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Professora Associada IV do Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia
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Médico Psiquiatra da Secretaria de Saúde do estado da Bahia
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Professor Titular da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
Introdução
forças sociais e políticas para a melhoria das condições de vida, saúde e bem estar. Entre essas
ações inclui-se a implementação de atividades de Saúde Mental, campo de conhecimento e
práticas que envolvem a clínica e também a promoção da saúde, em uma perspectiva coletiva,
que coloca como protagonistas as relações sociais, a solidariedade, igualdade, equidade, e
especialmente da saúde como direito dos cidadãos.
Nos anos 1970, apesar do regime militar e das restrições à liberdade de pensamento e
expressão, a Saúde Pública avançava e se consolidava no país. Exibia um patrimônio
institucional de reconhecimento internacional, com programas de pós-graduação e grupos de
pesquisa que exerciam e formavam lideranças comprometidas com um movimento político
denominado de Reforma Sanitária (CAMPOS GWS, 2007). Este movimento se articulava em
torno de um projeto político de Saúde Pública, proposto por organizações e associações
profissionais, acadêmicas, sindicatos de trabalhadores, dentre outros, visando o
estabelecimento de novos vínculos com a sociedade, em uma perspectiva dos direitos dos
cidadãos e do exercício da democracia. Assim, apesar do contexto político desfavorável
estabelecido pelo regime militar para os interesses dos trabalhadores, o movimento da
Reforma Sanitária identificou fragilidades, contradições e vazios políticos para construir um
espaço de atuação que avançou, alcançando a incorporação da saúde como direito
constitucional em 1988, do qual se derivou a criação do SUS. Instituições pilares desse
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Para piorar o quadro das distorções da assistência psiquiátrica dos anos 1970, o acesso
à assistência médica especializada se concentrava em grandes centros urbanos, ficando os
portadores de transtornos mentais residentes no interior ou áreas rurais quase
completamente desassistidos, sendo comum o encarceramento junto a presos comuns. Esta
situação causava indignação, não apenas entre os profissionais da saúde mental, mas a todos
aqueles que tomavam conhecimento das precárias condições do cuidado prestado a esses
enfermos, notadamente familiares e ativistas comprometidos por uma maior humanização da
atenção, e com a luta pelos direitos dos cidadãos e a democracia.
tratamento, que vinham sendo demonstrados como mais eficientes, mesmo para os casos
mais graves. Passaram a estar disponíveis medicamentos mais eficientes para o tratamento de
várias enfermidades mentais, contando-se também com um crescente número de profissionais
capacitados para abordagens de natureza psicológica, como a psicoterapia e a psicanálise.
Esses fatores fortaleciam a adoção e/ou o apoio à assistência ambulatorial, que ainda
incipiente, contava com poucas unidades no setor público, e a oferta de tratamentos de base
psicoterápica tinha sua oferta limitada, comumente de alto custo e pequeno impacto social
frente à demanda. Floresceram também propostas alternativas com vistas não apenas à
eficiência do cuidado vista tão-somente como remissão de sintomas, por exemplo, mas
especialmente na perspectiva da integralidade das ações com vista a sua humanização,
capacidade de integrar a família e a comunidade em ações interdisciplinares, promovendo o
bem estar, e a valorização dos laços sociais e culturais, dentre outros aspectos. Com isso
surgiram e se consolidaram críticas ao modelo de organização e financiamento do cuidado à
saúde, e se constituiu um movimento democrático que confrontava não apenas a hegemonia
do modelo hospitalocêntrico de assistência a doentes mentais, mas também a apropriação da
assistência médica pelo setor privado, a aliança do setor privado hospitalar com a Previdência
Social, e a sua ineficiência semelhante à de países pobres.
caracterizava pela superlotação dos hospitais, longa permanência, alta mortalidade hospitalar
e cronificação, aliados à falta de recursos suficientes (TUNDIS, 1985). Isso se consolidou e
somente muito mais tarde, com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social, INPS, a
partir da unificação das Caixas e Fundos de Pensões e Aposentadorias e a definição do
Ministério da Saúde como formulador de políticas de saúde, foi proposto o primeiro Plano
Nacional de Saúde Mental, elaborado pela Divisão Nacional de Saúde Mental, DINSAM, que
substituiu a SNDM, no Ministério da Saúde. Esse Plano foi reconhecido como voltado para a
atenção hospitalar e o fortalecimento das empresas médicas privadas financiadas pelo INPS,
sob a justificativa da ampliação da cobertura e resposta às demandas da população (ROSA,
1987). Com financiamento do INPS, a oferta de leitos psiquiátricos cresceu sem melhoria
expressiva da qualidade da assistência tanto no sentido humanístico como na eficiência das
abordagens clínica e psicológica, com distorções visíveis a exemplo do tratamento hospitalar
de pacientes cujas enfermidades não justificavam essa opção. Estes fatores, dentre outros,
motivaram iniciativas de reformulação da assistência psiquiátrica pela Previdência Social no
início dos anos 1970.
Notar que já se percebia que essa reforma não poderia se limitar apenas à criação de
serviços ambulatoriais, porque ao serem implantados passaram a atuar com um forte “viés
hospitalar”, servindo como pontos de captação e encaminhamento de casos, levando a que
passassem a ser chamados de “agentes de hospitalização” (DREYER, 1980). As discussões
passaram a considerar a necessidade de um modelo sistêmico de organização do cuidado
psiquiátrico, indo mais profundamente na direção das causas estruturais do problema já bem
conhecido. Em 1973 foi elaborado o Manual do Serviço para a Assistência Psiquiátrica (SAM-
304-3, 19/07/1973), liderado por Luiz Cerqueira, que segundo Tundis (1985) se constituiu na
“mais avançada proposta” de política da Previdência Social. Esse avanço estava evidente na
incorporação de diretrizes de integração, regionalização e descentralização, além da oferta de
oportunidades de tratamento extra-hospitalares.
Um ano após essa iniciativa, foi a vez do Ministério da Saúde lançar a Portaria no.32-
BSB-1974 que propunha a organização de um sistema de saúde mental coordenado pela
DINSAM, a ser implementado em parcerias com as secretarias estaduais de saúde,
consolidando uma participação do Estado no financiamento e liderança na reforma da
assistência psiquiátrica, em uma perspectiva universal, distintamente da base contributivista
da previdência. Dentre suas diretrizes constava a ampliação da cobertura pela via da
ambulatorização da assistência, integração com hospitais gerais, aumento das hospitalizações
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Por ocasião da Conferência Nacional de Saúde, CNS, de 1977, o PISAM foi apresentado
por Dr. Josicely Freitas, coordenador da DINSAM. Suas diretrizes abrangiam a interiorização da
assistência, a integração com a clínica geral, a criação de eixos de cuidados que filtrassem ou
se constituíssem em barreiras para o encaminhamento a hospitais, em especial para os
grandes asilos, a participação e treinamento de equipes multiprofissionais, a proximidade do
tratamento aos locais de residência dos enfermos e suas famílias, um cuidado humanizado e
respeitoso com diferenças culturais, dentre outras ações congregadas em projetos específicos
que poderiam ser realizados com o apoio financeiro do MS. O PISAM logo se tornou uma
proposta emblemática da época porque propunha a integração das ações de atenção aos
doentes mentais como um princípio estratégico, e a constituição de um verdadeiro “sub-
sistema”. Este organizava e integrava os diversos serviços assistenciais, articulava ambulatórios
aos serviços de emergência, hospital dia e de regime integral, dentre outros, como parte de
um modelo geral de cuidado. E propunha a integração de leitos em hospital geral, e a
suspensão da construção de hospitais especializados em Psiquiatria. E introduzia a proposta de
prevenção entendida em seus diferentes níveis, primária, secundária e terciária, tendo sido a
primeira alvo de intensas críticas e debates (TUNDIS, 1985).
ideário do movimento que viria a se concretizar na Reforma Sanitária. O PISAM também tinha
uma clara inspiração nas propostas da Psiquiatria Comunitária, Psiquiatria Preventiva que
adotava conceitos e práticas da Medicina Preventiva e Saúde Pública, que estavam
contempladas parcialmente nas estratégias recomendadas pela OMS e OPAS (Tundis 1985).
Tratava-se, portanto, de um avanço ao se configurar como a primeira proposta de uma
organização sistêmica da saúde mental no país e, especialmente, pelas estratégias propostas
que que se contrapunham ao modelo hospitalocêntrico e pautava o financiamento público,
além da sua evidente fundamentação humanística voltada para a integração cidadã que se
contrapunha à segregação e exclusão.
Apesar da sua breve existência, algumas análises do seu impacto destacam os seus
inegáveis avanços políticos, em especial na abertura de espaços para a adoção de uma
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Mário Leal (1959) e o Osvaldo Camargo em Salvador, e dos Hospitais Colônia Lopes Rodrigues
(1972) e Afrânio Peixoto (1964), respectivamente em Feira de Santana e Vitória da Conquista
pela Secretaria de Saúde Pública e Assistência Social do estado da Bahia, com o apoio do
Serviço Nacional de Doenças Mentais. Em Salvador, existiam nessa época ambulatórios
vinculados a hospitais como no Sanatório Bahia, na Clínica Psiquiátrica do Hospital das Clinicas,
e no Hospital Juliano Moreira e não havia hospitais e ambulatórios em todo o interior do
estado. Em 1971, foi apresentada uma proposta à então Fundação Hospitalar do Estado da
Bahia, FUSEB, na qual se propunha a requalificação do antigo Centro de Higiene Mental em
Centro Comunitário de Saúde Mental Mario Leal, ação que se tornou emblemática do
movimento pela reforma da Psiquiatria no estado da Bahia, e a adoção da Psiquatria
Comunitária como resposta à crise hospitalar (DREYER, 1980). Foi nesse período que se
iniciaram as articulações para a implementação de uma maior institucionalização da Saúde
Mental no âmbito da SESAB, que em 1974 criou a Coordenação do Programa de Saúde Mental
que prontamente se engajou nas propostas de estratégias de integração com a atenção básica
de saúde e a extensão da cobertura para as áreas rurais.
Além dessas ações propunham-se treinamentos de equipes dos hospitais de apoio, para
apresentação da estratégia e atividades do PISAM, e se familiarizarem com as atividades de
suporte a logística de referência e contra-referência. Foram elaboradas e empregadas fichas
de encaminhamento do ambulatório para o hospital e vice-versa, e planilhas resumo para
contagem e controle dos casos.
Na Bahia, o início do PISAM ocorreu em agosto de 1977, contando com duas edições
de cursos de extensão em Psiquiatria para um total de 45 médicos generalistas treinados e
supervisionados, provenientes de 36 municípios que compunham seis diretorias regionais com
sede em Alagoinhas, Irecê, Itapetinga, Paulo Afonso, Serrinha, e Salvador). Participaram desse
Projeto os médicos Tércio Del Rey Crusoé, Daniel Cruz Filho, Bernardo Assis Filho, Antônio
Fernando Dreyer, Vilma Sousa Santana, e Jorge Fernandes, todos com formação em Psiquiatria
em nível de pós-graduação especialmente residência.
Colônia Lopes Rodrigues, em Feira de Santana, dentre outros. Aos serviços ambulatoriais do
interior do estado cabia o atendimento de alguns casos menos graves, ou o simples
encaminhamento hospitalar para os mais graves. A estratégia do PISAM-Bahia conformava
várias etapas sucessivas, voltadas para a organização da base assistencial regionalizada no
interior da Bahia, dos fluxos de referência e contra-referência, e da formação de clínicos gerais
focal e continuada, supervisão e apoio logístico.
Para cada núcleo era desejável contar com apoio hospitalar próximo. Para isso foram
identificados os hospitais de Irecê, Dantas Bião, Prado Valadares, Afrânio Peixoto que
dispunham de enfermarias especializadas em Psiquiatria. Para os núcleos que não contavam
com esta infraestrutura de apoio, o Hospital Juliano Moreira de Salvador e o Hospital Colônia
ficavam como referência. Para esses últimos foi criado um formulário para encaminhamento,
cuja apresentação pelo paciente definia prioridade para o atendimento dos casos referidos
pelo PISAM-Bahia. A contra-referência era realizada dos hospitais para os centros de saúde,
onde se encontravam os clínicos gerais e as equipes de apoio, incluindo-se as visitadoras
sanitárias. Equipes responsáveis pela admissão hospitalar foram informadas sobre as
atividades, e treinados para a sua realização. Ao final, visitadoras sanitárias que iniciavam sua
participação no PIASS, e outras iniciativas calcadas na atenção primária, como o PIASS e o
Polonordeste, desenvolvidas pela SESAB, foram progressivamente incorporadas às atividades
do PISAM. Isso ocorreu por meio de treinamentos, de modo a capacitá-las a receberem
egressos de hospitalização psiquiátrica, e prestarem acompanhamento domiciliar. As
visitadoras sanitárias poderiam também identificar casos nos domicílios visitados,
encaminhando-os para os centros de saúde respectivos, para receberem atendimento.
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Para o PISAM, a atividade de formação foi programada tendo como princípio fundamental
a garantia da melhor qualidade possível, e o afastamento da idéia de simplificação e de
treinamento a baixo custo. Considerando-se, entretanto, as restrições dos recursos
financeiros, de liberação dos profissionais pelas instituições a que se vinculavam, como
também as perdas com o afastamento de atividades privadas, o que limitava o recrutamento
para longas permanências em Salvador. A formação foi concebida como um programa de
educação continuada desenvolvido por professores de Psiquiatria, e a elaboração de material
instrucional próprio, envolvendo atividades teórico-práticas e práticas em serviço. No total
eram 18 meses de duração, ficando as atividades estruturadas em dois módulos: um inicial
com 40h de carga horária com duração de uma semana, estendido para duas semanas na
segunda edição do curso; e outro de natureza continuada, baseado em encontros presenciais
entre um médico psiquiatra tutor com o médico em treinamento, de 8h de duração, no
município, a cada 45 dias durante 18 meses. Essa estratégia modificada para a cada 90 dias no
mesmo período, por limites operacionais. Durante essas visitas também se realizavam
encontros com as equipes dos serviços locais e eventuais entrevistas com lideranças e
autoridades locais.
O módulo inicial era realizado em Salvador, sob a coordenação do Prof. Luiz Umberto
Pinheiro, participando os profs. Dr. Gilcele Tironi, Rosa Garcia, Luis Meira Lessa, e Roberto
Miguel Correia da Silva dentre outros. A estratégia pedagógica constava de aulas expositivas,
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6-Discussão
mundo, da Psiquiatria Comunitária, Saúde Mental e Psiquiatria Preventiva dentre outras que
avançavam na direção de maior tolerância no convívio social com os enfermos mentais, a
quebra da discriminação, e a integração social possível com os tratamentos ambulatoriais e de
base psicológica, psicanalítica, comportamental, dentre outras. Essa era uma proposta
ambiciosa e, mais de 35 anos depois, permanece um modelo em construção sobrevivendo em
suas contradições, mas avançando impulsionada por outros movimentos pelos direitos
humanos e sociais e os inegáveis progressos alcançados.
Essa estratégia tinha vantagens e desvantagens que precisam ser analisadas no contexto
da época. Obviamente, a oferta de um atendimento por clínicos gerais ou equipes de atenção
básica em saúde não seria, isoladamente, suficiente para suprir todo o escopo de cuidado à
saúde mental necessário, que requer, dentre outros, a oferta de atenção especializada, que
requer pessoal treinado em longos programas de formação. Essa talvez tenha sido a principal
fragilidade da proposta, ao não incluir a formação e a descentralização de serviços
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especializados de apoio, o que foi alvo das suas críticas mais contundentes: a excessiva
focalização no tratamento medicamentoso, que já era uma realidade nos ambulatórios de
clínica gerale, aparentemente foi reforçada. Entretanto, o PISAM se constituía em um avanço
imenso frente às condições de tratamento dos portadores de transtornos mentais, e ao
próprio treinamento dos clínicos gerais ao propiciar-lhes a oportunidade de melhor
medicarem. Reduziram-se também prisões, ou casos extremos como os dois casos relatados
de pacientes psicóticos que foram contidos com o enterramento de parte do corpo no solo,
segundo relatos dos supervisores do PISAM-Bahia.
Dentre as dificuldades encontradas, a principal foi a escassez dos recursos, com orçamento
muito reduzido, tanto da DINSAM como da SESAB, cuja prioridade era o PIASS. A segunda
maior dificuldade, que talvez tenha sido responsável pelo seu fim, foi a forte oposição do setor
privado hospitalar. À época, a Bahia contava com muitos hospitais, internações desnecessárias
de pacientes, até mesmo casos de transtornos de ansiedade leve, e em especial os pobres ou
destituídos de familiares ou cuidadores, para os quais o hospital era uma residência e local
onde se obtinha um cuidado possível. Com a expansão das ambulatorização, a criação dos
centros de saúde mental como o Osvaldo Camargo e o Mário Leal, atividades de treinamento
de equipes de emergência e medidas de restrição ao encaminhamento direto de pacientes, a
disseminação do ideário da psicanálise, da anti-psiquiatria, dos malefícios da medicalização,
dentre outros aspectos, houve uma queda da ocupação dos leitos psiquiátricos, especialmente
dos privados ou conveniados pelo INAMPS. Frente a essa situação, houve grande pressão
contrária e manobras estranhas como a visita de uma comissão do MS para auditoria ao
PISAM, supostamente devido à “falta de eficiência no uso dos recursos”, quando parecia aos
olhos dos responsáveis mais uma medida de intimidação. E na linha do fogo amigo, ocorriam
pesadas críticas ao chamado “modelo farmacológico” implícito na formação, voltada para o
treinamento no manejo clínico, e não em psicoterapia, psicanálise dentre outras abordagens
mais aceitas pelos profissionais que criticavam os excessos do uso de psicofármacos.
referidos não ocorreu a contento pois sempre havia falta de vagas, fazendo com que o
encaminhamento fosse feito diretamente para o Hospital Juliano Moreira. Outra crítica foi a
centralidade do Programa na atuação do clínico e pouca expressão da participação de outros
profissionais como enfermeiras, psicólogos e terapeutas ocupacionais que passaram a
demandar a inclusão, tendo havido discussões para a sua expansão. Mas essa etapa prevista,
embora iniciada nas atividades locais e regionais, também não chegou a se consolidar.
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