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CULTURA

ORGANIZACIONAL
E EDUCAÇÃO

Pablo Rodrigo Bes


UNIDADE

Atuação profissional
e intervenções
empreendedoras
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar como a atuação profissional do pedagogo incide sobre a


cultura organizacional e vice-versa.
 Apreender o conceito de empreendedorismo e intraempreendedo-
rismo nas organizações.
 Possibilitar o conhecimento de intervenções empreendedoras no
interior das organizações.

Introdução

O mundo organizacional reconfigurou-se nas últimas décadas embalado pelo


fenômeno da globalização e todas suas reestruturações econômicas, comerciais,
sociais e culturais. Dessa forma, tornou-se ainda mais necessário a busca por
alternativas que fizessem com que as organizações pudessem entender o seu
funcionamento e serem capazes de modificar e adaptar constantemente seus
processos, tendo em vista acompanhar as mudanças e as tendências do mercado
e, assim, manter a competitividade ou, ainda, aumentá-la.
Para dar conta desse novo mercado global, uma das grandes saídas é o
investimento em estratégias de aprendizagem que possam dar suporte a esta
constante atualização e incremento de conhecimentos, técnicas e desenvolvi-
mento de habilidades e competências necessárias. Nesse cenário, a atuação do
pedagogo no interior das organizações tomou um vulto maior, destacando a

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importância do mesmo na criação e na condução desses processos educacionais


típicos das “organizações que aprendem” na atualidade.

A atuação profissional do pedagogo


e a cultura organizacional
O campo de atuação profissional do pedagogo é múltiplo e tem se expandido
ainda mais nos últimos tempos, sobretudo devido ao fato de vivermos em
uma sociedade na qual a busca pelo conhecimento e pelo desenvolvimento
do intelecto coloca-se como condição essencial para manter-se ativo dentro
das regras do mercado. Regras estas que incidem tanto em relação ao sucesso
das organizações em seus empreendimentos quanto ao posicionamento dos
trabalhadores nas melhores vagas de trabalho oferecidas. Logo, percebemos
haver na sociedade contemporânea uma relação direta entre o nível de conhe-
cimentos formais adquiridos e da habilidade de aprendizagem de cada um
com a sua colocação profissional.
Dentro das organizações também percebemos movimentos voltados para o
estudo e para a adaptação de técnicas que visam promover formas de aprendi-
zagem organizacional coletiva e colaborativa, fazendo com que todos possam
somar e compor o capital intelectual destas e propor o alcance de um patamar
de organização bem-sucedida.
Dessa forma, o pedagogo amplia o seu leque de possibilidades, uma vez que:

(...) é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, indireta


ou diretamente vinculadas à organização e aos processos de aquisição de sa-
beres e modos de ação, com base em objetivos de formação humana definidos
em uma determinada perspectiva (LIBÂNEO, 2007, p. 2).

Ora, acompanhando a citação do autor, podemos entender que as organi-


zações, com seus processos de aprendizagem necessários, podem ser conside-
radas uma dessas instâncias de prática educativa. Normalmente o pedagogo
se encontra alocado junto ao setor de Recursos Humanos ou de Gestão de
Pessoas, trabalhando de forma interdisciplinar e propondo que a aprendizagem
organizacional ocorra por meio de projetos voltados para o treinamento e o
desenvolvimento dos colaboradores. Libâneo (2007) comenta ainda que as
formações propostas nas atividades pedagógicas irão em direção aos objetivos
de formação definidos por algumas perspectivas e é neste momento que se
insere a cultura organizacional.

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Para uma abordagem sobre a ampliação do papel da Pedagogia na atualidade, leia o


artigo Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas (LIBANEO, 2001).

A cultura organizacional é definida por Shrivastava (1985) como um con-


junto de produtos por meio dos quais o sistema é estabilizado e perpetuado. O
autor define, então, esses produtos como sendo os mitos, as sagas, os sistemas
de linguagem, as metáforas, os símbolos, as cerimônias, os rituais, o sistema
de valores e as normas de comportamento. Tais produtos são compartilhados
pelo grupo da organização e determinam a sua força cultural.
Partindo do confronto entre as duas ideias supracitadas, cabe ao peda-
gogo que atua no interior de uma organização apropriar-se de sua cultura
organizacional, entender como ela funciona, como se constituiu, como os
colaboradores procuram aprender através do cumprimento e do estabele-
cimento de normas formais e informais ao desenvolver suas atividades.
Assim fazendo, ao propor projetos voltados para o desenvolvimento de
aprendizagens dentro da organização, o pedagogo estará em constante
processo de relação entre os saberes culturais que o compõem como profis-
sional e os valores e normas culturais da própria organização que pretende
desenvolver.
Dessa forma, podemos considerar que o pedagogo pode vir a tornar-se
um importante instrumento dentro da organização para que a cultura deste
local seja produzida, para que os processos de aprendizagem se aliem às
melhores maneiras e procedimentos de realização das tarefas e, conse-
quentemente, de melhoria contínua naquilo que a organização se dispõe a
entregar como objetivo de sua atuação. Porém, ao pedagogo, não se pede
que somente se encarregue das questões educacionais envolvidas nessas
organizações, uma vez que:

A Pedagogia preocupa-se não apenas com o fato educativo, dissociado do


contexto onde ocorre, mas interpreta e analisa a realidade social. Estuda ainda
as teorias educacionais que mostram como a criança, o adolescente e o adulto
aprendem; estuda também sistemas de gestão administrativa e, nas disciplinas
básicas, de caráter geral como Sociologia, Filosofia, Psicologia, História da
Educação, estuda o mundo, os sujeitos sociais e toda a sua especificidade
(PASCOAL, 2007, p. 184).

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Para um aprofundamento sobre a inserção da Pedagogia em ambiente organizacional,


leia o artigo O pedagogo nas organizações (KOWALCZUK; VIEIRA, 2011).

A atuação do pedagogo no interior das organizações, embora respeite


e se alie à cultura organizacional delas, deve sempre procurar estabelecer
análises nas quais a realidade social dessas organizações e de seus mem-
bros sejam vistas de forma crítica e reflexiva, buscando a humanização
dos processos e influenciando mudanças e reconfigurações no interior
dos aspectos que compõem a cultura organizacional sempre que se fizer
necessário. Essa é outra importante contribuição do pedagogo no ambiente
organizacional.

O conceito de interdisciplinaridade envolve a presença de várias áreas ou campos


da ciência para que se desenvolva uma aprendizagem específica, quebrando a ideia
cartesiana de ensino segmentado que ainda hoje domina o cenário escolar brasileiro.

Empreendedorismo e intraempreendedorismo
O empreendedorismo é um termo que tem sido muito enfatizado e difundido
nas nações pelo mundo inteiro, sendo nomeado dentro de duas lógicas que se
fazem mais presentes: a ideia de empreender um novo negócio e a de empre-
endedorismo como uma mentalidade, uma rede de ideias, conceitos a serem
adquiridos e desenvolvidos.
Associado à potente ideia de empreendedor como aquele que se propõe
a colocar um negócio, a transformar uma ideia em oportunidade, existem
inúmeros conselhos úteis e, dentre eles, talvez o mais eficaz seria o que rela-
ciona a importância da construção de um bom planejamento para que se tenha
maiores possibilidades de sucesso.
McClelland (1972) procurou definir 10 características comportamentais
que os empreendedores costumam possuir (Figura 1).

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Figura 1. Características comportamentais empreendedoras.


Fonte: Adaptada de McClelland (1972).

Ao analisarmos o rol de características que compõe o comportamento


empreendedor proposto pelo autor, podemos perceber como o desenvolvimento
de tais características nas pessoas que atuam dentro das organizações pode
agregar muito na busca dos objetivos organizacionais estratégicos. Vamos
comentar somente algumas delas para que tenhamos claro como afetam a
forma de entender e desenvolver as atividades profissionais. Por exemplo, ao
agir como alguém que apresenta iniciativa e ao mesmo tempo exige o máximo
de qualidade sobre o que faz, mantendo controle rigoroso das despesas en-
volvidas (risco), teremos um colaborador que busca inovação e pró-atividade,
que reflete sobre o que faz de forma crítica e busca uma melhoria contínua
em seu próprio padrão de eficiência.
É esta visão, que apresenta o conceito das características comportamentais
empreendedoras como possíveis de serem praticadas/desenvolvidas pelos
membros de uma organização, que define o processo conhecido como in-
traempreendedorismo ou empreendedorismo corporativo. Este apresenta
como motivação das organizações em sua busca, a ideia de “estimular e,
posteriormente, aproveitar os indivíduos em uma organização que acham que
algo pode ser feito de um modo diferente e melhor” (HISRICH; PETERS;
SHEPHERD, 2014, p. 29).
É importante destacar neste momento que essas características comporta-
mentais não são inatas, podendo ser desenvolvidas pela organização por meio
de seus projetos voltados para a aprendizagem de seus quadros funcionais.
Indivíduos que já possuem traços comportamentais empreendedores estão
sempre em busca de novas informações e comprometem-se de forma diferen-

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ciada com as organizações. Logo, ao serem identificados, poderão auxiliar na


busca pelo desenvolvimento destas características intraempreendedoras em
todos os grupos da organização.
Muitas organizações têm buscado investir em projetos voltados para o de-
senvolvimento dessas mentalidades intraempreendedoras, pois entendem que:

Os empreendedores não são apenas aqueles que têm ideias, criam novos
produtos ou processos. São também os que implementam, lideram equipes
e vendem suas ideias. É difícil encontrar todas essas características em uma
única pessoa. Por isso, a identificação do perfil de cada uma é a chave, e o
trabalho em equipe pode ser fundamental para o sucesso dos empreendedores
dentro de uma organização (SILVA et al., 2006, p. 7).

Dessa maneira, acompanhando a ideia dos autores, é fundamental que a


organização identifique seus intraempreendedores e procure valer-se de suas
características e habilidades para compor suas equipes e atingir o sucesso no
que fazem.

Quando falamos em sucesso organizacional, temos que nos remeter à finalidade da


organização, expressa em seus objetivos organizacionais, que podem ou não se aliar
à ideia de lucro financeiro. Tal sucesso pode ser em relação aos aspectos sociais ou
de finalidade coletiva, como se observa em organizações não governamentais ou
mesmo públicas.

Intervenções empreendedoras nas


organizações
Vimos anteriormente que as organizações hoje têm procurado investir em
treinamentos e desenvolvimento de seus quadros funcionais visando desen-
volver características empreendedoras em seus membros, o que se relaciona
diretamente na forma como estes encaram suas atividades e os resultados
que apresentam.
Hisrich, Peters e Shepherd (2014, p. 30), procuram dividir o empreen-
dedorismo corporativo como o empenho realizado “nos quatro elementos-
-chave a seguir: novo empreendimento, espírito de inovação, autorrenovação
e pró-atividade”.

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Figura 2. Intervenções empreendedoras possíveis.


Fonte: Adaptada de Hisrich, Peters e Shepherd (2014).

Vamos comentar sobre cada uma dessas categorias articulando com possíveis
intervenções a serem realizadas pelo pedagogo no interior das organizações.
A ideia de novo empreendimento proposta pelos autores diz respeito ao
esforço na busca de novos negócios dentro da organização, ou seja, novas ma-
neiras, formatos inovadores de execução e redefinição dos serviços prestados
ou dos produtos que são fabricados pela organização. Para desenvolver esta
característica junto aos colaboradores, poderão ser realizadas intervenções
na forma de projetos que visem desenvolver novas maneiras de pensar sobre
o que se faz, propondo exercícios em que se desenvolva a visão sistêmica
sobre os processos, além de explorar a criatividade e o espírito colaborativo
e de trabalho em equipe.
O espírito de inovação abrange o desenvolvimento e a inovação tecnológica,
onde se busca desenvolver e aperfeiçoar novos produtos, novos métodos e novos
procedimentos dentro da organização. Da mesma forma que o item anterior,
também pode se aprender a ter uma postura de inovação a partir de projetos
que enfoquem os processos visando refletir sobre estes e aperfeiçoá-los.
A autorrenovação é a busca de transformação da organização a partir do
momento em que se busca a reflexão e a renovação das principais ideias sobre
as quais a organização foi construída. Para que se promova essa autorrenova-
ção poderão ser previstos projetos que trabalhem componentes presentes na
cultura organizacional, como os valores, normas e procedimentos, bem como
as revisões sobre o planejamento estratégico da organização que costuma
apontar alguns conceitos que balizam o seu dia a dia como a visão, a missão e

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os valores organizacionais. Autorrenovar implica também em propor mudanças,


ajustes e adaptações que se façam necessárias no interior dessas organizações.
Já a pró-atividade “inclui iniciativa e aceitação de riscos, bem como agres-
sividade e ousadia competitivas que se expressam especialmente nas orienta-
ções e atividades da alta administração” (HISRICH; PETERS; SHEPHERD,
2014, p. 30). Logo, quando a alta administração define novos perfis e atitudes
competitivas a serem seguidas pelos colaboradores da organização, fica ao
encargo do departamento de Recursos Humanos ou de Gestão de Pessoas
treinar e desenvolver tais comportamentos intraempreendedores naqueles
que compõem seus quadros funcionais. Quando as organizações conseguem
desenvolver uma aprendizagem voltada para a pró-atividade em seus membros,
normalmente irão se situar entre aquelas que são referências em seu segmento,
servindo de inspiração para que as demais as sigam.
Finalizando nossos estudos, podemos perceber como o pedagogo pode
se inserir em vários setores da organização, propondo intervenções empre-
endedoras que se aliam normalmente à aprendizagem individual e coletiva
dos traços ou características típicas dos comportamentos empreendedores.
Essas características envolvem as ideias de inovação, criatividade, qualidade,
eficiência e eficácia, melhoria contínua, planejamento e renovação, todas elas
de extrema importância para que as organizações ocupem posições bem-
-sucedidas em seus segmentos de atuação.

Entenda melhor o conceito de intraempreendedorismo.


Acesse os links ou códigos a seguir.

 O que é intraempreendedorismo – assista ao trecho da


palestra de Marcos Hashimoto, em que ele explica o
conceito de intraempreendedorismo e sua relação
com a inovação.
https://goo.gl/YNN3FS

 Intraempreendedorismo (Programa Conta Corrente) –


o programa apresenta o intraempreendedorismo,
usado para promover projetos inovadores criados
por funcionários.
https://goo.gl/E6bYYb

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CANAL CIA DE EXPERTS. Intraempreendedorismo (Programa Conta Corrente 14.10).


YouTube, 2013. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xGDQkm5lVZI>.
Acesso em: 08 nov. 2017.
HASHIMOTO, M. O que é intraempreendedorismo. YouTube, 2011. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Kx3JrklyrNI>. Acesso em: 08 nov. 2017.
HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. 9. ed. Porto Alegre:
Mc Graw Hill, 2014.
KOWALCZUK, L. M. F.; VIEIRA, A. M. D. O pedagogo nas organizações. In: CONGRESSO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO. 10., Curitiba, 2011. Artigos... Curitiba: EDUCERE, 2011. Disponível
em: <http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5214_3159.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2017.
LIBANEO, J. C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar em revista, Curitiba,
n.. 7, p. 153-176, jun. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0104-40602001000100012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 08 nov. 2017.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê. Cadernos de Pesquisa, São Paulo,
v. 37, n.131, 2007.
MCCLELLAND, D. A sociedade competitiva: realização e progresso social. Rio de
Janeiro: Expressão e Cultura, 1972.
PASCOAL, M. O pedagogo na empresa. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 7,
n. 22, 2007. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=189116805013>.
Acesso em: 29 out. 2017.
SHRIVASTAVA, P. Integrating strategy formulation with organizational culture. The
Journal of Business Strategy, Bingley, v. 5, 1985.
SILVA, S. S. et al. Características comportamentais empreendedoras: um estudo com-
parativo entre empreendedores e intraempreendedores. Caderno de administração,
Maringá, v. 1, 2006.

Leituras recomendadas
GAIO, B. E. et al. Competências empreendedoras e habilidades cognitivas em um curso
superior na modalidade à distância, utilizando jogos de empresa: um estudo de caso.
In: CONGRESSO BRASILEIRO E EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA – COBENGE. 36., São Paulo,
2008. Artigos... São Paulo: Instituto de Engenharia, 2008. Disponível em <http://198.136.5
9.239/~abengeorg/CobengeAnteriores/2008/artigos/3334.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2017
PALMA, P. J.; CUNHA, M. P.; LOPES, M. P. Comportamento organizacional positivo e
empreendedorismo: uma influência mutuamente vantajosa. Comportamento Or-
ganizacional e Gestão, Lisboa, v. 13, n. 1, p. 93-114, abr. 2007. Disponível em: <http://
www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622007000100006&ln
g=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 nov. 2017.

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