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O capitalismo é um sistema econômico que tem como objetivo principal a obtenção de lucro.

As características centrais do
capitalismo são a propriedade privada e a acumulação de capital.

O sistema capitalista tem como vantagens importantes a liberdade econômica, a inovação tecnológica e a livre concorrência.
Porém, também apresenta pontos bastante negativos, como a ampla desigualdade social.

Resumo sobre o capitalismo

O capitalismo é um sistema econômico caracterizado pela propriedade privada, pelo acúmulo de capital e pela obtenção de
lucros.

A origem do capitalismo ocorreu na Europa Ocidental por meio da ascensão da burguesia enquanto classe econômica detentora
dos meios de produção.

São características importantes do capitalismo o direito à propriedade privada, a liberdade econômica, a acumulação de
riquezas e o trabalho assalariado.

O capitalismo é dividido em quatro grandes fases, sendo elas a comercial, industrial, financeira e informacional.

São vantagens da lógica capitalista de produção a liberdade econômica, a inovação tecnológica e a ampla concorrência entre as
empresas.

Entretanto, o capitalismo é um sistema econômico muito suscetível a sofrer crises econômicas e a causar grande impacto no
meio natural.

Há diversos sistemas econômicos opostos ao capitalismo, como, por exemplo, o socialismo, que defende maior igualdade entre
as pessoas.

CAPITALISMO E SOCIALISMO: Pontos positivos e negativos

Capitalismo

Positivo: incentiva a produção e a busca de melhores sistemas; gera riquezas com grande vigor e tem período de sustentação e
estabilidade mais longo.

Negativo: é mais propício a geração de desigualdades econômicas (ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres);
individualismo social; egoísmo; ruptura comunitária e social.

-Desigualdade social; -Abuso de poder; -Obsolescência planejada; -Despreocupação com o meio ambiente; -Consumismo; -
Concentração de lucro nas mãos de poucos;

Socialismo

Positivo: igualdade - hipotética - entre trabalhadores. Situação econômica mais igualitária; maior justiça social. Forte senso
comunitário e social.

Negativo: pouco incentivo pessoal ao desenvolvimento e produção; baixa geração de riquezas. O ponto de vista político e
econômico, o comunismo seria a etapa final de um sistema que visa a igualdade social e a passagem do poder político e
econômico para as mãos da classe trabalhadora. Para atingir este estágio, deveria-se passar pelo socialismo, uma fase de
transição onde o poder estaria nas mãos de uma burocracia, que organizaria a sociedade rumo à igualdade plena, onde os
trabalhadores seriam os dirigentes e o Estado não existiria.

ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO SISTEMA CAPITALISTA


O Sistema Capitalista em que estamos inseridos vem gerando consequências, boas e ruins. Entre tantos outros aspectos –
positivos e negativos - posso citar:
PONTOS POSITIVOS: de um aspecto global, geração e manutenção dos conceitos economia e emprego; estreitando um pouco a
perspectiva, o sistema capitalista gerou ainda a cultura de busca pelo conhecimento e profissionalização, pois o
aperfeiçoamento das técnicas produtivas exigiu um aperfeiçoamento das pessoas envolvidas no processo; e cotidianamente
falando, auxiliou na descoberta e inovação de produtos e processos, e os resultados estão em nossa vida moderna – vide
medicamentos, alimentos, eletroeletrônicos, construções, máquinas, etc.
Destes três, cabe citar o primeiro, pois o Capitalismo, em grande escala, conseguiu mudar o rumo de uma civilização em ruínas.
Baseado em alugar o trabalho de uma pessoa, comprar matéria prima e transformar essa matéria em outra através do trabalho,
agregando valor para venda, o sistema criou por necessidade o conceito de emprego e também a própria estrutura econômica
atual, iniciada na interdependência dos pioneiros empresários, no surgimento de bancos, e posteriormente na consolidação de
Governo, burocracia, capital, PIB, bolsa de valores e crises (por que não?)
Quais são os pontos positivos do capitalismo?

Capitalismo e Socialismo são modelos de sistemas econômicos bem diferentes. Para o Capitalismo, podemos citar como
pontos positivos: maior produtividade, um nível considerável de liberdade de produção, progresso de produção e em ramos
tecnológicos, movimentação da economia estatal.

Porque o lucro é o principal objetivo do capitalismo?

O objetivo do capitalismo é a obtenção de lucros cada vez maiores e esses lucros são decorrentes do trabalho dos proletários
nos meios de produção – fábricas, comércio, agricultura.

Qual o objetivo do capitalismo Brainly?

O principal objetivo do capitalismo é movimentar a economia através da indústria, comércio e do acúmulo de bens materiais. ...
O capitalismo pressupõe o consumo em todos os setores, incentivando até práticas nocivas e prejudiciais como o consumismo.

Qual o principal objetivo do capitalismo Brainly?

Resposta. O principal objetivo do capitalismo é o lucro, é atingindo com a venda dos produtos com um valor maior que o de
produção.

Qual a importância do sistema capitalista? Podemos afirmar que a importância do capitalismo no mundo atual e dá na
manutenção da economia mundial, pois sem ele não seria possível gerar emprego, renda e manter os países em funcionamento.

Qual a importância do CPF para o sistema capitalista? Resposta. Resposta: É responsável pelo armazenamento de todos os
dados fiscais de uma pessoa. Ele serve para declaração de imposto de renda, para contabilizar os bens de uma pessoa, para que
o padrão de consumo seja percebido, entre outros.

Qual o papel da sociedade capitalista?

Em todo sistema capitalista a busca pelo lucro máximo define as relações sociais e também as relações com os meios de
produção. ... O lucro pode ser usado para manter uma classe dominante ou para gerar mais lucros.

O que os trabalhadores representam para o capitalismo?

É muito importante para que uma Industria cresça rapidamente, e para isso ela precisa de funcionários. Sem eles trabalhando,
Não tem como manter uma boa renda. ... Então basicamente, os trabalhadores são objetos de uso, que auxiliam na produção e
aumento da renda de uma Capital X.

Por que para Marx o trabalho é uma mercadoria uma alienação?

O trabalhador é alienado de todo o processo produtivo e passa a ser dono, apenas, de sua força de trabalho. Sendo assim, o
proletariado vende seu único bem, que é a força de trabalho, e essa passa a ser posse do capitalista. ... O trabalho alienado faz
com que o indivíduo não tenha uma real noção de seu valor.

O que sustenta o sistema capitalista?

Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e sua operação com fins
lucrativos. As características centrais deste sistema incluem, além da propriedade privada, a acumulação de capital, o trabalho
assalariado, a troca voluntária, um sistema de preços e mercados competitivos.

Como perguntas para um debate contra o capitalismo você pode começar perguntando quais são as bases do capitalismo; cuja
resposta é: liberdade individual, a propriedade privada e o lucro.

O aspecto negativo do capitalismo é que ele prioriza o indivíduo, o que inicialmente começa como algo positivo, pois estimula
as liberdades individuais, mas posteriormente pode gerar o individualismo e o egoísmo coletivo.

Então as perguntas para um debate contra o capitalismo podem ser usadas nesse sentido, como por exemplo: o capitalismo
pode gerar um individualismo e egoísmo coletivo? Como resolver as desigualdades do capitalismo? Quais as falhas do
capitalismo?

Qualquer sistema econômico possui falhas, sendo que jamais existiu um modelo econômico de total igualdade, pelo simples
fato de que os seres humanos nunca são iguais e nunca possuem as mesmas vontades; porém todos merecem viver com
dignidade.

Características do capitalismo
Capitalismo é o sistema socioeconômico predominante no mundo contemporâneo. O seu principal objetivo é obter lucros e o
acúmulo de riquezas. O sistema capitalista surgiu em meados do século XV, substituindo o Feudalismo que imperava durante a
Idade Média. Com este novo modelo, emergia a burguesia, a produção de capital, a desigualdade social, entre outras
características que começaram a marcar o capitalismo.

Confira alguns dos principais aspectos que definem este sistema político-econômico que domina o mundo era da Globalização:

1. Obtenção de lucro e a acumulação de riquezas

Este é o principal objetivo do capitalismo: obter riquezas. O lucro é proveniente dos valores acumulados a partir do trabalho
coletivo fornecido pelas empresas privadas e desempenhado pelo proletariado (trabalhadores).

Para que o lucro seja sempre positivo, os donos dos meios de produção (capitalistas) adotam medidas de contenção de custos,
como fornecedoras e matérias-primas mais baratas.

2. Trabalhadores são assalariados

O trabalho assalariado é outra das principais características desse sistema socioeconômico. Os trabalhadores (proletariado) tem
o direito por lei de receber uma remuneração em troca da sua força de trabalho.

O salário começou a se tornar mais comum durante o período conhecido por Capitalismo Industrial (a partir de meados do
século XVIII). Até então, a servidão e a escravidão eram os dois sistemas com maior presença no mundo, refletindo os costumes
praticados durante a Idade Média (Feudalismo)

No sistema capitalista contemporâneo, os proletários representam a grande maioria, que dependem dos salários pagos
fixamente pelos capitalistas (donos das propriedades privadas).

Os assalariados, por sua vez, usam este dinheiro para adquirir produtos e serviços de outros capitalistas, fazendo com que o
sistema se movimente constantemente.

3. Predominância da propriedade privada

No sistema capitalista, os sistemas produtivos pertencem a uma pessoa ou a um grupo, de maneira geral. Estes são bens
particulares ou áreas de utilização individual.

Existe também dentro do sistema capitalista as chamadas empresas estatais, que em tese são de administração do Estado. Mas,
devido às intensas crises econômicas, muitas delas acabam por ser privatizadas, ou seja, vendidas para empresas privadas.

4. Estado intervém pouco no mercado (Economia de Mercado)

Esta é a livre iniciativa de regulamentar o mercado capitalista, com pouca ou sem intervenção do Estado. Este processo é
realizado através da chamada lei da oferta e da procura, onde os preços dos produtos são determinados de acordo com a
procura pelos consumidores e a quantidade deste em oferta.

Para obter um melhor lucro, as empresas precisam oferecer produtos de qualidade com preços acessíveis. Neste sentido, a
concorrência é outro fator resultante desta lei da oferta e da procura, pois ela amplia as opções de compra, o que faz com que
os preços possam baixar.

5. Divisão entre classes sociais

Considerada a característica mais polêmica do sistema capitalista, a divisão de classes determina dentro do processo de trabalho
coletivo, o lado que detém o poder e o lucro e o lado de quem trabalha para a produção deste lucro.

De um lado está uma minoria denominada capitalista, representada pelos donos dos meios de produção e de capitais e do outro
lado a maioria chamada proletários, pessoas que vendem sua força de trabalho em troca de um salário que garanta saúde,
alimentação, transporte, lazer, etc.

Este é o ponto principal da divisão de classes, pois nem sempre o capitalista oferece uma remuneração adequada e suficiente
para atender todas as necessidades básicas dos trabalhadores.

6. Crescimento da desigualdade social

Por fim, a desigualdade entre as classes sociais pode se tornar abissal, fazendo com que hajam grupos detentores de muita
riqueza, enquanto outros vivendo em extrema pobreza.
A desigualdade social é um dos frutos mais problemáticos do capitalismo. Essa disparidade costuma estar associada ao
desnivelamento na economia do país, ou seja, quando este não é capaz de garantir condições básicas para a garantia de um
padrão de vida de qualidade para todos.

Características do Capitalismo

O capitalismo se assenta no pensamento liberal e é orientado por alguns fatores determinantes:

O direito à propriedade privada, compreendido como um direito natural dos seres humanos. A livre iniciativa; A livre
concorrência; A lei do mercado (oferta e procura); O lucro como o objetivo principal da produção; A possibilidade
de acumulação de riquezas; A instituição do trabalho assalariado no lugar da servidão; O controle dos sistemas produtivos por
parte de proprietários privados e do Estado.

Os 8 principais problemas do socialismo

Para tornar mais claro porque o socialismo fracassou, alguns problemas principais podem ser destacados.

1 – O socialismo ignora os incentivos

No capitalismo, o incentivo é importante e é proporcionado pelos preços do mercado, pelo sistema de contabilização de lucros e
perdas e pelo direito de propriedade. O incentivo garante a existência de vários produtos, diferentes preços e graduações na
qualidade e inovação visando o bem-estar social.

No socialismo, o incentivo desempenha um papel mínimo ou é ignorado. Isto porque a economia é planejada de forma
centralizada pelo governo. Não há preço, lucro ou propriedade privada. O incentivo não guia a atividade econômica, mas sim a
arbitrariedade das pessoas no poder.

No sistema de incentivos, quando um preço oscila, o comportamento das pessoas muda porque elas se sentem incentivadas a
comprar ou a não comprar. Um preço alto ou baixo transmite informações valiosas ao mercado, aos compradores e aos
vendedores.

Se os preços estão altos, economiza-se e compra-se menos. Se os preços estão baixos, expande-se o consumo e compra-se mais.
Os recursos naturais são poupados ou explorados, vendidos ou mantidos, valorizados ou desvalorizados.

Se um preço é fixado, decidido arbitrariamente ou congelado, todas estas informações são ignoradas e no final, a conta não
se paga.

Se o governo decreta que algo terá um preço baixo, as pessoas tendem a comprar mais. Mas se não for vantajoso para o
produtor vender por aquele preço, ele deixa de produzir e as pessoas ficam sem o produto. O resultado é a escassez.

A ausência de preços no sistema socialista cria constantes carências ou excedentes.

2 – Perdas e lucros

O socialismo não funcionou porque não operou seguindo um sistema competitivo e cooperativo. Perdas e lucros fazem parte
disso.

As empresas mais eficientes, que agradam mais o público, vendem mais e têm mais lucro. Aquelas que são ineficientes e não
agradam, perdem.

Quando o fracasso é penalizado e o sucesso é recompensado, os recursos são reorientados e há estímulo para a inovação em
meio à competição. Desta forma, a economia sempre tende a crescer, sempre a se desenvolver e mais riqueza é gerada de
forma ampla.

Quando o Estado é dono dos meios de produção e o livre-mercado é abolido, não há mais competição e lucro, afinal, isto é
considerado uma injustiça que gera desigualdade.

As empresas não são recompensadas ou penalizadas. Não há expansão, desenvolvimento e inovação. Sem incentivos, o
resultado é a pobreza.

3 – O direito à propriedade privada

O socialismo não funciona porque condenou a propriedade privada, que é um direito do indivíduo.

Suponha que um trabalhador tenha feito seu trabalho e tenha recebido por isso. Ele repetiu suas atividades e continuou
recebendo seu salário e poupando.
Quando acumulou o suficiente, ele comprou, por exemplo, um lote. Este lote nada mais é do que o seu salário
transformado. Ele trabalhou por isso.

Em seu lote, ele usa o dinheiro de seu trabalho para criar uma fábrica e começa a vender os produtos ali fabricados. Ele obtém
sucesso e se expande. Há pessoas que trabalham para ele e, agora, ele é dono de um capital. No socialismo, isto é uma
injustiça para com aqueles que não o têm. É preciso retirar deste homem sua propriedade e distribuí-la.

Seu salário foi retirado, o acúmulo de seu trabalho foi retirado e passado para aqueles que nada fizeram, para aqueles que
nem mesmo valorizam o negócio que receberam.

A consequência é a expansão da tragédia dos comuns, uma experiência inglesa do século XVI. Certas terras de pastagens eram
propriedades comuns das aldeias que as colocavam à disposição do público.

As terras foram sobre utilizadas e se esgotaram. Tornaram-se inúteis por causa da exploração dos recursos da propriedade
comum pelos habitantes. A conclusão é que o livre acesso a uma demanda irrestrita de um recurso finito, conduz ao fim deste
recurso pela exploração excessiva.

Quando o bem é público, não há cuidado para uma administração prudente. A propriedade privada cria incentivos para a
preservação e uso responsável, uma vez que se cuida do que é próprio. No socialismo, isso não é assim.

Quando todos possuem um bem, agem como se ninguém o possuísse. Não há cuidado e ele se esgota por negligência e má-
administração.

O socialismo não funcionou e não pode funcionar porque é a tragédia dos comuns em escala global.

4 – Menos investimentos, menos poupança e um padrão de vida mais baixo

Assim que o socialismo é imposto, a propriedade privada é redistribuída, já que alguns possuem muitas terras e muitos bens e
outros possuem poucos ou nenhuns. O Estado se apropria dos meios de produção de seus proprietários e produtores.

Mesmo que estes bens tenham sido herdados de forma justa ou conquistados através do trabalho e do esforço, serão
distribuídos e entregues a pessoas que não possuíam os meios de produção anteriormente.

Em prol dos novos proprietários, os antigos proprietários e usuários são prejudicados. A partir deste momento, a propriedade é
entregue àqueles que não a utilizaram, não produziram, não trabalharam por ela e não a alugaram. Ao ganhar isto do Estado, a
renda deste grupo beneficiado aumenta.

Alguém que não fez nada para possuir uma propriedade, bem ou terras, recebe o que foi confiscado de outro, que trabalhou por
isso ou a herdou de forma legítima, alguém que, em último caso, trabalhou e dispôs de seu tempo e energia para conquistar seu
bem.

O socialismo favorece aqueles que não são usuários, produtores, contratantes, poupadores, em suma, que não são
trabalhadores. Ao mesmo tempo, o custo para os usuários, produtores, contratantes e poupadores aumenta porque eles
perderam o que conquistaram.

Neste cenário, em que é possível perder o que foi adquirido à custa de tempo e energia, por que alguém iria querer
empreender? O risco de perder a propriedade privada é enorme. Quem iria querer ver o seu bem passar para as mãos de
quem o Estado escolher?

Naturalmente, haverá: menos pessoas contratando; menos pessoas criando produtos; menos pessoas com propriedades
originais (não recebidas segundo a vontade do governo); menos investimentos, porque todo investimento feito em uma
propriedade poderá ser repassado para terceiros; menos poupança; menos consumo; menos trabalho.

Se houver menos bens de consumo, as trocas econômicas também diminuem e o padrão de vida de todas as pessoas diminui. Se
antes havia uma grande oferta de muitos tipos de produtos, a nova realidade passa a ser a escassez.

5 – Escassez, ineficiência e desperdício

O socialismo é um sistema coletivista, que visa beneficiar o coletivo, o grupo. Para consegui-lo, o indivíduo não é considerado
importante em si mesmo, o que torna plausível sacrificar pessoas individualmente pelo bem da sociedade como um todo.

Em tal sistema, os bens de capital serão utilizados para produzir bens de segunda categoria ou bens que não satisfazem
nenhuma necessidade.

No socialismo, os meios de produção não podem ser vendidos. O preço é abolido e o Estado se torna o detentor e o
distribuidor de tudo.
As pessoas escolhidas para cuidar desses bens em nome da humanidade não conseguem determinar os custos monetários
envolvidos na fabricação ou na modificação das etapas do processo de produção.

Não é possível comparar os custos na produção de um bem com a receita obtida nas vendas. Como consequência, também não
é possível saber quais oportunidades de vendas no mercado estão sendo perdidas.

Em resumo, quando o preço é abolido, o custo não é conhecido e não se sabe se o lucro é suficiente para compensar a
produção, não há maneira de saber se o empreendimento é eficiente ou ineficiente.

Não é possível sequer saber se o que está sendo produzido atende ou não a algum desejo da população. É ela quem informa o
que quer pelo seu comportamento ao escolher o que comprar, decidindo pelo que quer pagar. Mas a livre escolha foi abolida e
não existe mais oferta e demanda.

Há apenas o que o Estado decide arbitrariamente produzir e entregar.

Como saber se os consumidores estão se satisfazendo em necessidades urgentes ou em caprichos efêmeros?

Quando o Estado confisca a fábrica de alguém e impede a venda de bens de capital, impede a existência das máquinas, por
exemplo. Sem propriedade privada, não há mercado, não há competição, não há inovação.

Os preços não são formados de forma legítima e o consumidor paga o que o Estado define. Mas esta decisão é totalmente
imaginada. Não há meios para saber se o preço cobrado compensa a produção.

Sem o cálculo de preços, é impossível racionalizar a economia. Tentar planejar a economia é exatamente impedi-la de existir. É
impossível planejar uma economia planejada, porque, uma vez que o planejamento se dá, ela deixa de existir.

O cálculo do lucro e do prejuízo não existe no sistema socialista, uma vez que o preço foi abolido. O resultado é
o empobrecimento progressivo.

Quando os produtores não podem calcular e fazer aprimoramentos, o desperdício acontece por produzir além do necessário ou
escassez por não conseguir atender à demanda.

Este artigo foi baseado na primeira aula do curso “O que é Capitalismo”, ministrado por Lucas Ferrugem, um dos fundadores
da Brasil Paralelo. Torne-se membro e acesse o Núcleo de Formação para assistir às aulas deste curso e de dezenas de outros,
sobre história, filosofia, economia, arte e educação.

6 – Redução da qualidade dos bens e serviços disponíveis

Como os meios de produção são administrados coletivamente, e como a renda também é coletiva e não individual, a ser
reinvestida conforme a vontade do proprietário, a renda obtida não está relacionada à demanda social.

O valor obtido pelo produtor não está relacionado com a satisfação das pessoas. Os produtores não precisam do incentivo
coletivo para produzir bem. Não há competição, não há livre concorrência.

O Estado determina o produto que deve ser feito e a quantidade, não as pessoas de acordo com o que desejam. Há menos
dedicação e esforço na produção dos bens.

7 – Politização da sociedade

A versão marxista do socialismo representa especialmente bem este ponto. Os marxistas dizem buscar a completa igualdade na
sociedade. Eles justificam as diferenças sociais em relação à propriedade privada.

Como o Estado se apropria dos bens de capital, o controle desses bens deve ser delegado a certos grupos de pessoas.

No socialismo, a única maneira de resolver quem vai controlar os meios de produção é sobrepor uma vontade à outra. Quem
tiver mais força, mais poder, vence. Para ser nomeado pelo Estado para o posto de zelador de bens capitais, é preciso
ter talento político.

Esta se torna a única forma de enriquecimento. Com isto em mente, as pessoas despendem menos tempo desenvolvendo
habilidades produtivas e mais tempo se esforçando para conseguir cargos de confiança.

É mais fácil receber uma propriedade para zelar do que trabalhar para ter uma propriedade que pode ser dada a outro a
qualquer momento.

As consequências são o abandono: da capacidade de se antecipar a situações de escassez; das oportunidades produtivas; da
atenção às novas possibilidades tecnológicas; da antecipação das mudanças nas demandas dos consumidores; do
desenvolvimento de estratégias de marketing. As pessoas perdem a capacidade de iniciativa, de trabalho e de resposta aos
anseios de terceiros.

Em substituição destas habilidades, as pessoas buscam a demagogia, o poder da persuasão, apoio público para suas ideias e
opiniões, promessas, esmolas e ameaças.

Tudo o que foi descrito acima para ilustrar porque o socialismo não funciona aconteceu na história, sempre que se tentou
aplicá-lo.

A atuação marxista não se limita a isso, mas se tornou uma estratégia cultural. Um dos ambientes onde ela está presente de
forma mais intensa é na educação. Aprenda mais sobre isso assistindo à trilogia Pátria Educadora.

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