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Perda de trabalhadores no setor agrícola têm vindo a diminuir, ao longo das décadas.

O setor agrícola em Portugal tem vindo a perder cerca de 30 mil trabalhadores por ano nas
últimas três décadas, um total de 900 mil pessoas entre 1989 e 2019.

Neste gráfico, podemos observar que, em 2019, somos o vigésimo- terceiro país, que menos
emprega na agricultura, ficando atrás apenas da Polónia, Grécia, Bulgária e Roménia. Além
da mão de obra ser mal paga, não é atrativa. Verificamos que no topo existem grandes
potências europeias com salários claramente atrativos pois souberam investir, formar e
tornar atrativo, princípios que os agricultores portugueses, claramente que não gostaram,
recebendo o dinheiro e investindo em setores diferentes.
Além de termos uma população bastante envelhecida que se reflete no trabalho agrícola,
sendo a maioria absoluta homens, a partir dos 55 anos, que se dedicam a agricultura.
Claramente que, não vão investir na formação e também na produção em massa, estará
virado para o autoconsumo, nos pequenos quintais, que será uma pluriatividade, não vai se
dedicar a 100% na agricultura, mas sim sendo uma fonte de rendimento extra e dedicar
umas horas depois do trabalho principal.
De tal modo, que o investimento é cada vez mais reduzido. É evidente que, cada vez menos,
iremos ter um contributo da agricultura para o crescimento económico.
Em suma, Portugal deve tornar a agricultura, mais competitiva a nível europeu. Começando
com a pequena fatia que hoje em dia recebe da União Europeia, que já foi bastante
significativa e não foi aproveitada. Devemos investir na formação, aumentar salários e a
criação de mais cooperativas agrícolas que vão ajudar todos os produtores, só assim
tornamos Portugal um país competitivo, aumentando também o PIB.
Nuno Guedes 11C N13

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