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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTC

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIDADE DE ENSINO: VITÓRIA DA CONQUISTA

RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO DO CAMPO DE ESTÁGIO

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTC

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIDADE DE ENSINO: VITÓRIA DA

CONQUISTA

VITÓRIA DA CONQUISTA

2023

1
AVENNA LUISA MENDES COSTA

BRUNA RIBEIRO MARQUES

CAMILA DOS SANTOS SOUSA

DANIELE DA PAZ FLORES

ELLEN SANTOS SILVEIRA GOMES

JANAINA ROCHA SILVA

RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Relatório de reconhecimento do campo de estágio


pelo Centro Universitário UNIFTC, de Vitória da
Conquista- BA, como requisito para início de estágio
para a matéria de estágio curricular na atenção
primária à saúde.

Orientadora: Sandra Regina Castro Luz

VITÓRIA DA CONQUISTA

2023
2
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACS – Agentes Comunitários de Saúde;

APS – Atenção Primária à Saúde;

CAAV – Centro de Apoio e Atenção à Vida;

CAPS – Centro de Atenção Psicossocial;

CEMAE – Centro Municipal de Atenção Especializada;

CRIE – Centro de Imunobiológicos Especiais;

DM – Diabetes Mellitus;

ESB – Equipes de Saúde Bucal;

ESF – Estratégia Saúde da Família;

HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica;

HIPERDIA – Hipertensão e Diabetes;

IST's – Infecções Sexualmente Transmissíveis;

MS – Ministério da Saúde;

PA – Pressão Arterial;

PSE – Programa de Saúde nas Escolas;

PSF – Programa Saúde da Família;

THD – Técnico em Higiene Dental;

UBS – Unidade Básica de Saúde;

3
SUMÁRIO
1.0 Reconhecimento da unidade.............................................................................4

1.1Estrutura física ..................................................................................................6

1.2Recursos humanos ............................................................................................6

1.3Recursos matérias ...............................................................................................7

1.4 Reconhecimento da área geográfica..................................................................8

1.4.1 Localização......................................................................................................8

1.4.2 Definidores da área de abrangência................................................................9

1.5 Barreiras Geográficas........................................................................................10

1.6 Reconhecimento da população a ser atendida...............................................10

1.6.1 População adscrita........................................................................................11

1.6.2 Estratificação da População..........................................................................11

1.6.3 Número de Gestantes...................................................................................12

1.6.4 Número de crianças menores de 1 ano........................................................12

1.7 Identificação dos principais agravos...............................................................13

1.7.1 Prevalência das doenças crônicas............................................................... 13

1.7.2 Agravos de notificação compulsória de maior incidência..............................14

1.8 Endemicidade para doenças.............................................................................14

1.9 Identificação de problemas prioritários...........................................................15

2.0 Cobertura Vacinal...............................................................................................15

2.1.2Cobertura vacinal em menores de 1 ano........................................................16

2.1.2 Cobertura vacinal da 1º e 2ª etapa de polo....................................................16

4
2.1.3 Cobertura vacinal da campanha do idoso......................................................17

2.1.4 Covid-19 cobertura vacinal..............................................................................17

3.0 Análises do trabalho desenvolvido, organização do serviço........................18

3.1 Porta de entrada/ Triagem................................................................................18

3.2 Existência de demanda reprimida....................................................................18

3.3. Serviços oferecidos.........................................................................................18

3.4 Organização da referência e contra-referência................................................19

3.5 Atividade extra-muro.......................................................................................19

3.6 Pontos críticos do serviço.................................................................................19

4.0 Desenvolvimento das atividades.....................................................................20

4.1 Atendimento a gestante....................................................................................20

4.2 Atendimento a criança......................................................................................20

4.3 Atendimento ao adolescente............................................................................20

4.4 Atendimento ao adulto .....................................................................................20

4.5 Atendimento ao idoso.......................................................................................20

5.0 Formações e/ou participação nos grupos.......................................................21

5.1 Grupos de hipertensos e diabéticos.................................................................21

5.2 Adolescentes....................................................................................................21

5.3 Grupo de Gestantes.........................................................................................22

5.4 Ações educativas a saúde...............................................................................22

5.4.1 Palestras na sala de espera.........................................................................22

5.4.2 Palestra na Comunidade..............................................................................22

5.4.3 Educação permanente dos auxiliares de enfermagem................................22


5
6.0 Desenvolvimento de ações de vigilância a saúde ........................................23

6.1 Busca de faltosos (vacinação)........................................................................23

6.2 Notificação, investigação e a realização........................................................23

7.0 Gerenciamento do serviço................................................................................23

7.1 Supervisão de RH...........................................................................................23

7.2 Cumprimento da carga horária........................................................................23

7.3 Cumprimento da escala...................................................................................23

7.4 Qualidade do serviço.......................................................................................24

8.0 Controle de material...........................................................................................24

8.1 Controle de estoque de material.....................................................................25

8.2 Controle de estoque de medicamento.............................................................25

6
RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO DO CAMPO DE ESTÁGIO - PSF OU UBS

1.0 RECONHECIMENTO DA UNIDADE;


Reconhecer e apresentar as normativas exigidas para o bom funcionamento
da unidade, com objetivo de humanizar, garantir qualidade, conforto e facilitar a
assistência das ESF para atender as demandas do público alvo, sendo
especificado no reconhecimento, a estrutura física, com enfoque nas instalações,
como ventilação, luminosidade e temperatura, os recursos materiais, com foco
nos materiais permanentes e os recursos humanos na identificação dos
funcionários por categoria profissional, carga horaria e funções.

1.1 ESTRUTURA FÍSICA;


Na estrutura física devem ser observadas características nas instalações de
todas as salas, para o bom funcionamento da unidade, como ventilação, claridade,
fluxo de clientes, higiene e desinfecção. Sendo assim, a ambiência de uma UBS
representa o espaço físico, no qual que deve proporcionar uma atenção para os
trabalhadores, profissionais de saúde e clientes, sendo caracterizada por tecnologias
e componentes essenciais para o bom funcionamento, como luminosidade,
temperatura e os ruídos. Para um ambiente confortável existem componentes que
são essenciais para melhorar o diálogo e a intimidade entre trabalhadores e
usuários, evitar constrangimentos, como recepção sem grades, colocação de placas
de identificação dos serviços e sinalização dos fluxos, espaços adaptados para
deficientes, tratamento das áreas externas, como banheiros. Na ventilação, é
recomendado que todos os ambientes disponham de janelas ou de ventilação
indireta adequada. Já na luminosidade, é essencial que os ambientes sejam claros.
Por fim, os materiais de revestimentos das paredes, tetos e pisos devem ser todos
laváveis e de superfície lisa, recomenda-se evitar as calhas internas, embutidas e
confinadas, lajes planas impermeabilizadas sem cobertura de proteção, materiais
rugosos, porosos ou texturizados no acabamento, exceto para os ambientes
administrativos ou gerenciais (BRASIL, 2008).
Na UBS Jardim Valéria todos os espaços físicos possuem iluminação
adequada com ventilação artificial ou natural, bancos na sala de espera e no pátio,
para promover um ambiente confortável para os usuários, exceto na recepção em
que há presença de grades, no qual não é recomendável, pois dificulta o diálogo e

7
intimidade entre os trabalhados e usuários. Além disso, a unidade conta com
banheiros em todas as salas anexas da UNIFTC e na área interna, como também,
materiais de revestimento que facilitam a higiene e desinfecção do local, por se
tratarem de pisos, paredes e tetos laváveis, com superfície lisa. Ademais, na relação
farmacêutica, a UBS não atende todas as recomendações ao acesso á terapêutica
integral, faltando medicamentos inclusos na lista do RENAME.

 1 Sala de espera que contém 5 fileiras com 4 cadeiras cada, 1


bebedouro e 1 recipiente de álcool em gel 70%;
 1 Recepção que contém, 2 cadeiras, 2 computadores e 1 mesa de
madeira;
 1 Sala de vacina que contém 1 geladeira, 1 computador, 1 maca, 1
ármario vertical, conjunto de mesa com 2 cadeiras, 1 caixa de armazenamento para
perfuro-cortante, 1 lixo comum e 1 lixo infectante;
 1 Sala de triagem que contém 1 balança antropométrica, 1 mesa e 2
cadeiras, 1 computador, 1 aparelho de PA, 1 termômetro, 1 aparelho de glicemia, 1
oximetro, 1 fita métrica, 1 balança pediatra antropométrica, 1 caixa de
armazenamento para perfuro-cortante, 1 lixo comum e 1 lixo infectante;
 1 Sala de procedimento que contém 1 maca, 1 armário vertical, 1 cuba
com torneira, 1 escada pequena, 1 caixa de armazenamento para perfuro-cortante, 1
lixo comum e 1 lixo infectante;
 2 Consultórios médico que contém em cada 1 maca, 1 mesa com 2
cadeiras, 1 armário vertical, 1 computador com impressora, 1 cuba com torneira, 1
lixo comum e apenas um consultório possui 1 ecran radiológico;
 1 Consultório odontológico que contém 1 cadeira odontologica
completa, 1 cuba com torneira, 1 armário vertical, 1 computador com impressora, 1
caixa de armazenamento para perfuro-cortante, 1 lixo comum e 1 lixo infectante;
 2 Consultórios de enfermagem que contém em cada 1 maca, 1 mesa
com 2 cadeiras, 1 cuba com torneira, 1 armário vertical, 1 computador com
impressora, 1 lixo comum;
 1 Farmácia que contém 3 estantes com medicamentos e insumos de
uma farmácia básica, anticoncepcionais orais e injetáveis, antibióticos, vitaminas,
anti-hipertensivos, anti-diabéticos, insulina, etc; 1 lixo comum, 1 conjunto de mesa
com cadeira, 1 computador com impressora;
8
 1 Sala de esterilização, contendo duas salas, uma para limpeza
manual, com 1 cuba com torneira, 1 banco, 1 lixo infectante e outra para
esterilização completa, contendo 1 autoclave, 2 armários e 1 mesa;
 1 Copa que contém 1 geladeira, 1 fogão, 1 cuba com torneira, 1 filtro
de barro, 1 armário e 1 lixo comum;
 4 Salas de anexo da UNIFTC que contém em cada uma das salas: 1
maca, 1 mesa com 2 cadeiras, 1 mesa de apoio 1 armário vertical, 1 computador
com impressora, 1 lixo comum e 1 lixo infectante, 1 biombo, 1 balança digital e 1
banheiro com cuba e torneira, vaso sanitário, recipiente de roupa suja, saboneteira e
1 lixo comum;
 1 Almoxarifado (anexo da UNIFTC) que contém 2 armários verticais;
 2 Sanitários da unidade, sendo um para funcionários e o outro para
usuários, que contém 1 vaso sanitário, 1 cuba com torneira, 1 lixo comum e 1
saboneteira.
 A parte externa da UBS contém 11 bancos para ações, palestras e
acomodação de usuários e acompanhantes que não conseguiram lugar na sala de
espera, 1 Kit com 4 lixeiras de coleta seletiva para plástico, vidro, papel e metal e
estacionamento disponível para acesso.
1.2 RECURSOS HUMANOS (IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
POR CATEGORIA PROFISSIONAL, CARGA HORÁRIA E FUNÇÃO ETC);
O Ministério da Saúde recomenda que em uma UBS trabalhem, no máximo,
cinco ESF, devido à grande demanda de usuários. Entretanto, é possível ter mais de
cinco equipes, dependo da realidade que se encontra a unidade de saúde, como
exemplo as distâncias para o acesso de toda a população adscrita à unidade seja
facilitado. No caso da assistência odontológica, quando há duas ou mais Equipes de
Saúde Bucal (ESB), deve haver revezamento na utilização dos equipamentos, desde
que seja garantido equipamento disponível para as atividades de cada cirurgião
dentista em, no mínimo, 75 a 80% de sua carga horária de trabalho e para cada
Técnico em Higiene Dental (THD) em, no mínimo, 50% de sua carga horária de
trabalho. Exemplo três equipamentos odontológicos poderão ser utilizados por duas
ESB-Modalidade II (BRASIL, 2008).

É recomendável que as Equipes de Saúde da Família sejam compostas, por


um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e entre quatro e seis
9
Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Entretanto, outros profissionais de saúde,
como psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, poderão ser incorporados a esta equipe
básica, de acordo com as demandas e características da organização dos serviços
de saúde locais (BRASIL, 2000).

Na UBS Jardim Valéria possuem duas ESF, com carga horária completa de
40 horas, prestando serviços para população adscrita dos bairros Conveima 2,
Jardim Copacabana 1 e Jardim Sudoeste. A equipe é composta por:

 1 Segurança do patrimônio;
 2 Recepcionistas;
 2 Enfermeiras;
 2 Médicas;
 10 ACS no total;
 5 Técnicas de enfermagem;
 2 Equipe de saúde bucal (auxiliar de saúde bucal + cirurgião dentista);
 1 Auxiliar de limpeza.

1.3 RECURSOS MATERIAIS (EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE


ETC):

Em termos de equipamentos, uma USF deve incorporar diferentes tecnologias


para resolução dos problemas, desde garantir o transporte para o deslocamento da
equipe até a permanente revisão dos saberes e práticas. Sendo assim, é essencial
um longo processo de educação permanente que se traduza numa atuação clínica,
epidemiológica e de vigilância à saúde. Além dos equipamentos essenciais como
meios de transporte, e alguns equipamentos básicos, como balança, cronômetro, fita
métrica, termômetro, entre outros (BRASIL, 2000).

A UBS Jardim Valéria possui a quantidade necessária de recursos materiais


para o bom funcionamento da unidade, contendo macas, computadores,
impressoras, armários, mesas e cadeiras, fitas métricas, termômetros,
esfigmomanômetro + estetoscópio, glicosímetro, balanças ergométricas para adultos
e pediatra antropométrica, foco de luz ginecológico e ecran radiológico,
equipamentos esses, que são essenciais para realização de exames físicos.

10
Portanto, a unidade está seguindo as normativas de funcionamento preconizadas
pelo Ministério da Saúde.

 8 macas;
 11 Computadores com impressora;
 Geladeiras;
 13 Armários;
 13 Cubas com torneira;
 1 Kit com 4 lixeiras para coleta seletiva;
 13 Conjuntos de mesa com cadeira;
 1 Ecran radiológico;
 Balanças digital;
 1 Balança antropométrica;
 1 Balança antropométrica pediátrica;
 2 Foco de luz ginecológico;
 Termômetros;
 3 Kit esfigmomanômetro + Estetoscópio;
 3 Glicosímetro;
 Fitas métricas;

1.3 RECONHECIMENTO DA ÁREA GEOGRÁFICA;


É denominado reconhecimento da área geográfica a visualização do local em
que se encontra a UBS, a atenção para a conferência dos requisitos mínimos e se
estes são atende as necessidades as exigências governamentais. Denomina-se
territorialização, em saúde, todo o processo de reconhecimento do território. Pode
ser visto como uma técnica, uma prática, um modo de fazer que possibilitará o
reconhecimento daquele local, da situação de saúde e condições de vida, bem como
o acesso dessas pessoas a serviços e ações de saúde, o que viabiliza o
desenvolvimento das práticas no campo da saúde com atenção à realidade
cotidiana das pessoas (COLUSSI; PEREIRA, 2016).

1.4.1LOCALIZAÇÃO;

11
A ESF da Unidade Básica de Saúde necessita se constituir tanto como um
contato primário, como o contato longitudinal e abundante dos usuários com o SUS.
Não é um local para triagem onde a maioria dos casos são encaminhados para os
serviços especializados. As ESF precisam resolver cerca de 85% dos problemas de
saúde da comunidade. É necessário, portanto, dispor de recursos estruturais e
equipamentos que sejam compatíveis e que possibilitem a ação dos profissionais de
saúde em relação a esse compromisso. Vale ressaltar que é importante que a
concepção arquitetônica das UBS integre-se ao entorno, acordando com os valores
da comunidade local, que o acesso seja facilitado e que a identificação das unidades
seja clara (BRASIL, 2008).

A UBS Jardim Valéria está localizada no Loteamento Jardim Copacabana,


bairro Jardim Valéria, Vitória da Conquista- BA, CEP 45065-450 e atende a
população adscrita dos bairros Conveima 2, Jardim Copacabana 1 e Jardim
Sudoeste. A unidade possui recursos estruturais e equipamentos para atender a
demanda necessária da comunidade, como atendimento odontológico, vacinação,
curativos e procedimentos rotineiros, consultório de enfermagem e médico para
atendimentos pediátricos, adultos e geriátricos. Além do fornecimento de
medicamentos, insumos e preservativos na farmácia.

1.4.2. DEFINIDORES DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA:


Para definição da área de abrangência, usam-se critérios quanto ao local para
construção, atentar-se aos requisitos de acessibilidade, implantação de medidas
higiênicas indispensáveis, logística populacional, dentre outros. Quanto aos
cuidados com resíduos, descarte correto e sustentável dos resíduos produzidos na
unidade e fora da unidade pela população. Atentar-se as regras implementadas pela
vigilância sanitária, construção de um esgoto sanitário no qual ofereça segurança
para população e o meio ambiente; e Quantidade populacional e demandas
espontâneas que chegam a outras UBS´s (BRASIL, 2008).

A UBS Jardim Valéria atenta-se aos requisitos de acessibilidade, para melhor


atender a população e suas vulnerabilidades, contendo informações sobre as
necessidades básicas das famílias cadastradas, como condições de moradia,
destino do lixo, forma de escoamento do banheiro ou sanitário, água para consumo,
12
abastecimento de água, disponibilidade de energia elétrica, material predominante
na construção das paredes externas, tipo de acesso ao domicílio, condição de posse
e uso de terra, animais no domicilio e renda familiar, garantindo assim, informações
indispensáveis para atender na realidade de cada usuário.

Sendo assim, quanto o descarte dos resíduos infectantes da UBS, é


responsabilizado por uma empresa terceirizada da prefeitura, já o resíduo comum, é
feito normalmente nas caixas de lixos e recolhidas pela prefeitura. Já a população da
ESF 2, 1214 utiliza a coleta de lixo, 35 queimam ou enterram, 18 deixam á céu
aberto e 182 não informaram.

A forma de escoamento do banheiro ou sanitário da população da 2 ESF é


feita por rede coletora de esgoto ou pluvial, já em 843 casas, fossa séptica em 392,
e fossa rudimentar 47, céu aberto 6 e não informado 156.

1.5 BARREIRAS GEOGRÁFICAS E ETC:


Após a definição das micro áreas de risco e das outras informações que
contenham o diagnóstico comunitário da área de abrangência da ESF, deve-se
elaborar o mapeamento local, ou seja, a representação (no papel) da área da
atuação da equipe, que necessitam conter suas principais informações geográficas
(residências, ruas, estradas, estabelecimentos escolares, religiosos e de saúde,
características geográficas - rios, montes, córregos e outras) e populacionais
(grupos específicos a serem priorizados) (BRASIL, 2000).

A UBS Jardim Valéria possui representação no papel das delimitações da


micro área, contendo informações geográficas, ruas, escolas, estradas,
estabelecimentos religiosos, como também informações populacionais, grupos a
serem priorizados. É notório também, o conhecimento das equipes acerca das áreas
que possuem maiores vulnerabilidades, como maior acesso á criminalidade, ruas
esburacadas, sem pavimentação e distantes da unidade. Portanto, a unidade está
seguindo as normativas de funcionamento preconizadas pelo Ministério da Saúde.

1.6 RECONHECIMENTOS DA POPULAÇÃO A SER ATENDIDA

13
O reconhecimento da população a ser atendida abrange o planejamento, a
programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais
com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e
determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço,
considera-se Território a unidade geográfica única, de construção descentralizada
do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção,
prevenção, proteção e recuperação da saúde. Diante disso os Territórios são
destinados para estimulas a ação em saúde pública, o estudo social, econômico,
epidemiológico, assistencial, cultural e identitária, possibilitando uma ampla visão de
cada unidade geográfica e contribuindo a atuação na Atenção Básica, de forma que
atendam a necessidade da população adscrita e ou as populações específicas .
(BRASIL, 2017)

1.6.1 POPULAÇÃO ADSCRITA;


É a população que está presente no território da UBS, estimulando o
desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a
população, garantindo a continuidade das ações de saúde e do cuidado e com o
objetivo de ser referência para o seu cuidado, centrado na pessoa que desenvolva
ações singularizadas e que auxilie as pessoas, resulotividade no cuidado individual e
coletivo (BRASIL, 2017).

A população adscrita atendida na UBS Jardim Valéria pela ESF 1 abrange


5669 cidadãos ativos e saída de 1074 cidadãos do cadastro. Já a ESF 2, abrange
uma perspectiva de 5.400 pessoas, de ambos os sexos, com 4479 cidadãos ativos e
saída de 921 cidadãos do cadastro, sendo esses, habitantes dos bairros Conveima
2, Jardim Copacabana e Jardim Sudoeste de Vitória da Conquista, sendo atendidas
de acordo sua demanda e necessidade, no cuidado individual e coletivo desde o
nascimento até o final da vida, garantindo saúde integral.

1.6.2 ESTRATIFICAÇÃO DA POPULAÇÃO (FAIXA ETÁRIA, SEXO, NÍVEL


DE ESCOLARIDADE ETC)
Estabelece que a atenção básica seja desenvolvida com grau alto de
descentralização e principal porta de entrada de toda rede, orientada pelos
princípios de universalidade, equidade e da acessibilidade do vínculo, não é
14
permitido a exclusão por idade, gênero, raça, cor, etnias, crenças, orientações
sexuais e nível de escolaridade (BRASIL, 2012)

A UBS Jardim Valéria atende de forma descentralizada, sem exclusão por


idade, idade, gênero, raça, cor, etnias, crenças, orientações sexuais e nível de
escolaridade, garantindo acesso de acordo os princípios do SUS.

Na estratificação da população da unidade, a ESF 1 possui 2643 pessoas do


sexo masculino e 3026 do sexo feminino. De acordo com a raça e cor são, 1395
pessoas brancas, 567 pretas, 14 amarela, 3692 pardas e 1 indígena. Quanto a
orientação sexual, 197 informaram sua orientação sexual, sendo 193 heterossexual,
3 homossexuais e 1 bissexual.

Já a ESF 2, possuem 2153 pessoas do sexo masculino e 2326 do sexo


feminino. De acordo com a raça e cor são, 942 pessoas brancas, 595 pretas, 61
amarelas, 2878 pardas e 3 indígenas. Quanto a orientação sexual, 591 informaram
sua orientação sexual, sendo 771 heterossexual e 3 homossexuais.

1.6.3 NÚMERO DE GESTANTES;


O objetivo do pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação,
permitindo um parto de um recém-nascido saudável, sem impacto na saúde
materna, com cuidados no primeiro trimestre indicando maior qualidade, com um
número de consultas permanentes, sendo igual ou superior a 6 consultas ( BRASIL,
2012).

O Ministério da Saúde lançou o Programa de Humanização do Pré-Natal e


Nascimento (PHPN), que tem como objetivo principal reorganizar a assistência e
vincular o pré-natal ao parto e ao puerpério, ampliando o acesso das mulheres aos
serviços de saúde e garantir a qualidade da assistência, processos em educação
permanente (BRASIL, 2012).

Na ESF 1 da UBS Jardim Valéria estão cadastradas 77 gestantes (até o mês


de abril de 2023) e na ESF 2 são 61 gestantes (até o mês de abril de 2023),
mulheres com idades entre variadas, sem exclusão por raça e crenças.

1.6.4 NÚMERO DE CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO;


15
O Ministério da Saúde organizou uma estratégia, a fim de qualificar as Redes
de Atenção Materno-Infantil em todo o País com o objetivo de reduzir as taxas, ainda
elevadas, de morbimortalidade materna e infantil no Brasil. Trata-se da Rede
Cegonha que traz um conjunto de iniciativas que envolvem mudanças no modelo de
cuidado à gravidez, ao parto/nascimento e à atenção integral à saúde da criança,
com foco nos primeiros dois anos e em especial no período neonatal (BRASIL,
2012).

Na ESF 1 da UBS Jardim Valéria estão cadastradas 36 crianças com menos


de um ano (até o mês de abril de 2023). Já a ESF 2, são 45 crianças (até o mês de
abril de 2023), disponibilizando consultas de crescimento e desenvolvimento, com
médicos e enfermeiros, além da vacinação e outros procedimentos, caso
necessário.

1.7 IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS AGRAVOS (PERFIL


EPIDEMIOLÓGICO)

Hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica definida pela


elevação da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das
pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (BRASIL,
2019). Já a Diabetes Mellitus é uma doença causada pela baixa produção ou má
absorção de insulina, hormônio que controla a glicose no sangue e dar energia para
o organismo (BRASIL, 2019).

1.7.1 PREVALÊNCIA DAS DOENÇAS CRÔNICAS (HIPERTENSÃO


ARTERIAL, DIABETES MELLITUS ETC.):

A Hipertensão arterial se tornou comum entre as mulheres alcançando mais


de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais. Entre as mulheres, destaca-se a
associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico da doença: enquanto
34,4% das mulheres com até 8 anos de escolaridade referiam diagnóstico de HAS, a
mesma condição foi observada em apenas 14,2% das mulheres com 12 ou mais
anos de escolaridade. Para os homens, o diagnóstico da doença foi menos
frequente nos que estudaram de 9 a 11 anos (BRASIL, 2012).

16
A prevalência de diabetes mellitus no Brasil foi de 9,2%, pelo modelo
multinomial, e a prevalência da PNS corrigida (auto-referida + alterada na
hemoglobina glicosilada - HbA1c ≥ 6,5) foi de 9,4%. A proporção de subnotificação
do diabetes mellitus no país foi de 42,5%, chegando a 72,8% na Região Norte
(MUZY et al., 2021)

Na ESF 1 da UBS Jardim Valéria há prevalência de 205 usuários com


Diabetes Mellitus e 773 Hipertensão Arterial Sistêmica. Já na ESF 2, há 152
usuários com Diabetes mellitus e 627 com Hipertensão arterial sistêmica, por isso, a
unidade possui uma equipe multidisciplinar para acompanhamento desses
pacientes, além promover atividades de educação em saúde, como o Programa de
HIPERDIA, para incentivo ao uso correto dos medicamentos, alimentação saudável
e atividade física regular.

1.7.2 AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE MAIOR


INCIDÊNCIA;
Uma doença de notificação obrigatória ou doença de notificação compulsória
é qualquer doença que a lei exija que seja comunicada às autoridades de saúde
pública. Os dados permitem às autoridades monitorizar a doença e permitem
antever possíveis surtos, como acidente de trabalho com exposição a material
biológico, acidente por animal potencialmente transmissor da raiva, dengue, doença
aguda pelo vírus Zika, doença aguda pelo vírus Zika em gestante, síndrome Gripal
(com dados COVID19) e síndrome Respiratória Aguda Grave (com dados COVID19)
(BRASIL, 2022)

Na UBS Jardim Valéria, segundo informações colhidas das ESF 1 e 2


destacam-se os agravos de notificação compulsória de maior incidência por animal
potencialmente transmissor á dengue, e como infecção sexualmente transmissível
destaca-se a sífilis, como agravo de Saúde Pública.

1.8 ENDEMICIDADE PARA DOENÇAS;


Convencionou-se no Brasil designar determinadas doenças, a maioria delas
parasitárias ou transmitidas por vetor, como “endemias”, “grandes endemias” ou
“endemias rurais”. Essas doenças foram e são, a malária, a febre amarela, a
esquistossomose, as leishmanioses, as filarioses, a peste, a doença de Chagas,
além do tracoma, da bouba, do bócio endêmico e de algumas helmintíases
17
intestinais, principalmente a ancilostomíase. Essas doenças, predominantemente
rurais, constituíram a preocupação central da saúde pública brasileira por quase um
século, até que diversos fatores, notadamente a urbanização, desfizeram as razões
de sua existência enquanto corpo homogêneo de preocupação (SILVA, 2003).

Na UBS Jardim Valéria, segundo informações colhidas das ESF 1 e 2, se


repetem as doenças em destaque de notificação compulsória, dengue e sífilis.
Sendo essas, de grande preocupação á saúde pública brasileira, sendo necessárias
ações para promover prevenção e controle pela população, por meio de educação
em saúde em grupos específicos bem como, salas de espera e palestra.

1.9 IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS PRIORITÁRIOS;


Cabe a cada equipe de intervenção comunitária a definição de um processo
próprio com diferentes métodos/técnicas que possibilitem a identificação e
intervenção em necessidades classificadas como prioritárias pela comunidade
(SOUSA, 2017).

Na UBS Jardim Valéria, segundo informações colhidas da ESF 1 destacam-


se a prevalência de dois problemas prioritários, que são as Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST´s) e gravidez na adolescência. Já a ESF 2, ressalta a baixa
cobertura da atenção básica e vulnerabilidade, visto que próxima a unidade existem
condicionantes e determinantes de saúde que influenciam no uso de bebidas
alcoólicas e de drogas, trabalhos informais, baixa renda, moradia precária e número
insuficiente de escolas e creches.

2.0 COBERTURA VACINAL


A cobertura vacinal é um tipo de indicador para a estimativa da proporção das
variadas populações-alvo vacinados. É o que permite obter um quantitativos das
pessoas vacinadas e das não vacinadas. De forma que, os usuários do sistema de
imunização são identificados pelo cartão nacional do SUS e orientados quanto a
importância da vacinação correta e o segmento do calendário vacinal nacional.
(SES, 2023).

2.1.1 COBERTURA VACINAL EM MENORES DE 1 ANO;


Segundo o Ministério da Saúde, essas são as vacinas disponíveis para crianças
menores de 1 ano no SUS:
18
 BCG: dose única.

 Hepatite B: 3 doses.

 VOP: 3 doses.

 VORH: 3 doses.

 Tetravalente: 3 doses.

 Febre Amarela: dose inicial aos 9 meses de vida.

 Tríplice viral: 1 dose.

Nesta unidade de saúde, o calendário vacinal é seguido corretamente com as


doses ofertadas corretamente.

O Ministério da Saúde preconiza que pelo menos 90% das crianças menores
de 1 ano do Brasil, sejam imunizadas de forma correta (BRASIL, 2023).

Na UBS Jardim Valéria, no período de 01/03/23 a 31/03/2023 foram


administradas em crianças menores de 1 ano 77 vacinas.

2.1.2 COBERTURA VACINAL DA 1º E 2º ETAPA DE POLIO:


Em setembro de 2022, o Ministério da Saúde mostra que foram vacinados
3.761.546 milhões de crianças menores de cinco anos de idade para a poliomielite,
em todo território vacinal com uma cobertura vacinal alcançada de 32,5 % (BRASIL,
2022).
Na UBS Jardim Valéria, foram administradas 40 vacinas da VIP- Poliomielite
inativa e 18 da VOP – Poliomielite oral (Bivalente) no período de 01/03/23 a
31/03/2023, segundo informações colhidas pelas enfermeiras da USF.

2.1.3 COBERTURA VACINAL DA CAMPANHA DO IDOSO:


Segundo o Ministério da Saúde, essas são as vacinas disponíveis para
pessoas idosas no SUS:

1. Hepatite b recombinante- 3 doses;

2. Dt- 3 doses (reforço a cada 10 anos);

19
3. Febre amarela atenuada- dose única para pessoas com até 59 anos;

4. Pneumocócica 23-valente – dose única para pessoas de até 60 anos


acamadas ou institucionalizadas;

5. Influenza – oferecida anualmente na campanha de vacinação contra


influenza. (BRASIL, 2022).

Na UBS Jardim Valéria, foram administradas no período de 01/03/2023 a


31/03/2023, 2 vacinas a idosos com idade de 60 a 64 anos, segundo informações
colhidas pelas enfermeiras da UBS.

2.1.4 COVID-19 COBERTURA VACINAL


A Campanha de Vacinação contra a COVID-19, apresenta como principal
objetivo a minimização da morbimortalidade acarretada pelo novo coronavírus
(SARS-CoV-2) e a descimento das hospitalizações decorrentes da doença (BRASIL,
2022).
Na UBS Jardim Valéria, foram administradas no período de 01/03/2023 a
31/03/2023 apenas 1 vacina de COVID-19, da Pfizer (Comirnaty), segundo
informações colhidas pelas enfermeiras.

3.0 ANÁLISES DO TRABALHO DESENVOLVIDO, ORGANIZAÇÃO DO


SERVIÇO.
Para a Secretária de Saúde do Rio Grande do Sul, as Unidades Básicas de
Saúde caracterizam-se como as estruturas físicas da Atenção Básica, visto que,
ficam localizadas em regiões de fácil acesso aos seus usuários, garantindo assim
atendimentos de qualidade. A mesma tem em sua equipe, agentes comunitários de
saúde, enfermeiro, técnico de enfermagem, médico de família e comunidade,
cirurgião-dentista, auxiliar e/ou técnico em saúde bucal.

3.1 PORTA DE ENTRADA/TRIAGEM;

A porta de entrada do usuário do SUS é através das Unidades Básicas de


Saúde (UBS) que são gerenciadas pelo próprio município. A população deve
procurar sempre a unidade mais próxima da sua residência, visto que cada
município esquematiza a área de atuação de cada UBS por bairro ou região. A
triagem é realizada para organização dos atendimentos, para que assim os mesmo

20
recebam um atendimento de qualidade, independente do risco ou movimento.
Classificando o risco (que é realizado através das cores) e a gravidade de cada
paciente, logo após isso acontecerá o atendimento (BRASIL, 2009).

Nesta unidade a triagem é realizada conforme citada acima, neste momento


acontece o acolhimento por um profissional da saúde, depois o mesmo faz a
classificação dos clientes através dos seus sintomas e sinais vitais, como exemplo
aferição da Pressão Arterial (PA) e glicemia capilar. Logo após, os usuários são
direcionados para o atendimento especializado.

3.2 EXISTÊNCIA DE DEMANDA REPRIMIDA:


A demanda reprimida acontece quando alguma atividade não é resolvida por
alguma razão, fazendo com que a mesma fique pendente, no que se diz sobre
saúde, isso interfere na forma como os pacientes utilizam o serviço de saúde
(VIEGAS et al., 2021).

Segundo informações coletadas, nesta unidade não há demanda reprimida.

3.3 SERVIÇOS OFERECIDOS;


É importante que as Unidades Básicas de Saúde ofertem serviços de pediatria,
ginecologia, clínica geral, enfermagem e odontologia. Os principais são consultas
médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais,
tratamento odontológico, encaminhamentos para outras especialidades clínicas e
fornecimento de medicação básica (BRASIL, 2023).

Nesta unidade ofertam também atendimentos de enfermagem como, coleta de


exame citopatológico, consulta de crescimento e desenvolvimento da criança,
consultas de Pré-Natal, planejamento familiar e saúde da mulher, para que isso
aconteça de forma organizada, são realizados agendamentos.

3.4 ORGANIZAÇÃO DA REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA;


Esse serviço foi criado visando um atendimento de qualidade e de forma
integral ao cliente, visto que, por se tratar de um serviço que esta interligada com os
diferentes níveis de assistência ocorre com maior facilidade a troca de informações
através dos mesmos, garantindo assim a continuidade do cuidado (Tribunal Superior
do Trabalho, 2022).

21
Na UBS Jardim Valéria, além dos serviços realizados na unidade, que são os de
referência, são realizados os devidos encaminhamentos para as demais instituições
de saúde credenciadas, sendo elas: Hospital Esaú Matos, Policlínica de Saúde de
Vitória da Conquista, Centro de Apoio e Atenção à Vida (CAAV), Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS), Centro Municipal de Atenção Especializada (CEMAE), Centro
de Imunobiológicos Especiais (CRIE), Centro de Pneumologia e Dermatologia
Sanitária Para Hanseníase e Tuberculose ou serviços de saúde direcionados
diretamente pela marcação de exames.

3.5 ATIVIDADES EXTRA-MURO;


Na UBS em estudo, são realizadas algumas atividades extramuro, como por
exemplo, encontros com a ajuda dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de
acordo com a campanha de tema preconizado pelo Ministério da Saúde, bem como,
de acordo com as demandas observadas. Além disso, são realizadas também ações
como dia “D” de vacinação, encontros do Programa de Saúde nas Escolas (PSE),
programa de hipertensão e diabetes (HIPERDIA), sendo essas atividades realizadas
de forma multidisciplinar com a ajuda dos profissionais que mais se integrarem ao
tema proposto.

3.6 PONTOS CRÍTICOS DO SERVIÇO

De acordo com as duas enfermeiras da unidade, os pontos críticos são a


vulnerabilidade social dos usuários da UBS, gravidez na adolescência, aumento dos
trabalhos informais, precariedade das moradias e aumento dos usuários de drogas.

4.0 DESENVOLVIMENTOS DE ATIVIDADES

ATENDIMENTOS A POPULAÇÕES ESPECÍFICAS (AGENDAMENTO)

Agendamento programado para grupos específicos abrange o atendimento de


pessoas previsto nas ações que são programadas, do qual, o
acompanhamento deve ser feito pela avaliação de risco e vulnerabilidade. Os
pacientes não devem " disputar “ as vagas de seu acompanhamento, tornando-
se fundamental que marquem seu retorno após a consulta, com hora e data definida.
(BRASIL, 2013).

4.1 ATENDIMENTO A GESTANTE;

22
A situação de cada gestação é determinante para o seu crescimento bem
como para a relação que a mulher e a família constituir com a criança desde as
primeiras horas do nascimento. Interfere no processo de amamentação e nos
cuidados com a criança e com a mulher. Um contexto favorável fortalece o afeto
familiar.(BRASIL, 2000).
De acordo com a ESF II, os atendimentos ocorrem nos dias de terça feira. A
marcação é feita na recepção e as gestantes realizam as consultas de pré-natal. Já
a ESF I realiza as consultas nas segundas-feiras.

4.2 ATENDIMENTO A CRIANÇA;


A criança passar por períodos de desenvolvimento. Os conhecimentos vividos
nos primeiros anos de vida são importantes para a formação da fase adulta no
futuro. Por isso, é muito importante que a criança desenvolva em um ambiente
saudável, cercada de afeto e com liberdade para brincar. A criança deve ter seu
crescimento e desenvolvimento acompanhados regularmente pela equipe da
Unidade Básica de Saúde mais próxima de onde mora. (BRASIL, 2022)
Criança tem direito: Ser registrada gratuitamente, realizar teste do pezinho entre
o 3º e o 5º dia de vida, ter acesso a serviços de saúde de qualidade, ter acesso à
escola pública e gratuita próximo do lugar onde mora, receber gratuitamente as
vacinas indicadas no calendário básico de vacinação, ter direito de viver
intensamente a infância, ter acesso à água e alimentação adequada, ser
acompanhada em seu crescimento e desenvolvimento, ser acompanhada pelos pais
durante a internação em hospitais viver em um lugar limpo, ensolarado e arejado, ter
oportunidade de brincar e aprender, viver em ambiente afetuoso e sem violência.
(BRASIL, 2022).
De acordo com a ESF II, os atendimentos ás crianças e aos adolescentes são
realizados ás segundas-feiras de cada semana. Já a ESF I realiza esses
atendimentos nas terças-feiras.

4.3 ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE;


De acordo com as diretrizes da Programação Pactuada e Integrada (PPI), que
implementou o mínimo de : uma consulta médica ao ano e 2( duas) consultas de
enfermagem ao ano , para adolescentes e jovens. A Equipe de Saúde da
Família deve criar ações de Atenção primária, estabelecendo movimentos

23
destinadas à prevenção de agravos, promoção e assistência à saúde de
adolescentes e jovens ( BRASIL, 2013).
De acordo com a ESF II, os atendimentos ás crianças e aos adolescentes são
realizados ás segundas-feiras de cada semana. Já a ESF I realiza esses
atendimentos nas terças-feiras.

4.4 ATENDIMENTO AO ADULTO;


A demanda espontânea requer estratégias de cuidados, para lidar com usuário
que só procura a unidade quando está muito mal, com a senhora “poliqueixosa” que
procura o serviço de saúde todo dia, com usuário que apresenta diversos problemas
de saúde, saber por onde começar e como atender a demanda espontânea
adequadamente sem prejudicar o atendimento programado e sem sobrecarregar o
profissional. (BRASIL, 2013).
Os atendimentos aos adultos ocorrem de forma geral por demanda
espontânea durante todos os dias, no turno da manhã e tarde.

4.5 ATENDIMENTO AO IDOSO ETC.


As unidades compostas por equipes multidisciplinares são responsáveis por
ações e grupos de saúde de forma coletiva ou individual. No conjunto de atividades
e prioridades da equipe da unidade, com destaque na população idosa frágil ou em
processo de fragilização. O cuidado da pessoa idosa inicia com a responsabilidade
entre os profissionais da equipe multidisciplinar, possibilitando diversas estratégias
para potencializar as atividades desenvolvidas com os idosos pela atenção à saúde.
(BRASIL, 2014).

Os atendimentos aos idosos ocorrem por meio de demanda espontânea


durante os dias. Além das visitas domiciliares pelos ACS, médicas e enfermeiras
para este público.

5.0 FORMAÇÕES E/OU PARTICIPAÇÃO NOS GRUPOS:


Os grupos de saúde é uma estratégia para o serviço para o desenvolvimento
processual do nível de saúde e condição de vida. Conceito ampliado de saúde
socialmente determinado, contemplando uma grandeza biopsicossociais relacionada
a saúde-doença e ao envelhecimento saudável. O grupo é uma ferramenta de
intervenção em saúde, agindo como agente transformador, quando usado como

24
espaço para expressar os pensamentos, sentimentos e socialização.
(CAVALCANTE et al., 2016).
5.1 GRUPO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS:
Desenvolver atividades educativas com orientações de saúde com as
pessoas da comunidade. Desenvolver atividade de forma individual ou em grupo
com os pacientes diabéticos e hipertensos. (BRASIL, 2001).
Durante a pandemia de COVID19, a unidade suspendeu os grupos de
diabéticos e hipertensos por se tratar de grupo de risco, não retornando as
atividades de grupo na unidade.

5.2 ADOLESCENTES;
A rede de Atenção Básica, especialmente da Estratégia Saúde da Familia,
deve participar e desenvolver ações de promoção á saúde na comunidade e
escolas, sobre temas relacionados a vida sexual e saúde reprodutiva, o uso abusivo
de álcool e outras drogas, mas sempre baseando nas demandas e necessidades
trazidas pelo adolescente ( BRASIL, 2013).
Não há grupos de adolescentes nesta unidade, são incluídos na sala de
espera de acordo com as demandas apresentadas e observadas pela ESF.

5.3 GRUPO DE GESTANTES


Promover visitas individuais ou realizações de grupos para realizar atividades
educativas na unidade (podendo utilizar a sala de espera). Desenvolvimento de
educação em saúde orientando tanto a gestante quanto seus familiares sobre os
cuidados básicos de saúde, nutrição e higiene.(BRASIL, 2012)
Grupo de gestantes ocorre na unidade, cada encontro é um tema diferente,
desde a 1ª consulta de pré-natal são convidadas e informadas sobre a data. O grupo
é feito com a união das duas equipes para ter uma quantidade favorável. Os temas
mudam a cada encontro e são decididos de acordo com as necessidades
observadas.

5.4 AÇÕES DE EDUCAÇÃO A SAÚDE


Um ponto de vista sobre educação em saúde é aquela das quais atividades
são desenvolvidas de forma de ensino-aprendizagem. O profissional de saúde está
na posição de “educador” e os usuários do serviço de saúde na condição de
“educando”. (BRASIL, 2007)
25
5.4.1 PALESTRAS NA SALA DE ESPERA;
Sala de espera é a porta de entrada no serviço para que o usuário seja
melhor acolhido. É de extrema importância que tenha um profissional de saúde que
faça o acolhimento antes do atendimento, forneça informações e orientações com
temas diários para os usuários presentes. (BRASIL, 2008)
As palestras da sala de espera são realizadas pela união das duas ESF e são
realizadas semanalmente de acordo com as demandas observadas pelas equipes,
de modo que, a prioridade é sempre em relação aos casos de maior incidência,
adequando o tema a necessidade e realidade da comunidade.

5.4.2 PALESTRA NA COMUNIDADE (ESCOLAS, GRUPOS,


IGREJA ETC).
São realizadas palestras mediadas pelos ACS, pela médica da comunidade e
intercalando as ESF, os temas são variados e geralmente são temas que abrangem
o que estiver com maior incidência de demanda espontânea na UBS. Também são
realizadas palestras com intuito de controle das doenças crônicas como a HAS e a
DM. Esses encontros ocorrem geralmente nas igrejas da comunidade.

5.4.3 EDUCAÇÃO PERMANENTE DOS ACS /AUXILIARES DE


ENFERMAGEM/ PESSOAL ADMINISTRATIVO
As Redes de Atenção Básica organizam oportunidades de serviços de saúde,
onde a Atenção Básica em Saúde ( AB) atua como coordenadora do cuidado e
ordenadora da maioria das redes, pelo comprometimento na atenção contínua e
integral e cuidado multiprofissional, no qual o ACS tem um papel importante. A
atenção em rede destaca- se pela responsabilização dos profissionais em sua área
de abrangência, exigindo qualificação dos trabalhadores de forma gradual e
permanente, de acordo com a demanda de saúde da população e dos serviços.
( BRASIL, 2016)
 Vacinação
 Diabetes Mellitus / Hipertensão Arterial Sistêmica
 Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)
 Tuberculose
 Hanseníase
 Relacionamento Interpessoal

26
 Doenças de notificação compulsória
De acordo com os ACS da unidade, as capacitações são realizadas de
acordo com o aparecimento de demanda, não há uma rotina estabelecida quanto a
essa situação. Além disso, não houve nenhuma queixa sobre o relacionamento
interpessoal entre eles e entre a comunidade, foi perceptível o carinho da
comunidade com os ACS. Ademais, ao serem perguntadas sobre as doenças de
notificação compulsória, as respostas seguem sendo a mesmas das duas ESF,
Dengue e Sífilis.

6.0 DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA A SAÚDE


A vigilância em saúde deve ser inserida no cotidiano em todos os níveis de
atenção da saúde. Com ferramentas específicas as equipes de saúde da atenção
primária podem praticar habilidades de programação e planejamento, de maneira
que o serviço fia organizado com ações programadas de atenção à saúde dos
usuários, aumentando o acesso da população a diferentes atividades e ações de
saúde.(BRASIL, 2010).
6.1 BUSCA DE FALTOSOS (VACINAÇÃO)
Os profissionais de saúde podem aproveitar a oportunidade das visitas
domiciliares para consultar o cartão de vacinação do usuário. Realizando também
busca ativa de usuários faltosos que possivelmente está em situação vacinal
desatualizada. (BRASIL, 2022).
A busca dos faltosos é realizada pelos ACS nas visitas diárias que eles
realizam na comunidade. Quando identificada uma falta na caderneta vacinal, o
usuário do SUS é orientado ao comparecimento na UBS com os documentos
informados pelo ACS e então é realizada vacina de forma que normalize o cartão
vacinal.

6.2 NOTIFICAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E A REALIZAÇÃO DE MEDIDAS


DE CONTROLE DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS.
Normas são determinadas referentes á notificação necessária das doenças e
de outras providencias. Notificação semanal ou imediata segue o fluxo de dividir
entre equipes de gestão do SUS.(BRASIL, 2020)

27
Tendo como principal objetivo da investigação de um surto ou epidemia de
uma doença infecciosa, desenvolver estratégias para interromper a transmissão e
prevenir novos casos. em situação de novos agravos torna-se necessário formações
de equipes maiores, à depender do agravo é necessário várias áreas de
conhecimento. (BRASIL, 2002).
O controle de doenças, através do serviço de saúde faz o controle de
doenças nas pessoas. Através de ações de estratégicas de saúde como segundo
caso tem o controle de doenças na população. (BRASIL, 2010).
Ocorre uma investigação das doenças transmissíveis pelas duas ESF, de
maneira que os ACS com as suas visitas conseguem identificar as pessoas mais
vulneráveis ou contaminadas, além da demanda espontânea dessas pessoas, de
modo que, todos são atendidos e orientados quanto ao tratamento e ao isolamento
se necessário. Após essas etapas, já é notificado via sistema em comum com a
SESAB a recorrência de casos em comum de uma ou mais doenças transmissíveis
na área. Ademais, de acordo com a recorrência e o aparecimento de casos, o
controle é conjugado coma forma de tratamento e de transmissão das doenças.

7.0 GERENCIAMENTO DO SERVIÇO


A gerência de atenção primária tem como missão institucional ampliar suas
fronteiras de atuação visando uma maior resolubilidade da assistência básica de
saúde, tendo a estratégia saúde da família como principal instrumento para
consecução das metas estabelecidas na política nacional de saúde. Cooperar,
promover, programar, coordenar, realizar apoio institucional e avaliar a organização
e o desenvolvimento da atenção básica nos municípios, nos aspectos gerencial e
operacional;
Promover articulação intra e intersetorial com vistas ao cumprimento de suas
responsabilidades no campo da atenção básica, especialmente no tocante à
promoção e à proteção à saúde, dando cumprimento, inclusive, às normas e
diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2020).

7.1 SUPERVISÃO DE RH
Na atenção básica os recursos humanos têm a capacidade produtiva, com a
densidade de maior disponibilidade de tecnologia para o atendimento das

28
necessidades da população. O financiamento público busca analisa a produção de
serviço de saúde e os recursos estimado nesse processo (Maeda et al., 2011).
O financiamento da produção de serviços de saúde tem em seus resultados o
limite de recursos escasso pela população, com os quais há cobrança e expectativa
para conduzir acesso universalizado ao atendimento (Maeda et al., 2011).

7.2 CUMPRIMENTO DA CARGA HORARIA:


Unidade de Saúde da Família (USF): estabelecimento com pelo menos 1 (uma)
equipe de Saúde da Família, que possui funcionamento com carga horária mínima
de 40 horas semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano,
possibilitando acesso facilitado à população (BRASIL, 2020).

As USF e UBS são consideradas potenciais espaços de educação, formação de


recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica
para a RAS (BRASIL, 2020).

Os profissionais da unidade Jardim Valéria, equipe I e II seguem o cumprimento


da carga horária de 40h de acordo o ministério da saúde.

7.3 CUMPRIMENTO DA ESCALA


Na unidade do Jardim Valéria, o controle de estoque de material é realizado
pela médica da comunidade que faz parte da unidade, é realizada via solicitação no
sistema, caso haja a necessidade de solicitação material extra é feita por Dra Ana
Luiza, responsável pela demanda. O controle de estoque de medicamento e
farmácia no geral é de responsabilidade de Dra Taís, segundo informações
fornecidas pelos enfermeiros da unidade de saúde.

7.4 QUALIDADE DO SERVIÇO


Por meio da construção de um padrão de qualidade comparável nos níveis
nacional, regionais e locais, o programa busca favorecer maior transparência e
efetividade das ações governamentais direcionadas à atenção básica em saúde
em todo o Brasil. Com o intuito de assegurar maior equidade na comparação, o
processo de certificação das equipes é feito a partir da distribuição dos
municípios em estratos que levam em conta aspectos sociais, econômicos e
demográficos (BRASIL, 2011).
29
8.0 CONTROLE DE MATERIAL
A gestão de materiais está relacionada com a gestão de compras. Os
levantamentos das necessidades de saúde correspondem ao levantamento dos
recursos necessários ao atendimento delas. A área de saúde necessita de insumos
ou materiais básicos, medicamentos, equipamentos médicos, recursos de
informática máquinas e softwares, estruturas de logística e outros, para serem
utilizados em ações e serviços de atenção primária, de média e alta complexidade,
de urgência e de emergência etc. Não mais se denominam, simplesmente, recursos
materiais, mas se refere a uma escala maior: a logística e, por extensão, recursos
logísticos de armazenagem, monitoramento de estoques e distribuição (FENILI,
1015).

As estimativas de necessidades de material no SUS dependem da população a


ser atendida pelo serviço, em suas efetivas precisão, combinada com avaliação da
capacidade dos serviços e sua demanda precisamente verificada. É um trabalho
difícil que demanda a avaliação de uma pessoa habilitada e orienta a tomada de
decisão quanto às compras ou melhoria de condições de armazenagem ou
distribuição (VECINA; REINHARDT, 1998).

8.1 CONTROLE DE ESTOQUE DE MATERIAL


Na unidade do Jardim Valéria, o controle de estoque de material é realizado
pela médica a comunidade que faz parte da ESF, é realizada via solicitação no
sistema, caso haja a necessidade de solicitação material extra é feita por Dra Ana
Luiza, responsável pela demanda. O controle de estoque de medicamento e
farmácia no geral é de responsabilidade de Dra Taís, segundo informações da
enfermeira da USF.

8.2 CONTROLE DE ESTOQUE DE MEDICAMENTO


Os medicamentos disponíveis nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde
(UBS) são destinados ao atendimento das principais necessidades do nível da
Atenção Primária à Saúde (APS). (BRASIL, 2023)

O controle de estoque de medicamento e farmácia no geral é de


responsabilidade de Dra Taís, segundo informações dos enfermeiros da unidade.
30
REFERÊNCIAS

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Saúde (SUS). Disponível em: <https://saude.rs.gov.br/atencao-basica-ou-primaria-
principal-porta-de-entrada-para-o-sistema-unico-de-saude-sus>. Acesso em: 10 jun.
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%20referência%20e,do%20indivíduo%20como%20um%20todo. Acesso em: 11 jun.
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Acesso em: 14 jun 2023.

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