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RESPONSABILIDADE CIVIL

A responsabilidade civil é o conjunto de factos que dão origem à obrigação de indemnizar os danos
sofridos por outrem (LEITÃO; 2007). A responsabilidade civil pode ser por culpa, pelo risco ou pelo
sacrifício. Não está nos escopos investigativos do presente trabalho debruçarmo-nos acerca destas
classificações, valendo apenas referir que a responsabilidade civil aqui proposta é a responsabilidade
por culpa (sem embargo da hipotese de responsabilidade do verdadeiro progenitor que será analisada)
em que a responsabilização do agente pressupõe um juízo moral da sua conduta, que servirá de
fundamento à censura que lhe é dirigida em consequência da sua conduta. Nestes casos, como ensina
Menezes Leitão(284), a responsabilidade civil, além da função principal de reparação do dano, existe
também "uma clara fuunção preventiva e punitiva, sendo nestas duas últimas funções que nos ateremos
e servirão de ponto (verse se diz porto ou pnto seguro) seguro da nossa teoria da indemnização em
virtude de imputação de falsa gravidez.

Uma outra classificação que importa ter em conta é a que distingue entre a responsabilidade delitual
(extracontratual) e responsabilidade contratual (ou obrigacional). Esta última resulta da violação de
clausulas contratuais, enquanto que a primeira é muito mais abrangente, pois, pode estar em causa a
violação de deveres génericos de respeito, de normas gerais destinadas à proteção de outrem , ou a
prática de TATBESTAND (pesquisar) específicos. Na presente teoria da responsabilidade que se
apresenta é evidente que estaremos perante uma responsabilidade delitual. (dizer qiual das
modalidades).

PRESSUPOSTOS GENÉRICOS DA RESPONSABLIDIDADE DELITUAL

Há uma extrema necessidade de se anailsar os pressupostos da responsabilidade civil.Vejamos,


pressuposto significa (procurar um dicionário, de preferencia juridico), o que siginifica que cada uma das
figuras que a seguir apresentar-se-ão como pressupostos da responsabilidade civil, são conditio sine qua
non da responsabilidade civil, o que implica dizer que são imperativamente de preenchimento
cumulativo e a não verificação de qualquer um deles implica a absolvição daquele que, à partida, se
considerou lesante e estava obrigado a indemnizar.

O art. 483 do CC estabelece uma clausula geral de responsabilidade civil subjectiva, fazendo depender a
constituição da obrigação de indemnizar da existencia de uma conduta do agente(facto voluntário), a
qual represente a violação de um dever imposto pela ordem jurídica (ilicitude), sendo o agente
censurável (culpa), a qual tenha provocado danos (dano), que seja consequencia dessa conduta (nexo de
causalidade entre o facto e o dano).

Num dado caso concreto, deve-se analisar se estão preenchidos todos os pressupostos, sob pena de não
haver lugar à responsabilidade civil, quer isto dizer que se as circunstancias (definir CIRCUNSTANCIAS no
rodape, TALVEZ USANDO O DIREITO CRIMINAL) que rodeiam o caso sujeito a analise não se subsumirem
no seu todo aos pressupostos da responsabilidade civil, não se preenchendo algum dos pressuposto
supra referidos afasta-se a possibilidade indemnização por esse facto.
Assim, tendo noções do que sejam pressupostos da responsabilidade civil, e tendo debruçado sobre seu
carácter imprescindível na constituição da obrigação de indemnizar, proceder-se-à, de seguida, à análise
de como a situação que pretendemos atribuir força constitutiva da responsabilidade civil subsume-se a
cada um desses pressupostos.

1.FACTO VOLUNTÁRIO

O primeiro pressuposto da respoinsabilidade civil é o facto voluntário do agente, daquele que lesa os
direitos e interesses jurídicamente tutelados de outrem. Facto voluntário é comportamento que é
dominado ou dominável pela vontade (ver KARL LARENZ/KLAUS WILHELM. p. 360) para que possa ser
censurável o agente. O nosso ordenamento não exige que se trate de um comportamento intencional,
como se verá ao analisar o pressuposto da culpa, e, o comportamento do agente pode consistir tanto
numa ação como numa omissão, no dizer de LEITAO (287) "...basta que exista uma conduta que lhe
possa ser imputada em virtude de estar sobre o controle da sua vontade". Assim, basta que o agente
exerça domínio sobre a decisão (vontade) de agir ou não agir, não importando se age com intenção ou
não de lesar a vítima, para ver-se preenchido este primeiro pressuposto.

Tendo já feito a enunciação deste primeiro pressuposto, urge analisar se nos casos de falsa atribuição de
paternidade tal facto aparce como voluntário e, em casos de resposta positiva, será esta a regra nestes
casos?. Bem, prescinde-se esforços para dar uma resposta esta questão, não obstante, não se pode
pensar que há uma resposta apodítica que digamos concludente,pois, apesar de, na maioria dos casos,
DIZER-SE (trabalho cientifico nao pode basear-se em ditos; Fazer entrevista, preparar bosperguntas - ou
inventar que pesquisei seis mulkheres e todas responderam que sempre a mae sabe quem é o pai,
apesar de não terem sabidop explicar(vais er suspeito entai tenho que inventar - perguntar claudia
tambem oi alguem que ja tenha sido mae) que a mãe é a única com a verdade biológica (ao inves dessa
abordagem_ parece que há sempre certeza por parte da mãe de quem é a gravidez, tal é senso comum -
parce que acabei confundindo tal facto com dolo, ou talvez nao,"se a mae nao sabe, ela devia saber, se
souber, nao ha o que dscutir).

Aqui, o facto voluntário verifica-se, concretamente, no momento em que a mulher declara ao homem
que se encontra grávida dele. É facto voluntário, comportamento dominável pela vontade, pois, a
mulher PENSOU E QUIS prestar tais declarações e não existe nenhuma causa exterior que influenciou a
proferição de tais palavras, ela pôde escolher entre dizer ou não dizer, estava tudo ao controle da sua
vontade. Importa aqui referir que não importa o dolo ou negligência da sua acçao, isto é, não importa se
ao tempo da prestação de tais declarações ela tinha ou não noção da falsidade que inquina tais
declarações, pois o que se analisa aqui é a voluntariedade do comportamento e não a culpa da mulher
relativamente ao facto lesivo.

ILICITUDE

Efectivamente, o facto deve ser ilícito, quer isto dizer que o facto deve ser contrário à ordem jurídica,
pelo que se pode dizer, como afirma Menezes Leitão, que se trata de um desvalor atribuído pela ordem
jurídica (290) O nosso ordenamento jurídico não cinge a responsabilidade civil a disposições legais
específicas, porquanto o art. 483 estabelece uma cláusula geral limitada, ao prenunciar que (copiar a
lei). Assim, depreende-se desta disposição legal que a ilicituyde pode consistir na violação de direitos
subjectivos alheios ou de disposições legais destinadas a proteger interesses alheios, apesar de, haver
no codigo civil algumas disposiões específicas de comportamentos ilícitos, como é o exemplo dos arts.
334,335, 484, e 485.

A ilicitude advinda da falsa imputação de gravidez é uma ilicitude por violação de direitos subjectivos
(DIREITO A FILIAçÃO É UM DF, PESQUISAR RELAçÃO DF E DSUBJECTIVOS AFFF), violando-se o direito à
filiação (VER SE ESSA POSICAO NAO E RESTRITIVAMENTE PROTECTIVA DO FILHO; QUEM EH O TITULAR
DO DIREITO A FILIACAO);

esta contrariedade pode advir do facto de a conduta dolosa ou negligente do agente causar danos por
actos ilicitamente praticados por este (PARECE QUE AQUI NÃO O VOCABULO ILICITO AINDA NAO FOI
EXPLICADO; TENHO QUE SER ILUSTRE AQUI)

ver pp292 (rodape) para perceber as teorias da ilicitude

Abrir o contraargumento de por que é que não fazem testes (pesquisar se esses são caros ou nao) e
argumentar que isso não faz parte da praxe social, numa sociedade comoa moçambicana quase
ninguém faz tais testes.

Ao fundamentar a ilicitude usar os direitos fundamentais(e discutir talvez acerca da exibilidade doseu
respeito)

''é difícil admitir o preenchimento do pressuposto da culpa nestas situações, pois, a culpa é o juizo de
censura dirigido ao agente por conta da sua conduta em concreto...ora, já se disse, quando se iniciou o
prsente trabalho, que a sociedade moçambicana, como quase todas as sociedades modernas, visando
debelar a disparidade de gênero, tomaram uma posição defensiva e protectora das pessoasde sexo
feminino, o que, claro, e voltamos a acentuar, é defensável. entretanto,como qualque outro facto
humano não é no seu todo perfeita, por exemplo, no presente caso, partimos do principio de que não se
dirige à mulher qualquer censura e, se admitirmos que ela exista, ela tem ínfimna força, pois, a maioria
das pessoas(dar um pai a um filho do que deixá-lo sem pai/// uma visao materialista que concorda que o
pai com melhores condições financeiras poderá prover a melhor criação da criança, até porque aqui o
aspecto afectivo não tem muita relevancia,pois, tudo ocorre como se de filho legitimo se tratasse e, até
certo ponto o é).

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