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De que maneira as PICS pode contribuir no estilo de vida, e Qualidade de vida do idoso ?

Bom o Brasil é referência mundial na área de práticas integrativas e complementares na


atenção básica. É uma modalidade que investe em prevenção e promoção à saúde com o
objetivo de evitar que as pessoas fiquem doentes.
Além disso, quando necessário, as PICS também podem ser usadas para aliviar sintomas e
tratar pessoas que já estão com algum tipo de enfermidade. Práticas Integrativas e
Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em
conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e
hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em
algumas doenças crônicas.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29
procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Os
atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina
convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número
de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos
tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas. A proposta, baseada no
conceito de envelhecimento ativo, consiste em buscar
melhorias na qualidade de vida e a manutenção da capacidade funcional de
toda a população na medida em que a mesma envelhece. É grande o desafio
enfrentado pela ANS, no sentido de induzir uma reorganização no setor de
saúde suplementar para um modelo de atenção à saúde mais voltado para
o cuidado integrado das condições crônicas, racionalização dos recursos e
produção da saúde. Essa não é uma questão fácil, pois envolve mudanças
culturais e comportamentais dos vários segmentos sociais que atuam na
saúde suplementar – beneficiários, operadoras e prestadores.
Em uma conjuntura de acelerado envelhecimento populacional, como é o
caso brasileiro, oferecer cuidados sistematizados e adequados a partir dos
recursos físicos, financeiros e humanos disponíveis, torna-se um imperativo.
Durante as discussões abertas à sociedade, surgiram contribuições voltadas
para a criação de incentivos para a adesão da população beneficiária, com
foco no envelhecimento ativo e em programas de promoção da saúde
porventura desenvolvidos pelas operadoras de planos privados de saúde. A Declaração de
Alma-Ata completou 40 anos em 2018 e tem gerado debates e reflexões acerca de seu
desenvolvimento, sendo um marco importante para a transformação da atenção primária à
saúde (APS) no Brasil e no mundo. As recomendações de Alma-Ata também nortearam a
discussão para implantação das Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas,
denominadas no Brasil de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS).
No Brasil, de acordo com os objetivos da Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS (PNPIC) , as PICS devem ser inseridas prioritariamente na APS,
em consonância com as premissas da Organização Mundial da Saúde (OMS) . Isso
representa avanços na implementação e no fortalecimento do Sistema Único de Saúde
(SUS), pois tanto as PICS, como práticas, quanto a APS, como nível de atenção, possuem
relevantes afinidades, como centramento nos sujeitos em seus contextos sociais/familiares,
abordagem familiar e comunitária, valorização de saberes/práticas não biomédicos com
diversas formas e técnicas de cuidado .
A Estratégia Saúde da Família (ESF) consolidou-se como o melhor formato de organização
de equipes profissionais e de reorientação das práticas assistenciais na APS no Brasil . É
dentro do território, próximo à vida dos usuários vinculados com longitudinalidade, que a
equipe de saúde da família (EqSF) contribui para melhora da qualidade de vida da
população, proporcionando o acesso à rede de saúde via APS. Esse formato é favorável
para o desenvolvimento e a inserção das PICS, as quais têm sido cada vez mais
procuradas devido às insatisfações com a relação médico-paciente e os resultados da
biomedicina, sobretudo seus efeitos adversos . Somam-se a esses fatores a preferência
pela forma como os profissionais tratam e acolhem os usuários, incluindo abordagem
integral (levando em conta aspectos psicológicos e sociais) e um melhor modo de
compreender a doença, o sofrimento e o infortúnio , características que devem ser
compartilhadas pelos profissionais da APS. Grupo 6 :
Ana Luíza Azevedo, Renaty Rosa, Leonardo Braga, Leonora Alves, Luciana Costa.

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