Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tutor:
2
Índice
1. Introdução:.................................................................................................................................4
1.1. Objectivos:.................................................................................................................................4
1.1.1. Geral:..........................................................................................................................................4
1.1.2. Específicos.................................................................................................................................4
1.2. Metodologia:..............................................................................................................................4
4. Conclusão:..................................................................................................................................9
5. Referências Bibliográficas......................................................................................................10
1. Introdução:
3
O presente trabalho em desenvolvimento, cinge-se sobre “Teoria de desenvolvimento
psíquico de Jean Piaget e suas implicações no Processo de Ensino-Aprendizagem (PEA)”.
Diante deste trabalho veremos que os estudos realizados pelo pesquisador Jean Piaget são de
suma importância para o entendimento e analises das fases de desenvolvimento humano no
que tange o aspecto biológico. Visto que o desenvolvimento da aprendizagem está
intimamente ligado a maturação dos aspectos biológicos, onde pode ocorrer nesse processo a
autorregulação, ou. seja, a adaptação e interação do ser com um novo ambiente, sendo que
parte da observação animal e posteriormente para a humana
Sendo assim, propomos, neste trabalho, discutir a as fases de desenvolvimento segundo Jean
Piaget, voltadas a maturação biológica, as quais se remetem a quatro estágios: sensório motor
(do nascimento até aproximadamente os 2 anos), pré-operacional (dois a sete anos),
operacional concreto (sete aos 12 anos) e operações formais (a partir dos 12 anos).
1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
Compreender a teoria de desenvolvimento psíquico de Jean Piaget e suas implicações
no Processo de Ensino-Aprendizagem.
1.1.2. Específicos
Discutir sobre a teoria de desenvolvimento psíquico de Jean Piaget;
Identificar as fases de desenvolvimento cognitivo do psíquico Piaget;
Descrever as implicações da teoria de Piaget no Processo de Ensino-Aprendizagem.
1.2. Metodologia:
Já sabemos que metodologia são caminhos que nos usamos para alcançar os nossos
objectivos. Deste modo, para a concretização deste trabalho, foi possível através de consultas
bibliográficas, livros electrónicos e o uso métodos de elaboração de trabalhos de pesquisa
científica.
2. Teoria de desenvolvimento psíquico de Jean Piaget
4
Piaget desenvolveu um longo trabalho de análise do desenvolvimento infantil. De acordo com
Pulaski (1980), ele adentrou no ramo acadêmico com pesquisas voltadas ao contexto
biológico, mais tarde, iniciou estudos no ramo da psicologia, tendo interesse em analisar os
estágios do desenvolvimento infantil.
Esse psicólogo, certa vez, identificou alterações em um caracol Limmaea Stagnalis o qual
teve modificações em sua estrutura conforme o local que estava inserido. Logo ao estudar a
psicologia do desenvolvimento, pode perceber que os seres humanos também são mutáveis de
acordo com o meio em que estão inseridos. “A habilidade de adaptar-se a novas situações
através da auto-regulação é o elo comum entre todos os seres vivos e a base da teoria
biológica do conhecimento de Piaget” (Pulaski, 1980, p.22).
5
2.1.1. Etapa sensório-motora
Dos 0 aos 2 anos de idade. A criança tem como base exclusivamente em percepções sensório
e em esquemas motores para resolver seus problemas “tais esquemas, formas de inteligência
exteriorizada, vão-se modificando com a experiência” (Davis, 1990, p. 40).
Essas modificações evoluem até o aparecimento da função simbólica até o surgimento da fase
pré-operatória.
Nesse momento as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos,
onde o universo é tido como a percepção de movimentos que vão se aperfeiçoando e
adquirindo novas habilidades. As realizações do bebê consistem em grande parte na
coordenação de suas percepções sensoriais e em comportamentos motores simples.
No estágio sensório motor, segundo a mesma autora é alcançado o equilíbrio quando a criança
consegue atingir objetos afastados ou escondidos pelas pessoas que a rodeiam, pois ao
conquistar isso o bebê demonstra que sua ação apresenta-se estruturada quanto aos aspectos
espaço-tempo-causa, ressaltando também a capacidade de permanência do ser e a superação
do egocentrismo, e consequentemente o aparecimento da função simbólica.
Davis (1990) refere que “O pensamento pré-operatório indica, portanto, inteligência capaz de
ações interiorizadas, ações mentais,” (p.41).
O pensamento nesse estágio apresenta novas características como a descentração que permite
à criança perceber e considerar mais de um atributo de um mesmo objeto de uma vez e formar
categorias de acordo com critérios múltiplos e a conservação que consiste no entendimento de
que algumas propriedades de um objeto vão permanecer as mesmas, mesmo quando outras
são alteradas.
A partir dos treze anos o pensamento se tornasse livre da realidade concreta permitindo o
abstrato do pensamento e a construção madura do raciocínio.
Quatro elementos básicos são responsáveis pela passagem de uma etapa de desenvolvimento
mental para a seguinte: a maturidade do sistema nervoso, a interação social, a experiência
física e a equilibração. Destas a interação social é a menos importante. “desta maneira, a
educação é em especial a aprendizagem tem, no entender de Piaget, um impacto reduzido
sobre o desenvolvimento intelectual. Desenvolvimento cognitivo e aprendizagem não se
confundem (…)” (Davis, 1990, p.46).
O sujeito nessa etapa exibe facilidade em elaborar teorias abstratas. A passagem para o
pensamento formal torna o raciocínio hipotético-dedutivo, isto é, capaz de deduzir conclusões
de puras hipóteses e não apenas por uma observação real. Sendo assim, as operações lógicas
começam a ser transportadas do plano da manipulação concreta/direta para a das ideias,
expressas em linguagem, mas sem o apoio da percepção, da experiência, da crença.
7
criança para trabalhar com jogos que envolva a percepção “tátil”, visual e auditiva, bem como
a ludicidade para inserir os elementos que ela considera essenciais para formar o cidadão.
Como a teoria considera apenas o desenvolvimento infantil de modo algum ela oferece
subsídios para o ensino de EJA e pode contribuir com a ideia de que após a puberdade, a
aprendizagem do aluno pode ficar limitada ao desenvolvimento adquirido até então.
Balestra (2007) explica que o educador piagetiano tenta fazer de suas aulas momentos
dinâmicos, eliminando rituais tradicionais e preza pelas diferenças individuais, pois considera
que existem diversas maneiras de aprender e de expressar um mesmo conhecimento e que
ensinar é socializar o conhecimento através de práticas cooperativas.
8
4. Conclusão:
Quando analisamos separadamente cada período de desenvolvimento, podemos também fazer
a separação de conteúdos trabalhados para cada faixa etária, evitando assim a concretização
de equívocos educacionais, reduzindo assim a aplicação de atividades que entrem em
desequilíbrio com as capacidades de absorção de conhecimento.
No estágio das operações concretas havia uma representação de uma ação possível. Agora, no
estágio das operações formais, há uma “representação de uma representação” de ações
possíveis, ou seja, ocorrem os mesmos tipos de operações do nível anterior aplicadas agora a
hipóteses ou proposições.
A teoria piagetiana é utilizada por muitos docentes, embora muitos digam que não a utilizem,
mas aqueles que possibilitam ao aprendiz a construção do conhecimento e que consideram a
maturação neurofisiológica como condição do desenvolvimento, é que realmente fazem uso
dos trabalhos de Jean Piaget.
9
5. Referências Bibliográficas
Balestra, M. M. M. (2007). A Psicopedagogia em Piaget: uma ponte para a educação da
liberdade. Curitiba: Ibpex.
10