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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

AGÊNCIA UNESP DE INOVAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA AUIN Nº 02, DE 05 DE JULHO DE 2023

Estabelece as diretrizes e objetivos que orientam as ações de estímulo ao empreendedorismo aliado à inovação
resultantes das atividades desenvolvidas no âmbito da Unesp, regulamentando a aplicação pela AUIN da Resolução
UNESP nº 35, de 6 de julho de 2020.

A Agência Unesp de Inovação (AUIN) por meio de seu Diretor Executivo, no uso das suas atribuições, e
considerando, que a Lei nº 10.973 (Lei de incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente
produtivo), com as alterações trazidas pela Lei nº 13.243/2016 (Lei de estímulos ao desenvolvimento
científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação) e regulamentação do Decreto nº
9.283/2018, a Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015, bem assim as previsões da Lei
Complementar Estadual (SP) nº 1.049/2008 (Lei de incentivo à inovação tecnológica, à pesquisa científica e
tecnológica, ao desenvolvimento tecnológico, à engenharia não-rotineira e à extensão tecnológica em ambiente
produtivo, no Estado de São Paulo) e Decretos nº 54.690/2009 e nº 62.817/2017, foram regulamentadas pela
Resolução UNESP nº 35, de 6 de julho de 2020, que “dispõe sobre a regulamentação, no âmbito da Unesp, das
atividades de inovação, propriedade intelectual, transferência de know how e de licenciamento de tecnologia,
ambiente de inovação e incubação de empresas de base tecnológica” e a Lei Complementar nº 182, de 1º de
junho de 2021, que institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador;

considerando, em especial, as competências atribuídas pelos artigos 5º, 6º, parágrafo único, 10, §4º e 11, §5º, todos
da Resolução UNESP nº 35, de 6 de julho de 2020;

considerando, que as especificidades pressupostas na elaboração da Política Inovação da Unesp remetem tanto às
legislações que dizem respeito às Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (“ICT”) de maneira geral, quanto
à missão da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (“UNESP”) de exercer sua função social por meio
do ensino, da pesquisa e da extensão, bem como ao papel da Agência Unesp de Inovação (“AUIN”) de gerir a política
de inovação, proteger as criações intelectuais e fomentar a cultura inovadora e empreendedora na referida
Universidade;

considerando, a necessidade de Instrução Normativa que estabeleça os procedimentos internos para a proteção
intelectual e das ações que visem promover a transferência e utilização do conhecimento científico, tecnológico e
cultural produzido na Unesp, essencial ao desenvolvimento econômico e social do Estado de São Paulo e do país, com
amparo nos pilares institucionais da UNESP e da AUIN, nas legislações citadas, e principalmente na Resolução
UNESP nº 35, de 6 de julho de 2020, o Diretor Executivo da AUIN expede a seguinte:

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INSTRUÇÃO NORMATIVA

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º – Esta Instrução Normativa incide sobre as ações de empreendedorismo associadas à inovação no âmbito da
Universidade, inclusive nas suas relações com o setor produtivo e a sociedade, destacando as atividades e conceitos
que estão contemplados nas diretrizes e objetivos por ela propostos.

CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES

Artigo 2º – Para efeitos da presente Instrução Normativa, considera-se:

I - Inovação: introdução de novidade ou aperfeiçoamento para o ambiente produtivo e social que resulte em novos
produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a um
produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou
desempenho, além de gerar valor monetário ou não;

II - Atividade de Inovação: todas as atividades realizadas por pessoas ou empresas que visam resultar em inovação;

III - Criação: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de computador, topografia de circuito
integrado, novo cultivar ou cultivar essencialmente derivado, além de qualquer outro desenvolvimento tecnológico
que resulte ou possa resultar no surgimento de novo produto, processo ou aperfeiçoamento incremental, obtido
por um ou mais criadores que não foram introduzidos no setor produtivo e social;

IV - Direitos de Propriedade Intelectual: Direitos sobre patentes de invenção, modelos de utilidade, modelos e
desenhos industriais, marcas, direitos sobre as informações não divulgadas, bem como em instrumentos
jurídicos relacionados a essas atividades, vigentes à época da instalação da empresa ou da atividade a ser
desenvolvida, programas de computador, cultivares, topografias de circuitos integrados, bem como os direitos
decorrentes de outros sistemas de proteção de propriedade intelectual existentes ou que venham a ser adotados
pela lei brasileira, doravante denominados “invenções”;

V - Criação ou produção científica e/ou tecnológica da UNESP: atividades realizadas por:

a) Professores, pesquisadores e técnicos que tenham um vínculo permanente ou eventual com a Universidade, no
exercício de seu contrato de trabalho, sempre que sua criação ou produção tenha sido resultado de um projeto
de pesquisa ou de desenvolvimento que envolva a sua participação, ou ainda desenvolvido mediante emprego
de recursos, dados, meios, informações, laboratórios e equipamentos da Universidade;
b) alunos que realizem atividades de pesquisa ou de desenvolvimento como consequência de atividades
curriculares do ensino técnico e tecnológico, graduação ou pós-graduação na Universidade, ou que decorram de
acordos específicos e contratos de prestação de serviços do qual a Universidade seja parte;

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c) demais pesquisadores, cuja situação não esteja contemplada nos itens anteriores, que realizem suas atividades de
pesquisa ou de desenvolvimento na Universidade, tais como docentes, servidores técnicos administrativos,
pesquisadores, pós doutorandos, alunos de cursos de graduação ou de pós-graduação, estagiários, professores
visitantes, pesquisadores visitantes, voluntários nos termos da legislação da Unesp, e que tiverem sido ou
forem responsáveis pela geração da criação ou da inovação;

VI - Mecanismos de estímulo ao empreendedorismo: compreendem os processos que fomentam, no


ecossistema da Unesp, o compartilhamento de infraestrutura, espaços físicos, conhecimentos, práticas,
tecnologias e outros tipos de cooperação e de parcerias para contribuir com as empresas nascentes na Unesp e
com outras atitudes empreendedoras por meio das ações de diversas naturezas da AUIN e das iniciativas dos
ambientes de inovação da Universidade;

VII - Ambientes de Inovação: espaços com a finalidade de fomentar a inovação e ao empreendedorismo, que
constituem ambientes característicos da economia baseada no conhecimento, articulam as empresas, os
diferentes níveis de governo, as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação, as Agências de Fomento ou
Organizações da Sociedade Civil.

VIII - Ecossistemas de Inovação: espaços que agregam infraestrutura e arranjos institucionais e culturais, que
atraem empreendedores e recursos financeiros, constituem lugares que potencializam o desenvolvimento da
sociedade do conhecimento e compreendem, entre outros, parques científicos e tecnológicos, cidades
inteligentes, distritos de inovação e polos tecnológicos;

IX - Mecanismos de Geração de Empreendimentos: mecanismos promotores de empreendimentos inovadores e


de apoio ao desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, que envolvem negócios inovadores,
baseados em diferenciais tecnológicos e buscam a solução de problemas ou desafios sociais e ambientais,
oferecem suporte para transformar ideias em empreendimentos de sucesso, e compreendem, entre outros,
incubadoras de empresas, aceleradoras de negócios, coworking e laboratórios abertos de prototipagem de
produtos e processos.

X - Entidade Gestora de Ambientes de Inovação: entidade de direito público ou privado responsável pela
gestão de ambientes de inovação.

CAPÍTULO III
DOS AMBIENTES E DAS ATIVIDADES DE INOVAÇÃO

Seção I
Dos Ambientes de Inovação

Artigo 3º – Os Ambientes de Inovação da UNESP, presentes em seus câmpus, têm como finalidade ampliar a
interação com os Sistemas Nacional e Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação através da realização de
pesquisa colaborativa e multidisciplinar, com organizações públicas e privadas, voltadas ao desenvolvimento
científico e tecnológico e na promoção da inovação, tendo por objetivos:

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I. fomentar a implantação e o fortalecimento dos diversos ambientes de inovação;


II. desenvolver uma forte cultura de inovação e empreendedorismo fomentando a utilização de novas
tecnologias de produção e de gestão;
III. construir um ecossistema altamente conectado trabalhando em rede, colaborando e compartilhando
ativos;
IV. colaborar para a abertura de novos negócios inovadores e de alto potencial de crescimento, bem como
difusão de conhecimentos e de processos de gestão tecnológica, mercadológica e empresarial-
universitária;
V. intensificar a inserção de Ciência, Tecnologia e Inovação nas empresas nascentes na Universidade, por
meio de pesquisas colaborativas, multidisciplinar, parcerias em desenvolvimentos e consultorias;
VI. trabalhar para agregar conhecimento e valor aos produtos e serviços básicos locais, regionais e
tradicionais, incentivando as cadeias produtivas, buscando proporcionar sustentabilidade e
competitividade aos seus negócios;
VII. Contribuir para equilibrar diferenças regionais, onde a UNESP está inserida, principalmente no que se
refere à transferência de tecnologia e inovações sociais;
VIII. transferir e difundir conhecimento e criatividade, mais do que matéria-prima;
IX. atuar para aumentar o percentual de investimento de Parceria em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
(PD&I) público e privado;
X. ampliar as oportunidades de formação de alunos, através da valorização da pesquisa e de
empreendimentos nascentes inovadores;
XI. estimular, selecionar e acolher projetos inovadores em parceria com grupos de pesquisa e pesquisadores
da Unesp;
XII. propiciar a infraestrutura adequada para a residência temporária de projetos inovadores, em suas
instalações.

Paragrafo único. Não havendo possibilidade fundamentada de atendimento a todos os objetivos acima
identificados, o ambiente de inovação deverá justificar a impossibilidade através de ato declarativo.

Artigo 4º - Para a interação com os Sistemas Nacional e Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação, os Ambientes de
Inovação da UNESP deverão se utilizar das seguintes medidas:

I. fomentar oportunidades de aprimoramento;


II. estimular pesquisas colaborativas e multidisciplinares que resolvam problemas relevantes do ponto de
vista econômico e social e minimizem desigualdades;
III. viabilizar parcerias com organizações públicas e privadas;
IV. compartilhar opções de fomento à pesquisa;
V. acolher e apoiar projetos inovadores que tenham caráter social e/ou tecnológico; e
VI. propiciar infraestrutura para o desenvolvimento de propostas de valor e modelos de negócio que
beneficiem a população.

Paragrafo único. Não havendo possibilidade fundamentada de atendimento a todos os objetivos acima
identificados, o ambiente de inovação deverá justificar a impossibilidade através de ato declarativo.

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Artigo 5º - Os Ambientes de Inovação envolvem duas dimensões:

I. Ecossistemas de Inovação; e
II. Mecanismos de Geração de Empreendimentos.

Parágrafo único - Incumbe aos atores integrantes desse Ecossistema engajar-se com o desenvolvimento local,
regional e nacional contribuindo para a criação de um contexto favorável à geração de novidades, melhorias e
propostas de mudança que beneficiem a sociedade.

Seção II
Dos Ecossistemas de Inovação e Mecanismos de Geração de Empreendimentos

Artigo 6º - O surgimento de inovações de forma contínua está diretamente ligado ao fomento de atitudes
empreendedoras através de mecanismos de geração de empreendimentos, em um ecossistema que seja capaz de
incentivar e integrar os Ambientes de Inovação, tais como:

I. Laboratórios Abertos;
II. Coworking;
III. Escritório de Inovação;
IV. Parques Tecnológicos;
V. Centro de Inovação Tecnológica (CIT);
VI. Incubadoras de Empresas de Base Tecnológicas;
VII. Aceleradoras;
VIII. outra forma de organização promova atitudes empreendedoras com os objetivos previstos no caput
deste artigo.

§1º - O Laboratórios Abertos são ambientes de trabalho com equipe multidisciplinar e infraestrutura para auxiliar
inventores, empreendedores, empresários e startups a desenvolverem e acelerarem tecnologias, produtos,
processos e negócios inovadores de maneira colaborativa, podendo ser constituído como laboratórios de
aceleração, maker spaces, Fab Labs entre outras modalidades existentes.

§2º - Coworking é um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório,
reunindo pessoas que trabalham não necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área de atuação,
podendo reunir entre os seus usuários os profissionais liberais, empreendedores e usuários independentes.

§3º - Escritório de Inovação são espaços propícios à inovação e empreendedorismo, que visam ampliar a
interação entre os professores, alunos e empresas, acolhendo projetos inovadores e estimulando oportunidades
com a pesquisa colaborativa com parceiros públicos e privados.

§4º - Parques Tecnológicos são complexos de desenvolvimento econômico e tecnológico com as seguintes
características:

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I. Visam fomentar economias baseadas no conhecimento por meio da integração da pesquisa científica e
tecnológica, negócios/empresas e organizações governamentais em um local físico e de suporte às inter-
relações entre estes grupos;

II. Prover espaço para negócios baseados em conhecimento, podendo ainda:


a) abrigar centros para pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, inovação e incubação,
treinamento e prospecção;
b) servir de infraestrutura para feiras, exposições e eventos para o desenvolvimento mercadológico;

III. São formalmente ligados a centros de excelência tecnológica, universidades e/ou centros de pesquisa.

§5º - Centro de Inovação Tecnológica (CIT) é o empreendimento que concentra, integra e oferece um conjunto de
mecanismos e serviços de suporte ao processo de inovação tecnológica das empresas, constituindo-se, também,
em espaço de interação empresarial-acadêmica para o desenvolvimento de setores econômicos, possuindo as
seguintes atribuições:

I. o CIT apresenta um leque de serviços compartilhados para o empreendedor a fim de qualificar, facilitar e
acelerar o desenvolvimento de negócios inovadores, capacitando pessoas para novos negócios;
II. disponibilizar espaços para empreendedores inovadores, profissionais liberais, startups e laboratórios de
PD&I por tempos limitados;
III. assessorar empreendedores para desenvolver, prototipar, produzir e comercializar seu produto, processo
ou serviço com alto valor agregado;
IV. impulsionar os ecossistemas regionais em formação ou consolidação, acelerando seu amadurecimento.

§6º - Incubadora de Empresas de Base Tecnológica é um empreendimento que, por tempo limitado, oferece
espaço físico para instalação e empreendimentos nascentes voltados ao desenvolvimento de produtos e
processos intensivos em conhecimento, disponibiliza suporte gerencial e tecnológico, assim como outros serviços
correlatos de valor agregado, com vista ao seu crescimento e consolidação.

§7º - Aceleradoras são entidades jurídicas (com ou sem fins lucrativos) dedicadas a apoiar o desenvolvimento
inicial de novos negócios inovadores (startups), por meio de um processo estruturado, com tempo determinado,
que inclui a seleção, capacitação, mentorias, oportunidades de acesso a mercados, infraestrutura e serviços de
apoio, além do aporte de capital financeiro inicial (próprio ou de sua rede de investidores), em troca de uma
possível participação societária futura nos negócios acelerados ou participação em lucros obtidos pela exploração
comercial das tecnologia desenvolvida

Seção III
Atividades de Inovação

Artigo 7º - Durante as atividades de inovação, caso seja necessária a participação de docente ou pesquisador, na
contribuição da pesquisa e sejam gerados resultados passíveis de proteção de direitos de propriedade intelectual,
a UNESP, por meio da AUIN, e a Empresa definirão em instrumento jurídico próprio as condições de titularidade e
demais direitos e obrigações relacionados à propriedade intelectual, sempre em consonânica com a legislação

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vigente sobre a propriedade intelectual.

Artigo 8º - Os procedimentos, as normas e as regras para a instalação de atividades de inovação ou de Empresas


nos Ambientes de Inovação da UNESP serão supervisionados pela AUIN, com o apoio da FUNDUNESP e regulados
através de instrumentos jurídicos relacionados a essas atividades.

Artigo 9º - As empresas já instaladas nos Ambientes de Inovação da Universidade firmarão instrumento jurídico
próprio para o estabelecimento de compromissos e condições para desenvolvimento das atividades voltadas à
inovação.

Artigo 10 - Caso a empresa possua pedido de proteção de propriedade intelectual, relacionada ao objeto da
atividade de inovação a ser desenvolvida, depositado junto aos órgãos competentes em âmbito nacional e
internacional antes de sua instalação, a UNESP não exigirá co-titularidade nos respectivos direitos, mas poderá
auferir ganhos econômicos em eventual exploração.

Seção IV
Da Gestão dos Ambientes de Inovação

Artigo 11 - A gestão dos Ambientes de Inovação poderá ser atribuída, através de instrumento jurídico adequado,
à uma Entidade Gestora de Ambientes de Inovação de direito público ou de direito privado.

Parágrafo único. O instrumento jurídico deverá regular a relação entre o Ambiente de Inovação e a Entidade
Gestora do Ambiente, devendo sua minuta ser aprovada pela Assessoria Jurídica da UNESP.

Seção V
Procedimento para a criação ou regularização dos Ambientes de Inovação

Artigo 12 – O procedimento para criação e regularização dos Ambientes de Inovação classificados como
Laboratório Aberto, Coworking e Espaço de Inovação, deverá ser iniciado nas respectivas Unidades, mediante
encaminhamento de um Projeto Mínimo (PM) formalizado pelos interessados à Congregação, para a devida
aprovação do uso do espaço físico.

Parágrafo único. O PM deve conter os seguintes requisitos:

I. tipo (classificação) do ambiente de inovação pretendido;


II. considerações gerais e exposição de motivos para a criação;
III. descrição clara da proposta/projeto;
IV. estrutura física, com definição do local, dimensões do espaço e infraestrutura disponivel;
V. planejamento estratégico;
VI. plano de gestão;
VII. público alvo;
VIII. explicação sobre os motivos pelos quais a cessão de uso do espaço e dos recursos não conflitará com a
atividade-fim da UNESP;

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IX. plano de trabalho referente ao ambiente de inovação;


X. apresentação da razões de interesse público para a estruturação do ambiente;
XI. ter no mínimo 3 (três) professores/pesquisadores participantes.

§ 1º No caso do Laboratório Aberto, deve ser incluída a área de atuação e a lista de equipamentos que serão
disponibilizados para fazer o desenvolvimento das tecnologias em colaboração.

§ 2º Para esses Ambientes de Inovação, o credenciamento será apenas no âmbito da Universidade, não havendo
necessidade de credenciamento na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação,
sendo a AUIN a responsável pela condução deste processo de credenciamento.

Artigo 13 – O procedimento para criação e regularização dos Ambientes de Inovação classificados como Parque
Tecnológico, Centro de Inovação Tecnológica (CIT), Incubadora de Empresas de Base Tecnológica e Aceleradoras,
deverá ser iniciado nas respectivas Unidades, com a interveniência ou gestão, conforme o caso, prioritariamente
da FUNDUNESP, mediante encaminhamento de um Projeto Completo (PC) formalizado pelos interessados ao
órgão colegiado máximo da Unidade para a devida aprovação do uso do espaço físico.

§ 1º O Projeto Completo deve conter os seguintes requisitos:

I. tipo (classificação) do ambiente de inovação pretendido;


II. planta do espaço disponivel;
III. esboço do projeto arquitetonico;
IV. considerações gerais e exposição de motivos para a criação;
V. descrição clara da proposta/projeto;
VI. estrutura física, com definição do local, dimensões do espaço e infraestrutura;
VII. planejamento estratégico;
VIII. plano de gestão;
IX. público alvo (recursos humanos);
X. explicação sobre os motivos pelos quais a cessão de uso do espaço e dos recursos não conflitará com a
atividade-fim da UNESP;
XI. plano de trabalho referente ao ambiente de inovação;
XII. apresentação da razões de interesse público para a estruturação do ambiente;
XIII. manual proposto de funcionamento do ambiente.

§2º Os ambientes de inovação relacionados no caput deste artigo devem ser devidamente credenciados na
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, conforme check lists constantes nos Anexos I, II e III.

§3º A criação desses ambientes de inovação será formalizada junto à AUIN, que deverá auxiliar os interessados
prioritariamente através da FUNDUNESP como interveniente ou gestora, conforme o caso, que disponibilizará:

I. minuta de Parceria entre a Universidade e o ambiente de inovação, com interveniência ou gestão


prioritariamente da FUNDUNESP que disponibilizará link para acessá-la em seu próprio sítio eletrônico;
II. endereço eletrônico para solucionar eventuais dúvidas.

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Seção VI
Credenciamento Interno e Externo dos Ambientes de Inovação

Artigo 14 - Após aprovação interna, os responsáveis pela criação dos Ambientes de Inovação descritos no artigo
13, deverão realizar o seu Credenciamento Externo na Secretaria de Estado, de acordo com a regulamentação do
Decreto Estadual nº 60.286, de 25 de março de 2014, conforme segue:

I. se o ambiente for classificado como sendo um Parque Tecnológico, a Unidade deverá cumprir com os
requisitos do artigo 8º do Decreto Estadual nº 60.286/14 (ANEXO I) para credenciamento definitivo deste
parque no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos – SPTEC;
II. se o ambiente for classificado como sendo uma Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, a Unidade
deverá cumprir com os requisitos do artigo 14 do Decreto Estadual nº 60.286/14 (ANEXO II) para sua
inclusão na Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica – RPITec;
III. se o ambiente for classificado como sendo um Centro de Inovação Tecnológica, a Unidade deverá cumprir
com os requisitos do artigo 21 do Decreto Estadual nº 60.286/14 (ANEXO III) para credenciamento
definitivo deste CENTRO na Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica – RPCITec.

Artigo 15 - No âmbito da Reitoria, para o Credenciamento Interno o procedimento seguirá a seguinte tramitação:

I. Com a aprovação da respectiva unidade universitária, departamento e Congregação, e CPA quando


houver atividade concomitante remunerada , o PM ou PC deverá ser enviado à AUIN, onde deverão ser
anexados, os seguintes documentos:

a) o termo de Concessão de Uso, Permissão ou Autorização Simples ou Qualificada, da aprovação da


cessão de uso do espaço/dos bens nas instâncias competentes da Unidade Universitária ou Complementar
(Congregação ou Conselho), ou, na ausência, nas instâncias diretamente relacionadas, nos termos do
regramento interno de cada Unidade materiais e demais recursos; e
b) a carta de manifestação de concordância da FUNDUNESP exclusivamente para Ambientes de Inovação
descritos no artigo 13.

II. Estando de posse de toda esta documentação, a AUIN deverá:


a) realizar a classificação do Ambiente de Inovação consoante esta Instrução Normativa;
b) solicitar a manifestação da Assessoria Jurídica (AJ) quanto à adequação do ajuste às normas legais
pertinentes;
c) ao final, emitir um certificado oficial - “Selo de Ambiente de Inovação” - para formalizar o
credenciamento interno do Ambiente de Inovação.

Artigo 16 – Os ambientes de inovação em funcionamento na UNESP, vigentes antes da publicação da presente


Instrução Normativa poderão manter suas atividades, e devem iniciar o processo de adequação no prazo de até
12 (doze) meses, enviando, para isso, um projeto à Diretoria de sua Unidade, em consonância com o que foi
recomendado nos artigos 12 e 13 desta Instrução Normativa.

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Artigo 17 - Caso a ocupação do espaço público por um ambiente de inovação tenha sido alinhada por tempo
determinado com início realizado antes da Resolução UNESP nº 35/2020, após o vencimento do prazo acordado
deve ser feita a adequação às orientações contidas nesta Instrução Normativa, devendo no prazo de até 6 (seis)
meses iniciar seu processo de Credenciamento Interno.

Seção VII
Supervisão e Administração dos Ambientes de Inovação da Unesp

Artigo 18 – Conforme a Resolução UNESP nº 35/2020, a AUIN, com o apoio da FUNDUNESP, deverá supervisionar
as atividades vinculadas aos ambientes de inovação existentes nos campus, bem como definir os procedimentos,
as normas e as regras para a instalação de iniciativas inovadoras ou de empresas nos referidos ambientes em
formato de pré-incubação ou incubação.

Artigo 19 – Visando à supervisão e o acompanhamento das atividades e ações dos ambientes de inovação, o (a)
Coordenador(a) de cada ambiente deve elaborar e enviar, via formulário online constante no site da AUIN, um
relatório anual que possibilite o entendimento das ações referentes aos mecanismos de fomento à cultura
empreendedora e inovadora realizados pela iniciativa.

§ 1º - Esse relatório deve conter minimamente:

I. o quantitativo das atividades de empreendedorismo e inovação que geraram propriedade intelectual


(como patentes, cultivares, registros de computador, entre outras);
II. a situação contabil e financeira das empresas filhas eventualmente ligadas ao ambiente; (se for o caso);
III. a realização de serviços à comunidade; (geral e universitário);
IV. a realização de eventos, treinamentos, mentorias, entre outras atividades de estímulo ao
empreendedorismo e à inovação;
V. prestação de serviços a terceiros.

§ 2º Extraordinariamente, outras informações sobre as atividades do ambiente de inovação poderão ser


solicitadas ao coordenador, que deverá fornece-las no prazo de até 20 dias

Artigo 20 – A administração de cada ambiente de inovação da UNESP e a Fundunesp quando atuar como gestora e
de suas respectivas estruturas voltadas para a geração de iniciativas inovadoras e empreendedoras ficará a cargo de
um responsável indicado pelo Diretor ou pelo Coordenador Executivo da Unidade na qual o ambiente está inserido,
ou quando for o caso, pelo Presidente do Grupo Administrativo do câmpus.

§1º - O responsável indicado para administração de cada ambiente de inovação da UNESP e de suas respectivas
estruturas será denominado(a) apenas para esse fim de “Coordenador de Ambiente de Inovação”, não
correspondendo ao seu exercente, remuneração, benefícios ou outros direitos trabalhistas e previdenciários
durante o mandato de seu exercício, devendo, para tanto, firmar um Termo de Trabalho Voluntário.

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§2º - A Função do Coordenador do Ambiente de Inovação tem vigência de 4 (quatro) anos, podendo ser renovado
por igual período, ou substituído a qualquer tempo, por determinação do responsável que o indicou.

§3º - A gestão do ambiente de inovação poderá estabelecer uma Comissão Assessora para operacionalização das
atividades e ações a serem executadas, devendo possuir os seus membros, de alguma forma, familiaridade com
as temáticas ligadas ao empreendedorismo e/ou à inovação.

Seção VIII
Da Regulamentação Interna dos Ambientes de Inovação da Unesp

Artigo 21 – A pessoa responsável por cada ambiente deve providenciar a regulamentação da iniciativa através de
Regulamento Interno, em sua respectiva unidade, em consonância com a presente Instrução Normativa,
observando para tanto, as minutas disponibilizadas pela FUNDUNESP.

§1º - O Regulamento Interno, possibilitando o convívio, o correto uso e a preservação do bem público, deve possuir
como conteúdo mínimo os seguintes tópicos:

I. objetivos do ambiente de inovação;


II. organização e funcionamento do ambiente;
III. normas para utilização de equipamentos e materiais;
IV. cuidados para garantir a segurança no trabalho;
V. formas e direcionamentos para estabelecer parcerias;
VI. possível remuneração dos serviços prestados;
VII. formas de capacitação tecnológica;
VIII. cuidados com o sigilo das informacõ̧es;
IX. gestão financeira dos recursos recebidos;
X. gerenciamento dos projetos;
XI. disposições finais;
XII. anexos tais como:
a) estrutura documental;
b) proposta organizacional;
c) Portaria da Direção da Unidade que demonstre outorga de autorização do uso do espaço físico ou
Instrumento Jurídico de Concessão ou Permissão firmado entre a Empresa e a UNESP;
d) Portaria da Direção da Unidade regulamentando a criação do Ambiente de Inovação.

§2° A AUIN recomenda que seja considerado no Regulamento Interno dos Ambientes de Inovação o seguinte:

I. inclusão de mecanismos de incentivo à criação de startups e spin-offs, prescrevendo a possibilidade, ou não, da


UNESP, dos docentes e dos discentes terem participação acionária;
II. mecanismos de estímulos ao surgimento de empreendimentos criados para explorar propriedades
intelectuais da UNESP e de demais ICTs por meio da celebração de contratos de licenciamento para
transferência das tecnologias;
III. vetar que docentes e servidores técnicos-administrativos da Universidade em assumirem a administração ou

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gerência destes empreendimentos.

CAPÍTULO IV
AÇÕES DE ESTÍMULO AO EMPREENDEDORISMO ALIADO À INOVAÇÃO

Artigo 22 - A AUIN, deverá apoiar e difundir iniciativas para aprimorar os conhecimentos e as práticas em temas
ligados ao empreendedorismo, à inovação, à propriedade intelectual e à transferência de tecnologias, e ainda,
empenhar esforços para estimular a criação e a manutenção de ambientes de inovação de diferentes áreas como
incubadoras, laboratórios abertos, espaços de coworking, espaços de inovação entre outros, que se mantenham
conectados em rede.

Artigo 23 - A AUIN, por meio de seu departamento de empreendedorismo e com o apoio da FUNDUNESP, deverá dar o
suporte necessário de forma a incentivar a cultura de inovação e empreendedorismo na UNESP, mediante as seguintes
ações:

I. implementação de ações e de auxílio a todas as áreas do conhecimento para a ampliação das


conexões/parcerias entre Universidade, sociedade e setor produtivo, disponibilizando editais e
oportunidades de Inovação e Empreendedorismo em sua home page (www.auin.unesp.br);
II. divulgação das atividades promovidas por grupos de pesquisa, pelos alunos, professores, pesquisadores e
demais agentes que investigam direta ou indiretamente temas ligados à Inovação e ao
Empreendedorismo, entre outros atores;
III. acesso aos mecanismos necessários para que os pesquisadores da UNESP realizem estudos de
patenteabilidade, projetem pesquisas para entender e atender às demandas e necessidades da
sociedade, compreendam tendências e nichos do mercado, além de identificarem parceiros em potencial
para projetos de Pesquisa e Desenvolvimento;
IV. estímulo, divulgação e conexão de docentes e discentes nas disciplinas sobre Inovação e
Empreendedorismo ministradas na graduação e na pós-graduação da UNESP;
V. publicação de editais com bolsas que estimulem atividades ligadas ao Empreendedorismo Universitário,
além do apoio e/ou execução de eventos, palestras, workshops e Hackathons/maratonas – em formato
presencial e/ou online – de maneira que tais iniciativas contribuam para as ações de empreendedorismo e
inovação nos diferentes câmpus da Universidade.

Artigo 24 - As empresas filhas da UNESP, startups e spin-offs, criados por pessoas que ainda estejam ou que já
tenham algum vínculo pretérito com a Universidade como discentes, docentes e/ou servidores, poderá ser apoiada pela
AUIN, através do departamento de empreendedorismo, através das seguintes formas:

I. realização de levantamentos online para divulgação de informações e novidades sobre a empresa, mediante
aprovação da mesma;
II. apoio na promoção de eventos, workshops e cursos sobre temas como empreendedorismo,
inovação e gestão de empresas;
III. convite para a participação de feiras e eventos nos quais a AUIN esteja presente ou seja apoiadora;
IV. divulgação do logotipo e das informações gerais das empresas no site da AUIN;

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V. apresentação e indicação das empresas para futuros parceiros que estejam buscando negócios e
tecnologias específicos.

Artigo 25 - As empresas filhas da UNESP deverão se credenciar na home page da AUIN (www.auin.unesp.br)
sendo que, ao final do processo de credenciamento, receberão o selo “DNA Unesp”.

Artigo 26 – Observando a Resolução UNESP nº 35/2020, é permitida às empresas incubadas ou pré-incubadas


que possuam contratos assinados com a Unesp na data de publicação da presente Instrução Normativa, o direito
de manter os ajustes pré-estabelecidos até a expiração de seu prazo, regendo-se eventuais prorrogações pelo
disposto no presente documento.

Artigo 27 – Os ambientes de inovação que estiverem devidamente regulamentados como incubadoras de base
tecnológica podem abrigar empresas em seu espaço, ressalvando que a seleção de tais empresas deve ocorrer
por meio de um Edital Público.

Parágrafo único. A AUIN disponibilizará uma minuta-padrão de Edital Público em sua home page .

Artigo 28 – Para a publicação do referido Edital, a incubadora de base tecnológica da UNESP deverá estar com o
projeto do ambiente de inovação devidamente aprovado junto a AUIN em conformidade com o disciplinado nesta
presente Instrução Normativa.

Parágrafo único. Caso sejam observadas impropriedades, AUIN deve solicitar a manifestação, por escrito, do(s)
envolvido(s).

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 29 – Prevalecerão, nos casos não previstos neste regulamento ou na alteração dos instrumentos jurídicos
citados como base nesta Instrução Normativa, as disposições estabelecidas nas normas nacionais e estaduais de
política de ciência, tecnologia e inovação e na Resolução UNESP nº 35/2020 e outras que venham a ser
implantadas na UNESP disciplinando essas questões.

Artigo 30 – Os casos omissos serão resolvidos, conforme o grau de competência e oportunidade, pela direção da
AUIN em consonância com a Assessoria Jurídica da Universidade.

São Paulo, 05 de Julho de 2023

Saulo Philipe Sebastião Guerra


Diretor Executivo
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ANEXO I

Check list – Parques Tecnológicos


Decreto nº 60.286/2014 (artigos 7º e 8º – Sistema Paulista de Parques Tecnológicos – SPTec)

Artigo 7º - A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e


Inovação poderá autorizar o credenciamento provisório no Sistema Paulista
de Parques Tecnológicos – SPTec de empreendimentos que:

I - já disponham de um Centro de Inovação Tecnológica integrante da Rede


Paulista de Centros de Inovação Tecnológica - RPCITec, em funcionamento, e
uma incubadora de empresas de base tecnológica credenciada na Rede
Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica - RPITec, em
funcionamento; e

II - cumpram os seguintes requisitos, de apresentação de:

a) documento comprobatório de bem imóvel a que alude o inciso III,


alínea “a”, do artigo 8º deste decreto, com área medindo no mínimo
200.000m² (duzentos mil metros quadrados), em terreno singular ou
segmentos contíguos ou suficientemente próximos, destinado à instalação
do parque tecnológico, situado em local cujo uso, segundo a respectiva
legislação municipal, seja compatível com as finalidades do
empreendimento;
b) requerimento, pela entidade gestora, do qual conste justificativa do
pleito e caracterização detalhada do empreendimento;
c) documento manifestando apoio à implantação do parque tecnológico
subscrito por empresas locais, bem como por centros de pesquisa e
instituições de ensino e pesquisa com as características a que alude a
alínea “e” do inciso IV do artigo 8º deste decreto;
d) projeto básico do empreendimento, contendo:

1. esboço do projeto urbanístico e arquitetônico;


2. estudos preliminares de viabilidade econômico-financeira, técnico-
científica e de sustentabilidade ambiental.

§ 1º – O credenciamento provisório de que trata este artigo terá validade


limitada a 4 (quatro) anos.
§ 2º – Para fins do credenciamento provisório de que trata este artigo, a

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entidade gestora do empreendimento poderá ser a Prefeitura do


município em que o parque tecnológico se localiza, podendo permanecer
nessa função apenas durante o tempo da vigência do credenciamento
provisório.
Artigo 8º – Constituem requisitos para o credenciamento definitivo de um
parque tecnológico no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos – SPTec:
I – a existência de:
a) pessoa jurídica sem fins lucrativos encarregada da gestão do parque
tecnológico, que será a gestora;
b) um Centro de Inovação Tecnológica, integrante da RPCITec e em
funcionamento, que deverá integrar o parque tecnológico;
c) uma incubadora de empresas de base tecnológica, integrante da
RPITec e em funcionamento, que deverá integrar o parque
tecnológico;
II - a apresentação:
a) de requerimento, pela entidade gestora, do qual conste justificativa
do pleito e caracterização detalhada do empreendimento;
b) do ato constitutivo da entidade gestora, que demonstre:
1. tratar-se de entidade privada sem fins lucrativos ou de entidade do setor
público da Administração Indireta e Fundacional;
2. ter objetivos compatíveis com os arrolados no artigo 4º deste decreto;
3. existir órgão colegiado superior responsável pela direção técnico-científica,
podendo este contar, sem a eles se limitar, com representantes do Governo
do Estado de São Paulo, do Município onde está instalado o empreendimento,
de instituição de ensino e pesquisa presente no parque tecnológico e de
entidade representativa do setor produtivo;
4. existir órgão técnico com a atribuição de zelar pelo cumprimento do objeto
social da entidade;
5. ter modelo de gestão adequado à realização de seus objetivos;

III – a comprovação de que:


a) a entidade referida no inciso I, alínea “a”, deste artigo, por força de
contrato celebrado com o proprietário do bem imóvel onde será instalado o
parque tecnológico e com as entidades que apoiam sua instalação, é
responsável pela gestão do empreendimento;
b) a gestora possui capacidade técnica e idoneidade financeira para gerir o
parque tecnológico;

IV – a comprovação da viabilidade técnica do empreendimento, mediante a


juntada de:

a) documento comprobatório do bem imóvel a que alude o inciso III, alínea

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“a”, deste artigo, com área medindo no mínimo 200.000m² (duzentos mil
metros quadrados), em terreno singular ou segmentos contíguos ou
suficientemente próximos, destinado à instalação do parque tecnológico,
situado em local cujo uso, segundo a respectiva legislação municipal, seja
compatível com as finalidades do empreendimento;
b) projeto urbanístico-imobiliário básico de ocupação da área, devidamente
aprovado pelo órgão colegiado superior da gestora;
c) projeto de ciência, tecnologia e inovação do qual constem:
as áreas de atuação inicial;
2. os serviços disponíveis, como laboratórios, consultoria de pesquisadores e
projeto-piloto de pesquisa; e
3. a indicação do instrumento jurídico que garanta a integridade do parque
tecnológico;
d) estudos de viabilidade econômica, financeira e ambiental do
empreendimento, incluindo, se necessário:
1. projetos associados, plano de marketing e atração de empresas;
2. demonstração de recursos próprios ou oriundos de instituições financeiras,
de fomento e/ou de apoio às atividades empresariais;
e) instrumento jurídico que assegure a cooperação técnica entre a gestora,
centros de pesquisa, reconhecidos pela comunidade científica e por órgãos de
fomento, e instituições de ensino e pesquisa credenciadas para ministrar
cursos de pós-graduação em programas conexos às áreas de atuação do
parque tecnológico, com boa avaliação pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e instaladas no
Município ou na Região de Governo respectiva, nos termos do Decreto no
22.592, de 22 de agosto de 1984, com as alterações subsequentes;
f) legislação municipal de incentivo às entidades que venham a se instalar nos
parques tecnológicos;

V – a compatibilidade com as políticas definidas pelo Conselho Estadual de


Ciência e Tecnologia – CONCITE.

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ANEXO II

Check list - Incubadoras


Decreto nº 60.286/2014 - (artigo 14 – RPITec – Rede Paulista de Empresa de Base Tecnológica)

SEÇÃO III
Da Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica – RPITec

Artigo 14 – Constituem requisitos para inclusão de incubadoras à Rede Paulista de


Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica - RPITec:

I – a existência de pessoa jurídica sem fins lucrativos encarregada da gestão da


incubadora, cujo ato constitutivo demonstre:
a) tratar-se de entidade privada ou de entidade do setor público da
Administração Indireta e Fundacional;
b) ter objetivos compatíveis com os arrolados no artigo 13 deste decreto;
c) ter modelo de gestão adequado à realização de seus objetivos;
d) possuir capacidade técnica e idoneidade financeira para gerir a incubadora;

II – a apresentação de:
a) requerimento pela entidade gestora, contendo justificativa do pleito e
caracterização detalhada do empreendimento;
b) planejamento estratégico e operacional para sua instalação e
desenvolvimento;
c) relatório identificando o perfil das empresas incubadas, de acordo com as
vocações econômicas e produtivas e as áreas de atuação das instituições de
ciência, tecnologia e ensino na região;

III – o oferecimento de infraestrutura, espaço físico e instalações de uso


compartilhado, como biblioteca, serviços administrativos e de escritório, salas de
reunião, auditório, utilidades, facilitando, ainda, o acesso a laboratórios, grupos de
pesquisas em universidades, institutos, centros de pesquisa e instituições de
formação profissional;
IV – a promoção de apoio nas áreas de gestão tecnológica, empresarial e
mercadológica, dentre outras, visando o desenvolvimento e a consolidação das
empresas incubadas;
V – a existência de modelo de gestão adequado à realização de seus objetivos;
VI – a previsão na sua estrutura organizacional interna, de órgão colegiado com as
seguintes características:

a) é responsável pelo planejamento e pela direção estratégica;

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b) tem a atribuição de zelar pelo cumprimento do objeto social da entidade; e


c) pode contar com representantes do Município onde se encontra instalada
a incubadora, de instituições de ensino e pesquisa e de entidades privadas
representativas do setor produtivo;
VII – a demonstração de sua viabilidade econômico-financeira, indicando a
existência de recursos próprios ou oriundos de instituições de fomento,
instituições financeiras ou outras entidades de apoio às atividades
empresariais, em especial as direcionadas para micro e pequenas empresas;
VIII – a demonstração de capacidade para criar as condições para que as
empresas incubadas se consolidem.

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ANEXO III

Check list – Centro de Inovação Tecnológica


Decreto nº 60.286/2014 – (artigo 21 – Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica – RPCITec)

SEÇÃO IV

Da Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica – RPCITec

Artigo 21 – A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação


poderá autorizar o credenciamento na Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica –
RPCITec do empreendimento que cumpra os seguintes requisitos:

I – a existência de pessoa jurídica sem fins lucrativos encarregada da gestão do Centro de


Inovação Tecnológica, cujo ato constitutivo demonstre:

a) tratar-se de entidade privada ou de entidade do setor público da Administração


Indireta e Fundacional;
b) ter objetivos compatíveis com os arrolados no artigo 19 deste decreto;
c) ter modelo de gestão adequado à realização de seus objetivos;

II – a apresentação de:

a) requerimento pela entidade gestora, contendo justificativa do pleito e


caracterização detalhada do empreendimento;
b) documento comprobatório de que a área destinada à instalação do Centro de
Inovação Tecnológica esteja situada em local cujo uso seja permitido pelo zoneamento
urbano e compatível com as finalidades do empreendimento;

III – o oferecimento do espaço físico, que poderá conter infraestrutura e instalações de uso
compartilhado, como biblioteca, serviços administrativos e de escritório, salas de reunião,
auditório, utilidades, facilitando, ainda, o acesso a incubadoras, laboratórios e grupos de
pesquisas de universidades, institutos, centros de pesquisa e instituições de formação
profissional.

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