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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
O homem é um ser social. Precisa dos outros para amar e ser amado. Ninguém consegue
ser feliz sozinho. É por isso que as pessoas se unem em família. A família começa com duas
pessoas, uma mulher e um homem. Alguns anos mais tarde
são três, quatro, cinco e até mais membros vivendo sobre o mesmo teto. Se a família não fosse
importante sobre outros aspectos, seria ao menos sob este: ela dá
origem a seres humanos. Ela não fabrica parafusos, ela faz gente. Leia o texto seguinte:
“Na sociedade urbana, onde a maioria das relações sociais é de natureza impessoal, a
família é um núcleo de relações sociais, afetivas, centro de vida intima, um grupo do qual se
espera, essencialmente, simpatia e auxilio mútuo”. E não basta que os pais amem aos filhos é
necessário que se amem entre si também. O
lar deve ser um ninho de amor. Só assim a vida tem sentido.
CORREA, Avelino Antonio. Educação Moral e Cívica Vol. 2 Ed. Ática
1) Qual a importância da família em nossa vida?
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2) Como você acha que deveria ser uma família hoje?
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3) Em que momentos eu sinto a presença de Deus na família?
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VIVER ENTRE GERAÇÕ ES
As discussões sobre as diferenças entre gerações e seus conflitos são corriqueiras e se pautam
ge- ralmente pelo que as partes pensam sobre experiências, atitudes e costumes diretamente
ligados às implicações na vida cotidiana de cada um.
Um dos conflitos de gerações de nossa sociedade acontece na adolescência, quando da escolha
da formação a ser seguida pelas gerações mais novas. No passado, era comum que os mais
velhos quisessem que os filhos seguissem as mesmas profissões que eles, pois assim seria mais
fácil a conquista de um emprego e ainda estava garantida a tradição familiar. Com esse hábito
quebrado ainda no século XX, hoje em dia, a preocupação de muitos pais se volta mais ao
aconselhamento
dos seus filhos no sentido da escolha de carreiras financeiramente mais rentáveis, porém, a tônica
tem sido que os filhos se pautem pela escolha de profissões que unem sucesso e prazer,
indepen- dentemente de serem as mesmas dos pais ou não.
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Ao ouvirmos pessoas falarem sobre o assunto, é interessante perceber que todas as gerações
cos- tumam considerar-se únicas, diferentes das que as precederam. Entretanto, ao realizarmos
uma análise mais detalhada sobre o tema, observamos que as diferenças não são tão grandes
assim e muitas características que supostamente são de uma geração podem ser facilmente
encontradas em outras ao longo dos anos. E é aqui que lançamos as seguintes perguntas: será
que somos tão diferentes como cogitamos? Se sim, o quanto somos? É possível discutir a vida
entre gerações sem cairmos na mesmice do discurso de que o conflito é inevitável? Não podemos
ir mais além? Será que o diálogo não seria a chave mestra que abriria as portas da aceitação, por
parte de todos, de que a construção de um Projeto de Vida individual sempre acontecerá pelas
trocas que estabele- cemos uns com os outros?
É sobre isso que essa aula tratará. Da possibilidade de "navegar no enorme mar da vida" sem
que os "inúmeros barcos das gerações" afundem ou colidam.
ATIVIDADE
A atividade consiste em levar o estudante a pensar e discutir as mudanças de
costumes e compor tamentos ocorridas ao longo do tempo entre as gerações. Eles
responderão à pesquisa individualmente.
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PRECONCEITO, A ARMA CRIADA POR NOSSA MENTE.


(...) Espera-se, portanto, uma prática educativa de enfrentamento das desigualdades e valorização
da diversidade que vá além, seja capaz de promover diálogos, a convivência e o engajamento na
promoção da igualdade. Não se trata, simplesmente, de desenvolver metodologias para trabalhar
a diversidade e tampouco com “os diversos”. É, antes de tudo, rever as relações que se dão no
ambiente escolar na perspectiva do respeito à diversidade e de construção da igualdade, contri-
buindo para a superação das assimetrias nas relações entre homens e mulheres, entre negros/as
e brancos/as, e indígenas entre homossexuais e heterossexuais e para a qualidade da educação
para todos e todas.
É no ambiente escolar que crianças e jovens podem se dar conta de que somos todos diferentes
e que é a diferença, e não o temor ou a indiferença, que deve atiçar a nossa curiosidade. E mais:
é na escola que crianças e jovens podem ser, juntamente com os educadores e as educadoras,
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promotores e promotoras da transformação do Brasil em um país respeitoso, orgulhoso e disse-


minador da sua diversidade (...).79
Leia o texto abaixo e responda às perguntas que o seguem:

“Diferentes, mas não Desiguais!” “Viva a Diferença”80


Esses dois slogans ilustram campanhas de organizações de movimentos pela igualdade racial e
abriram didáticas sobre a diversidade. Fazem parte do conjunto de campanhas e ações de denún-
cia de que nem sempre as diferenças são vistas como riqueza em nosso país, apesar de o Brasil
apresentar, em sua face externa, a imagem do país da diversidade. Por vezes, e não em poucos
casos, algumas diferenças viram sinônimas de defeitos em relação a um padrão dominante, con-
siderado como parâmetro de “normalidade”. Quando o assunto é diversidade, há sempre um
“mas”, um “também”.
Uma mulher vítima de estupro, ao sair de uma festa, poderá ouvir: Mas também... o que esperava
que acontecesse, andando na rua à noite e de minissaia?”
Numa outra situação, uma jovem negra que, mesmo possuindo as qualificações necessárias para
uma vaga, não consegue o emprego sob a alegação de não preencher o critério subjetivo de “boa
aparência” (abolido legalmente dos anúncios dos jornais, mas não do imaginário das equipes de
recursos humanos), certamente ouvirá de pessoas muito próximas: “Também, você precisa dar
um jeito nesse cabelo. Assim, “ruizinho”, crespo, fica difícil conseguir um emprego melhor!” Esses
“mas” e “também” trazem uma característica antiga, quando as diferenças e as desigualdades
vêm à tona: de que os/as discriminados/as são culpados/as pela própria discriminação; são culpa-
dos/as pelo estado no qual se encontram (...).
a) O Brasil, como mencionado no texto é reconhecido externamente como o país da di-
versidade. Sobre isso, cite algumas das riquezas culturais que você identifica no meio em que
vive como manifestações dessa diversidade:
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b) “Por vezes, e não em poucos casos, algumas diferenças viram sinônimas de defeitos em
relação a um padrão dominante, considerado como parâmetro de “normalidade”. Como você
enxerga esse comportamento na sociedade em que vive? Além dos exemplos citados no texto
lido, você tem outros exemplos? Quais?
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b) A diversidade está presente na nossa vida e cabe a nós reconhecê-la. Assim, para você,
como é possível melhorar a convivência entre as pessoas e promover a igualda- de de direitos?
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JOVEM VOLUNTÁ RIO


A ação voluntária e uma brincadeira com a palavra idiota68
O voluntariado é uma forma de construir a democracia como um modo de vida e de relaciona-
mento humano, um sistema de governo no qual a participação cotidiana realiza contribuições e
correções ao longo dos mandatos. A democracia política se transforma em democracia social
exercida por cidadãos responsáveis por seu entorno. O voluntário tem a competência suficiente
para participar dos debates sociais porque, com seu trabalho diário, colabora nas soluções.
[...]
1. Três histórias e minhas conclusões
Leia os três textos abaixo e descubra o que eles têm em comum. Escreva suas conclusões nas
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linhas abaixo do último texto.

Uma gota d’água77*


Um dia, um enorme incêndio alastrou-se pela floresta. Todos os animais, vendo as chamas cada
vez mais próximas, decidiram salvar-se. Correram até o final da floresta e lá, impressionados e
sentindo-se desamparados, ficaram observando o fogo devorar seu lar.
Todos os animais, menos um: o beija-flor, que decidiu fazer alguma coisa. Voou até o riacho mais
próximo, apanhou uma gota d’água com o bico e levou-a até as chamas.
E o beija-flor ia e vinha sem parar, voando entre o riacho e o incêndio, incansável e concentrado
em sua tarefa, sem perder a paciência nem a velocidade. Apanhava uma gota e deixava-a cair
sobre as labaredas.
Enquanto isso, o fogo continuava forte, e os outros animais observavam seus esforços, espan-
tados e incrédulos. “Você é pequeno demais,” diziam eles ao beija-flor. “Você não vai conseguir
apagar o fogo. O que é que você acha que está fazendo?”
Enquanto se preparava para mais um mergulho, o beija-flor respondeu: “Estou fazendo o melhor
que posso!”
E isso é o que somos chamados a fazer. Não importa quem somos ou onde estamos, nem quais
são nossos recursos. Somos chamados para fazer o melhor que pudermos!
*Conto narrado por Wangari Maathai, fundadora do Movimento Cinturão Verde
e vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2004.
Um floco de neve78
– Diga-me, quanto pesa um floco de neve? – perguntou um beija-flor a um pombo.
– Nada – foi a resposta.
– Então vou contar-lhe uma história – disse o beija-flor. Um dia pousei num galho de
pinheiro, per- tinho do tronco. Estava começando a nevar. Não era tempestade de neve, era como
num sonho, sem nenhuma violência. Como não tinha mais nada para fazer, comecei a contar os
flocos de neve enquanto caíam sobre o galho em que eu estava. O número exato foi 3.741.952.
Quando o floco seguinte caiu, sem peso, segundo você..., o galho se quebrou.
E, dizendo isso, o beija-flor partiu.
(Talvez falte apenas a colaboração de só mais uma pessoa para que a solidariedade abra seu ca-
minho no mundo.)

Uma gota d’água, um floco de neve...*


Com caixas de papelão que antes eram restos de materiais de lojas e supermercados, uma ONG
indiana melhorou a vida escolar de crianças carentes, inventando uma mochila-carteira (Help-
-Desk) – um objeto que serve de mochila para transportar material escolar e vira carteira para
escrever.
Carregar uma mochila, ter transporte e estudar numa sala de aula com carteiras é um sonho dis-
tante para muitas crianças de famílias que ganham menos de um dólar por mais de 10 horas de
trabalho por dia.
Depois de muitas experiências infrutíferas, surgiu a Help-Desk, com a qual as crianças não preci-
sam mais passar horas encurvadas para escrever no chão. Foram beneficiados 10 mil estudantes
de 600 escolas.
Neste momento, o grupo de voluntários e profissionais da ONG, que se chama AARAMBH, está
tentando descobrir um jeito de fazer a mochila-carteira coberta com algum material que a proteja
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da chuva. Enquanto isso, mesmo que a mochila-carteira não dure para sempre, é possível substi-
tuí-la a um custo de 20 centavos.

O que esses três textos têm em comum? E o que eles têm a ver com o tema “Jovem voluntário”?
Escreva aqui suas considerações:
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O FUTURO DO TRABALHO
Admita: você também não gosta de trabalhar. Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes,
tomando café ruim, sentado em uma cadeira desconfortável e usando um computador velho
certamente não faz parte do sonho de infância de ninguém. Admita. E não se sinta culpado.
Nossos ancestrais – que nem conheciam as torturas de um escritório – também não eram muito
chegados a essa história de trabalho.
Para gregos e romanos, colocar a mão na massa era considerada tarefa das classes
inferiores e escravos. Domenico de Mais, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La
Sapienza de Roma e autor do livro O ócio criativo, que defende uma abordagem mais lúdica do
trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as religiões: em nenhuma delas se
trabalha no Paraiso. “Tenha o Paraiso sido criado por Deus, tenha sido inventado pelos homens,
se o trabalho fosse um valor positivo, no Paraiso se trabalharia”, afirma. Ou seja, alguma coisa
está errada, e não é de hoje.
Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como
trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A
crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em vez
de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de
projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo
há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente e a
vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. “Falamos tanto em
desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos”? Diz o
filósofo e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The pleasures and sorrows of woks
(Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).
Para começar, esqueça essa história de emprego. Em dez anos, emprego será uma
palavra caminhando para o desuso. O mundo estará mais veloz, interligado e com organizações
diferentes das nossas. Novas tecnologias vão ampliar ainda mais a possibilidade de trabalhar ao
redor do globo, em qualquer horário. Hierarquias flexíveis irão surgir para acompanhar o poder
descentralizado das redes de produção. Será a era do trabalho freelance, colaborativo e, de certa
forma, inseguro. Também será o tempo de mais conforto, cuidado com a natureza e criatividade.
A globalização e os avanços tecnológicos (alguns deles já estão disponíveis hoje) vão
tornar tudo isso possível. E uma nova geração que vai chegar ao comando das empresas, com
uma presença feminina cada vez maior, vai colocar em xeque antigos dogmas. Para que as
empresas vão pedir nossa presença física durante oito horas por dia se podem nos contatar por
videoconferência a qualquer instante? Para que trabalhar com clientes ou fornecedores apenas
do seu país se você pode negociar sem dificuldades com o mundo inteiro? Imagine as
possibilidades e verá que o mercado de trabalho vai ser bem diferente em 2020. O emprego vai
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acabar. Vamos ter que nos adaptar. Mas o que vai surgir no lugar dele é mais racional, moderno
e, se tudo der certo, mais prazeroso. LOIOLA, Rita. O futuro do trabalho. Galileu, Rio de Janeiro,
Ed. 216, p. 48, jul. 2009.
1) Segundo o texto, qual é o futuro do trabalho?
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2) Você trabalha? Em caso afirmativo, responda: gosta do que faz? Por quê? O ambiente em que
trabalha é parecido com o que é descrito no texto?
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3) Releia este trecho: “Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm
acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio
ambiente e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos”.
a) Em sua opinião, é possível conciliar trabalho e qualidade de vida? Justifique sua resposta.
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b) De que maneira o trabalho pode contribuir para a realização pessoal?
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De acordo com o texto, “Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o
modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos”. Que ferramentas seriam essas?
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c) Converse com um colega sobre o texto e discutam esta questão: O trabalho do futuro será
mais humano e prazeroso? Anotem suas conclusões. Depois, ouçam o que as outras duplas
pensam sobre o assunto.
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Ouça esta linda canção de Roberto Carlos e Erasmo, “É preciso saber viver”:
https://youtu.be/4LO3x9ZZYcg?t=40
É Preciso Saber Viver
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Quem espera que a vida Saber viver!


Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco Toda pedra do caminho
Ou morrer na solidão Você deve retirar
É preciso ter cuidado Numa flor que tem espinhos
Pra mais tarde não sofrer Você pode se arranhar
É preciso saber viver Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
Toda pedra do caminho É preciso saber viver
Você deve retirar
Numa flor que tem espinhos É preciso saber viver!
Você pode se arranhar É preciso saber viver!
Se o bem e o mal existem É preciso saber viver!
Você pode escolher Saber viver! Saber viver!
É preciso saber viver
É preciso saber viver!
É preciso saber viver! É preciso saber viver!
É preciso saber viver! É preciso saber viver!
É preciso saber viver! Saber viver! Saber viver!

Composição: Erasmo Carlos / Roberto Carlos


4 – Que cuidados são necessários para não sofrermos com as desilusões da vida?
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5 – Quais são as pedras que existem em nossos caminhos?
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6 – As escolhas são livres. Como podemos escolher o melhor?
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7 – Faça uma reflexão sobre a frase: "É preciso saber viver."
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8) Considerando-se a dinâmica entre tecnologia e organização do trabalho, a representação


contida no cartum é caracterizada pelo pessimismo em relação à:
A) ideia de progresso. D) organização dos sindicatos.
B) concentração do capital. E) Redução dos equipamentos
C) noção de sustentabilidade.
Enquanto uns dormem, outros trabalham...
Enquanto a Terra gira, dando origem aos dias e às noites, as pessoas dormem, trabalham,
estudam, cada um cumprindo uma rotina composta de diferentes atividades. Enquanto você
dorme ou está na escola, por exemplo, inúmeras atividades acontecem. Muitas pessoas
estão trabalhando. Observe:
Menina dorme...

Enquanto médico trabalha no turno da noite

9 – O que cada pessoa de sua família faz quando você está na escola?
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10- Alguém de sua família trabalha à noite enquanto você dorme? Quem? Qual profissão
realiza?
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11) Na família podemos vivenciar sentimentos e virtudes. Procure no caça-palavras, 10


palavras
que revelam esses sentimentos.
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12) Na sua família existem aspectos positivos e negativos. Faça uma pequena relação
daquilo que
lhe agrada e daquilo que não lhe agrada.
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Leia este fragmento de um texto de Lya Luft (1938), escritora contemporânea que iniciou a
carreira literária em 1980. No livro de crônicas do qual faz parte o trecho a seguir, ela convida
as pessoas a pensar para fugir da mesmice.

Pensar é transgredir
Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de
nós mesmos – para não morremos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que
ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apenas dos medos, convém não
ser demais fúteis nem demais acomodados. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos
chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida
como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos,
sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muito inquietação
por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça
e adotar o lema reconfortante: “Parar pra pensar, nem pensar!”
[...] LUFT, Lya. Pensar é transgredir, Rio de Janeiro: Record,2005.p.21.(Fragmento).
1- Observe que o texto apresenta opiniões da autora sobre a vida.
a) Segundo ela, como é possível “uma permanente reinvenção de nós mesmo”?
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b) Como se pode interpretar o título “ Pensar é transgredir”?
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2- No texto, há várias construções formadas pelo emprego da linguagem figurada. A seguir,
interpreta algumas delas.
a) “[...] é preciso pegar o touro pelos chifres [...]
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b) “[...] a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia [...]”
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c) “Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência [...]
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d) “Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano.”
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