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Um legado de quarenta (40) anos de governação. Uma tragédia nacional, um país três vezes levado à bancarrota.
“Os culpados pela situação actual do país foram a esquerda irresponsável, a direita dos interesses e o grande centrão da indiferença”
A União Europeia, contando com a subserviência da classe política portuguesa, transformou a economia nacional numa espécie de “offshore” de Bruxelas,
O peso da dívida pública, em 2014, tornou-se insuportável com valores superiores a 130% do Produto Interno Bruto (PIB), o mais alto de sempre, até então,
fruto de quatro decénios de ausência de uma estratégia de desenvolvimento que conduziu o país ao descalabro económico e a condições extremas de
desigualdade social.
Em 2015, depois de dois anos de uma austeridade devastadora para a população portuguesa, imposta por uma tróica que apenas se preocupou com os
números, conseguiu-se pouco mais do que a estabilização passando de 130,6% para 129% do PIB, mantendo-se num nível obviamente insustentável.
Infelizmente, para Portugal, em 2016, com um governo de Esquerda despesista, a dívida retomou a trajectória ascendente, segundo o Banco de Portugal; no
terceiro trimestre de 2016, a dívida pública atingiu uns espantosos 133,1% do PIB, alcançando um novo recorde no valor de 244.420 milhões.
São mais de dois milhões de portugueses que vivem no limiar da pobreza. Uma classe média endividada e caminhando para o desaparecimento; as
classes alta e média-alta prosperando desmesuradamente, aproveitando as fragilidades do sistema, são a melhor e inequívoca prova. Com o novo governo de
Esquerda e o consequente aumento dos subsídios sociais, verifica-se, de facto, uma ligeira diminuição da percentagem de residentes no limiar da pobreza. No
entanto, na opinião do Ergue-te!, de forma errada, pois esta diminuição é conseguida à custa do fomento da subsídio-dependência e do consequente aumento
da despesa estatal.
O desemprego aumentou de forma significativa, tendo em 2015 atingindo mais de 900 mil pessoas; hoje, situa-se em torno dos 850 mil, a precariedade atinge
um (1) em cada cinco (5) trabalhadores, a diminuição é insignificante e, em boa parte, fruto de uma emigração massiva.
Aos 557,5 mil desempregados oficiais,
devemos somar os 296,3 mil, que, na verdade, estão inactivos por desmotivação.
Aliás, o único número que de facto interessa apurar é, quantas pessoas é que têm trabalho em Portugal.
Como se pode verificar, depois de um máximo de 5,1 Milhões de empregados, em 2008, atingimos um mínimo de 4,4 milhões, em 2013; actualmente, o
governo tem publicitado a diminuição do desemprego, mas na realidade o número de empregados em Portugal, ainda está nos 4,5 Milhões, ou seja,
Portugal é o país mais atrasado da Europa Ocidental. Foi uma oportunidade perdida por falta de controlo, eficiência e eficácia na aplicação dos milhões em
fundos concedidos por Bruxelas, que foram esbanjados e desperdiçados. O país não conseguiu lograr o desenvolvimento pretendido. O Ergue-te! considera
Salário mínimo em Portugal, cada vez mais longe da média da União Europeia.
O salário mínimo nacional é o mais baixo da Europa Ocidental, e a sua actualização é uma ilusão para os governos que querem transformar Portugal num país
prestador de serviços a qualquer custo, nem que para isso tenham de sacrificar o bem-estar de milhões de portugueses.
Fonte: https://eco.pt/descodificador/salario-minimo-perguntas-e-respostas/
Apostar em baixos salários é um acto suicida; o comércio, as pequenas e médias empresas que produzem para o mercado nacional, irão entrar em ruptura e o
desemprego irá disparar em flecha. É preciso inverter esta política salarial de forma moderada.
As políticas que têm sido concretizadas por estes sucessivos governos, têm vindo a agravar a situação económica das pequenas e médias empresas. Às PME,
tudo é prometido, mas nada é feito. A nossa indústria tem estado sujeita a um Euro forte e a uma concorrência global descontrolada, um verdadeiro colapso
económico. Os bens produzidos em países com mão-de-obra barata, ao serem importados para Portugal, levam a que muitas das empresas portuguesas
fechem portas; uma competição injusta e desleal, que conduz muitos compatriotas ao desemprego. Todos os indicadores destas políticas estão no vermelho.
Trata-se, portanto, de assegurar às empresas, energia eléctrica e combustíveis a preços mais competitivos e regulados pelo Estado e impostos adequados às
suas funções, regulados em tabela única. Não podemos continuar a afogar as empresas nacionais, a força motriz de Portugal, levando-as à insolvência certa.
O número de insolvências, após o máximo no pico da crise, melhorou ligeiramente, mas ainda não se conseguiu, sequer, recuperar para os valore pré-crise.
Mesmo sacrificando o bem-estar dos portugueses, arruinando as empresas e a produção nacional para satisfazer as multinacionais que mandam na UE,
o Governo português ainda não conseguiu “arrumar a casa”; continua a ter saldos negativos nas contas públicas e uma dívida pública que não pára de crescer.
Cerca de dois terços da dívida nacional, está nas mãos de estrangeiros, a quinta maior percentagem da EU, que coloca Portugal na dependência exclusiva dos
grandes grupos financeiros, tornando o país mais vulnerável a crises externas. A soberania nacional está ameaçada; é urgente romper com as políticas
irresponsáveis do passado.
A independência está em causa, uma vez que as duas principais formas básicas de governação económica de um país são:
A “Monetarista” em que o Estado aumenta ou diminui a circulação monetária, conforme pretende expansão económica (ao aumentar a quantidade de
dinheiro em circulação, torna mais fácil o acesso a este, aumentando o consumo e o investimento), ou a retracção económica (diminuindo a quantidade de
dinheiro em circulação, dificulta o acesso a este e por consequência, diminui a inflação e obriga a racionalizar os gastos).
A “Keynesiana”, em que o Estado, por meio de uma política orçamental, expande ou retrai a economia através de uma política de maior ou menor
investimento público, criando o efeito “bola de neve”. O Estado, ao investir, cria emprego. Os empregados, tendo um salário, vão consumir mais, por
conseguinte, as empresas vão vender mais, mas para que isso seja possível, terá de haver um aumento de produção, logo as empresas vão contratar mais
Actualmente, os países governam com uma conjugação destas duas políticas. No entanto, Portugal perdeu o controlo sobre ambas. A política monetária é
definida pelo BCE e o Conselho de Ministros do Euro e a política orçamental é imposta pela Comissão Europeia.
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