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Termos de Fomento e

de Colaboração: Atos
Preparatórios

Orçamento e Finanças; Gestão Pública;


Governo e Transformação Digital.
Fundação Escola Nacional de Administração Pública

Diretoria de Desenvolvimento Profissional

Conteudista/s
Mayra Gonçalves (conteudista, 2023).

Enap, 2023
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Sumário
Módulo 1: Contextualização e Cadastro do Programa no Transferegov.br .... 11
Unidade 1: Programas de Governo e Etapas de Operacionalização no
Transferegov.br ...................................................................................................... 11
1.1 Módulo Transferências Discricionárias e Legais no Transferegov.br................. 11
1.2 Noções Gerais de Programas de Governo ............................................................ 13
1.3 Operacionalização da Abertura de Programas...................................................... 14
Referências ...................................................................................................................... 19

Módulo 2: Cadastro da Proposta e Chamamento Público................................. 20


Unidade 1: Proposta de Projeto no Transferegov.br ......................................... 20
1.1 Noções Gerais de Propostas de Projetos .............................................................. 20
1.2 Cadastro da Proposta no Transferegov.br............................................................. 23
Referências ...................................................................................................................... 26

Unidade 2: Análise, Interposição de Recursos e Resultado Final do Chamamento


Público...................................................................................................................... 27
2.1 Análise Preliminar das Propostas ........................................................................... 27
2.2 Interposição de Recurso pela OSC ......................................................................... 28
2.3 Análise Final e Divulgação do Resultado Definitivo .............................................. 28
Referências ...................................................................................................................... 29

Módulo 3: Cadastro do Plano de Trabalho........................................................... 30


Unidade 1: Noções Gerais de Plano de Trabalho................................................ 30
1.1 Noções Gerais e Aplicação do Cronograma Físico .............................................. 30
1.2 Noções Gerais e Aplicação do Cronograma Físico .............................................. 31
1.3 Noções Gerais e Aplicação do Cronograma de Desembolso .............................. 35
1.4 Noções Gerais e Aplicação do Plano de Aplicação Detalhado – PAD ................. 36
Referências ...................................................................................................................... 39

Módulo 4: Análise e Ajuste da Proposta e do Plano de Trabalho...................... 40


Unidade 1: Análises da Proposta e Plano de Trabalho pelo Repassador ......... 40
1.1 Análise dos Dados da Proposta............................................................................... 40
1.2 Análise do Plano de Trabalho ................................................................................. 41
Referências ...................................................................................................................... 42
Unidade 2: Pareceres da Proposta e do Plano de Trabalho pelo Repassador...... 43
2.1 Emissão do Parecer da Proposta e do Plano de Trabalho pelo Repassador ....... 43
Referências ...................................................................................................................... 44

Unidade 3: Ajustes da Proposta e do Plano de Trabalho pelo Proponente..... 45


3.1 Ajustes da Proposta e do Plano de Trabalho pelo Proponente ........................ 45
3.2 Análise dos Ajustes da Proposta e do Plano de Trabalho pelo Repassador ..... 45
Referências ...................................................................................................................... 47

Módulo 5: Formalização e Celebração do Instrumento..................................... 48


Unidade 1: Execução das Etapas de Formalização e Celebração ..................... 48
1.1 Aba “Requisitos”......................................................................................................... 48
1.2 Como Gerar Pré-Convênio....................................................................................... 50
1.3 Como Gerar Unidade Gestora de Transferência Voluntária (UGTV)................... 51
1.4 Como Empenhar........................................................................................................ 51
1.5 Como Abrir uma Conta Bancária ............................................................................ 51
1.6 Operacionalização da Assinatura e Celebração ................................................... 53
Referências ...................................................................................................................... 54
Apresentação e Boas-vindas

Seja muito bem-vindo(a) ao curso Termos de Fomento e de Colaboração: Atos


Preparatórios. Para iniciar seus estudos, é importante que você saiba que este
curso está dividido em cinco módulos, conforme a sequência a seguir:

• Módulo 1 - Contextualização e Cadastro do Programa no Transferegov.br

• Módulo 2 - Cadastro da Proposta e Chamamento Público

• Módulo 3 - Cadastro do Plano de Trabalho

• Módulo 4 - Análise da Proposta e do Plano de Trabalho pelo Repassador

• Módulo 5 - Formalização e Celebração do Instrumento

Antes de dar início aos estudos, assista ao vídeo de apresentação do curso para
compreender melhor seu formato e os módulos que o compõem:

Videoaula: Boas-vindas e Formato do Curso

Neste curso você vai conhecer os procedimentos operacionais realizados no


Transferegov.br para a formalização de parcerias entre a administração pública e as
organizações da sociedade civil.

“Atos Preparatórios” é o nome dado ao conjunto de etapas que


antecedem à celebração do instrumento.

Todas essas etapas são realizadas no Transferegov.br, ferramenta oficial do governo


federal responsável por realizar a gestão de diferentes modalidades de transferências
de recursos da União em um só lugar. Por meio desse sistema, são realizados os
registros das etapas que envolvem toda a execução de um instrumento, como:

• a abertura do programa;

• a seleção de propostas;

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• a celebração do instrumento;

• a execução do objeto pactuado;

• a sua prestação de contas.

Importante destacar que:

Os termos concedente/repassador e convenente/recebedor serão


utilizados com frequência no registro das etapas preparatórias
para a celebração de instrumentos no Transferegov.br. Na
realização de parcerias com as organizações da sociedade civil
(OSC) o termo concedente/repassador é utilizado para se referir
ao órgão ou entidade da administração pública que realiza o
repasse de recursos ao convenente/recebedor, este último
representado pelas organizações da sociedade civil.

O regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da


sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades
de interesse público e recíproco, é estabelecido pela Lei nº 13.019/2014, conhecida
como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), e também
pelo Decreto nº 8.726/2016. O MROSC introduziu um novo regime jurídico e um
conjunto de princípios com o intuito de simplificar e desburocratizar a realização de
parcerias entre o governo e essas organizações.

Neste curso serão abordadas as etapas operacionais dos atos preparatórios, no


Transferegov.br, para a celebração dos instrumentos com as OSCs. Venha conhecer
quais são esses instrumentos.

Os instrumentos celebrados nas parcerias com as OCSs foram introduzidos pela Lei
13.019/2014 e são denominados como:

Termo de Colaboração
Utilizado para a consecução de planos de trabalho propostos pela
administração pública.

Termo de Fomento
Utilizado na consecução de planos de trabalho propostos pela OSC,
com o objetivo de incentivar projetos desenvolvidos ou criados por
essas organizações.

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Termo de Colaboração e Termo de Fomento.
Elaboração: CEPED/UFSC (2023).

A colaboração é a relação de parceria entre as OSCs e o Estado


para a execução de políticas da administração pública nas mais
diferentes áreas. Nessa relação, o Plano de Trabalho é induzido pelo
poder público, a partir de objetivos, indicadores e metas mínimas,
determinando, no programa, o padrão de qualidade dos serviços
públicos ofertados pela rede privada complementar ou como devem
ser feitos os projetos em parceria para gerar os resultados de interesse
público em maior grau de efetividade.

O fomento, por sua vez, é a relação de estímulo, de incentivo ou de


financiamento pela administração pública de políticas e de ações
específicas ou inovadoras, de interesse público, desenvolvidas pelas
OSCs. Nesse caso, o Plano de Trabalho tem maior liberdade de construção
pela OSC, pois atende a uma demanda própria da organização.

Não é só o tipo de instrumento que precisa ser definido a depender do modelo


de parceria que será estabelecido com as OSCs. Outra diferenciação que deve ser
compreendida pelos órgãos repassadores e pelas organizações da sociedade civil é
em relação aos procedimentos que serão adotados para seleção das propostas
a depender das condições estabelecidas pelo programa disponibilizado.

No Transferegov.br essa
diferenciação é chamada de
qualificação da proposta.

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Nas primeiras etapas de registro dos atos preparatórios no sistema, o órgão
repassador que irá disponibilizar o programa deve indicar qual a qualificação da
proposta, conforme se vê na imagem a seguir:

Qualificação da proposta.
Fonte: Transferegov.br (2023).

São três possibilidades de qualificação:

1 Proposta voluntária;

2 Proposta de proponente de emenda parlamentar; ou

3 Proposta de proponente específico do concedente.

Em todas elas pode ser celebrado o termo de fomento ou de colaboração.

Veja do que se tratam cada uma delas.

Proposta voluntária
Procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil
por chamamento público.

Proposta de proponente de emenda parlamentar


Procedimento utilizado em parcerias que envolvam recursos
decorrentes de emendas parlamentares às leis orçamentárias anuais.
Nesse caso, o beneficiário da emenda é diretamente indicado pelo
parlamentar, não sendo, portanto, realizado o chamamento público.

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Proposta de proponente específico do concedente
Procedimento utilizado quando a administração pública dispensa
a realização do chamamento público como nos casos de urgência,
guerra, calamidade pública e outras hipóteses estabelecidas no art.
30 da Lei 13.019/2014, bem como nos casos em que será considerado
inexigível o chamamento público conforme as situações elencadas
no art. 31 da referida Lei.

Independentemente da qualificação da proposta e do instrumento utilizado, o órgão


repassador e a OSC terão que registrar todos os atos preparatórios no Transferegov.br.

Porém, a depender da qualificação da proposta, existem algumas diferenciações nas


etapas dos atos preparatórios decorrentes da realização do chamamento público
para seleção das propostas voluntárias. Com a obrigatoriedade do chamamento
público, o momento da análise e o sistema de classificação das propostas se diferem
da análise das propostas de emenda parlamentar ou de proponente específico.

Apesar dessas diferenciações, o passo a passo operacional para o registro das


informações, da proposta e do Plano de Trabalho pelas OSCs é idêntico para todas
as qualificações de proposta.

Para melhor compreensão, observe quais são os principais procedimentos para


cada tipo de qualificação.

Proposta voluntária
1) Abertura de programa pelo Governo Federal e divulgação do
chamamento público;
2) Cadastramento da proposta pela OSC;
3) Análise e divulgação do resultado preliminar da proposta;
4) Análise e divulgação do resultado definitivo, após a fase de
recebimento de recursos;
5) Cadastramento do plano de trabalho pela OSC;
6) Análise e solicitação de ajustes do plano de trabalho;
7) Análise final do plano de trabalho;
8) Formalização e celebração do instrumento.

Proposta de proponente de emenda parlamentar e de proponente


específico do concedente
1) Abertura de programa pelo Governo Federal;
2) Cadastramento da proposta e do plano de trabalho pela OSC;

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3) Análise e solicitação de ajustes da proposta e do plano de trabalho;
4) Análise final da proposta e do plano de trabalho;
5) Formalização e celebração do instrumento.

Entendido o contexto geral das parcerias entre a administração pública e as OSCs,


chegou a hora de você entender o que são programas e como se dá o cadastramento
no Transferegov.br, primeira etapa a ser realizada pelo repassador.

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Módulo

1 Contextualização e Cadastro do
Programa no Transferegov.br
Ao completar este módulo, você será capaz de reconhecer os aspectos operacionais do
registro e da disponibilização do conjunto de regras necessárias, feito pelo concedente/
repassador para que o convenente/recebedor (que neste curso é representado pelas
Organizações da Sociedade Civil) viabilize a execução da política pública por meio de
termo de fomento de colaboração.

Unidade 1: Programas de Governo e Etapas de


Operacionalização no Transferegov.br

Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de descrever os aspectos gerais sobre os
programas de governo disponibilizados pelo concedente/repassador para a execução
de políticas públicas. Você também vai compreender como o concedente cadastra e
disponibiliza o programa a ser executado, bem como divulga o chamamento público,
quando for o caso de propostas voluntárias.

1.1 Módulo Transferências Discricionárias e Legais no Transferegov.br

Primeiro você irá conhecer o sistema em que ocorrem os registros dos atos
preparatórios para a celebração de instrumentos entre a União e as organizações da
sociedade civil: o Transferegov.br.

A Plataforma +Brasil foi instituída pelo Decreto nº 10.035, de 1º


de outubro de 2019 e, para se adequar aos requisitos do padrão
gov.br, muda de nome, conforme o Decreto nº 11.271, de 05 de
dezembro de 2022, para Transferegov.br. Clique aqui.

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Além de acessar o ambiente dos módulos para operacionalização de transferências
de recursos, é possível encontrar os aplicativos +Brasil, os painéis gerenciais, o
ambiente de treinamento para operacionalização do sistema, notícias, legislações
relacionadas às transferências da União, entre outras funcionalidades.

Atualmente, o Transferegov.br conta com os seguintes módulos:

1 Módulo de Cadastros;

2 Módulo Empresas;

3 Módulo de Transferências Especiais;

4 Módulo de Tranferências Fundo a Fundo;

5 Módulo de Transferências Discricionárias e Legais;

6 Módulo Termo de Execução Descentralizada, e outros que vierem a ser


operacionalizados no sistema.

Observe a seguir como os módulos estão na tela inicial do Transferegov.br:

Tela inicial do Transferegov.br.


Fonte: Transferegov.br (2023).

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Os termos de fomento e termos de colaboração são instrumentos operacionalizados por
meio da modalidade de transferências discricionárias. Portanto, todos os registros serão
realizados por meio do acesso ao Módulo de Transferências Discricionárias e Legais,
como indicado na figura a abaixo.

Termos de fomento e de colaboração. Fonte: Transferegov.br (2023).


Elaboração: CEPED/UFSC (2023).

1.2 Noções Gerais de Programas de Governo

Os programas do governo são instrumentos que buscam organizar e articular um


conjunto de ações suficientes para solucionar problemas ou atender às demandas
da sociedade, devendo seu desempenho ser passível de aferição por indicadores
coerentes com o objetivo estabelecido.

Esses programas governamentais são responsáveis pela interação entre:

Plano Plurianual (PPA)


A metodologia de elaboração de programas do PPA facilita a
identificação dos problemas e dos segmentos sociais que devem ser
alvo da intervenção governamental.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)


Traz a priorização do que deve ser feito para otimizar a execução da
política pública.

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Lei do Orçamento Anual (LOA)
Estabelece os recursos (receitas) que poderão ser utilizados para que
as ações sejam implementadas e os resultados sejam alcançados.

Além disso, tais programas governamentais definem um conjunto de regras e ações


para que as demandas da sociedade sejam atendidas de forma otimizada. Portanto,
é por meio dos programas que os governos podem concretizar políticas públicas e
promover a integração entre os entes e os setores da sociedade.

Agora, você vai conhecer operacionalmente como se dá o cadastro do programa para a


celebração de parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil.

1.3 Operacionalização da Abertura de Programas

Os programas de governo refletem políticas públicas sob a responsabilidade dos órgãos


e das entidades federais (repassador) e devem conter a descrição, as exigências, os
padrões, os procedimentos, os critérios de elegibilidade e de prioridade, as estatísticas
e outros elementos que possam auxiliar na avaliação das necessidades locais.

Mas como definir os critérios de elegibilidade e de prioridade? Eles devem


ser estabelecidos de forma objetiva, com base nas diretrizes e objetivos dos
respectivos programas, visando atingir melhores resultados na execução do objeto,
considerando-se, entre outros aspectos, a aferição da qualificação técnica e da
capacidade operacional do proponente.

Portanto, é fundamental que o repassador adote procedimentos claros, objetivos,


simplificados e padronizados que orientem os interessados de modo a facilitar o acesso
direto aos órgãos da administração pública. No parágrafo único do artigo 23, a Lei nº
13.019/2014 determina que, sempre que possível, a administração pública estabelecerá
critérios a serem seguidos, especialmente quanto às seguintes características:

I Objetos;

II Metas;

III Custos;

IV Indicadores, quantitativos ou qualitativos, de avaliação de resultado.

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Nos casos do termo de fomento e do termo de colaboração, no momento do
cadastramento do programa, o órgão repassador registra a qualificação da
proposta, se voluntária, de proponente específico ou de emenda parlamentar.

É nesta etapa também que a administração pública deve especificar a área de atuação
da OSC. No caso das propostas voluntárias, só poderão participar do chamamento
público as OSCs das áreas correspondentes ao programa. Já no caso de emendas
parlamentares ou escolha de proponente específico o programa deve refletir a área
(saúde, educação etc.) e as subáreas de atuação da OSC.

Na hipótese de proposta voluntária, juntamente com o cadastramento do


programa, deve ser divulgado o edital de chamamento público, que estabelecerá
o prazo mínimo de 30 dias para recebimento de propostas, conforme determina a Lei
nº 13.019/2014.

O edital de chamamento público, além de divulgado no programa cadastrado no


Transferegov.br, deverá ser amplamente publicizado em página oficial do órgão
executor do programa. Nele estarão registrados mais detalhes sobre o programa,
os critérios de seleção e demais regramentos. Acompanhe:

Itens para seleção para chamamento público.


Elaboração: CEPED/UFSC (2023).

No momento de registro do programa também será vinculada a comissão de seleção,


previamente designada. Nas videoaulas deste curso você vai poder visualizar como
se realiza a vinculação. Não deixe de acompanhar nas videoaulas todos os passos
para registrar e divulgar um programa no Transferegov.br, para recebimentos
de propostas voluntárias, de proponente de emendas e de proponente específico.

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Atenção! O edital de chamamento público não é criado no
Transferegov.br. Na etapa de cadastramento do programa o que
o ocorre é o registro e a divulgação do edital e do chamamento
público no Transferegov.br.

Nesta etapa de registro e divulgação do programa pelo órgão repassador será


necessário preencher as seguintes abas no sistema:

1 Dados;

2 Item de Investimento;

3 Regras de Contrapartida;

4 Anexos;

5 Lista de Item –Tipos de Despesa;

6 Comissão de Seleção (somente para as propostas voluntárias).

Agora chegou o momento de você acompanhar a videoaula que explica


detalhadamente o que deve ser preenchido na aba “Dados”:

Videoaula: Preenchimento da Aba “Dados”

Bom, agora que você já sabe como finalizar o preenchimento da aba “Dados”,
assista à videoaula que mostra o passo a passo do preenchimento das informações
contidas nas abas “Item de Investimento, Regras de Contrapartida, Anexos” e
“Lista de Item –Tipos de Despesa”.

Videoaula: Item de Investimento, Regras de Contrapartida,


Anexos e Lista de Item - Tipos de Despesa

Vale salientar que:

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Para as propostas de emendas e de proponente específico, esta foi a última etapa
para o cadastro e divulgação do programa.

E, para finalizar o cadastro do programa para recebimento de propostas


voluntárias, assista às próximas videoaulas para o preenchimento da última aba:
“Comissão de Seleção”. Nesta aba será realizada a vinculação da comissão de
seleção responsável pelo processamento e julgamento do chamamento público.

Para realizar a vinculação, o órgão deve possuir uma comissão previamente


cadastrada no Transferegov.br. Ou seja, é necessário que exista uma comissão de
seleção formalmente instituída no órgão para que seja possível cadastrá-la. Sem a
vinculação da comissão, não será possível realizar a seleção das propostas. A etapa
de instituição de comissão deve ser realizada juntamente ao órgão e formalizada
por ato publicado em meio oficial de comunicação, de acordo com os critérios
estabelecidos pela seguinte legislação:

Lei nº 13.019/2014

Decreto nº 8.726/2016

A comissão de seleção é o órgão colegiado destinado a processar e julgar as propostas


no chamamento público. Veja algumas informações sobre a instituição de comissão:

• Obrigatória a participação de, ao menos, um servidor efetivo ou empregado


permanente do quadro de pessoal da administração pública;

• Impedida a participação de pessoas que tenham mantido relação com OSC


nos últimos 5 anos.

Observação: A comissão pode solicitar assessoramento técnico de especialista, para


subsidiar seus trabalhos, desde que ele tenha os conhecimentos específicos necessários.

Atenção! São dois passos relacionados à comissão de seleção no Transferegov.br.

Cadastro no Transferegov.br após instituição da comissão


O cadastro da comissão independe da publicação de um programa
pelo órgão, ou seja, esta etapa pode ser realizada previamente.

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Vinculação da comissão ao programa
O último passo é a vinculação da comissão de seleção. Essa etapa deve
ser realizada preferencialmente no momento do cadastro do programa
ou, posteriormente, até o fim do prazo de recebimento das propostas.

Durante o cadastro do programa, se ao chegar nesta etapa de vinculação, o órgão


repassador ainda não possuir uma comissão instituída e cadastrada, é possível dar
prosseguimento à publicação do programa e ao recebimento das propostas das
OSCs. Porém, a comissão deve ser instituída e cadastrada até o fim do recebimento
das propostas, para que estas sejam selecionadas e classificadas.

Veja a próxima videoaula para ficar por dentro de como realizar o cadastro da
comissão de seleção, caso essa primeira etapa não tenha sido realizada.

Videoaula: Cadastro da Comissão de Seleção

Para quem já realizou o cadastro da comissão, assista à videoaula para aprender a


realizar a vinculação.

Videoaula: Vinculação da Comissão de Seleção ao Programa

Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos.
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos!

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Referências

BRASIL. Decreto nº 8.726, de 27 de abril de 2016. Regulamenta a Lei nº 13.019, de


31 de julho de 2014, para dispor sobre regras e procedimentos do regime jurídico
das parcerias celebradas entre a administração pública federal e as organizações da
sociedade civil. Brasília, DF: Presidência da República. 2016. Disponível em: https://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8726.htm. Acesso em:
25 jan. 2023.

BRASIL. Decreto nº 10.035, de 1 de outubro de 2019. Institui a Plataforma +Brasil


no âmbito da administração pública federal. Brasília, DF: Presidência da República.
2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.035-de-1-
de-outubro-de-2019-219473373. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Decreto nº 11.271, de 5 de dezembro de 2022. Institui o Sistema de


Gestão de Parcerias da União - Sigpar. Brasília, DF: Presidência da República. 2022.
Disponível em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br/legislacao-geral/
decretos/decreto-no-11-271-de-5-de-dezembro-de-2022. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014. Estabelece o regime jurídico das


parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil,....
Brasília, DF: Presidência da República. 2014. Disponível em: https://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13019.htm. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Economia. Plataforma +Brasil. Brasília, DF, [202-]. Disponível


em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br. Acesso em: 25 jan. 2023.

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Módulo

2 Cadastro da Proposta e
Chamamento Público
Neste módulo você terá uma noção geral sobre as propostas de projetos a serem
registradas no Transferegov.br pela OSC. Além disso, será demonstrado como
devem ser preenchidas as informações relacionadas ao cadastro da proposta seja
ela voluntária, de emendas parlamentares ou de proponente específico.

Também será demonstrado o processo de julgamento das propostas voluntárias


participantes do chamamento público, que envolve as seguintes etapas: análise
preliminar das propostas, abertura do prazo para interposição de recursos e
divulgação do resultado definitivo.

Unidade 1: Proposta de Projeto no Transferegov.br

Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de descrever o conceito de proposta de
projetos, apresentando diretrizes para sua elaboração e análise, além de demonstrar
como devem ser preenchidas as informações relacionadas ao cadastro da proposta, seja
ela voluntária, de emendas parlamentares ou de proponente específico.

1.1 Noções Gerais de Propostas de Projetos

Inicie esta unidade com uma reflexão:

O que é um projeto? Pergunta difícil, né?


Se você pesquisar o significado de “projeto”, provavelmente vai
encontrar várias definições, e uma delas pode ser entendida como
um “esforço temporário para alcançar uma finalidade predefini-
da, considerando recursos também predefinidos” (PMI, 2021). De
forma simplificada, essa é a definição apresentada pelo Guia PM-
BOK, o guia mais utilizado quando citamos o termo “projeto”.

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Para entender melhor a definição de projeto, em primeiro lugar, é importante
considerar que:

Definição de projeto.
Elaboração: CEPED/UFSC (2023).

É importante que você compreenda que o conceito de projeto é muito amplo e que,
de acordo com a metodologia adotada, é possível afirmar que existem muitos tipos
de projetos, como os sociais, ambientais, culturais, entre outros.

A visão de projeto pode ser usada de muitas formas no dia a dia,


mas é essencial que os projetos sejam realmente encarados como
o que são, recebendo a devida importância e, já no início, tendo
seus prazos, custos, recursos e o objetivo principal estipulados.
Quando bem definidas essas questões, aumentam as chances de
um projeto ser finalizado com sucesso.

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Quando se fala em projetos para executar políticas públicas, esses têm relação com as
mudanças e inovações que se quer promover na sociedade. Esse tipo de projeto tem
por objetivo principal proporcionar a melhoria da qualidade de vida de pessoas e/ou
comunidades, partindo sempre da realidade social e do desejo de transformação.

Projeto para políticas públicas.


Fonte: Freepik (2023).

Em resumo, a ideia de projeto representa a vontade de realizar algo, ou, mais


especificamente, o desejo de executar um programa de governo, uma política pública
específica para fazer a diferença para as pessoas. No contexto do Transferegov.br, os
projetos são registrados e, posteriormente, analisados, levando-se em consideração
um conjunto de regras previstas nos programas disponibilizados no sistema. Ao
serem registrados no sistema, os projetos são chamados de “propostas”.

O termo “proposta”, normalmente, é vinculado à ideia de


oferecimento, convite ou um pensamento que se expressa para o
alcance de um certo objetivo. No Transferegov.br não é diferente,
mas essa intenção deve ser registrada e enviada aos interessados.

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Seguindo essa lógica, a proposta pode ser entendida como um conjunto de
ideias estruturadas e organizadas que se pretende apresentar aos órgãos para
que determinada política seja implementada. Ao apresentar a proposta ao órgão
repassador, ela deve ser analisada e comparada a outras, também registradas e
vinculadas àquele programa específico, e, diante dos critérios estabelecidos no
programa disponibilizado, pode ser aprovada ou rejeitada.

Dessa forma, o cadastro da proposta no Transferegov.br para manifestação do


repassador, em face do programa a ser disponibilizado pelo repassador, deve
contemplar, no mínimo, os requisitos a seguir:

1 Descrição do objeto, de forma concisa e em conformidade com os


objetivos e as diretrizes do programa que irá recebê-la;

2 A relação da proposta com os objetivos e diretrizes do programa


disponibilizado pelo repassador;

3 Estimativa dos recursos do repasse na forma estabelecida em lei;

4 Caracterização dos interesses recíprocos entre a OSC e a administração pública;

5 Itens de investimento que serão necessários para execução da proposta;

6 Público-alvo da proposta (beneficiários);

7 Valor global;

8 Resultados que se espera atingir com a execução da proposta; entre


outras informações.

1.2 Cadastro da Proposta no Transferegov.br

Como você viu no tópico anterior, o cadastro da proposta para posterior


manifestação formal da administração pública deve contemplar alguns requisitos
mínimos a serem operacionalizados no Transferegov.br.

O cadastramento da proposta no sistema (Módulo Transferências Discricionárias


e Legais) é de responsabilidade do proponente, sendo necessário ter o perfil de
cadastrador de proposta. É nesse momento que a OSC deve ter em mãos o número do
programa para a sua localização no sistema e, em seguida, incluir os dados da proposta.

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Existem diferenciações nas fases dos atos preparatórios entre propostas voluntárias
e as de emendas parlamentares ou de proponente específico. A partir deste
momento do cadastramento da proposta, as OSCs que irão participar do processo
seletivo por meio de chamamento público irão percorrer as seguintes fases:

1 Análise e divulgação do resultado preliminar das propostas por meio da


comissão de seleção;

2 Abertura do prazo para interposição de recursos;

3 Análise e divulgação do resultado definitivo do chamamento público.

Após a divulgação do resultado definitivo, as OSCs selecionadas poderão enviar o


plano de trabalho, quando solicitado pelo órgão concedente.

Já nos casos de propostas de emendas parlamentares ou de proponente específico,


o Plano de Trabalho poderá ser enviado juntamente com a proposta. Para isso, além
de preencher as informações referentes à aba “Dados da Proposta”, a OSC poderá
preencher e enviar, nessa mesma etapa, as informações referentes à aba “Plano de
Trabalho”. Acompanhe na figura a seguir:

Abas “Dados da Proposta” e “Plano de Trabalho”.


Fonte: Transferegov.br (2023).

O preenchimento das abas “Proposta” e “Plano de Trabalho” são idênticos para


todos as três qualificações de propostas. A única diferença é o momento de envio
e os critérios de análise das propostas, uma vez que as voluntárias passam pelo
julgamento da comissão de seleção. Já a análise do plano de trabalho segue os
mesmos critérios para propostas voluntárias, de emendas parlamentares e de
proponente específico do concedente.

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24
Agora que você aprendeu as diferenças entre as fases para cada qualificação de
proposta, assista à videoaula sobre o cadastramento da proposta.

Videoaula: Cadastro da Proposta e Envio à Avaliação Preliminar

Finalizado o cadastro e envio da proposta, as OSCs participantes do chamamento


público devem aguardar o prazo estipulado no edital para a análise preliminar do órgão.

Você chegou ao final desta unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o
conteúdo e se aprofunde nos temas propostos. Até a próxima!

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25
Referências

BRASIL. Decreto nº 10.035, de 1 de outubro de 2019. Institui a Plataforma +Brasil


no âmbito da administração pública federal. Brasília, DF: Presidência da República.
2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.035-de-1-
de-outubro-de-2019-219473373. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Economia. Plataforma +Brasil. Brasília, DF, [202-]. Disponível


em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br. Acesso em: 25 jan. 2023.

FREEPIK COMPANY. [Banco de Imagens]. Freepik, Málaga, 2023. Disponível em:


https://www.freepik.com/. Acesso em: 25 jan. 2023.

PROJECT MANAGEMENT INSITUTE (Pennsylvania). PMBOK Guide: a guide to the


project management body of knowledge. 7. ed. Pennsylvania: PMI, 2021.

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26
Unidade 2: Análise, Interposição de Recursos e Resultado
Final do Chamamento Público

Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de demonstrar como realizar a
análise preliminar, o registro da interposição de recursos e a disponibilização
do resultado final das propostas recebidas por meio de chamamento público.

2.1 Análise Preliminar das Propostas

Conforme determina a Lei nº 13.019/2014 o chamamento público é o procedimento


destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por
meio de termo de colaboração ou de fomento. Para isso, a administração pública
deverá adotar procedimentos claros, objetivos e simplificados que orientem os
interessados e facilitem o acesso direto aos seus órgãos, independentemente da
modalidade de parceria prevista.

Na análise, o órgão irá avaliar as propostas de parceria com o rigor técnico necessário,
observando a adequação da proposta aos objetivos específicos do programa a partir
das informações preenchidas pela OSC. A avaliação deve estar de acordo com a
metodologia de pontuação e o peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos
no edital do chamamento público.

Após a análise preliminar, as organizações da sociedade civil


poderão apresentar recurso contra o resultado preliminar, no
prazo de 5 dias, contado a partir da publicação da decisão da
comissão de seleção.

Agora que você conheceu alguns requisitos para registrar a análise das propostas,
assista à videoaula sobre o registro da análise preliminar pela comissão de seleção.

Videoaula: Registro da Análise Preliminar

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27
2.2 Interposição de Recurso pela OSC

Após a divulgação do resultado preliminar, as OSCs poderão apresentar recurso


contra o resultado preliminar, no prazo de cinco dias, contado da publicação da
decisão da comissão de seleção. Na próxima videoaula você pode conhecer o passo
a passo operacional para registrar o recurso no Transferegov.br:

Videoaula: Registro da Interposição de Recurso

2.3 Análise Final e Divulgação do Resultado Definitivo

Depois do julgamento dos recursos ou o transcurso do prazo para interposição de recurso,


o órgão deverá homologar e divulgar, no seu sítio eletrônico oficial e no Transferegov.br,
as decisões recursais proferidas e o resultado definitivo do processo de seleção.

Agora você vai aprender como o representante da comissão de seleção verifica


se houve recursos e realiza a divulgação do resultado definitivo do chamamento
público. Importante ressaltar que, mesmo que a OSC esteja classificada no resultado
final do chamamento público, a homologação não gera direito para a organização
da sociedade civil à celebração da parceria.

Videoaula: Passo a Passo para o Registro do Resultado Definitivo

Após a análise final das propostas voluntárias pelo órgão repassador, as OSCs
poderão cadastrar o plano de trabalho no Transferegov.br.

Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos.
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos!

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Referências

BRASIL. Decreto nº 10.035, de 1 de outubro de 2019. Institui a Plataforma +Brasil


no âmbito da administração pública federal. Brasília, DF: Presidência da República.
2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.035-de-1-
de-outubro-de-2019-219473373. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Economia. Plataforma +Brasil. Brasília, DF, [202-]. Disponível


em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br. Acesso em: 25 jan. 2023.

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Módulo

3 Cadastro do Plano
de Trabalho
Neste módulo você vai ficar por dentro de como preencher as subabas relacionadas
ao cadastro do Plano de Trabalho.

Você irá conhecer as noções gerais sobre o Plano de Trabalho; as noções gerais
para o preenchimento da subaba “Cronograma Físico”; vai ter a oportunidade de
entender como funciona a aplicação do Cronograma de Desembolso; e, por fim,
você vai poder conhecer as diretrizes e as especificações do Plano de Aplicação
Detalhado, conhecido como PAD. Acompanhe!

Unidade 1: Noções Gerais de Plano de Trabalho

Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de esclarecer como o proponente descreve os
seguintes conceitos e as diretrizes para a elaboração de: Plano de Trabalho, Cronograma
Físico, Cronograma de Desembolso e a aplicação do Plano de Aplicação Detalhado (PAD).

1.1 Noções Gerais e Aplicação do Cronograma Físico

Antes de iniciar os seus estudos dessa unidade é importante saber que o Plano de
trabalho é o detalhamento da estratégia de execução que foi apresentada na proposta.
Ele nunca deve ser elaborado de forma genérica, devendo ser apresentadas de maneira
clara e sucinta todas as informações necessárias para a identificação do projeto.

Quando a proposta é cadastrada no Transferegov.br, como uma ação prévia ao


cadastramento do Plano de Trabalho, deve-se, primeiramente, responder a algumas
das perguntas relacionadas a uma ferramenta conhecida como 5W2H, conforme
apresentado no esquema a seguir:

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30
Ferramenta 5W2H. Fonte: Brasil (2023).
Elaboração: CEPED/UFSC (2023).

Para responder a essas perguntas e para orientar a inclusão de cada informação de


maneira sistematizada, por meio da aba “Plano de Trabalho”.

A organização e o preenchimento do Plano de Trabalho são fundamentais, e é


indispensável que o cadastrador da proposta tenha total conhecimento do projeto,
já que é a pessoa que vai responder aos questionamentos dos órgãos responsáveis
pela análise. Por isso, o cadastrador deve ter em mãos as informações necessárias
para a compreensão integral do que vai ser realizado.

Na videoaula a seguir, você vai conseguir visualizar as subabas constantes na aba


“Plano de Trabalho” e entender um pouco mais sobre como elas funcionam na
operacionalização do sistema.

Videoaula: Visão Geral sobre a Aba “Plano de Trabalho”

1.2 Noções Gerais e Aplicação do Cronograma Físico

A primeira subaba do Plano de Trabalho se refere ao Cronograma Físico, que tem por
finalidade demonstrar como estão organizadas, em metas e etapas, as atividades
necessárias para a execução do instrumento e como elas estão distribuídas ao
longo do tempo.

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31
Metas: São objetivos almejados, mensurados e claramente definidos.

Acompanhe um exemplo:

Um determinado órgão tem o projeto “Capacitação de Jovens” e este projeto que


tem como metas principais: “treinar X professores”. Na imagem a seguir, é possível
visualizar as regras: metas quebradas em etapas, os valores atribuídos em cada
etapa e os prazos atribuídos para cada etapa.

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Exemplo de projetos com metas, etapas, valores e prazos estipulados.
Elaboração: CEPED/UFSC (2023).

É importante que você saiba que as metas e etapas precisam obedecer algumas
regras:

O projeto deve ser “quebrado” em ações com início e fim (metas), e essas ações
devem ser “quebradas” em processos quantificáveis (etapas).

Atenção, uma meta deve ter no mínimo uma etapa.

É importante saber que:

• As informações lançadas em cada formulário (espaços para cadastramento


de metas e etapas) deverão ser compatíveis, especialmente, quanto a
prazos e valores. Assim, a soma do total dos valores atribuídos a todas as
etapas não poderá ser maior nem menor do que o valor do plano de ação;

• A data de vigência das etapas deve estar compreendida na vigência das


metas que, por sua vez, devem estar dentro do período de vigência do TED.

Conheça o detalhamento da subaba “Crono Físico”:

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33
Programa
O primeiro campo que aparece é o de Programa. Se a proposta estiver
sendo enviada para mais de um programa, o usuário deve selecionar
o programa no qual está incluindo a meta do Cronograma Físico.

Especificação
Neste campo, deve ser apresentada a descrição da meta. Você deve
informar cada uma das atividades que se pretende realizar para
atingir o seu objetivo.

Unidade de Fornecimento
Deve ser informado o código da unidade de fornecimento da meta no
padrão estabelecido pelo sistema. Caso seja necessário, você pode
pesquisar o código da unidade de fornecimento, clicando no ícone
“lupa”, à direita do campo.

Valor Total (R$)


Deve ser informado o valor total da meta.

Quantidade
Deve ser informada a quantidade da unidade de fornecimento da meta.

Valor Unitário (R$)


É calculado automaticamente pelo sistema em relação ao valor total e
à quantidade informados.

Data de Início
Deve ser informada a data de início da execução da meta. Lembre-se de
que ela deve ser maior ou igual à data de início da vigência do instrumento.

Data de Término
Deve ser informada a data de término da execução da meta. Lembre-se de
que ela deve ser menor ou igual à data de fim da vigência do instrumento.

Outros
Os campos Endereço, CEP, Município e UF são de preenchimento
facultativo. Neles, podem ser informados os dados relativos ao local
da execução ou da entrega da meta, caso o cadastrador de proposta
considere pertinente. É possível perceber que, no final da página,
consta a listagem das metas na medida em que forem cadastradas.

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Agora você vai assistir à videoaula que apresenta uma aplicação prática do registro das
metas e etapas do Plano de Trabalho, a partir da subaba “Crono Físico”. Acompanhe!

Videoaula: Preenchimento da Subaba “Crono Físico”

1.3 Noções Gerais e Aplicação do Cronograma de Desembolso

O Cronograma de Desembolso é outra parte importante do Plano de Trabalho.


Ele serve para informar os períodos em que devem ser feitos os desembolsos dos
recursos.

Os valores a serem desembolsados em determinado período são chamados de


parcelas. A inclusão das parcelas do Cronograma de Desembolso pressupõe que
elas estejam diretamente vinculadas às metas do Cronograma Físico. Ou seja, cada
parcela criada está relacionada a, pelo menos, uma meta do Cronograma Físico e
uma das etapas que compõem a meta.

Conheça o detalhamento desta subaba:

Responsável
Aqui é informado quem é o responsável por depositar, na conta do
instrumento, a referida parcela. No caso de ser incluída a parcela
referente à contrapartida, deve ser informado o recebedor como
responsável. Se for para incluir alguma parcela de repasse, deve ser
informado o repassador como responsável.

Mês
A periodicidade do Cronograma de Desembolso é mensal. Ou seja,
deve ser informado o mês em que se deseja que ocorra o depósito
da parcela que se está cadastrando. O mês de desembolso da parcela
deve estar dentro da vigência da proposta.

Ano
Deve-se informar o ano em que se deseja que ocorra o depósito da
parcela que se está cadastrando.

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Valor da parcela
Informar o valor da parcela. Ele deve ser compatível com o valor
cadastrado para contrapartida, no caso de parcela cujo responsável
é o recebedor, ou com o valor cadastrado para repasse, no caso de
parcela cujo responsável é o repassador.

Portanto, os repassadores e recebedores envolvidos no termo de fomento ou de


colaboração devem respeitar as diretrizes estabelecidas.

Agora, assista à videoaula que apresenta uma aplicação prática do Cronograma


de Desembolso:

Videoaula: Conhecendo a Subaba “Crono Desembolso”

1.4 Noções Gerais e Aplicação do Plano de Aplicação Detalhado – PAD

Todos os bens a serem adquiridos, serviços a serem contratados, tributos a serem


pagos e obras a serem realizadas (se permitidas), entre outras despesas, devem ser
registrados no Plano de Aplicação Detalhado (PAD) e o registro é feito sempre por
categorias chamadas “Tipo de Despesa”.

Observe quais são os tipos de despesas:

1 Bem;

2 Serviço;

3 Obra;

4 Tributo;

5 Outros.

Conheça o detalhamento desta subaba:

Programa
Se a proposta estiver sendo enviada para mais de um programa,
o usuário deve selecionar o programa no qual está incluindo as
despesas do Plano de Aplicação Detalhado.

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Tipo de Despesa
Aqui, o usuário confere se o tipo de despesa que está sendo cadastrada
está adequado. Caso o usuário deseje cadastrar um serviço e o campo
esteja informando que deve ser cadastrada uma obra, o usuário deve
finalizar o cadastro dos serviços e incluir um novo cadastro para obras.

Descrição de Item
Neste campo, deve ser apresentada a descrição da despesa que será
executada. Aqui, o usuário deve informar exatamente o que será
executado, apresentando suas especificações técnicas. É importante
que essa descrição não seja genérica, para que o responsável pela
análise do repassador saiba exatamente o que estará sendo contratado.

Natureza da Aquisição
Neste campo, o usuário informa se a despesa que está sendo cadastrada
vai ser custeada com recursos financeiros do instrumento ou em bens e
serviços economicamente mensuráveis, se houver previsão normativa.

Código da Natureza de Despesa


Aqui deve ser informado o código da natureza de despesa com subitem.
O sistema disponibiliza o ícone “lupa”, que permite consultar a lista de
códigos de natureza de despesa. Os códigos de natureza de despesa
exibidos nessa lista referem-se somente ao tipo de despesa selecionada.

Descrição da Natureza de Despesa


Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema de acordo
com o código inserido no campo anterior.

Unidade de Fornecimento
Deve ser informado o código da unidade de fornecimento do item
no padrão estabelecido pelo sistema. Caso seja necessário, o usuário
pode clicar no ícone “lupa” e pesquisar o código da unidade de
fornecimento com base na lista disponível no sistema.

Valor Total (R$)


Deve ser informado o valor total do item.

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Quantidade
Deve ser informada a quantidade do item a ser adquirido.

Valor Unitário (R$)


Esse campo é preenchido automaticamente pelo sistema.

Outros
Os campos Endereço de Localização, CEP, Código do Município e UF
devem ser preenchidos de acordo com o local onde vai ser executado
o serviço, instalado o bem ou a obra.

Observação: Podem ser registradas outras informações relevantes sobre a despesa.

Agora, assista à videoaula que apresenta essa aplicação na prática. Acompanhe!

Videoaula: Conhecendo a Subaba Plano de Aplicação


Detalhado e Plano de Aplicação Consolidado

Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos.
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos!

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Referências

BRASIL. Decreto nº 10.035, de 1 de outubro de 2019. Institui a Plataforma +Brasil


no âmbito da administração pública federal. Brasília, DF: Presidência da República.
2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.035-de-1-
de-outubro-de-2019-219473373. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Economia. Plataforma +Brasil. Brasília, DF, [202-]. Disponível


em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br. Acesso em: 25 jan. 2023.

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Módulo

4 Análise e Ajuste da Proposta e


do Plano de Trabalho
Neste módulo serão abordados os aspectos relacionados à análise dos dados da proposta
(para propostas de emenda parlamentar e de proponente específico) bem como a análise
do Plano de Trabalho. Também será ensinado como o órgão repassador deve emitir seu
parecer e, por último, você vai conhecer os aspectos práticos da operacionalização dos
ajustes do Plano de Trabalho a serem realizados no Transferegov.br.

Unidade 1: Análises da Proposta e Plano de Trabalho pelo


Repassador

Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de conferir o objetivo da proposta e do Plano
de Trabalho em relação ao Programa de Governo disponibilizado no Transferegov.br.

1.1 Análise dos Dados da Proposta

Veja algumas diferenciações em relação à participação das OSCs, a depender da


qualificação da proposta: se voluntária; de emenda; ou de proponente específico. Como
as propostas das OSCs participantes do chamamento público já foram analisadas e
classificadas, somente o Plano de Trabalho cadastrado deverá ser analisado nesta etapa.

Já para propostas de emenda parlamentar e de proponente específico, por não


passarem pela etapa de chamamento público, será ensinado, separadamente,
como o órgão repassador analisa a proposta para estes casos, ou seja, como
realiza a análise da aba “Dados da Proposta”.

Agora é o momento de o órgão repassador realizar a análise da proposta, no


caso de propostas de emenda ou de proponente específico. Para compreender
o processo de análise, assista à videoaula que apresenta o passo a passo das
informações contidas na aba “Dados da Proposta”:

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Videoaula: Análise da Aba “Dados da Proposta”

• Após realizar a análise da proposta, o repassador vai passar para a próxima


etapa de análise, na aba “Plano de Trabalho”.

1.2 Análise do Plano de Trabalho

No momento do cadastro da proposta foram preenchidos os cronogramas físico


e de desembolso e o Plano de Aplicação Detalhado. Feito o envio, chegou a hora
do órgão repassador realizar a análise do Plano de Trabalho cadastrado pela OSC
(propostas voluntárias, de emenda ou de proponente específico).

Neste tópico, você vai aprender a analisar, primeiro, a subaba “Cronograma Físico”.
Vale lembrar que este cronograma serve para demonstrar como estão organizadas,
em metas e etapas, as atividades necessárias para a execução do instrumento.

Em seguida, você vai aprender a analisar as subabas “Cronograma de Desembolso”,


“Plano de Aplicação Detalhado (PAD)” e “Plano de Aplicação Consolidado”.
Esta última reflete os mesmos dados já apresentados no PAD. E, na sequência,
será apresentada a subaba “Anexos”, na qual podem ser registrados documentos
complementares que possam facilitar o entendimento do projeto ou agregar
informações adicionais. Veja como analisar todos esses campos.

Para isso, assista à videoaula que traz o passo a passo da análise do Plano de
Trabalho operacionalizado no sistema.

Videoaula: Análise da Aba “Plano de Trabalho”

Você chegou ao final desta unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o
conteúdo e se aprofunde nos temas propostos.

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41
Referências

BRASIL. Ministério da Economia. Plataforma +Brasil. Brasília, DF, [202-]. Disponível


em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br. Acesso em: 25 jan. 2023.

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42
Unidade 2: Pareceres da Proposta e do Plano de Trabalho
pelo Repassador

Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de analisar a viabilidade de execução da
proposta e ordenar a emissão de pareceres identificados na análise do Plano de Trabalho.

2.1 Emissão do Parecer da Proposta e do Plano de Trabalho pelo


Repassador

Após a conclusão da análise de todas as abas, chegou um momento importante:


o repassador deve incluir as informações para a emissão dos pareceres sobre a
proposta e o Plano de Trabalho analisados.

Ao analisar o parecer, fique atento aos requisitos dispostos


nas legislações relacionadas à política pública à qual está
sendo proposta. Avalie, por exemplo, a adequação do Plano de
Trabalho aos objetivos do programa, certifique a existência de
irregularidade ou imprecisão, entre outros requisitos.

Agora, assista à videoaula do passo a passo operacional para a emissão dos pareceres.

Videoaula: Emissão dos Pareceres sobre as "Abas Proposta" e "Plano de Trabalho"

Bom, é isso! Aqui você viu como analisar a viabilidade de execução da proposta e
também como ordenar a emissão de pareceres identificados na análise do Plano
de Trabalho.

Você chegou ao final desta unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o
conteúdo e se aprofunde nos temas propostos. Até a próxima!

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43
Referências

BRASIL. Ministério da Economia. Plataforma +Brasil. Brasília, DF, [202-]. Disponível


em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br. Acesso em: 25 jan. 2023.

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44
Unidade 3: Ajustes da Proposta e do Plano de Trabalho pelo
Proponente

Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de relembrar como ajustar a proposta
e o Plano de Trabalho de acordo com as solicitações indicadas pelo repassador.

3.1 Ajustes da Proposta e do Plano de Trabalho pelo Proponente

Agora é o momento de demonstrar como o proponente deve realizar os ajustes


solicitados pelo repassador para que a proposta seja reenviada ao órgão do Poder
Executivo Federal responsável pelo programa.

Para isso, primeiramente, assista à videoaula com o passo a passo para a realização
dos ajustes pelo proponente.

Videoaula: Ajustes Realizados pelo Proponente

Depois que todos os ajustes solicitados forem devidamente realizados pelo


proponente, é a vez do repassador analisar o que foi feito.

É importante destacar que tanto a OSC quanto o órgão repassador


possuem, neste curso, uma visão clara e detalhada das ações e
das responsabilidades um do outro dentro do sistema.

3.2 Análise dos Ajustes da Proposta e do Plano de Trabalho pelo


Repassador

A proposta e o Plano de Trabalho podem ser enviados para análise quantas vezes forem
necessárias! Por exemplo, o Cronograma de Desembolso pode ter a data reajustada ao
longo do processo licitatório, assim como os itens do Plano de Aplicação Detalhado.

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45
Mesmo que determinado bem ou serviço tenha sido aprovado anteriormente, o
repassador pode realizar uma nova análise do item aprovado e, assim, solicitar a
complementação para o proponente ou mesmo decidir por rejeitar o item.

Agora, assista à videoaula que apresenta como o repassador analisa os ajustes da


proposta e do Plano de Trabalho:

Videoaula: Análise do Ajuste da Proposta e do Plano de Trabalho pelo Repassador

Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos.
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos!

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Referências

BRASIL. Ministério da Economia. Plataforma +Brasil. Brasília, DF, [202-]. Disponível


em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br. Acesso em: 25 jan. 2023.

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47
Módulo

5 Formalização e Celebração
do Instrumento
Neste módulo você vai conhecer as etapas de execução da formalização do instrumento,
bem como, a etapa de operacionalização da assinatura e da celebração realizadas no
Transferegov.br.

Agora, você vai aprender o passo a passo para a formalização e a celebração dos Termos
de Fomento ou de Colaboração no Transferegov.br.

Unidade 1: Execução das Etapas de Formalização e Celebração

Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de explicar o fluxo operacional prévio à celebração
da formalização do contrato, bem como, a assinatura e celebração de um instrumento.

1.1 Aba “Requisitos”

Para a celebração do instrumento, existem requisitos documentais que devem


ser preenchidos pela OSC conforme determina a Lei nº 13.019/2014 e o Decreto
nº 8.726/2016. Além da apresentação do Plano de Trabalho, a organização da
sociedade civil selecionada, dentro do mesmo prazo, deve enviar os documentos
exigidos como certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, de
contribuições, de dívida ativa, entre outros.

Para a inclusão das documentações clique na aba “Requisitos” e preencha as


informações da subaba “Requisitos para Celebração”. Ao finalizar o preenchimento
e a inclusão documental, clique no botão “Enviar para Verificação”. Feito isso, o
órgão repassador irá analisar se os requisitos foram cumpridos. Isso tudo você
pode observar na imagem a seguir:

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48
Subaba “Requisitos para Celebração”.
Fonte: Transferegov.br (2023).

Para o registro da análise da aba “Requisitos” pelo órgão repassador clique na aba
“Requisitos”. Na subaba “Requisitos para Celebração” o responsável deve inserir
as observações e registrar a análise. Caso os requisitos tenham sido aprovados,
basta escolher a opção “Atendido” e clicar em “Registrar Análise”, conforme você
pode conferir na imagem:

Analisar Requisitos Celebração.


Fonte: Transferegov.br (2023).

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49
Se for necessário o envio de outros documentos ou atualização dos documentos
enviados, o órgão repassador pode solicitar complementação. Para isso, basta
inserir o que deve ser complementado e clicar em “Enviar Solicitação”.

Solicitar Complementação.
Fonte: Transferegov.br (2023).

Atendidos os requisitos documentais, siga os próximos passos para a formalização


do instrumento.

1.2 Como Gerar Pré-Convênio

Chegou o momento de você entender como executar a formalização do instrumento,


cuja primeira etapa é a geração de um número de pré-convênio pelo repassador.

Apesar de o sistema utilizar a nomenclatura “convênio”,


considere que o instrumento que está sendo celebrado é o termo
de fomento ou de colaboração!

Assista ao passo a passo de mais esta etapa de atos preparatórios no Transferegov.


br na próxima videoaula. Aproveite!

Videoaula: Como Gerar Pré-Convênio

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50
1.3 Como Gerar Unidade Gestora de Transferência Voluntária (UGTV)

Finalizada a primeira etapa da formalização com o número do pré-convênio, você


vai conhecer o próximo passo, que é a vinculação do instrumento a uma Unidade
Gestora da Transferência Voluntária (UGTV).

A UGTV é uma unidade interna, vinculada ao repassador,


responsável por realizar a gestão do instrumento e por
representar o recebedor no momento de efetuar a execução
financeira do recurso do instrumento celebrado.

Para aprender mais, assista à videoaula que apresenta o passo a passo de como
gerar uma UGTV:

Videoaula: Como Gerar uma UGTV

1.4 Como Empenhar

Após realizar a vinculação do instrumento à UGTV, o próximo passo é a emissão da


“nota de empenho”, ou seja, o repassador realiza a reserva orçamentária para o
instrumento que está em processo de formalização.

Para entender melhor essa etapa, assista ao passo a passo disponibilizado na videoaula:

Videoaula: Como Emitir uma Nota de Empenho

1.5 Como Abrir uma Conta Bancária

Parabéns! Agora você chegou na última etapa da formalização, que é a etapa da


“solicitação de abertura da conta bancária”. Você se lembra que, na etapa em que
você aprendeu a cadastrar a proposta, foi indicada também a agência bancária
orientada pelo proponente? Então, na formalização, é o repassador que solicita a
abertura da conta corrente, que deve ser específica para o instrumento.

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51
Para abrir a conta bancária, clique em “Execução” no menu principal. Depois,
clique em “Conta Bancária”.

Botão “Conta Bancária”.


Fonte: Transferegov.br (2023).

Na próxima tela, clique em “Solicitar Abertura de Conta”.

Botão “Solicitar Abertura de Conta”.


Fonte: Transferegov.br (2023).

Finalizada a abertura de conta pelo repassador, a conta específica para esse


instrumento será aberta pela instituição bancária. Porém, a situação será de
Conta Pendência de Regularização, que significa que o recebedor deverá enviar a
documentação dos possíveis ordenadores de despesa para vinculação à conta.

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52
1.6 Operacionalização da Assinatura e Celebração

Oba! Agora, chegou o momento de registrar a assinatura e a publicação da


celebração do instrumento no Transferegov.br!

Para saber como isso acontece, você deve assistir ao passo a passo da última etapa dos atos
preparatórios sobre a operacionalização da assinatura e celebração no Transferegov.br.

Videoaula: Como Operacionalizar a Assinatura e a Celebração

Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos.
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos!

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Referências

BRASIL. Decreto 8.726, de 27 de abril de 2016. Regulamenta a Lei nº 13.019, de 31


de julho de 2014, para dispor sobre regras e procedimentos do regime jurídico das
parcerias celebradas entre a administração pública federal e as organizações da
sociedade civil. Brasília, DF: Presidência da República. 2016. Disponível em: https://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8726.htm. Acesso em:
25 jan. 2023.

BRASIL. Decreto nº 10.035, de 1 de outubro de 2019. Institui a Plataforma +Brasil


no âmbito da administração pública federal. Brasília, DF: Presidência da República.
2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.035-de-1-
de-outubro-de-2019-219473373. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014. Estabelece o regime jurídico das


parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil,....
Brasília, DF: Presidência da República. 2014. Disponível em: https://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13019.htm. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Economia. Plataforma +Brasil. Brasília, DF, [202-]. Disponível


em: https://www.gov.br/plataformamaisbrasil/pt-br. Acesso em: 25 jan. 2023.

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