Você está na página 1de 2

Unibras – Políticas Públicas de Saúde

Docente: Marília Andrada Brito Carvalho

Modelo alternativo de assistência a Saúde


Conceito
Prevalece propostas que enfatizam a racionalização, ao usar das tecnologias na atenção
médica e o gerenciamento eficiente. A principal foi a atenção primária à saúde, ou medicina
comunitária.

No período da década de 1970, essa proposta foi vista negativamente pelos opositores ao
governo militar como uma estratégia de levar assistência à saúde à população em geral.

Vem sendo pensado visando uma mudança de lógica de atenção baseado nas necessidades de
saúde da população, ao contrario do modelo sanitarista o planejamento das ações envolve um
planejamento decentralizado, seria decentralizado e não vertical, onde as instituições de
saúde garantem racionalidade na utilização de recursos então isso se torna algo bastante
importante, nesse modelo alternativo prevalece as propostas que enfatizavam a racionalização
no uso das tecnologias na atenção médica além do gerenciamento eficiente, o principal foi a
atenção primária a saúde ou medicina comunitária, esse modelo se caracteriza pelo acesso
universal e igualitário aos serviços de saúde, o atendimento integral, a participação
comunitária, considera as necessidades da população, e atua na promoção, prevenção e
recuperação de doenças, esses modelos assistenciais representam as tecnologias estruturadas
em função dos problemas de saúde de uma população, não são normas mas sim formas de
articulação dos processos.

Modelos alternativos foco no cuidado com a saúde das pessoas

1 - Ações de saúde que são tomadas como um bem de uso que devem promover e defender
a vida.

2 - Compreendem as condições de vida como determinantes da saúde.

3 - Buscam a universalização do acesso, a integralidade das ações, o trabalho em equipe


multiprofissional, a humanização do atendimento, a vinculação dos usuários aos serviços e a
responsabilização dos profissionais pela saúde da população.

- PTS (Projeto terapêutico singular) – Equipe multiprofissional se reúne para fazer um


projeto terapêutico singular, ou seja, individualizado para um determinado individuo como por
exemplo pessoas obesas que precisam passar pelo médico, fisioterapeuta (questões de
mobilidade, articulações, peso), precisa passar por um nutricionista, educador físico, todos
esses profissionais vão pensar num plano de saúde para esse indivíduo onde entra a questão
da humanização do atendimento e acolhimento.

Defender o modelo
Formulário e debate.
Desafios
Após 20 anos de implantação, verifica-se que ainda persistem muitos desafios de fato,
destaca-se a priori o trabalho em equipe considerado essencial para o alcance dos
objetivos destacados, porém em geral se encontra fragmentado, com persistência de
práticas totalmente hierarquizadas e desigualmente categorizadas profissionalmente,
geralmente com subordinação de diversas profissões aos saberes e práticas da medicina.
Essa realidade opõe-se ao entendimento de equipe multiprofissional que deveria atuar na
perspectiva interdisciplinar.

Em seguida destaca-se como um desafio referido na literatura primordialmente às


dificuldades na implantação da integralidade propriamente dita, considerando o
entendimento e aplicação da multidimensionalidade do ser humano, seja no que diz
respeito à relação de referência e contra referência no âmbito do SUS e de integração
entre os níveis de atenção. Considerando isso podemos ligar as dificuldades para a
recente implementação das redes de atenção, as quais configuram-se em arranjos
organizativos de ações e serviços com vistas à integralidade do cuidado. As redes definem
ações voltadas para atender as necessidades de saúde da população em geral, prestadas
de modo contínuo e integral por equipes multiprofissionais que compartilham objetivos e
compromissos com os resultados sanitários e econômicos.

Além disso não podemos esquecer a precária formação que inadequada ou insuficiente
para o trabalho na Saúde da Família consiste numa consequência de problemas na
educação profissional, seja pelos déficits em investimentos na educação permanente.

Vale mencionar todos os significativos déficits nas condições de trabalho, os instáveis


vínculos trabalhistas, salários precários e jornada excessiva, problemas na relação
quantitativa de equipe/população dos distritos e polos, e déficits nos instrumentos e
ambiente de trabalho.

Exemplos
CIDADES SAUDÁVEIS

Originada em Toronto (Canadá) em 1984, ganhando adesão em cidades européias e


difundiu-se a partir do Simpósio de Lisboa, em 1986 assumido pela OMS.

A proposta inclui a promoção da cidadania e o envolvimento criativo de organizações


“comunitárias” no planejamento e execução das intersetoriais dirigidas à melhoria das
condições de vida e saúde, principalmente em áreas territoriais das grandes cidades.

Vantagens e desvantagens

Você também pode gostar