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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
O homem é um ser social. Precisa dos outros para amar e ser amado. Ninguém consegue
ser feliz sozinho. É por isso que as pessoas se unem em família. A família começa com duas
pessoas, uma mulher e um homem. Alguns anos mais tarde
são três, quatro, cinco e até mais membros vivendo sobre o mesmo teto. Se a família não fosse
importante sobre outros aspectos, seria ao menos sob este: ela dá
origem a seres humanos. Ela não fabrica parafusos, ela faz gente. Leia o texto seguinte:
“Na sociedade urbana, onde a maioria das relações sociais é de natureza impessoal, a
família é um núcleo de relações sociais, afetivas, centro de vida intima, um grupo do qual se
espera, essencialmente, simpatia e auxilio mútuo”. E não basta que os pais amem aos filhos é
necessário que se amem entre si também. O
lar deve ser um ninho de amor. Só assim a vida tem sentido.
CORREA, Avelino Antonio. Educação Moral e Cívica Vol. 2 Ed. Ática
1) Qual a importância da família em nossa vida?
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2) Como você acha que deveria ser uma família hoje?
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3) Em que momentos eu sinto a presença de Deus na família?
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b) A diversidade está presente na nossa vida e cabe a nós reconhecê-la. Assim, para você,
como é possível melhorar a convivência entre as pessoas e promover a igualda- de de direitos?
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Um floco de neve78
– Diga-me, quanto pesa um floco de neve? – perguntou um beija-flor a um pombo.
– Nada – foi a resposta.
– Então vou contar-lhe uma história – disse o beija-flor. Um dia pousei num galho de
pinheiro, per- tinho do tronco. Estava começando a nevar. Não era tempestade de neve, era como
num sonho, sem nenhuma violência. Como não tinha mais nada para fazer, comecei a contar os
flocos de neve enquanto caíam sobre o galho em que eu estava. O número exato foi 3.741.952.
Quando o floco seguinte caiu, sem peso, segundo você..., o galho se quebrou.
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O que esses três textos têm em comum? E o que eles têm a ver com o tema “Jovem voluntário”?
Escreva aqui suas considerações:
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O FUTURO DO TRABALHO
Admita: você também não gosta de trabalhar. Passar o dia inteiro sob luzes fluorescentes,
tomando café ruim, sentado em uma cadeira desconfortável e usando um computador velho
certamente não faz parte do sonho de infância de ninguém. Admita. E não se sinta culpado.
Nossos ancestrais – que nem conheciam as torturas de um escritório – também não eram muito
chegados a essa história de trabalho.
Para gregos e romanos, colocar a mão na massa era considerada tarefa das classes
inferiores e escravos. Domenico de Mais, professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La
Sapienza de Roma e autor do livro O ócio criativo, que defende uma abordagem mais lúdica do
trabalho, apontou um ponto de convergência em todas as religiões: em nenhuma delas se
trabalha no Paraiso. “Tenha o Paraiso sido criado por Deus, tenha sido inventado pelos homens,
se o trabalho fosse um valor positivo, no Paraiso se trabalharia”, afirma. Ou seja, alguma coisa
está errada, e não é de hoje.
Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como
trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A
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crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em vez
de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de
projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo
há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente e a
vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. “Falamos tanto em
desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos”? Diz o
filósofo e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The pleasures and sorrows of woks
(Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).
Para começar, esqueça essa história de emprego. Em dez anos, emprego será uma
palavra caminhando para o desuso. O mundo estará mais veloz, interligado e com organizações
diferentes das nossas. Novas tecnologias vão ampliar ainda mais a possibilidade de trabalhar ao
redor do globo, em qualquer horário. Hierarquias flexíveis irão surgir para acompanhar o poder
descentralizado das redes de produção. Será a era do trabalho freelance, colaborativo e, de certa
forma, inseguro. Também será o tempo de mais conforto, cuidado com a natureza e criatividade.
A globalização e os avanços tecnológicos (alguns deles já estão disponíveis hoje) vão
tornar tudo isso possível. E uma nova geração que vai chegar ao comando das empresas, com
uma presença feminina cada vez maior, vai colocar em xeque antigos dogmas. Para que as
empresas vão pedir nossa presença física durante oito horas por dia se podem nos contatar por
videoconferência a qualquer instante? Para que trabalhar com clientes ou fornecedores apenas
do seu país se você pode negociar sem dificuldades com o mundo inteiro? Imagine as
possibilidades e verá que o mercado de trabalho vai ser bem diferente em 2020. O emprego vai
acabar. Vamos ter que nos adaptar. Mas o que vai surgir no lugar dele é mais racional, moderno
e, se tudo der certo, mais prazeroso. LOIOLA, Rita. O futuro do trabalho. Galileu, Rio de Janeiro,
Ed. 216, p. 48, jul. 2009.
1) Segundo o texto, qual é o futuro do trabalho?
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2) Você trabalha? Em caso afirmativo, responda: gosta do que faz? Por quê? O ambiente em que
trabalha é parecido com o que é descrito no texto?
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3) Releia este trecho: “Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm
acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio
ambiente e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos”.
a) Em sua opinião, é possível conciliar trabalho e qualidade de vida? Justifique sua resposta.
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b) De que maneira o trabalho pode contribuir para a realização pessoal?
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De acordo com o texto, “Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o
modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos”. Que ferramentas seriam essas?
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c) Converse com um colega sobre o texto e discutam esta questão: O trabalho do futuro será
mais humano e prazeroso? Anotem suas conclusões. Depois, ouçam o que as outras duplas
pensam sobre o assunto.
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Ouça esta linda canção de Roberto Carlos e Erasmo, “É preciso saber viver”:
https://youtu.be/4LO3x9ZZYcg?t=40
É Preciso Saber Viver
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Enquanto a Terra gira, dando origem aos dias e às noites, as pessoas dormem, trabalham,
estudam, cada um cumprindo uma rotina composta de diferentes atividades. Enquanto você
dorme ou está na escola, por exemplo, inúmeras atividades acontecem. Muitas pessoas
estão trabalhando. Observe:
Menina dorme...
9 – O que cada pessoa de sua família faz quando você está na escola?
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10- Alguém de sua família trabalha à noite enquanto você dorme? Quem? Qual profissão
realiza?
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12) Na sua família existem aspectos positivos e negativos. Faça uma pequena relação
daquilo que
lhe agrada e daquilo que não lhe agrada.
Leia este fragmento de um texto de Lya Luft (1938), escritora contemporânea que iniciou a
carreira literária em 1980. No livro de crônicas do qual faz parte o trecho a seguir, ela convida
as pessoas a pensar para fugir da mesmice.
Pensar é transgredir
Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de
nós mesmos – para não morremos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que
ainda estamos vivos.
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Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apenas dos medos, convém não
ser demais fúteis nem demais acomodados. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos
chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida
como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos,
sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muito inquietação
por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça
e adotar o lema reconfortante: “Parar pra pensar, nem pensar!”
[...] LUFT, Lya. Pensar é transgredir, Rio de Janeiro: Record,2005.p.21.(Fragmento).
1- Observe que o texto apresenta opiniões da autora sobre a vida.
a) Segundo ela, como é possível “uma permanente reinvenção de nós mesmo”?
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b) Como se pode interpretar o título “ Pensar é transgredir”?
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2- No texto, há várias construções formadas pelo emprego da linguagem figurada. A seguir,
interpreta algumas delas.
a) “[...] é preciso pegar o touro pelos chifres [...]
b) “[...] a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia [...]”
c) “Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência [...]
d) “Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano.”