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Técnicas de Tratamento

de Resíduos
Material Teórico
Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Marcus Vinicius Carvalho Arantes

Revisão Técnica:
Prof. Dr. Eloá Cristina Figueirinha Pelegrino
a a

Revisão Textual:
Prof.ª Me. Fátima Furlan
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Aspectos Legais e Institucionais

• Introdução;
• Modelo de Gestão de Resíduos Brasileiro;
• Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei nº12.305/10;
• Considerações Finais.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· A segunda unidade abordará os três aspectos gerais que compõem
o modelo de gestão de resíduos sólidos do Brasil, segmentados em:
1-) Arranjos institucionais; 2-) Instrumentos legais; 3-) Mecanismos
de financiamento. Nessa unidade, você terá a oportunidade de
estudar as principais características desses três aspectos supracitados,
por meio de exemplos e ilustrações.
· Além desses aspectos apresentaremos os tópicos importantes da Lei
Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, inerentes aos tipos de
resíduos sólidos e seus respectivos tipos de tratamento.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
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estudos sempre
organizados.
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horário fixos como o seu “momento do estudo”.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Contextualização
Para iniciarmos esta unidade, indico-lhe a breve leitura da matéria, cujo link
está descrito logo abaixo. Esta matéria aborda o cenário alarmante da disposição
final incorreta de nossos rejeitos e resíduos em “Lixões” clandestinos situados nos
Estados brasileiros.
Explor

Lixões ainda fazem parte da realidade do Brasil - https://goo.gl/1QqOc9

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Introdução
Na unidade didática anterior, foi abordado o cenário alarmante relativo aos
mecanismos de gerenciamento de resíduos sólidos adotados no Brasil. Por meio
de dados estatísticos vimos que grande parte de nossos resíduos sólidos ainda
são dispostos e lançados, de forma ambientalmente incorreta, nos mais diversos
ambientes, também denominados como lixões e vazadouros.

No entanto, com o intuito de combater essa problemática socioambiental


desencadeadora de diversos impactos ambientais difusos, os gestores públicos
brasileiros e os diversos responsáveis desenvolveram um Modelo de Gestão de
Resíduos Sólidos. Esse modelo consiste em um conjunto de diretrizes e referências
político-estratégicas, institucionais e legais, que buscam nortear as ações relativas
ao gerenciamento de resíduos sólidos no país.

Em linhas gerais, esse modelo de gestão de resíduos busca estar em consonância


com o princípio de desenvolvimento sustentável presente no Art. 225 da Constituição
Federal Brasileira, sobretudo no que diz respeito ao que cabe ao Poder Público e à
coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e
futuras gerações.

Nos capítulos a seguir, são abordadas as principais características dos três aspectos
que compõem o modelo de gestão de resíduos brasileiro. Ilustraremos também
os principais tópicos da Lei Federal que institui a Política Nacional dos Resíduos
Sólidos, sobretudo os tópicos referentes ao tratamento e responsabilidades.

Modelo de Gestão de Resíduos Brasileiro


Conforme foi abordado anteriormente, o Modelo de Gestão de Resíduos
Brasileiro emergiu da necessidade de se combater os diversos problemas e impactos
socioambientais desencadeados pelo gerenciamento incorreto dos resíduos sólidos
no nosso país.

Esse modelo procura articular ações e projetos de diversos segmentos da


sociedade, buscando implementar mecanismos, ambientalmente corretos, de
gerenciamento de resíduos sólidos. Ou seja, os três aspectos que compõem o
referido modelo busca promover meios sustentáveis no que tange ao tratamento,
à destinação de resíduos e à disposição final de rejeitos gerados pela sociedade
contemporânea.

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Destinação de Resíduos
Explor

Segundo a Lei 12.305/10 a etapa de Destinação de Resíduos consiste no


encaminhamento (destinação) de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a
compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações
de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os
impactos ambientais adversos
Disposição Final de Rejeitos
O processo de Disposição Final dos Rejeitos consiste na etapa onde não há mais nenhuma
forma de reaproveitamento do rejeito. Ou seja, esse material deve ser encaminhado
para os aterros específico (sanitário, classe I, etc), observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar
os impactos ambientais adversos.

Nos tópicos a seguir, serão abordados os três aspectos do Modelo de Gestão de


Resíduos Sólidos Brasileiros, elencados em:
·· Arranjos Institucionais;
·· Instrumentos Legais;
·· Mecanismos de Financiamento.

Arranjos Institucionais & Instrumento Legais


O tópico que dispõe sobre os arranjos institucionais diz respeito às instituições
e aos diversos órgãos ambientais, pertencentes às três esferas administrativas
(federal, estadual e municipal), que são responsáveis por tomadas de decisões
na área de resíduos sólidos. Ou seja, essas instituições e órgãos ambientais são
responsáveis por traçar diretrizes e normas relativas ao gerenciamento dos resíduos
sólidos brasileiros.

A seguir, serão elencados os principais órgãos ambientais (arranjos institucionais)


brasileiros. Além de elencar os respectivos instrumentos legais, leis, resoluções e
normas elaborados e instituídas por esses órgãos ambientais.

Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA)

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) foi criado pela Lei Federal
nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, sendo um órgão consultivo e deliberativo do
Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). De acordo com as Leis federais
nº 6.938/81 e nº 8.028/90, o CONAMA detém a seguinte responsabilidade:

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“Assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de
políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais
e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial
à sadia qualidade de vida”.

Resoluções
Explor

As Resoluções CONAMA consistem em deliberações vinculadas a diretrizes e normas


técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao uso sustentável dos
recursos ambientais. Moções, quando se tratar de manifestação, de qualquer natureza,
relacionada com a temática ambiental.

Por meio dessa definição observamos que o CONAMA tem a incumbência de


propor normas e padrões, em nível federal, com o intuito de manter o meio ambiente
ecologicamente equilibrado. As normas que o CONAMA instituiu, ao longo desses
anos, também são conhecidas como resoluções ou instrumentos legais.

Dentre as diversas resoluções (instrumento legais) elaboradas pelo CONAMA,


citaremos aquelas relacionadas ao gerenciamento de resíduos sólidos, tais como:
· Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999: Dispõe sobre a
coleta e destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis;
· Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002: Estabelece diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil;
· Resolução CONAMA nº 358, de 28 de abril de 2005: Dispõe sobre o
tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá
outras providências;
· Resolução CONAMA nº 401, de 4 de novembro de 2008: Estabelece
diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de pilhas e baterias
comercializadas em território nacional;
· Resolução CONAMA nº 450, de 6 de março de 2012: Dispõe sobre
o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou
contaminado.

Observamos por meio das Resoluções elencadas que o CONAMA desempenha


um papel fundamental no que tange à definição de diretrizes e normas técnicas
inerentes ao tratamento ou destinação e disposição final de diversos resíduos e
rejeitos gerados por nossa sociedade.

Essas referidas Resoluções voltarão a ser abordadas nas unidades subsequentes,


intituladas como “Tratamento de Resíduos Sólidos Perigosos” e “Tratamento de
Resíduos Sólidos Não Perigosos”.

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

A Agência Nacional de vigilância Sanitária foi criada por meio da Lei Federal
nº, 9.782, de 26 de janeiro de 1999, sendo caracterizada como uma autarquia
sob regime especial, ou seja, uma agência reguladora detentora de independência
administrativa. A ANVISA é vinculada ao Ministério da Saúde e tem a seguinte
incumbência institucional:
“Promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle
sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços
submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos,
dos insumos e das tecnologias a eles relacionados. Além disso, a Agência
exerce o controle de portos, aeroportos e fronteiras e a interlocução junto
ao Ministério das Relações Exteriores e instituições estrangeiras para
tratar de assuntos internacionais na área de vigilância sanitária”.

A ANVISA busca, contudo, estabelecer normas e diretrizes relacionadas à


vigilância sanitária em todo o território brasileiro. Dentre essas normas, podemos
citar a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 306, de 7 de dezembro de
2004, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos
de serviços de saúde (RSSs).

A RDC nº 306/04 caracteriza-se como uma resolução que trata sobre o


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSSs), e consequentemente
aborda algumas técnicas de tratamento para esses resíduos.

Podemos dizer também que as diretrizes da presente Resolução se complementam


com aqueles presentes na Resolução CONAMA nº 358/05, pois ambas discorrem
sobre o gerenciamento e tratamento dos RSSs.

Os métodos de gerenciamento e tratamento dos RSSs serão abordados na


unidade didática intitulada como “Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde”.

Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foi criada por meio da Lei
Federal nº 4.118, de 27 de agosto de 1962, e assim como a ANVISA a CNEN

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também é caracterizada como uma autarquia federal com autônima administrativa
e financeira. A CNEN é vinculada ao Ministério da Ciência, sendo um órgão de
supervisão, licenciamento e fiscalização da produção e o uso de energia nuclear
no Brasil.

Além dessas atribuições a CNEN fiscaliza a operação de materiais e equipa-


mentos radioativos, mantendo atividades de pesquisa, orientação, planejamento e
orientação de atividades que envolvam o uso de materiais radioativos, tais como:
· Geração de energia elétrica;
· Medicina nuclear;
· Pesquisa e ensino relacionados às tecnologias aplicadas;
· Tratamento e armazenamento de rejeitos radioativos.

Para fins didáticos, a presente disciplina abordará os mecanismos de


gerenciamento e tratamento que a CNEN preconiza para os rejeitos radioativos
gerados no Brasil. As normas da CNEN que tratam sobre o gerenciamento dos
rejeitos radioativos são:
· Norma CNEN NE 6.05, de dezembro de 1985: Dispõe sobre o
gerenciamento de rejeitos radioativos em instalações radioativas;
· Norma CNEN NN 8.01, de abril de 2014: Dispõe sobre o gerenciamento
de rejeitos radioativos de baixo e médio nível de radiação.

As formas de gerenciamento e tratamento dos rejeitos radioativos serão


abordadas na unidade subsequente intitulada como “Tratamento de Resíduos de
Serviços de Saúde (RSS)”, levando-se em consideração que esse tipo de rejeito
pode ser classificado como Grupo C dos RSSs.

Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT)

A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) foi criada em setembro


de 1940, sendo considerada como um importante arranjo institucional, pois é
responsável pela elaboração de diversas normas fundamentais para normalização
e padronização (instrumentos legais) de técnicas de produção realizados no Brasil.

Dentre as diversas normas estabelecidas pela ABNT, serão elencadas nessa


unidade e nas demais unidades aquelas relacionadas ao gerenciamento e tratamento
de resíduos sólidos, tais como:

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Se você quiser saber mais sobre o histórico de criação da ABNT no Brasil, recomendamos a
Explor

leitura do seguinte livro:


- História da normatização brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

·· ABNT NBR 10.004, de maio de 2004: Dispõe sobre a classificação dos


resíduos sólidos;
·· ABNT NBR 11.175, de julho de 1990: Dispõe sobre incineração de
resíduos sólidos perigosos;
·· ABNT NBR 13.894, de junho de 1997: Dispõe sobre o tratamento de
resíduos sólidos por meio da técnica “Landfarming”;

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB)

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, fundada em 24 de julho de


1968 (Decreto nº 50.079/68) e reformulada em agosto de 2009 (Lei 13.542/09),
é um arranjo institucional do Estado de São Paulo. Ou seja, a CETESB é um órgão
estadual responsável pelo controle e licenciamento de atividades geradoras de
poluição, enfatizando a preservação e recuperação da qualidade ambiental (águas,
solo e ar).

Como a geração de resíduos sólidos configura-se como uma atividade


potencialmente geradora de diversos impactos ambientais, a CETESB vem
estabelecendo procedimentos específicos para o trato, ambientalmente adequado,
dos resíduos sólidos, industriais e os RSSs. Podemos citar uma interessante
norma técnica que a CETESB elaborou visando trançar diretrizes básicas para o
gerenciamento de resíduos químicos provenientes de estabelecimentos de serviços
de saúde:
·· Norma Técnica P4.262, de agosto de 2007: Dispõe sobre o
gerenciamento de resíduos químicos provenientes de estabelecimentos
de serviços de saúde.

A Norma Técnica P4.262 será abordada na unidade subsequente intitulada


como “Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde”.

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Mecanismos de Financiamento
Vimos nos tópicos anteriores que o Brasil possui diversos órgãos ambientais
responsáveis por traçar diretrizes e normas relativas ao gerenciamento,
ambientalmente correto, dos resíduos sólidos do país. Além desses instrumentos
normativos e legais, podemos encontrar mecanismos de financiamento que
patrocinam iniciativas e projetos voltados ao gerenciamento de resíduos sólidos.

Se você quiser saber mais sobre o projeto desenvolvido pelo Banco Caixa Econômica Federal,
Explor

“Saneamento para Todos”, acesse esse link: https://goo.gl/n5ycmj

Esses mecanismos de financiamento de projetos caracterizam-se como


excelentes ações catalizadoras de ações voltadas para o gerenciamento e tratamento
adequados dos resíduos sólidos. Podemos citar importantes órgãos que promovem
o financiamento dessas ações, tais como:

Banco Caixa Econômica Federal


O Banco Caixa Econômica Federal criou um programa intitulado como “Sane-
amento para Todos”, cuja finalidade consiste na disponibilização de financiamento
para empreendimento do setor público (estados, municípios, empresas públicas
etc.) ou privado (concessionárias, empresas privadas, organizações etc.) que te-
nham o objetivo de promover a melhoria das condições da saúde pública e a qua-
lidade ambiental.

Dentre as modalidades de investimento que integram o programa “Saneamento


para Todos” podemos destacar aquela denominada como “Manejo de Resíduos
Sólidos”. Ou seja, a Caixa Econômica Federal destina uma linha de financiamento
aos programas e projetos que buscam promover os seguintes benefícios
socioambientais relacionados ao “Manejo de Resíduos Sólidos”:
· Aumento da cobertura dos serviços de coleta, transporte, tratamento de
disposição final de resíduos sólidos;
· Implantação de infraestrutura adequada para a coleta dos RSSs;
· Programas e ações relativas à coleta seletiva, triagem e reciclagem;
· Projetos voltados para o tratamento de resíduos sólidos da construção civil;
· Implementação de projetos que visem à redução de emissão de gases de
efeito estufa (GEEs), denominados como Mecanismos de Desenvolvimento
Limpo (MDL);
· Projetos de conscientização e educação ambiental relacionados ao
gerenciamento de resíduos sólidos.

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um mecanismo de flexibilização criado


Explor

pelo Protocolo de Quioto e descrito em seu artigo 12 como um meio de auxiliar o processo
de redução de GEEs ou de captura ou sequestro de carbono por parte dos países do Anexo I.
Podemos citar alguns países do Anexo I, tais como: Alemanha, Canadá, Rússia, Reino Unido,
Noruega, Japão, Itália, Estados Unidos, Suécia, Suíça, Grécia etc.

Se você quiser mais sobre os MDL aplicados aos resíduos sólidos, recomendamos a leitura
Explor

da seguinte obra:
MONTENEGRO, F. A. V. Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado à resíduos
sólidos: Conceito, planejamento e oportunidade. Rio de Janeiro: IBAM, 2007

Observamos que este programa do Banco estatal Caixa Econômica configura-


se como um importante mecanismo de financiamento que visa contribuir com
projetos voltados ao gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos sólidos,
além de programas de conscientização e educação ambiental.

Se você se interessou sobre o texto do Protocolo de Quioto, recomendamos que acesse o


Explor

conteúdo traduzido desse documento por meio do seguinte link: https://goo.gl/Xz50Or

Banco Mundial
O Banco Mundial, assim como o exemplo citado anteriormente, também possui
mecanismos de financiamentos de projetos voltados ao gerenciamento de resíduos
sólidos. Sendo que desde 2000, o Banco Mundial vem concedendo empréstimos
para a implementação de diversos projetos de gestão de resíduos sólidos em todo
o mundo.

De acordo com o Banco Mundial já foram beneficiados cerca de 329 programas,


totalizando um investimento na ordem de US$ 4,5 bilhões. Esses programas
articulam o financiamento de infraestrutura e serviços de consultoria/assessoria,
e abrangem desde a coleta básica de resíduos sólidos e sua disposição final até
programas mais complexos que envolvem mudança de comportamento (educação
ambiental), reutilização e reciclagem.

Nesse contexto, podemos citar um projeto que envolveu a parceria entre os


bancos, Caixa Econômica Federal e Banco Mundial, o projeto “Projeto Integrado
de Gestão de Resíduos Sólidos e Financiamento de Carbono”, que totalizou
um investimento de US$ 50 milhões. Esse projeto foi criado no final de 2011 e
buscou financiar a redução da emissão dos GEEs oriundos da decomposição dos
resíduos sólidos.

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Esse projeto buscou também fomentar o desenvolvimento de estratégias
sustentáveis vinculadas ao gerenciamento de resíduos sólidos, sobretudo no que
tange o fechamento de lixões. Logo, esse projeto emergiu com o intuito de financiar
a construção de aterros sanitários modernos.

Outra importante ação socioambiental que esse projeto contemplou foi


o investimento em estratégias que visam à melhoria das condições de vida dos
“catadores de lixo”, ou seja, a promoção da inclusão social desses indivíduos por
meio da criação de empregos.

Se você quiser saber mais sobre os projetos que o Banco Mundial desenvolve para a gestão
Explor

de resíduos sólidos em diversos países do mundo, acesse os seguintes links:


https://goo.gl/KdMi7H
https://goo.gl/s2KZCW

Política Nacional de Resíduos Sólidos -


Lei nº12.305/10
Nesse capítulo, será abordado, primeiramente, o histórico da criação da Lei
Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS). Observaremos que a PNRS consiste em um fundamental
instrumento legal que busca contemplar as diretrizes gerais norteadoras para o
gerenciamento de diversos tipos de resíduos sólidos.

A PNRS contém princípios e instrumentos de gestão ambiental importantes que


proporcionaram ao Brasil avanços significativos no que tange ao enfrentamento
dos principais problemas socioambientais e econômicos decorrentes do manejo,
ambientalmente incorreto, dos resíduos sólidos.

Histórico da Elaboração da Política Nacional de Resíduos Sólidos


No início da década de 90, o Brasil carecia de diretrizes gerais detentoras de
princípios, instrumentos e metas que abordassem a temática dos resíduos sólidos.
Ou seja, embora houvesse diversas normas específicas relacionadas aos resíduos
sólidos, sobretudo aquelas instituídas por meio das Resoluções do CONAMA, não
havia no país um marco legal que estabelecesse diretrizes gerais aplicáveis aos
resíduos sólidos.

Emerge nesse contexto, no início da década de 90, a necessidade de ser


instituir um instrumento legal a fim de orientar os Estados e os Municípios sobre
os mecanismos, ambientalmente corretos, de gerenciamento de resíduos sólidos.

A PNRS tramitou por praticamente 10 anos no Congresso Nacional, Ministérios


e Senado até a consolidação da sua redação final. Houve, portanto, a participação

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

de diversos atores sociais, entidades, associações, federações, organizações etc. no


processo de elaboração da redação desta política. A seguir, será ilustrada a linha
cronológica de elaboração da PNRS:

PNRS: Aspectos Relacionados ao Tratamento e Destinação dos


Resíduos Sólidos
Na época em foi sancionada a Lei nº 12.305/10, houve a incorporação de
conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos, oferecendo novas ferramentas
e ditames normativos à legislação ambiental brasileira.

A seguir, serão abordados, sucintamente, alguns tópicos importantes da PNRS


relacionados, direta ou indiretamente, à etapa de tratamento de resíduos sólidos.

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Instrumento da PNRS
A PNRS possui importantes instrumentos que podem ser utilizados no processo
do manejo dos resíduos sólidos, sendo importantes ferramentas de conscientização
ambiental. Podemos citar os seguintes instrumentos que compõe a PNRS:
· Coleta Seletiva;
· Educação Ambiental;
· Incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas de catadores;
· Gerenciamento de resíduos sólidos com a seguinte ordem de prioridade:
Não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos
sólidos e disposição final, ambientalmente correta, dos rejeitos.
· Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


Segundo a Lei nº 12.305/10, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
pode ser definido como:
“O documento que elucida as ações relativas ao gerenciamento dos
resíduos sólidos, observadas suas características físico/químicas e riscos,
norteando-se nos princípios da não geração de resíduos, minimização da
geração de resíduos e na mitigação de eventuais impactos ambientais.
Este documento deve contemplar os aspectos referentes à geração,
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
tratamento, destinação e disposição final, bem como outras medidas que
visem à proteção da saúde humana e ambiental”.

Observa-se por meio dessa definição que o processo de tratamento de resíduos


sólidos é parte integrante de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. As
formas de tratamento dos resíduos sólidos serão abordadas nas próximas unidades.

É importante destacar que a referida Lei obriga àqueles que desenvolvem


atividades potencialmente geradoras de resíduos sólidos perigosos a elaboração de
um “Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos”. As atividades geradoras de
resíduos perigosos elencadas pela Lei são:
· Serviço público de saneamento básico;
· Atividades industriais;
· Atividades desenvolvidas em estabelecimentos de saúde;
· Atividades de mineração;
· Específicas atividades desenvolvidas em estabelecimentos comerciais;

Responsabilidade Compartilhada
A PNRS trouxe, em seu capítulo III, um princípio ambiental denominado como
“Responsabilidade Compartilhada pelo Ciclo de Vida dos Produtos”. Esse princípio
ambiental é definido pela Lei como:

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,


importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos ti-
tulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados,
bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qua-
lidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos
desta Lei.

A Responsabilidade Compartilhada possui um caráter inovador e agregador


à temática de gestão de resíduos sólidos, postulando que todos os geradores de
resíduos, seja pessoa física quanto jurídica, são responsáveis pela destinação ou
disposição final, ambientalmente corretas, de seus resíduos.

Os geradores de resíduos sólidos na figura de pessoa física, quando houver um


sistema de coleta seletiva implementada no âmbito municipal, são obrigados a
acondicionar de forma correta seus resíduos, encaminhando aqueles passíveis de
reciclagem e reutilização ao sistema de coleta seletiva.

Já os geradores de resíduos na figura de pessoa jurídica, conforme abordado


no tópico anterior, deverão gerenciar seus resíduos sólidos e implementar os
mecanismos de minimização, reciclagem, tratamento e disposição final.

Logo, a Responsabilidade Compartilhada tem como objetivo os seguintes


preceitos gerais (PNRS, 2010):
·· romover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a
P
sua cadeira produtiva ou para outras cadeiras produtivas;
·· eduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a
R
poluição e os danos ambientais;
·· stimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de
E
produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis;
·· Incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.

Logística Reversa
A “Logística Reversa” é um instrumento de gestão que emergiu com a finalidade
de promover a destinação, ambientalmente correta, de resíduos perigosos,
promovendo o seu tratamento adequado. A Logística Reversa é definida pela
PNRS como:
“Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por
um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar
a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinação final ambientalmente adequada”.

O sistema de Logística Reversa visa, portanto, destinar os resíduos perigosos,


após o uso pelo consumidor, aos fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes. Ou seja, o consumidor gerador de um determinado resíduo perigoso

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deve encaminhar seus resíduos aos fabricantes ou comerciantes, a fim que estes
implementem o tratamento e disposição final desse material.

A PNRS elenca uma série de resíduos perigosos que deverão ser submetidos ao
sistema de Logística Reversa, tais como:
· Embalagens de agrotóxicos;
· Pilhas e baterias;
· Pneus;
· Lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio;
· Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Observamos que a Logística Reversa corrobora com a necessidade de se adotar


processos de tratamento e disposição final, ambientalmente corretos, de resíduos
perigosos, tais como pilhas, baterias, embalagens de agrotóxicos e resíduos
eletroeletrônicos.

Meta de eliminação e recuperação de lixões


Embora a Lei nº 12.305/10 não trate diretamente sobre uma data precisa
para o encerramento de lixões, no Art. 15 da referida Lei estabelece uma meta
para eliminação e recuperação de lixões. Esta meta compõe o Plano Nacional de
Resíduos Sólidos que trata também da disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos.

Essa meta proíbe a destinação de resíduos sólidos, passíveis de reciclagem, aos


aterros sanitários, permitindo apenas a disposição final dos rejeitos sólidos.

Quando se sancionou a PNRS, em agosto de 2010, tornou-se consenso que a


eliminação dos lixões tinha que ser empregada no prazo de quatro anos, contados
a partir da data de publicação da Lei (até agosto de 2014). E é oportuno informar
que a disposição de resíduos sólidos em lixões configura-se como crime ambiental,
segundo o Art. 54 da Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, inciso V.

No entanto, por meio da aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº


425/2014, houve a protelação do prazo para que as cidades se adequem à PNRS.
Essa prorrogação se deu de forma escalonada, ou seja, estabeleceram-se prazos
diferenciados para o fim dos lixões, aos quais variam de acordo com o número de
habitantes, conforme ilustrados na tabela abaixo:

Prazo para eliminação dos lixões e


Municípios
instauração de aterros sanitários
Capitais e os municípios de região metropolitana 31/07/2018
Municípios de fronteira e os que contam com mais de 100 mil
31/07/2019
habitantes, com base no Censo de 2010
Municípios que têm entre 50 e 100 mil habitantes 31/07/2020
Municípios com menos de 50 mil habitantes 31/07/2021
Fonte: Senado Federal, 2015

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Considerações Finais
A presente unidade procurou abordar os aspectos legais e normativos da
legislação ambiental brasileira inerente ao gerenciamento de resíduos sólidos, com
ênfase na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A PNRS discorre, de forma abrangente, sobre as etapas de gerenciamento de


uma considerável variedade de resíduos sólidos, traçando diretrizes gerais para o
tratamento e disposição final desses resíduos. No entanto, nas próximas unidades
serão abordados os mecanismos específicos de tratamento para os resíduos
tipificados como perigosos e não perigosos.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
Saneamento para Todos
Projeto desenvolvido pelo Banco Caixa Econômica Federal, “Saneamento para
Todos”, acesse esse link:
https://goo.gl/yhCPq5

Livros
História da Normatização Brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011
História da normatização brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo aplicado à Resíduos sólidos: Conceito, Planejamento e Oportunidade
MONTENEGRO, F. A. V. Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado à resíduos
sólidos: Conceito, planejamento e oportunidade. Rio de Janeiro: IBAM, 2007

Leitura
Protocolo de Quioto
Acesso o conteúdo traduzido desse documento por meio do seguinte link:
https://goo.gl/GZEjaf

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Dados Institucionais.
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/

________, Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 306, de 7 de dezembro


de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos
de serviços de saúde. Diário Oficial da União, 10 de dezembro de 2004. Disponível
em: < http://www.anvisa.gov.br >.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. História da normatização


brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

________, NBR 10.004. Resíduos sólidos. Classificação: Rio de Janeiro, 2004.

________, ABNT. NBR 11.175. Incineração de resíduos sólidos perigosos: Rio de


Janeiro, 1990.

________, ABNT. NBR 13.894. Incineração de resíduos sólidos perigosos: Rio de


Janeiro, 1990

Banco Caixa Econômica Federal: Saneamento para Todos. Dados institucionais.


Disponível em: http://www.caixa.gov.br/poder-publico/programas-uniao/meio-
ambiente-saneamento/saneamento-para-todos/Paginas/default.aspx

Banco Mundial. “Caixa Econômica Federal” e Banco Mundial assinam empréstimo


de US$ 50 milhões para resíduos sólidos e compra de 3 milhões em redução de
emissões de carbono. Disponível em: http://www.worldbank.org/pt/news/press-
release/2011/12/05/World-Bank-Caixa-solid-waste-management-Brazil

Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Dados institucionais. Disponível


em: http://www.cnen.gov.br/

________, Norma CNEN NE 6.05, de dezembro de 1985: Dispõe sobre o


gerenciamento de rejeitos radioativos em instalações radioativas;

________, Norma CNEN NN 8.01, de abril de 2014: Dispõe sobre o gerenciamento


de rejeitos radioativos de baixo e médio nível de radiação.

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Dados institucionais. Disponível


em: http://www.cetesb.sp.gov.br/

________, Norma Técnica P4.262, de agosto de 2007. Gerenciamento de resíduos


químicos provenientes de estabelecimentos de serviços de saúde: Procedimento.
Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas-tecnicas-cetesb/
normas-tecnicas-vigentes/

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Dados institucionais.


Disponível em: http://www.mma.gov.br/

________, Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999: Dispõe sobre


a coleta e destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis;

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________, Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002: Estabelece
diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
http://www.mma.gov.br

________, Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre


o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
providências. Disponível em: http://www.mma.gov.br

________, Resolução CONAMA nº 401, de 4 de novembro de 2008: Estabelece


diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de pilhas e baterias comercializadas
em território nacional. Disponível em: http://www.mma.gov.br

________, Resolução CONAMA nº 450, de 6 de março de 2012: Dispõe sobre o


recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
Disponível em: http://www.mma.gov.br

Constituição da República Federativa do Brasil de 1998. Capítulo VI Do


Meio Ambiente: Art. 225. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicaocompilado.htm

Lei nº 4.118, de 27 de agosto de 1962. Dispõe sobre a Política Nacional


de Energia Nuclear, cria a Comissão Nacional de Energia Nuclear, e dá outras
providências.

Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do


Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências.

Lei nº 8.028, de 12 de abril de 1990. Dispõe sobre a organização da Presidência


da República e dos Ministérios, e dá outras providências.

Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância


Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências.

Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos


Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/
l12305.htm

Lei nº 13.542, de 8 de maio de 2009, Altera a denominação da CETESB-


Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e dá nova redação aos artigos
2.º e 10 da Lei n. 118, de 29 de junho de 1973. Disponível em: http://www.al.sp.
gov.br/repositorio/legislacao/lei/2009/lei-13542-08.05.2009.html

LEITE, W.C.A., Estudo da gestão de resíduos sólidos: uma proposta de modelo


tomando a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI – 5) como
referência. São Carlos. Tese de D.Sc., Escola de Engenharia de São Carlos,
Universidade de São Paulo (USP). São Carlos, 1997.

Ministério do Meio Ambiente. Dados Institucionais – Temática: Resíduos Sólidos.


Disponível em: http://www.mma.gov.br/

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UNIDADE Gerenciamento de Resíduos Sólidos Aspectos Legais e Institucionais

MONTENEGRO, F. A. V. Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado


à resíduos sólidos: Conceito, planejamento e oportunidade. Rio de Janeiro:
IBAM, 2007.

Protocolo de Quioto: Convenção sobre Mudanças do Clima, 1998. Versão


traduzida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com o apoio do Ministério das
Relações Exteriores.

Senado Federal. Agência do Senado: Senadores aprovam prorrogação do


prazo para fechamento dos lixões. Brasília, 2015. Disponível em: http://www12.
senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/01/senadores-aprovam-prorrogacao-
do-prazo-para-fechamento-dos-lixoes

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