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O uso do celular é considerado atualmente o maior entretenimento dos brasileiros, tem
ocupado quase a metade das horas vagas da população e especialistas confirmam que as
pessoas estão viciadas. Os usuários não usam o celular ou a internet apenas para olhar uma
mensagem ou outra, e sim, ficam vidrados o dia inteiro, seja na rua, na praça, com os amigos
e até mesmo no trabalho. As pessoas precisam aprender a ter mais contato com o mundo real.
As crianças estão passando horas do seu tempo livre em frente ao computador ou no
celular em jogos que poderiam ser utilizadas para uma leitura de bons livros ou para uma
conversa com os amigos. Adultos chegam do trabalho já vão conferir as últimas atualizações
dos aplicativos de relacionamentos e até idosos estão aderindo à nova tecnologia. A cultura da
população está mudando e isso preocupa.
Acredito que as redes sociais foram criadas para que nós tivéssemos mais contato com
as pessoas, mas está totalmente ao contrário. O que veio para aproximar, acabou afastando.
As redes sociais estão fazendo as pessoas antissociais umas com as outras. A comunicação
que prevalece é a virtual e a prática de boas atitudes humanas, como o “bom dia”, “por favor”,
são raros. Temos que incentivar às crianças, aos adolescentes e até aos adultos a se
desconectarem do mundo virtual para se conectarem com o mundo real. Deixar o celular
desligado quando estiver em família, curtir um passeio sem tantas selfies e dar preferência ao
bate-papo olho-no-olho que são situações que fortalecerão o relacionamento e o amor.
a) Eles estão passando todo o seu tempo livre nas redes sociais.
b) Os usuários usam o celular excessivamente.
c) Os usuários usam todos os dias o celular, mas conseguem limitar o tempo que passam nas
redes sociais.
d) Usam as redes sociais apenas para se relacionar amorosamente.
4ª) Há uma opinião da autora em
5ª) No trecho: “...e sim, ficam vidrados o dia inteiro...”, a expressão grifada significa que os
usuários
Fazendo a Diferença
Ser rico, famoso ou poderoso tem sido o objetivo da maioria das pessoas, mas sempre falta
algo. Recentemente, ouvi sobre uma nova postura ética de sucesso, que vale a pena resumir
aqui, porque na época ninguém noticiou.
Numa reunião no World Economic Forum, em Davos, o local onde o mundo empresarial se
reúne uma vez por ano em janeiro, um empresário que acabava de fazer um tremendo negócio
foi convidado numa das várias sessões a expor suas ideias.
Primeiro perguntaram como ele se sentia, subitamente um bilionário. Sem pestanejar um
único minuto, ele afirmou que o dinheiro não lhe pertencia, e que doaria toda sua fortuna a
instituições beneficentes.
"Sou simplesmente fruto do acaso, tenho os genes certos e estou no momento certo, no setor
certo. É difícil falar em 'mérito' numa situação dessas."
"Se eu, o Bill Gates aqui presente, ou então o Warren Buffett, tivéssemos nascido 2.000 anos
atrás, nenhum de nós teria tido o porte atlético necessário para se tornar um general do
Império Romano, posição de destaque equivalente à nossa, na época. Teríamos sido
trucidados na primeira batalha."
Alguns seres humanos sempre estarão momentaneamente mais adequados ao ambiente que os
outros e receberão, portanto, melhores salários, apesar do esforço dos demais.
A ideia da meritocracia, tão decantada pela direita conservadora como justificativa para a sua
riqueza, cai por terra se levarmos em consideração a nova teoria de que somos todos frutos do
acaso genético das interpolações do DNA de nossos pais.
Se nossos genes são mero acaso da variação genética, falar em QI, mérito, proeza atlética e se
achar merecedor de 100% dos ganhos que esses atributos nos proporcionam não faz mais
muito sentido. O que há de meritocrático em ter os genes certos?
Ninguém está sugerindo o outro extremo de salários iguais para todos, porque toda sociedade
precisa incentivar os que se esforçam mais, os que trabalham melhor e especialmente os que
assumem riscos e têm a coragem de inovar.
O que essa nova postura sugere delicadamente é uma maior humildade e generosidade
daqueles que ganham fortunas por ter uma inteligência superior, um porte atlético avantajado
ou um talento excepcional. Por trás de toda "fortuna" existe um elemento de sorte, muito
maior do que os "afortunados" gostariam de admitir.
Mas a frase que mais tocou a plateia estarrecida foi esta: "Mesmo doando toda a minha
fortuna", disse o empresário, "continuará a existir uma enorme injustiça social no mundo. Eu
terei tido um privilégio que muitos não terão. O privilégio de ter feito uma diferença com o
meu trabalho e minha vida."
Segundo essa visão, o mundo é dividido entre aqueles que fizeram ou não uma diferença com
sua vida, o dinheiro não é o objetivo final. E existem inúmeras maneiras de fazer uma
diferença, desde inventar coisas, gerar empregos, criar produtos, até ajudar os outros com o
dinheiro obtido.
Aproximadamente 55% dos empresários americanos não pretendem legar sua fortuna aos
filhos. Acham que estariam estragando sua vida gerando playboys e um bando de infelizes.
Percebem que o divertido na vida é chegar lá, não estar lá. Ser filho de empresário e receber
de mão beijada uma BMW, um Rolex e uma supermesada não é o caminho mais curto para a
felicidade. Muito pelo contrário, é uma roubada.
Por isso, os ricos de lá criaram instituições como a Fundação Rockfeller, a Fundação Ford, a
Fundação Kellogg, a Fundação Hewlett. No Brasil, estamos muito longe de convencer os
empresários a fazer o mesmo, razão pela qual sua fortuna provavelmente virará mais um
imposto. O imposto sobre herança.
O segredo da felicidade, portanto, não é ganhar dinheiro, que a maioria acabará perdendo de
uma forma ou de outra. O segredo é ter feito uma diferença.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Revista Veja, Editora Abril, edição 1838, ano 37, nº 4, 28 de janeiro de 2004, página 22
6º) Considerando que o texto que você leu é um artigo de opinião, qual é a polêmica por ele
abordada?
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7º) De acordo com o texto que você leu e seus conhecimentos prévios, elabore um prágrafo
respondendo a seguinte questão:
“Como é possível fazer a diferença no mundo atual?”
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8ª) Os ratinhos estão namorando sob a luz das estrelas. Quais as figuras de linguagens o
ratinho emprega para atender ao pedido da ratinha?
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9ª) Leia:
11º) Assinale a opção que mostra a sequência correta em relação à predicação de cada forma verbal: