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Publicação do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio Grande do Sul – Setembro/2015
DIRETORIA
William Peres
Tesoureiro
COMISSÂO TÉCNICA
ORGANIZAÇÃO
Membros:
Angela Sperry
Caroline Crochemore Velloso
Janaíne Ramos Martins
Lívia Kümmel
Maria de Fátima Teixeira Marimon
Nilcilene de Melo Garcia
Lúcia Zimmermann Horn
Susana Gasparri
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Assecom – CRF-RS
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SUMÁRIO
1. Palavra da Comissão Assessora de Práticas Integrativas e Complementares
2. Apresentação
3. Introdução
4. Aspectos legais
5. As Práticas Integrativas e Complementares
5.1 Conceito
5.2 Antroposofia
5.3 Aromaterapia
5.4 Cromoterapia
5.5 Dietoterapia
5.6 Fitoterapia e Plantas Medicinais
5.7 Homeopatia
5.8 Massoterapia
5.9 Meditação
5.10 Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura
5.11 Medicina Ayurvédica/Terapia Ayurveda
5.12 Musicoterapia
5.13 Práticas corporais integrativas
5.14 Reiki
5.15 Terapia Floral/Floralterapia
5.16 Termalismo social /Crenoterapia
6. Referências Bibliográficas
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1. Palavra da Comissão Assessora de Práticas Integrativas e
Complementares
Esta comissão teve início em 2014, por iniciativa de profissionais farmacêuticos que atuam nas
práticas integrativas e complementares (“PICs”) previstas na Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) e Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares do Rio Grande
do Sul (PEPIC-RS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses profissionais perceberam a necessidade da
formação de um grupo de apoio para discussão de novas áreas de atuação do farmacêutico e sua
colaboração com a atenção à saúde. Tais práticas incluem: Antroposofia, Aromaterapia, Cromoterapia,
Dietoterapia, Fitoterapia e Plantas Medicinais, Homeopatia, Massoterapia, Meditação, Medicina
Tradicional Chinesa – Acupuntura, Medicina Ayurvédica/Terapia Ayurvédica, Musicoterapia, Práticas
corporais integrativas, Reiki, Terapia Floral, Termalismo Social/Crenoterapia.
A publicação deste informativo técnico serve como ferramenta de orientação para toda a categoria
farmacêutica. É destinada tanto para aqueles que estão iniciando sua vida profissional, como para quem
decide qualificar a assistência farmacêutica, se aprimorar e conhecer outras áreas de atuação em
educação e promoção da saúde, que o farmacêutico, dentro do seu âmbito profissional, pode exercer.
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2. Apresentação
Objetivos da Comissão:
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3. Introdução
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é “um estado dinâmico de completo bem-
estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade” (OMS,
1946). Desde a Assembleia Mundial de Saúde de 1983, a inclusão de uma dimensão “não material” ou
“espiritual” de saúde vem sendo discutida extensamente, aponto de haver uma proposta para se
modificar o conceito clássico de “saúde” da OMS para “um estado dinâmico de completo bem-estar
físico, mental, espiritual e social e não meramente a ausência de doença” (WHO, 1998).
A Medicina Complementar e Alternativa (MCA) é definida pela OMS como uma terapêutica não
alopática, não convencional, holística ou natural. A Cochrane Collaboration define a MCA como “um
grande conjunto de recursos curativos que engloba todos os sistemas de saúde, modalidades práticas
e suas teorias e credos, outras que não intrínsecas ao sistema de saúde politicamente dominante, meu
ma sociedade particular ou cultura em um período histórico definido” (IAPO, 2010). São diversos os
modelos terapêuticos complementares ou alternativos, entre os quais se inserem a Homeopatia, a
Naturopatia (referente à utilização de recursos naturais, como as plantas medicinais), a Medicina
Antroposófica, a Medicina Tradicional Chinesa, a Acupuntura etc. Alguns desses modelos terapêuticos
têm em comum a ênfase no doente como um todo, mais do que na doença propriamente, sem, no
entanto, ignorá-la (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2013).
No Rio Grande do Sul, vários eventos têm pautado as práticas integrativas, mesmo referidas sob
outros termos como alternativas, holísticas, naturais, ou eventos específicos de uma ou outra prática
ou terapêutica. Destacam-se os seminários anuais de Saúde Holística da Assembleia Legislativa, em
mais de oito edições, que entre conferências, palestras, vivências e debates, têm reunido em torno de
mil pessoas ao ano, entre terapeutas e usuários dessas práticas. Com grande diversidade de
propostas, esses eventos têm como base a ideia de saúde integrativa e transdisciplinar, trazendo
abordagens heterogêneas que associam conhecimentos diversos, com bases científicas, empíricas,
contemporâneas ou ancestrais/tradicionais (CONY, 2005).
Pode-se avaliar essas abordagens como inovadoras ou resgatadas das culturas nacionais ou de
outros países, como as práticas de saúde indígenas, as práticas corporais orientais, como o Yoga, Tai
Chi Chuán, o Qi Gong e outras. Apresentam ainda práticas como a Musicoterapia, o Reiki, a meditação
em variadas formas, abordando de modo integrado o físico, o emocional, o mental e o espiritual para a
cura de doenças e saúde plena. É fundamental destacar também o papel do Fórum pela Vida-Projeto
Plantas Vivas (1998 até 2008) liderado pela farmacêutica Jussara Cony, que já mobilizou milhares de
pessoas ao longo dos anos, nos mais variados municípios do estado do Rio Grande do Sul, envolvendo
tanto a zona urbana quanto a zona rural, em busca de conhecimentos e novos saberes sendo,
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portanto, um espaço de qualificação e fortalecimento da utilização das plantas medicinais. A partir
dessa mobilização social, aflorou-se para a criação da Política Estadual de Plantas Medicinais do Estado
do Rio Grande do Sul em 2001 e somou experiências para a consolidação da Política Nacional de
Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos (BRASIL, 2006a).
4. Aspectos legais
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reafirmam os princípios do SUS sendo aqui destacados, prioritariamente, a integralidade, a igualdade
e, por extensão, a equidade na assistência à saúde (RIO GRANDE DO SUL, 2013). Foram apresentados
os seguintes objetivos:
Objetivo geral:
A PEPIC-RS recomenda, entre outras, ampliar a PNPIC abarcando as demais práticas integrativas a
começar pelo Reiki, Terapia Floral e Massoterapia, bem como reafirmar os princípios que norteiam o
Sistema Único de Saúde em todas as suas instâncias, com destaque para integralidade (RIO GRANDE
DO SUL, 2013). Algumas práticas consideradas PICs são regulamentadas pelo Conselho Federal de
Farmácia (CFF) no âmbito de sua atuação como a homeopatia, a antroposofia, as plantas medicinais e
fitoterapia, a acupuntura e a floralterapia.
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5. As Práticas Integrativas e Complementares (PICs)
5.1 CONCEITO: As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são práticas para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, que pressupõem o usuário/paciente na sua integralidade física,
mental, emocional, social, ambiental e espiritual, na sua singularidade e integrado à sua coletividade.
Inseridas em sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos próprios, atuam de forma
complementar na diagnose e na terapêutica das políticas de saúde convencionais. Denominadas pela
OMS de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa (MT/MCA) buscam estimular os
mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias
eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na
integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Baseadas em abordagens
humanizadas e humanizadoras transdisciplinares, são centradas na integralidade do indivíduo
contribuindo para a ampliação da corresponsabilidade dos indivíduos pela sua própria saúde, e assim
para o aumento do exercício da cidadania (RIO GRANDE DO SUL, 2013).
Com o objetivo de garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas
medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da
cadeia produtiva e da indústria nacional, a Fitoterapia, a Homeopatia, a Antroposofia, a Medicina
Tradicional Chinesa, a Acupuntura e o Termalismo social estão inseridos na Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, conforme Portaria nº 971 (03/05/2006).
Trata-se de uma política de caráter nacional que recomenda a adoção da implantação e
desenvolvimento das ações e serviços relativos às Práticas Integrativas e Complementares pelas
Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. Além disso, define que os
órgãos e entidades do Ministério da Saúde cujas ações se relacionem com o tema, devem promover a
elaboração ou a readequação de seus planos, programas, projetos e atividades, em conformidade com
as diretrizes e responsabilidades estabelecidas (BRASIL, 2006b).
5.2 ANTROPOSOFIA: foi iniciada pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861-1925) a partir do estudo
da obra e do método científico de J. W. Goethe. É uma abordagem terapêutica que propõe um
caminho de evolução cognitiva unindo os aspectos materiais, anímicos e espirituais do ser humano, da
natureza e do cosmo. Com colaboração de muitos estudiosos, a Antroposofia foi introduzida em vários
âmbitos como na educação (pedagogia Waldorf), na agricultura (biodinâmica),nas artes (euritmia, arte
da fala, etc.), na sociologia (trimembração social), economia,na religião (Comunidade de Cristãos) e na
medicina e seus âmbitos correlatos. Nesse aspecto, destacamos a Farmácia Antroposófica, ladeada por
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terapias corporais e cognitivas preconizadas pela Medicina Antroposófica. Todos estes âmbitos têm
evoluído intensamente desde o início do século XX. A Farmácia Antroposófica tem evoluído muito
proximamente à Homeopatia noBrasil e no mundo. Ambas, Homeopatia e Medicina Antroposófica
compartilham a utilização de medicamentos dinamizados (ou ultra diluições), além de vários outros
aspectos técnicos, regulamentados pela ANVISA e de atuação direta do farmacêutico (CONSELHO
REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2013).
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Medicamentos antroposóficos
5.3 AROMATERAPIA: é um ramo da Fitoterapia que consiste em tratamento baseado no efeito que
os óleos voláteis ou essenciais presentes em algumas plantas são capazes de provocar no indivíduo.
Tratamento natural que utiliza as propriedades curativas presentes nas moléculas químicas dos óleos
essenciais, responsáveis por produzirem o perfume percebido nas plantas aromáticas. A Aromaterapia
é uma ciência milenar que utiliza os óleos essenciais para o tratamento de doenças e males em geral,
além da cosmetologia, estudando as várias ações destes sobre o ser humano, tanto a nível físico
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quanto emocional. Passou por diversas mudanças ao longo da história e por esse motivo, atualmente,
apresenta-se conceitualmente confusa e imprecisa.
Desde o início do desenvolvimento da química e da farmácia, os óleos essenciais já vinham
sendo pesquisados sobre suas propriedades terapêuticas, mas teria sido por volta dos anos 20 que um
químico francês de nome René Maurice Gattefoss é teria começado seus estudos com óleos essenciais
e sua utilização terapêutica, levando-o ao lançamento do 1º livro sobre o assunto publicado no
mundo: ”Aromathérapie: Les huiles essentielles hormones végétales”. Gattefossé foi quem, em 1928,
inventou a palavra “aromaterapia”. Seu ressurgimento permitiu um início da visão científica do
assunto que, no entanto, evoluiu lentamente pelas dificuldades metodológicas encontradas. Essa
prática terapêutica pode ser usada isoladamente ou em conjunto com outras abordagens
convencionais ou não, e se concentra sobre os efeitos terapêuticos dos aromas sobre as condições
físicas (tais como distúrbios menstruais, problemas digestivos, cefaleias, etc.), bem como condições
psicológicas (como depressão crônica, ansiedade, etc.). A ação dos óleos voláteis sobre o sistema
límbico no cérebro é traduzida através de estímulos específicos que podem gerar sensações as quais
se refletem na produção de neurotransmissores, estimulação da produção e/ou liberação de
hormônios e outras funções que geram diversas respostas orgânicas. Existem algumas terminologias
distintas para o uso dos óleos essenciais, conforme o Instituto Brasileiro de Aromatologia (IBRA):
Aromatologia: Termo agregado pelo Scientific Institute of Aromathology da França e que
concebe todo o estudo científico dos efeitos e propriedades dos óleos essenciais, desde sua ação
psicológica, aspectos clínicos, gastronômicos, estéticos e energéticos. É o estudo científico dos óleos
essenciais.
Aromaterapia: Aromaterapia é uma técnica que nasceu na França nas primeiras décadas do
século XX, e envolve a utilização de óleos essenciais com o objetivo de equilibrar a mente, o corpo e o
espírito. A palavra “aroma” se remete a cheiro e “terapia” a cura. Dividiu-se em dois grandes
sistemas: a Aromaterapia inglesa, que se fixou mais no emprego dos óleos essenciais para o bem-
estar, seja através da massagem, inalações ou tratamentos estéticos, e a Aromaterapia francesa (ou
aromatologia) que além destas abordagens abrange o emprego clínico dos óleos essenciais e seu uso
como fitoterápico (SILVA, 2004).
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5.4 CROMOTERAPIA: é a utilização das cores, como percepção da luz refletida, para o tratamento de
doenças e harmonização do corpo, da mente e das emoções. Cromoterapia é a ciência que utiliza as
cores do espectro solar para alterar ou manter as vibrações do corpo naquela frequência que resulta
em saúde. Define-se também a Cromoterapia como a ciência que utiliza as cores do Espectro Solar
para restaurar o equilíbrio físico-energético em áreas do corpo humano atingidas por alguma
disfunção. Ela fundamenta-se em três ciências: Medicina entendida como a arte de curar; Física como
a ciência que estuda as transformações da energia, a natureza e origem da luz, os elementos do
espectro eletromagnético, o comprimento de onda, frequência e velocidade da luz; Bioenergética
como a ciência demonstra a existência do corpo bioenergético, analisando a energia vital. As principais
cores utilizadas pela Cromoterapia são: Vermelha, Laranja, Amarela, Verde, Azul, Índigo e Violeta.
Aplicação das cores para harmonização do organismo através do alinhamento dos chacras
(WILLIS, 1992). Chacras são centros da recepção, assimilação e transmissão da força da vida e atuam
como uma ponte conectando mente, corpo e espírito, contribuindo para a manutenção do equilíbrio
dos seres vivos (BESSA e OLIVEIRA, 2013). Cada chacra corresponde a uma cor, conforme figura
abaixo.
Formas de atuação
Muito já se afirmou sobre o modo de como a luz se propaga. Algumas correntes apoiaram a
teoria ondulatória e outras preferiram a teoria das partículas. As sete cores do arco-íris resultam da
desintegração da luz branca em seus componentes, as cores. Essa dispersão da luz, vista nas várias
cores, relaciona-se diretamente com o comprimento das próprias ondas de luz, ou seja, cada cor
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refere-se a determinado comprimento de onda, ou vibração, no espectro visível. Essas vibrações das
cores, que também podem ser consideradas energias, podem causar efeitos curativos quando são
usados os devidos comprimentos de onda (cores). Na física, a luz ou raios coloridos são caracterizados
por seu comprimento de onda específico (isto é, medição no espaço) e sua frequência (medição no
tempo). Quando os raios aceleram-se (aumentam sua velocidade ou frequência), seus comprimentos
de onda diminuem. O vermelho tem maior comprimento de onda e menor frequência vibratória
(oscila 397 trilhões de vezes por segundo) que o violeta (oscila 531 trilhões de vezes por segundo).
As energias das cores produzem efeitos porque certas frequências de cores ressoam
fortemente com determinados chacras. Por meio de um intercâmbio ressonante de energia, as
frequências das cores energizam e reequilibram os chacras que eventualmente estejam bloqueados ou
apresentando alguma anormalidade por causa de um processo de doença. Cada cor reage e atrai para
o corpo uma corrente especial de energia vital, extraída do ambiente. Segundo AMBER (1992), as
cores apresentam propriedades físicas e fisiológicas, propriedades físico-químicas e propriedades
psicológicas. A vibração de uma cor é percebida não apenas pela visão. Ela tem um impacto sobre
todos os sistemas e órgão físicos do corpo que reagem a essas frequências. A cromoterapia propõe a
aplicação de certas cores ou níveis de vibração em partes específicas do corpo a fim de revigorar áreas
do corpo doentes ou saturadas, isto é, com energia bloqueada ou obstruída. A 49ª Técnica Vibratória
equipara as vibrações de cada uma das cores com as necessidades dos órgãos do corpo ou com as
emoções, permitindo que eles voltem a apresentar uma vibração satisfatória. As cores podem ser
aplicadas no corpo através de aparelhos específicos ou cristais, através da meditação, podendo
também ser indicadas para complementar o tratamento terapêutico em ambientes, vestimentas e
alimentos.
Verde: estimulante do crescimento, sendo verde claro relaxante sem ser depressiva (GIMBEL,
1995;JUNIOR & SYLLA, 2013); indicado para ambientes hospitalares. Efeitos fisiológicos:
acelera o metabolismo hepático, incrementa a velocidade de cicatrização de tecidos em pós-
operatório, baixa a febre (SILVA & MONTEIRO, 2006).
Azul: a mais curativa, relaxa o corpo todo e regula o desenvolvimento harmonioso do tecido e
da estrutura orgânica (JUNIOR & SYLLA, 2013); Indicado para crianças e para pacientes
maníacos e violentos. Efeitos fisiológicos: diminui a pressão arterial, é calmante e anestésico
suave. Efeitos emocionais: reduz a ansiedade, o estresse, elimina a dor e induz ao relaxamento
e ao sono (SILVA & MONTEIRO, 2006).
Azul turquesa: reanimadora, refrescante, que tranquiliza o sistema nervoso (JUNIOR & SYLLA,
2013).
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Amarelo: proporciona a sensação de afastamento e estimula o sistema nervoso (JUNIOR &
SYLLA, 2013); Usado: hepatite e doenças do baço, medula óssea e para trabalhos intelectuais.
Efeitos fisiológicos: influencia no sistema nervoso simpático e parassimpático, aumenta a
pressão arterial e auxilia no fortalecimento à saúde dos tecidos, órgãos e ossos. Efeitos
Emocionais: estimula a concentração (SILVA & MONTEIRO, 2006).
Laranja: é a cor da alegria, antidepressiva e benéfica no sistema metabólico (JUNIOR & SYLLA,
2013); Efeitos fisiológicos: aumenta a vitalidade do sistema nervoso, acelera o metabolismo
ósseo, auxilia nas doenças renais e da bexiga, e na constipação. Efeitos emocionais negativo:
inquietação (SILVA & MONTEIRO, 2006).
Vermelho: vitalizadora do sangue, dos tecidos e do sistema esquelético do corpo, estimula o
sistema nervoso, estimula emoções e auxilia na recuperação de cansaço e enfraquecimento
geral. Exagero do uso: perturba o equilíbrio de pessoas “normais”, produz o nervosismo,
estimula o mau temperamento, produz fortes dores de cabeça, para quem está “estressado”
(SILVA & MONTEIRO, 2006).
Violeta: compõe-se do relaxante azul e do estimulante vermelho sendo a cor do equilíbrio, da
consciência e da estabilidade (JUNIOR & SYLLA, 2013); É usado nos EUA em banhos de luz
contra a psoríase e dermatite, sendo usada também para o mau funcionamento da tireóide
(SILVA & MONTEIRO, 2006).
Branco: representa a pureza na sua forma extrema, sem efeito emocional.
Preto: neutra (JUNIOR & SYLLA, 2013).
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meridianos (JILIN et al., 1995). Há ainda a dieta homeopática a qual aconselha a exclusão de diversos
alimentos da alimentação que possam interferir no equilíbrio geral do organismo e/ou no tratamento
homeopático, assim como o fumo, bebidas alcoólicas, aromatizados e excesso de condimentos (CAIRO,
1988).
5.6 FITOTERAPIA E PLANTAS MEDICINAIS: é uma terapêutica caracterizada pelo uso de plantas
medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas,
ainda que de origem vegetal. O uso de plantas medicinais na arte de curar é uma forma de tratamento
de origens muito antigas, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de
informações por sucessivas gerações. A utilização de plantas medicinais como terapia para diversas
enfermidades data de épocas remotas, e ao longo dos séculos os produtos de origem vegetal
constituíram as bases para tratamento de diferentes doenças.
Existem registros de indicação do uso das plantas como fonte de saúde desde a China Antiga
(3000 a.C.). Dessa forma, são consideradas parte importante na história da humanidade, medicinal e
culturalmente. A partir de meados da década de 1940, a indústria de quimiossíntese farmacêutica
passou a dominar a produção de medicamentos e a área de plantas medicinais passou por um
progressivo declínio até próximo ao início do novo milênio. Só então, nas duas últimas décadas e
seguindo tendências mundiais, o Brasil voltou a valorizar sua flora como fonte inestimável de novas
moléculas com atividade biológica e medicamentos fitoterápicos.
Atualmente, o uso das plantas medicinais e dos fitoterápicos não é mais considerado apenas
terapia alternativa, mas sim uma forma sistêmica e racional de compreender e abordar os fenômenos
envolvidos nas questões da saúde e da qualidade de vida. O consumo de plantas medicinais, com base
na tradição familiar, tornou-se prática generalizada na medicina popular. Nos dias atuais, muitos
fatores têm contribuído para o aumento da utilização deste recurso, entre eles, os efeitos colaterais
decorrentes do uso crônico dos medicamentos industrializados, o difícil acesso da população à
assistência médica, bem como a tendência ao uso da medicina integrativa e abordagens holísticas dos
conceitos de saúde e bem-estar.
No Brasil diversos programas e políticas foram estabelecidas nas últimas décadas com o
objetivo de fomentar a validação do uso de plantas medicinais e dos fitoterápicos, principalmente para
facilitar o acesso ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). A Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC), aprovada pela Portaria n° 971 de 03 de maio de 2006 do
Ministério da Saúde, veio fortalecer as diretrizes e linhas de ação para “Plantas Medicinais e
Fitoterapia no SUS”, entre outras terapias.
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As plantas medicinais e os fitoterápicos fazem parte de uma cadeia produtiva que se inicia com
o conhecimento tradicional e popular, o cultivo/manejo de plantas medicinais, passando pela
produção de fitoterápicos, pela atenção à saúde e assistência farmacêutica, até serem dispensados à
população. Por isso, a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (BRASIL, 2006a) veio
atender a demanda por diretrizes que abrangessem toda a cadeia produtiva de plantas medicinais e
fitoterápicos, uma vez que transcendem o setor saúde. Instituiu o grupo de trabalho interministerial
para elaborar o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (BRASIL, 2006a), em
conformidade com as diretrizes da PNPIC (BRASIL, 2006a). Tanto a Política quanto o Programa tem o
mesmo objetivo: garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais
e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável, o desenvolvimento da cadeia produtiva, bem como o
desenvolvimento da indústria nacional, tecnológica, econômica e social.
As plantas medicinais fazem parte de uma cadeia produtiva, na qual derivam para drogas
vegetais e derivados vegetais, que são os insumos, além da própria planta, utilizados para a produção
de medicamentos, entre eles, os fitoterápicos industrializados e os manipulados, os produtos
tradicionais fitoterápicos e, ainda, para a produção de cosméticos, alimentos, produtos veterinários e
fitossanitários. De plantas medicinais ou de seus derivados também podem ser isolados princípios
ativos, que são chamados de fitofármacos.
Pode-se dizer que essa cadeia produtiva se desenvolve a partir da integração, mesmo que
ainda incipiente, de atores sociais, como instituições de ensino superior e pesquisa (IES/IPq),
indústrias, farmácias, serviços de atenção à saúde, além de fornecedores de insumos de origem
vegetal, como os agricultores familiares, urbanos e peri urbanos. E assim, se constitui num complexo
produtivo de saúde, que deve ser apoiado pelo Estado que tem a saúde, o bem-estar, o
desenvolvimento nacional, a geração de emprego e renda, o combate à miséria, a agricultura familiar,
como estratégias de governo (TORRES, 2013).
Farmácias Vivas
Projeto instituído pelo Professor Francisco José de Abreu Matos, em 1984, na Universidade
Federal do Ceará, com o objetivo de estimular o uso correto de plantas medicinais, desde a fase de
cultivo até a produção, selecionadas por sua eficácia e segurança em substituição ao rotineiro uso
empírico de plantas pela comunidade, cuja filosofia e informações técnico-científicas têm servido de
parâmetro para a implantação de diversos Programas Estaduais e Municipais de Fitoterapia. A Portaria
nº 886, de 20 de abril de 2010, institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Atualmente a Resolução das Farmácias Vivas é a RDC 18 de 03 de abril de 2013, que dispõe sobre as
Boas Práticas de Processamento e Armazenamento das Plantas Medicinais e Fitoterápicos no âmbito
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do SUS. Segundo a ANVISA, a implantação de Projetos Farmácia Viva visa realizar o atendimento
integrado da população em Fitoterapia, implementar uma horta de plantas medicinais, produzir
medicamentos fitoterápicos e promover o resgate e a valorização a cultura popular no que se refere à
utilização de plantas medicinais, bem como a introdução de conhecimentos científicos, através de
palestras educativas, informativos, cartilhas, visitas domiciliares.
No Rio Grande do Sul, a utilização da fitoterapia tem suas origens não somente nos povos
indígenas, mas também nos colonizadores europeus que, ao chegarem, procuraram, pelo método de
tentativa e erro, encontrarem plantas medicinais análogas às por eles conhecidas em seus países de
origem (MENTZ,1997). Essa prática terapêutica, por ser tão arraigada entre os povos formadores da
população gaúcha, resultou em diversas iniciativas de instituições, municípios, organizações religiosas,
sindicais (...) no emprego e disseminação do uso das plantas medicinais em suas diferentes formas de
utilização.
Entre os muitos esforços e movimentos organizados em prol da fitoterapia no estado do RS,
pode-se destacar o que se denominou Fórum pela Vida – Projeto Plantas Vivas, coordenado pela
Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e, que de 1999 a
2006, promoveu seminários anuais, estando organizado em instâncias regionais. O Fórum pela Vida
teve um papel aglutinador dos atores empenhados na utilização da fitoterapia, tanto dos serviços de
saúde, quanto da agricultura familiar, dos movimentos sociais, do poder público e da indústria
farmacêutica local (CONY, 2005). Todos os esforços empreendidos nas últimas décadas em prol da
fitoterapia culminaram na publicação da lei n° 12.560, de 12 de julho de 2006, que instituiu a Política
Intersetorial de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos no Estado do Rio Grande do Sul, e
que vem a garantir a implantação de políticas públicas no estado do RS.
• Indicar sobre o uso correto de plantas medicinais e fitoterápicos para a prevenção de doenças e
para o bem-estar do paciente, conforme a Resolução do Conselho Federal de Farmácia n° 546,
de 21/7/2011.
• Participar do processo de implantação dos Serviços de Fitoterapia, conforme a Resolução do
Conselho Federal de Farmácia n° 477, de 28/5/2008.
• Nas Farmácias Vivas, pode realizar várias etapas, desde o cultivo, passando pela coleta,
processamento, armazenamento e manipulação, até a dispensação de preparações magistrais e
oficinais de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Nesse segmento o Farmacêutico
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pode ser funcionário efetivo do SUS e ou prestar consultorias especializadas para os municípios
que desejam implementar a Fitoterapia no âmbito das Farmácias Vivas.
• Promover o uso racional de plantas medicinais e de fitoterápicos, contribuindo para o
fortalecimento dessa prática.
• Manipular, dispensar e orientar sobre o uso seguro de plantas medicinais e seus derivados,
assim como sobre fitoterápicos manipulados e industrializados em atendimento a uma
prescrição médica, ou na automedicação responsável. A automedicação responsável deverá
ocorrer somente mediante orientação e acompanhamento de farmacêutico nos casos de
medicamentos oficinais e isentos de prescrição médica.
Plantas Bioativas
Termo utilizado pela extensão rural oficial do estado do Rio Grande do Sul, desde 2005, por
referir-se à capacidade das plantas de produzir compostos ou substâncias que interferem ou alteram o
funcionamento orgânico dos seres vivos (pessoas, animais ou outros vegetais), incluindo assim plantas
com propriedades medicinais, aromáticas, condimentares e insumos para indústria, além das plantas
tóxicas.
Foi instituída por várias empresas, órgãos de pesquisa e extensão rural, universidades e
sociedade civil do estado, com intuito de organizar a cadeia produtiva das plantas medicinais/bioativas
no estado. Começou em 2005 e tem sido um importante calendário de atualização, nivelamento, troca
de experiências e contatos.
Metodologia desenvolvida por técnicas da extensão rural oficial do Rio Grande do Sul (EMATER-
RS/ASCAR), que se baseia na construção de um horto em formato de relógio (segundo a Medicina
Tradicional Chinesa – Relógio Cósmico), cujas parcelas constam os horários de pico de atuação
corresponde aos principais órgãos do corpo humano, onde são cultivadas as plantas
medicinais/bioativas, mais comuns e utilizadas pela população gaúcha. Seu principal objetivo é ser
uma ferramenta educativa, didática e pedagógica, promovendo a educação e a promoção da saúde,
fazendo com que as pessoas conheçam melhor o seu próprio corpo (localização fisiológica e função) e
as plantas medicinais/bioativas de forma segura, sabendo assim, quais plantas utilizar quando tiverem
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problemas na atenção básica em saúde nos respectivos órgãos, a fim de que se tornem, cada vez mais,
sujeitos ativos e conscientes dos processos de construção da sua saúde e qualidade de vida.
Gervão-roxo
(Stachytarphetacayen
ensis)
Violeta de jardim
(Viola odorata)
Tansagem
(Plantagosp)
Salsa
(Petroselinumsativum)
Pfáfia (Pfafiasp)
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15h às 17h Bexiga Receber e acumular a urina. Cavalinha
(Equisetumsp)
Quebra pedra
(Phyllanthusnirure)
21h às 23h Sistema Estes três sistemas estão interligados e são Sálviatempero
digestivo fundamentaispara nos mantermos (Salviaofficinalis)
saudáveis . Necessitamos de alimentos
Sistema Tomilho
para termos energia para trabalhar e para
Respiratório (Thymusvulgare)
os órgãos funcionarem. O sangue leva à
eSistema todos os órgãos e partes do corpo, o
Excretor
alimento e o oxigênio, porém nesse
processo tudo que é desnecessário deve
ser eliminado do nosso corpo pelo sistema
excretor.
Dente de leão
(Taraxacumofficinalis)
21
DISTRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS NO RELÓGIO DO CORPO HUMANO
Figura 3: Tarde de Saúde promovida pela EMATER-RS/ASCAR, no Horto Medicinal Relógio do Corpo
Humano no município de Pelotas/RS.
Fonte da foto: Caroline Crochemore Velloso.
Observação: sugere-se ter como guia a Instrução Normativa 02,de 13 de maio de2014 do Ministério da
Saúde, onde constam os fitoterápicos de registro simplificado e de uso tradicional com suas
aplicações/alegações e dosagens reconhecidas e pré-aprovadas.
22
5.7 HOMEOPATIA: é um sistema médico complexo de caráter holístico, baseada no princípio vitalista e
no uso da lei dos semelhantes enunciada por Hipócrates no século IV a.C.. Foi desenvolvida por Samuel
Hahnemann no século XVIII(1755-1843), após estudos e reflexões baseados na observação clínica e em
experimentos realizados na época. Utiliza como recurso diagnóstico a Matéria Médica e o Repertório e
como recurso terapêutico o medicamento homeopático. Hahnemann sistematizou os princípios
filosóficos e doutrinários da Homeopatia em suas obras Organon da Arte de Curar e Doenças Crônicas.
A partir daí, essa racionalidade médica experimentou grande expansão por várias regiões do mundo,
estando hoje firmemente implantada em diversos países da Europa, das Américas e da Ásia. No Brasil,
a Homeopatia foi introduzida por Benoit Mure em 1840, tornando-se uma nova opção de tratamento.
Na Homeopatia, considera-se a doença como a expressão de um desequilíbrio, que se manifesta na
região mais suscetível, pela predisposição do organismo. Considera-se que este desequilíbrio não é
apenas físico e, por isso, a Homeopatia busca rearticular a esfera biológica aos campos diversos que
constituem aexistência humana. Por alinhar a subjetividade às suas práticas, aproxima-se do
pensamento antropológico, pois relaciona o adoecimento a uma multiplicidade de causas que não são
fixas, mas sujeitas a mudanças.
Consulta homeopática: Na consulta médica, o indivíduo deve ser considerado em sua
totalidade. Ele passa por uma série de observações e, após repertorização (o uso do repertório faz
parte da consulta para facilitar a escolha do medicamento. É um tipo de obra que traz os sintomas
organizados em ordem alfabética e por grau de importância, em seções, correlacionadas às
substâncias causadoras dos mesmos. Enquanto a Matéria médica correlaciona sintomas a um
medicamento e o repertório correlaciona medicamentos com um sintoma), é considerado não como
um portador de uma determinada doença, mas como uma pessoa que apresenta um determinado
conjunto de sintomas, que também foram observados na experimentação de uma substância
medicamentosa.
A terapêutica homeopática, devido ao uso de doses infinitesimais, não costuma desencadear
interações medicamentosas e efeitos adversos, tão comuns na terapia alopática. Em alguns casos,
pode ocorrer a piora dos sintomas, denominada agravação (muitas vezes passageira e suportável).
Nestas situações, o médico homeopata deve ser procurado, podendo decidir pela alteração da
potência do medicamento, espaçamento das doses ou, em situações mais graves, interromper o uso
ou até mesmo utilizar um antídoto à ação do medicamento em uso.
Ainda que não cure todas as doenças, nem todos os doentes, a Homeopatia oferece uma
possibilidade real de cura para muitas doenças agudas, crônicas, epidêmicas ou mesmo hereditárias,
como demonstram estudos desenvolvidos na área. No Brasil as principais escolas homeopáticas são:
23
1-UNICISTA: prescreve um único medicamento, à maneira de Hahnemann, com base na totalidade dos
sintomas do doente-o similimum;
2- ALTERNISTA: também conhecida como pluralista. A prescrição é de dois ou mais medicamentos para
serem administrados em horas distintas, alternadamente, para que um complemente a ação do outro,
atingindo, assim a totalidade dos sintomas do paciente;
3-ORGANICISTA: a prescrição do medicamento é direcionada aos órgãos doentes, considerando as
queixas mais imediatas do paciente. Essa conduta se aproxima da medicina alopática, que fragmenta o
ser humano em órgãos e sistemas. Numa visão organicista, o clínico fixa-se apenas no problema local,
não levando em conta os sintomas emocionais e mentais, que podem ser relacionados ao problema;
4- COMPLEXISTA: são prescritos dois ou mais medicamentos para serem administrados
simultaneamente ao paciente (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO,
2013).
24
homeopáticas podem também ser incorporadas em veículos apropriados para uso externo como
pomadas, géis, cremes, óvulos, supositórios, etc. Algumas correntes homeopáticas utilizam a forma
injetável (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2013).
Faz parte do perfil e das atribuições do farmacêutico homeopata ter um conhecimento
profundo da filosofia e da medicina homeopática, e das diversas escolas nas quais a homeopatia se
dividiu. Além disso, deve conhecer os medicamentos que manipula, para melhor orientar o paciente. O
farmacêutico homeopata exerce um papel-chave na dinâmica que há entre a consulta, a dispensação e
a utilização do medicamento, até a nova consulta. Esse estabelecimento deve possuir estrutura física e
técnica adequadas para instalação e funcionamento e estar regularizado, perante o CRF e Vigilância
Sanitária e seguir legislação específica para tanto (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO, 2013).
Indústria Homeopática
5.8 MASSOTERAPIA: é a utilização dos diversos tipos de massagens, específicos ou associados, com
fins terapêuticos, seguindo a visão e abordagem integrativa (RIO GRANDE DO SUL, 2013). Devem ser
observadas algumas particularidades quanto à aplicação das diversas técnicas, por exemplo, em
gestantes e em pessoas com câncer. Deve-se procurar profissional habilitado para o procedimento.
25
2013). Hoje em dia há muitos artigos científicos publicados na área da saúde avaliando os efeitos
benéficos da meditação tanto na prevenção de doenças quanto no restabelecimento da saúde, ainda
na melhora do desempenho intelectual ou emocional das pessoas.
5.10 MEDICINA TRADICIONAL CHINESA: caracteriza-se como uma racionalidade médica complexa,
constituída por um sistema médico integral, originado há milhares de anos na China. Utiliza linguagem
que retrata simbolicamente as leis da natureza e que valoriza a inter-relação harmônica entre as
partes visando à integridade. Como fundamento, aponta a teoria do Yin-Yang, divisão do mundo em
duas forças ou princípios fundamentais, interpretando todos os fenômenos em opostos
complementares. O objetivo desse conhecimento é obter meios de equilibrar essa dualidade. Também
inclui a teoria dos cinco movimentos que atribui a todas as coisas e fenômenos, na natureza, assim
como no corpo, uma das cinco energias (madeira, fogo, terra, metal e água). Utiliza como elementos a
anamnese, palpação do pulso, observação da face e língua em suas várias modalidades de tratamento
(Acupuntura, plantas medicinais, dietoterapia, práticas corporais e mentais).
Há mais de 4000 anos, a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) existe como uma terapia que se
baseia na existência de uma energia vital, denominada de ‘Qi ou Ki’, circulando no corpo gerando o
estado de saúde. Caso alguma condição interna ou externa bloqueie o fluxo desta energia, que
percorre o corpo em canais de energia, também denominados de meridianos, surgem distúrbios que
resultam nas mais diversas patologias. Este bloqueio pode ser corrigido através de diversos métodos.
No caso da Acupuntura, são usadas agulhas para esta finalidade, aplicadas em pontos específicos no
corpo. A MTC concentra-se na observação dos fenômenos da Natureza e no estudo e compreensão
dos princípios que regem a harmonia nela existentes.
Na concepção chinesa, o Universo e o Ser Humano estão submetidos às mesmas influências,
sendo partes integrantes do Universo como um todo. Desse modo, observando-se os fenômenos que
ocorrem na Natureza, pode-se por analogia estendê-los à fisiologia do corpo humano, pois nele se
reproduzem os mesmos fenômenos naturais. Nessa visão global de integração Natureza-Ser Humano,
todas as ciências são coerentes e concordantes entre si, todos os ramos do conhecimento humano
partem ou confluem para o saber básico, estruturado sobre os princípios da Filosofia Chinesa.
A concepção filosófica chinesa a respeito do Universo está apoiada em três pilares básicos: a
teoria do Yang/Yin, dos Cinco Movimentos e dos Zang Fu (Órgãos e Vísceras).
26
Conceito dos Cinco Movimentos: por meio desse conceito, procuram-se explicar os
processos evolutivos da Natureza, da Saúde e da Doença.
Conceito dos Zang Fu: aborda a fisiologia energética dos Órgãos, das Vísceras e das
Vísceras Curiosas do Ser Humano, que constituem o alicerce para a compreensão da
fisiologia e da propedêutica energética e da fisiopatologia das doenças e seu
tratamento.
Os Órgãos e Vísceras (Zang Fu) descritos pela MTC possuem nomes idênticos àqueles da
Medicina Moderna Ocidental, no entanto o conceito clássico chinês extrapola a visão anatômica e
fisiológica do ocidente, oferecendo a esses Órgãos e Vísceras (Zang Fu), funções, relações e
associações importantes do ponto de vista prático para o praticante de Medicina Chinesa e que podem
parecer errados e absurdos para praticantes ocidentais (MACIOCIA, 2004).
5.12 MUSICOTERAPIA: é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia)
num indivíduo ou em grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação,
27
aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no
sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais, e cognitivas. A Musicoterapia
objetiva desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo para que possa alcançar uma
melhor integração intra e/ou interpessoal e consequentemente, uma melhor qualidade de vida, pela
prevenção, reabilitação ou tratamento (RIO GRANDE DO SUL, 2013).
No Instituto Nacional de Câncer (INCA, Órgão do Ministério de Saúde do Brasil voltado a ações
nacionais integradas para o controle e prevenção da neoplasia), foi iniciado, em 2002, um programa de
musicoterapia, em parceria com o Conservatório Brasileiro de Música – Centro Universitário (CBM-
CEU) –e em consonância com o Programa Nacional de Humanização e Assistência Hospitalar. O
atendimento inicialmente era feito para adultos nos serviços de Ginecologia e Oncologia Clínica do
Hospital do Câncer II (HC II). Um trabalho pioneiro, na época, chamado de Projeto Encanto. O projeto
continua como Projeto Musicoterapia em Oncologia e foi ampliado para o Hospital de Câncer I, que
concentra o maior número de serviços do INCA, na pediatria e no CTI (Centro de Terapia Intensiva).
Muitos estudos vêm sendo publicados sobre a aplicação da musicoterapia na área médica. Um
trabalho inovador coordenado pela pesquisadora Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos
Chagas Filho (UFRJ) sugere que a música pode servir como grande aliada no tratamento do câncer de
mama. O estudo, que teve início em maio de 2010, analisa os efeitos de ondas sonoras audíveis em
células em cultura. Quando células MCF-7 (de câncer de mama humano) são expostas à 5ª Sinfonia de
Beethoven e à composição Atmosphères, de Gyorgy Ligeti, tendem a diminuir de tamanho e a morrer.
5.13 PRÁTICAS CORPORAIS INTEGRATIVAS: são práticas que envolvem o exercício físico associado
com exercícios respiratórios, concentração mental, atitudes e princípios próprios, baseados em
preceitos filosóficos específicos, mas que têm por base a visão integral do ser humano, aqui situando-
se as práticas orientais do Yoga (Índia), Tai Chi Chuan, Qi Gong (China) (RIO GRANDE DO SUL, 2013).
5.14 REIKI: o Reiki tem origem no início do século 20, sistematizado como terapia por MikaoUsui, um
estudante das antigas técnicas de curas por imposição das mãos, nascido em 1865 na aldeia de Tainai,
no distrito de Yamagata, no Japão. Em 1922,MikaoUsui passa por um período de jejum e meditação
durante 21 dias no Monte Kurama, no Japão, em busca de aperfeiçoar a disciplina e a paz de espírito,
uma prática comum aos praticantes do Budismo, prática esta conhecida como “meditação das
manhãs”. Após os 21 dias, Usui teve a visualização de uma série de símbolos e percebeu uma força ou
energia no topo de sua cabeça, que irradiava para todo o corpo e saía por suas mãos. Com isso,
acreditou ter desvendado os mistérios das práticas antigas utilizadas como técnicas de curas pela
28
imposição de mãos. Com disciplina e prática, começou a desenvolver a metodologia desta nova
terapêutica, primeiro com auto aplicação e depois passou a aplicar o método em amigos e familiares
(CARDOSO, 2013).
Difundido pelo Ocidente pela Sra. Takata, que ensinou e compartilhou Reiki por muitos anos
no Havaí, também teria passado pelos Estados Unidos, Canadá, Brasil e Europa.
A palavra Reiki surgiu devido à provável falta de uma tradução literal do kanji, que são os ideogramas
japoneses. A parte superior do Kanji significa “REI”, energia do Universo, energia criadora cósmica de
fonte inesgotável, é a energia que tudo sustenta e interpenetra em todo o Universo. A segunda parte
do Kanji significa “KI”, é a energia vital (bioenergia) que está dentro de nós, a energia que dá vida na
terra (CARDOSO, 2013; BESSA e OLIVEIRA, 2013):
Na aplicação ocorre sintonia de uma frequência energética de alta vibração, contribuindo com
a elevação da frequência vibracional dos clientes, reestruturando seus padrões energéticos, que tem
relação direta com o sistema glandular endócrino, favorecendo o equilíbrio físico, emocional, mental e
espiritual.
29
Figura 5: Reiki
Fonte das fotos: http://reiki.conhecendo.com.br/aplicacoes.htm
5.15 TERAPIA FLORAL/FLORALTERAPIA: é uma técnica desenvolvida pelo médico Edward Bach, de
abordagem holística, integrativa e complementar, a qual atua na evolução consciencial do paciente,
promovendo a autocura e a harmonização física e emocional, auxiliando a restauração e manutenção
do equilíbrio natural, atuando por ressonância na consciência, facilitando o acesso à origem de
conflitos emocionais e somatizações (RIO GRANDE DO SUL, 2013).
O conceito de cura compartilhado por grandes homens da área da saúde como Hipócrates,
Paracelso, Hahnemann, Edward Bach e Steiner, entre outros, era muito simples: todos concordavam
que uma boa saúde física era o resultado da harmonia entre os corpos emocional, mental e espiritual e
verificaram que, ao tratar os desequilíbrios psicológicos de seus pacientes, suas doenças físicas eram
curadas. A própria doença em si é a manifestação física de um desequilíbrio emocional que ocorre
principalmente quando o indivíduo não está em contato com seu Eu Superior (essência). No entanto, a
doença não é algo a ser temido nem deve ser motivo de preocupação. Ao contrário, ela pode ser
encarada como um indício de que alguma coisa na vida da pessoa está fora de equilíbrio.
Consequentemente, uma doença ou enfermidade pode ser encarada como uma qualidade positiva,
30
pois pode indicar à pessoa como voltar ao seu caminho original. Cada um possui um plano e um
objetivo específico de vida e, uma vez estando consciente e seguindo estes propósitos, a vida da
pessoa fluirá muito mais facilmente (VENÂNCIO, 1991; WHITE, 1998).
A Terapia Floral constitui-se numa importante prática de atenção à saúde, contribuindo para
uma maior resolubilidade e humanização do cuidado (BOTELHO&SORATTO, 2012; NEVESet. al., 2010).
Considerando seus benefícios, a ausência de efeitos residuais e a semelhança à homeopatia, à
medicina antroposófica e à medicina herbácea, a Terapia Floral tem despontado como coadjuvante em
diversas situações clínicas, constituindo uma possibilidade a mais para a prevenção e cura de muitas
doenças de natureza física e emocional (DOBBRO et al., 1999).
O objetivo da Terapia Floral é aliviar a dor e o sofrimento do homem equilibrando suas
emoções e auxiliando-o na busca da consciência, do autoconhecimento e da cura pessoal. Ela nos leva
a reconhecer nossos conflitos e limites, e nos propicia alcançar as virtudes latentes de nossa Fonte
Criadora (WHITE, 1998).
Essências Florais
As essências florais são extratos líquidos de natureza vibracional, por incorporarem os padrões
energéticos de cada flor. Trata-se de extratos líquidos sutis, geralmente ingeridos por via oral, usados
para tratar questões profundas do bem-estar emocional, do desenvolvimento da Alma e da saúde do
corpo-mente. Essas são preparadas normalmente a partir de uma infusão solar de flores silvestres ou
intactas de um jardim em um recipiente com água (posteriormente diluída e conservada em
conhaque), e não agem segundo a composição química do líquido, mas sim pelas energias vitais
provenientes da planta e contidas na matriz à base de água. São considerados como instrumentos de
cura suaves, sutis, profundos, vibracionais, com uso reconhecido em mais de 50 países (KWITKO, 1996;
MONARI, 1995; NAIFF, 2006; WHITE, 1998).
Quando as essências florais são ingeridas, as energias nelas contidas são potencializadas e
assimiladas com o auxílio do sistema de energia existente no corpo físico. De forma simples, a
ressonância ocorre quando um sistema de vibração é estimulado por uma força externa que combine
com sua frequência natural de vibração. Dr. Bach escreveu que, devido às suas vibrações elevadas,
certas flores, árvores e arbustos silvestres têm o poder de elevar nossas vibrações e abrir os canais
para ouvirmos as mensagens do nosso Eu Espiritual, ativar a virtude específica que está “adormecida”
e a qual precisamos acessar para remover de nós a falha que está causando o sofrimento (BACH, 2011,
MONARI, 1995; WHITE, 1998).
As essências florais têm uma longa história abrangendo várias culturas distintas. Até mesmo
antes da época de Cristo eram usadas para curas medicinais. E, de fato, muitos livros citam que eram
31
amplamente usadas nas antigas e tão conhecidas civilizações como a Lemúria e a Atlântida. Egípcios,
Malaios e Africanos, usavam flores para tratar seus desequilíbrios emocionais. Para Celso, no século
XVI, recolheu orvalho das flores para tratar os desequilíbrios emocionais de seus pacientes, assim
como Bach veio a fazer, praticamente por intuição, quando do início de seus estudos em meio à
Natureza, testando em si mesmo seus efeitos. Os antigos herboristas compreendiam as propriedades
curativas das plantas pela “Doutrina de Assinaturas”, ou seja, por suas peculiaridades, como formato,
crescimento, cor, aroma ou gosto, que apontavam para suas indicações terapêuticas. Apesar desses
precedentes, a aplicação precisa destas essências para tratar emoções e atitudes específicas foi
desenvolvida pela primeira vez pelo médico inglês Dr. Edward Bach, na década de 1930 (WHITE, 1998).
Hoje, os Florais de Bach ou Remédios Florais de Bach consistem em um tipo de recurso
complementar que é usado intensamente, seja de forma isolada ou associado à medicação alopática,
sendo reconhecidos como tratamento natural pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1956.
Os florais, como um instrumento de trabalho terapêutico, devem ser entendidos também como
expressão de uma forma de pensar, sentir e atuar na vida em geral (DE-SOUZA et al., 2006;
BOTELHO&SORATTO, 2012).
32
XX o Termalismo Social como maneira de ofertar às pessoas idosas tratamentos em estabelecimentos
termais especializados, objetivando proporcionar a esta população o acesso ao uso das águas minerais
com propriedades medicinais, seja para recuperar ou tratar sua saúde, assim como preservá-la.
O termalismo, contemplado nas resoluções CIPLAN de 1988, manteve-se ativo em alguns
serviços municipais de saúde de regiões com fontes termais como é o caso de Poços de Caldas, em
Minas Gerais. Mais do que uma prática terapêutica, o Termalismo Social é um modelo de atenção
sistêmico e complexo, pautado em princípios como a universalidade de acesso, integralidade e
equidade. Termalismo Social é, portanto, alinhado às necessidades de saúde da população e ao
Sistema Único de Saúde (TERMALISMO, 2015).
33
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do Conselho Federal de Farmácia, que dispõe sobre as prerrogativas para o exercício da responsabilidade
técnica em homeopatia.
34
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 516, de 2009. Define os aspectos técnicos do
exercício da Acupuntura na Medicina Tradicional Chinesa como especialidade do farmacêutico.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 546, de 2011. Dispõe sobre a indicação farmacêutica
de plantas medicinais e fitoterápicos isentos de prescrição e o seu registro.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 611, de 2015. Dispõe sobre as atribuições clínicas do
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