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SEGURANÇA DO TRABALHO
BELO HORIZONTE / MG
SEGURANÇA DO TRABALHO
341.617 Silva, Ketry Karlen Roberta.
S586s
Segurança do trabalho / Ketry Karlen Roberta Silva. Belo
Horizonte – MG : Adastra Editora, 2015.
82 f. ; il.,
ISBN 978-85-69111-57-3
CDD: 341.617
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
UNIDADE I- SEGURANÇA DO TRABALHO 5. Atribuições da CIPA ....................................... 34
6. Processo Eleitoral .......................................... 35
1. Conceito ......................................................... 07 7. Funcionamento .............................................. 36
2. Termos utilizados em segurança do trabalho ... 07 8. Contratantes e Contratadas .......................... 36
3. Riscos ocupacionais ...................................... 07 9. Treinamento dos Membros ............................ 37
4. Responsabilidades do empregado ................ 08 10. Documentos para Formar a CIPA ................. 37
5. Responsabilidades do empregador ............... 08 11. Modelo de Ata de instalação da CIPA ........... 38
-- Ideias-chave -- Ideias-chave
-- Recapitulando -- Recapitulando
-- Para fixar o conteúdo -- Para fixar o conteúdo
1. Conceito ........................................................ 33
2. Objetivos ....................................................... 33
3. Constituição ................................................... 33
4. Organização .................................................. 33
SEGURANÇA DO TRABALHO
Introdução
UNIDADE I
SEGURANÇA DO TRABALHO
1. CONCEITO grupos principais:
Observar as instruções de prevenção e as Risco físico - As diversas formas de energia, tais como
normas de segurança do trabalho de forma a ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
evitar acidentes e doenças; extremas, radiações ionizantes, radiações não-
Colaborar com a empresa na aplicação das ionizantes etc.
normas de segurança do trabalho, observando
e relatando às suas chefias imediatas ou Perigo - O perigo é o risco ou a contingência iminente
superiores situações de risco no ambiente de de que algo errado venha a acontecer. Pode tratar-
trabalho que possam ser causas de acidentes; se de ameaça física (real) ou de circunstância mais
Não se expor a situações de riscos que possam abstrata.
ser causas de acidentes;
Utilizar de forma obrigatória os EPIs fornecidos, Avaliação de riscos – A avaliação de riscos é o
gratuitamente, pela empresa. processo que mede os riscos para a segurança e
Adotar comportamento preventivo durante a saúde dos trabalhadores decorrentes de perigos no
realização de seu trabalho, informando para local de trabalho.
sua chefia imediata situações de risco em seu
ambiente de trabalho. É a análise sistemática de todos os aspectos
É direito do trabalhador não se expor à relacionados com o trabalho que identifica aquilo
condição de risco grave e iminente, do qual que é susceptível de causar lesões ou danos e a
poderá resultar acidente de trabalho grave possibilidade de os perigos serem eliminados. Se tal
ou lesão incapacitante. Nesse caso, cabe ao não for o caso, as medidas de prevenção ou proteção
trabalhador informar, imediatamente, sobre existem, ou deveriam existir, para controlar os riscos.
a condição de risco para sua chefia para que
sejam providenciadas as medidas de segurança
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UNIDADE II
SESMT
3. COMPOSIÇÃO DO SESMT
Atribuições
UNIDADE III
OS ACIDENTES DE TRABALHO
1. CONCEITO LEGAL E PREVENCIONISTA
Conceito Legal
O número de óbitos também registrou aumento: carteira assinada, excluindo cerca de 20 milhões de
de 2.753 mortes registradas em 2010, o número subiu trabalhadores que estão na informalidade.
para 2.884 em 2011. O número de acidentes típicos
seguiu a mesma tendência, passando de 417.167 em Entre os acidentes fatais, o número também é
2010 para 423.167 registros em 2011. alarmante. O mesmo estudo aponta que o Brasil ocupa
a quarta colocação no ranking mundial de mortes por
Já os dados apurados pelo Ministério da Previdência acidentes de trabalho, perdendo somente para China,
Social, quanto às doenças ocupacionais, registram Estados Unidos e Rússia. Em 2011, foram registrados
queda: de 17.177 em 2010 para 15.083 em 2011. 2.884 casos em todo o país. Apenas em São Paulo,
segundo dados do Sistema de Informação de Agravos
É importante colocar que os dados da Previdência e Notificações (SINAN), a média é de uma morte
Social fazem menção apenas aos trabalhadores com decorrente de acidentes de trabalho por dia.
Analisando as 5 macrorregiões demográficas, a região registra 153.329 casos, a região Nordeste 91.725,
Sudeste registra o maior número de acidentes de região Centro-Oeste 47.884 e, por fim, região Norte,
trabalho, com um total de 387.142 ocorrências, cerca com 31.084 acidentes.
de 70% do total nacional. Em seguida, a região Sul
Trabalhadores com conhecimento do trabalho Com efeito, toda ação preventiva assegura ao
Técnico de Segurança trabalhador seu direito constitucional à segurança,
Membros da CIPA higiene e medicina do trabalho, de modo a proteger
Representante sindical sua saúde física e mental.
Empregados com experiência em investigação
Perito externo Para finalizar a operação, o empresário deverá
Representante do governo (Auditor Fiscal) documentar todas as medidas que foram estudadas
e implementadas na empresa, com a ciência, por
A vantagem do Supervisor na investigação é que escrito, dos empregados, objetivando resguardar-se
ele provavelmente é o mais inteirado do trabalho e das para o caso de ser acionado judicialmente em ação de
pessoas envolvidas nessas condições. Posteriormente, responsabilidade.
o supervisor pode tomar ações corretivas. A
desvantagem é que o supervisor pode tentar encobrir 6. REDUÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO NO
as deficiências do pessoal subordinado. Essa situação BRASIL
pode não ocorrer se o acidente é investigado por uma
equipe e se o representante dos trabalhadores e os Levantamento do Ministério da Previdência
membros revisarem a fundo o relatório da investigação divulgado recentemente registra queda no número
do acidente. de acidentes de trabalho. De 2011 para 2012, houve
15 mil acidentes a menos, mas o número ainda é
5. A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DE ACI- elevado: 705 mil ocorrências no ano, o que aponta a
DENTES DO TRABALHO necessidade de mais investimentos em campanhas
e políticas de prevenção. Os acidentes mais comuns
Os acidentes de trabalho, assim como as doenças foram ferimentos e fraturas no punho e na mão.
a eles equiparadas, repercutem em muitos campos
da atividade empresarial. Essa repercussão é muito A construção civil é justamente um dos setores
sentida no âmbito jurídico, trazendo para as empresas com maior número de acidentes junto com o setor de
elevadas despesas com indenizações. comércio e reparação de veículos automotores, o setor
de saúde e serviços sociais.
A proteção da saúde do trabalhador é uma forma
de respeito ao princípio da dignidade da pessoa Para a obtenção de benefícios previdenciários, a
humana. A gestão de prevenção de acidentes no legislação também considera doenças profissionais
trabalho e doenças ocupacionais visa possibilitar um como lesão por esforço repetitivo e perda auditiva
ambiente de trabalho com maior segurança e ocasiona por causa de barulho; além do acidente de trajeto, no
a minimização dos custos do empregador com caminho do trabalhador para o serviço ou de volta pra
indenizações decorrentes de condenações judiciais. casa.
Campo 4. Tipo e número do documento – Informar Campo 16. UF – Informar a Unidade da Federação de
o código que especifica o tipo de documento, podendo emissão da CTPS.
ser:
Campo 17. Carteira de identidade – Informar o
(1) CNPJ – informar o número da matrícula no Cadastro número do documento, a data de emissão e o órgão
Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, da empresa expedidor.
empregadora;
(2) CEI – Informar o número de inscrição no Cadastro Campo 18. UF – Informar a Unidade da Federação de
Campo 19. PIS/PASEP – Informar o número de Campo 33. Houve afastamento? – Informar se houve
inscrição no Programa de Integração Social – PIS ou ou não afastamento do trabalho.
no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Obs.: É importante ressaltar que a CAT deverá ser
Público – PASEP, conforme o caso. emitida para todo acidente ou doença relacionados
Obs.: No caso de segurado especial e de médico ao trabalho, ainda que não haja afastamento ou
residente, o campo poderá ficar em branco. incapacidade.
Campo 20. Remuneração mensal – Informar a Campo 34. Último dia trabalhado – Informar a data
remuneração mensal do acidentado em moeda do último dia em que efetivamente houve trabalho
corrente na data do acidente. do acidentado, ainda que a jornada não tenha sido
completa. Ex.: 23/11/1998.
Campo 21 a 24. Endereço do acidentado – Informar Obs.: Só preencher no caso de constar 1 (Sim) no
o endereço completo do acidentado. O número do Campo 33.
telefone, quando houver, deverá ser precedido do
código DDD do município. Campo 35. Local do acidente – Informar o local onde
ocorreu o acidente, podendo ser:
Campo 25. Nome da ocupação – Informar o nome (1) em estabelecimento da empregadora;
da ocupação exercida pelo acidentado à época do (2) em empresa onde a empregadora presta serviço;
acidente ou da doença. (3) em via pública;
(4) em área rural;
Campo 26. CBO – Informar o código da ocupação (5) outros.
constante no Campo 25, segundo o Código Brasileiro
de Ocupação. Campo 36. CGC/CNPJ – Informar o nome e o CGC ou
CNPJ da empresa onde ocorreu o acidente/doença, no
Campo 27. Filiação à Previdência Social – Informar, caso de constar no campo 35 a opção 2.
no campo apropriado, o tipo de filiação do segurado,
podendo ser: Campo 37. Município do local do acidente - Informar
o nome do município onde ocorreu o acidente.
(1) empregado;
(2) trabalhador avulso; Campo 38. UF - Informar a unidade da federação onde
(7) segurado especial; ocorreu o acidente.
(8) médico residente (conforme a Lei nº 8.138/90).
Campo 39. Especificação do local do acidente
Campo 28. Aposentado? – Informar “sim” – Informar, de maneira clara e precisa, o local onde
exclusivamente quando se tratar de aposentado pelo ocorreu o acidente (Exemplo: pátio, rampa de acesso,
Regime Geral de Previdência Social - RGPS. posto de trabalho, nome da rua etc.).
Campo 29. Área – Informar a natureza da prestação Campo 40. Parte(s) do corpo atingida(s)
de serviço, se urbana ou rural.
– para acidente de trabalho, deverá ser informada
I.3 – Informações relativas ao ACIDENTE OU a parte do corpo diretamente atingida pelo agente
DOENÇA causador, seja externa ou internamente;
Campo 30. Data do acidente – Informar a data em – para doenças profissionais, do trabalho, ou
que o acidente ocorreu. No caso de doença, informar equiparadas, informar o órgão ou sistema lesionado.
como data do acidente a da conclusão do diagnóstico Obs.: Deverá ser especificado o lado atingido (direito
ou a do início da incapacidade laborativa, devendo ser ou esquerdo), quando se tratar de parte do corpo que
consignada aquela que ocorrer primeiro. A data deverá seja bilateral.
ser completa.
Exemplo: 23/11/1998. Campo 41. Agente causador – Informar o agente
diretamente relacionado ao acidente, podendo ser
Campo 31. Hora do acidente – Informar a hora da máquina, equipamento ou ferramenta, como uma
ocorrência do acidente, utilizando quatro dígitos prensa ou uma injetora de plásticos ou produtos
(Exemplo: 10:45). No caso de doença, o campo deverá químicos, agentes físicos ou biológicos como benzeno,
ficar em branco. sílica, ruído ou salmonela. Pode ainda ser consignada
uma situação específica como: queda, choque elétrico,
Campo 32. Após quantas horas de trabalho? – atropelamento.
Informar o número de horas decorridas desde o início
da jornada de trabalho até o momento do acidente. No Campo 42. Descrição da situação geradora do
Campo 43. Houve registro policial? – Informar se Campo 59. Descrição e natureza da lesão – Fazer
houve ou não registro policial. No caso de constar 1 relato claro e sucinto, informando a natureza, tipo da
(SIM), deverá ser encaminhada cópia do documento lesão e/ou quadro clínico da doença, citando a parte
ao INSS oportunamente. do corpo atingida, sistemas ou aparelhos.
Exemplo: a) edema, equimose e limitação dos
Campo 44. Houve morte? – O campo deverá constar movimentos na articulação tíbio társica direita;
SIM sempre que tenha havido morte em tempo anterior b) sinais flogísticos, edema no antebraço esquerdo e
ao do preenchimento da CAT, independentemente de dor à movimentação da flexão do punho esquerdo.
ter ocorrido na hora ou após o acidente.
Obs.: Quando houver morte decorrente do acidente Campo 60. Diagnóstico provável – Informar,
ou doença, após a emissão da CAT inicial, a empresa objetivamente, o diagnóstico.
deverá emitir CAT para a comunicação de óbito. Exemplo:
Deverá ser anexada cópia da certidão de óbito.
a) entorse tornozelo direito;
I.4 – Informações relativas às TESTEMUNHAS b) tendinite dos flexores do carpo.
Campo 45 a 52. Testemunhas – Informar o nome Campo 61. CID – 10 – Classificar conforme o CID –
e endereço completo das testemunhas que tenham 10.
presenciado o acidente ou daquelas que primeiro Exemplo:
tenham tomado ciência do fato. a) S93.4 – entorse e distensão do tornozelo;
b) M65.9 – sinovite ou tendinite não especificada.
Local e data – Informar o local e a data da emissão
da CAT. Campo 62. Observações – Citar qualquer tipo
de informação médica adicional, como condições
Assinatura e carimbo do emitente – No caso patológicas pré-existentes, com causas, se há
da emissão pelo próprio segurado ou por seus compatibilidade entre o estágio evolutivo das lesões e
dependentes, fica dispensado o carimbo, devendo a data declarada do acidente , se há recomendação
ser consignado o nome legível do emitente ao lado ou especial para permanência no trabalho etc.
abaixo de sua assinatura.
Obs.: Havendo recomendação especial para a
Quadro II – ATESTADO MÉDICO permanência no trabalho, justificar.
Deverá ser preenchido por profissional médico. No Local e data – Informar o local e a data do atendimento
caso de acidente com morte, o preenchimento é médico.
dispensável, devendo ser apresentada a certidão de
óbito e, quando houver, o laudo de necropsia. Assinatura e carimbo do médico com CRM – Apor
assinatura, carimbo e CRM do médico responsável.
Campo 53. Unidade de atendimento médico
– informar o nome do local onde foi prestado o Quadro III – INSS
atendimento médico.
Campos de uso exclusivo do Instituto Nacional do
Campo 54. Data – Informar a data do atendimento. A Seguro Social – INSS.
data deverá ser completa, utilizando-se quatro dígitos
O SAT então é a garantia ao empregado, o seguro O RAT se refere à alíquota adicional do SAT
contra o acidente do trabalho. Seus custos ficam a cargo e custeia a aposentadoria especial, junto com parte
do empregador, mediante pagamento de adicional do SAT.
sobre a folha de salários de seus empregados, com
administração atribuída à Previdência Social. Essa alíquota deve ser informada na Guia de
Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência
Outro importante documento de regulamentação Social (GEFIP).
do SAT é a Lei 8.212/91, que primordialmente define
as alíquotas do SAT, de acordo com pré-determinada O RAT é devido apenas sobre a remuneração
graduação de riscos. O recolhimento é feito a partir do trabalhador sujeito a condições especiais, isto
de alíquotas fixadas em razão do grau de risco da é, aquele que efetivamente está exposto a agente
atividade preponderante do contribuinte. De 1%, para nocivo, correspondendo às alíquota de 12%, 9% e
risco leve, de 2%, para risco médio, e de 3% de risco 6%, conforme a atividade realizada, que permita
grave. a aposentadoria especial em 15, 20 ou 25 anos,
respectivamente.
A definição do que seria risco leve, médio ou grave
está no Decreto 612/92. 9 – FAP - FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO
UNIDADE IV
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
As disposições contidas na NR5 aplicam-se, no
que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades
que lhes tomem serviços, observadas as disposições
estabelecidas em Normas Regulamentadoras de
setores econômicos específicos.
•• Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir Havendo participação inferior a cinquenta por cento
as atas apresentando-as para aprovação e dos empregados na votação, não haverá a apuração
assinatura dos membros presentes; dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra
•• Preparar as correspondências; e votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.
•• Outras que lhe forem conferidas.
As denúncias sobre o processo eleitoral deverão
6. PROCESSO ELEITORAL ser protocolizadas na unidade descentralizada do
MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos
Compete ao empregador convocar eleições para membros da CIPA.
escolha dos representantes dos empregados na
CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do Compete à unidade descentralizada do Ministério
término do mandato em curso. do Trabalho e Emprego, confirmadas irregularidades
no processo eleitoral, determinar a sua correção ou
A empresa estabelecerá mecanismos para proceder a anulação quando for o caso.
comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato
Em caso de anulação, a empresa convocará nova
da categoria profissional. eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de
ciência, garantidas as inscrições anteriores.
O Presidente e o Vice Presidente da CIPA
constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo Quando a anulação se der antes da posse dos
de 55 (cinquenta e cinco) dias antes do término do membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação
mandato em curso, a Comissão Eleitoral - CE, que será do mandato anterior, quando houver, até a
a responsável pela organização e acompanhamento complementação do processo eleitoral.
do processo eleitoral.
Assumirão a condição de membros titulares e
Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a suplentes os candidatos mais votados.
As empresas que não se enquadrem no Quadro I, Quando comprovada a não observância ao disposto
promoverão anualmente treinamento para o designado nos itens relacionados ao treinamento, a unidade
responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR. descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,
determinará a complementação ou a realização de
O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no outro treinamento, que será efetuado no prazo máximo
mínimo, os seguintes itens: de trinta dias, contados da data de ciência da empresa
sobre a decisão.
Estudo do ambiente, das condições de trabalho,
bem como dos riscos originados do processo 10. DOCUMENTOS PARA FORMAR A CIPA
produtivo;
Metodologia de investigação e análise de Designação da comissão eleitoral
acidentes e doenças do trabalho; Convocação para as inscrições dos candidatos
Noções sobre acidentes e doenças do trabalho a representantes dos empregados na CIPA
decorrentes de exposição aos riscos existentes Comunicado do início do processo eleitoral ao
na empresa; sindicato da categoria profissional
Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Comprovante de inscrição para eleição CIPA
Adquirida - AIDS, e medidas de prevenção; Edital de convocação para eleição CIPA
Noções sobre as legislações trabalhista e Cédula de votação CIPA
previdenciária relativas à segurança e saúde no Ata de eleição da Comissão Interna de
trabalho; Prevenção de Acidentes – CIPA
Princípios gerais de higiene do trabalho e de Ata de instalação e posse da Comissão Interna
medidas de controle dos riscos; de Prevenção de Acidentes – CIPA
Organização da CIPA e outros assuntos Calendário anual das reuniões ordinárias – CIPA
necessários ao exercício das atribuições da
Comissão.
Aos ...................................... dias do mês de ....................... do ano de dois mil e ................, no .....................................
... nesta cidade, presente(s) o(s) Senhor(es) Diretor(es) da Empresa, bem como os demais presentes, conforme Livro
de Presença, reuniram-se para Instalação e Posse da CIPA desta Empresa, conforme o estabelecimento pela Portaria
n.º .................................................................. . O Senhor .............................................. , representante da Empresa e
Presidente da sessão, tendo convidado a mim, ............................................... para Secretário da mesma, declarou
abertos os trabalhos, lembrando a todos os objetivos da Reunião, quais sejam: Instalação e Posse dos componentes
da CIPA. Continuando, declarou instalada a Comissão e empossados os Representantes do Empregador.
Titulares Suplentes
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Titulares Suplentes
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A seguir, foi designado para Presidente da CIPA o Senhor................................, tendo sido escolhido, entre os
Representantes eleitos dos Empregados, o Senhor ..................para Vice-Presidente. Os Representantes do
empregador e dos Empregados, em comum acordo, escolheram também o Senhor(a) para secretário(a) ..............
....................., sendo seu(sua) substituto(a) o senhor(a) ...................................... Nada mais havendo para tratar, o
Senhor Presidente da sessão deu por encerrada a reunião, lembrando a todos que o período de gestão da CIPA ora
instalada será de 01 (um) ano a contar da presente data. Para constar, lavrou-se a presente Ata, que, lida e aprovada,
vai assinada por mim, Secretário, pelo Presidente da Sessão, por todos os Representantes eleitos e/ou designados
inclusive os Suplentes.
................................................ ...............................................
Presidente da Sessão Secretário
Titulares Suplentes
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UNIDADE V
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Como o EPC não depende da vontade do Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao
trabalhador para atender suas finalidades, este tem empregador as seguintes obrigações:
maior preferência pela utilização do EPI, já que colabora
no processo, minimizando os efeitos negativos de um adquirir o EPI adequado ao risco de cada
ambiente de trabalho que apresenta diversos riscos ao atividade;
trabalhador. exigir seu uso;
Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC fornecer ao trabalhador somente o equipamento
não atenuar os riscos completamente ou se oferecer aprovado pelo órgão, nacional competente em
proteção parcialmente. matéria de segurança e saúde no trabalho;
orientar e treinar o trabalhador sobre o uso
Segundo a Norma Regulamentadora 6 – NR 6, adequado, guarda e conservação;
considera-se Equipamento de Proteção Individual substituir imediatamente o EPI, quando
(EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual danificado ou extraviado;
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de responsabilizar-se pela higienização e
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde manutenção periódica; e
no trabalho. comunicar o MTE qualquer irregularidade
observada.
Técnico em Segurança do Trabalho Segurança do Trabalho 41
SEGURANÇA DO TRABALHO
A escolha e a recomendação do EPI adequado qualidade do EPI que deu origem ao Certificado
são de responsabilidade dos SESMT ou da CIPA, nas de Aprovação - CA;
empresas desobrigadas de manter os SESMT. comercializar ou colocar à venda somente o
EPI, portador de CA;
Na hipótese da não-existência dos SESMT e da comunicar ao órgão nacional competente em
CIPA, cabe ao empregador, mediante orientação matéria de segurança e saúde no trabalho
técnica, fornecer e determinar o uso do EPI adequado quaisquer alterações dos dados cadastrais
à proteção da integridade física do trabalhador. fornecidos;
comercializar o EPI com instruções técnicas
3. RESPONSABILIDADES DOS EMPREGADOS no idioma nacional, orientando sua utilização,
manutenção, restrição e demais referências ao
Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, o seu uso;
empregado também terá que observar as seguintes fazer constar do EPI o número do lote de
obrigações: fabricação; e,
providenciar a avaliação da conformidade do
utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o
destina; caso;
responsabilizar-se pela guarda e conservação; fornecer as informações referentes aos
comunicar ao empregador qualquer alteração processos de limpeza e higienização de seus
que o torne impróprio ao uso; e EPI, indicando quando for o caso, o número
cumprir as determinações do empregador sob o de higienizações acima do qual é necessário
uso pessoal. proceder à revisão ou à substituição do
equipamento, a fim de garantir que os mesmos
Os Equipamentos de Proteção Individual, além mantenham as características de proteção
de essenciais à proteção do trabalhador, visam a original.
manutenção de sua saúde física e proteção contra
os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças 5. IDENTIFICAÇÃO EPI/EPC
profissionais e do trabalho.
Todo EPI deverá apresentar em
Os EPIs podem, também, proporcionar a redução caracteres indeléveis bem visíveis, o nome comercial
de custos ao empregador. da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número
do CA. O EPI importado deve mostrar o nome do
Alguns empregados, com desculpas de que não importador, o lote de fabricação e o número do CA.
se acostumam ao EPI ou que o EPI o incomoda no NR 6.9.3.
exercício da função, deixam de utilizá-lo e, por esse
motivo, passam a sofrer as nocivas consequências do O C.A. é um Certificado de Aprovação para EPI –
ambiente de trabalho insalubre. Equipamento de Proteção Individual, regulamentado
pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O
Nesses casos, o empregador deve utilizar-se de C.A. atesta que um produto está em conformidade
seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o com as especificações da Associação Brasileira de
equipamento, sob pena de advertência e suspensão Normas Técnicas (ABNT) e é considerado apto para
num primeiro momento. Havendo reincidências, o ser comercializado como um EPI. Segue tabela com
empregado deverá sofrer punições mais severas como os mais comuns
a demissão por justa causa.
Tipo de Equipamentos mais comuns
4. RESPONSABILIDADES DOS FABRICANTES proteção
auditiva abafadores de ruídos ou protetores
De acordo com a NR6, o fabricante nacional ou o auriculares
importador deverá: respiratória máscaras e filtro
visual e facial óculos e viseiras
cabeça capacetes
cadastrar-se junto ao órgão nacional competente mãos e braços luvas e mangotes
em matéria de segurança e saúde no trabalho; pernas e pés sapatos, botas e botinas
contra quedas cintos de segurança e cinturões
solicitar a emissão do CA;
solicitar a renovação do CA quando vencido o
prazo de validade estipulado pelo órgão nacional “Os EPIs podem, também,
competente em matéria de segurança e saúde
do trabalho; proporcionar a redução de custos
requerer novo CA quando houver alteração das ao empregador. “
especificações do equipamento aprovado;
responsabilizar-se pela manutenção da
Do protetor facial
Finalidade
- Lavar com água e sabão neutro;
Utilizado para proteção da cabeça do empregado
- Secar com papel absorvente.
contra agentes metereológicos, (trabalho a céu
aberto principalmente) e trabalho em local confinado,
Conservação
impactos provenientes de queda ou projeção de
objetos, queimaduras, choque elétrico e irradiação
- Evitar atrito nas partes externas,
solar.
acondicionamento inadequado e contato com
substâncias químicas.
Higienização:
PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
- Limpá-lo, mergulhando por 1 minuto num
recipiente contendo água com detergente ou
Óculos de segurança para proteção (lente
sabão neutro;
incolor)
- O casco deve ser limpo com pano ou outro
Óculos de segurança para proteção (lente com
material que não provoque atrito, evitando
tonalidade escura)
assim a retirada da proteção isolante de silicone
(brilho), fator que prejudica a rigidez dielétrica
do mesmo;
- Secar à sombra.
Finalidade
Higienização
Fonte: Segurança Trabalho NWN, 2014. - Lavar com água e sabão neutro;
- Secar com papel absorvente.
Finalidade
OBS.: O papel não poderá ser friccionado na lente
Utilizado para proteção da cabeça e da face, em para não riscá-la.
trabalho onde haja risco de explosões com projeção
- Acondicionar na bolsa original com a face - Utilizado para proteção dos ouvidos nas
voltada para cima. atividades e nos locais que apresentem ruídos
excessivos.
PROTEÇÃO AUDITIVA
Higienização
Protetor auditivo tipo concha
- Lavar com água e sabão neutro, secar à sombra.
Conservação
Finalidade
Higienização
Respirador purificador de ar (com filtro)
- Lavar com água e sabão neutro, exceto as
espumas internas das conchas.
Conservação
Finalidade
Higienização
Conservação
Finalidade
Higienização
Finalidade
Finalidade
- Utilizada para proteção das mãos e punhos do
- Utilizada para proteção das mãos e punhos empregado contra recipientes contendo óleo,
quando o empregado realiza trabalhos ao graxa, solvente e ascarel.
potencial, ou seja, manobras em contato com
partes energizadas. Higienização
Higienização - Lavar com água.
- Lavar manualmente em água morna com
Finalidade
Conservação e Higienização
- Armazenar em local limpo, livre de poeira e - Armazenar em local limpo, livre de poeira e
umidade; umidade;
- Se molhado, secar à sombra; - Se molhado, secar à sombra;
- Engraxar com pasta adequada para a - Engraxar com pasta adequada para a
conservação de couros. conservação de couros.
Finalidade
Higienização Finalidade
- Lavar com água e sabão neutro; - Utilizada para proteção do corpo contra chuva,
- Secar interna e externamente com papel toalha umidade e produto químico.
ou pano.
Higienização
Conservação
- Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas
- Armazenar em local protegido da umidade, partes molhadas;
ação direta de raios solares, produtos químicos, - Quando sujo de barro, limpar com pano
solventes, vapores e fumos; umedecido com água e detergente neutro;
- Não dobrar para não deformar. - Quando sujo de graxa, limpar com pano
umedecido com álcool.
Perneira de segurança
Conservação
Finalidade
Conservação e Higienização
Higienização
Conservação
Finalidade
Higienização
Conservação
Higienização
Higienização
Conservação
Talabarte regulável
- Utilizado para proteção do empregado contra Fonte: Segurança Trabalho NWN, 2014.
Finalidade
Higienização
Conservação
- Utilizado para proteção do empregado contra Registrar o ato de entrega do EPI é muito importante
ação dos raios solares. para o empregador, principalmente nos casos de
Conservação defesa em processos judiciais, na Justiça do Trabalho.
- Manter a embalagem fechada, protegida da luz É interessante lembrar que, quando o auditor do
e calor. Ministério do Trabalho vem fiscalizar a empresa, quase
- sempre ele pede para ver as fichas de EPI preenchidas.
OBS.: Uso conforme prescrição médica. A Ficha de EPI é uma das provas de que a empresa
realmente investe em prevenção ou pelo menos em
EPI.
UNIDADE VI
CASOS ESPECÍFICOS
1. CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO a Resolução no 218/73, as Decisões Normativas
no 029/88 e 045/92 do CONFEA estabelecem
A Norma Regulamentadora 13, cujo título é como habilitados os engenheiros mecânicos
Caldeiras e Vasos de Pressão, estabelece todos os e navais, bem como engenheiros civis com
requisitos técnicos e legais relativos à instalação, atribuições do Art. 28, do Decreto Federal no
operação e manutenção de caldeiras e vasos de 23.569/33, que tenham cursado as disciplinas
pressão, relacionadas à prevenção contra a ocorrência de Termodinâmica e Suas Aplicações e
de acidentes do trabalho. A NR 13 tem a sua existência Transferências de Calor, ou equivalentes com
jurídica assegurada nos artigos 187 e 188 da CLT. denominações distintas, independentemente
dos anos transcorridos desde sua formatura;
Vasos e caldeiras para fins de aplicação da NR 13 o registro nos conselhos regionais de
profissionais é a única comprovação necessária
Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a ser exigida do profissional habilitado;
a produzir e acumular vapor sob pressão superior à os comprovantes de inscrição emitidos,
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, anteriormente, para este fim pelas DRTs/MTE
excetuando-se os refervedores e equipamentos não possuem mais validade;
similares utilizados em unidades de processo. engenheiros de outras modalidades, que
não citadas anteriormente, devem requerer
Equipamentos que não devem ser enquadrados ao respectivo conselho regional, caso haja
como caldeiras para fins de aplicação da NR 13 interesse pessoal, que estude suas habilidades
para inspeção de caldeiras e vasos de pressão,
Não deverão ser entendidos como caldeiras para em função de seu currículo escolar;
fins de aplicação da NR 13: laudos, relatórios e pareceres terão valor legal
quando assinados por profissional habilitado;
Trocadores de calor do tipo Reboiler, Kettle, conforme estabelecido pelo CONFEA e o
Refervedores, TLE, cujos projetos de construção Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
sejam governados por critérios referentes a e Agronomia (CREA), as empresas prestadoras
vasos de pressão; de serviço que se propõem a executar as
equipamentos com serpentinas sujeitas à chama atividades prescritas neste subitem são
direta ou a gases aquecidos e que geram vapor, obrigadas a se registrarem nos respectivos
porém não acumulam vapor, tais como: fornos, conselhos, indicando o responsável técnico
geradores de circulação forçada e outros; legalmente habilitado;
serpentinas de fornos ou de vasos de pressão o profissional habilitado pode ser um consultor
que aproveitam o calor residual para gerar ou autônomo, empregado de empresa prestadora
superaquecer vapor; de serviço ou empregado da empresa
caldeiras que utilizam fluído térmico e não o proprietária do equipamento.
vaporizam.
O Art. 188 da CLT foi escrito quando os conselhos
Profissional habilitado para fins de aplicação da profissionais faziam parte da estrutura do Ministério do
NR 13 Trabalho. Atualmente são independentes.
É aquele que tem competência legal para o exercício Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP) ou
da profissão de engenheiro nas atividades referentes a Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA)
projeto de construção, acompanhamento de operação
e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP)
caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA)
regulamentação profissional vigente no país. é o maior valor de pressão compatível com o código
de projeto, a resistência dos materiais utilizados,
Devem ser observados os seguintes aspectos: as dimensões do equipamento e seus parâmetros
operacionais.
Conselhos federais, tais como o Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Pressão de projeto
(CONFEA) e o Conselho Federal de Química
(CFQ), são responsáveis, nas suas respectivas De acordo com o código da Sociedade Americana
áreas, pelos esclarecimentos de dúvidas de Engenheiros Mecânicos (American Society of
referentes à regulamentação profissional; Mechanical Engineers), é a pressão correspondente
Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer Se o estabelecimento não possuir esta
um dos seguintes itens: documentação, parte dela deverá ser reconstituída.
Quando não for possível abranger alguns itens,
válvula de segurança com pressão de abertura tais como procedimentos utilizados na fabricação
ajustada em valor igual ou inferior à PMTA; e montagem, especificações de materiais, entre
instrumento que indique a pressão do vapor outros, deverão ser reconstituídos, pelo menos, as
acumulado; características funcionais da caldeira, os dados de
injetor ou outro meio de alimentação de água, seus dispositivos de segurança e o procedimento para
independente do sistema principal, em caldeiras determinação da PMTA.
a combustível sólido;
sistema de drenagem rápida de água, em Inspeção de segurança inicial
caldeiras de recuperação de álcalis;
sistema de indicação para controle do É a inspeção realizada antes da entrada em
nível de água ou outro sistema que evite o funcionamento, no local definitivo da instalação,
superaquecimento por alimentação deficiente. compreendendo o exame externo, interno e teste
hidrostático.
Documentação mínima da caldeira que deve ser
mantida no estabelecimento Inspeção de segurança final
Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento É a inspeção realizada após a entrada em operação
onde estiver instalada, a seguinte documentação, do vaso, compreendendo o exame interno, externo e
devidamente atualizada: teste hidrostático e em períodos definidos no corpo
desta norma, em função do tipo e classificação do
✓✓ prontuário da caldeira, contendo as seguintes equipamento.
informações:
✓✓ código de projeto e ano de edição;
✓✓ especificação dos materiais; Inspeção de segurança extraordinária
✓✓ procedimentos utilizados na fabricação,
montagem, inspeção final e determinação da É uma inspeção de segurança que deve ser
PMTA; realizada nos seguintes casos: dano mecânico por
✓✓ conjunto de desenhos e demais dados acidente ou outro evento que possa comprometer sua
necessários para o monitoramento da vida útil segurança, quando o vaso for submetido a reparo ou
da caldeira; alterações importantes, antes do vaso ser recolocado
✓✓ características funcionais; em funcionamento, após permanecer inativo por mais
✓✓ dados dos dispositivos de segurança; de 12 meses e quando houver alteração do local da
✓✓ ano de fabricação; instalação do vaso.
✓✓ categoria da caldeira.
✓✓ registro de Segurança, em conformidade com
o subitem 13.1.7; Exame visual externo
✓✓ projeto de Instalação, em conformidade com
o item 13.2; Consiste na verificação da integridade externa
✓✓ projetos de Alteração ou Reparo, em do equipamento, com relação a pontos de corrosão,
conformidade com os subitens 13.4.2 e 13.4.3; trincas, dispositivos de segurança, indicadores de
✓✓ relatórios de Inspeção, em conformidade com pressão e temperatura, placa de identificação, placa de
os subitens 13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13. categoria, incrustações e/ou depósitos, entre outros.
Forma de comprovação da experiência do operador dispor de pelo menos duas saídas amplas,
de caldeira permanentemente desobstruídas e dispostas
em direções distintas;
Para casos em que for necessária a comprovação dispor de acesso fácil e seguro para as atividades
de experiência na operação de caldeira, deve-se de manutenção, operação e inspeção, sendo
considerar: que, para guarda-corpos vazados, os vãos
devem ter dimensões que impeçam a queda de
anotação na Carteira de Trabalho; pessoas;
pqrontuário ou atribuições fornecidas pelo dispor de ventilação permanente com entradas
estabelecimento; de ar que não possam ser bloqueadas;
testemunho de pessoas. dispor de iluminação conforme normas oficiais
vigentes;
Para cálculo dos 3 (três) anos de experiência, possuir sistema de iluminação de emergência.
deverão ser descontados os tempos de interrupção. A
habilitação dos operadores de caldeira enquadrados 2. FORNOS (NR 14)
nas alíneas b e c do item 13.3.4 fica limitada ao tipo
de caldeira que, habitualmente, eles vinham operando. Os fornos, para qualquer utilização, devem ser
Caso tenham necessidade de operar outros tipos de construídos solidamente, revestidos com material
caldeira, torna-se obrigatória a frequência aos estágios refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse
práticos definidos no subitem 13.3.9. os limites de tolerância estabelecidos pela Norma
Regulamentadora - NR 15.
Restrição para operação de caldeira a vapor
Os fornos devem ser instalados em locais
Segundo o item 13.4.4 da NR 13, toda caldeira a adequados, oferecendo o máximo de segurança e
vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e conforto aos trabalhadores, de forma a evitar acúmulo
controle de operador de caldeira, sendo que o não- de gases nocivos e altas temperaturas em áreas
atendimento a essa exigência caracteriza condições vizinhas.
de risco grave e iminente. É importante destacar que
o 1º grau hoje é equivalente ao ensino fundamental”. As escadas e plataformas dos fornos devem ser
feitas de modo a garantir aos trabalhadores a execução
Documentação mínima da caldeira a ser mantida segura de suas tarefas.
no estabelecimento
Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou
Todo vaso de pressão deve possuir, no líquidos devem ter sistemas de proteção para:
estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte
documentação devidamente atualizada: a) não ocorrer explosão por falha da chama de
aquecimento ou no acionamento do queimador;
✓✓ prontuário do Vaso de Pressão, a ser fornecido b) evitar retrocesso da chama.
pelo fabricante, contendo as seguintes
informações: Os fornos devem ser dotados de chaminé,
✓✓ código de projeto e ano de edição; suficientemente dimensionada para a livre saída dos
✓✓ especificação dos materiais; gases queimados, de acordo com normas técnicas
✓✓ procedimentos utilizados na fabricação, oficiais sobre poluição do ar.
montagem e inspeção final e determinação da
PMTA; 3. ESPAÇO CONFINADO
✓✓ conjunto de desenhos e demais dados
necessários para o monitoramento da sua vida A NR 33, cujo título é Segurança e Saúde nos
útil; Trabalhos em Espaços Confinados, estabelece os
✓✓ características funcionais; requisitos mínimos para identificação de espaços
✓✓ dados dos dispositivos de segurança; confinados e o reconhecimento, avaliação,
✓✓ ano de fabricação; monitoramento e controle dos riscos existentes, de
✓✓ categoria do vaso. forma a garantir permanentemente a segurança e
saúde dos trabalhadores que interagem direta ou
O item 33.1.2 da NR 33 define que espaço Quem pode trabalhar em um espaço confinado
confinado é qualquer área ou ambiente não-projetado
para ocupação humana contínua, que possua meios Todo trabalhador devidamente qualificado e que
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente não apresente transtorno ou doença que possam ser
é insuficiente para remover contaminantes ou onde desencadeados ou agravados durante a realização do
possa existir a deficiência ou enriquecimento de trabalho em ambientes confinados.
oxigênio.
A norma destina-se à gestão de Segurança e Saúde O disposto na NR 35 não significa que não deverão
no trabalho em altura, estabelecendo requisitos para ser adotadas medidas para eliminar, reduzir ou
a proteção dos trabalhadores aos riscos em trabalhos neutralizar os riscos nos trabalhos realizados em altura
com diferenças de níveis, nos aspectos da prevenção igual ou inferior a 2,00m.
dos riscos de queda. Conforme a complexidade e riscos
destas tarefas, o empregador deverá adotar medidas A NR-35 não exclui a aplicabilidade de outras
complementares inerentes a essas atividades. Normas Regulamentadoras e, na ausência ou
inexistência destas, se complementa com as normas
A Norma não é aplicável às atividades previstas técnicas nacionais ou internacionais sobre o tema.
na Lei 5.889/73, que estatui Normas Reguladoras do Nas lacunas da NR35 devemos buscar os dispositivos
Trabalho Rural. aplicáveis ao trabalho em altura nas demais normas
regulamentadoras, normas técnicas nacionais ou
A NR 35 estabelece os requisitos mínimos e as normas internacionais.
medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a Responsabilidades
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente Cabe ao empregador:
com o trabalho em altura.
a) garantir a implementação das medidas de
A expressão “requisitos mínimos” denota a intenção proteção estabelecidas nesta Norma;
de regulamentar o menor grau de exigibilidade, b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR
passível de auditoria e punibilidade, no universo de e, quando aplicável, a emissão da Permissão de
medidas de controle e sistemas preventivos possíveis Trabalho - PT;
de aplicação, e que, consequentemente, há muito mais
a ser estudado, planejado e implantado. Todo trabalho em altura deve ser precedido de
Análise de Risco, não estabelecendo a modalidade
A redação estende o conceito de garantia empregada (HAZOP, APR, FMEA, ART etc). Com
em segurança e saúde a todos os trabalhadores relação à Permissão de Trabalho, esta deve ser
envolvidos, assegurando-lhes o direito à segurança e elaborada nas situações previstas no texto normativo,
à saúde quando houver intervenções do trabalhador conforme o item 35.4.7.;
com interferência direta ou indireta em serviços em
altura. c) desenvolver procedimento operacional para as
Esta modalidade de treinamento destina-se Todo trabalho em altura deve ser planejado,
ao trabalhador que, ao executar sua atividade em organizado e executado por trabalhador capacitado e
outra empresa, encontrará um ambiente de trabalho autorizado.
diverso daquele que normalmente está em contato.
Por exemplo, o trabalhador de empresa contratada Trabalhador autorizado para labor em altura é
que realizará suas atividades num estabelecimento aquele que foi capacitado para essa atividde e cujo
de uma empresa contratante. Para este trabalhador, estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado
deve-se verificar os treinamentos realizados e adaptar apto para executar esse trabalho e que possua
o conteúdo à realidade do novo ambiente de trabalho. anuência formal da empresa.
É devido o treinamento inicial para as situações em
que o trabalhador contratado por uma empresa termina A autorização é um processo administrativo pelo
o seu contrato de trabalho e é admitido em outra. qual a empresa declara formalmente sua anuência,
autorizando a pessoa a trabalhar em altura. Essa
O treinamento periódico bienal deve ter carga autorização exige dois requisitos: a capacitação e a
horária mínima de oito horas, conforme conteúdo aptidão do trabalhador.
programático definido pelo empregador.
Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde
Os treinamentos inicial, periódico e eventual dos trabalhadores que exercem atividades em altura,
para trabalho em altura poderão ser ministrados em garantindo que:
conjunto com outros treinamentos da empresa.
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam
Os treinamentos para trabalho em altura fazem partes integrantes do Programa de Controle
parte do perfil de capacitação do trabalhador, podendo Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO,
estar inseridos em conteúdos de outros treinamentos, devendo estar nele consignados;
devendo neste caso, ser observados a carga horária, b) avaliação efetuada periodicamente,
o conteúdo, a aprovação e a validade previstos nos considerando os riscos envolvidos em cada
treinamentos. situação.
A capacitação deve ser realizada, preferencialmente, A norma não estabelece periodicidade para
durante o horário normal de trabalho e será computado avaliação dos trabalhadores que executam trabalhos
como de trabalho efetivo o tempo despendido na em altura, cabendo ao médico coordenador, quando
capacitação. houver, ou ao médico examinador, estabelecer a
periodicidade da avaliação, observando a estabelecida
O treinamento deve ser ministrado por instrutores na NR7, a atividade que o trabalhador irá executar e o
com comprovada proficiência no assunto, sob a seu histórico clínico.
responsabilidade de profissional qualificado em
segurança no trabalho. A avaliação médica deverá compreender, além
dos principais fatores que possam causar quedas de
A comprovada proficiência no assunto não significa planos elevados, os demais associados à tarefa, tais
formação em curso específico, mas habilidades, como: exigência de esforço físico, acuidade visual,
experiência e conhecimentos capazes de ministrar restrição de movimentos etc. Vale ressaltar que se
os ensinamentos referentes aos tópicos abordados trata de uma relação exemplificativa; outros fatores
nos treinamentos, porém o treinamento deve estar poderão ser considerados.
sob a responsabilidade de profissional qualificado em
segurança no trabalho. c) seja realizado exame médico voltado às
patologias que poderão originar mal súbito
Ao término do treinamento deve ser emitido e queda de altura, considerando também os
certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo fatores psicossociais.
programático, carga horária, data, local de realização
do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e O médico examinador deve focar seu exame sobre
assinatura do responsável. patologias que possam originar mal súbito, tais como
epilepsia e patologias crônicas descompensadas,
O certificado deve ser entregue ao trabalhador como diabetes e hipertensão descompensadas etc.
e uma cópia arquivada na empresa para arquivo Fica reiterado que a indicação da necessidade de
eletrônico ou digital. Os empregados que realizam exames complementares é de responsabilidade
trabalhos em altura devem ter registrado, no seu do médico coordenador do PCMSO e/ou médico
a) medidas para evitar o trabalho em altura, Tem-se como risco a capacidade de uma grandeza
sempre que existir meio alternativo de execução; com potencial para causar lesões ou danos à saúde e
à segurança das pessoas.
• Adotar meio alternativo de execução sem
expor o trabalhador ao risco de queda é a Análise de riscos
melhor alternativa.
• Existem medidas alternativas consagradas A adoção de medidas de controle deve ser
para se evitar o trabalho em altura em precedida da aplicação de técnicas de análise de risco.
algumas tarefas.
• Como exemplo, cita-se a demolição de Análise de risco é o método sistemático de exame
edifícios pelo método da implosão, que evita e avaliação de todas as etapas e elementos de
o acesso de trabalhadores com ferramentas determinado trabalho com o fito de:
e equipamentos às estruturas por períodos
prolongados. Outro exemplo é a utilização a) desenvolver e racionalizar toda a sequência de
de postes de iluminação onde a luminária operações que o trabalhador executará;
desce, por meio de dispositivos mecânicos, b) identificar os riscos potenciais de acidentes
até a base do poste, possibilitando a troca de físicos e materiais;
lâmpadas ao nível do solo. c) identificar e corrigir problemas operacionais e
• A análise de risco da tarefa deve considerar implementar a maneira correta para execução
esta opção que será priorizada, quando de cada etapa do trabalho com segurança.
possível.
É, portanto, uma ferramenta de exame crítico da
b. medidas que eliminem o risco de queda dos atividade ou situação, com grande utilidade para a
trabalhadores, na impossibilidade de execução identificação e antecipação dos eventos indesejáveis
do trabalho de outra forma; e acidentes possíveis de ocorrência, possibilitando
a adoção de medidas preventivas de segurança e
Medidas de proteção coletiva devem, de saúde do trabalhador, do usuário e de terceiros,
A análise de risco poderá ser realizada em separado Na aquisição e também periodicamente devem ser
ou inserida dentro da Permissão de Trabalho, desde que efetuadas inspeções dos EPIs, acessórios e sistemas
atendidos os requisitos do item 35.4.5.1 e as medidas de ancoragem, destinados à proteção de queda de
de controle evidenciadas na Permissão de Trabalho altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou
que deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela deformações.
autorização, disponibilizada no local de execução da
atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a A empresa deve estabelecer sistemática de
permitir sua rastreabilidade, com o objetivo de autorizar inspeção na aquisição ou recepção dos equipamentos
determinada atividade que deverá estar corretamente periodicamente, de forma que antes do início dos
descrita e delimitada na permissão. trabalhos deva ser efetuada inspeção rotineira de
todos os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem.
A Permissão de Trabalho deve conter: Estas inspeções devem fazer parte da rotina de toda a
atividade realizada em altura.
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a
execução dos trabalhos; Deverá ser realizada minuciosa verificação das
b) as disposições e medidas estabelecidas na condições de segurança e integridade de todos os
Análise de Risco; dispositivos de segurança para o trabalho em altura.
c) a relação de todos os envolvidos e suas Todas as inspeções realizadas na aquisição deverão
autorizações. ser registradas.
A Permissão de Trabalho deve ter validade As inspeções periódicas poderão ser registradas
limitada à duração da atividade, restrita ao turno de livremente. Mas esse registro torna-se obrigatório
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável quando os equipamentos forem recusados, justificando
Se for reconhecida a presença desses agentes a) quando o fator de queda for maior que 1;
agressivos no ambiente de trabalho, os EPIs e b) quando o comprimento do talabarte for maior
sistemas de ancoragem deverão ser substituídos a que 0,9m.
intervalos menores do que estabelece o prazo de
validade especificado. Pontos de ancoragem
O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser
e dotado de dispositivo para conexão em sistema de tomadas as seguintes providências:
ancoragem que deve ser estabelecido pela análise de
risco. a) serem selecionados por profissional legalmente
habilitado;
O sistema de ancoragem é integrado por b) terem resistência para suportar a carga máxima
componentes definitivos ou temporários, aplicável;
dimensionados para suportar impactos de queda, aos c) serem inspecionados quanto à integridade antes
quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento da sua utilização.
de Proteção Individual, diretamente ou através de
outro dispositivo, de modo que permaneça conectado A seleção dos pontos de ancoragem deve ser
A empresa não pode ficar sem Mapa de Risco, Sempre que houver modificações nos riscos, elas
pois não importa o tamanho da empresa, quantidade devem constar no Mapa de Risco o quanto antes.
de funcionários e nem mesmo o segmento. Se houver Após ser discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa
risco, deve haver Mapa de Risco. Todas as empresas de Risco deve ser colocado no local analisado, deve
devem ter esse documento. ser escolhida posição em que ele fique bem visível no
ambiente.
O Mapa de Risco deve ser revisto sempre que um
Essas ações devem ser desenvolvidas sob a Estabelecer metodologia de ação que garanta a
responsabilidade do empregador, com a participação preservação da saúde dos trabalhadores frente aos
dos trabalhadores, sendo sua abrangência e riscos dos ambientes de trabalho.
profundidade dependentes das características dos
riscos e das necessidades de controle. A escuta e a
efetiva participação dos trabalhadores com deficiência Riscos ambientais para fins de elaboração do
nessas ações é de primordial importância para a PPRA
eficácia desse programa e de sua adequada inclusão
na empresa. O item 9.5.1 estabelece que, para fins de elaboração
do PPRA, os riscos ambientais são os agentes físicos,
Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos e biológicos existentes nos ambientes de
físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes trabalho que, em função de sua natureza, concentração
de trabalho que, em função de sua natureza, ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de
concentração ou intensidade e tempo de exposição, causar danos à saúde dos trabalhadores.
são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Definição dos riscos ambientais
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo
menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões
para avaliação do seu desenvolvimento e realização anormais, temperaturas extremas, radiações
dos ajustes necessários e estabelecimento de novas ionizantes e radiações não-ionizantes;
metas e prioridades.
Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas,
Essa análise deverá incluir sempre a gestão de neblinas, gases, vapores absorvidos pelo
questões relativas à deficiência no local de trabalho organismo humano por via respiratória, através
com vistas à promoção do local de trabalho seguro, da pele ou por ingestão;
acessível e saudável para pessoas com deficiência.
Devem ser executados todos os ajustes necessários Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos,
nos equipamentos, posto de trabalho e organização parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
do trabalho com a finalidade de minimizar ou excluir
possíveis riscos ocupacionais. Obrigação de fazer o PPRA
NR 9 Elaboração do PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS A NR 9 não estabelece objetivamente quem é o
profissional responsável pela elaboração do PPRA,
A Norma Regulamentadora 9, cujo título é porém as atribuições estabelecidas para a gerência
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, do PPRA mostram que ele deverá estar sob a
estabelece a obrigatoriedade da elaboração e coordenação de profissional dos SESMT.
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