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A origem Capitalismo
Revolução Industrial
• A produção de produtos de algodão entre 1850 e 1860 foi de 1.300 milhões de jardas, enquanto
que, de 1820 a 1850, a mesma produção foi de 1.100 milhões de jardas, isto é, a produção da
década de 1850 foi superior a tudo que tinha sido produzido nas três décadas anteriores.
• Entre 1851 e 1857, surgiram 115 companhias de ações na Prússia. Até essa década, existiam 67
companhias do tipo na região.
Características do capitalismo
• Defesa da propriedade privada: o sistema capitalista preconiza que o Estado deve garantir o direito de
propriedade privada a todos. O desenvolvimento do capitalismo só acontece quando os detentores do
meio de produção têm a garantia da posse privada, sendo assim, eles somente são detentores dos
meios de produção porque possuem a garantia da posse de suas propriedades e de outros bens que
estão inseridos nela.
• Procura pelo lucro: o capitalismo é um sistema que prima pela garantia do lucro. Sendo assim, o
objetivo de todo aquele que detém o capital e os meios de produção é obter a maior quantidade de
lucro possível por meio de sua atividade econômica.
• Trabalho assalariado: se o detentor dos meios de produção busca o lucro dentro do capitalismo, ele só
vai obtê-lo se conseguir explorar a mão de obra daqueles que não possuem nada além da sua força de
trabalho. Sendo assim, os que nada detêm venderão sua própria força para receber uma
compensação financeira que os permita sobreviverem. É por meio desse trabalho assalariado que os
trabalhadores terão condições de consumir as mercadorias produzidas pelo capitalismo.
Críticas ao capitalismo
O capitalismo é o sistema econômico majoritário no mundo atual. Ainda assim, ele recebe algumas
críticas, sobretudo por dois aspectos: a existência de crises que afetam a economia de tempos em
tempos e o quadro de desigualdade social que ele ajudou a concretizar.
Desigualdade social
Críticas recentes têm demonstrado que a desigualdade social dentro do capitalismo está fora de
controle e é considerada uma das grandes ameaças ao progresso social. Um estudo de 2019
demonstrou que 2153 bilionários possuem uma riqueza que corresponde ao que 60% da população do
planeta possuem.
O Brasil não é exceção a esse quadro, uma vez que é o sétimo país mais desigual do mundo. Ele fica
atrás apenas de seis nações africanas: África do Sul, Namíbia, Zâmbia, República Centro-Africana, Lesoto
e Moçambique. Além disso, a concentração de renda aqui é a segunda pior do mundo, ficando atrás
somente da de Catar. No Brasil, 1% da população concentra cerca de 28,3% de toda a riqueza do país.
Caso queira saber mais desse mal que assola todo o planeta, leia nosso texto: Desigualdade social.
Crise econômica
A evolução econômica no capitalismo ficou marcada historicamente por ciclos de recessão econômica
que geraram incertezas e levaram muitas pessoas ao desemprego e, em casos mais extremos, a
perderem tudo o que possuíam.
Na teoria marxista, entende-se que a crise é algo imanente do capitalismo e que períodos de grande
prosperidade, obrigatoriamente, serão sucedidos por períodos de retração econômica. Na história, a
grande crise econômica foi a que aconteceu em 1929 e ficou conhecida como Grande Depressão. A
crise econômica mais recente que atingiu o mundo foi a de 2008.