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POLITICA NACIONAL DE PRATICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.

Acadêmicos¹
Tutor Externo²

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo discutir a implantação da politica nacional de praticas
integrativas e complementares. A construção da Política Nacional de Práticas Integrativas iniciou-se
devido a necessidade de atendimento e recomendações Conferências Nacionais de Saúde e às
recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para que houvesse a implantação
políticas públicas , houve anteriormente um estudo para determinar quais as práticas que já estavam
em uso, para então serem regulamentadas dentro do SUS, pois em alguns lugares, já se faziam o uso
de tais práticas. Mas a oferta em todos os municípios ainda é um desafio, visto que o custeamento
dos insumos é de responsabilidade da gestão municipal, o que para muitos é um desafio. As Política
Nacional de Práticas Integrativas tem por objetivo promover a assistência à saúde do indivíduo,
previnindo tratamentos ou cura seu objetivo de garantir a prevenção de agravos, a promoção a
recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, propondo cuidados integral em saúde.

PALAVRAS CHAVES: Política Nacional. Saude.Prevenção.

1. INTRODUÇÃO

O estabelecimento de políticas tem por objetivo garantir a integralidade na atenção à saúde


que envolve justificativas de natureza política, técnica, econômica, social e cultural. Esta política
deve atender, apoiar e implementar experiências que vem sendo desenvolvidas na rede pública,
entre as quais destacam-se aquelas no âmbito da Medicina Tradicional ChinesaAcupuntura, da
Homeopatia, da Fitoterapia, da Medicina Antroposófica e do Termalismo-Crenoterapia.
A construção da Política Nacional de Práticas Integrativas iniciou-se devido a necessidade
de atendimento e recomendações Conferências Nacionais de Saúde e às recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) onde foi instituído um grupo de trabalho, com a participação
de representantes das Secretarias de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e de Gestão do
Trabalho e Educação na Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária; e Associações Brasileiras
de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica, para discussão das ações no
sentido de se elaborar a Política Nacional.
As Política Nacional de Práticas Integrativas tem por objetivo promover a assistência à
saúde do indivíduo, previnindo tratamentos ou cura seu objetivo de garantir a prevenção de agravos,

1 Nome dos acadêmicos Bruno Rafael Moreira. Igor Fernando Marcolino Dos Santos. Jacir Gomes Garcia
Júnior.Roberto Ariati. Wesley Braga Bueno
2 Nome do Professor tutor externo MARTHA PRANDO RABELLO BALEIRO
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BFR0041 ) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
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a promoção a recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, propondo cuidados integral em
saúde.
A Política Nacional de Práticas Integrativas busca contribuir com qualidade, eficácia,
segurança, resolubilidade das ações da atenção primária em relação às doenças proporcionando
acesso aos serviços públicos através de profissionais capacitados para o seu desenvolvimento em
campos distintos de conhecimentos.
As Política Nacional de Práticas Integrativas refere-se a um conjunto de práticas de atenção
à saúde, que contribuem para a ampliação das de cuidados em saúde, estimulando alternativas
inovadoras além de proporcionar maior resolutividade dos serviços de saúde.
Baseadas na integralidade do indivíduo, as Política Nacional de Práticas Integrativas são
práticas de diferentes origens geográficas, culturais e históricas oriundas de diferentes países e
continentes na busca por um modelo que envolvem saberes e práticas fundamentado na biomedicina
através de recursos terapêuticos com capacidade de adaptação de acordo com os envolvidos no
processo de cuidado tendo como objetivo ampliar o cuidado a população de modo a contribuir para
o uso racional de medicamentos através de diferenes técnicas colaborando para a sustentabilidade
do sistema de saúde.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As Política Nacional de Práticas Integrativas são reconhecidas como alternativas de menor


custo para o atendimento a diversas patologias. A Política Nacional no SUS foi aprovada buscando
minimizar e prevenir agravos e na promoção e recuperação da saúde, voltados a atenção básica.
As PIC buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação
da saúde com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na
integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade, além da visão ampliada do
processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do
autocuidado (BRASIL, 2018, p. 01).

As PIC constituem um conjunto de formas de prevenção e tratamento buscando


soluções para os problemas sociais, abrangendo praticamente todos os setores da vida em
sociedade.
Para melhor tratar do tema a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares é
definida como sendo uma política pública da área de saúde. Ao abordar o conceito de
política pública e as suas fases ocorre uma corroboração da importância do tema e a
contextualização deste. Verifica-se que a implementação é uma das etapas de maior
importância na adoção de uma política pública, pois é nesta fase que são de fato tomadas as
medidas cabíveis para que as políticas anteriormente formuladas sejam colocadas em
prática.( SOUZA,2007, p.68),
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Para Ischkanian,(2011), o estudo das políticas públicas pode ter razões científicas,
profissionais ou políticas buscando entender as causas e conseqüências que permitam a aplicação do
conhecimento na solução de problemas práticos através da análise das políticas conhecendo suas
causas e/ou suas consequências
A implementação das políticas públicas é de fundamental importância, pois a mesma
desenvolve atividades desenhadas para colocar em prática as políticas anteriormente formuladas. O
campo da políticas públicas contempla recursos terapêuticos de medicina tradicional e
complementar/alternativa caracterizando por um sistema médico originado há milhares de anos na
China, na qual utiliza as leis da natureza que valoriza a inter-relação harmônica entre as partes
visando à integridade.
Costa (2004) afirma que a estratégia de implementação para o sucesso da política deve ser
desenhada considerando a natureza da política e o contexto que a mesma vai ser implementada,
sendo assim a mesma necessita de estruturas estratégias de gestão onde será orientada em relação as
as análises realizadas ao longo desse trabalho.
O estudo das políticas públicas está ganhando relevância por representar um modelo que se
propõe a abordar a saúde através de ações sociais relativas ao adoecimento e à saúde.
Ischkanian, (2011, p.1) descreve que “(...) práticas de saúde que dirigem sua atenção para o
doente e não, apenas, para a doença; que adotam a concepção de preservar e ampliar a saúde; que
aplicam conhecimentos e experiências tradicionais; que usam métodos e técnicas que estimulam os
mecanismos naturais de cura do organismo”.
Ao reconhecermos a possibilidade de práticas complementares que são oferecidas à
população por meio de iniciativas de alguns municípios em seus centros de saúde, seriam
constituídas por técnicas que se utilizam de conhecimento específico e treinamento para serem
realizados de uma forma correta. Fica a critério dos municípios quais seriam as práticas a serem
admitidas como elas serão ofertadas à população.
Uma forma de implementação das políticas públicas poderá ocorrer através da acupuntura
Medicina Tradicional Chinesa que surgiu a milhares de anos
Segundo Brasil (2018) acupuntura é caracterizada por um sistema médico que valoriza a
inter-relação harmônica entre as partes visando à integridade seus princípios fundamentais são
interpretando todos os fenômenos em opostos complementares, essa técnica inclui cinco
movimentos que são atribuídos as coisas, energias e fenômenos, na natureza.
Outra forma de implementação das políticas públicas poderá ocorrer através da Homeopatia
um sistema médico de caráter holístico baseado no uso da lei dos semelhantes. Segundo Brasil
(2018) Foi enunciada por Hipócrates no século IV a.C. e no século XVIII baseados na observação
clínica e em experimentos, sistematizou os princípios filosóficos e doutrinários da homeopatia.
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Esse tratamento homeopático consiste em fornecer ao paciente doses pequenas dos agentes que
produzem os mesmos sintomas ao ser experimentado em pessoas saudáveis, quando expostas aos
mesmos.
A fitoterapia pode ser descrita como uma forma de implementação das políticas públicas
através do uso de plantas medicinais de forma farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas
isoladas, ainda que de origem vegetal.
Segundo Brasil (2018,,p.58) o Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento dessa
terapêutica, como a maior diversidade vegetal do mundo, ampla sociodiversidade, uso de plantas
medicinais vinculado ao conhecimento tradicional e tecnologia para validar cientificamente esse
conhecimento.
O ermalismo social/Crenoterapia na implementação das políticas públicas ocorre através do
uso das águas minerais para tratamento de saúde. Brasil (2018,p.58) “O termalismo compreende as
diferentes maneiras de utilização da água mineral e sua aplicação em tratamentos de saúde. A
crenoterapia consiste na indicação e uso de águas minerais com finalidade terapêutica, atuando de
maneira complementar aos demais tratamentos de saúde”.
Outro procesimento implementação das políticas públicas poderá ocorrer através da
medicina antroposófica apresenta-se como abordagem médico-terapêutica complementar, buscando
a integralidade do cuidado em saúde.
Brasil (2018) descreve que entre os recursos que acompanham a abordagem médica, o uso
de medicamentos baseados na homeopatia, fitoterapia e outros integrada ao trabalho médico está
prevista a atuação profissionais da área da Saúde, de acordo com as especificidades de cada
categoria.
As Política Nacional de Práticas Integrativas refere-se a um conjunto de práticas de atenção
à saúde, que contribuem para a ampliação das de cuidados em saúde, estimulando alternativas
inovadoras além de proporcionar maior resolutividade dos serviços de saúde.

3. METODOLOGIA

Para a construção deste trabalho foi feito um levantamento de artigos em plataformas


acadêmicas. Para a realização da presente pesquisa, optou-se pelo método de abordagem indutivo
em que, a partir dos dados particulares coletados proporcionará uma verdade geral sobre a ética
profissional na profissão contábil. Foi aplicado o método de procedimento monográfico, que
consiste em pesquisar dados aprofundados sobre a ética profissional na profissão contábil. E ainda o
método estatístico, que permite obter representações simples de conjuntos complexos e se têm
relação entre si.
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As técnicas de pesquisas formam a pesquisa de bibliográfica e de campo. Primeiramente foi


realizada a pesquisa bibliográfica em livros, sites relacionados com artigos científicos e revistas da
área contábil. Portanto, a pesquisa para a obtenção dos dados foi documentação indireta com
pesquisa em livros, internet, artigos e revista.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Criada no final da década de 70, o políticas públicas, objetiva a formulação de políticas na


área busca incentivar os estados e municípios a implementarem políticas públicas para uso racional
e integrado nos sistemas nacionais de atenção à saúde, bem como desenvolver estudos científicos
para a segurança, eficácia e qualidade na saúde publica.
A construção da políticas públicas no SUS (Sistema Único de Saude) iniciou-se a partir da
recomendações em conferências nacionais de saúde em fevereiro de 2006 onde foi aprovado por
unanimidade pelo Conselho nacional de saúde, publicada na forma das portarias ministeriais nº 971,
de 3 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006.
Estas práticas vêm sendo ampliadas nos serviços de saúde devido buscar meios terapêuticos
simples considerando a relação curador-paciente como elemento fundamental da terapêutica, com
igual ou maior eficácia estimulando a construção de uma medicina que busca a autonomia do
paciente. As Política Nacional de Práticas Integrativas refere-se a um conjunto de práticas de
atenção à saúde, que contribuem para a ampliação das de cuidados em saúde, estimulando
alternativas inovadoras além de proporcionar maior resolutividade dos serviços de saúde. De acordo
com a figura abaixo:

FONTE:https://www.google.com/search?
q=POLITICA+NACIONAL+DE+PRATICAS+INTEGRATIVAS+E+COMPLEMENTA
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A construção da políticas públicas no SUS através do Ministério da saúdebuscou atender à


necessidade de se experimentar medicinas alternativas que já vêm sendo desenvolvidas na rede
pública.
Antes de ocorrer a implantação políticas públicas , houve anteriormente um estudo para
determinar quais as práticas que já estavam em uso, para então serem regulamentadas dentro do
SUS, pois em alguns lugares, já se faziam o uso de tais práticas. Mas a oferta em todos os
municípios ainda é um desafio, visto que o custeamento dos insumos é de responsabilidade da
gestão municipal, o que para muitos é um desafio.
Ao reconhecermos a possibilidade de práticas complementares que são oferecidas à
população por meio de iniciativas de alguns municípios em seus centros de saúde, seriam
constituídas por técnicas que se utilizam de conhecimento específico e treinamento para serem
realizados de uma forma correta

5. CONCLUSÃO

A implementação das políticas públicas é de fundamental importância, pois a mesma


desenvolve atividades desenhadas para colocar em prática as políticas anteriormente formuladas. O
campo da políticas públicas contempla recursos terapêuticos de medicina tradicional e
complementar/alternativa caracterizando por um sistema médico originado há milhares de anos na
China, na qual utiliza as leis da natureza que valoriza a inter-relação harmônica entre as partes
visando à integridade.
Ao reconhecermos a possibilidade de práticas complementares que são oferecidas à
população por meio de iniciativas de alguns municípios em seus centros de saúde, seriam
constituídas por técnicas que se utilizam de conhecimento específico e treinamento para serem
realizados de uma forma correta. Fica a critério dos municípios quais seriam as práticas a serem
admitidas como elas serão ofertadas à população.
Essas políticas públicas inauguram um novo relacionamento do Estado com a população
propor políticas públicas visam garantir acesso aos serviços públicos e efetivação de direitos dos
cidadãos.
Ao reconhecermos a possibilidade de práticas complementares que são oferecidas à
população por meio de iniciativas de alguns municípios em seus centros de saúde, seriam
constituídas por técnicas que se utilizam de conhecimento específico e treinamento para serem
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realizados de uma forma correta. Fica a critério dos municípios quais seriam as práticas a serem
admitidas como elas serão ofertadas à população.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS / Ministério
da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. - Brasília : Ministério
da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Manual de implantação de serviços de práticas integrativas e complementares no SUS /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2018.

ISCHKANIAN, P. C. Práticas Integrativas e Complementares para a promoção da saúde.


Dissertação (Mestrado em Saúde– Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, São
Paulo, 2011

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