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CESUFOZ - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU

CURSO DE NUTRIÇÃO

KELLY CRISTINA MEDEIROS MORAIS

A FORMAÇÃO DO HÁBITO ALIMENTAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA:


O COMPROMISSO DOS PAIS E DA ESCOLA

FOZ DO IGUAÇU-PR
2021
A FORMAÇÃO DO HÁBITO ALIMENTAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA:
O COMPROMISSO DOS PAIS E DA ESCOLA

KELLY CRISTINA MEDEIROS MORAIS

Trabalho apresentado ao Curso de


Nutrição do Centro de Ensino Superior de
Foz do Iguaçu – CESUFOZ, como
requisito para obtenção do título de
Bacharel em Nutrição.

Orientadora: Prof.ª: Ms. Débora Christina


Santos Souza Rhode.

Foz do Iguaçu – PR
2021
TERMO DE APROVAÇÃO:

KELLY CRISTINA MEDEIROS MORAIS

A FORMAÇÃO DO HÁBITO ALIMENTAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA:


O COMPROMISSO DOS PAIS E DA ESCOLA

Trabalho de Conclusão de Curso foi avaliado e aprovado como requisito


parcial para a obtenção do grau de Bacharel, no curso de Nutrição da
CESUFOZ - Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu.

Foz do Iguaçu, 10 de dezembro de 2021.

__________________________________________________
Profª. Msc Clarisse Mitrano.
Coordenadora do Curso de Nutrição

BANCA EXAMINADORA:

__________________________________
Prof. Msc Débora Christina Santos Souza Rhode. (Orientadora)
Mestra em Saúde Pública - Unioeste/PR

__________________________________
Prof.ª Msc Aline Renata Hirano
Mestra em Saúde Pública - Unioeste/PR

__________________________________
Nutricionista Esmirrá Tomazoni
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
AGRADECIMENTOS

A Deus, pela minha vida, e por me permitir ultrapassar todos os


obstáculos encontrados ao longo da realização deste trabalho.
Sou grata a minha família e ao meu namorado que estiveram ao meu
lado durante todo meu percurso acadêmico.
Agradeço a minha orientadora por aceitar me orientar nesse trabalho de
pesquisa e a todos os professores que contribuíram com minha formação
acadêmica ao longo desses quatro anos.
As minhas colegas e amigas de sala, que compartilharam dos mesmos
sentimentos ao longo da nossa formação. E a todos aqueles que, durante esse
ano conturbado, estiveram ao meu lado e contribuíram na minha vida, de
alguma forma.
A FORMAÇÃO DO HÁBITO ALIMENTAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA:
O COMPROMISSO DOS PAIS E DA ESCOLA

Kelly Cristina Medeiros Morais1


Débora Christina Santos Souza Rhode 2

RESUMO
Introdução: A formação de hábitos saudáveis na primeira infância é um
assunto relevante para o cenário atual, onde a cultura de fast-food está
enraizada e os princípios de alimentação saudável, algumas vezes, esquecido.
Os pais são os protagonistas na formação desses hábitos, seguidos da escola.
Ambos devem orientar e promover consciência em relação a escolhas
saudáveis. Objetivo: Correlacionar a forma que os pais influenciam nos
hábitos alimentares na primeira infância e como a escola contribui
positivamente para essa formação. Método: Trata-se de uma revisão de
literatura, do tipo narrativa, que utilizou artigos publicados nos últimos cinco
anos (de 2016 a 2021), disponibilizados na Biblioteca Virtual em Saúde – BVS
e no Google Acadêmico. Resultados e Discussões: Os pais contribuem para
esta formação saudável a partir do exemplo diário do hábito de alimentação
saudável, bem como a interação com seus filhos durante as refeições. Já a
escola, contribui principalmente por meio das atividades lúdicas e que
promovem a participação da criança. Considerações finais: Conclui-se então,
que a escola é o local ideal para trabalhar a construção de bons hábitos
alimentares, trazendo essa conscientização aos pais e aliando-se a eles para a
promoção de saúde das crianças.

Palavras-chave: Alimentação infantil. Hábitos alimentares. Educação


nutricional.

1
Acadêmica do Curso de Nutrição da CESUFOZ – Centro de Ensino Superior de Foz do
Iguaçu. E- mail: keelly98@hotmail.com
2 Profª. Msc. do Curso de Nutrição da CESUFOZ – Centro de Ensino Superior de Foz do

Iguaçu. E- mail: nic.nutridebora@hotmail.com


INTRODUÇÃO
A primeira infância compreende o período entre a gestação e os seis anos
de idade da criança, sendo um momento de suma importância para seu
desenvolvimento. É sabido que a criança é constantemente influenciada pelo
meio em que vive e é nesse meio que ela irá receber sua educação e
desenvolver os seus hábitos. Estudo do Fundo Internacional de Emergência
das Nações Unidas (Unicef) em 2016 comprovou que quando existem
condições adequadas para o desenvolvimento infantil, as chances dessa
criança se transformar em um adulto mais estável, produtivo e com melhor
desempenho são maiores (SILVA et al., 2016).
A formação de hábitos saudáveis na primeira infância é um assunto
bastante relevante para o cenário atual, em que a cultura de fast-food está
enraizada e os princípios de alimentação saudável, algumas vezes, está
esquecido. A influência dos pais é o primeiro passo para essa formação, pois, o
bebê é completamente dependente daquele que o alimenta. A forma como os
pais apresentam a alimentação para seus filhos irá repercutir nos anos
seguintes (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2019).
A escola tem um papel expressivo na formação ou manutenção dos
hábitos alimentares da criança, já que elas passam grande parte desta fase na
escola. Por esse motivo, o ambiente escolar é um local muito favorável para
incentivar os bons hábitos e, em alguns casos, contribuir positivamente na
formação de outros. As diretrizes do Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE) prevê para que a alimentação escolar supra as necessidades
nutricionais das crianças, ofertando alimentos nutritivos e que façam parte da
cultura local (PEREIRA; NUNES; MOREIRA, 2020).
Diante do exposto, o objetivo dessa pesquisa é correlacionar a forma que
os pais influenciam nos hábitos alimentares na primeira infância e como a
escola contribui positivamente para essa formação.

METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura, do tipo narrativa, relacionada à
formação de hábitos alimentares na primeira infância. A pesquisa foi realizada
no período de fevereiro a setembro de 2021. A primeira etapa de pesquisa
aconteceu por meio da definição da base de dados para a revisão.
O processo de seleção para inclusão, realizou-se pelos critérios de:
artigos em língua portuguesa, publicados entre 2016 e 2021, localizados nas
bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS e Google Acadêmico.
Para determinação dos descritores utilizou-se as especificações e orientações
das normas do DeCs (Descritores em Ciências da Saúde), sendo eles:
Alimentação infantil; Hábitos alimentares e Educação nutricional. Ademais,
empregou-se o operador booleano “AND” na plataforma da BVS, a fim de
limitar a pesquisa dos artigos apenas nos termos desejados. Para classificar os
critérios de exclusão dos estudos, foi observado: artigos que não se
adequavam aos objetivos da pesquisa e artigos repetidos.
Na primeira filtragem de pesquisa da plataforma BVS, aplicou-se os
descritores e o operador booleano, resultando em 154 artigos localizados. Após
a leitura dos títulos e dos resumos, 21 artigos foram selecionados. Na segunda
filtragem, em decorrência do objetivo proposto e dos critérios de exclusão, a
busca resultou em seis artigos.
Devido ao número reduzido de artigos na plataforma BVS, foi realizada
uma busca no Google Acadêmico, com palavras semelhantes às palavras
chaves e com os mesmos critérios de inclusão e exclusão, resultando em mais
seis artigos localizados (Figura 1).
Logo após a definição da base de dados, iniciou-se a segunda etapa, que
envolveu a revisão e análise dos estudos selecionados.
Figura 1 – Fluxograma de seleção dos trabalhos para a revisão narrativa.

Fonte: MORAIS, 2021.


RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os artigos incluídos foram sintetizados no Quadro 1, sendo descrito o
título do artigo, o objetivo e os autores do mesmo. A partir dos 12 artigos
considerados elegíveis, foi possível verificar a contribuição dos pais e da escola
na formação de hábitos alimentares na primeira infância.
De forma geral, os pais contribuem para esta formação saudável a partir
do exemplo diário do hábito de alimentação saudável, bem como a interação
com seus filhos durante as refeições. Entretanto, percebe-se que essa não é a
realidade encontrada em muitos lares, sobretudo na atualidade, em que alguns
valores alimentares foram praticamente esquecidos.
Já a escola, contribui principalmente por meio das atividades lúdicas e
que promovem a participação da criança, favorecendo o desenvolvimento e
interesse no estilo de alimentação saudável por parte dos escolares.

Quadro 1 - Síntese da pesquisa de revisão bibliográfica narrativa.


Título do Artigo Objetivos Referências
Contribuição dos pais
Alimentação infantil: além dos Chamar a atenção para a importância da SILVA, Giselia A.P;
aspectos nutricionais. interação entre cuidador e criança durante a COSTA, Karla A.O;
alimentação e a influência do estilo de GIUGLIANI, Elsa R.J.,
parentalidade na formação do hábito alimentar. 2016.
Alimentação saudável na infância: Investigar as representações sociais sobre SILVEIRA, Cláudia Lilian
representações sociais de famílias e alimentação saudável de famílias e crianças em Witt da; HENN, Ruth
crianças em idade escolar. idade escolar. Liane; GONÇALVES,
Tonantzin Ribeiro, 2019.
Comportamento dos pais e Identificar a relação entre o comportamento dos SANTOS, Kelly de
comportamento alimentar da criança: pais durante a refeição e comportamento Freitas; COELHO, Luana
Revisão Sistemática. alimentar da criança. Vital, ROMANO, Márcia
Christina Caetano, 2020.
Fatores associados à introdução Verificar a associação entre fatores maternos e GIESTA, Juliana Mariante
precoce de alimentos antropométricos e o consumo de alimentos et al., 2019.
ultraprocessados na alimentação de ultraprocessados em crianças de 4 a 24 meses
crianças menores de dois anos. de idade.
Influência do comportamento dos Avaliar a influência do comportamento dos pais MELO, Karen Muniz et
pais durante a refeição e no excesso durante a refeição e no excesso de peso na al., 2017.
de peso na infância. infância.
Influência parental na formação de Revisar a literatura sobre a influência dos pais na OLIVEIRA, Albanita Maria
hábitos alimentares na primeira formação dos hábitos alimentares da criança na de; OLIVEIRA; Daiany
infância - revisão da literatura. primeira infância. Steffany da Silva, 2019.
O papel do ambiente obesogênico e Investigar a influência do ambiente obesogênico e DANTAS, Rafaela
dos estilos de vida parentais no dos estilos de vida parentais no comportamento Ramos; SILVA, Giselia
comportamento alimentar infantil. alimentar infantil. Alves Pontes da, 2019.
Contribuição da escola
Educação nutricional e práticas Identificar o efeito de uma intervenção LOPES, Millena Moreira
alimentares saudáveis na infância. nutricional nas práticas alimentares de pré- Dias; LÍBERA, Beatriz
escolares, antes e após o desenvolvimento de Della, 2017.
atividades de educação nutricional.

Estratégias de educação nutricional Buscar e analisar a literatura publicada referente REIS, Wagner Alessandro
no ambiente escolar: uma revisão às estratégias de educação nutricional utilizadas dos; REINALDO, Amanda
integrativa. na educação básica de escolas públicas e Márcia dos Santos, 2018.
privadas para a formação de hábitos alimentares
mais saudáveis.
Intervenções educativas na Identificar os tipos de intervenções educativas na VASCONCELOS, Celia
promoção da alimentação saudável promoção da alimentação saudável em escolares. Maria Ribeiro de et al.,
em escolares. 2018.
A importância da educação alimentar Mostrar a importância da educação alimentar e MARREIRO, Nicolli
e nutricional na primeira infância. nutricional na primeira infância. Aghape de Melo;
ZEMINIAN, Larissa
Baungartner, 2019.
A importância da educação Apresentar práticas pedagógicas realizadas no PEREIRA, Railane;
nutricional para alunos de séries ambiente escolar que promovam a educação NUNES, Moreiras
iniciais. alimentar e nutricional dos estudantes. Renato; MOREIRA,
Breno, 2020.
Fonte: MORAIS, 2021.

É no ambiente familiar que se realizam as primeiras vivencias alimentares


de uma criança, de acordo com Dantas & Silva (2019). A família e/ou os
cuidadores representam o primeiro padrão dietético na vida de uma criança, já
que são os responsáveis por moldar o comportamento infantil nos primeiros
anos de vida. Por contribuírem diretamente no desenvolvimento dos filhos, é
essencial que os pais tenham conhecimento sobre essa influência que
possuem, com o intuito de poderem se estruturar melhor.
Sabe-se que com a globalização e o fácil acesso à alimentos, houve uma
drástica mudança nos hábitos alimentares de muitas famílias, de acordo com
Silveira; Henn & Golçalves (2019). Essa facilidade de aquisição beneficia,
principalmente, famílias que têm sua origem mais humilde e, com isso, o
consumo de alimentos industrializados ganha mais espaço dentro de muitos
lares, que, alheios aos malefícios, acabam consumido sem moderação esse
tipo de alimento (SILVEIRA; HENN; GOLÇALVES, 2019).
Neste sentido, Giesta et al. (2019) também debate sobre o aumento
considerável do consumo de industrializados pelas crianças menores de 48
meses. Esse consumo inadequado de alimentos não saudáveis pode ser uma
consequência do comportamento dos pais que não tinham poder aquisitivo
para adquirir tais alimentos na infância e hoje o possuem. Sendo assim, essa
necessidade anterior se reflete agora e traz más influências para os filhos.
Conforme Silva et al. (2016) defende, é muito significativo a interação da
criança com quem a alimenta, em razão de que os hábitos adquiridos na
primeira infância irão repercutir em seu desenvolvimento. Portanto, é valoroso
ponderar o comportamento familiar como um todo desde cedo. Considera-se
que as crianças são fortemente influenciadas pelo meio em que vivem, posto
isso, Melo et al. (2017) apontam um alto índice de crianças que consomem
precocemente doces, refrigerantes e “refeições especiais”. Ainda que os pais
ofereçam alimentos mais saudáveis para os seus filhos, há recusa por parte
das crianças por não os ver consumirem o mesmo alimento (MELO et al.,
2017).
As investigações demonstram o quanto os filhos se espelham nas
práticas alimentares dos pais, ressaltando que não basta apenas apresentar
um prato colorido e saudável para a criança, se os pais também não comem.
(MELO et al., 2017). Oliveira & Oliveira (2019) trazem em seu estudo que o
estado nutricional das crianças está diretamente ligado com o estilo de vida
parental, tendo isso em conta, torna-se imprescindível que os filhos tenham
boas inspirações em casa.
Entretanto, os pais podem influenciar negativamente na alimentação dos
filhos, além dos hábitos alimentares inadequados. A má influência parental,
como superproteção e autoritarismo na alimentação, possibilita diversas
consequências (SANTOS; COELHO; ROMANO, 2020). Conforme Santos;
Coelho & Romano (2020), essas práticas inapropriadas, podem repercutir em
excesso do consumo alimentar, seletividade de alimentos e deficiência na auto
regulação da criança. Evidencia-se a necessidade da influência parental,
contudo, ela deve acontecer de forma apropriada, para que não haja
implicações futuras.
Além dos pais, a escola também atua como importante influência para as
crianças. Considerando que a consolidação dos hábitos alimentares se inicia
na infância, Pereira, Nunes & Moreira (2020) consideram que o ambiente
escolar é um local privilegiado para proporcionar ações nutricionais,
conscientizando desde a as crianças até os pais, sobre as consequências e os
malefícios que a má alimentação traz, como as Doenças Crônicas não
Transmissíveis. As ações de Educação Alimentar e Nutricional, além de serem
uma ferramenta para promoção de saúde infantil, contribuem para a
participação em conjunto dos pais e da escola, na construção de boas práticas
alimentares.
Marreio & Zeminian (2019) apontam sobre a curiosidade que as crianças
possuem nessa fase, a facilidade de se trabalhar com o incentivo do estilo
saudável de alimentação, sobretudo se feito de maneira lúdica. Lopes & Líbera
(2017) confirmam que atividades nutricionais possuem grande influência na
formação do conhecimento alimentar dos escolares. Ademais, a própria
alimentação oferecida nas escolas é uma ferramenta de EAN, que pode ser
usada como exemplo de alimentação adequada, pela comunidade escolar.
Nesse sentido, os estudos de Reis & Reinaldo (2018) trazem bons
resultados de crianças que participaram de ações interventivas, evidenciando
como essas dinâmicas de educação nutricional precisam acontecer com
constância. Pode-se demonstrar através de sua análise sobre a dificuldade de
expressão que acomete entre a infância e a adolescência, por esse motivo, as
atividades de EAN são ótimas para contribuem para que essa dificuldade seja
superada através de jogos e atividades que incentivam a formação de atitudes
e desenvolvimento do interesse nos assuntos abordados.
Por fim, Vasconcelos et al. (2018) também salientam sobre a necessidade
de que essas atividades sejam implementadas de maneira transdisciplinar,
para envolver toda a comunidade escolar, incluindo os pais. Assim como é
importante para os alunos receber essas práticas educativas, também é
pertinente para aos pais se inteirarem sobre essas práticas, garantindo que
todos eles tenham esse conhecimento e possam colaborar para que a
promoção de saúde seja tanto na escola, quanto em casa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme relatado, percebe-se que os pais podem representar tanto uma
boa influência, quanto uma má. Seja na hora da compra dos alimentos, na hora
da preparação ou no momento das refeições, as crianças estão sempre se
espelhando no comportamento de seus cuidadores. Esse é um tema bastante
importante para ser abordado, principalmente porque há pais que podem
desconhecer tal influência e, inconscientemente, passam hábitos inadequados
aos filhos.
Já nas escolas, seja ela pública ou privada, as diretrizes determinam que
os alunos recebam alimentação adequada, garantindo a promoção de saúde.
E, além disso, percebe-se que as intervenções positivas com as ferramentas
de Educação Alimentar e Nutricional, estão aumentando devido a necessidade
de melhorar a qualidade alimentar do público infantil.
Conclui-se então, que a escola é o local ideal para abordar tais temas,
trazendo essa conscientização aos pais e aliando-se a eles para a promoção
de saúde dos escolares. Com a ajuda de toda comunidade escolar e dos pais,
é possível influenciar positivamente a formação de hábitos na primeira infância.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADE

Quadro 2: Cronograma das atividades realizadas durante o ano.


Atividade realizada Período/Mês/Ano
Levantamento de fontes bibliográficas Fevereiro a outubro de 2021
Elaboração e apresentação do projeto 1 Fevereiro a maio de 2021
Apresentação do projeto 1 Maio de 2021
Definição da introdução e metodologia Setembro a outubro de 2021
Interpretação de dados Agosto a outubro de 2021
Desenvolvimento dos resultados e discussões Outubro a novembro de 2021
Revisão de texto, formatação e apresentação Novembro a dezembro de 2021
Fonte: MORAIS, 2021.
REFERÊNCIAS

DANTAS, Rafaela Ramos; SILVA, Giselia Alves Pontes da. O papel do


ambiente obesogênico e dos estilos de vida parentais no comportamento
alimentar infantil. Rev paul pediatr. 2019. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1041341. Acessado em:
22 de out. de 2021.

GIESTA, Juliana Mariante et al. Fatores associados à introdução precoce de


alimentos ultraprocessados na alimentação de crianças menores de dois anos.
Ciênc. saúde colet. 24 (7) 22 Jul 2019. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/csc/2019.v24n7/2387-2397/#. Acessado em: 22
maio de 2021.

LOPES, Millena Moreira Dias; LÍBERA, Beatriz Della. Educação nutricional e


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Pensamento Científico. Nº 3, volume 1, artigo nº 15, Janeiro/Junho 2017.
Disponível em: https://docplayer.com.br/74988357-Educacao-nutricional-e-
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MARREIRO, Nicolli Aghape de Melo; ZEMINIAN, Larissa Baungartner. A


importância da educação alimentar e nutricional na primeira infância. Revista
Medicina e Saúde, Rio Claro, v. 2, n. 3, p. 127-142, jan./jun. 2019. Disponível
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https://intranet.redeclaretiano.edu.br/download?caminho=/upload/cms/revista/s
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MELO, Karen Muniz et al. Influência do comportamento dos pais durante a


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mente%2520relacionado%2520ao%2Cno%2520excesso%2520de%2520peso
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