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Introdução

Cuidar da saúde do idoso, adolescente e da criança é super importante,


sabia? Cada um deles tem suas próprias necessidades e desafios. É essencial
garantir que eles recebam os cuidados certos em cada fase da vida. Desde
evitar doenças até cuidar de condições crônicas, é preciso olhar para o todo e
oferecer um cuidado completo. Quando se cuida de idosos, é importante estar
ao lado deles, ajudando a prevenir doenças relacionadas à idade, como
problemas no coração e fragilidade óssea. Além disso, incentivá-los a ter uma
vida ativa, com exercícios adequados e uma alimentação balanceada, é um
gesto de amor que contribui para que desfrutem de cada momento com
autonomia e qualidade. Os adolescentes são como borboletas em formação,
passando por transformações. Nessa fase cheia de descobertas, é essencial
acolhê-los e oferecer suporte em questões delicadas como saúde mental,
sexualidade e prevenção de doenças.
Ao incentivá-los a adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e
atividades físicas divertidas, estamos construindo bases sólidas para que se
tornem adultos fortes e felizes. As crianças são cheias de energia e
curiosidade. Desde o nascimento, elas precisam de cuidados especiais para
florescerem da melhor forma possível. Acompanhamento médico frequente,
vacinas para prevenir contra doenças, alimentação nutritiva e estímulos para o
seu desenvolvimento são gestos de amor que ajudam a crescer com saúde e
alegria.
Ao longo do tempo, percebe-se que em cada período histórico
houve inúmeras transformações nas diretrizes das políticas de saúde
voltadas à população infantil. Estas diretrizes enfocam um importante
indicador, a mortalidade infantil, o qual reflete não apenas o nível de saúde,
mas a qualidade de vida da população. Ao olhar para a atenção à saúde e
o papel do Estado, a esse tem sido colocado o desafio da reconstrução de
modelos de atenção à saúde que sejam capazes de detectar necessidades de
médio e longo prazo, garantindo o desenvolvimento da nação com maior
igualdade e justiça. As diretrizes e as ações implementadas pelo Estado são as
políticas sociais e, entre elas, cabe destacar as políticas de saúde, através de
programas e oferta de serviços para atender grupos da população.
Nos últimos anos, a transformação desejada para a atenção à saúde no
país busca o fortalecimento da Atenção Primária o desenvolvimento de ações
de saúde com ênfase na promoção e ampliação da assistência ambulatorial, de
forma descentralizada. A Estratégia de Saúde da Família (ESF), eixo central da
política de Atenção Primária à Saúde (APS) no país tem o potencial de interferir
favoravelmente sobre indicadores de saúde da população, inclusive reduzindo
internações por condições sensíveis ao cuidado primário.
É importante reconhecer, entretanto, que o aumento apenas numérico de
equipes de saúde não implica em mudança de modelo e pode perpetuar, de
forma velada, a situação de exclusão e abandono de determinados grupos
étnico-raciais, o que reitera a ideia do racismo institucional. Para uma mudança
efetiva, o novo modelo de atenção à saúde deve incorporar valores, princípios
e elementos próprios (atributos) da APS. Alguns estudos demonstram que os
sistemas de serviços de saúde que se organizam a partir de uma APS
estruturada em conformidade com os seus atributos ordenadores, são mais
eficazes e possuem maior qualidade.
As diretrizes políticas, conformadas em programas de saúde, despertam
questões importantes sobre necessidades de saúde, vulnerabilidades,
cidadania e direitos humanos. Assim, o presente estudo teve como objetivo
avaliar os atributos da atenção à saúde, com enfoque sobre a saúde infantil,
segundo a percepção de uma comunidade quilombola.

https://revistas.ufg.br/fen/article/view/46819/22973

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