeFY0
(Com 81.411 visualizações).

SEVERN SUZUKI, A MENINA QUE CALOU O MUNDO POR 6 MINUTOS


Filha do Biólogo canadense David Suzuki, Severn Cullis Suzuki, fundou aos 9 anos a Organização das
Crianças em Defesa do Meio Ambiente (ECO). Ficou famosa e conhecida no mundo todo em 1992,
quando com 12 anos, proferiu o discurso acima, durante a ECO 92 – Conferência das Nações Unidas
para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que ocorreu no Rio de Janeiro (Brasil, 1992) e emocionou
todos, conseguindo tirar lágrimas de vários delegados e dirigentes políticos, sendo ovacionada por todos
os presentes.
Desde então, não parou mais! Mundialmente reconhecida como “A menina que calou o mundo por 6
minutos”, Severn Suzuki é hoje ativista ambiental, palestrante internacional, apresentadora de TV,
autora e membro ativo do painel sobre Meio Ambiente das Nações Unidas. Em suas palestras leva pelo
mundo inteiro a importância de redefinir nossos valores, pensar no social, nos mais carentes, agir
pensando nas consequências futuras e de ouvir as crianças. É dela também o projeto Skyfish, um site
que incentiva a juventude a falar sobre seu futuro e adotar um estilo de vida sustentável.
https://newspressrelease.wordpress.com/2011/10/19/severn-suzuki-a-menina-que-calou-o-mundo-
por-6-minutos/

 A garota volta ao Rio 20 anos depois: https://www.youtube.com/watch?


v=k8onZK3U0VM&ebc=ANyPxKorWV6QmeAl73HMcn_sT49zeWDeNTd9FpqmG27eWklV1Wli8E
HFHf_6WjJ06Jx-tmrg4AygmRYzENzc6gsIQ7gTMb6J_A

VINTE ANOS DEPOIS, A “MENINA QUE CALOU O MUNDO” VOLTA AO BRASIL


A participação de Severn Cullis-Suzuki na Eco 92 é lembrada até hoje e representa a preocupação das
novas gerações com o futuro
Há duas décadas, uma garotinha canadense de 12 anos discursava perante autoridades mundiais,
cobrando mudanças nas atitudes e maior cuidado com as causas ambientais. Essa era Severn Cullis-
Suzuki, mais conhecida como “a garota que calou o mundo por cinco minutos”.
A participação de Severn na Eco 92 é lembrada até hoje e representa a preocupação das novas gerações
com o futuro de todos. Neste ano, a canadense volta ao Brasil para participar da Rio+20 e dar
continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo na área ambiental desde que ainda era uma criança.
O jornal Folha de S.Paulo conseguiu uma entrevista exclusiva com Severn, que hoje é mãe de dois filhos,
apresentadora de um programa canadense e educadora ambiental. Durante a conversa ela explicou que
a oportunidade para discursar na Eco 92 surgiu após um esforço feito por ela e um grupo de amigas que
formavam a ECO (Environmental Children’s Organization). Juntas as garotas conseguiram arrecadar
fundos com a comunidade onde moravam, no Canadá, para que fosse possível viajar ao Rio e participar
do Fórum Global, em que elas foram inscritas como ONG e aproveitaram a oportunidade para falar
sobre meio ambiente com muitas pessoas.
Esta iniciativa fez com que a Unicef se interessasse pelo trabalho e oferecesse uma oportunidade para
que uma delas representasse a ECO em um discurso para as autoridades. Severn foi escolhida e as suas
palavras marcaram profundamente as pessoas presentes e ainda hoje emocionam quem a vê no vídeo
disponível na internet.
Após 20 anos desde a preleção da canadense, muitas coisas mudaram. Segundo ela, na década de 1990,
as questões ambientais foram deixadas de lado. Nos últimos anos, devido às crises econômicas e à
mudança climática, o assunto voltou a ganhar espaço e a ser discutido. Além disso, ela acredita que a
facilidade com que as informações são compartilhadas pela internet pode “inspirar a verdadeira
mudança no Século 21”.
No entanto, os sistemas econômicos mundiais ainda não refletem este anseio por mudança. Severn
ressalta o fato de que as economias são mensuradas a partir do índice do Produto Interno Bruto (PIB) e
isto “pouco se reflete na qualidade de vida”.
Para a ativista, a chave para mudar este cenário é a mobilização. A mudança parte de uma
transformação na sociedade e na política. As pessoas podem trabalhar individualmente para reduzir
seus impactos na natureza e ainda podem se tornar mais ativas política e socialmente, cobrando ações,
sabendo exercer os direitos e compartilhando conhecimento e informação, para que possam ser
ouvidas.
A entrevista é finalizada com Severn falando sobre a esperança para o futuro. “Acredito que só o amor
por nossos filhos possa virar a maré. A questão do ambiente é o futuro deles. Temos de fazer a conexão
entre nossa vida hoje as suas vidas no futuro. Se nós, politicamente, fizermos a conexão, mudaremos
tudo. Eu tenho que acreditar nisso”, concluiu.
http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/vinte-anos-depois-a-menina-que-calou-o-mundo-
volta-ao-brasil

Questões:
1. ...

2. ...

Objetivos da ECO - 92 Os maiores objetivos da ECO – 92 eram: · Camada de ozônio: a Eco-92 embasou
eventos como a conferência em Kyoto no Japão, em 97, que deu origem ao protocolo de mesmo nome,
no qual a maioria das nações concordou em reduzir as emissões de gases que ameaçam a camada de
ozônio. · Ar e água: um congresso da ONU em Estocolmo em 2001, adotou um tratado para controlar
12 substâncias químicas organocloradas. Destinada a melhorar a qualidade do ar e da água, a
convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes pede a restrição ou eliminação de oito substâncias
químicas como clordano, DDT e os PCBs.

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Outros objetivos da ECO Ecoturismo: com um crescimento anual estimado em 30%, o ecoturismo
incentivou governos a proteger áreas naturais e culturas tradicionais. Redução do desperdício:
empresas adotam programas de reutilização e reciclagem, como acontecia com as garrafas de PET no
Brasil antes que as empresas fossem taxadas com impostos sobre sua compra dos catadores de lixo.
Redução da chuva ácida: Na década de 80 os países desenvolvidos começaram a limitar as emissões de
dióxido de enxofre, lançado por usinas movidas a carvão. A Alemanha adotou um sistema obrigatório
de geração doméstica de energia através de célula fotoelétrica.

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A Carta Terra Na conferência foram assinados dois documentos fundamentais: a Carta da Terra e a
Agenda 21. A Carta Terra é conhecida como Declaração do Rio e expõe 27 princípios que não
constituem obrigações para os países signatários e pretende ter o mesmo valor da Declaração dos
Direitos Humanos. Seu principal ponto é a constatação de que países ricos poluem mais o planeta, e por
isso devem ajudar as nações pobres com tecnologias limpas e avanços científicos que as conduzam a um
desenvolvimento mais rápido.

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A Agenda 21 A Agenda 21 é um programa de ações para o qual contribuíram governos e instituições da
sociedade civil de 179 países e constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover,
em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção
ambiental, justiça social e eficiência econômica. Na verdade, a Agenda 21, aprovada pelos países, tem a
função de servir como base para que cada um desses países elabore e implemente sua própria Agenda
21 Nacional, compromisso, aliás, assumido por todos os signatários durante a ECO-92.

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Rio + 10

As conferências internacionais realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao debaterem
assuntos relacionados ao meio ambiente, consistem em oportunidades para a elaboração de projetos na
busca por soluções práticas e eficazes visando a proteção ambiental.

O primeiro grande evento foi realizado em Estocolmo, na Suécia, em 1972. Em 1982 ocorreu um novo
encontro, em Nairóbi, no Quênia. O Brasil sediou uma conferência, organizada na cidade do Rio de
Janeiro, em 1992, cujo evento ficou conhecido como Eco-92. Após 10 anos, foi realizada em
Johanesburgo, na África do Sul, a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável.

Entre os dias 26 de agosto a 4 de setembro de 2002, a ONU promoveu em Johanesburgo, a Cúpula


Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio+10. Esse evento reuniu
representantes de 189 países, além da participação de centenas de Organizações Não Governamentais
(ONGs).

As discussões na Rio+10 não se restringiram somente à preservação do meio ambiente, englobou


também aspectos sociais. Um dos pontos mais importantes da conferência foi a busca por medidas para
reduzir em 50%, o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza (com menos de 1 dólar por
dia) até 2015.
Foram debatidas questões sobre fornecimento de água, saneamento básico, energia, saúde, agricultura
e biodiversidade, além de cobrar atitudes com relação aos compromissos firmados durante a Eco-92,
principalmente colocar em prática a Agenda 21 (documento composto por 2.500 recomendações para
atingir o desenvolvimento sustentável).

No entanto, os resultados da Rio + 10 não foram muito significativos. Os países desenvolvidos não
cancelaram as dívidas das nações mais pobres, bem como os países integrantes da OPEP (Organização
dos Países Exportadores de Petróleo), juntamente com os Estados Unidos não assinaram o acordo que
previa o uso de 10% de fontes energéticas renováveis (eólica, solar, etc.).
Um dos poucos resultados positivos foi referente ao abastecimento de água. Os países concordaram
com a meta de reduzir pela metade, o número de pessoas que não têm acesso a água potável nem a
saneamento básico até 2015.
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/rio-10.htm

RIO +20:

O que é a Rio+20 

Rio+20 é o nome da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que
ocorreu na cidade do Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho de 2012. Participaram líderes dos 193
países que fazem parte da ONU.

Objetivo

O principal objetivo da Rio+20 foi renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com
relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra. Foi, portanto, uma segunda etapa da
Cúpula da Terra (ECO-92) que ocorreu há 20 anos na cidade do Rio de Janeiro.

Principais temas que foram debatidos:

- Balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente;

- A importância e os processos da Economia Verde;

- Ações para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta;

- Maneiras de eliminar a pobreza;

- A governança internacional no campo do desenvolvimento sustentável.

Resultados da Rio+20

Infelizmente o resultado da Rio+20 não foi o esperado. Os impasses, principalmente entre os


interesses dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, acabaram por frustrar as expectativas
para o desenvolvimento sustentável do planeta. O documento final apresenta várias intensões e
joga para os próximos anos a definição de medidas práticas para garantir a proteção do meio
ambiente. Muitos analistas disseram que a crise econômica mundial, principalmente nos Estados
Unidos e na Europa, prejudicou as negociações e tomadas de decisões práticas.

http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/rio20.htm

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