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FUNDAÇÃO AMAZÔNIA DE AMPARO
A ESTUDOS E PESQUISAS
. para atuação em pesquisa, desenvolvimento e inovação, inclusive no âm-
.
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PORTARIA
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PORTARIA N.º 17/2024 – GABINETE, 5 de fevereiro de 2024.
Dispõe sobre a criação do Programa Institucional de Demandas Estraté-
gicas (PIDE) em regime de �uxo contínuo para seleção de propostas no
âmbito da FAPESPA.
O Diretor-Presidente da FUNDAÇÃO AMAZÔNIA DE AMPARO A ESTUDOS E
PESQUISAS – FAPESPA, no uso de suas atribuições legais, e com fundamento
no Art. 7º, da Lei Complementar Estadual n.º 061, de 24 de julho de 2007, e
alterações posteriores, bem como nos termos das justificativas e motivações
constantes no Processo Administrativo Eletrônico (PAE) n.º E-2024/2024368,
RESOLVE:
Art. 1º Criar o Programa Institucional de Demandas Estratégicas (PIDE)
em regime de �uxo contínuo para seleção de propostas estratégicas e de
excelência em ciência, tecnologia e inovação e educação superior para o
Estado do Pará.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º As medidas de incentivos à inovação e à pesquisa científica e
tecnológica, quando da atuação das Instituições Científicas, Tecnológicas
e de Inovação localizadas no Estado do Pará (ICT/PA), observarão, no que
couber, as normas gerais estabelecidas na Lei Federal n.º 10.973, de 2 de
dezembro de 2004, na Lei Federal n.º 13.243, de 11 de janeiro de 2016,
na Lei Federal nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, no Decreto Federal
n.º 9.283, de 7 de fevereiro de 2018, na Lei Estadual n.º 8.426 , de 16
de novembro de 2016, no Decreto Estadual n.º 1.713, de 12 de julho de
2021, o Boletim Extraordinário n.º 21, de 13 de junho de 2014 do Enap,
e nesta PORTARIA.
Art. 3º Para os efeitos desta PORTARIA, considera-se:
I – demandas estratégicas: propostas de excelência e estratégicas em
pesquisa científica, tecnológica e de inovação ou formação de recursos
humanos apresentadas pelas Instituições Científicas, Tecnológicas e de
Inovação localizadas no Estado do Pará (ICT/PA), que possuam relevância
para a missão institucional da FAPESPA e re�itam as demandas do estado do
Pará em termos de políticas públicas e eixos prioritários, definidas tanto no
Programa Plurianual (PPA) como em documentos publicados pela FAPESPA e
demais secretarias de Estado, que constituem instrumentos da ação estatal
para a mobilização da comunidade científica, conforme o interesse público,
em áreas do conhecimento e de setores econômicos e sociais.
II – proponente: instituição científica, tecnológica e de inovação (ICT/PA)
atuante em quaisquer áreas da ciência, tecnologia, inovação e educação
superior no estado do Pará, para efeitos desta PORTARIA, representada por
seu representante máximo ou representante legal.
III – instituição científica, tecnológica e de inovação (ICT/PA): órgão ou
entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica
de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis
brasileiras, localizadas no estado do Pará, que inclua em sua missão insti-
tucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou apli-
cada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos
produtos, serviços ou processos.
IV – sociedade/associação científica e/ou tecnológica nacional: associação
de pesquisadores ou de instituições científicas especializadas em determi-
nado ramo do conhecimento ou em ciências em geral, legalmente constitu-
ída, e que tenha atuação em todo o território nacional.
V- sociedade/associação científica e/ou tecnológica internacional: asso-
ciação de pesquisadores ou de instituições científicas especializadas em
determinado ramo do conhecimento ou em ciências em geral, legalmente
constituída, e que tenha atuação em todos os continentes.
VI – fundação de apoio (FA): fundação criada com a finalidade de dar apoio
a projetos de pesquisa, ensino e extensão, projetos de desenvolvimento
institucional, científico, tecnológico e projetos de estímulo à inovação de
interesse das ICT/PA, registradas e credenciadas no Ministério da Educação
e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;
VII – representante máximo ou representante legal: Reitor ou equivalente; e
VIII – coordenador: responsável técnico-científico pela execução da pro-
posta de projeto, vinculado à proponente, mediante indicação do represen-
tante máximo da ICT/PA.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 4º O PIDE, alinhado com as políticas públicas e eixos prioritários para
o estado do Pará, tem como objetivos:
I – financiar propostas de excelência e estratégicas, através de auxílio fi-
nanceiro à pesquisa e/ou concessão de bolsas de fomento, que contribuam
para o desenvolvimento socioeconômico por meio da pesquisa científica,
tecnológica e inovação, bem como a formação de recursos humanos alta-
mente qualificados, em atendimento às áreas de conhecimento de natu-
reza essencial.
II – apoiar, inclusive financeiramente, eventos de grande porte, de abran-
gência nacional ou internacional, relacionados à ciência, tecnologia e ino-
vação, tais como encontros, congressos e outros similares.
III – apoiar a disseminação da produção científica e tecnológica no estado,
incentivando a inovação e a geração de conhecimentos, de parcerias e de
produtos.
Terça-feira, 06 DE FEVEREIRO DE 2024
Art. 5º As propostas deverão ser executadas no Estado do Pará e poderão
contemplar:
I- a execução de pesquisa científica básica, aplicada ou tecnológica;
II- o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos e o apri-
moramento dos já existentes;
III- a capacitação, a formação e o aperfeiçoamento de recursos humanos
bito de programas de pós-graduação stricto sensu; e
IV- a realização de eventos de grande porte, de abrangência nacional ou
internacional, relacionados à ciência, tecnologia e inovação.
CAPÍTULO III
DOS REQUISITOS
Art.6º São requisitos gerais para o financiamento:
I – que as propostas sejam submetidas por ICT localizada no Estado do
Pará, por meio eletrônico (www.fapespa.pa.gov.br), com, no mínimo, os
seguintes documentos:
a) Ofício institucional contendo solicitação de apoio financeiro, indicando o
coordenador da proposta, o qual também ficará responsável pela comuni-
cação com a FAPESPA.
b) Termo de compromisso do coordenador da proposta.
c) Proposta de Projeto, conforme art. 11.
d) Plano de Trabalho, conforme art. 11.
II – que as propostas sejam aprovadas em todas as etapas de avaliação e
homologadas pelo Diretor-Científico da FAPESPA;
III – que as propostas sejam entregues, tempestivamente, todos os docu-
mentos exigidos no Anexo I, quando solicitados;
IV – que as propostas sejam autorizadas pelo Diretor-Presidente da FAPES-
PA; e
V – que a FAPESPA apresente efetiva disponibilidade orçamentária e fi-
nanceira.
Art. 7º São requisitos específicos para financiamento de eventos de grande
porte, de abrangência nacional e internacional, as seguintes condições:
I – sejam promovidos por ICTs, sociedades ou associações científicas e/ou
tecnológicas nacionais e internacionais, sediadas ou não no Brasil;
II – sejam executados por ICTs localizadas no Estado do Pará;
III – ocorram, a cada edição, em estados federativos diferentes; e
IV – o apoio solicitado se volte para realização de edição do evento no
Estado do Pará.
§1º Não serão considerados elegíveis como promotores de eventos grupos
de pesquisa e outros tipos de agremiações não legalmente constituídas.
§ 2º Os eventos contemplados devem possuir histórico de realização igual
ou superior a 10 (dez) anos entre a edição atual e sua primeira edição
e que sejam promovidos por sociedades ou associações científicas e/ou
tecnológicas.
§ 3º O apoio a um evento poderá ser solicitado para atender duas fases
distintas:
I- previamente à realização do evento, para custear despesas relacionadas
a sua organização e
II- quando da realização do evento propriamente dito.
§ 4º A aprovação de proposta de evento não garante o apoio futuro ao
mesmo evento em uma próxima edição.
CAPÍTULO IV
DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
Art. 8º São critérios de elegibilidade para o financiamento de propostas:
I – quanto ao Coordenador da proposta:
a) Ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, atualizado em relação
à data de submissão da proposta.
b) Possuir o título de Doutor.
c) Ser indicado pela instituição proponente;
d) ter vínculo formal e efetivo com a instituição proponente.
e) No caso de financiamento de eventos de grande porte, participar da co-
missão organizadora do evento e ser informado, claramente, na proposta
detalhada.
II – quanto à Instituição Proponente:
a) Estar cadastrada no Diretório de Instituições do CNPq, devendo ser uma
Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT).
b) Estar localizada no estado do Pará.
CAPÍTULO V
DOS ITENS FINANCIÁVEIS
Art. 9º São itens financiáveis segundo o Manual de Prestação de Contas da
FAPESPA, o Decreto Estadual nº 1.713, de 12 de julho de 2021 e a legisla-
ção de regência, os seguintes, exceto de eventos:
I – Ordem de despesa de custeio (ODC): bolsas, diárias; serviços de ter-
ceiros pessoa física (serviço + patronal); serviços de terceiros pessoa jurí-
dica; passagens e material de consumo.
II – Ordem de despesa de capital (ODK): equipamentos e material per-
manente.
§ 1º Somente poderão ser contempladas as modalidades de bolsas
previstas na PORTARIA 141/2022 – FAPESPA de 31 de maio de 2022, que
dispõe sobre o programa “Bolsa-Pará” e em atualizações posteriores.
§ 2º A concessão de bolsa estará condicionada à celebração do instrumen-
to entre a FAPESPA e a ICT/PA, que obedecerá ao disposto nas demais
normas da FAPESPA aplicáveis às modalidades de bolsas.
§ 3º Os valores pagos pela FAPESPA a título de diária observarão os valo-
res praticados pelo CNPQ e se destinam somente para a equipe técnica e
exclusivamente para o desenvolvimento do projeto.
§ 4º O pagamento integral ou parcial de contratos de manutenção e servi-
ços de terceiros, pessoa física ou jurídica, será realizado em caráter even-
tual e desde que essencial ao desenvolvimento do projeto.
§5º A mão-de-obra empregada na execução do projeto não terá vínculo de qualquer
natureza com a FAPESPA e desta não poderá demandar quaisquer pagamentos,
permanecendo na exclusiva responsabilidade do Proponente/Coordenador.
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§6º Os recursos financeiros devem ser utilizados exclusivamente para o
cumprimento da finalidade prevista na proposta, atendendo-se aos dita-
mes da Lei Estadual nº 8.426/2016, do Decreto Estadual nº 1.713/2021 e
das regras internas vigentes na FAPESPA, devendo estar compatíveis com
a proposta apresentada e devidamente justificados.
§7º Os bens de capital adquiridos, serão alocados na ICT Executora do pro-
jeto sob a responsabilidade, manutenção e guarda do Coordenador. Após
o término do projeto e aprovação da prestação de contas, a critério de
discrição e conveniência da FAPESPA, estes poderão ser doados à Intuição
Executora, mediante assinatura do Termo de Doação, nos termos da Lei
Complementar estadual vigente.
Art.10 São itens financiáveis específicos para eventos de grande porte, de
abrangência nacional e internacional:
I – ordem de despesa de custeio (ODC): diárias; serviços de terceiros pes-
soa jurídica; passagens e material de consumo.
Parágrafo Único. Não serão elegíveis, para fins desta PORTARIA:
a) Eventos de médio e pequeno porte.
b) Eventos de abrangência local ou regional.
c) Eventos no formato não-presencial (virtual).
Art.11 Não serão financiadas as despesas vedadas constantes no Manual
de Prestação de Contas da FAPESPA, e ainda as seguintes:
I- despesas a título de taxa de administração, gerência ou similar;
II- multas, juros ou qualquer encargo decorrente de pagamento fora do
prazo;
III- despesas com publicidade que caracterize promoção pessoal de auto-
ridades ou servidores públicos, salvo as de caráter educativo, informativo
ou de orientação social;
IV- aquisição e aluguel de imóvel; e
V- pagamentos, a qualquer título, a servidor da administração pública ou
empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, por
serviços de consultoria ou assistência técnica.
CAPÍTULO VI
DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
Art.12 As propostas submetidas no âmbito do PIDE devem ser apresen-
tadas por meio eletrônico, disponível no site da FAPESPA (www.fapespa.
pa.gov.br).
§1º A FAPESPA analisará as propostas segundo previsão do calendário qua-
drimestral, como segue:
a) As propostas recebidas entre os meses de janeiro e abril serão analisa-
das entre os meses de maio e agosto.
b) As propostas recebidas entre os meses de maio e agosto serão analisa-
das entre os meses de setembro e dezembro.
c) As propostas recebidas entre os meses de setembro e dezembro serão
analisadas entre os meses de janeiro e abril.
§2º O período para análise das propostas pode ser alterado de acordo com
a conveniência da FAPESPA ou de intercorrências com avaliadores ad hoc,
podendo serem analisadas para o exercício financeiro do ano corrente ou
do ano seguinte.
§3º O período de análise das propostas de evento é de, no mínimo, 60
(sessenta) dias antes de sua execução, devendo este prazo ser considera-
do no momento da submissão.
Art.13 As propostas deverão apresentar projeto e plano de trabalho com
os itens obrigatoriamente preenchidos conforme formulário disponível
(www.fapespa.pa.gov.br). O plano de trabalho deve constar como anexo
do projeto e dele será parte integrante e indissociável, somente podendo
ser modificado segundo os critérios e a forma definidos e aprovados pela
FAPESPA, desde que não desnature o objeto do termo.
§ 1º A proposta de projeto deve apresentar, no mínimo, o seguinte:
I – título do projeto;
II – informações da proponente, da interveniente (quando houver), do
coordenador do projeto indicado pela proponente e equipe técnica;
III – área temática, linha de pesquisa (conforme árvore do conhecimento
do CNPq), tempo de duração e município(s) de execução;
IV – breve histórico de parceria entre a FAPESPA e a ICT/PA proponente;
V – detalhamento do projeto, contendo:
a) resumo.
b) contextualização do tema.
c) objetivo geral e objetivos específicos.
d) justificativa.
e) metodologia.
f) resultados esperados.
g) impactos previstos na área de conhecimento proposta.
h) metas a serem alcançadas.
i) atividades previstas para os bolsistas que atuarão no projeto (detalhado
por Bolsa).
j) detalhamento financeiro e orçamentário.
§2º O plano de trabalho deve atender ao Decreto Estadual nº 1.713 de
2021, que regulamenta a Lei Federal nº 10.973 de 2004, e para isso, é
obrigatório, conter no mínimo:
I - a descrição do projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação a ser
executado, dos resultados a serem atingidos e das metas a serem alcan-
çadas e o cronograma, além dos parâmetros a serem utilizados para a
aferição do cumprimento das metas;
II - o valor total a ser aplicado no projeto, o cronograma de desembolso e
a estimativa de despesas; e
III - a forma de execução do projeto e de cumprimento do cronograma a
ele atrelado, de maneira a assegurar ao convenente a discricionariedade
necessária ao alcance das metas.
§3º No caso de projeto exclusivo de cotas institucionais de bolsas, deverá
ser entregue, também, o plano de trabalho de cada bolsista, com detalha-
mento de suas atividades, conforme modelo disponibilizado pela FAPESPA.
§4º O plano de trabalho deve constar como anexo do projeto e dele será
parte integrante e indissociável, somente podendo ser modificado segundo
os critérios e a forma definidos e aprovados pela FAPESPA, desde que não
desnature o objeto do termo.
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CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS
Art.14 O processo de avaliação das propostas compreenderá as seguintes
etapas:
Etapa I – Enquadramento: será realizada pela equipe da DICET, com aná-
lise da documentação obrigatória solicitada na submissão da proposta. Os
documentos devem, obrigatoriamente, seguir os modelos disponibilizados
pelo sistema eletrônico da FAPESPA (www.fapespa.pa.gov.br).
Etapa II – Análise Técnico-Científica: a ser realizada pela coordenadoria
competente.
Etapa III – Análise de Mérito: a ser realizada por consultoria ad hoc, em
sistema de revisão por pares duplamente cega, que pode se posicionar
favorável ou não favorável à proposta.
Etapa IV – Homologação da Proposta: a ser realizada por câmara de as-
sessoramento e/ou Diretor Científico, recomendando ou não a proposta.
§ 1º O enquadramento avaliará o cumprimento dos requisitos exigidos nos
arts. 5º e 6º, conforme a proposta.
§ 2º A análise técnico-científica avaliará a proposta de projeto, o plano
de trabalho e o cumprimento dos critérios exigidos no art. 11, podendo
apontar itens orçamentários, informações incorretas ou inverídicas, incon-
sistências técnicas, viabilidade técnica, equívocos de julgamento da análise
de mérito, elementos a serem inseridos, modificados ou excluídos, que
poderão ou não inviabilizar a aprovação da proposta.
§ 3º A análise de mérito da proposta levará em consideração os aspectos
de viabilidade técnico-científica da proposta e será realizada por consulto-
res ad hoc e obedecerá ao método de avaliação por pares duplamente cega
(double blind peer review) por um a três pareceristas, aos quais se reserva
o direito de sugerir modificações ao autor (Boletim Extraordinário n.° 21,
de 13 de junho de 2014 do Enap) e obedecerá ao seguinte �uxo:
I – o coordenador da proposta será comunicado da necessidade de reade-
quação da proposta, quando houver necessidade, seguindo as recomenda-
ções dos avaliadores Ad hoc e da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia
(CCT) ou da Coordenadoria de Inovação (CI) e a não readequação, quando
solicitada, implicará o arquivamento da proposta, sendo o prazo máximo
para readequação de 15 (quinze) dias;
II – a aprovação na análise de mérito técnico-científico do projeto não con-
fere à proponente expectativa de direito ao financiamento; e
III – todas as etapas de avaliação serão classificatórias e eliminatórias.
CAPÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO
Art.15 Após aprovação e homologação da proposta, será solicitado, à pro-
ponente, o envio da documentação listada no Anexo I, no prazo de 15
(quinze) dias.
Art.16 A análise documental para a contratação é a análise técnica
da documentação exigida no Anexo I desta PORTARIA, anexada
eletronicamente pela proponente após solicitação pela FAPESPA.
Art.17 A existência de alguma inadimplência da ICT/PA pública ou privada
sem fins lucrativos e do coordenador com a Administração Pública Estadu-
al, direta ou indireta, constituirá fator impeditivo para o financiamento da
proposta.
§1º É obrigatório utilizar os modelos de documentos disponibilizados pela
FAPESPA no site www.fapespa.pa.gov.br. O envio de documentação dife-
rente, fora da validade e/ou fora dos modelos fornecidos pela FAPESPA
resultará no arquivamento da proposta.
§2º A análise documental para a contratação será realizada pela Coordena-
doria de Seleção e Avaliação (CSA) e a ausência de quaisquer documentos
solicitados poderá resultar no arquivamento da proposta.
§3º A FAPESPA poderá solicitar documentação adicional à constante no
anexo I, quando necessário.
Art.18 A concessão de financiamento dos projetos aprovados nas etapas
do Art. 14 pela Diretoria-Científica depende da efetiva disponibilidade or-
çamentária e financeira da FAPESPA.
Art.19 O resultado final do julgamento da proposta será comunicado dire-
tamente à proponente via e-mail.
CAPÍTULO IX
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art.20 As propostas aprovadas, exceto as de evento, terão duração de até
36 meses, contados da data fixada para o início da vigência das atividades,
podendo ser prorrogada mediante justificativa técnica do beneficiário e
re�etida em ajuste do plano de trabalho, competindo à análise do requeri-
mento à Diretoria de Operações Técnicas (DITEC), por meio da Coordena-
doria de Bolsas (COBOL) ou da Coordenadoria de Projetos (CPROJ).
Art.21 Qualquer alteração relativa à execução da proposta deverá ser soli-
citada previamente à FAPESPA pelo proponente com a devida justificativa,
via ofício, para análise e posterior decisão.
Parágrafo Único. As solicitações de prorrogação deverão ser apresentadas
com antecedência de, pelo menos, 60 (sessenta) dias antes do término da
vigência do período de concessão e destinadas a proponentes que estejam
em dia com a prestação de contas e documental na FAPESPA, excetuando-
se os projetos relativos a eventos.
Art.22 É vedada a utilização dos recursos para despesas não previstas e/
ou não aprovadas no Plano de Trabalho.
Art.23 A partir do início da concessão, a ICT/PA deverá apresentar, nos
prazos definidos, informações documentais referentes ao desenvolvimento
e à conclusão da proposta aprovada.
Art.24 A FAPESPA poderá, a qualquer momento:
I – solicitar apresentação de qualquer documento que considerar pertinente;
II – visitar os locais de sua execução; e
III – vistoriar os bens adquiridos.
Art.25 A FAPESPA utilizará instrumentos de acompanhamento e avaliação
parcial e final das atividades com base nos critérios abaixo:
I – coerência entre os objetivos, metas e resultados previstos e realizados;
II – cumprimento do cronograma previsto;
III –aquisição dos equipamentos, serviços, despesas e/ou material de con-
sumo previstos;
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IV – menção do apoio da FAPESPA em publicações, divulgação de eventos Anuência expressa da instituição apoiada para que a fundação possa dar apoio na execução do projeto,
e outros materiais produzidos; e inclusive na gestão administrativa e financeira, autorizando expressamente que os recursos e direitos
V – relatórios de acompanhamentos parcial e final. I-21
provenientes do projeto sejam repassados pela FAPESPA diretamente para a fundação de apoio (art.
Parágrafo Único. O Relatório Técnico Final, com detalhamento de todas as 31-B da Lei nº 8.126/2016 e art. 86, parágrafo único, do Decreto nº 1.713/2021).
atividades desenvolvidas na fase de organização e execução e o registro de
todas as ocorrências que afetaram o seu desenvolvimento, deverá ser feito I-22 Ofício justificando a escolha da interveniente.
conforme modelo da FAPESPA e entregue juntamente com a prestação de
COORDENADOR
contas financeira.
Art.26 A ICT/PA deverá apresentar a Prestação de Contas em conformida- C-1 Documento de identidade.
de com o Manual de Prestação de Contas da FAPESPA.
Art.27 Toda divulgação e publicação resultante das atividades apoiadas C-2 Cadastro de Pessoa Física – CPF.
deverão citar, obrigatoriamente, o apoio da FAPESPA. Documentação comprobatória do vínculo (contracheque atualizado ou declaração com matrícula e
Art.28 O apoio financeiro poderá ser cancelado pela FAPESPA se, durante a C-3
cargo).
sua vigência, ocorra fato irregular ou ilícito, ou em razão de fato superve-
niente que o torne inconveniente ou inoportuno ou se não forem apresen- C-4 Declaração de Não vínculo e Não Parentesco.
tados os relatórios e a prestação de contas do projeto/evento, sem prejuízo
de outras providências legalmente cabíveis.
Art.29 É de exclusiva responsabilidade de cada ICT/PA pública ou privada FUNDAÇÃO DE APOIO (se houver)
sem fins lucrativos adotar todas as providências que envolvam permis-
sões e autorizações especiais de caráter ético ou legal, necessárias para Estatuto social da Fundação de Apoio, comprovando finalidade não lucrativa e de ser incumbida,
a execução do projeto, ficando sob sua guarda os comprovantes dessas FA-1 regimental ou estatutariamente, da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, científico
autorizações. e tecnológico.
CAPÍTULO X FA-2 Registro e credenciamento junto ao MEC/MCTI e autorização para apoiar.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.30 Somente poderá ser concedido recurso para proposta cujo coorde- Plano de Aplicação dos valores destinados à cobertura de despesas operacionais e administrativas
FA-3
nador esteja em dia com a obrigação de prestar contas de recursos públi- ocorrentes na execução do convênio, até 15% (quinze por cento) do valor total.
cos que lhe tenham sido anteriormente repassados e que não esteja sujeito FA-4 Declaração de reputação ético-profissional (art. 24, XIII, da Lei nº 8.666/93)
à execução cível, criminal ou tributária de qualquer natureza.
Art.31 A existência de alguma inadimplência da ICT/PA pública ou privada Declaração emitida pela fundação de apoio na qual declara que cumprirá as obrigações constantes do
FA-5
e do coordenador com a Administração Pública Estadual, direta ou indireta, art. 31-D da Lei nº 8.126/2016.
constituirá fator impeditivo para o financiamento da proposta. Declaração emitida pela fundação de apoio na qual declara que não incidirá em nenhuma das proibições
Art.32 A FAPESPA poderá apoiar mais de 01 (uma) proposta de ICT/PA, FA-6 constante do art. 3º, § 2º, da Lei nº 8.958/94 (Para as fundações de apoio às instituições federais de
com um mesmo pesquisador (coordenador), desde que os apoios a serem ensino superior).
concedidos sejam de naturezas e vigências distintas e, ainda, seja viável CEIS – Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas e Certidão Negativa de Licitantes Inidôneos,
a conciliação das execuções entre si e com o exercício do cargo público, FA-7
emitida pelo TCU (CADICON) – art. 74, § 1º, do Decreto Estadual nº 1.713/2021.
quando for o caso.
Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados para com Órgãos e Entidades da Administração Pública
Art.33 Os casos omissos poderão ser submetidos à apreciação da Dire- FA-8
Estadual (CADINPA) - art. 74, § 1º, do Decreto Estadual nº 1.713/2021.
toria-Científica e deliberados pelo Diretor-Presidente da FAPESPA, o qual
poderá expedir normas complementares para a solução do impasse. Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores (SICAF) – art. 74, § 1º, do Decreto Estadual nº
FA-9
Art.34 Fica revogada a PORTARIA n.º 15/2021 – GABINETE, de 13 de 1.713/2021.
janeiro de 2021. FA-10 Declaração de Adimplência – DITEC – art. 75, do Decreto Estadual nº 1.713/2021.
Art.35 Esta PORTARIA entra em vigor na data de sua publicação
Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. FA-11 Certidão Negativa Relativa aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União (Receita Federal).
Gabinete do Diretor-Presidente, em 5 de fevereiro de 2024.
FA-12 Certidão Negativa de Natureza Tributária emitida pela Fazenda Pública Estadual (SEFA).
Marcel do Nascimento Botelho
Diretor-Presidente FA-13 Certidão Negativa de Natureza Não Tributária emitida pela Fazenda Pública Estadual (SEFA).
ANEXO I
Documentação exigida para contratação de propostas para o PIDE FA-14 Certidão Negativa de Débito emitida pela Fazenda Pública Municipal da sede da instituição proponente.

ICT/PA FA-15 Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas.

I-1 Identidade do representante máximo. FA-16 Certificado de Regularidade do FGTS (CRF).
I-2 Cadastro de Pessoa Física – CPF representante máximo. FA-17 Declaração de capacidade técnica e financeira para bem executar o objeto contratado.
I-3 Documentação comprobatória do vínculo (Termo de Posse ou documento equivalente). Atestado de Reputação Ético-Profissional emitido por órgão ao qual a Fundação de Apoio tenha prestado
FA-18
assistência.
I-4 Comprovante de residência dos últimos três meses do representante máximo.
FA-19 RG.
Declaração de que a ICT se responsabilizará exclusivamente pela adoção de todas as providências que
I-5 FA-20 CPF.
envolvam permissões e autorizações especiais de caráter ético ou legal.
Declaração de contrapartida financeira ou não financeira (economicamente mensurável em bens e FA-21 Comprovante de Residência (emitido nos últimos 3 meses).
I-6
serviços) devidamente contabilizada.
FA-22 Ata de Nomeação.
I-7 Certidão Negativa Relativa aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União (Receita Federal).
FA-23 Termo de Posse ou documento correlato.
I-8 Certidão Negativa de Natureza Tributária emitida pela Fazenda Pública Estadual (SEFA).
Documentos do Responsável Técnico da FUNDAÇÃO DE APOIO – pessoa que irá acompanhar o projeto
I-9 Certidão Negativa de Natureza não Tributária emitida pela Fazenda Pública Estadual (SEFA).
FA-24 RG.
I-10 Certidão Negativa de Débito emitida pela Fazenda Pública Municipal da sede da instituição proponente.
FA-25 CPF.
I-11 Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas.
FA-26 Comprovante de Vínculo.
I-12 Certificado de Regularidade do FGTS (CRF).
Declaração da ICT de que não incide em nenhum dos impedimentos previstos no art. 73 do Decreto FA-27 Declaração de Responsabilidade Técnica e Acompanhamento do projeto dentro da Fundação de Apoio.
I-13
Estadual nº 1.713/2021.
Protocolo: 1038431
Declaração, por meio do seu representante legal, de que não serão utilizados recursos públicos oriundos
I-14
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do convênio para a contratação de (art. 74, IV, do Decreto Estadual nº 1.713/2021.

OUTRAS MATÉRIAS
Declaração, por meio do seu representante legal, que informe que a ICT não incorre em quaisquer das .

I-15
vedações previstas no Decreto Estadual nº 1.713/2021.
CEIS – Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas– art. 74, § 1º, do Decreto Estadual nº CELEBRAÇÃO DOS TERMOS DE OUTORGA ENTRE A FAPESPA e
I-16 os (as) Outorgados (as) abaixo relacionados, cujo objeto é a conces-
1.713/2021.
Certidão Negativa de Licitantes Inidôneos, emitida pelo TCU (CADICON) – art. 74, § 1º, do Decreto são de bolsa de Iniciação Científica referente à cota institucional da
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Estadual nº 1.713/2021.
Pública nº002/2023 CONCESSÃO DE COTAS DE BOLSAS INSTITUI-
Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados para com Órgãos e Entidades da Administração Pública
Estadual (CADINPA) - art. 74, § 1º, do Decreto Estadual nº 1.713/2021; *No momento o documento não CIONAIS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – graduação (IC) E EM CONFOR-
I-18 MIDADE COM Acordo de Cooperação Técnica n.º 004/2023. O valor
se faz obrigatório devido a não implementação do Sistema por parte da SEFA-PA, tornando-se obrigatório
após sua efetivação. mensal da bolsa é de R$700,00 (setecentos reais), com duração de
Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores (SICAF) – art. 74, § 1º, do Decreto Estadual nº 09 meses, devido estes termos serem oriundos de substituições de
I-19 bolsistas, a partir da data de celebração. A data de celebração dos
1.713/2021.
termos de Outorga é 02/02/2024.
I-20 Declaração de Adimplência – DITEC – art. 75, do Decreto Estadual nº 1.713/2021.