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CAPÍTULO I
III - polos tecnológicos: ambiente industrial e tecnológico caracterizado pela presença dominante
de microempresas e pequenas e médias empresas com áreas correlatas de atuação em
determinado espaço geográfico, com vínculos operacionais com ICT-DF, recursos humanos,
laboratórios e equipamentos organizados e com predisposição ao intercâmbio entre os entes
envolvidos para consolidação, marketing e comercialização de novas tecnologias;
VI - núcleo de inovação tecnológica: estrutura instituída por 1 ou mais ICT-DF com ou sem
personalidade jurídica própria, inclusive na condição de entidade privada, sem fins lucrativos,
que tenha por finalidade a gestão de política institucional de inovação e por competências
mínimas as atribuições previstas na Lei nº 6.140, de 03 de maio de 2018.
CAPÍTULO II
I - entidades de apoio:
VIII - outras entidades integrantes dos sistemas nacional, regional e local de inovação.
I - decidir, nos termos desta lei, sobre a inclusão de parques tecnológicos no SDTec e
respectiva exclusão;
V - zelar pela eficiência dos integrantes do SDTec, mediante articulação e avaliação de suas
atividades e do seu funcionamento, promovendo, inclusive, eventos, missões técnicas nacionais
e internacionais, de seus interesses;
X - realizar, anualmente, duas reuniões técnicas do SDTec para se discutir temas pertinentes ao
Sistema e troca de experiências entre os diversos gestores de parques tecnológicos; e
a) documento comprobatório de bem imóvel a que alude o inciso III, alínea “a”, do artigo 8º
desta Lei, destinado à instalação do parque tecnológico, situado em local cujo uso, segundo a
respectiva legislação urbanística, seja compatível com as finalidades do empreendimento;
§ 1º O credenciamento provisório de que trata este artigo terá validade limitada a 4 (quatro)
anos.
§ 2º Para fins do credenciamento provisório de que trata este artigo, a entidade gestora do
empreendimento poderá ser a Administração Regional em que o parque tecnológico se localiza,
podendo permanecer nessa função apenas durante o tempo da vigência do credenciamento
provisório.
I - a existência de:
a) pessoa jurídica sem fins lucrativos encarregada da gestão do parque tecnológico, que será a
gestora;
II - a apresentação:
3. existir órgão colegiado superior responsável pela direção técnico-científica, podendo este
contar, sem a eles se limitar, com representantes do Governo do Distrito Federal, de instituição
de ensino e pesquisa presente no parque tecnológico e de entidade representativa do setor
produtivo;
4. existir órgão técnico com a atribuição de zelar pelo cumprimento do objeto social da entidade;
e
a) a entidade referida no inciso I, alínea “a”, deste artigo, por força de contrato celebrado com o
proprietário do bem imóvel onde será instalado a governança do parque tecnológico e com as
entidades que apoiam sua instalação, é responsável pela gestão do empreendimento; e
b) a gestora possui capacidade técnica e idoneidade financeira para gerir o parque tecnológico.
a) documento comprobatório do bem imóvel a que alude o inciso III, alínea “a”, deste artigo,
destinado à instalação da governança do parque tecnológico, situado em local cujo uso,
segundo a respectiva legislação, seja compatível com as finalidades do empreendimento;
e) instrumento jurídico que assegure a cooperação técnica entre a gestora, centros de pesquisa,
reconhecidos pela comunidade científica e por órgãos de fomento, e instituições de ensino e
pesquisa credenciadas para ministrar cursos de pós-graduação em programas conexos às
áreas de atuação do parque tecnológico, com boa avaliação pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e instaladas no Distrito Federal; e
§ 1º Será excluído do SDTec o parque tecnológico que vier a descumprir qualquer dos
requisitos exigidos quando de sua inclusão ou que tiver avaliação de desempenho desfavorável,
segundo relatório previsto no inciso XI do artigo 6º desta Lei.
§ 2º A exclusão a que se refere o “caput” deste artigo pode ocorrer, ainda, a pedido da entidade
gestora, observada a prévia comunicação às entidades mencionadas no inciso III, alínea “a”, do
artigo 8º desta Lei, ou pela anuência destas.
Art. 10. O Governo do Distrito Federal poderá apoiar os distritos de inovação, parques e polos
tecnológicos integrantes do SDTec mediante a celebração, com a gestora ou com o responsável
de que trata o inciso I, alínea “a”, do artigo 8º desta Lei, de convênios e outros instrumentos
jurídicos, visando contribuir para:
I - a elaboração dos documentos de que tratam as alíneas “b”, “c” e “d” do inciso IV do artigo 8º
desta Lei;
§ 3º Os convênios que disponham sobre aquisição de bens móveis deverão conter cláusula com
a seguinte condição:
Art. 11. Os parques tecnológicos com credenciamento definitivo no Sistema Distrital de Distritos
de Inovação, Parques e Polos Tecnológicos – SDTec deverão anualmente, no mês de abril,
apresentar ao órgão competente de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação
relatório para acompanhamento e avaliação de desempenho do empreendimento, com os
seguintes indicadores:
b) número de empresas:
b) número de:
a) quantidade de:
c) número de:
Parágrafo único. Para acompanhamento da execução do plano de metas previsto na alínea “d”
do inciso II deste artigo, os parques tecnológicos integrantes do SDTec deverão apresentar
relatórios trimestrais de acompanhamento.
Art. 12. A entidade gestora ou responsável pela representação do parque tecnológico, que
deixar de observar seu objeto social ou as disposições desta Lei, ficará inabilitada para celebrar
convênios ou outros instrumentos jurídicos visando auferir os benefícios previstos no artigo 10
deste diploma legal.
CAPÍTULO III
VI - apoiar:
VIII - promover e apoiar a realização de eventos, reuniões técnicas, missões técnicas e outras
ações, em nível nacional e internacional, em apoio às incubadoras de empresas no Distrito
Federal.
Art. 14. Constituem requisitos para inclusão de incubadoras à Rede Distrital de Incubadoras de
Empresas - RDITec:
I - a existência de pessoa jurídica sem fins lucrativos encarregada da gestão da incubadora, cujo
ato constitutivo demonstre:
II - a apresentação de:
VIII - a demonstração de capacidade para criar as condições para que as empresas incubadas
se consolidem.
Art. 15. Cabe ao órgão competente de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação,
como coordenadora da Rede Distrital de Incubadoras de Empresas de Bases Tecnológica -
RDITec:
I - decidir, nos termos desta Lei, a inclusão de incubadora na RDITec e respectiva exclusão;
III - zelar pela eficiência dos integrantes da RDITec, mediante articulação e avaliação das suas
atividades e do seu funcionamento;
§ 1 º Será excluída da RDITec a incubadora que descumprir qualquer dos requisitos exigidos
quando de sua inclusão ou que tiver desempenho desfavorável segundo o relatório previsto no
inciso II, alínea “c”, do artigo 14 desta Lei.
§ 2 º A exclusão a que se refere o “caput” deste artigo pode ocorrer, ainda, a pedido da entidade
gestora.
Art. 17. O Governo do Distrito Federal poderá apoiar as incubadoras credenciadas na Rede
Distrital de Incubadoras de Empresas - RDITec, mediante a celebração, com a gestora ou com o
responsável de que trata o inciso I do artigo 14 desta Lei, de convênios e outros instrumentos
jurídicos, visando a realização de estudos, obras civis e aquisição de equipamentos.
b) número de empresas:
b) número de:
a) quantidade de:
c) número de:
CAPÍTULO IV
Art. 19. A Rede Distrital de Centros de Inovação Tecnológica – RDCITec tem como objetivos:
I - estimular:
VII - apoiar a captação de recursos de órgãos de fomento para aplicação em ações que
beneficiem os Centros de Inovação Tecnológica, bem como as entidades e empresas a eles
associadas ou usuárias de seus serviços e pesquisas.
Art. 20. Cabe ao órgão competente de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação
proceder à avaliação da viabilidade técnica, científica e econômica da implantação de um
Centro de Inovação Tecnológica.
I - organizações:
h) de fomento setorial.
II - incubadoras de empresas.
Art. 21. O órgão competente de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação poderá
autorizar o credenciamento na Rede Distrital de Centros de Inovação Tecnológica – RDCITec
do empreendimento que cumpra os seguintes requisitos:
II - a apresentação de:
III - o oferecimento do espaço físico, que poderá conter infraestrutura e instalações de uso
compartilhado, como biblioteca, serviços administrativos e de escritório, salas de reunião,
auditório, utilidades, facilitando, ainda, o acesso a incubadoras, laboratórios e grupos de
pesquisas de universidades, institutos, centros de pesquisa e instituições de formação
profissional.
§ 2º A exclusão a que se refere o “caput” deste artigo pode ocorrer, ainda, a pedido da entidade
gestora.
Art. 23. O Distrito Federal poderá apoiar os Centros de Inovação Tecnológica mediante a
celebração de convênios e outros instrumentos jurídicos com as respectivas entidades gestoras.
§ 3º Os convênios que disponham sobre aquisição de bens móveis deverão conter cláusula com
a seguinte condição:
Art. 24. Os Centros de Inovação Tecnológica com credenciamento na Rede Distrital de Centros
de Inovação Tecnológica – RDCITec deverão anualmente, no mês de abril, apresentar ao órgão
competente de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação relatório, para
acompanhamento e avaliação de desempenho do empreendimento, com os seguintes
indicadores:
b) número de empresas:
b) número de:
a) quantidade de:
c) número de:
CAPÍTULO V
Art. 25. A Rede Distrital de Núcleos de Inovação Tecnológica - RDNIT tem como objetivos:
I - apoiar:
II - congregar esforços para o fortalecimento das ações que visem à proteção da propriedade
intelectual nos ICTDFs e à valoração de seus ativos intangíveis;
V - estimular:
b) a atração de investimentos para as empresas a que se refere a alínea “a” deste inciso.
VIII - conectar a RDNIT com os demais atores do sistema de inovação do Distrito Federal, tais
como incubadoras de empresas, parques tecnológicos, Centros de Inovação Tecnológica e
arranjos produtivos locais;
Art. 26. Constituem requisitos para inclusão de Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT à Rede
Distrital de Núcleos de Inovação Tecnológica - RDNIT:
II - a apresentação de:
Parágrafo único. Além do previsto no inciso I, alínea “a”, deste artigo, poderão integrar, ainda, a
RDNIT, os NITs de outras Instituições de Ciência e Tecnologia Públicas ou Privadas presentes
no Distrito Federal.
Art. 27. Cabe ao órgão competente de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação:
I - decidir, nos termos desta Lei, sobre a inclusão de NIT na RDNIT e respectiva exclusão;
Art. 28. O Governo do Distrito Federal poderá apoiar as instituições de pesquisas integrantes na
Rede Distrital de Núcleos de Inovação Tecnológica - RDNIT, mediante a celebração, com o
responsável de que trata o inciso I do artigo 26 desta Lei, de convênios, parcerias e outros
Art. 29. Será excluído da Rede Distrital de Núcleos de Inovação Tecnológica - RDNIT o Núcleo
de Inovação Tecnológica que descumprir quaisquer dos requisitos exigidos quando de sua
inclusão.
CAPÍTULO VI
Art. 30. Fica criado o Polo Tecnológico da região central de Brasília, na forma de um cluster de
economia criativa e turismo denominado Polo Criativo do SCS, que abrange a área da poligonal
do Setor Comercial Sul do Plano Piloto do Distrito Federal.
Art. 31. O Poder Executivo poderá, mediante decreto, portaria ou resolução, expedir normas
complementares para o cumprimento dos dispositivos constantes desta Lei.
Art. 32. Ficam incluídos no Sistema Distrital de Distritos de Inovação, Parques e Polos
Tecnológicos:
III - o Polo Criativo do Setor Comercial Sul, criado por esta Lei, que tem como entidade gestora
a Prefeitura Comunitária do Setor Comercial Sul.
Art. 33. Fica a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação autorizada a representar o Distrito
Federal na celebração dos convênios mencionados no § 1º do artigo 3º desta Lei.
Art. 34. Este Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições
em contrário.
JUSTIFICAÇÃO
O Projeto de Lei em questão tem por objetivo aperfeiçoar o ambiente regulatório para inovação,
ciência, pesquisa, tecnologia e economia criativa no Distrito Federal.
Cabe ressaltar que a inovação, disruptiva e resiliente, estimula o adensamento local, incentiva,
identifica e qualifica as pessoas, promove ambiente regulatório confiável e seguro, atrai capital e
reúne em torno de eventos pessoas com aderência a temas comuns. Esta é a fórmula
doutrinariamente reconhecida pelo mundo como capaz de impulsionar o desenvolvimento
econômico local de maneira acelerada, sustentável e compatível com as atuais e, sobretudo,
com as futuras necessidades dos povos, eis que produz retenção de conhecimentos e saberes,
aumenta a produtividade, inclui e agrega.
Ademais, as soluções para tornar a Cidade mais inteligente, intercomunicada, que se faz por
meio de concentrações culturais, profissionais, de lazer entre outros, impõe uma rápida
adequação às tecnologias emergentes. Exemplos como Lisboa, Melbourne, São Francisco,
Medellín, Shenzhen e tantas outras, têm protagonizado avanços surpreendentes nessa esteira.
E o Distrito Federal tem tudo para se tornar mais um exemplo para o mundo neste mesmo
sentido, reunindo em ecossistema próprio a academia, os empreendedores, os empresários, a
tecnologia, o governo e o capital , em torno de ações compartilhadas, servíveis a experiências
locais e globalizáveis por essência. Enfim, cuida-se de uma reunião de esforços que a presente
Proposição Legislativa não tem a pretensão de vir a substituir, mas de agregar ao contexto
normas incentivadoras.
O Sistema Distrital de Inovação tem por objetivo a criação de uma ambiência indutora e
facilitadora da inovação, fundamentada na integração entre os agentes promotores da inovação
e na construção compartilhada de um contexto, segundo aspectos científicos, tecnológicos,
sociais e econômicos, jurídicos, políticos e físico-ambientais.
Por derradeiro, sublinhe-se que o presente Projeto não traz qualquer dispositivo de natureza
tributária que proponha tratamento fiscal diferenciado, não obstante ser complexo que alguns
setores se motivem a se instalarem na Cidade sem uma política de cargas tributárias menos
onerosas do que as estabelecidas por outras cidades, aspecto tal a ser tratado em sede própria,
haja vista o princípio da estrita legalidade e de outros comandos específicos, como o contido no
art. 14 da Lei Complementar federal nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Assim, para que a sociedade brasiliense tenha o substrato legislativo atual para que haja
constante inovação, criação de novas tecnologias, desenvolvimento de novos produtos, serviços
e processos, culminando em aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) regional,
geração de novos empregos, circulação de riquezas e, em consequência, aumento de
arrecadação que se reverte em prol de todas as demais políticas públicas, alimentando-se um
círculo virtuoso, se faz necessária a edição da presente Lei.
Pelo exposto, sendo o tema de extrema relevância, conto com a colaboração dos nobres
colegas para o aperfeiçoamento desta proposição e, ao fim, para sua aprovação.
Deputada Distrital
Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, 4º Andar, Gab 23 - CEP: 70094902 - Brasília - DF - Tel.: 6133488232
www.cl.df.gov.br - dep.doutorajane@cl.df.gov.br
Documento assinado eletronicamente por JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILVA REIS - Matr. Nº
00165, Deputado(a) Distrital, em 13/06/2023, às 17:19:34 , conforme Ato do Vice-Presidente e da
Terceira Secretária nº 02, de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284,
de 27 de novembo de 2020.