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Capitalismo é um modo de produção.

Ou seja, a maneira como a sociedade produz, se


mantém e presta serviços.
O capitalismo se sustenta pela divisão de classes sociais. Ou seja, a manutenção de
sua estrutura depende daqueles que dominam os meios de produção, e principalmente
daqueles que produzem
- O capitalismo gera uma sociedade dividada em classes sociais, temos um grupo
menor que mantém os meios de produção sobre seu domínio e você precisa de uma
classe
dos trabalhadores que é a maior, que vai trabalhar para manutenção dos meios de
produção. Então poucos vão ficar com maior parte do lucro.
- O capitalismo é baseado na propriedade privada dos meios de produção, que geram
acumulação
- A origem do capitalismo está nos séculos XII e XIII, com o Renascimento Urbano e
Comercial, com o surgimento dos Burgos, as primeiras cidades medievais, onde viviam
os burgueses,
que se organizavam em Corporações de Ofícios (Associações que existiam para
regularmentar a produção artesanal dos burgos). Então aqui temos a semente do
capitalismo
- No século XV-XVIII esse capitalismo não é mais simplesmente localizados dentro
das cidades, porque formou-se os estados nacionais, agora não temos mais
necessariamente feudos
em boa parte da europa, mas estados nacionais com reis governantes, e esses estados
nacionais não dependem mais dos processos de subsistência. Agora temos o
capitalismo comercial,
que se baseia no mercantilismo, onde estados como Portugal e Espanha, precisam
acumular capitais, precisam acumular suas riquezas, e aí temos a partipação da
burguesia que muitas
vezes financia as atividades comerciais e entram os reis para regulamentar essas
atividades comerciais através das leis, e cada estado nacional precisa enriquecer,
e um dos fundamentos é
buscar matérias primas fora da europa para poder enriquecer, principalmente com o
Pacto Colonial, através da dominação de colonias na América.

O capitalismo inicial é um capitalismo de estado, a burguesia financia as prática


comerciais, mas essa burguesia é atrelada aos mandos e desmandos dos reis
absolutistas, então o capitalismo
não é só no sentido liberal em que o estado diminui. Então a ideia de que se há
intervenção do estado não é capitalista é falsa, pois o capitalismo é um sistema
economico flexivel, você mantém
a base como: a manuntenção dos meios de produçao por uma propriedade privada, na
divisão das classes sociais e no acumulo de capital, como o capitalismo é flexivel
ele se adequa em
diversas formas, se tornando o capitalismo industrial e financeiro ao longo da
história.

CAPITALISMO INDUSTRIAL:
- Em linhas gerais, definimos o capitalismo industrial como o surgimento das
indústrias, substituindo a manufatura pela maquinofatura, no século XVIII, na
inglaterra.
= artesanatos = produções manuais feitas por um índividuo só
= manufatura = produção manual feita por um grupos de indíviduos; feitas em série.
Exemplo: produção de tecido.
= maquinofatura = produção por máquinas = produção acelerada, mão de obra
especializada.

O capitalismo industrial nasce na Inglaterra, pois teve as condições favoráveis


para iniciar o processo de construção de industrias e máquinas graças a diminuição
do poder do rei absolutista
com as revoluções inglesas do século 17. O capitalismo aqui muda a sua roupagem, de
capitalismo comercial para capitalismo industrial, agora no capitalismo industrial
nós temos um rei
que interfere menos, e nesse mesmo contexto surge o liberalismo econômico, pois
prega que a economia não deve sofrer intervenção do Estado, a economia deve andar
sozinha, e isso
favorece a burguesia, porque eles não tem que pagar tantos impostos como tinham
antigamente no mercantilismo, então o Estado acaba ganhando outras funções e
oferecer serviços públicos,
pois já existe uma mão invisivel que modifica a economia.

- A revolução industrial proporcionou o surgimento de duas novas classes sociais: a


burguesia industrial, que era a detentora dos meios de produção, e o proletariado,
que buscava se adequar
as novas condições de vida, voltadas para centros urbanos, próximos as fábricas e
sobrevivendo através da venda da sua força de trabalho, que por fim é trocada por
salários.
- As desigualdades sociais se tornam ainda mais evidente a medida em que as
indústrias se propagam, pois os índices demográficos também aumentam, e por fim são
acompanhados de
baixas condições de trabalho.

Para revolução industrial a escravidão não servia porque trabalhadores não


assalariados não fazem o capital girar, o escravo não é mercado consumidor - esse é
um dos motivos que fez a
Inglaterra pressionar o Brasil a abolir a escravidão, para abrir uma nova mão de
obra, novo mercado consumidor, etc.

- CAPITALISMO FINANCEIRO, se inicia após a crise de 1929, que representa a crise do


liberalismo econômico, se estendendo até os dias atuais. As empresas americanas
estavam vivendo
um momento de euforia pós-primeira guerra mundial, onde se produzia muito e se
exportava muito, e esse capitalismo liberal era desemfreado, todos os generos todos
produziam muito, a concentração
de renda era muito, e o problema começou quando a produção se torna maior que o
consumo - e isso causou um crash na bolsa. E daí se pensou em novas formas de
manter o capitalismo, nos EUA
uma das formas foi o keynesianismo, uma nova forma de capitalismo que defende um
controle da produção por intermédio do Estado, embora as empresas privadas
continuassem crescendo, mas com
intervenção do Estado, para tentar trazer a ideia de bem estar social para combater
o socialismo. A base do keynesianismo é um controle de estado.
Se no Capitalismo comercial tinhamos uma intervenção forte do Estado, e o
liberalismo vem para fazer praticamente a intervenção estatal desaperecer, nesse
capitalismo financeiro teremos a
especulação financeira, juros, dívidas e concessões de créditos. Para que ele se
mantenha, é necessário que os bancos atuem na economia, com meios financiadores,
através de empréstimos ou
investimentos

CAPITALISMO COMERCIAL:
- durante essa fase houve um grande crescimento da burguesia e da importância do
comércio na Europa, assim como a formação de estados modernos que adotaram as
práticas economicas do
mercantilismo para obterem lucros e conduzirem a economia.
Assim, nessa fase era comum o pensamento economico da acumulação de riquezas como:
- Exploração dos metais preciosos
- Conquistas de terras e colônias
- Protecionismo
- Incentivo à manufatura
- Balança comercial favorável

Porém a burguesia logo percebeu que uma grande interferência do Estado na vida
privada e na economia, a burguesia logo viu o absolutismo e mercantilismo um
problema para circulação de
capital e obtençãoo de mais lucros. Assim a segunda etapa surge em resposta, e
surgre o Capitalismo Industrial.

CAPITALISMO INDUSTRIAL, configurando-se com um periodo de crise do mercantilismo e


do Antigo Regime e por outro lado um momento de ascensão política da burguesia
industrial, que
defendia o liberalismo. O capitalismo industrial foi responsavel por profundas
mudanças nas relações humanas, e com a revolução industrial houve a divisão entre
burgueses e proletariados se
tornou ainda mais forte, e o crescimento das industrias provocou um grande exodo
rural e crescimento das cidades, contando com um aumento gigantesco da produção e
do consumo, proporcionado
pelo crescimento da maquinofatura, que permitiu a produção em larga escala, que
permitiu que as potencias industriais realizassem comercios em diversas partes do
mundo, obtendo lucros exorbitantes
e a dependencia de diversos reis aos seus produtos. O sucesso da inglaterra e a
necessidade das empresas em escoar as suas produções levou muitos paises
capitalistas a travarem guerras pelas
disputas desses mercados internacionais. Logo, com a consolidação do capitalismo
industrial, surge na metade do século 19: o Capitalismo Financeiro ou Monopolista.

CAPITALISMO FINANCEIRO, nessa fase podemos perceber uma mudança considerável nas
industrias europeis, que se tornarma ainda maiores, criaram conglomerados e
passaram a mono-
polizar determiandos setores econômicos, engolindo pequenas e médias empresas.
Com a ajuda de estados interessas em riquezas e conquistas de territórios, muitas
dessas empresas passaram a incentivar a política imperialista para pentrar em novas
colônias na África e na Ásia,
nessas regiões, as empresas poderiam garantir o monopólio do mercado consumidor,
adquirir matérias primas por preços menores, explorar a mão de obral loca, pagando
menos e investir seus
lucros em ativdades paralelas. Dessa aforma, a atuação dessas empresas se tornou
tão lucrativa que suas ações passaram a ser compradas por diversos capitalistas
interessados em partes dos lucros
exorbitantes dessas empresas, dentre esses capitalistas estão os bancos, que com
grandes investimentos poderam comprar e fundir diversas empresas

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