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MAIS CIÊNCIA
Programa Municipal de Bolsas de Iniciação Científica, Iniciação
Tecnológica e de Extensão
2. Área temática
3. Estrutura
3.1. Colaboradores
4. Local de realização
5. Período
6. Resumo da proposta
7. Objetivo
8. Fundamentação Teórica
Heidemann (2010): quatro fases; Kingdon (2003, apud Capella, 2007): quatro fases; Pasquino
(2010): seis fases; Rodrigues (2010): seis fases; Saravia (2007): sete fases; Sebrae MG (2008):
cinco fases; Secci (2010): sete fases; Souza (2006): seis fases; Subirats et al (2008): cinco fases;
Valles (2008): quatro fases.” (Dias e Matos, 2012, p. 65).
possui oito etapas e por isso é denominado “The Eightfold Path” (DIAS e
MATOS, 2012, p. 63).
Bardach (2000) apresenta um modelo de formulação de Políticas Públicas
denominado de “The Eightfold Path”, orientando uma Política Pública elaborada
em oito fases, que estão divididas em: 1) Definição do problema, como uma
etapa crucial do processo; 2) Montagem das evidências, sendo essa a etapa da
análise na qual levantam-se os dados e analisa-os; 3) Construção de
alternativas, quando deve ocorrer o desenvolvimento de opções para se mitigar
o problema; 4) Selecionar Critérios, para formulação da política; 5) Projetar
resultados, vilumbrando assim os cenários de possíveis resultados, inclusive os
indesejáveis; 6) Enfrentar os trade-offs, levantar os pontos de escolhas
possíveis; 7) Decidir, qual instrumentos ou ações implementar e 8) Contar sua
história, etapa na qual o formulador pode redefinir o problema, reconceituar suas
alternativas, reconsiderar seus critérios, reavaliar suas projeções e
compensações, conforme fluxo a seguir (BARDACH, 2000, p.6-46).
Essa sequência de oito etapas para a construção de Políticas Públicas
não são regras rígidas, mas devem ser interpretadas como um norteamento de
passos, que podem ser flexibilizados (BARDACH, 2000, p. 3).
Nesse sentido, muitas são as etapas para formulação de Políticas
Públicas percebidas e cada uma variando em particularidades, sendo então sua
completa narrativa uma tarefa longa e que não se justifica quanto aos objetivos
desse projeto, que será focado na etapa de avaliação da Política Pública.
Tendo sido as etapas, desde a implementação, cumpridas e dado algum
tempo de execução das ações, a Política Pública deve ser avaliada, e para tanto
recorre-se observação de sua performance e resultados para medir sua
percepção quando aos benefícios, erros e acertos das ações realizadas (DIAS e
MATOS, 2012, p. 84).
A avaliação na Política Pública pode ser empregada como uma
ferramenta analítica destinada a dois momentos: (i) momento pré, como
pesquisa, investigando um programa de políticas para obter informações do
desempenho e resultados dessa política e (ii) um momento pós, como uma fase
de avaliação do ciclo de políticas, proporcionando feedback sobre o processo de
formulação de políticas (DAGNINO, 2002, p. 20; WOLLMANN, 2007, p. 393).
Na busca por mecanismos de interação das diversas variáveis analíticas,
torna-se necessário o desenvolvimento de instrumentos voltados à
implementação de Políticas Públicas nas décadas de 1960 e 1970 propiciou o
surgimento e crescimento da análise de políticas (FISCHER, 2007, p. 223).
A análise de políticas posiciona-se no processo de construção de Políticas
Públicas, não com papel secundário, mas como importante etapa do processo
de análise, avaliação, formulação, tomada de decisão e implementação, que
impactarão diretamente nos interesses e anseios da sociedade e seus cidadãos
(DAGNINO, 2002, p. 3).
Mainardes, Ferreira e Tello (2011) indicam que o aprofundamento teórico
sobre a Análise de Políticas continuou nas décadas posteriores a 1960 e em
âmbito global, definindo as fases do processo no qual são construídas tais como:
composição de uma agenda, formulação da política, aperfeiçoamento do
processo decisório, implementação das ações, análise e avaliação dos
resultados ou da performance e ajustes exigidos (MAINARDES, FERREIRA e
TELLO, 2011, p. 153; SERAFIM e DIAS, 2012, p. 125/126-132).
A análise de políticas pode ser entendida como um processo contínuo,
ladeando as ações do gestor público. A análise de políticas demanda uma
participação multidisciplinar e integrada, com capacidade de gerar e disseminar
conhecimento com vistas à solução de questões relacionadas a imperfeições
sociais e econômicas (BARDACH, 2000, apud DAGNINO, 2012, p. 3).
Dagnino (2002) relata ser a fase de avaliação da Política Pública a fase
na qual a performance e resultados das ações são mensurados e decorrente do
produto observado, ações corretivas poderão ou não ser necessárias, resultando
em avaliações subsequentes até que os objetivos sejam alcançados:
9. Metodologia