Você está na página 1de 29

Plano de Proteção Radiológica

do Hospital Universitário da
Universidade Federal de Juiz de
Fora
VERSÃO DESTE DOCUMENTO

Versão Data da Revisão Motivo Observação


1 17/11/2021 Atualização Anual -

CIÊNCIA

_________________________________________
SUPERVISORA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Me. Thamiris Rosado Reina
Física Especialista em Radiodiagnóstico ABFM RX 494/1766
SIAPE: 2351861

Pág. 2 de 29
SUMÁRIO

1. VISÃO GERAL ................................................................................................................................ 5


I. Lista de Siglas .......................................................................................................................... 5
2. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ............................................................................................................. 6
3. VISÃO GERAL ................................................................................................................................ 6
4. IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO ..................................................................................................... 7
5. IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES........................................................................................... 7
6. RESPONSÁVEIS PELO SERVIÇO ................................................................................................. 8
7. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 8
8. PROCEDIMENTOS DE RADIOPROTEÇÃO ................................................................................. 10
I. O AMBIENTE ......................................................................................................................... 10
II. SALAS RADIOLÓGICAS .................................................................................................... 10
III. SINALIZAÇÃO .................................................................................................................... 10
IV. ITENS DE SEGURANÇA .................................................................................................... 11
V. PROCEDIMENTOS PARA EQUIPAMENTOS FIXOS ........................................................ 11
VI. PROCEDIMENTOS PARA EQUIPAMENTOS MÓVEIS ..................................................... 12
9. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO ............................................................................................. 12
I. EQUIPAMENTOS DE RAIOS X FIXO, PORTÁTIL, FLUOROSCOPIA E MAMOGRAFIA ..... 13
II. EQUIPAMENTO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ............................................. 13
III. ORIENTAÇÕES GERAIS ................................................................................................... 14
10. TREINAMENTOS .......................................................................................................................... 15
11. PROGRAMA DE MONITORAÇÃO DE DOSE ............................................................................... 16
I. CONTROLE OCUPACIONAL DE DOSES ............................................................................. 16
II. PROGRAMA DE MONITORAÇÃO INDIVIDUAL ................................................................ 16
III. CONTROLE DA SAÚDE OCUPACIONAL .......................................................................... 17
12. PREVENÇÃO DE ACIDENTES ..................................................................................................... 18
13. PROGRAMA DE GARANTIA DE QUALIDADE ............................................................................. 19
I. CONTROLE DE QUALIDADE DOS EQUIPAMENTOS ......................................................... 19
II. LEVANTAMENTO RADIOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO DE FUGA ............... 20
III. NÍVEIS DE REFERÊNCIA .................................................................................................. 20
IV. ACOMPANHANTES ........................................................................................................... 20
14. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES ................................................................................... 21
I. EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................................. 21
II. EQUIPE DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.......................................................................... 22
III. EQUIPE DE ENGENHARIA CLÍNICA ................................................................................. 22
IV. EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRABALHO ...................................................................... 23
V. EQUIPE MÉDICA ............................................................................................................... 23
15. LICENCIAMENTO DO SERVIÇO .................................................................................................. 24

Pág. 3 de 29
RESPONSABILIDADES ...................................................................................................................... 25
DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO .......................................................................................................... 26
EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................ 27

Pág. 4 de 29
1. VISÃO GERAL
O presente documento tem por objetivo especificar a proteção necessária à
instalação radiológica visando garantir a segurança das pessoas expostas à radiação
ionizante, sejam elas, Indivíduos Ocupacionalmente Expostos ou Indivíduos do Público.
São complementares a este documento técnico os seguintes relatórios:

- Levantamento Radiométrico

- Avaliação da Radiação de Fuga

- Controle de Qualidade dos Equipamentos Radiológico

- Assentamento de monitoração pessoal.

I. Lista de Siglas
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

CQ – Controle de Qualidade

CR – Radiologia Computadorizada

EPI – Equipamento de Proteção Individual

HU – Hospital Universitário

IOE – Indivíduo Ocupacionalmente Exposto

IP – Indivíduo do Público

LR – Levantamento Radiométrico.

MS – Ministério da Saúde

MT – Ministério do Trabalho

OSLD – Dosímetro de estímulo óptico luminescente

PGQ – Programa de Garantia de Qualidade

PPR – Plano de Proteção Radiológica

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

RD – Radiodiagnóstico

RT – Responsável Técnico

RX – Raios X

Pág. 5 de 29
SOST – Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho

SPR – Supervisor de Proteção Radiológica

UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora

2. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

 Resolução da Diretoria Colegiada nº 330, de 20 de dezembro de 2019 do


Ministério da Saúde e ANVISA;
 Instrução Normativa Nº 90, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e
ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança em sistemas de radiografia médica convencional, e dá outras
providências;
 Instrução Normativa Nº 91, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e
ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança de sistemas de fluoroscopia e de radiologia intervencionista, e dá
outras providências;
 Instrução Normativa Nº 92, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e
ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança de sistemas de mamografia, e dá outras providências;
 Instrução Normativa Nº 93, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e
ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança em sistemas de tomografia computadorizada médica, e dá outras
providências;
 Instrução Normativa Nº 96, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e
ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança em sistemas de ultrassom diagnóstico ou intervencionista, e dá outras
providências;
 Instrução Normativa Nº 97, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e
ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança em sistemas de ressonância magnética nuclear, e dá outras
providências.
 Norma Regulamentadora nº 32, de 11 de novembro de 2005 do Ministério do
Trabalho.

3. VISÃO GERAL
O Plano de Proteção Radiológica é aplicável às atividades desenvolvidas nas
dependências do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora,
unidades Dom Bosco e Santa Catarina, que utilizem radiação X para fins de diagnóstico
e/ou terapêutico médico.

Todos os profissionais que atuam no HU-UFJF e são classificados como indivíduos


ocupacionalmente expostos devem ter ciência do conteúdo deste documento. Assim,
trabalhadores que tenham responsabilidades na execução dos serviços realizados nas
salas radiológicas ou que atuem no apoio e atendimento dos locais que utilizam imagem
por raios X, estarão cientes dos riscos e cuidados exigidos no ambiente radiológico e

Pág. 6 de 29
dos procedimentos de proteção radiológica.

Todos os trabalhadores devem assegurar às autoridades sanitárias, livre acesso a


todas as dependências do serviço e manter à disposição todos os assentamentos e
documentos aqui especificados.

4. IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO
Instituição: Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora.
CNPJ: 15.126.437/0025-10
Unidade: Dom Bosco
Endereço: Avenida Eugênio do nascimento, s/n. CEP 36.038-330, bairro Dom Bosco,
Juiz de Fora, MG.
Telefones: (32) 4009-5410
Unidade: Santa Catarina
Endereço: Rua Catulo Breviglieri Bairro, s/n. CEP 36.036-110, bairro Santa Catarina,
Juiz de Fora, MG.
Telefones: (32) 4009-5131
Gestão: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)

5. IDENTIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES


5.1 Unidade Dom Bosco

A Unidade de Diagnóstico por Imagem da Unidade Dom Bosco é composta por


uma sala com um equipamento de Raios X Convencional, uma sala com um
equipamento de Raios X Digital, uma sala com um equipamento de Raios X com
Escopia, uma sala com um equipamento de Tomografia Computadorizada, uma sala
com um equipamento de Densitometria Óssea, uma sala com um equipamento de
Mamografia Convencional, três salas com um equipamento de ultrassonografia cada,
uma sala com um equipamento de Ressonância Magnética e uma leitora de Radiografia
Computadorizada (CR), localizada em sala adjunta à sala de laudos. A Unidade de
Bloco Cirúrgico possui um equipamento móvel de fluoroscopia do tipo Arco em C.

5.2 Unidade Santa Catarina

A Unidade de Diagnóstico por Imagem da Unidade Santa Catarina é composta por


uma sala com um equipamento de Raios X Convencional, uma sala com um
equipamento de Ultrassonografia, uma leitora de Radiografia Computadorizada (CR),
localizada em sala adjunta à sala de laudos. A Unidade de Bloco Cirúrgico possui um

Pág. 7 de 29
equipamento móvel de fluoroscopia do tipo Arco em C. Há três equipamentos de
radiografia móveis, que se dividem nas Unidades de Internação e Terapia Intensiva.

Anexo a este documento deve conter:

 A planta arquitetônica de toda a instalação radiológica.

 Os relatórios de levantamento radiométrico e avaliação de radiação de fuga.

 Os relatórios de teste de constância.

 Cópia da lista de presença do último treinamento em radioproteção.

 Os relatórios de dose mensais do ano vigente e resumo anual do ano anterior.

6. RESPONSÁVEIS PELO SERVIÇO


Responsável Técnico:
Dra. Andreia de Seixas Lessa, CRM 43.413
Responsável Técnico Substituto:
Dr. Lenilton da Costa Campos, CRM 30.857Técnico Substituto:
Supervisor de Proteção Radiológica:
Thamiris Rosado Reina, ABFM RX 494/1766.
Chefe do Serviço de Imagem:
Dr. Lenilton da Costa Campos, CRM 30.857.

Chefe da Unidade de Diagnóstico por Imagem:


Dr. Rafael Gustavo Gomide Alcantara, CRM 40.016.

7. DISPOSIÇÕES GERAIS
Este documento baseia-se nos princípios fundamentais de Proteção Radiológica
estabelecidos pela RDC nº 330, Instruções Normativas correlatas e Norma
Regulamentadora MT 32/05 e prevê:

 Justificação da prática e das exposições médicas individuais,

 Otimização das doses,

 Limitação das doses Individuais,

 Prevenção de acidentes.

Deve-se dar ênfase à otimização de doses de radiação e proteção nos

Pág. 8 de 29
procedimentos de trabalho, por possuírem influência direta sobre a qualidade e
segurança na assistência aos pacientes. As exposições médicas de pacientes devem
ser otimizadas a valores mínimos necessários para obtenção do diagnóstico ou
resultado terapêutico desejado, sem que haja comprometimento da qualidade das
imagens.

Para tanto, no processo de otimização das exposições deve-se considerar:

 Seleção adequada do equipamento e acessórios,

 O processamento de trabalho visando as boas práticas,

 Treinamento e capacitação contínua da equipe profissional,

 A implementação e implantação do Programa de Garantia de Qualidade (PGQ),

 Os níveis de referência para dose de radiação em pacientes descritos em


normas nacionais ou recomendações internacionais,

 Que as doses para indivíduos do público que auxiliarem, conscientemente e por


livre e espontânea vontade, na contenção, apoio ou conforto do paciente durante um
procedimento radiológico, sejam tão baixas quanto razoavelmente exequíveis.

São três os fundamentos básicos de proteção radiológica que devem ser


observados:

Tempo: O tempo de exposição é um fator de radioproteção por que se relaciona de


forma direta e proporcional com a quantidade de dose depositada no indivíduo. Deve,
sempre que possível, ser limitado.

Barreira (Blindagem): A barreira é um fator de radioproteção devido à capacidade


de atenuar a radiação do feixe nela incidido. A proteção por meio de barreira deve levar
em consideração: a espessura, tipo de material e a eficiência em atenuar a radiação em
função da energia do feixe.

Distância: A distância é um fator relevante em radioproteção, pois a intensidade do


feixe diminui com o inverso do quadrado da distância (Lei do Inverso do Quadrado da
Distância). Isso significa que, quanto mais distante da fonte emissora de radiação menor
será a exposição à radiação.

As seguintes definições devem ser conhecidas por todos os trabalhadores do setor:

Área controlada: Área sujeita a regras especiais de proteção e segurança, com a


finalidade de controlar as exposições normais, prevenir ou limitar a amplitude das
exposições potenciais. Toda sala radiológica, incluindo sala de comando, é área

Pág. 9 de 29
controlada.

Área livre: Qualquer área que não seja classificada como área controlada.

8. PROCEDIMENTOS DE RADIOPROTEÇÃO
Os procedimentos de radioproteção que devem ser adotados por todos os
profissionais do setor, os quais têm a responsabilidade de orientar os pacientes e
acompanhantes, são os seguintes:

I. O AMBIENTE
Os ambientes do estabelecimento de saúde que empregam os raios X devem estar
sempre em conformidade com as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para
Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, Resolução – RDC nº 50,
de 21 de fevereiro de 2002, RDC 307 e 189.

A iluminação da sala de interpretação das imagens é planejada de modo a não


degradar as imagens durante a interpretação. Os monitores de vídeo devem ser
instalados de modo que não haja interferência de luz de qualquer fonte e entre os
mesmos.

II. SALAS RADIOLÓGICAS


Devem dispor de blindagens adequadas nas paredes, piso, teto, portas de acesso
à sala, cabine de comando, visor e “bucky mural” (quando houver). As blindagens devem
ser contínuas e sem falhas com altura mínima de 2,10 m.

As superfícies de chumbo devem estar cobertas com revestimento protetor como


lambris, pintura ou outro material adequado. Devem ser observados os seguintes
requisitos: a cabine de comando deve permitir ao operador, na posição de disparo,
eficaz comunicação e observação visual do paciente e da porta de entrada da sala. O
uso de biombo móvel somente é permitido se este for afixado no piso.

III. SINALIZAÇÃO
Toda sala deve ter sinalização visível na face exterior das portas de acesso,
contendo o símbolo internacional da radiação ionizante, com o padrão descrito na
Portaria MS 453/98, acompanhado das inscrições: "raios X, entrada restrita", ou "raios X,
proibida a entrada de pessoas não autorizadas".

Sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso,

Pág. 10 de 29
acompanhada da seguinte advertência: “Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada
é proibida”. A sinalização luminosa deve ser acionada durante os procedimentos, junto
com o gerador, indicando o acionamento do equipamento e existência dos raios X na
sala.

Quadro de proteção radiológica deve estar em lugar visível com orientações a


pacientes e acompanhantes. Este deve conter os seguintes avisos: “Não é permitida a
permanência de acompanhantes na sala durante o exame radiológico, salvo quando
estritamente necessário e autorizado”, “Acompanhante, quando houver necessidade de
contenção de paciente, exija e use corretamente vestimenta plumbífera para sua
proteção”, “Nesta sala somente pode permanecer um paciente de cada vez”.

Deve conter ainda o seguinte aviso: “Mulheres grávidas ou com suspeita de


gravidez: favor informar ao médico ou ao técnico antes do exame”.

IV. ITENS DE SEGURANÇA


Nas salas radiológicas ou salas circunvizinhas destas, devem conter cabides
apropriados para sustentação de equipamentos de proteção individual (EPI) plumbíferos
de modo a facilitar a retirada e guarda dos equipamentos e preservar sua integridade.
Cada sala deve conter pelo menos um avental, um protetor de tireoide e um protetor de
gônadas plumbíferos, exceto na sala de mamografia, que deve conter apenas o avental
de chumbo. Todas as salas são devidamente sinalizadas como área controlada.

V. PROCEDIMENTOS PARA EQUIPAMENTOS FIXOS


Todo equipamento fixo deste serviço deve possuir:
 Condições técnicas em conformidade com os padrões de desempenho
especificados na RDC 330 e IN correlata, certificadas por um profissional físico
especialista, devidamente cadastrado na VISA/DVSS do estado de Minas Gerais.

 Blindagem no cabeçote de modo a garantir um nível mínimo de radiação de fuga,


restringida a uma taxa de kerma no ar de 1 mGy/h a um metro do ponto focal, quando
operado em condições de ensaio de fuga.

 Diafragma regulável com localização luminosa para limitar o feixe útil à região de
interesse clínico, exceto para tomografia computadorizada.

 Filtração total permanente do feixe útil de radiação de, no mínimo o equivalente


a 2,5 mm de alumínio, ou a 0,03 mm de molibdênio para equipamentos de mamografia.

 Equipamento que operam com distância foco-filme fixa, podem possuir

Pág. 11 de 29
colimador regulável sem localização luminosa ou colimadores cônicos convencionais,
desde que seja possível variar e identificar os tamanhos de campo de radiação.

 Para tomografia computadorizada, o laser de posicionamento deve estar


alinhado em relação ao centro do gantry, com variação máxima de 2 mm.

 Um guia de técnicas radiográficas afixado em local visível na cabine de comando.

VI. PROCEDIMENTOS PARA EQUIPAMENTOS MÓVEIS


Todo equipamento móvel/portátil deve ser utilizado de forma que:
 Suas condições técnicas estejam em conformidade com os padrões de
desempenho especificados na RDC 330 e IN correlata, certificadas por um profissional
físico especialista, devidamente cadastrado na VISA/DVSS do estado de Minas Gerais.

 A blindagem no cabeçote garanta um nível mínimo de radiação de fuga,


restringido a uma taxa de kerma no ar de 1 mGy/h a um metro do ponto focal, quando
operado em condições de ensaio de fuga.

 O cabo do disparador tenha comprimento maior ou igual a 2 metros.

 Somente pacientes cuja transferência para uma sala de exames seja inexequível
ou clinicamente inaceitável, podem ser submetidos ao exame radiográfico com
equipamento móvel.

 Os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente, devem ser
posicionados de modo que nenhuma parte do corpo esteja numa distância menor do que
2 metros do tubo de raios X e do receptor de imagem.

 Os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente, devem ser
protegidos por biombo de chumbo.

 Somente o paciente seja exposto ao feixe primário.

9. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
A fim de produzir uma dose mínima para o paciente mantendo a qualidade
diagnóstica da imagem radiográfica e diminuir ao mínimo as doses ocupacionais, os
médicos, técnicos, física médica e demais membros da equipe de radiodiagnóstico
devem proceder de modo a evitar exposição desnecessária à radiação, em todas as
situações profissionais, e respeitar o princípio ALARA (doses de radiação tão baixas
quanto razoavelmente exequível). Para isso, os profissionais devem aplicar as regras e
princípios básicos da radioproteção, em conformidade com a legislação em vigor.

Pág. 12 de 29
Ao fazer uso dos equipamentos devem ser previstos os seguintes cuidados:

I. EQUIPAMENTOS DE RAIOS X FIXO, PORTÁTIL, FLUOROSCOPIA E


MAMOGRAFIA
 Antes da exposição fechar a porta da sala de exames;

 Durante o exame radiográfico em sala radiológica, a equipe médica e técnica


deve se posicionar atrás das barreiras protetoras (biombo ou cabine) e observar por
meio do visor plumbífero, mantendo a porta da sala de comando fechada, quando
aplicável.

 Durante o exame radiográfico utilizando equipamentos móveis, fazer uso dos


biombos móveis de chumbo e fazer uso do cabo extensor, permanecendo no mínimo a 2
metros do paciente.

 O campo de irradiação deve ser reduzido (colimado) ao máximo exequível ao


diagnostico radiológico.

 Protetores de gônadas devem ser utilizados sempre que possível e aplicável, em


todas as modalidades diagnósticas.

 Quando o paciente precisar ser imobilizado, devem ser utilizados os acessórios


adequados.

 O técnico ou tecnólogo de radiologia nunca deve conter um paciente durante a


exposição no exame.

 No caso do uso de equipamentos fixos, somente o paciente e pessoal ligado ao


procedimento deverá permanecer na sala de exames.

 No caso do uso de equipamentos portáteis, quando o profissional estiver


realizando o exame, deve utilizar avental e protetor de tireoide plumbíferos, bem como
orientar as pessoas próximas que se afastem do paciente o máximo possível.

 Durante o exame fluoroscópico a equipe médica e técnica deverá utilizar avental


e protetor de tireoide plumbíferos e posicionar o dosímetro sobre o avental, sempre na
região torácica.

II. EQUIPAMENTO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA


 Antes da exposição, fechar a porta da sala de exames.

 Nunca proceder um exame com a porta da sala de comando aberta.

Pág. 13 de 29
 Durante o exame, a equipe médica e técnica deve permanecer dentro da sala de
comando e observar o paciente somente por meio do visor plumbífero.

 Caso seja estritamente necessária a permanência de um membro da equipe


dentro da sala de exames durante a exposição, o trabalhador deve utilizar avental,
protetor de tireoide e óculos plumbíferos, posicionar o dosímetro na região do tórax
sobre o avental e permanecer ao lado do gantry todo o tempo que não estiver fazendo
algum procedimento no paciente.

 Fazer uso da bomba injetora para injeção de contraste.

 Utilizar protocolos de exames preestabelecidos para a execução de exames e/ou


seguir orientações da equipe médica.

 Utilizar controle automático de exposição sempre que possível.

III. ORIENTAÇÕES GERAIS


O técnico deve realizar apenas as exposições necessárias e com prescrição
médica. Caso questione a necessidade de um procedimento, reportar ao médico
radiologista imediatamente, antes da realização do exame.

Durante a realização dos procedimentos somente o paciente a ser examinado, bem


como a equipe técnica necessária ao procedimento, deverá permanecer nas áreas
controladas: sala de raios X e sala ou cabine de comando.

O técnico deverá notificar a equipe médica ou enfermagem, quando ocorrer


qualquer intercorrência que possa comprometer o exame. A notificação deve ser
registrada, pelo técnico operador, no livro (ou caderno) de ocorrências.

Devem ser registrados, no caderno de assentamentos do paciente, ou livro de


registro, a técnica utilizada durante o procedimento de qualquer exame. Para isto deve
utilizar as informações do console do equipamento. Quando não estiver disponível o
registro da técnica do exame realizado, deve-se registrar o tempo de exposição total do
exame.

Caso haja a necessidade da permanência de um acompanhante durante um


procedimento, devem ser tomadas providências de proteção radiológica, ou seja, deve
ser fornecido ao acompanhante avental e protetor de tireoide plumbíferos.

O técnico operador deve manter-se dentro da cabine de comando e observar o


paciente durante o exame radiográfico e manter fechadas às portas de acesso à sala de
exames durante as exposições.

Pág. 14 de 29
Deve ser evitada a realização de exames radiológicos com exposição do abdômen
ou pelve de mulheres grávidas, ou com suspeita de gravidez, a menos que existam
fortes indicações clínicas e autorizado pelo responsável técnico. A informação sobre
uma possível gravidez deve ser obtida da própria paciente.

Os órgãos mais radiossensíveis, tais como: gônadas, cristalinos e tireoides, quando


possível, deverão ser protegidos de modo que as blindagens não excluam ou degradem
informações importantes ao diagnóstico.

Não devem ser utilizados protetores de tireoide em exames de mamografia, salvo


em casos que a paciente, mesmo depois de orientada por um profissional da equipe
médica, técnica e/ou física médica, insista na sua utilização.

10. TREINAMENTOS
Conforme RDC 330, o programa de treinamentos é obrigatório para que sejam
fornecidos recursos adequados de qualidade e segurança radiológica para os
profissionais da área e pacientes. E deve seguir as seguintes instruções:

“I - capacitações e treinamentos inicial e periódicos, com frequência mínima anual;

II - capacitações e treinamentos teóricos e práticos, baseados em abordagem de


riscos, sempre que novos processos, técnicas ou tecnologias forem implementados,
ou antes de novas pessoas integrarem os processos; e

III - metodologia de avaliação de forma a demonstrar a eficácia das ações de


capacitação e treinamento.

§ 2º As capacitações e treinamentos periódicos de que trata este artigo devem

contemplar, além do estabelecido nas demais normativas aplicáveis, no mínimo, os


seguintes tópicos:

I - normas, rotinas, protocolos e procedimentos operacionais;

II - segurança do paciente;

III - gerenciamento dos riscos inerentes às tecnologias utilizadas;

IV - Programa de Garantia da Qualidade;

V - Programa de Proteção Radiológica, quando couber; e

VI - normativas aplicáveis.

§ 3º As capacitações e os treinamentos de que trata este artigo devem ser

Pág. 15 de 29
registrados, contendo data, horário, carga horária, conteúdo ministrado, nome e a
formação ou capacitação profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.”.

11. PROGRAMA DE MONITORAÇÃO DE DOSE

I. CONTROLE OCUPACIONAL DE DOSES


Dosimetria é a medição de uma quantidade de radiação depositada em um meio.
Um dos métodos de medição de dosimetria pessoal é através de dosímetro de estímulo
óptico luminescente (OSLD), que ao serem altamente irradiados com luz visível, emitem
luz de intensidade proporcional à quantidade de radiação recebida. Estes, são colocados
dentro de um suporte para dosímetro, a fim de se estimar a dose recebida pelo usuário
durante atividade em área controlada. Esta avaliação é feita por serviços especializados
e credenciados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.

O monitoramento das doses recebidas pelo Indivíduo Ocupacionalmente Exposto


(IOE) visa garantir condições satisfatórias de trabalho e indiretamente salvaguardar a
saúde do IOE. O dosímetro deve ser utilizado corretamente, a fim de que a avaliação
das condições de trabalho e possíveis situações anormais possam ser detectadas e
corrigidas. A leitura dos OSLD é feita mensalmente pela empresa contratada e enviada
por meio de um relatório de dose.

O dosímetro deve ser colocado na região do tórax e sobre o avental (no caso do
uso do avental de chumbo e/ou protetor de tireoide), para avaliação da “dose
equivalente efetiva”.

II. PROGRAMA DE MONITORAÇÃO INDIVIDUAL


Os profissionais nunca devem utilizar seus próprios dosímetros quando forem
submetidos a exames nos quais serão expostas as radiações. Deve somente ser
utilizado em atividades de trabalho e nunca serem levados para casa ou utilizados em
mais de uma Unidade.

O fornecimento do dosímetro são exigências legais, independentemente da função


exercida pelas pessoas expostas à radiação, sejam estagiários, alunos, auxiliares,
técnicos, residentes, etc. O fornecimento é feito a trabalhadores, estudantes e
estagiários cujas doses de radiação acumuladas anualmente possam exceder 3/10 do
limite da dose anual recomendada em área controlada, pela norma de radioproteção da
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Todos os colaboradores que se
enquadrarem nesse caso devem utilizar obrigatoriamente o dosímetro pessoal. O

Pág. 16 de 29
dosímetro deve ser utilizado somente durante a atividade de trabalho.

Ao término do expediente os dosímetros devem permanecer na Unidade, assim


como, neste período, devem ser mantidos em local seguro e longe de ambientes nos
quais possam ser expostos à radiação. O HU-UFJF deve zelar pelos dosímetros
individuais, bem como pelo dosímetro padrão prevendo um local de armazenamento
protegido da luz solar e do calor excessivo. O usuário deve zelar pela proteção física do
mesmo devido a sua fragilidade.

O uso do dosímetro não substitui qualquer outro dispositivo de proteção pessoal,


como o avental, protetor de tireoide, luvas, óculos, anteparos, etc.

É responsabilidade do usuário comunicar ao Titular, Responsável Técnico, ou


chefe do setor os períodos de afastamento temporário, assim como situações de
irradiação acidental, extravio ou acidente com danos físicos aos dosímetros.

O período de uso dos dosímetros, bem como a troca e a avaliação dos mesmos, é
mensal. Os dosímetros individuais utilizados pelo serviço são fornecidos por empresa
devidamente credenciada pela CNEN e são do tipo OSL/TÓRAX.

Caso ocorram exposições de emergência, acidentes ou suspeitas de acidentes,


devem ser tomadas providências para a imediata avaliação dos dosímetros individuais
dos trabalhadores envolvidos. Caso seja necessário, deverá ser efetuada uma
estimativa de doses das regiões do corpo em separado (quando existir o risco de
exposição não homogênea do corpo humano).

É de responsabilidade do trabalhador deixar o dosímetro individual no local de


armazenamento dos dosímetros juntamente com o dosímetro padrão. É de
responsabilidade da Supervisão de Proteção Radiológica e do SESMT fazer a avaliação
mensal das doses individuais e investigação em caso de acidentes, suspeita de
acidentes ou doses ocupacionais elevadas.

III. CONTROLE DA SAÚDE OCUPACIONAL


O controle médico periódico anual é obrigatório àqueles que se expõem à radiação
ionizante. Conforme a RDC 330 regulamenta que o limite anual de dose de
trabalhadores ocupacionalmente expostos devem seguir os limites estabelecidos pela
CNEN, conforme tabela abaixo:

Pág. 17 de 29
Figura 1. Limites de dose.
Menores de 18 anos não podem trabalhar com radiação ionizante.

Trabalhadoras gestantes, a RDC 330 determina:

“Art. 46. Para mulheres grávidas, devem ser observados os seguintes requisitos
adicionais, com vistas a proteger o embrião ou feto:

I - a gravidez deve ser notificada ao responsável legal pelo serviço, ou ao


profissional formalmente designado por ele, tão logo seja constatada; e

II - as condições de trabalho devem ser revistas para atender a esta Resolução e


às demais normativas aplicáveis.”.

12. PREVENÇÃO DE ACIDENTES


No projeto e operação de equipamentos e de instalações deve-se minimizar a
probabilidade de ocorrência de acidentes (exposições potenciais).

Devem-se desenvolver os meios e implementar as ações necessárias para


minimizar a contribuição de erros humanos que levem à ocorrência de exposições
acidentais.

Para evitar exposição acidental, a área de acesso às áreas controladas é de


acesso restrito. Todas as salas radiológicas possuem sinalização com luz vermelha, que
acende durante a exposição de raios X; aviso de que é proibida a entrada enquanto a
luz vermelha estiver acesa; quadro de radioproteção com os avisos à gestante,
acompanhante e sobre vestimenta plumbífera; símbolo universal de radiação ionizante,
seguindo padrão nacional.

São feitos testes de constância e levantamento radiométrico para que se garantam

Pág. 18 de 29
a segurança do local e a qualidade dos equipamentos, evitando novas exposições à
pacientes por perda de qualidade diagnóstica da imagem radiográfica.

Para evitar acidentes físicos, é feita manutenção preventiva dos equipamentos para
que todos os seus componentes estejam em perfeito estado. São mantidos nas salas
radiológicas somente materiais essenciais ao serviço.

13. PROGRAMA DE GARANTIA DE QUALIDADE


Deve ser implementado um Programa de Garantia da Qualidade que contemple, no
mínimo, o gerenciamento das tecnologias, dos processos e dos riscos inerentes ao
serviço de radiologia diagnóstica ou intervencionista.

I. CONTROLE DE QUALIDADE DOS EQUIPAMENTOS


Os testes de Controle de Qualidade (CQ) são efetuados conforme periodicidade
especificada nas referidas normas:

• Resolução da Diretoria Colegiada nº 330, de 20 de dezembro de 2019 do


Ministério da Saúde e ANVISA;

• Instrução Normativa Nº 90, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e


ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança em sistemas de radiografia médica convencional, e dá outras providências;

• Instrução Normativa Nº 91, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e


ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança de sistemas de fluoroscopia e de radiologia intervencionista, e dá outras
providências;

• Instrução Normativa Nº 92, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e


ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança de sistemas de mamografia, e dá outras providências;

• Instrução Normativa Nº 93, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e


ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança em sistemas de tomografia computadorizada médica, e dá outras
providências;

• Instrução Normativa Nº 96, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e


ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da

Pág. 19 de 29
segurança em sistemas de ultrassom diagnóstico ou intervencionista, e dá outras
providências;

• Instrução Normativa Nº 97, de 27 de maio de 2021 do Ministério da Saúde e


ANVISA – Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da
segurança em sistemas de ressonância magnética nuclear, e dá outras providências.

II. LEVANTAMENTO RADIOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO DE FUGA


Avaliar as condições de radioproteção e verificar se os níveis de dose equivalente
aos quais estão expostos ocupacionalmente os profissionais e indivíduos do público
estão de acordo com as restrições estabelecidas na legislação vigente.

A avaliação é feita na instalação de novos equipamentos, modificação estrutural da


sala ou troca de tubo de raios X. A frequência de reavaliação é de quatro anos, desde
que não haja modificações nas dependências do serviço.

Para quaisquer modificações a serem introduzidas nos equipamentos, ou mesmo


na carga de trabalho, uma reavaliação das condições de radioproteção deve ser
efetuada a fim de garantir a manutenção de níveis de radiação nas áreas adjacentes a
sala.

O teste de fuga de radiação do tubo de raios X é realizado na aceitação do


equipamento e a cada quatro anos, após a troca do tubo, mudança de sala e/ou local do
equipamento. Para ser aprovado, o nível de fuga deve obedecer aos valores
estabelecidos na legislação vigente.

III. NÍVEIS DE REFERÊNCIA


Os níveis de referência para exames médicos adotados pela RDC 330 e Instruções
Normativas correlatas não devem ser utilizados como limites de dose, pois não existe
limitação de dose para exposições médicas. Esses níveis devem ser utilizados como
base para otimizações das práticas radiológicas.

IV.ACOMPANHANTES
A presença de acompanhantes durante os procedimentos radiológicos somente é
permitida quando sua participação for imprescindível para conter, confortar ou ajudar
pacientes.

Pág. 20 de 29
Esta atividade deve ser exercida apenas em caráter voluntário e fora do contexto
da atividade profissional do acompanhante. É proibido a um mesmo indivíduo
desenvolver regularmente esta atividade. O técnico ou tecnólogo de radiologia estão
proibidos de conter pacientes durante o exame.

Durante as exposições, é obrigatória, aos acompanhantes, a utilização de


vestimenta de proteção individual compatível com o tipo de procedimento radiológico e
que possua, pelo menos, o equivalente a 0,25 mm de chumbo.

O conceito de limite de dose não se aplica para estes acompanhantes. Entretanto,


as exposições a que forem submetidos devem ser otimizadas com a condição de que a
dose efetiva não exceda 5 mSv durante o procedimento.

14. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

I. EQUIPE TÉCNICA
 Utilizar o dosímetro pessoal de forma correta e guardar no local adequado
enquanto não estiver em uso.

 Cuidar para que a rotina inicie rigorosamente no horário estabelecido na agenda.

 Controlar o fluxo de pacientes, respeitando o horário de agendamento.

 Ligar e desligar os equipamentos radiológicos.

 Preservar os equipamentos e acessórios utilizados no Serviço, incluindo EPIs e


dosímetro pessoal.

 Registrar ocorrências técnicas no livro que ficará localizado na área relativo à


assistência e equipamentos.

 Comunicar aos responsáveis pela manutenção dos equipamentos sobre os


problemas técnicos observados.

 Acompanhar os exames especializados com o conhecimento dos protocolos


(quando necessário).

 Acompanhar as rotinas de limpeza dos equipamentos.

 Registrar os exames no livro de assentamentos.

 Restringir o fluxo de pessoas estranhas na Área Controlada.

 Ser cordial e prestativo visando o bem-estar do paciente.

Pág. 21 de 29
II. EQUIPE DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
 Manter atualizado os laudos de radiometria (LR) e fuga dos equipamentos
radiológicos, conforme frequência estabelecida pela legislação.

 Manter atualizado os laudos de controle de qualidade (CQ) dos equipamentos


radiológicos, conforme frequência estabelecida pela legislação.

 Encaminhar os laudos técnicos à Área de Licenciamento para obtenção dos


alvarás de funcionamento (inicial e/ou revalidação).

 Efetuar cálculo de blindagem em caso de novas instalações/reformas e elaborar


o memorial de cálculo de blindagem.

 Emitir parecer técnico sobre questões que envolvem a segurança nas atividades
com radiação.

 Colaborar com a equipe do SOST no controle das doses de radiação dos


usuários de dosímetros pessoais.

 Auditar sobre as condições no trabalho verificando a qualidade dos acessórios


de proteção.

 Auditar as condições técnicas do serviço de radiologia relativas a equipamento,


área física e sinalização.

 Auditar os trabalhadores do setor para verificação de boas práticas.

 Efetuar treinamento e reciclagem para as diversas categorias profissionais da


área.

 Efetuar o “Nível de Investigação”, conforme exigência norma CNEN-NN-3.01–


Regulatória 3.01/004.para os IOE (Indivíduo Ocupacionalmente Exposto) que receberam
doses acima de 1,5 mSv/mês.

III. EQUIPE DE ENGENHARIA CLÍNICA


 Utilizar corretamente o dosímetro pessoal, zelar pela integridade do mesmo e
guardar no local adequado enquanto não estiver em uso.

 Efetuar manutenção preventiva periódica e corretiva quando necessária.

 Agendar a manutenção preventiva em comum acordo com os administradores


da agenda de exames e divulgar as datas.

 Acompanhar os testes de aceitação após a instalação de um equipamento

Pág. 22 de 29
radiológico junto com a empresa contratada.

 Acompanhar a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos quando


efetuada por outra empresa (quando os equipamentos tiverem contrato ou quando a
equipe técnica não conseguir solucionar o problema).

 Efetuar a verificação do desempenho dos equipamentos após reparo que


interfira de forma direta, ou indireta, na dose de exposição e na qualidade da imagem.

 Informar sobre os reparos efetuados nos equipamentos e solicitar testes de


controle de qualidade para a liberação para uso.

 Zelar pela preservação dos equipamentos e manter registro do histórico de


ações corretivas e preventivas.

 Fornecer cronograma de manutenção preventiva para as Unidades.

IV. EQUIPE DE SEGURANÇA DO TRABALHO


 Monitorar e acompanhar a utilização dos dosímetros.

 Fazer pedido de inclusão e exclusão de dosímetros junto ao laboratório da


empresa prestadora de Dosimetria.

 Entregar laudos de dosimetria nas respectivas áreas.

 Receber os dosímetros novos e substituir os utilizados no mês anterior.

 Enviar ao Laboratório (prestador de serviço) os dosímetros utilizados para leitura.

 Acompanhar na inspeção dos IOE (Indivíduo Ocupacionalmente Exposto) que


receberam doses acima de 1,5 mSv / mês, para efetuar o “Nível de Investigação”,
conforme exigência norma CNEN-NN-3.01–Regulatória 3.01/004.

V. EQUIPE MÉDICA
 Realizar os exames conforme os protocolos estabelecidos.

 Fornecer orientações e explicações aos pacientes.

 Laudar os exames nos prazos estabelecidos

 Manter os protocolos atualizados.

 Prescrever medicações por escrito (quando cabível).

 Registrar no prontuário do paciente os procedimentos realizados e ocorrências

Pág. 23 de 29
(quando cabível).

 Exercer a profissão eticamente e seguir os procedimentos operacionais padrões


médicos (POP). Participar dos treinamentos e cursos de capacitação e atualização
(quando cabível).

15. LICENCIAMENTO DO SERVIÇO


O licenciamento de um serviço de radiodiagnóstico se dá pelo seguinte processo:

a) Aprovação, sob os aspectos de proteção radiológica, do projeto básico de


construção das instalações.

b) Emissão do alvará de funcionamento.

Conforme NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria


GM nº 485, 11/11/2005, o atendimento das exigências desta NR, com relação às
radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições
estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear –
CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, do Ministério da Saúde:

É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o


Plano de Proteção Radiológica (PPR) para os serviços de radiodiagnóstico aprovado
pela Vigilância Sanitária

O Plano de Proteção Radiológica deve:

 Estar atualizado

 Identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros


efetivos da equipe de trabalho do serviço

 Fazer parte do PPRA do estabelecimento (Programa Prevenção Riscos


Ambientais)

 Ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO (Programa de


Controle Médico de Saúde Ocupacional)

 Ser apresentado à CIPA, tendo sua apresentação constante em ata dessa


comissão.

Pág. 24 de 29
RESPONSABILIDADES

RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELA ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO DO


HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA:

SUPERVISORA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA


Física Especialista em Radiodiagnóstico: Me. Thamiris Rosado Reina
ABFM RX 494/1766
SIAPE: 2351861

Pág. 25 de 29
DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO
A Unidade de Diagnóstico por Imagem do HU-UFJF, na Unidade Dom Bosco, possui os
seguintes equipamentos:
Tipo de equipamento Qtd
Raios X convencional 1
Raios X digital 1
Raios X com escopia 1
Tomografia computadorizada 1
Mamografia 2
Densitometria óssea 1
Ressonância Magnética 1
Ultrassonografia 3
A Unidade de Bloco Cirúrgico do HU-UFJF, na Unidade Dom Bosco, possui os seguintes
equipamentos:
Tipo de equipamento Qtd
Arco-cirúrgico (Arco em C) 1
A Unidade de Diagnóstico por Imagem do HU-UFJF, na Unidade Santa Catarina, possui
os seguintes equipamentos:
Tipo de equipamento Qtd
Raios X convencional 1
Raios X móvel 3
Ultrassonografia 1
A Unidade de Bloco Cirúrgico do HU-UFJF, na Unidade Santa Catarina, possui os
seguintes equipamentos:
Tipo de equipamento Qtd
Arco-cirúrgico (Arco em C) 1

O HU-UFJF possui os seguintes equipamentos de proteção individual (EPI) disponíveis


nas duas unidades:
Tipo de EPI Qtd
Avental plumbífero 30
Protetor de tireoide plumbífero 30
Óculos plumbífero 10

Pág. 26 de 29
EQUIPAMENTOS
RAIOS X CONVENCIONAL
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Siemens LTDA Marca: Siemens LTDA Marca: Siemens LTDA
Modelo: Multix B Modelo: 7036374 Modelo: 7037182
Nº Série: 818 Nº Série: 1540091 Nº Série: 1276
Patrimônio: 670652 Tensão máxima: 150 kV Ponto Focal: 1.0/1.2

Descrição geral: Possui mesa de exames sem ajuste de altura com gaveta para receptor
de imagens radiográficas e estativa (bucky mural). O tubo de raios X é apoiado através de um
braço metálico em uma torre posicionado em um trilho, permitindo movimentos verticais,
transversais e longitudinais em relação ao operador.
RAIOS X DIGITAL
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Toshiba LTDA Marca: Toshiba LTDA Marca: Toshiba LTDA
Modelo: KXO-50S Modelo: DR-3724H Modelo: DRX-3724HD
Nº Série: H5C12Y2092 Nº Série: 2J405 Nº Série: 12K174
Patrimônio: 670351 Tensão máxima: 150 kV Ponto Focal: 0.6/1.2

Descrição geral: Possui mesa de exames sem ajuste de altura com gaveta para receptor
de imagens radiográficas e estativa (bucky mural). O tubo de raios X é apoiado através de um
braço metálico em uma torre posicionado em um trilho, permitindo movimentos verticais,
transversais e longitudinais em relação ao operador.

RAIOS X COM ESCOPIA


Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Siemens LTDA Marca: Siemens LTDA Marca: Siemens LTDA
Modelo: Axion Iconos R100 Modelo: 3345233 Modelo: 3345209
Nº Série: 10053 Nº Série: 1521554 Nº Série: 1210970
Patrimônio: 670357 Tensão máxima: 150 kV Ponto Focal: 0.6/1.0

Descrição geral: Possui mesa de exames possui ajuste de altura e movimentação


perpendicular ao comprimento da mesa. Possui gaveta para receptor de imagens radiográficas e
intensificador de imagem de fluoroscopia. O tubo de raios X é apoiado através de um braço
metálico em uma torre que se movimenta paralelamente ao comprimento da mesa.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Siemens LTDA Marca: Siemens LTDA Marca: Siemens LTDA
Modelo: Somatom Emotion 6 Modelo: não encontrado Modelo: não encontrado
Nº Série: 44182 Nº Série: 717131394 Nº Série: não encontrado
Patrimônio: 672150 Tensão máxima: 140 kV Ponto Focal: não encontrado

Descrição geral: Possui mesa de exames possui ajuste de altura e movimentação


longitudinal. O detector possui fileira detectora de 6 canais no eixo z. Os botões de
posicionamento do paciente no centro do gantry estão dispostos nas duas laterais da abertura

Pág. 27 de 29
do gantry.
MAMÓGRAFO
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Siemens LTDA Marca: Siemens Marca: Siemens
Modelo: Mammomat 1000 Modelo: 3122509 Modelo: 1125314
Nº Série: 10259 Nº Série: 530644 Nº Série: 15153
Patrimônio: 670110 Tensão máxima: 40 kV Ponto Focal: 0.15/0.30

Descrição geral: O equipamento possui um bucky móvel para placas de imagem de


tamanho 18 cm x 24 cm, um bucky móvel para placas de imagem de tamanho 24 cm x 30 cm,
uma bandeja compressora de tamanho 18 cm x 24 cm, uma bandeja compressora de tamanho
24 cm x 30 cm, bucky para magnificação, bandeja compressora para localização de
agulhamento.

DENSITOMETRIA ÓSSEA
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: GE Marca: Lunar Marca: Brand
Modelo: Prodigy Primo Modelo: 8743 Modelo: BX-1L
Nº Série: 351035GA Nº Série: 78724GA Nº Série: 21522
Patrimônio: 01802/2017 Tensão máxima: 76 kV Ponto Focal: 0.5

Descrição geral: O equipamento dispõe de uma mesa de exames fixa e


acolchoada, o tubo de raios X fica embaixo da mesa, acoplado ao sistema detector,
posicionado acima da mesa de exames em uma coluna móvel, que se movimenta ao
longo do comprimento da mesa. O baixo nível de radiação espalhada faz com que esta
modalidade não necessite de blindagem na posição do operador.
ARCO CIRÚRGICO
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: GE Marca: não encontrado Marca: não encontrado
Modelo: OEC Flurostar 7900 Modelo: não encontrado Modelo: não encontrado
Nº Série: 79-C5081D Nº Série: não encontrado Nº Série: não encontrado
Patrimônio: 670834 Tensão máxima: não encontrado Ponto Focal: não encontrado

Descrição geral: O equipamento possui um sistema detector do tipo intensificador


de imagem. Controle de movimentação do arco acoplado à base do equipamento.
RAIOS X CONVENCIONAL
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Casa do Radiologista Marca: não encontrado Marca: não encontrado
Modelo: CR 125 Modelo: não encontrado Modelo: não encontrado
Nº Série: 573D Nº Série: não encontrado Nº Série: não encontrado
Patrimônio: 668003 Tensão máxima: não encontrado Ponto Focal: não encontrado

Descrição geral: Possui mesa de exames sem ajuste de altura com gaveta para receptor
de imagens radiográficas e estativa (bucky mural). O tubo de raios X é apoiado através de um
braço metálico em uma torre posicionado em um trilho, permitindo movimentos verticais,
transversais e longitudinais em relação ao operador.

Pág. 28 de 29
RAIOS X PORTÁTIL 1
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Shimadzu Marca: não encontrado Marca: não encontrado
Modelo: MobileArt Evolution Modelo: não encontrado Modelo: não encontrado
Nº Série: 410003331002 Nº Série: não encontrado Nº Série: não encontrado
Patrimônio: 667621 Tensão máxima: não encontrado Ponto Focal: não encontrado

RAIOS X PORTÁTIL 2
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Shimadzu Marca: não encontrado Marca: não encontrado
Modelo: MobileArt Evolution Modelo: não encontrado Modelo: não encontrado
Nº Série: 410003332001 Nº Série: não encontrado Nº Série: não encontrado
Patrimônio: 667846 Tensão máxima: não encontrado Ponto Focal: não encontrado

RAIOS X PORTÁTIL 3
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Shimadzu Marca: não encontrado Marca: não encontrado
Modelo: MobileArt Evolution Modelo: não encontrado Modelo: não encontrado
Nº Série: 410003331003 Nº Série: não encontrado Nº Série: não encontrado
Patrimônio: 667026 Tensão máxima: não encontrado Ponto Focal: não encontrado

ARCO CIRÚRGICO
Equipamento Tubo de Raios X Cúpula
Marca: Siemens Marca: não encontrado Marca: não encontrado
Modelo: Siremobil Compact Modelo: não encontrado Modelo: não encontrado
Nº Série: 3772 Nº Série: não encontrado Nº Série: não encontrado
Patrimônio: 667559 Tensão máxima: não encontrado Ponto Focal: não encontrado

Descrição geral: O equipamento possui um sistema detector do tipo intensificador de


imagem. Controle de movimentação do arco acoplado à base do equipamento, com o
sistema de monitor de visualização separado.

Pág. 29 de 29

Você também pode gostar