Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2. ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM ESCOLARES ............... 4
3. ESTRATEGIAS DE EDUCACAO NUTRICIONAL EM GRUPO ......................... 15
4. ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE................................................................................................ 18
5. ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA REDUÇÃO DO
DESPERDÍCIO ........................................................................................................ 22
Referências .......................................................................................................................... 34
1
1. NOSSA HISTÓRIA
2
2. INTRODUÇÃO
3
3. ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM ESCOLARES
4
nascimento possui repercussões ao longo de toda a vida, para que a mesma seja
saudável deve ser estimulada desde cedo, uma correta formação dos costumes nos
estágios iniciais favorece a saúde e o crescimento, prevenindo doenças crônicas
durante a fase adulta.
Embora o PNAE seja uma política antiga com mais de 60 anos de execução, a
educação nutricional ainda é uma prática pouco inserida nos municípios da qual esta
política é executada. É necessário fortalecer esta modalidade de ensino no ambiente
escolar, é necessário uma nova compreensão de alimentação escolar, que vai além
da refeição fornecida.
5
Para a realização da educação nutricional no ambiente escolar, é necessário
envolver os professores diretamente vinculados ao meio, assim como é premente que
seja superado o ainda tão presente olhar biológico sobre a alimentação.
A formação dos hábitos alimentares inicia-se com a genética, que interfere nas
preferencias, que sofrem várias influencias do ambiente: o tipo de aleitamento
recebido nos primeiros seis meses de vida, a forma como os alimentos
complementares foram inseridos no primeiro ano, hábitos familiares e condições
socioeconômicas, entre outros.
6
o ambiente familiar e a escola são os lugares privilegiados para o exercício da
educação alimentar.
7
frequência, mensalmente. O referencial teórico mais comumente apontado é a
abordagem social cognitiva e a dialógica de Paulo Freire.
8
Sobre os temas abordados nas práticas educativas (quadro 1), a maioria dos
estudos abordou a pirâmide alimentar e os grupos de alimentos, o que mostra a sua
importância na formação de hábitos alimentares saudáveis.
9
(cont.)
10
(cont.)
11
12
Fonte: Reis e Reinaldo, 2018.
13
consistentes, uma vez que estes são fundamentais para alcançar o público-alvo,
principalmente crianças e adolescentes.
SAIBA MAIS:
Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=HjUIlkVwiHM para saber
mais sobre Estratégias de Educação Alimentar e Nutricional e
https://www.youtube.com/watch?v=O824pUybXUM para saber mais sobre
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NAS ESCOLAS e
https://www.youtube.com/watch?v=dJRf5BtEBTw para saber mais sobre
Educação Alimentar e Nutricional na Educação Infantil
14
4. ESTRATEGIAS DE EDUCACAO NUTRICIONAL EM GRUPO
15
comportamento alimentar, com intuito de prevenção de doenças e promoção da
saúde.
16
risco de ocorrência de várias doenças, em relação ao leite, este e derivadas são fontes
de proteínas, vitaminas e a principal fonte de cálcio da alimentação, nutriente
fundamental para a formação e manutenção da massa óssea. O consumo desse
grupo de alimentos é importante em todas as fases do curso da vida.
17
5. ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
O quadro 2, como objetivos, observou-se que 36,4 % dos estudos tinha por
objetivo avaliar uma intervenção em EAN sobre um grupo específico que estivesse
vinculado à APS, mais precisamente sobre o público que frequentava a Academia da
Saúde, associando a prática de exercício físico com a intervenção em EAN. Os outros
artigos dispunham de intervenções sobre uma população específica com alguma
Doença Crônica Não Transmissível (DCNT), como hipertensão arterial sistêmica,
diabetes mellitus e obesidade, sem associação com a prática de exercícios físicos
apenas com o desenvolvimento de atividades em EAN.
18
Quadro 2. Categorização dos artigos que apresentam estudos de intervenção em educação
alimentar e nutricional em adultos atendidos na APS no Brasil quanto aos objetivos,
metodologia e principais resultados, publicados no Brasil no período de 2006 a 2016
19
Quadro 2. (cont.)
20
Os estudos selecionados descreveram como resultados a melhora do perfil
alimentar, das medidas antropométricas, do estado nutricional dos usuários, bem
como dos parâmetros bioquímicos, quanto à glicemia, colesterol, da pressão arterial,
além de melhorar a adesão ao tratamento quanto à hipertensão, diabetes e
obesidade. Todavia, percebe-se uma fragilidade quando se analisam as questões
referentes às estratégias metodológicas de EAN, visto que estudos possuem um
período de intervenção menor ou igual a 5 meses, não propondo um trabalho contínuo
e permanente como preconizado. Além disso, apenas um estudo realizou avaliação
qualitativa, na perspectiva de compreender a percepção do participante e as questões
inerentes ao empoderamento e autonomia do sujeito sobre os seus hábitos
alimentares. Quanto ao uso de abordagens educacionais ativas e problematizadoras,
apenas um dos artigos utilizou tais ferramentas para o desenvolvimento das oficinas.
21
6. ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA REDUÇÃO DO
DESPERDÍCIO
22
abordagens inter e transdisciplinares são opções que podem oferecer caminhos
alternativos dentro da escola.
23
aos aspectos higiênicos sanitários, ambientais e culturais, como também a valorização
do meio ambiente e não desperdício de alimentos, da promoção do convívio social.
Boas maneiras com a turma da Monica (vídeo), higiene das mãos (música e
prática de como lavar as mãos), conhecendo os alimentos de acordo com as cores
primárias (as crianças lavam frutas e hortaliças e depois degustaram), teatro sobre a
importância de uma boa alimentação e higiene dos alimentos, teatro com o tema
desperdício zero, oficinas culinárias saudáveis (brigadeiro de cenoura, cupcake de
beterraba, bolo de feijão, cookies e sucos) e higiene bucal.
24
3) Ações de educação nutricional com as crianças acerca do tema:
Banana fonte de vida (oficinas culinárias, teatro e atividades em sala de aula
com auxílio de educadores e professores) –
25
Maternal (3 anos): criar uma música e fazer um suco usando a biomassa
de banana verde. O suco pode ser chamado de “suco da beleza” – composto por
laranja, beterraba e biomassa. Todas as crianças participam de uma oficina culinária
para aprender a fazer o suco e experimentá-lo. Todas levam para casa a receita do
suco e incentivadas a pedir os pais que repliquem a receita em casa.
26
Ampliar paulatinamente o interesse pela alimentação saudável;
27
Nesta etapa, inicia-se o processo de conhecimento das crianças sobre a
banana e a bananeira, pois considera-se fundamental, conhecer o alimento que foi o
protagonista do projeto (banana verde). Inicialmente, as crianças são conduzidas à
área externa da escola para terem contato com a bananeira, se caso houver no local
da escola, onde é possível, tocarem e observarem suas características, como também
expressarem suas ideias, instigando a curiosidade.
28
Integrar a família no projeto banana fonte de vida
O primeiro passo é pesar os restos dos alimentos que sobram nos pratos das
crianças. Depois de pesado por aproximadamente dois meses é calculada uma média
de desperdício por refeitórios e por turma. Com o intuito de promover o não
desperdício dos alimentos é elaborado um teatro com a temática e apresentado para
as crianças e educadores.
29
projeto complementar banana fonte de vida, além das medalhas é servido um lanche
com todas as preparações feitas pelas turmas com a biomassa de banana verde,
assim todos podem degustar todas as preparações.
30
habilidade cognitiva de acordo com a faixa etária (02 anos a 05anos). As turmas
realizam as várias atividades com muito entusiasmo. Cada turma desenvolve uma
receita saudável que deve conter a biomassa de banana verde, além de brinquedos
utilizando materiais reciclados relacionados ao tema:
31
massinha de modelar caseira demonstrando todo o processo da colheita e
higienização da banana verde e preparo da biomassa. Pode-se Montar também um
cartaz com todos os benefícios da biomassa de banana verde para a saúde. A
evolução da turma pode ser surpreendente, as crianças sabem explicar todo o
processo de preparação da biomassa bem como os benefícios que ela proporciona a
saúde, podendo indicar também a biomassa de banana verde para os colegas e para
as famílias.
32
incluir na dieta um alimento de baixo custo, de elevado valor nutricional e rico em
amido resistente, torna o fruto um produto de grande potencial para consumo no
âmbito escolar. Esta experiência mostra o quanto o profissional nutricionista é capaz
de disseminar o conhecimento e promover as pessoas com um estilo de vida mais
saudável trabalhando em equipe de forma interdisciplinar e multidisciplinar.
SAIBA MAIS:
Acesse o link:
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/Publi
cacao/Educacao_Alimentar_Nutricional/21_Principios_Praticas_para_EAN.pdf
para saber mais sobre Princípios e Práticas para Educação Alimentar e
Nutricional.
33
1. REFERÊNCIAS
34
35