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MANUAL DE APOSENTADORIA

ESPECIAL

DIRETORIA DE SAÚDE DO TRABALHADOR


AGOSTO/2017
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

© 2017 - Instituto Nacional do Seguro Social – INSS

Presidente
Leonardo de Melo Gadelha

Diretora de Saúde do Trabalhador


Karina Braido Santurbano de Teive e Argolo

Coordenadora-Geral de Perícias Médicas


Miriam Oliveira de Abreu

Coordenador-Geral de Serviços Previdenciários e Assistenciais


José de Oliveira Costa Filho

Coordenadora de Perícias Ocupacionais


Rosileide Tavares Soares

Colaboradores
Betyna Saldanha Corbal – Gerência-Executiva Distrito Federal
Cleide Toshie Myai – Gerência-Executiva São Paulo-Leste
Ena Maria Albuquerque da Paz – Gerência-Executiva Recife
Honorato Bergami Filho – Gerência-Executiva Guarulhos
Ladjane Santos Wolmer de Melo – Gerência-Executiva Recife
Pedro Miguel Duarte – Gerência-Executiva Santa Maria
Viviane Boque Corrêa de Alcântara - Divisão de Perícias Judiciais da Diretoria de Saúde do
Trabalhador – DIRSAT
Wilson Vaz Hespanhol – Gerência-Executiva Vitória
Josierton Cruz Bezerra – DIRSAT

005.956.2
I597 Instituto Nacional do Seguro Social.
Manual de Aposentadoria Especial/Instituto Nacional do
Seguro Social. – Brasília, 2017.
173 p.:il.

1. Aposentadoria Especial. 2. Agentes Nocivos. 3. Agentes


Biológicos. 4. Associação de agentes. 5. Ação Técnica da
Perícia Médica. I. Título.

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Sumário
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 4
CAPÍTULO I – APOSENTADORIA ESPECIAL ............................................................................. 5
1. HISTÓRICO ................................................................................................................................... 5
2. DOCUMENTAÇÃO ..................................................................................................................... 10
2.1 FORMULÁRIOS ......................................................................................................... 10
2.2 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP ................................... 12
2.3 LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT... 14

3. ANÁLISE PROCESSUAL ........................................................................................................... 24


3.1 FORMALIZAÇÃO ....................................................................................................... 24
3.2 AVALIAÇÃO DOCUMENTAL .................................................................................... 24

4. CONCEITOS IMPORTANTES PARA A ANÁLISE TÉCNICA ................................................. 29


CAPÍTULO II – AGENTES NOCIVOS .......................................................................................... 32
1. QUÍMICOS ................................................................................................................................... 32
1.1 AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO PRODUTO QUÍMICO ..................................... 32
1.2 IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS ....................................................... 35
1.3 PESQUISA DOS PRODUTOS QUÍMICOS ............................................................. 36
1.4 LIMITES DE TOLERÂNCIA DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA................................ 36
1.5 METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS ................... 38
1.6 ANÁLISE POR PERÍODO TRABALHADO .............................................................. 38
1.7 LIMITES DE TOLERÂNCIA QUANTITATIVOS ....................................................... 43
1.8 ANÁLISES DOS AGENTES QUÍMICOS RECONHECIDAMENTE
CANCERÍGENOS............................................................................................................................ 46
1.9 CONSIDERAÇÕES SOBRE ALGUNS AGENTES QUÍMICOS PARA SUBSIDIAR
A ANÁLISE DOS PERÍODOS TRABALHADOS........................................................................... 51

CONCLUSÃO: ................................................................................................................................. 55
2. FÍSICOS ....................................................................................................................................... 59
2.1 ELETRICIDADE.......................................................................................................... 59
2.2 FRIO ............................................................................................................................ 62
2.3 UMIDADE .................................................................................................................... 64
2.4 CALOR ........................................................................................................................ 66
2.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL .................................................................. 75
2.6 RUÍDO ......................................................................................................................... 80
2.7 VIBRAÇÃO/TREPIDAÇÃO ........................................................................................ 92
2.8 RADIAÇÃO IONIZANTE ............................................................................................ 98
2.9 RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES............................................................................ 104

3. AGENTES BIOLÓGICOS ......................................................................................................... 106


3.1 ANÁLISE TÉCNICA DOS AGENTES BIOLÓGICOS ............................................ 109
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4. ASSOCIAÇÃO DE AGENTES ................................................................................................. 113


4.1 ANÁLISE TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO DE AGENTES ....................................... 114

CAPÍTULO III – AÇÃO TÉCNICA DA PERÍCIA MÉDICA ........................................................ 118


1. Análise Técnica ......................................................................................................................... 118
1.1 ANÁLISE TÉCNICA DOS REQUERIMENTOS ..................................................... 119
1.2 ANÁLISE TÉCNICA DOS RECURSOS ................................................................. 120
1.3 ANÁLISE TÉCNICA DAS REVISÕES .................................................................... 120

2. REPRESENTAÇÃO ADMINISTRATIVA ................................................................................. 120


3. INFORMAÇÃO MÉDICO PERICIAL – IMP............................................................................. 120
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 122
LISTA DE QUADROS................................................................................................................... 125
ANEXO I CHECKLIST PARA ANÁLISE DE TEMPO ESPECIAL ........................................... 127
ANEXO II ENQUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL .................................... 136
ANEXOS DOS DECRETOS PREVIDENCIÁRIOS .................................................................... 145

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APRESENTAÇÃO

A modalidade de aposentadoria denominada especial tem características próprias,


e sofreu sucessivas alterações da legislação que compreendem análises de direitos adquiridos em
vigência das leis e decretos correspondentes a cada período trabalhado, apreciações
eminentemente técnicas, de natureza médica, de Higiene do Trabalho e de Engenharia de
Segurança do Trabalho. Tal complexidade faz com que a análise da aposentadoria especial seja
criteriosa, porém passível de várias interpretações da legislação e enquadramentos diferentes
para as várias categorias.

Diante destas variáveis, este Manual foi elaborado com o objetivo de facilitar e
uniformizar os critérios de interpretação e enquadramento, promovendo análises técnicas
assertivas em todas as instâncias de tramitação do requerimento de aposentadoria que envolvam
condições especiais e que deverá ser adotado na prática das atividades dos peritos médicos.

A aposentadoria especial vem sofrendo constantes modificações que motivam


frequentes discussões, com a finalidade de uniformizar o entendimento técnico.

A publicação do Decreto nº 8.123, de 16 de outubro de 2013, que alterou o Art. 68


do Decreto nº 3.048, de 9 de maio de 1999, e da Portaria Interministerial TEM/MS/MPS nº 9, de
7 de outubro de 2014, modificaram a análise dos agentes nocivos reconhecidamente
cancerígenos para fins de reconhecimento de tempo especial.

O Recurso Extraordinário com Agravo – ARE nº 664.335, do Supremo Tribunal


Federal, trouxe novo entendimento jurídico acerca da eficácia da proteção individual em elidir os
efeitos deletérios do agente nocivo físico ruído.

A revogação do parágrafo único do art. 244 da Instrução Normativa – IN nº


45/PRES/INSS, de 6 de agosto de 2010, pela IN nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015,
resultou em uma nova interpretação sobre a análise da exposição ao agente nocivo biológico.

Esses motivos, principalmente, implicaram na necessidade da Coordenação de


Perícias Ocupacionais instituir Grupo de Trabalho de aposentadoria especial, que culminou na
atualização deste Manual.

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CAPÍTULO I – APOSENTADORIA ESPECIAL

1. HISTÓRICO

A aposentadoria especial, instituída pela Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960,


tem características preventiva e compensatória, vez que busca diminuir o tempo de trabalho do
segurado que, sujeito a condições especiais, exerce ou exerceu atividade que, pela sua natureza,
pode causar danos à saúde ou à integridade física.

Além de outros fatores, para obtenção deste tipo de aposentadoria a referida Lei
impunha ao segurado a comprovação de exercício de atividade profissional em serviços
considerados penosos, insalubres ou perigosos, durante quinze, vinte ou 25 (vinte e cinco) anos.

A Lei foi regulamentada pelo Decreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, que,


sem definir exatamente o que seriam atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas,
estabeleceu em seu quadro Anexo à lista de agentes e ocupações e a correspondência com os
prazos de quinze, vinte ou 25 (vinte e cinco) anos previstos na Lei. O quadro Anexo desse
Decreto foi dividido em duas partes. A primeira, código 1.0.0, referiu-se aos agentes nocivos, sua
classificação, tempo mínimo de trabalho exigido, assim como o limite de tolerância, quando
existente, no campo observações. A segunda parte, código 2.0.0, referiu-se às ocupações e
atividades profissionais nas quais haveria exposição presumida aos agentes perigosos, insalubres
e penosos.

O Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979, que aprovou o Regulamento dos


Benefícios da Previdência Social, alterou o Decreto nº 53.831, de 1964, e criou dois quadros em
seus Anexos. O Anexo I classificou as atividades profissionais de acordo com os agentes nocivos
(código 1.0.0.) e o Anexo II criou as atividades profissionais, segundo os grupos profissionais
(código 2.0.0).

O Decreto nº 611, de 21 de julho de 1992, determinou que, para efeito de


concessão da aposentadoria especial, seriam considerados os Anexos I e II do Regulamento dos
Benefícios da Previdência Social, e o Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, até ser promulgada
a lei que disporia sobre as atividades prejudiciais à saúde e à integridade física, o que só ocorreu
por Decreto, com o Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997, que aprovou o Regulamento dos
Benefícios da Previdência Social.

A Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, alterou as Leis nº 8.212 e nº 8.213, ambas


de 24 de julho de 1991, e extinguiu a concessão de aposentadoria especial por atividade
profissional. Determinou, ainda, a necessidade da comprovação de exposição aos agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício, assim
como a comprovação pelo segurado perante o INSS do tempo de trabalho permanente, não
ocasional nem intermitente, em condições que prejudicassem a saúde ou a integridade física,
durante o período mínimo fixado na Lei.

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A Medida Provisória – MP nº 1.523, de 11 de outubro de 1996, determinou que a


comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos fosse feita mediante
formulário atualizado, na forma estabelecida pelo INSS, emitido pela empresa ou seu preposto,
com base em Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT, expedido por
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, devendo constar informações sobre
tecnologia de proteção coletiva para neutralizar ou diminuir a intensidade dos agentes nocivos
para níveis abaixo dos limites de tolerância.

O Decreto nº 2.172, de 1997, aprovou o Regulamento dos Benefícios da


Previdência Social e estabeleceu em seu Anexo IV nova relação dos agentes para fins de
concessão de aposentadoria especial, revogando os Anexos dos Decretos nº 53.831, de 1964, e nº
83.080, de 1979.

A Medida Provisória nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº


9.732, de 11 de dezembro de 1998, determinou que, além da informação sobre Equipamento de
Proteção Coletiva – EPC, deveriam constar no LTCAT informações sobre a existência de
tecnologia de proteção individual que diminuísse a intensidade do agente agressivo a limites de
tolerância e recomendação de sua adoção pela empresa.

A Lei nº 9.732, de 1998, instituiu, ainda, o recolhimento de alíquotas


suplementares de 6% (seis por cento), 9% (nove por cento) e 12% (doze por cento) para custeio
da aposentadoria especial a ser pago pela empresa, referente a cada trabalhador exposto a
condições especiais que ensejasse concessão deste tipo de aposentadoria com 25 (vinte e cinco),
vinte e quinze anos de trabalho, respectivamente.

O Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, aprovou o novo Regulamento da


Previdência Social – RPS, revogando o Decreto nº 2.172, de 1997, e, em seu Anexo IV, ratificou
a lista de agentes nocivos para reconhecimento de período laborado em condições especiais.

O Decreto nº 4.032, de 26 de novembro de 2001, determinou que a comprovação


da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos fosse feita mediante formulário
denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP, na forma estabelecida pelo INSS,
emitido pela empresa ou seu preposto, com base em LTCAT. Porém, o INSS só estabeleceu este
formulário por meio da Instrução Normativa nº 99/INSS/DC, de 5 de dezembro de 2003, que
passou a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2004.

A MP nº 83, de 12 de dezembro de 2002, convertida posteriormente na Lei nº


10.666, de 8 de maio de 2003, incluiu os contribuintes individuais filiados a cooperativas de
trabalho ou de produção entre aqueles que poderão requerer aposentadoria especial.

O Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, alterou o Decreto nº 3.048, de


1999, e definiu trabalho permanente como aquele exercido de forma não ocasional nem
intermitente, no qual a exposição ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da
prestação do serviço. Determinou, ainda, que as avaliações ambientais deveriam considerar a
classificação dos agentes nocivos e os limites de tolerância estabelecidos pela legislação
trabalhista. No entanto, a metodologia e os procedimentos de avaliação seriam os estabelecidos
pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – Fundacentro,
por meio das suas Normas de Higiene Ocupacional – NHO.
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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

O Decreto nº 8.123, de 2013, alterou o § 4° do art. 68 do Decreto nº 3.048, de


1999, e determinou que a presença no ambiente de trabalho de agentes nocivos
reconhecidamente cancerígenos em humanos, com possibilidade de exposição, listados na
Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014, será suficiente para comprovação de
efetiva exposição do trabalhador.

A Orientação Interna nº 10/DIRBEN/INSS, de 17 de setembro de 1999,


determinou que a perícia médica do INSS procedesse à análise técnica das informações
constantes no LTCAT e no formulário de requerimento de períodos laborados em condições
especiais, nas solicitações de benefícios e nas interposições de recurso e revisão, protocolados a
partir de 2 de agosto de 1999.

A Resolução nº 160/INSS/DC, de 22 de junho de 2004, ratificou competência


dada ao perito médico do INSS para realizar a análise do formulário e laudo técnico para fins de
concessão do benefício de aposentadoria especial, assim como para inspecionar os locais de
trabalho, a critério da perícia médica, a fim de comprovar as informações contidas nos
respectivos documentos.

As Instruções Normativas do INSS determinaram que a análise por categoria


profissional, em períodos laborados até 28 de abril de 1995, fosse realizada exclusivamente por
servidor administrativo, ainda que para o período analisado conste também exposição a agente
nocivo, ficando a cargo do perito médico a análise por agente nocivo em qualquer período
laborado.

O INSS normatizou por meio de Instruções Normativas – IN e Orientações


Internas – OI, os critérios de análise e concessão da aposentadoria especial, a saber:

I - OI nº 10/INSS/DC, de 17 de setembro de 1999;

II - IN INSS/DC nº 7, de 13 de janeiro de 2000;

II - IN INSS/DC nº 39, de 26 de outubro de 2000;

III - IN INSS/DC nº 42, de 22 de janeiro de 2001;

IV - IN INSS/DC nº 49, de 3 de maio de 2001;

V - IN INSS/DC nº 57, de 10 de outubro de 2001;

VI - IN INSS/DC nº 78, de 16 de julho de 2002;

VII - IN INSS/DC nº 84, de 17 de dezembro 2002;

VIII - IN INSS/DC nº 95, de 7 de outubro de 2003;

IX - IN nº 99/INSS/DC, de 5 de dezembro de 2003;

X - IN nº 118/INSS/DC, de 14 de abril de 2005;


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XI - IN INSS/PRES nº 11, de 20 de setembro de 2006;

XII - IN INSS/PRES nº 20, de 10 de outubro de 2007;

XIII - OI nº 187/DIRBEN/INSS, de 19 de março de 2008;

XIV - IN nº 45/PRES/INSS, de 6 de agosto de 2010;

XV - IN nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro 2015; e

XIV - IN nº 85/PRES/INSS, de 18 de fevereiro de 2016.

QUADRO 1 - RESUMO HISTÓRICO LEGAL DA APOSENTADORIA ESPECIAL


FUNDAMENTAÇÃO PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
DATA LEGAL

Lei nº 3.807, de 1960 Institui a aposentadoria especial.


26/8/1960
Decreto nº 53.831, de Quadro Anexo de agentes nocivos e ocupações que
25/3/1964 1964 ensejem a concessão da aposentadoria especial.
Anexo I - classificação das atividades profissionais de
Decreto nº 83.080, de acordo com os agentes nocivos.
24/1/1979 1979 Anexo II - classificação das atividades profissionais
segundo os grupos profissionais.
Decreto nº 611, de 1992 Considera o Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, e os
21/7/1992 Anexos I e II do Decreto nº 83.080, de 1979.
Extingue a concessão de aposentadoria especial por
atividade profissional.
Exige a comprovação da exposição a agente nocivo.
Lei nº 9.032, de 1995 Segurado deverá comprovar perante o INSS tempo de
28/4/1995 trabalho permanente não ocasional nem intermitente, em
condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
Segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos
Medida agentes nocivos, mediante formulário estabelecido pelo
11/10/1996 Provisória INSS, baseado em LTCAT expedido por médico do
nº 1.523, de 1996 trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, e que o
mesmo contenha informações sobre EPC.
Revoga os Anexos dos Decretos nºs 53.831, de 1964, e
Decreto nº 2.172, de 83.080, de 1979.
5/3/1997 1997 Apresenta nova relação dos agentes nocivos para fins de
concessão de aposentadoria especial, em seu Anexo IV.
Reafirma que o LTCAT contenha informações sobre EPC.
Lei nº 9.528, de 1997 Introduz a obrigatoriedade da apresentação da GFIP, que
10/12/1997
passa a vigorar a partir de 1°/1/1999.
Medida Provisória Determina que o LTCAT contenha, também, informações
2/12/1998 nº 1.729, de 1998 sobre Equipamento de Proteção Individual – EPI.
MP n° 1729, de 1998, converte-se nesta Lei.

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FUNDAMENTAÇÃO PRINCIPAIS ALTERAÇÕES


DATA LEGAL
Lei nº 9.732, de 1998 Determina o recolhimento de alíquotas suplementares de
11/12/1998 6%, 9% e 12% para custeio da aposentadoria especial.

Decreto nº 3.048, de Revoga o Decreto nº 2.172, de 1997, e renova o Anexo IV


6/5/1999 1999 com a relação dos agentes nocivos para fins de concessão
de aposentadoria especial.
Dispõe sobre a análise de laudos técnicos de condições
ambientais e das informações prestadas por meio de
IN INSS/DC nº 39, de formulário - Informações sobre Atividade com Exposição
26/10/2000 2000 a Agente Nocivo; DIRBEN-8030, pela linha de Benefícios
e dá outras providências.

Dispõe sobre alterações dos parâmetros para o


reconhecimento das atividades exercidas sob condições
especiais, em cumprimento à decisão que antecipou
IN INSS/DC nº 42, de parcialmente os efeitos da tutela, prolatada pela MM. Juíza
22/1/2001 2001 Substituta da 4ª Vara Previdenciária de Porto Alegre - RS,
nos autos da Ação Civil Pública nº 2000.71.00.030435-2,
proposta pelo Ministério Público Federal.

Dispõe sobre alterações dos parâmetros para o


reconhecimento das atividades exercidas sob condições
especiais, em cumprimento à decisão que antecipou
IN INSS/DC nº 49, de parcialmente os efeitos da tutela prolatada pela MM. Juíza
3/5/2001 2001 Substituta da 4ª Vara Previdenciária de Porto Alegre - RS,
nos autos da Ação Civil Pública nº 2000.71.00.030435-2,
proposta pelo Ministério Público Federal.

IN INSS/DC nº 57, de Estabelece critérios a serem adotados pelas linhas de


10/10/2001 2001 Arrecadação e de Benefícios.
Determina que a comprovação da efetiva exposição do
Decreto nº 4.032, de
segurado aos agentes nocivos seja feita mediante
26/11/2001 2001
formulário denominado PPP.
IN INSS/DC nº 78, de Estabelece critérios a serem adotados pelas linhas de
16/7/2002 2002 Arrecadação e de Benefícios.
Inclui os contribuintes individuais filiados à cooperativa
Medida Provisória
de trabalho ou produção entre aqueles que poderão
12/12/2002 nº 83, de 2002
requerer aposentadoria especial.
IN INSS/DC nº 84, de Estabelece critérios a serem adotados pelas linhas de
17/12/2002 2002 Arrecadação e de Benefícios.
IN INSS/DC nº 95, de Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de
7/10/2003 2003 Benefícios e de Receita Previdenciária.

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FUNDAMENTAÇÃO PRINCIPAIS ALTERAÇÕES


DATA LEGAL
Altera o Decreto nº 3.048, de 1999.
Dá nova definição sobre trabalho permanente.
18/11/2003 Decreto nº 4.882, de Determina que as avaliações ambientais deverão obedecer
2003 à metodologia e aos procedimentos de avaliação
estabelecidos pela Fundacentro.

Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de


IN nº 99/INSS/DC, de
Benefícios e de Receita Previdenciária. Define o modelo
5/12/2003 2003
de PPP.
IN nº 118/INSS/DC, de Estabelece critérios a serem adotados pela área de
14/4/2005 2005 Benefícios.
IN PRES/INSS nº 11, de Estabelece critérios a serem adotados pela área de
20/9/2006 2006 Benefícios.
IN INSS/PRES nº 20, de Disciplina procedimentos a serem adotados pela área de
10/10/2007 2007 Benefícios.
Dispõe sobre a administração de informações dos
segurados, o reconhecimento, a manutenção e a revisão de
IN nº 45/PRES/INSS, de direitos dos beneficiários da Previdência Social e disciplina
6/8/2010 2010 o processo administrativo previdenciário no âmbito do
INSS.
Altera o § 4º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999, e
determina que a presença no ambiente de trabalho de
agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em
Decreto nº 8.123, de
humanos, com possibilidade de exposição, listados na
16/10/2013 2013
Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014, é
suficiente para a comprovação de efetiva exposição do
trabalhador.
IN nº 77/PRES/INSS, de Disciplina os procedimentos e rotinas sobre cadastro,
21/1/2015 2015 administração e retificação de informações dos
beneficiários, reconhecimento, manutenção, revisão,
recursos e monitoramento operacional de benefícios e
serviços do Regime Geral de Previdência Social – RGPS,
compensação previdenciária, acordos internacionais de
Previdência Social e processo administrativo
previdenciário no âmbito do INSS.

2. DOCUMENTAÇÃO

2.1 FORMULÁRIOS

Para o requerimento da aposentadoria especial foram criados formulários


destinados ao reconhecimento de períodos alegados como especiais, a saber:

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I - IS nº SSS-501.19, de 1971: Anexo I da Seção I do BS/DS nº 38, de 26 de


fevereiro de 1971;

II - ISS-132: Anexo IV da parte II do BS/DG nº 231, de 6 de dezembro de 1977;

III - SB-40: OS/SB nº 52.5, de 13 de agosto de 1979;

IV - DISES BE 5235: regulamentado pela Resolução INSS/PR nº 58, de 16 de


setembro de 1991 (emitidos entre 16 de setembro de 1991 e 12 de novembro de 1995);

V - DSS-8030: OS/INSS/DSS nº 518, de 13 de outubro de 1995;

VI - DIRBEN 8030: IN INSS/DC nº 39 de 26 de outubro de 2000; e

VII - PPP: IN INSS/DC n° 95 de 7 de outubro de 2003, com alterações.

Estes formulários serão aceitos desde que emitidos dentro do seu período de
vigência. Vide Quadro 3.

2.1.1 Dos formulários SB-40 (de 13/8/1979 a 15/9/1991), DSS-8030 (de 13 a 25/10/2000) e
DIRBEN-8030 (de 26/10/2000 a 31/12/2003).

O SB-40, o DSS-8030 e o DIRBEN-8030 são formulários que contêm


informações sobre atividades do segurado com exposição a agentes nocivos. Preenchidos pela
empresa/empregador ou seu preposto, os formulários devem conter as atividades que o segurado
desempenhou e os agentes nocivos a que esteve exposto.

A apresentação dos formulários é suficiente para comprovar a especialidade do


labor, desde que as atividades, por sua natureza, não demonstrem a inidoneidade das
informações, já que até a Medida Provisória - MP n° 1.523, de 14 de outubro de 1996, não se
exigia que os formulários fossem preenchidos com base em laudo técnico, exceto para o ruído.

Após o advento da MP nº 1.523, de 1996, passou-se a exigir que a comprovação


da exposição do segurado aos agentes nocivos fosse feita mediante formulário emitido pela
empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho
expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. A norma previu,
ainda, a aplicação da penalidade prevista no art. 133 da Lei nº 8.213, de 1991, à empresa que não
mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de
trabalho ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o
respectivo laudo.

Salienta-se, entretanto, que há jurisprudência no sentido de que somente a partir


de 6 de março de 1997, início de vigência do Decreto nº 2.172, de 1997, que regulamentou as
disposições do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, com a redação da Medida Provisória nº 1.523, de
1996, convertida na Lei nº 9.711, de 1998, passou-se a exigir, para fins de reconhecimento da
especialidade, a comprovação da efetiva sujeição do segurado a agentes agressivos por meio da
apresentação de formulário-padrão embasado em laudo técnico ou por meio de perícia técnica.

11
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De acordo com o art. 258 da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015, os formulários


perdem valor a partir de 1º de janeiro de 2004, quando passa a ser exigida a apresentação do
PPP. Assim, somente são avaliados na via administrativa os formulários emitidos até 31 de
dezembro de 2003, mesmo que a DER do benefício seja posterior a esta data.

2.2 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP

Para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido


pela Instrução Normativa nº 99/INSS/DC, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 2º
do art. 68 do RPS, o único documento para requerimento de aposentadoria especial é o PPP.

O PPP é um documento histórico laboral do trabalhador que reúne informações


administrativas, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o
período em que este exerceu suas atividades. Deverá ser mantido na empresa por vinte anos.

O PPP deverá ser emitido com base no LTCAT ou, na falta deste, com base nas
demonstrações ambientais previstas na Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do
Trabalho e Emprego – MTE, tais como: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA,
Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO.

Quando apresentado o PPP, deverá ser observado:

I - até 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, no


Diário Oficial da União – DOU, fica dispensado o preenchimento:

a) quando não se tratar de ruído, do campo referente ao responsável pelos


registros ambientais;

b) do campo referente ao responsável pelo monitoramento biológico;

c) dos campos referentes às informações de EPC eficaz;

II - até 2 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº 1.729, de 2 de


dezembro 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, fica dispensado o
preenchimento dos campos referentes às informações de EPI eficaz;

III - até 31 de dezembro de 1998, fica dispensado o preenchimento do campo


código de ocorrência GFIP;

IV - por força da Resolução do Conselho Federal de Medicina – CFM nº 1.715, de


8 de janeiro de 2004, não deve ser exigido o preenchimento dos campos de Resultados de
Monitoração Biológica para qualquer período; e

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V - a partir de 2 de maio de 2008, deve estar preenchido o campo referente ao


atendimento aos requisitos das NR-6 e NR-9, aprovadas pela Portaria MTE nº 3.214, de 1978,
com relação aos EPI informados.

ATENÇÃO:
Os requisitos das NR-6 e NR-9 referentes aos EPI são:

I - a hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-9, ou seja, medidas de proteção


coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI,
nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter complementar ou
emergencial;

II - as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do


tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;

III - o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

IV - a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada


mediante recibo assinado pelo usuário em época própria; e

V - a higienização.

As informações contidas no PPP são de caráter privativo do trabalhador,


constituindo crime, nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, práticas discriminatórias
decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros,
ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.

Constitui crime de falsidade ideológica, nos termos do art. 299, e/ou de


falsificação de documento público, nos termos do art. 297, ambos do Código Penal, a prestação
de informações falsas no PPP.

O PPP substitui os formulários anteriores para comprovação da efetiva exposição


dos segurados aos agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial, a partir
de 1º de janeiro de 2004.

A empresa, ou equiparada à empresa, deverá preencher o formulário PPP


conforme legislação vigente, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores
avulsos e cooperados que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de
concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão
deste benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja
por não se caracterizar a permanência.

O PPP deverá ser assinado pelo representante legal da empresa ou seu preposto,
que assumirá a responsabilidade sobre a fidedignidade das informações prestadas quanto à fiel

13
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transcrição dos registros administrativos e veracidade das demonstrações ambientais e dos


programas médicos. Deverão constar no PPP o nome, cargo e NIT do responsável pela assinatura
do documento, bem como o carimbo da empresa. Caso as exigências referentes ao cargo e ao
NIT do representante legal da empresa não estejam registradas nos campos próprios, tal ausência
poderá ser suprida por algum documento acostado ao processo que contenha as informações.

Os responsáveis pela emissão do PPP são:

1. para os empregados: empresa empregadora;

2. para os cooperados filiados: cooperativa de trabalho ou de produção;

3. para os trabalhadores avulsos portuários: Órgão Gestor de Mão de Obra –


OGMO, e sindicato da categoria;

4. para os trabalhadores avulsos não portuários: sindicato da categoria a eles


vinculado.

A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar, manter atualizado, bem como


fornecer ao trabalhador cópia do PPP quando da rescisão do contrato de trabalho ou da
desfiliação da cooperativa, sindicato ou OGMO, conforme o caso.

Ressalta-se que o PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que
implique mudança das informações contidas nas suas seções, caso contrário, não será necessária
a sua atualização anual.

De acordo com o § 1° do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e o § 2° do art. 68 do


Decreto nº 3.048, de 1999, nos campos do PPP onde devem constar os nomes dos responsáveis
técnicos pelos registros ambientais só poderão ser aceitos os profissionais Engenheiros de
Segurança do Trabalho ou Médicos do Trabalho, com os devidos registros nos conselhos de
classe, CREA ou CRM, respectivamente.

2.3 LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO – LTCAT

A primeira referência legal a laudo técnico foi na Lei nº 5.431, de 3 de maio de


1968, que acrescentou o § 5º no então art. 209 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
para fins de caracterização de insalubridade:

Para fins de instrução de processo judicial, a caracterização e classificação de


insalubridade serão feitas exclusivamente por médico perito, preferencialmente
especializado em saúde pública ou higiene industrial, designado pela autoridade
judiciária, observadas as normas fixadas no presente artigo.

A Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, modifica o Capítulo V – Da


Segurança e da Medicina do Trabalho do Título II da CLT, prevendo no seu art. 195 que:

14
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A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do
Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.

A CLT antecede a Lei nº 8.213, de 1991, e regulamenta o laudo técnico para fins
de caracterização de atividades e operações insalubres e/ou perigosas, passíveis de concessão dos
adicionais previstos nas Normas Regulamentadoras – NR NR-15 e NR-16, aprovadas pela
Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE. O LTCAT, previsto na Lei nº 8.213, de 1991, tem finalidade
previdenciária na concessão da aposentadoria especial. Portanto, não se deve confundir o laudo
técnico de insalubridade e/ou periculosidade com o LTCAT para avaliação de caracterização de
condições especiais previstas na aposentadoria especial.

Os laudos técnicos acima referenciados são documentos elaborados a partir de um


conjunto de procedimentos que tem por objetivo concluir, mediante exame, vistoria, indagação,
investigação, avaliação, se existem condições insalubres e/ou perigosas ou se existe efetiva
exposição a agentes nocivos, de acordo com a legislação pertinente.

É importante o caráter técnico pericial comum a esses laudos. Porém, alguns dos
conceitos neles contidos são distintos.

O laudo trabalhista versa sobre periculosidade, nas condições previstas na NR-16,


e/ou insalubridade nas condições previstas na NR-15, quando as atividades se desenvolverem
acima dos limites de tolerância para os agentes previstos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-
15, nas atividades mencionadas nos Anexos 6, 13 e 14 da NR-15 e comprovadas por meio de
laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos 7, 9 e 10 da NR-15.

QUADRO 2 - ANEXOS DA NR 15
ANEXOS AGENTES NOCIVOS
1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
2 Limites de Tolerância para Ruído de Impacto
3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
4 Iluminação – Revogada
5 Radiações Ionizantes
6 Trabalho sob Condições Hiperbáricas
7 Radiações Não Ionizantes
8 Vibrações
9 Frio
10 Umidade
11 Agentes Químicos Cuja Insalubridade é Caracterizada por Limite de Tolerância
e Inspeção no Local de Trabalho
12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
13 Agentes Químicos
13-A Benzeno
14 Agentes Biológicos
Fonte: Norma Regulamentadora n° 15, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE.

15
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O laudo para fins previdenciários depende de duas definições básicas: a


nocividade e a permanência.

A nocividade é relativa aos agentes físicos, químicos, biológicos ou associação de


agentes capazes de causar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador, previstos nos
diversos anexos dos decretos previdenciários. A permanência diz respeito à necessidade, para
caracterização de condições especiais, de que o trabalho exposto aos agentes nocivos ocorra de
modo permanente, não ocasional nem intermitente, indissociável da produção do bem ou da
prestação do serviço.

No entanto, a primeira legislação sobre aposentadoria especial, a Lei nº 3.807, de


1960, normatiza a concessão do benefício para o “segurado que exerça ou tenha exercido
atividade profissional em serviços considerados insalubres, perigosos ou penosos”.

O LTCAT está previsto na legislação brasileira a partir da MP nº 1.523, de 1996,


que se converteu na Lei nº 9.528, de 1997, que modificou o § 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de
1991, que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social, acrescentando que:

A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita


mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições
ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho.

O Decreto nº 3.048, de 1999, no seu § 2º do art. 68, originalmente também


determinou que:

A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita


mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma
estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu
preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

Outros documentos previstos nas Normas Regulamentadoras aprovadas pela


Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE podem ser utilizados como substitutos do LTCAT, desde
que assinados por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

Desse modo, há que se observar que a própria evolução histórica da legislação


resultou na diferenciação temporal entre a intervenção indenizatória antecipada dos adicionais e
a intervenção propositiva futura da aposentadoria especial. E, apesar de conclusões diferentes,
ambas as políticas têm finalidades prevencionistas no momento em que penalizam a má gestão
em saúde, segurança e ambiente de trabalho prejudicial à saúde do trabalhador, com a
obrigatoriedade do pagamento dos adicionais trabalhistas ou dos recolhimentos previdenciários
custe adores da aposentadoria especial.

2.3.1 Estrutura do LTCAT

O LTCAT e demais demonstrações ambientais, desde que assinadas por médico


do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, fundamentarão tecnicamente o

16
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preenchimento dos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais


– PPP e seus precursores (§ 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e § 2º e § 7º do art. 68 do
Decreto nº 3.048, de 1999).

São consideradas demonstrações ambientais:

I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR-9 aprovada pela


Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE);

II - Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR (NR-22 aprovada pela Portaria


nº 3.214, de 1978, do MTE);

III - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção – PCMAT (NR-18 aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE);

IV - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR-7


aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE);

V - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT, instituído


pelo § 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e regulamentado pelo § 3º do art. 68 do Decreto nº
3.048, de 1999.

O LTCAT e as demais demonstrações ambientais deverão considerar:

a) a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou


associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física;

b) as condições especiais que prejudicam a saúde ou integridade física, conforme


definido no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, com exposição a agentes nocivos em
concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que,
dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde;

c) o conceito de nocividade como situação combinada ou não de substâncias,


energias e demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de
trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador;

d) o conceito de permanência como aquele em que a exposição ao agente nocivo


ocorre de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou
da prestação do serviço;

e) a avaliação dos agentes nocivos descritos no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de


1999, pode ser qualitativa ou quantitativa. Na avaliação qualitativa, a nocividade dá-se pela
presença do agente no ambiente de trabalho, conforme os Anexos 6, 13, 13-A e 14 da NR-15
aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE. Na quantitativa, a nocividade ocorre pela
ultrapassagem dos limites de tolerância, de acordo com os Anexos 1, 2, 3, 4, 8, 9, 11 e 12 da
mesma NR-15;

17
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

f) a partir de 1° janeiro de 2004, os procedimentos de levantamento ambiental


devem estar de acordo com a metodologia das Normas de Higiene Ocupacional – NHO da
Fundacentro, observando-se os limites de tolerância estabelecidos na NR-15, aprovada pela
Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE, sendo facultada a sua utilização a partir de 19 de novembro
de 2003 (data da publicação no DOU do Decreto nº 4.882, de 2003).

IMPORTANTE!
Conforme o art. 68, § 2º, do Decreto nº 3.048, de 1999, na redação dada pelo
Decreto nº 8.123, de 2013, a avaliação qualitativa de riscos e agentes nocivos será comprovada
mediante descrição:

I - das circunstâncias de exposição ocupacional a determinado agente nocivo ou


associação de agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho durante toda a jornada;

II - de todas as fontes e possibilidades de liberação dos agentes mencionados no


inciso I; e

III - dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, as vias de absorção, a


intensidade da exposição, a frequência e a duração do contato.

O LTCAT ou as demais Demonstrações Ambientais deverão conter as seguintes


informações:

1. identificação da empresa, cooperativa de trabalho ou de produção, OGMO,


sindicato da categoria;

2. se individual ou coletivo;

3. identificação do setor e da função;

4. descrição da atividade (Profissiografia);

5. descrição dos agentes nocivos capazes de causar dano à saúde e integridade


física, arrolados na legislação previdenciária;

6. localização das possíveis fontes geradoras;

7. via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;

8. metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;

9. descrição das tecnologias de proteção coletiva e individual, assim como


medidas administrativas;

10. conclusão;

18
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

11. assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança


responsável técnico pelo laudo ou demonstrações ambientais, e informação do número da
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, perante o CREA; e

12. data da realização da demonstração ambiental ou do laudo.

2.3.1.1 Dos períodos de exigência da LTCAT

O LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais serão exigidos conforme os


seguintes períodos:

I - até 28 de abril de 1995, exclusivamente para o agente físico ruído, o LTCAT ou


seus substitutivos;

II - de 29 de abril de 1995 até 13 de outubro de 1996, apenas para o agente físico


ruído, podendo ser aceitos o LTCAT, ou seus substitutivos, ou demais demonstrações ambientais;

III - de 14 de outubro de 1996 a 18 de novembro de 2003, para todos os agentes


nocivos, avaliados de acordo com a metodologia da NR-15, da Portaria nº 3.214, de 1978, do
MTE;

IV - de 19 de novembro 2003 a 31 de dezembro de 2003, para todos os agentes


nocivos, avaliados de acordo com a metodologia da NR-15, da Portaria nº 3.214, de 1978, do
MTE, sendo facultada à empresa a utilização da metodologia das NHO da Fundacentro;

V - a partir de 1° de janeiro de 2004, para todos os agentes nocivos, avaliados de


acordo com a metodologia das NHO da Fundacentro;

VI - a partir de 1° de janeiro de 2004, quando inicia a vigência do PPP, não é


exigida a apresentação do LTCAT ou demais demonstrações ambientais, sendo este substituído
pelo preenchimento do item 16.1 do PPP, onde deverá conter a data no formato DD/MM/AAAA
a DD/MM/AAAA, contemporâneo ao período solicitado. As demonstrações ambientais poderão
ser solicitadas pelo perito médico, se necessário.

2.3.2 Temporalidade

O LTCAT ou Demonstrações Ambientais são considerados contemporâneos


quando realizados durante o período em que o segurado laborou na empresa; são considerados
extemporâneos quando realizados em data anterior ou posterior ao período laborado.

O LTCAT ou as Demonstrações Ambientais extemporâneos serão válidos para a


análise quando não houver:

I - mudança de leiaute;

II - substituição de máquinas ou de equipamentos;

III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva;


19
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IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos no subitem 9.3.6 da NR-9, aprovada


pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do MTE, se aplicável.

2.3.3 Tipologia

O LTCAT pode ser coletivo ou individual.

É considerado coletivo o documento emitido pela empresa de vínculo,


contemplando o resultado de avaliações das condições ambientais dos locais de trabalho, o
registro dos agentes nocivos e as conclusões quanto à exposição ocupacional de todos os
trabalhadores da empresa. O LTCAT coletivo só é válido para comprovação de tempo trabalhado
em condições especiais se o posto de trabalho do requerente estiver contemplado.

É considerado individual o laudo que se refere exclusivamente ao requerente.


Neste caso, deve ser observado se o profissional que elaborou o documento é ou não funcionário
da empresa. Caso não seja, observar se consta a autorização escrita da empresa para efetuar o
levantamento, o nome e a identificação do acompanhante da empresa, data e local da realização
da perícia. Caso não constem tais informações, este documento não é válido para fins de análise
de tempo especial.

São aceitos como substitutos do LTCAT os laudos técnicos periciais emitidos pela
Justiça do Trabalho em ações trabalhistas individuais ou coletivas, acordos ou dissídios
coletivos, laudos elaborados pela Fundacentro ou pelos Órgãos do MTE e, como anteriormente
citadas, as Demonstrações Ambientais, desde que o setor de trabalho do requerente esteja
contemplado, bem como os requisitos estruturais básicos do LTCAT.

Não são aceitos os laudos:

I - elaborados por solicitação do próprio segurado;

II - relativos a atividade diversa, exceto quando efetuada no mesmo setor e


submetido do mesmo modo aos mesmos agentes noivos;

III - relativos a equipamento ou setor similar;

IV - realizados em localidade diversa daquela em que houve o exercício da


atividade; e

V - aqueles realizados em empresa diversa daquela em que o segurado trabalhou


ou trabalha.

2.3.4 Tecnologias de Proteção

A Tecnologia de Proteção Coletiva deve ser considerada desde que elimine ou


neutralize a nocividade ambiental. Entretanto, a informação da adoção desta tecnologia é exigida
para os laudos elaborados a partir de 14 de outubro de 1996 (data da publicação da MP nº 1.523,
de 1996, que após diversas reedições foi convertida na Lei n° 9.528, de 1997).

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É exigida a informação sobre Tecnologia de Proteção Individual para os laudos


elaborados a partir de 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da MP nº 1.729, de 1998,
convertida na Lei nº 9.732, de 1998), embora não seja considerada a sua adoção para períodos
laborados anteriores a esta data.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal – STF, em sede de Recurso


Extraordinário com Agravo – ARE 664.335, com repercussão geral reconhecida, considerou que
nos casos de exposição do segurado ao agente nocivo ruído acima dos limites legais de
tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do PPP, da eficácia do EPI, não
descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. A decisão passou a ter
obrigatoriedade a contar de 12 de fevereiro de 2015, data da publicação na Ata de Julgamento no
Diário da Justiça.

Ainda, com relação aos agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos do Grupo


1 da lista da Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos – LINACH que possuam o
Chemical Abstracts Service – CAS e que constem no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, a
utilização de EPC e/ou EPI não elide a exposição aos agentes comprovadamente cancerígenos,
mesmo que considerados eficazes. Tal entendimento será considerado para período trabalhado a
partir de 8 de outubro de 2014, data da publicação da Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº
9, de 2014, com base na Nota Técnica n° 00001/2015/GAB/PRFE/INSS/SAO/PGF/AGU.

ATENÇÃO!

Continua obrigatória a informação sobre a adoção e eficácia das tecnologias de


proteção coletiva e individual no LTCAT ou nas demais Demonstrações Ambientais e no PPP,
obedecida a legislação vigente.

Deve ser observada a hierarquia entre medidas de proteção coletiva, medidas de


caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de tecnologia de proteção
individual, nesta ordem. Admite-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade
técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se
encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou, ainda, em caráter
complementar ou emergencial.

21
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QUADRO 3 – VALIDADE DOS FORMULÁRIOS PARA REQUERIMENTO DE


APOSENTADORIA ESPECIAL
FORMULÁRIO DATA DE EMISSÃO
IS nº SSS-501.19/71 De 26/2/1971 a 5/12/1977
ISS-132 De 6/12/1977 a 12/8/1979
SB-40 De 13/8/1979 a 15/9/1991
DISES BE 5235 De 16/9/1991 a 12/10/1995
DSS-8030 De 13 a 25/10/2000
DIRBEN 8030 De 26/10/2000 a 31/12/2003
PPP A partir de 1º/1/2004

QUADRO 4 - RESUMO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO


PPP ITENS IMPORTANTES
- empresa: empregado;
Responsáveis pelo - cooperativa: cooperado;
Preenchimento - OGMO ou sindicato da categoria: avulso portuário;
- sindicato da categoria: avulso não portuário.
- administrativas: representante legal da empresa ou seu preposto;
Responsáveis - Registros Ambientais: médico do trabalho ou engenheiro de
pelas segurança;
Informações - monitoração biológica: médico do trabalho;
- assinatura: representante legal da empresa ou seu preposto.
- LTCAT;
- PPRA;
Base - PGR;
- PCMAT;
- PCMSO.
Atualização - Sempre que houver alteração.
- empresa ou seu preposto;
- na rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da
cooperativa, sindicato ou OGMO;
Emissão
- se solicitado pelo trabalhador;
- se solicitado pela perícia médica previdenciária;
- se solicitado pelas autoridades competentes.
Temporalidade - vinte anos.

22
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QUADRO 5 - RESUMO SOBRE LTCAT


LTCAT ITENS IMPORTANTES
Finalidade - Comprovação de exposição a agentes nocivos.
Conceito - Situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de
de riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer
Nocividade ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador.
- Exposição ao agente nocivo de forma não ocasional nem intermitente, na
Conceito qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao
de Permanência agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do
serviço.
- Até 31/12/2003: NR da Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE.
Metodologia
- A partir de 1°/1/2004: NHO da Fundacentro.
- Individual: refere-se ao trabalhador requerente.
Tipologia
- Coletivo: refere-se à empresa.
Tecnologias - A partir de 14/10/1996, necessidade de informação de EPC;
de Proteção - A partir de 3/12/1998, necessidade de informação de EPI.
Avaliação - Presença do agente nocivo no ambiente de trabalho descrito no Anexo IV
Qualitativa do Decreto nº 3.048, de 1999, e nos Anexos 6, 13, 13-A e 14 da NR-15
aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE.
- A nocividade ocorre pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses
Avaliação
previstos no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, e nos Anexos 1, 2, 3,
Quantitativa
5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE.
- identificação da empresa ou equiparadas;
- setor e função;
- descrição de atividades / profissiografia;
- avaliação ambiental dos agentes nocivos;
Tópicos - tecnologias de proteção;
- conclusão;
- data das Avaliações Ambientais;
- data do laudo;
- nome, registro profissional, NIT e assinatura do responsável técnico.
- até 13/10/1996, exclusivamente para o agente físico ruído;
Exigência - de 14/10/1996 a 31/12/2003, para todos os agentes nocivos;
- a partir de 1°/1/2004, quando solicitado pela perícia médica.
- contemporâneo quando o levantamento foi realizado durante o período em
que o segurado laborou na empresa;
- extemporâneo quando o levantamento for realizado em data anterior ou
Temporalidade posterior ao período em que o segurado laborou na empresa.

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LTCAT ITENS IMPORTANTES


- laudos técnico periciais da Justiça do Trabalho;
- laudos da Fundacentro;
Substitutos - laudos emitidos pelos órgãos do MTE;
- PPRA;
- PGR;
- PCMAT;
- PCMSO.
- laudos solicitados pelo próprio segurado;
Laudos - relativos a atividade diversa;
não aceitos - relativo a equipamento ou setor similar;
- realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da
atividade;
- realizado em empresa diversa daquela em que o segurado trabalhou ou
trabalha.

3. ANÁLISE PROCESSUAL

3.1 FORMALIZAÇÃO

Ao iniciar a análise de um processo é necessário observar as regras básicas na sua


formalização, de acordo com o Manual de Procedimentos e Rotinas de Documentação, Protocolo
e Expedição, aprovado pela Resolução nº 48/INSS/PRES, de 21 de dezembro de 2007, e com
base nos termos do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

3.2 AVALIAÇÃO DOCUMENTAL

Verificar se consta no processo:

I - nome do requerente na capa do processo e em todos os documentos


apresentados: formulários, despacho administrativo, entre outros;

II - folhas numeradas;

III - formulário atualizado de despacho e análise administrativa da atividade


especial indicando o período a ser analisado, com informações do CNIS sobre a exposição do
segurado a agentes nocivos, por período especial requerido; e

IV - originais ou cópias autênticas dos documentos apresentados.

Entende-se por cópias autênticas aquelas autenticadas em cartórios, por


funcionário público ou nos termos do art. 677 da Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21
de janeiro de 2015.

24
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Deverá, ainda, constatar se o período solicitado está inserido no sistema vigente.

Nos períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº


9.032, de 1995, quando constar nos formulários alguma das categorias profissionais previstas nos
Anexos dos Decretos nº 53.831, de 1964, e 83.080, de 1979, o período deverá ser analisado,
prioritariamente, pelo setor administrativo, ainda que para o período analisado, conste também
exposição a agente nocivo.

Quando não for possível realizar o enquadramento por categoria profissional, o


servidor administrativo deverá registrar no formulário próprio o motivo e a fundamentação legal
de forma clara e objetiva, e somente encaminhar para análise técnica do Serviço ou da Seção de
Saúde do Trabalhador da Gerência-Executiva quando houver agentes nocivos citados nos
formulários para reconhecimento de períodos alegados como especiais.

Todos os agentes nocivos informados nos formulários e Demonstrações


Ambientais deverão ser objeto de análise e pronunciamento pericial. O não enquadramento por
um dos agentes informados não inviabiliza o possível reconhecimento por outro agente. Quando
houver exposição simultânea a diversos agentes nocivos e sendo possível o enquadramento por
qualquer deles, concluir pelo que exigir menor tempo de exposição.

É importante observar a documentação necessária para instrução do requerimento


da aposentadoria especial, por período, vez que ao longo dos anos a legislação previdenciária
vem sofrendo diversas modificações:

a) até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, será


exigido do segurado:

a.1. formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais;

a.2. LTCAT ou seus substitutivos para o agente físico ruído, se não apresentado
PPP;

b) de 29 de abril de 1995 a 13 de outubro de 1996 será exigido do segurado:

b.1. formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais;

b.2. LTCAT ou demais demonstrações ambientais para o agente físico ruído, se


não apresentado PPP;

c) de 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo


INSS em conformidade com o determinado pelo § 2º do art. 68 do RPS, será exigido do
segurado (inciso III, art. 258 da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015):

c.1. formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais;

c.2. LTCAT ou demais demonstrações ambientais para qualquer que seja o agente
nocivo, se não apresentado PPP;

25
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d) a partir de 1° de janeiro de 2004, em cumprimento ao § 2º do art. 68 do RPS, o


único documento exigido é o PPP.

O perito pode, sempre que julgar necessário, solicitar LTCAT ou demais


demonstrações ambientais que embasaram o preenchimento do PPP.

Verificar, também, se os agentes nocivos alegados nos formulários estão elencados


nos anexos dos decretos previdenciários, conforme os períodos. Caso não estejam, não serão
reconhecidos para enquadramento como atividade especial.

3.2.1 Da apresentação do LTCAT

Havendo a apresentação do LTCAT, observar se:

I - o LTCAT é individual ou coletivo;

II - o laudo está assinado por médico de trabalho ou engenheiro de segurança do


trabalho;

III - relativo à localidade, ao equipamento e ao setor em que o segurado


efetivamente exerceu as suas atividades;

IV - o LTCAT ou Demonstração Ambiental é contemporâneo ou extemporâneo;

V - consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de 1996; e

VI - consta informação sobre EPI a partir de 3 de dezembro de 1998.

3.2.2 Da apresentação do PPP

Caso haja apresentação do PPP, observar se:

I - está em conformidade com o determinado pela legislação previdenciária


vigente;

II - está assinado pelo representante legal da empresa;

III - consta o nome, cargo e NIT do responsável pela assinatura do documento;

IV - consta o carimbo da empresa;

V - todos os campos estão corretamente preenchidos;

VI - consta o código de ocorrência da GFIP para períodos laborados a partir de 1°


de janeiro de 1999;

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VII - constam, no caso do agente nocivo ruído, os dados de registros ambientais


para qualquer período em que o segurado exerceu suas atividades e para os demais agentes, a
partir de 14 de outubro de 1996;

VIII - consta a técnica utilizada para a avaliação do agente nocivo informado,


observando-se que para o período a partir de 1° de janeiro de 2004 a metodologia deverá estar
em conformidade com aquelas definidas pelas NHO da Fundacentro;

IX - consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de 1996;

X - consta informação sobre EPI a partir de 3 de dezembro de 1998;

XI - existe o atendimento aos requisitos das NR-6 e NR-9 aprovada pela Portaria
nº 3.214, de 1978, do MTE pelos EPI informados;

XII - consta o nome dos responsáveis pelos resultados de monitoração biológica


para períodos posteriores a 13 de outubro de 1996.

Após análise por período, a perícia médica deve preencher o Formulário Análise e
Decisão Técnica de Atividade Especial (Anexo LII da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015). No campo
“Relatório Conclusivo (justificativas técnicas/fundamentação legal)” deve constar o parecer
médico pericial de forma clara, objetiva e legível, bem como a fundamentação que justifique a
decisão, havendo ou não enquadramento.

Caso sejam identificadas inconsistências, divergências ou falta de informações


indispensáveis ao reconhecimento do direito, o processo deve ser devolvido ao setor
administrativo de origem para que sejam adotadas as devidas providências.

Se houver enquadramento, codificar conforme os Anexos dos Decretos nº 53.831,


de 1964, nº 83.080, de 1979, nº 2.172, de 1997, e nº 3.048, de 1999, de acordo com a época.

Após análise, havendo ou não enquadramento, o resultado deve ser lançado em


sistema informatizado próprio do INSS e o processo devolvido à Agência solicitante.

QUADRO 6 - RESUMO DA ANÁLISE PROCESSUAL – FORMALIZAÇÃO


FORMALIZAÇÃO AVALIAÇÃO
Em relação ao processo - capa;
- folhas numeradas;
- nome do segurado;
- formulários corretos;
- despacho administrativo;
- documentos originais ou cópias autênticas.
Sistema informatizado - Todo o período solicitado deve estar registrado no sistema.
- períodos laborados até 28/4/1995;
Categoria Profissional - análise prioritária, mesmo que conste exposição a agentes
nocivos;

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FORMALIZAÇÃO AVALIAÇÃO
- análise exclusiva do servidor administrativo;
- ocupações previstas nos Anexos dos Decretos nº 53.831, de
1964, e nº 83.080, de 1979, código 2.0.0;
- o servidor administrativo deve fundamentar em formulário
próprio quando não for possível realizar o enquadramento.
- todos os agentes nocivos devem ser objeto de análise e
pronunciamento pericial;
- o não enquadramento por um dos agentes informados não
Análise dos inviabiliza o possível reconhecimento por outro agente;
Agentes Nocivos - até 5/3/1997, analisar em conformidade com os Decretos nº
53.831, de 1964, e nº 83.080, de 1979;
- de 6/3/1997 a 5/5/1999, analisar conforme o Anexo IV do
Decreto nº 2.172, de 1997;
- após 6/5/1999, analisar em conformidade com o Anexo IV do
Decreto nº 3.048, de 1999.
- formulário;
Documentos exigidos
- Carteira Profissional – CP ou CTPS;
até 28/4/1995
- LTCAT para o agente físico ruído.
- formulário;
Documentos exigidos de
- LTCAT ou demais demonstrações ambientais para o agente
29/4/1995 a 13/10/1996
físico ruído.
- formulário;
Documentos exigidos de
- LTCAT para qualquer que seja o agente nocivo.
14/10/1996 a 31/12/2003

Documentos exigidos - PPP;


a partir de 1°/1/2004 - LTCAT, se necessário.
- assinado por médico de trabalho ou engenheiro de segurança
do trabalho;
- relativo ao equipamento, setor e localidade em que o segurado
Exigências em relação efetivamente exerceu as suas atividades;
ao LTCAT - temporalidade;
- localização das possíveis fontes geradoras do agente nocivo;
- informação sobre EPC a partir de 14/10/1996;
- informação sobre EPI a partir de 3/12/1998;

Exigências em relação Além das acima listadas:


ao LTCAT individual - profissional que elaborou o LTCAT é ou não funcionário da
empresa;
- autorização da empresa para a sua execução;
- identificação do acompanhante da empresa.

28
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QUADRO 7 - RESUMO DA ANÁLISE PROCESSUAL – PPP


FORMALIZAÇÃO AVALIAÇÃO
- formulário, conforme legislação previdenciária vigente;
- assinado por representante legal da empresa ou preposto;
- código da GFIP para períodos laborados após 1°/1/1999;
- nome do responsável pelos registros ambientais a partir 14/10/1996,
exceto para o agente nocivo ruído, que é exigido para qualquer período;
- nome do responsável pela monitoração biológica a partir de
Exigências 14/10/1996;
em relação - técnica utilizada para a avaliação do agente nocivo;
ao PPP - metodologia definida pela NHO da Fundacentro para o período a
partir de 1°/1/2004;
- informação sobre EPC a partir de 14/10/1996;
- informação sobre EPI a partir de 3/12/1998;
- atendidos os requisitos das NR-6 e NR-9 aprovadas pela Portaria nº
3.214, de 1978, do MTE pelos EPI informados, a partir de 2/5/2008.

4. CONCEITOS IMPORTANTES PARA A ANÁLISE TÉCNICA

Conforme a legislação previdenciária, a concessão da aposentadoria especial


dependerá da comprovação da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período
equivalente ao exigido para a concessão do benefício.

Antes da publicação do Decreto nº 4.882, de 2003, era considerado tempo de


trabalho especial o período correspondente ao exercício de atividade permanente e habitual (não
ocasional nem intermitente), durante a jornada integral, em cada vínculo trabalhista, sujeito a
condições especiais. Com isso, habitual era o trabalho executado pelo trabalhador exposto ao
agente nocivo todos os dias, durante o tempo exigido em anos de exposição. Já permanente era o
trabalho executado pelo trabalhador exposto ao agente nocivo em todas as atividades durante
toda a jornada de trabalho.

A publicação do Decreto nº 4.882, de 2003, definiu que o trabalho não ocasional


nem intermitente é aquele em que a exposição do trabalhador ao agente nocivo é indissociável da
produção do bem ou da prestação de serviço. Entretanto, no caso de agentes nocivos avaliados de
modo quantitativo, exige-se que o limite de tolerância seja ultrapassado.

Ressalta-se que a função de supervisão, controle, comando ou outra atividade


equivalente não descaracteriza o conceito de permanência, desde que seja realizada no mesmo
ambiente de trabalho em que a nocividade tenha sido verificada.

Conceitos:

I - efetiva exposição: exposição a risco ocupacional ou agente ambiental do


trabalho que cumpre a exigência de nocividade e de permanência, caracterizando, então, a
efetiva exposição ao agente nocivo em atividades exercidas em condições especiais que
29
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prejudiquem a saúde ou a integridade física;

II - condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física:


exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a associação de agentes, em
concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que,
dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde,
listados nos Anexos dos Decretos nº 53.831, de 1964, nº 83.080, de 1979, nº 2.172, de 1997, e nº
3.048, de 1999, e NR-15 aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE;

III - permanência até 18 de novembro de 2003: atividade habitual e permanente é


aquela que é realizada todos os dias, durante todo o tempo exigido, em todas as funções e
durante toda a jornada de trabalho exposta a agente nocivo;

IV - permanência a partir de 19 de novembro de 2003: trabalho não ocasional nem


intermitente - sendo excluído o termo habitual - durante quinze, vinte ou 25 (vinte e cinco) anos,
na qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja
indissociável da produção do bem ou da prestação de serviço, em decorrência da subordinação
jurídica a qual se submete;

V - limite de tolerância: de acordo com a NR-15, é a concentração ou intensidade


máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará dano à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral;

VI - agentes físicos: diversas formas de energia a que possam estar expostos os


trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom;

VII - agentes químicos: substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar


no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos
pelo organismo através da pele ou por ingestão;

VIII - agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,


entre outros. A NR-32, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE define como agentes
biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os
parasitas, as toxinas e os príons;

IX - associação de agentes: exposição aos agentes combinados, exclusivamente


nas atividades especificadas no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, como sejam mineração
subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção e trabalhos em
atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção. No
entanto, a alteração dada pelo Decreto nº 4.882, de 2003, no item 4.0.0 do Anexo IV do Decreto
nº 3.048, de 1999, acrescenta que “nas associações de agentes que estejam acima do nível de
tolerância, será considerado o enquadramento relativo ao que exigir menor tempo de exposição.”
Mantém, contudo, nos seus itens 4.0.1 e 4.0.2 os enquadramentos qualitativos em “mineração
subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção e trabalhos em
atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção”;

30
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X - nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais


fatores de riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar
danos à saúde ou à integridade física do trabalhador;

XI - risco ocupacional: é a probabilidade de um agente ambiental do trabalho, em


determinadas condições, produzir efeitos nocivos no organismo do trabalhador;

XII - EPC: como o próprio nome sugere, os equipamentos de proteção coletiva


dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado
risco. Como exemplo se pode citar o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação
dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de
segurança, a cabine de segurança biológica, capelas químicas, cabine para manipulação de
radioisótopos, extintores de incêndio, dentre outros;

XIII - EPI: considera-se Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo ou


produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho; e

XIV - agentes reconhecidamente cancerígenos: são os agentes elencados no grupo


1 da LINACH que tenham registro no Chemical Abstracts Service – CAS, e que estejam
contidos no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999.

31
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CAPÍTULO II – AGENTES NOCIVOS

1. QUÍMICOS

Denomina-se produto químico ou agente químico, uma substância química pura,


simples, tal como o cloro - Cl2, ou composta, como a água - H2O, ou ainda misturas. As misturas
podem ser de líquidos, sólidos ou gases e mistas, com sólidos e líquidos ou gases e líquidos.

Substância química é qualquer material com uma composição bem definida que
não se consegue separar por qualquer método mecânico ou físico e que mantém as mesmas
características físicas e químicas em qualquer amostra obtida.

A exposição ocupacional se dá geralmente em recintos fechados, como fábricas e


armazéns, onde os trabalhadores podem expor-se durante período prolongado às diferentes
substâncias, como: metais, inseticidas, entre outros.

A nocividade do agente químico é uma propriedade intrínseca, está associada ao


conceito de perigo ou potencial de causar danos e ocorrerá somente se houver a exposição. Se
não houver exposição, não há risco.

A exposição e consequente efeito do agente químico dependem de vários fatores,


como:
I - atividade ou tarefa executada;

II - área ou local de trabalho;

III - movimentação dos trabalhadores pelos locais de trabalho;

IV - movimentação dos materiais que são fontes de gases, vapores e poeiras;

V - condições de ventilação;

VI - ritmo de produção; e

VII - presença de outros agentes que produzem sinergia ou antagonismo, assim


como a quantidade e a qualidade do agente.

1.1 AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO PRODUTO QUÍMICO

Para avaliar a exposição ao produto químico, devem-se considerar os seguintes


conceitos:

I - efeito nocivo: quando produzido por exposição prolongada e que resulte em


transtornos da capacidade funcional e/ou da capacidade do organismo em compensar nova
sobrecarga; quando diminui a capacidade do organismo de manter sua homeostasia; ou aumenta
a suscetibilidade aos efeitos indesejáveis a outros agentes ambientais. Esses efeitos podem ser
32
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considerados leves, como irritação nos olhos; mais sérios, como dano hepático ou renal; ou
graves, como uma incapacidade permanente de um órgão, como por exemplo: cirrose ou câncer.
Ocasionar a morte não é critério de nocividade;

II - agente tóxico ou toxicante: entidade química capaz de causar dano a um


sistema biológico, alterando seriamente uma função ou levando-o à morte, sob certas condições
de exposição; e

III - toxicidade: é a capacidade inerente a um agente químico (perigo intrínseco)


de produzir danos aos organismos vivos, em condições padronizadas de uso. Uma substância
com alta toxicidade causará dano a um organismo mesmo quando administrada em quantidades
mínimas, enquanto que uma substância de baixa toxicidade somente produzirá efeito quando a
quantidade administrada for grande. A classificação de alta ou baixa toxicidade é derivada de
dados estatísticos da dose ou concentração do agente químico que pode causar a morte de 50%
(cinquenta por cento) da população de animais de laboratório, em condições experimentais
definidas. Além disso, pode ser classificada em toxicidade aguda ou crônica. Algumas
substâncias de baixa toxicidade aguda podem promover efeitos carcinogênicos ou teratogênicos
a longo prazo, mesmo em doses que não produzam efeito tóxico agudo.

Os produtos químicos podem constituir um risco à saúde nos locais de trabalho,


dependendo tanto do potencial do agente químico para causar danos (toxicidade) quanto da
intensidade da exposição.

RESUMINDO!

Produtos químicos podem ser nocivos, mas não serem tóxicos.


Podem ser nocivos ou tóxicos e não representarem riscos à saúde.
Nocividade e toxicidade são propriedades intrínsecas do agente, todavia o risco
depende do contexto laboral.

Os prejuízos causados por produtos químicos são bastante variados e por isso o
risco potencial de causar danos é classificado a partir de dados disponíveis sobre os produtos
químicos que são comparados a critérios de perigo já definidos em ensaios específicos. Como
exemplo de classificação de nocividade pode ser citado o Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, da Organização das Nações Unidas –
GHS/ONU, ratificado pela NR-26, atualizada pela Portaria SIT nº 229, de 24 de maio de 2011,
da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com o sistema GHS/ONU os perigos à saúde humana são:

I - toxicidade aguda;

II - corrosão/irritação à pele;

III - lesões oculares graves/irritação ocular;

IV - sensibilidade respiratória;
33
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V - sensibilidade à pele;

VI - mutagenicidade em células germinativas;

VII - carcinogenicidade;

VIII - toxicidade à reprodução;

IX - toxicidade para órgãos-alvo específicos – exposição única;

X - toxicidade para órgãos-alvo específicos – exposição repetida; e

XI - perigo por aspiração.

Na análise da exposição tem relevância o estado físico em que se encontra o


produto químico, se sólido, líquido ou gasoso, e suas propriedades físico-químicas, como por
exemplo: a volatilidade, solubilidade, temperatura de ebulição, a densidade de vapor ou de gás,
entre outros.

Para comprovação da atividade especial do trabalhador há que se considerar de


que maneira será estimada a exposição aos agentes nocivos alegados:

a) qualitativa: quando a nocividade é presumida e independente de mensuração,


constatada pela presença do agente, mediante inspeção no ambiente de trabalho. Não basta a
presença do agente; há que se demonstrar que ocorre exposição ao agente de forma habitual e
permanente; e

b) quantitativa: quando são necessárias aferições das concentrações ambientais


dos agentes para que se verifique se estão acima dos limites de tolerância fixados pela legislação.
A avaliação quantitativa está relacionada à probabilidade de que o dano à saúde ocorra. Os
limites de exposição são valores de referência. Quando a exposição ultrapassa esses limites, o
dano é provável. Quando é inferior é pouco provável ou mesmo improvável.

De acordo com a legislação brasileira, os agentes que serão reconhecidos por


meio da análise qualitativa estão listados nos Anexos 13 e 13-A da Norma Regulamentadora
NR-15, aprovada pela Portaria no 3.214, de 1978, do MTE.

Os agentes químicos que serão analisados quantitativamente e que precisam ser


mensurados no ambiente de trabalho encontram-se nos Anexos 11 e 12 da NR-15.

As poeiras de origem mineral como asbesto, manganês e sílica livre também são
consideradas agentes químicos, com abordagem técnica específica apresentada no Anexo 12 da
NR-15 e podem ser reconhecidas como agentes de risco dependendo dos níveis de concentração
superiores aos limites de tolerância estabelecidos, conforme o caso.

No entanto, dependendo da época trabalhada e da legislação vigente, os agentes


do Anexo 11 e 12, originalmente considerados como de avaliação quantitativa, poderão ser
34
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analisados qualitativamente. Se reconhecidamente cancerígenos pela legislação brasileira, além


de avaliação qualitativa, não serão consideradas as tecnologias de proteção, mesmo se eficazes,
de acordo com Memorando-Circular Conjunto nº 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS, de 23 de julho de
2015.

Para que o período seja reconhecido como atividade especial, o agente nocivo,
obrigatoriamente, deve constar nos anexos dos decretos previdenciários e a exposição precisa ser
indissociável da produção do bem, ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação
jurídica a qual se submete o trabalhador.

1.2 IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS

Existem bancos de dados contendo as substâncias químicas, sendo o mais


conhecido o da Chemical Abstrats Service – CAS, entidade fundada em 1907, nos EUA, que
registra cada substância química com um número. A numeração possibilita congregar sinônimos
e os diferentes nomes adotados em diversos idiomas de uma substância e também permite
separar os isômeros. Normalmente, o número CAS se aplica a substâncias puras, mas há algumas
misturas que também o possuem, como, por exemplo, a mistura dos isômeros de xileno, que é
registrada com o número CAS 1330-20-7, ou mesmo outras misturas comerciais de grande
importância, como a gasolina, que é uma mistura de centenas de substâncias químicas, com o
número CAS 8006-61-9.

Para analisar a exposição a produtos químicos é preciso saber a composição dos


mesmos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, por meio da Norma Brasileira –
NBR 14725, de 2009 e a NR-26, atualizada pela Portaria SIT nº 229, de 2011, do MTE adotaram
o sistema GHS e as empresas fornecedoras de produtos químicos devem disponibilizar as Fichas
de Informação de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ aos seus clientes. Os itens abaixo
devem nela constar:

I - identificação do produto e da empresa;

II - identificação dos perigos;

III - composição e informação dos ingredientes - apenas se declaram os


ingredientes classificados como perigosos e em concentração acima dos valores de corte;

IV - medidas de primeiros socorros;

V - medidas de combate a incêndio;

VI - medidas de controle para derramamento ou vazamento;

VII - manuseio e armazenamento;

VIII - controle da exposição e EPI;

IX - propriedades físico-químicas;
35
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X - estabilidade e reatividade;

XI - informações toxicológicas;

XII - informações ecológicas;

XIII - considerações sobre tratamento e disposição;

XIV - informações sobre transporte;

XV - regulamentações; e

XVI - outras informações.

As FISPQ e os rótulos podem ser consultados a fim de se obter a composição e


algumas informações básicas do produto comercial. Atualmente, a FISPQ do produto, quando
não disponibilizada pelo fornecedor, pode ser obtida por meio da Internet, no sítio eletrônico do
fabricante ou do fornecedor.

1.3 PESQUISA DOS PRODUTOS QUÍMICOS

As empresas que compram os produtos químicos devem ter as FISPQ de todos os


produtos adquiridos e as empresas que comercializam benzeno devem estar cadastradas no MTE.

Na prática, os dados a respeito do produto químico utilizado podem ser solicitados


à empresa onde a atividade é realizada ou pode-se pesquisar em sítios de busca, sendo os mais
confiáveis os que têm no endereço ".edu” ou ".gov”. O sítio do Portal BR Distribuidora
(www.br.com.br-wps-portal-portalconteudo-home) tem FISPQ de produtos derivados do
petróleo bastante informativos.

Outros locais de busca recomendáveis são: GESTIS Substance Data-base e


NIOSH* Pocket Guide to Chemical Hazards.

1.4 LIMITES DE TOLERÂNCIA DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Os efeitos causados pelas exposições a agentes químicos de curto ou longo prazo


nos ambientes de trabalho são levados em conta para o estabelecimento de Limites de Exposição
Ocupacional – LEO.

No Brasil, o LEO são denominados Limites de Tolerância – LT, definidos como


sendo a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral e
estão estabelecidos nos Anexos 11 e 12 da NR-15.

36
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O limite de tolerância representa a concentração que é permitida, baseado nos


dados sobre os efeitos à saúde, para o período no qual se calcula a média das concentrações no
local de trabalho.

São considerados na NR-15 os seguintes limites para agentes químicos:

I - LT (TLV-TWA): concentração média ponderada pelo tempo para uma jornada


diária de oito horas e semanal de 48 (quarenta e oito) horas, sem efeito adverso para a maioria
dos indivíduos;

II - valor teto: limite que não pode ser ultrapassado em momento algum da
jornada de trabalho; e

III - valor máximo: aquele que se obtido em qualquer amostragem, significa


situação de risco grave e iminente.

Os limites de tolerância que estão nos Anexos 11 e 12 da NR-15 são estabelecidos


para concentrações de gases e vapores ou material particulado na atmosfera do ambiente do
trabalho. As unidades usadas são partes por milhão (ppm), válidas somente para gases e vapores.
A relação entre massa do material particulado, gases ou vapores e volume do ar é expressa em
mg/m3. A conversão de ppm para mg/m3 é válida somente para gases e vapores, pois a
concentração de material particulado é somente expressa em mg/m3.

Observa-se no Quadro nº 1 do Anexo 11 da NR-15 que na coluna "valor teto"


estão assinalados os agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser ultrapassados
em momento algum da jornada de trabalho. Na coluna "absorção também pela pele" estão
assinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos por via cutânea e, portanto, exigem
na sua manipulação o uso das luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outras
partes do corpo. A norma determina que para todas as substâncias arroladas como “asfixiantes
simples” neste mesmo Quadro, a concentração mínima de oxigênio no ambiente onde estiverem
presentes deverá ser 18% (dezoito por cento) em volume, e quando abaixo deste valor, será
considerada situação de risco grave e iminente.

No Anexo 12 da NR-15 constam os limites de tolerância para poeiras minerais


amianto, manganês e seus compostos e sílica livre cristalizada.

No Anexo 13 da NR-15 encontra-se a relação das atividades e operações


envolvendo agentes químicos, consideradas para efeitos de adicional de insalubridade em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. Alguns agentes químicos não possuem
limite de tolerância nos Anexos 11 e 12 da NR-15, portanto, devem ser analisados de forma
qualitativa.

37
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1.5 METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS

1.5.1 NR-15

Conforme NR-15 do MTE, a avaliação das concentrações dos agentes químicos é


realizada por meio de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, devendo ser
feitas pelo menos em dez amostragens, para cada ponto, ao nível respiratório do trabalhador.
Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, vinte minutos.

O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das


concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro n° 1 do Anexo 11.

1.5.2 NHO da Fundacentro

Conforme NHO da Fundacentro nos 02, 03, 04, 07 e 08 as coletas do ar no


ambiente de trabalho são realizadas por bombas de amostragem individual que precisam ser
calibradas para garantir uma vazão uniforme na coleta com dispositivos e fluxo de coleta de
acordo com a amostra a ser estudada.

1.6 ANÁLISE POR PERÍODO TRABALHADO

1.6.1 Períodos trabalhados até 5 março de 1997

É considerada exclusivamente a relação de substâncias descritas nos Anexos dos


Decretos nº 53.831, de 1964 (código 1.0.0) e nº 83.080, de 1979 (código 1.0.0, Anexo I). A
relação dos agentes químicos contida nesses Anexos é exaustiva.

A avaliação da exposição do agente químico, neste período, é sempre qualitativa,


por presunção de exposição, ou seja, não são considerados limites de tolerância até 5 de março
1997, não sendo exigidas as medições para reconhecimento do período como especial.
Importante ressaltar que na análise deste período deve-se observar a atividade
desenvolvida, o local de trabalho e se há descrição do agente alegado no ambiente onde o
trabalho é realizado, de forma que seja pressuposta a exposição do trabalhador ao citado agente
de forma habitual e permanente, pois, como já exposto, só existe risco se houver exposição.

As atividades mencionadas no Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, nas quais


pode haver a exposição, são exemplificativas, enquanto que no Anexo I do Decreto nº 83.080, de
1979, são exaustivas.

Quando o enquadramento for possível nos dois Decretos, utiliza-se o parâmetro


mais favorável ao trabalhador, conforme o Decreto nº 611, de 1992.

Nesses Anexos é importante observar o vocabulário utilizado para descrever os


serviços e as atividades profissionais que remetem a exemplos onde pode ocorrer a exposição ou,
no caso do Decreto nº 83.080, de 1979, ao processo específico de trabalho em que pode ocorrer o
enquadramento.

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ATENÇÃO PARA O VOCABULÁRIO USADO NOS ANEXOS!

Fabricação - produzir na fábrica, manufaturar, preparar.

Destilação - passar uma substância diretamente do estado líquido para o de


vapor e depois retornar para fase líquida.

Manipulação - preparar diretamente com a mão.

Manusear - trabalhar com a mão ou por meio dela com auxílio de acessório.

Empregar - utilizar, fazer uso de.

Nos dois Decretos constam metais, não metais, compostos inorgânicos, poeiras
minerais, compostos orgânicos, mas apenas no Decreto nº 83.080, de 1979, existe menção à
associação de agentes:

I - aplicação de revestimentos metálicos, eletroplastia, compreendendo:


niquelagem, cromagem, douração, anodização de alumínio e outras operações assemelhadas
(atividades discriminadas no código 2.5.4 do Anexo II do Decreto nº 83.080, de 1979:
galvanizadores, niqueladores, cromadores, cobreadores, estanhadores, douradores e profissionais
em trabalhos de exposição permanente nos locais);

II - pintura a pistola - associação de solventes e hidrocarbonados e partículas


suspensas (atividades discriminadas entre as do código 2.5.3 do Anexo II do Decreto nº 83.080,
de 1979: pintores a pistola com solventes hidrocarbonados e tintas tóxicas);

III - trabalhos em galerias e tanques de esgoto (monóxido de carbono, gás metano,


gás sulfídrico e outros);

IV - solda elétrica e a oxiacetileno (fumos metálicos); e

V - indústrias têxteis: (alvejadores, tintureiros, lavadores e estampadores a mão).

1.6.1.1 Tempo de trabalho necessário para enquadramento até 5 de março de 1997

O enquadramento até 5 de março de 1997, pelo Decreto nº 53.831, de 1964, para


os agentes químicos, é calculado para tempo de trabalho mínimo de 25 (vinte e cinco) anos,
exceto:

I - poeiras minerais nocivas: código 1.2.10 (sílica, carvão, cimento, asbesto e


talco) em trabalhos permanentes em subsolo nas operações de corte, furação, desmonte e
carregamento nas frentes de trabalho – quinze anos;

II - poeiras minerais nocivas: código 1.2.10 (sílica, carvão, cimento, asbesto e


talco) em trabalhos permanentes em locais de subsolo afastados das frentes de trabalho, galerias,
rampas, poços, depósitos, etc. – vinte anos;
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III - arsênico: código 1.2.1 (operações com arsênico e seus compostos) em


trabalhos na extração e fabricação de seus compostos e derivados (tintas, parasiticidas e
inseticidas, etc.) – vinte anos;

IV - chumbo: código 1.2.4 em fundição, refino, moldagens, trefilação e laminação


– vinte anos; e

V - fósforo: código 1.2.6 em extração e depuração do fósforo branco e seus


compostos e fabricação de produtos fosforados asfixiantes, tóxicos, incendiários ou explosivos –
vinte anos.

Chama-se a atenção que quanto às demais atividades com exposição a arsênico,


chumbo e fósforo o enquadramento é previsto para 25 (vinte e cinco) anos.

O enquadramento até 5 de março 1997, pelo Decreto nº 83.080, de 1979, para os


agentes químicos, também é calculado para tempo de trabalho mínimo de 25 (vinte e cinco)
anos, exceto para os seguintes agentes em atividades específicas:

- sílica, silicatos, carvão, cimento e amianto (código 1.2.12):

a) mineiros de subsolo: operações de corte, furação e desmonte e atividades de


manobras nos pontos de transferências de cargas e viradores e outras atividades exercidas na
frente de trabalho. Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, britadores,
cavouqueiros e choqueiros – quinze anos;

b) trabalhadores permanentes em locais de subsolo, afastados das frentes de


trabalho (galerias, rampas, poços, depósitos): motoristas, carregadores, condutores de vagonetas,
carregadores de explosivos, encarregados do fogo (blasters), eletricistas, engatores, bombeiros,
madeireiros e outros profissionais com atribuições permanentes em minas de subsolo – vinte
anos.

Chama-se a atenção que para os mineiros de superfície e demais atividades


descritas no código 1.2.12 o enquadramento é previsto para 25 (vinte e cinco) anos.

1.6.2 Períodos trabalhados de 6 de março de 1997 a 31 de dezembro 2003

Será considerada exclusivamente a relação de substâncias descritas no Anexo IV


do Decreto nº 2.172, de 1997, ou do Decreto nº 3.048, de 1999. Salienta-se que os agentes
contidos no Anexo IV dos dois Decretos são exatamente iguais. A relação dos agentes químicos
contidas nesse Anexo é exaustiva.

O que determina o reconhecimento de condições especiais é a presença do agente


no processo produtivo e sua constatação no ambiente de trabalho em condição (concentração)
capaz de causar danos à saúde ou à integridade física. Observar que um agente pode estar
presente e não haver exposição, ou a presença do agente no ambiente pode ocorrer na forma de
contaminante atmosférico para todos os trabalhadores presentes no recinto.

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As atividades mencionadas no Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997, ou do


Decreto nº 3.048, de 1999, nas quais pode haver a exposição, são exemplificativas, ou seja, o
importante é que o agente nocivo esteja presente no processo e no ambiente de trabalho, mesmo
que a atividade não esteja exemplificada no Anexo.

Para análise quantitativa deve-se considerar os agentes do Anexo IV dos Decretos


nº 2.172, de 1997, e nº 3.048, de 1999, porém os limites de tolerância são os previstos no Anexo
11 e 12 da NR-15, aprovada pela Portaria nº 3214, do 1978, do MTE.
No caso de análise de tempo especial, o fato de ter sido atingido algum valor teto
em dado momento da atividade laboral, não significa habitualidade e permanência acima dos
limites de tolerância.

IMPORTANTE!

SUBSTÂNCIAS QUE POSSUEM VALOR TETO – NR-15:

I - Ácido clorídrico;

II - Álcool n-butílico;

III - N-butilamina;

IV - Cloreto de vinila (ou cloroeteno);

V - Diclorodifluormetano (freon 12);

VI - 1,1 dicloro-1-nitroetano; e

VII - 2,4 Diisocianato de tolueno (TDI) (ou poliuretano);

VIII - Dióxido de nitrogênio;

IX - Formaldeído (formol);

X - Monometil hidrazina; e

XI - Sulfato de dimetila.

As substâncias relacionadas nos Anexos 13 e 13-A da NR-15, que estiverem


previstas no Anexo IV destes Decretos e não se encontrarem também listadas nos Anexos 11 ou
12 da NR-15 serão analisados de forma qualitativa.

Para as poeiras minerais previstas no Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997, ou


do Decreto nº 3.048, de 1999: sílica, asbesto (amianto), manganês, a análise deve ser
quantitativa, considerando o limite de tolerância previsto nos Anexos 12 da NR-15, aprovada
pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE. Porém, se listadas no Grupo 1 da LINACH e com
registro no CAS são analisadas de forma qualitativa nos períodos trabalhados a partir de 8 de
outubro de 2014.
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1.6.3 Períodos trabalhados a partir de 1º de janeiro de 2004

Devem-se considerar todas as diretrizes citadas anteriormente, que vigoram a


partir de 6 de março 1997, exceto em relação à metodologia e procedimentos de avaliação dos
agentes que passam a ser os definidos conforme as NHO da Fundacentro, quando existirem, para
o agente em análise.

Para avaliação dos agentes químicos, deve-se exigir a metodologia da NHO 02 e


NHO 07, e para avaliação de poeiras as NHO 03, NHO 04 e NHO 08. Nem todos os agentes são
contemplados pela metodologia de avaliação descrita nas NHO. Logo, só podem ser exigidas as
NHO existentes. Os limites de tolerância continuam sendo os definidos na NR-15. Entretanto, se
os agentes estiverem listados no Grupo 1 da LINACH e com registro no CAS, serão analisados
de forma qualitativa nos períodos trabalhados a partir de 8 de outubro de 2014 (data da
publicação da Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014, no DOU).

Resumo das normas de higiene ocupacionais da Fundacentro:

I - NHO 02 - Norma de Higiene Ocupacional Método de Ensaio: análise


qualitativa da fração volátil (vapores orgânicos) em colas, tintas e vernizes por cromatografia
gasosa/detector de ionização de chama. Estabelece procedimento padronizado para identificar as
substâncias voláteis mais tóxicas e mais comuns que possam estar presentes no ar de um
ambiente de trabalho com tintas, colas e vernizes à base de solventes;

II - NHO 03 - Norma de Higiene Ocupacional Método de Ensaio: análise


gravimétrica de aerodispersoides sólidos coletados sobre filtros e membrana. Estabelece
procedimento padronizado para determinar a massa de poeira coletada do ar de um ambiente de
trabalho;

III - NHO 04 - Norma de Higiene Ocupacional Método de Ensaio: método de


coleta e a análise de fibras em locais de trabalho. Estabelece método padronizado para estimar a
presença e concentração de fibras respiráveis em suspensão no ar. O método se presta para a
análise de todos os tipos de fibras de asbesto/amianto, fibras vítreas e fibras cerâmicas, não se
aplicando às fibras orgânicas (sisal, algodão, linho, rami e cânhamo). O método se presta para a
detecção de fibras com diâmetro maiores que 0,15 µm e não diferencia o tipo de fibra;

IV - NHO 07 - Calibração de bombas de amostragem individual calibração pelo


método da bolha de sabão: estabelece um procedimento padronizado de calibração da vazão de
bombas de amostragem individual, por meio do método da bolha de sabão. Grande parte dos
métodos de coleta de amostras de agentes químicos presentes nos locais de trabalho utilizam
essas bombas que devem produzir uma vazão de ar constante permitindo que o ar ambiente passe
por um sistema denominado dispositivo de coleta, onde os contaminantes ficam retidos; e

V - NHO 08 - coleta de material particulado sólido suspenso no ar de ambientes


de trabalho: coleta material particulado sólido em filtros de membrana com a finalidade de obter
amostras representativas das partículas suspensas no ar dos ambientes de trabalho. Aplica-se à
coleta de partículas de origem mineral, metálica, vegetal e animal, de negro de fumo e de

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partículas insolúveis não especificadas de outra maneira. Não se aplica para partículas na forma
de fibras.

1.7 LIMITES DE TOLERÂNCIA QUANTITATIVOS

1.7.1 Análise quantitativa de agentes do Anexo IV dos Decretos nºs 2.172, de 1997, e 3.048,
de 1999

O agente bromo (e compostos), chumbo (inorgânico), cloro (e seus compostos),


negro de fumo, estireno, 1-3 butadieno, acrinonitrila, cloropreno, diisocianato de tolueno (DTI),
etilenodiamina e sílica livre têm seus limites de tolerância registrados na NR-15, no seu Anexo
11, enquanto asbesto, manganês e sílica na NR-15, no seu Anexo 12 e, portanto, deverão ser
analisados quantitativamente, conforme tabela abaixo.

QUADRO 8 - AGENTES QUÍMICOS CONSTANTES DO ANEXO IV DO DECRETO Nº


3.048, DE 1999, ANALISADOS QUANTITATIVAMENTE
AGENTE QUÍMICO DO ANEXO IV VALOR ABSORÇÃO Até 48 h/semana
PARA ANÁLISE QUANTITATIVA TETO PELA PELE ppm mg/m3
1-Asbestos crisotila (3 micrômetros, comprimento
2,0 f/cm3
maior que 5 micrômetros)
2-Brometo de etila 156 695
3-Brometo de metila (+) 12 47
4-Bromo 0,08 0,6
5-Bromoetano (vide brometo de etila) (-) (-)
6-Bromofórmio (+) 0,4 4
7-Bromometano (vide brometo de metila) (-) (-)
8-Dibramoetano (+) 16 110
9-Ácido clorídrico (+) 4,0 5,5
10-Chumbo e seus compostos tóxicos (-) 0,1
9-Cloreto de carbonila (vide fosgênio) (-) (-)
10-Cloreto de etila 780 2030
11-Cloreto de fenila (vide cloro benzeno) (-) (-)
12-Cloreto de metila 78 165
13-Cloreto de metileno 156 560
14-Cloreto de vinila (+) 156 398
15-Cloreto de vinilideno 8 31
16-Cloro 0,8 2,3
17-Cloro 1-nitropropano 16 78
18-Clorobenzeno 59 275
19-Clorobromometano 156 820
20-Clorodifluometano (freon 22) 780 2730
21-Cloroetano (vide cloreto de etila) (-) (-)
22-Cloroetílico (vide cloreto de vinila) (-) (-)
23-Clorofórmio 20 94
24-Cloroprene (+) 20 70
1,1Dicloro-1-nitroetano (+) 8 47
25-Percloroetileno 78 525
26-Dissulfeto de carbono (+) 47
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AGENTE QUÍMICO DO ANEXO IV VALOR ABSORÇÃO Até 48 h/semana


PARA ANÁLISE QUANTITATIVA TETO PELA PELE ppm mg/m3
16

5 mg/m3 para
27-Manganês e seus compostos tóxicos
extração e 1 mg/m3
para atividade
industrial
28-Níquel Carbonila 0,04 0,28
29-Negro de fumo 3,5
30-Sílica livre Ver item 1.9.2 deste Capítulo
OUTRAS SUBSTÂNCIAS
31-Estireno 78 328
32-1-3 Butadieno 780 1.720
33-Acrinonitrila + 16 35
34-Cloropreno + 20 70
35-Diisocianato de tolueno (DTI) + 0,016 0,11
36-Etilenoamina + 0,4 0,8

1.7.2 Análise qualitativa de agentes do Anexo IV dos Decretos nº 2.172, de 1997, e n° 3.048,
de 1999

Os agentes citados no Quadro 9 e no Anexo IV dos Decretos nº 2.172, de 1997, e


n° 3.048, de 1999, serão analisados qualitativamente.

QUADRO 9 - AGENTES QUIMICOS CONSTANTES DO ANEXO IV DO DECRETO Nº


3.048, de 1999, ANALISADOS QUALITATIVAMENTE
AGENTES AVALIAÇÃO

Arsênio e seus compostos tóxicos Qualitativa

Benzeno e seus compostos tóxicos Qualitativa

Berílio e seus compostos tóxicos Qualitativa

Cádmio e seus compostos tóxicos Qualitativa

Ciclofosfamida Qualitativa

Clorambucil Qualitativa

Carvão mineral e seus derivados (piche,alcatrão, betume, breu, parafinas, Qualitativa


antraceno)

Chumbo e seus compostos tóxicos (constam algumas atividades no Qualitativa


Anexo 13 da NR-15)

Cromo e seus compostos tóxicos Qualitativa

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AGENTES AVALIAÇÃO

Fósforo seus compostos tóxicos Qualitativa

Iodo Qualitativa

Mercúrio orgânico (metil e etilmercúrio) Qualitativa

Níquel (níquel carbonila apesar de citado no Anexo 11da NR-15 e Qualitativa


Sulfeto de Níquel)

Petróleo, Xisto betuminoso, gás natural e seus derivados Qualitativa

Mercaptanos Qualitativa
(exceto n – Butilmercaptana ou 1-Butanotiol e Etilmercaptana ou
Etanotiol que estão no Anexo 11 da NR-15 com limite de tolerância,
sendo a avaliação quantitativa)

N-hexano Qualitativa

Aminas aromáticas Qualitativa

Auramina Qualitativa

Bisclorometileter Qualitativa

Biscloroetileter Qualitativa

Bisclorometil Qualitativa

Clorometileter Qualitativa

Nitronaftilamina Qualitativa

Benzopireno Qualitativa

Creosoto Qualitativa

4-aminodifenil Qualitativa

Benzidina Qualitativa

Betanaftilamina Qualitativa

Aminobifenila Qualitativa

4-dimetilaminoazobenzeno Qualitativa

Betapropilactona Qualitativa

Dianizidina Qualitativa

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AGENTES AVALIAÇÃO

Diclorobenzidina Qualitativa

Metileno-ortocloroanilina (MOCA) Qualitativa

Nitrosamina Qualitativa

Ortotoluidina Qualitativa

Propanosultona Qualitativa

Etilbenzeno Qualitativa

1-cloro-2-4-nitrodifenil Qualitativa

1cloro-2,3-Epoxipropano (epicloridrina) Qualitativa

Azatioprina Qualitativa

Clorambucil Qualitativa

Dietilestilbestrol Qualitativa

Dietilsulfato Qualitativa

Dimetilsulfato Qualitativa

Etilenotiuréia Qualitativa

Fenacetina Qualitativa

Iodeto de metila Qualitativa

Etilnitrosuréias Qualitativa

Oximetalona Qualitativa

Procarbazina Qualitativa

Oxido de etileno Qualitativa

Demetanosulfonato (mileran) Qualitativa

Dietil-bestrol Qualitativa

1.8 ANÁLISES DOS AGENTES QUÍMICOS RECONHECIDAMENTE CANCERÍGENOS

O Decreto n° 8.123, de 16 de outubro de 2013, alterou o § 4º do art. 68 do Decreto


nº 3.048, de 1999, e considerou que a presença no ambiente de trabalho com possibilidade de

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exposição de agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos, será suficiente para comprovação


da efetiva exposição do trabalhador (conforme Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de
2014).

Considerando o Plano Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho, a elevada


incidência de câncer no Brasil, os estudos científicos existentes e a lista de agentes cancerígenos
da Agência Internacional para a Investigação do Câncer – IARC, foi publicada a Portaria
Interministerial MTE/MS/MPS n° 9, de 2014, contendo a LINACH, classificando-os de acordo
com os seguintes grupos:

I - Grupo 1 – carcinogênicos para humanos;

II - Grupo 2 A – provavelmente carcinogênicos para humanos; e

III - Grupo 2 B – possivelmente carcinogênicos para humanos.

Nesses grupos da LINACH constam agentes que possuem registro no CAS e


outros em que o CAS não se aplica.

Para análise do enquadramento de atividade em condições especiais são


considerados agentes reconhecidamente cancerígenos aqueles do Grupo 1, que têm registro no
CAS e que constam no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999.

Na análise técnica dos processos de aposentadoria especial, a avaliação da


exposição aos agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos é apurada na forma qualitativa e
a utilização de EPC e/ou EPI, ainda que eficazes, não descaracterizam o período como especial
(conforme Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014).

Com base na Nota Técnica n° 00001/2015/GAB/PRFE/INSS/SAO/PGF/AGU,


para o enquadramento dos agentes reconhecidamente cancerígenos serão considerados para
enquadramento por essa especificidade os períodos trabalhados a partir de 8 de outubro de 2014,
data da publicação da Portaria Interministerial MTE\MS\MPS nº 9, de 2014, no DOU.

RESUMINDO!

Para análise do enquadramento de atividade em condições especiais os agentes


reconhecidamente cancerígenos devem:

I - estar presentes no ambiente de trabalho com possibilidade de exposição;

II - pertencer ao Grupo 1;

III - possuir registro no CAS;

IV - constar no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999;

V - ser avaliados qualitativamente;

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VI - ser enquadrados independentemente da adoção de EPC e/ou EPI eficazes; e

VII - constar em períodos trabalhados a partir de 8 de outubro de 2014.

Os agentes químicos listados no Anexo 11 da NR-15 e que não constem no Grupo


1 da LINACH ou que constem mas não possuam CAS, continuarão sendo analisados de forma
quantitativa.

As poeiras minerais do Anexo 12 da NR-15, caso constem no Grupo 1 da


LINACH, possuam o CAS e constem no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, serão
analisados qualitativamente, não havendo, portanto, limites de tolerância; e o uso de EPI/EPC
não elide a exposição.

Os agentes químicos relacionados no Anexo 13 da NR-15 continuarão sendo


analisados de forma qualitativa e, caso não constem no Grupo 1 da LINACH, a utilização de
EPC e/ou EPI poderá ser considerada para atenuação/eliminação da exposição.

QUADRO 10 - AGENTES QUÍMICOS CONSTANTES DO ANEXO IV DO DECRETO


Nº 3.048, DE 1999, E OS CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO DE AGENTES
CANCERÍGENOS
Anexo IV Código LINACH Grupo 1 Grupo 1 CCAS
Arsênio e Compostos inorgânicos de
Arsênio e seus compostos SIM
1.0.1 Arsênico SIM
Asbestos ou Amianto - todas as
Asbestos SIM
1.0.2 formas SIM
Benzeno
Benzeno e seus compostos tóxicos Benzidina SIM
1.0.3 SIM
Benzopireno
Berílio e seus compostos tóxicos Berílio e seus compostos SIM
1.0.4 SIM
Bromo e seus compostos tóxicos _ NÃO
1.0.5 NÃO
Cádmio e seus compostos Cádmio e compostos de cádmio SIM
1.0.6 SIM
Carvão mineral e seus derivados, piche,
Breu de alcatrão de hulha SIM
breu, alcatrão, betume 1.0.7 SIM
Chumbo e seus compostos tóxicos _ NÃO
1.0.8 NÃO
Cloro e seus compostos tóxicos Bifenis policlorado SIM
1.0.9 SIM
Cromo e seus compostos tóxicos Compostos de Cromo (VI) SIM
.0.10 SIM
Dissulfeto de Carbono _ NÃO
1.0.11 NÃO
Fósforo e seus compostos Fósforo 32, como fosfato SIM
1.0.12 SIM
Iodo _ NÃO NÃO
1.0.13
Manganês e seus compostos _ NÃO NÃO
1.0.14

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Anexo IV Código LINACH Grupo 1 Grupo 1 CCAS

Mercúrio e seus compostos _ NÃO NÃO


1.0.15
Níquel e seus compostos tóxicos Compostos de Níquel SIM NÃO
1.0.16
Petróleo, xisto betuminoso, gás natural
Óleos de xisto SIM SIM
e seus derivados 1.0.17
Poeiras de Sílica, cristalina, em forma
Sílica Livre SIM SIM
1.0.18 de quartzo ou cristobalita
Estireno _ NÃO NÃO
1.0.19
Butadieno-Estireno _ NÃO NÃO
1.0.19
Acrilonitrila _ NÃO NÃO
1.0.19
1-3 Butadieno _ NÃO NÃO
1.0.19
Cloropreno _ NÃO NÃO
1.0.19
Mercaptanos _ NÃO NÃO
1.0.19
N-hexano _ NÃO NÃO
1.0.19
Diisocianato de tolueno (TDI) _ NÃO NÃO
1.0.19
Aminas Aromáticas 2-Naftilamina SIM SIM
1.0.19
Aminobifenila 4-Aminobifenila SIM SIM
1.0.19
Auramina Auramina, produção de SIM NÃO
1.0.19
Azatioprina Azatioprina SIM SIM
1.0.19
Éter bis (clorometílico); éter metílico
Bis (cloretil) éter SIM SIM
1.0.19 de clorometila
1,4 dihidroxibutano e
1-4 Butanodiol NÃO NÃO
1.0.19 tetrametilenoglicol
Dimetanosulfanato (mileran) _ NÃO NÃO
1.0.19
Ciclofosfamida Ciclofosfamida SIM SIM
1.0.19
Cloroambucil 1.0.19 Clorambucil SIM SIM
Dietilestil-bestrol 1.0.19 Dietilestilbestrol SIM SIM
Acronitrila 1.0.19 _ NÃO NÃO
Nitronaftilamina 1.0.19 _ NÃO NÃO
4-Dimetil-aminoazobenzeno 1.0.19 _ NÃO NÃO
Benzopireno 1.0.19 Benzo (a) pireno SIM SIM
Beta-propilactona 1.0.19 _ NÃO NÃO
Bis (clorometil) éter 1.0.19 Éter bis (clorometílico); éter metílico SIM SIM

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Anexo IV Código LINACH Grupo 1 Grupo 1 CCAS


de clorometila
Éter bis (clorometílico); éter metílico
Bisclorometil 1.0.19 SIM SIM
de clorometila
Dianizidina 1.0.19 NÃO NÃO
Diclorobenzidina 1.0.19 _ NÃO SIM
Dietilsulfato 1.0.19 _ NÃO NÃO
Dimetilsulfato 1.0.19 NÃO NÃO
Etilenoamina 1.0.19 NÃO NÃO
Etilenotiuréia 1.0.19 NÃO NÃO
Fenacetina (mistura de analgésico
Fenacetina 1.0.19 SSIM SSIM
contendo fenacetina)
Iodeto de metila 1.0.19 _ NÃO NÃO
Etilnitrosuréias 1.0.19 _ NÃO NÃO
4,4' - Metileno bis (2-cloroanilina)
Metileno-ortocloroanilina (MOCA) 1.0.19 SIM SIM
(MOCA)
Nitrosamina 1.0.19 _ NÃO NÃO
Ortotoluidina 1.0.19 Orto-Toluidina SIM SIM
Oximetalona 1.0.19 _ NÃO NÃO
Procarbazina 1.0.19 _ NÃO NÃO
Propanosultona 1.0.19 _ NÃO NÃO
1-3 Butadieno 1.0.19 1-3 Butadieno SIM SIM
Óxido de Etileno 1.0.19 Óxido de Etileno SIM SIM
Etilbenzeno 1.0.19 _ NÃO SIM
Creosoto 1.0.19 _ NÃO NÃO
4-aminodifenil 1.0.19 NÃO NÃO
Benzidina 1.0.19 Benzidina SIM SIM
Betanaftilamina 1.0.19 2-Naftilamina SIM SIM
Estireno 1.0.19 _ NÃO NÃO
1-cloro-2,4 nitrodifenil 1.0.19 _ NÃO NÃO
1-Cloro- 2,3 Epoxipropano
1.0.19 _ NÃO SIM
(Epicloridrina)
Rádio-224 e seus produtos de
Radiações Ionizantes 2.0.3 SIM SIM
decaimento
Rádio-226 e seus produtos de
Radiações Ionizantes 2.0.3 SIM SIM
decaimento
Rádio-228 e seus produtos de
Radiações Ionizantes 2.0.3 SIM SIM
decaimento
Radônio-222 e seus produtos de
Radiações Ionizantes 2.0.3 SIM SIM
decaimento
Tório-232 e seus produtos de
Radiações Ionizantes 2.0.3 SIM SIM
decaimento

50
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Em amarelo constam os agentes que preenchem os três critérios de


reconhecidamente cancerígenos.

Em branco constam os agentes que não preenchem os três critérios de


reconhecidamente cancerígenos.

1.9 CONSIDERAÇÕES SOBRE ALGUNS AGENTES QUÍMICOS PARA SUBSIDIAR A


ANÁLISE DOS PERÍODOS TRABALHADOS

1.9.1 Sobre material particulado

Quando o agente químico for poeira a composição do material que a origina


precisa ser conhecida para que se pesquise seu potencial de nocividade. O material particulado
suspenso no ar nos ambientes de trabalho pode variar desde partículas muito pequenas (alguns
nanômetros) até grandes de 100 µ (cem milionésimo) de diâmetro. As partículas menores que
100 µ (cem milionésimo) são denominadas inaláveis. As que têm de 25 (vinte e cinco) a cem só
chegam até a região nasofaringeal (denominadas extratorácicas). As que penetram até a região
traqueobronquial (chamadas torácicas) são as menores que 25 µ (vinte e cinco milionésimo) e as
partículas que chegam aos alvéolos tem menos de 10 µ (dez milionésimo) {denominadas
respiráveis}. Qualquer que seja a poeira inalável, mesmo não tóxica, é nociva porque existe ação
mecânica sobrecarregando o sistema respiratório. Em geral, onde existe poeira visível há
também poeira inalável.

A coleta das amostras do ar e os dispositivos a serem utilizados para análise


dependem do tipo do particulado a ser estudado.

As partículas de fumos, que medem de nanômetros a 1 µ (um milionésimo), são


partículas respiráveis. Nas poeiras com metais como cádmio, chumbo e manganês, por exemplo,
que podem ser deglutidas e absorvidas pelo sistema gastrointestinal, o tamanho das partículas
não é tão importante porque não há exposição apenas pela via respiratória.

A poeira de sílica recentemente extraída, como, por exemplo, a proveniente de


marteletes, é mais agressiva porque tem todas as propriedades de cristal ativas.

O risco de lesão não existe apenas quando o limite de tolerância é ultrapassado. Se


há exposição, existe risco, embora possa ser de intensidade desprezível pela concentração e
intensidade do agente muito reduzidas. Por esse motivo, é necessário existir um valor de
referência para comparação e avaliação da probabilidade de ocorrência de dano (risco).

1.9.2 Sílica livre cristalizada

Pela legislação brasileira, a análise da exposição à sílica é feita por meio da


concentração de poeira contendo sílica. É calculado o percentual de sílica na poeira do ambiente
de trabalho e, a partir deste percentual, estima-se o limite de tolerância para esse ambiente
estudado.

51
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Importante ressaltar que as avaliações/mensurações são de responsabilidade da


empresa que precisa emitir as informações técnicas (medições) para que possa ser feita a análise
pericial.

Pelo Anexo 12 da NR-15, calcula-se a sílica livre da seguinte forma:

I - o limite de tolerância, expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico,


é dado pela seguinte fórmula:
8,5
Mppdc (milhões de partículas por decímetro cúbico)
.T. = % quartzo +

Esta fórmula é válida para amostras tomadas com impactador (impinger) no nível
da zona respiratória e contadas pela técnica de campo claro. A percentagem de quartzo é a
quantidade determinada por meio de amostras em suspensão aérea;

II - o limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela


seguinte fórmula:
8

.T. = % g/m3
quartzo + 2

III - tanto a concentração como a percentagem do quartzo, para aplicação deste


limite, devem ser determinadas a partir da porção que passa por um seletor com as características
da tabela abaixo:

Diâmetro Aerodinâmico (um) % de passagem pelo seletor


(esfera de densidade unitária)

Menor ou igual a 2 90
2,5 75
3,5 50
5,0 25
10,0 0 (zero)

IV - o limite de tolerância para poeira total (respirável e não-respirável), expresso


em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:

24

.T. = g/m3
%
quartzo + 3

V - sempre será entendido que "quartzo" significa sílica livre cristalizada;

52
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VI - os limites de tolerância fixados no inciso IV deste subitem são válidos para


jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas por semana, inclusive;

VII - fica proibido o processo de trabalho de jateamento que utilize areia seca ou
úmida como abrasivo; e

VIII - as máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento


de rochas ornamentais devem ser dotadas de sistema de umidificação capaz de minimizar ou
eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento.

A exposição ao agente sílica cristalina é qualitativa até 5 de março de 1997 e


quantitativa a partir de 6 de março de 1997 até 7 de outubro de 2014. A partir de 8 de outubro de
2014, além da avaliação ser apurada na forma qualitativa, a utilização de EPC e/ou EPI não elide
a exposição aos agentes comprovadamente cancerígenos, ainda que considerados eficazes, pois a
sílica consta no Grupo 1 da LINACH 1, possui registro no CAS e consta no Anexo IV do
Decreto nº 3.048, de 1999 (conforme Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014).

1.9.3 Hidrocarbonetos (HC)

São compostos orgânicos muito frequentes nos ambientes ocupacionais.

São originados do petróleo, xisto ou hulha, que fracionados ou por processos


industriais levam ao aparecimento de HC de cadeias pequenas ou grandes, fechadas (cíclicos) ou
abertas, com ou sem anéis aromáticos.

Os hidrocarbonetos aromáticos possuem cadeia carbônica fechada, apresentando


pelo menos um anel benzênico. Os alifáticos possuem cadeias abertas ou fechadas, sem anel
benzênico.

Os HC com cadeias menores como os gases, solventes ou combustíveis formam


vapores. Nos de cadeias maiores, que contenham mais de nove carbonos, praticamente não são
detectados vapores.

Existem HC aromáticos policíclicos (HAP ou PAH) cuja estrutura é formada por


mais de um anel benzênico (aromático) conjugado, como, por exemplo: pireno, criseno,
naftaleno, fluoreno. As exposições ocupacionais ocorrem por via respiratória quando na forma
de aerossóis (particulados) e mediante absorção pela pele se presente em líquidos (óleos). São
fontes ocupacionais: fornos de coque, produção de eletrodos de grafite, de alumínio (metal
primário), pavimentação de rodovias com asfalto (piche), impermeabilização de telhados,
fabricação e manuseio de creosoto, tratamento e manuseio de dormentes de ferrovias tratados
com creosoto – usado para preservar madeira, óleos industriais residuais que contenham
Hidrocarbonetos Aromáticos Polinucleados – HAP. Entre vários compostos presentes nos HAP
o benzoapireno é um marcador de sua presença e pode ser usado como indicador do teor de HPA
num produto.

A maioria dos HAP podem ser cancerígenos (pele, pulmão), podem causar efeitos
mutagênicos, efeitos adversos para reprodução humana ou dermatite por sensibilização.

53
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As frações mais pesadas do petróleo, xisto ou hulha, com mais de quinze carbonos
na cadeia, são ricas em HAP.

Os óleos não refinados (mais antigos) contêm HAP e podem levar ao câncer de
pele. Por isso, os óleos minerais precisam ser altamente purificados para que contenham a
mínima quantidade possível de HAP. O óleo diesel contém HAP, enquanto que o Querosene não
contém HAP. Em condições ambientais o óleo diesel e o querosene não geram vapores, podendo
gerar névoas.

Para classificação de óleos minerais como potencialmente carcinogênicos existe


um teste chamado DMSO (dimetilsulfóxido), Método IP 346, que quantifica compostos
poliaromáticos por extração com solvente DMSO. De acordo com o Conservation of Clean Air
and Water in Europe – CONCAWE óleos com resultados da extração em DMSO com peso
maior que 3% (três por cento), devem ser comercializados com a advertência de que se trata de
produtos potencialmente carcinogênicos. Se o teor no óleo for menor que 3% (três por cento) não
é insalubre e não é cancerígeno. As graxas só terão HPA se houver nelas óleo com IP acima de
3% (três por cento). Quando a NR-15 foi editada em 1978, possivelmente todos os óleos
minerais continham HPA e eram cancerígenos.

Os HPA não constam no Anexo 11 da NR-15 e, portanto, a avaliação é qualitativa


nas atividades mencionadas no Anexo 13: manipulação de alcatrão, betume, antraceno, óleos
minerais (se cancerígenos) ou outras substâncias cancerígenas afins; operações com
benzoapireno (puro ou contaminado com ele). Como exemplo de avaliação, observa-se que nos
Estados Unidos da América - EUA, conforme a ACGIH não há indicação de limite de tolerância
para os HPA, mas se recomenda que as exposições sejam controladas a níveis o mais baixo
possível.

Há hidrocarbonetos na faixa de C5 a C15 (cadeias contendo de cinco a quinze


carbonos) contendo alifáticos, cicloalifáticos saturados e aromáticos, excluídos os HAP, que são
denominados de Nafta. São naftas, por exemplo, a gasolina, aguarrás, querosene.

Outros produtos frequentes nos processos industriais são os fluidos de usinagem


que servem, principalmente, para lubrificar superfícies ou pontos de contato entre a ferramenta
de corte e a peça de matéria prima. Os nomes mais usados para os diferentes fluidos são: óleos
puros (antes continham HPA), emulsionados, sintéticos e de usinagem (refrigerantes e para
trabalho em metal). Nos anos 80 houve aumento da frequência de câncer de laringe, dermatoses
ocupacionais e distúrbios respiratórios relacionados ao uso desses fluidos. A partir de 1990,
houve aumento do uso de fluido à base de água e fluido químico e começaram a surgir casos de
pneumonite por hipersensibilidade.

RESUMINDO!

Existem três tipos de fluidos de usinagem:

I - óleos minerais que contêm mais de 80% (oitenta por cento) de óleo mineral
com vários aditivos;

II - óleos emulsionados que contêm 3-10% (três a dez por cento) de óleo
54
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mineral, emulsionadores, outros aditivos e água; e

III - fluidos de usinagem sintéticos com ingredientes químicos ativos em


solução aquosa.

O grau de carcinogenicidade vai depender do grau de refino (Teste IP 346 > 3%


de HAP no extrato em dimetil sulfóxido – DMSO = potencialmente carcinogênico):

I - óleo pobre ou moderadamente refinado: carcinogênico humano suspeito; e

II - óleo altamente ou severamente refinado: não classificado como carcinogênico


humano.

Os solventes voláteis, quando evaporam, produzem vapor que se torna parte do ar


inalado. Podem, portanto, ser absorvidos pela via respiratória, caracterizando a exposição que
pode ser mensurada através das medições ambientais e comparada com os limites de tolerância
existentes.

Porém, alguns agentes, de acordo com suas propriedades físico-químicas, podem


ser absorvidos também pela pele o que, sem a devida proteção, pode estender seus efeitos aos
tecidos mais profundos e promover efeitos sistêmicos. No entanto, é importante saber que
quando a exposição por meio da pele é relevante, certamente a exposição por inalação já terá
ultrapassado em muitas vezes o limite de exposição por via respiratória, se o trabalhador não
usar proteção adequada.

Assim, numa descrição consistente de exposição respiratória aos solventes


aromáticos voláteis (tolueno, xileno), mesmo havendo contato direto com a pele, a exposição
respiratória é mais importante.

No reconhecimento de períodos de trabalho considerados especiais, os solventes


aromáticos que tiverem limites de tolerância estabelecidos no Anexo 11 da NR-15 (quantitativo)
e que também estão citados no Anexo 13 (qualitativo), poderão ser analisados de acordo com um
dos dois critérios, conforme esteja descrito na demonstração ambiental, o modo de exposição e o
período em análise.

CONCLUSÃO:

a) na avaliação desses agentes químicos é necessária inicialmente a caracterização


da composição do óleo ou graxa, pois a exposição a alguns óleos pode constituir sério risco
carcinogênico enquanto a outros, altamente refinados, solúveis, com emulsificante, não haver
riscos carcinogênicos;

b) no caso das graxas, o que pode conferir-lhes característica carcinogênica são os


ingredientes do óleo usados para preparar a graxa;

c) os óleos minerais são constituídos de mistura complexa de uma grande


variedade de substâncias, principalmente hidrocarbonetos de elevado peso molecular, podendo

55
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tanto ser alifáticos (hidrocarbonetos de cadeias abertas ou fechadas – cíclicas – não aromáticas)
como aromáticos (apresentam como cadeia principal anéis benzênicos);

d) somente serão considerados agentes caracterizadores de período especial,


aqueles que possuírem potencial carcinogênico (presença de compostos aromáticos em sua
estrutura molecular). Assim, sabe-se que os óleos altamente purificados não têm potencial
carcinogênico e podem ser usados inclusive em medicamentos ou cosméticos;

e) óleos minerais contendo hidrocarbonetos policíclicos aromáticos são


considerados potencialmente carcinogênicos e, por essa razão, estão relacionados no Anexo 13
da NR-15, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE para análise qualitativa;

f) existem métodos para classificar os óleos minerais potencialmente


carcinogênicos e o não carcinogênicos. Porém, as fichas dos produtos podem não conter tal
informação e por isso há o entendimento frequente e equivocado de que o contato direto da pele
com quaisquer óleos minerais seja cancerígeno. Para buscar tais informações pode-se recorrer à
Ficha de Informações de Segurança do Produto Químico – FISPQ e/ou bibliografia
especializada; e

g) o manuseio ou manipulação de óleo mineral onde haja contato com a pele está
previsto no Anexo 13 da NR-15. Entretanto, até 5 de março de 1997, não poderá haver
reconhecimento do período como especial, vez que não está previsto o enquadramento por
contato com a pele no Decreto nº 53.831, de 1964. Vale ressaltar que, atualmente, a grande
maioria dos óleos minerais são sintéticos, portanto, sem potencial de nocividade.

ATENÇÃO!!

Em relação ao benzeno, para o período trabalhado a partir de 8 de outubro de


2014, a avaliação será apurada na forma qualitativa e a utilização de EPC e/ou EPI não elide a
exposição, ainda que considerados eficazes, pois o benzeno consta no Grupo 1 da LINACH 1,
possui CAS e consta no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999 (conforme Portaria
Interministerial MTE/MS/MPS nº 9, de 2014).

1.9.4 Chumbo

O agente químico chumbo e seus compostos orgânicos (chumbo-tetraetila,


chumbo-tetrametila) têm a exposição avaliada qualitativamente, conforme o Anexo 13 da NR-
15, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE:
I - fabricação e emprego de chumbo tetraetila e chumbo tetrametila; e

II - limpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura, armazenamento e


demais trabalhos com gasolina contendo chumbo tetraetila.

O agente químico chumbo e seus compostos inorgânicos têm a exposição avaliada


pela mensuração do chumbo, conforme o Anexo 11 da NR-15 (LT = 0,1 mg/m3), ou seja,
avaliação quantitativa.

56
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No entanto, o chumbo e seus compostos inorgânicos também estão referidos no


Anexo 13 da NR-15, para avaliação qualitativa, nas seguintes situações:

a) fabricação de compostos de chumbo, carbonato, arseniato, cromato mínio,


litargírio e outros;

b) fabricação de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, unguentos, óleos,


pastas, líquidos e pós à base de compostos de chumbo;

c) fabricação e restauração de acumuladores, pilhas e baterias elétricas contendo


compostos de chumbo;

d) fundição e laminação de chumbo, de zinco velho, cobre e latão;

e) pintura a pistola com pigmentos de compostos de chumbo em recintos


limitados ou fechados;

f) vulcanização de borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;

g) aplicação e emprego de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, unguentos,


óleos, pastas, líquidos e pós à base de compostos de chumbo;

h) fabricação de porcelana com esmaltes de compostos de chumbo;

i) pintura e decoração manual (pincel, rolo e escova) com pigmentos de


compostos de chumbo (exceto pincel capilar), em recintos limitados ou fechados;

j) tinturaria e estamparia com pigmentos à base de compostos de chumbo; e

k) pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de chumbo ao ar


livre.

Assim, é possível reconhecer como especial os compostos inorgânicos do chumbo


qualitativamente, desde que as atividades estejam descritas no Anexo 13 da NR-15,
supramencionado.

1.9.5 Asbesto

O asbesto (amianto) é analisado quantitativamente, conforme o Anexo 12 da NR-


15, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE e, embora seja considerado cancerígeno,
não se encontra listado no Anexo 13 da NR-15. Portanto, de acordo com a legislação vigente,
não cabe a análise qualitativa do agente a partir de 6 de março de 1997. Só será analisado
qualitativamente em períodos trabalhados a partir de 8 de outubro de 2014, por ter sido
reconhecido como cancerígeno e não ter limite seguro.
ATENÇÃO!!!

O asbesto consta no Grupo 1 da LINACH 1, possui registro no CAS e consta


no Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, ou seja, sua avaliação em períodos trabalhados a
57
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partir de 8 de outubro de 2014, será apurada na forma qualitativa e a despeito da informação


da utilização de EPC e/ou EPI, ainda que considerados eficazes, deverá ser procedido o
enquadramento.

1.9.6 Sobre Silicatos


Existe grande quantidade de silicatos (poeiras de silicatos) em toda crosta terrestre
(rochas, minérios, areias), mas as poeiras inorgânicas que possuem sílica cristalina em sua
composição são as de maior interesse para a higiene ocupacional por apresentarem maior risco
de causar pneumoconiose. O Anexo 12 da NR-15 aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do
MTE trata apenas da sílica livre cristalina (quartzo).

Apesar de a sílica ter os limites de tolerância definidos conforme o Anexo 12 da


NR-15, consta no Anexo 13 para análise qualitativa os silicatos.

São exemplos de atividades constantes no Anexo 13, onde é possível o


enquadramento por existir exposição à sílica livre cristalizada:

I - operações que desprendam poeira de silicatos em trabalhos permanentes no


subsolo, em minas e túneis (operações de corte, furação, desmonte, carregamentos e outras
atividades exercidas no local do desmonte e britagem no subsolo);

II - operações de extração, trituração e moagem de talco; e

III - fabricação de material refratário, como refratários para formas, chaminés e


cadinhos; recuperação de resíduos.

Exceto nessas situações específicas supramencionadas, não cabe a análise


qualitativa do agente a partir de 6 de março de 1997. Só volta a ser analisada qualitativamente
novamente em períodos trabalhados a partir de 8 de outubro de 2014, por ter sido reconhecida
como cancerígena e não ter limite seguro, conforme Portaria Interministerial MTE/MS/MPS nº
9, de 2014.

58
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QUADRO 11 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DOS AGENTES NOCIVOS


Demonstrações Equipamento Codificaçã
Período Enquadramento Metodologia Legislação Formulários
Ambientais de Proteção o
Deccreto nº
53.831, de
Códigos IS nº SSS-501.19,
1964; Sem
Até 28.4.1995 Informação não Sem exigência de 1.2.0 de 1971
Qualitativo obrigatoriedade
exigida laudo técnico. (1.2.1 a ISS-132, SB-40
Decreto nº de informação.
1.2.12) DISES BE 5235
83.080, de
1979
Decreto nº
53.831, de
Códigos
1964; Sem
De 29.4.1995 Informação não Sem exigência de 1.2.0
Qualitativo obrigatoriedade DSS-8030
a 13.10.1996 exigida laudo técnico. (1.2.1 a
Decreto nº de informação.
1.2.12)
83.080, de
1979
Decreto nº
53.831, de
1964;
De LTCAT ou Códigos
Inspeção no Obrigatoriedade
14.10.1996 Decreto nº demais 1.2.0
Qualitativo ambiente de de informação DSS-8030
a 83.080, de demonstrações (1.2.1 a
trabalho sobre EPC
5.3.1997 1979; ambientais. 1.2.12)

MP nº 1.523,
de 1996
NR 15
Qualitativa Anexo XIII LTCAT ou Códigos
De 6.3.1997 Anexo XIII-A Obrigatoriedade
Decreto nº demais 1.0.0
a de informação DSS-8030
NR-15 2.172, de 1997 demonstrações sobre EPC
(1.0.1 a
2.12.1998
Quantitativa Anexo XI ambientais. 1.0.19
Anexo XII
NR-15
Qualitativa Anexo XIII
Anexo XIII-A
Decreto nº
LTCAT ou Códigos
De 3.12.1998 2.172, de 1997; Obrigatoriedade
demais 1.0.0 DSS-8030
a de informação
NR-15 demonstrações (1.0.1 a DIRBEN 8030
6.5.1999 Lei n° 9.528, sobre EPC e EPI
Quantitativa Anexo XI ambientais. 1.0.19
de 1997
Anexo XII

2. FÍSICOS

2.1 ELETRICIDADE

Eletricidade é a forma de energia mais utilizada na execução de trabalhos


mecânicos. Provoca desde uma leve sensação de desconforto no local de contato até a morte.
Estes são gerados por alterações químicas desencadeadas com a passagem da corrente elétrica ou
pela transformação da energia elétrica em calor e dependem da intensidade e do tipo de corrente.

O Decreto nº 53.831, de 1964, estabelece como atividades especiais as operações


permanentes em locais com eletricidade em condições de perigo de vida, com riscos de
acidentes, expostos a uma tensão superior a 250 (duzentos e cinquenta) Volts.
59
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O Decreto nº 83.080, de 1979, exclui este agente para fins de enquadramento na


aposentadoria especial.

No entanto, o Decreto nº 611, de 21 de julho de 1992, valida o Anexo do Decreto


nº 53.831, de 1964, até 5 de março de 1997, antes da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997.
Assim, a eletricidade permanece como possibilidade de condição especial de trabalho até 5 de
março de 1997. Após esta data, este agente é excluído para fins de enquadramento de tempo
especial.

O critério para o reconhecimento do período especial para exposição à


eletricidade coincide com alguns dos critérios da época para a avaliação da periculosidade
quando a exposição é permanente.

A legislação brasileira confere o direito ao adicional de periculosidade em cinco


situações:

I - contato com explosivos e inflamáveis (art. 193 da Consolidação das Leis


Trabalhistas - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, regulamentado
pela NR-16, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE);

II - radiação ionizante (Portaria nº 518, de 4 de abril de 2003, do MTE);

III - energia elétrica (inicialmente pela Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985,


regulamentada pelo Decreto nº 93.412, de 14 de outubro de 1986; após, pela Lei nº 12.740, de 8
de dezembro de 2012, regulado pelo art. 193 da CLT);

IV - atividades e operações perigosas com exposição a roubos e outras espécies de


violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial (aprovado pela
Portaria nº 1.885/MTE, de 2 de dezembro de 2013); e

V - atividades perigosas em motocicletas (aprovado pela Portaria nº 1.565/MTE,


de 13 de outubro de 2014).

Para auxiliar a análise técnica deste agente, é importante que o perito médico
conheça um pouco de legislação sobre periculosidade na área elétrica, vigente até 1997, para
subsidiar as conclusões técnicas.

A legislação trabalhista, por intermédio do Decreto nº 93.412, de 1986, instituiu o


adicional de periculosidade para os empregados do setor de energia elétrica e delimitava as
atividades e áreas de risco em quadro Anexo ao Decreto.

O quadro das cinco atividades e áreas de risco, em resumo, contém:

a) atividades de construção, operação e manutenção de redes de linhas aéreas e


subterrâneas, usinas, subestações, cabinas de distribuição e áreas afins; e

b) atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição, reparo e


treinamento em equipamentos e instalações elétricas.
60
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Todas as atividades citadas no Quadro do Decreto nº 93.412, de 1986, são


realizadas em sistemas elétricos de potência que é definido pela Norma Brasileira NBR nº 5.460/
ABNT como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica.

O empregado, independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa, fazia


jus ao adicional de periculosidade quando permanecia habitualmente em área de risco,
executando ou aguardando ordens, e em situação de exposição contínua. No entanto, caso o
empregado permanecesse de modo habitual e intermitente em área de risco, o adicional incidiria
sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em condições de
periculosidade ou do tempo à disposição do empregador. Porém, o ingresso ou a permanência
eventual em área de risco não gerava direito ao adicional de periculosidade.

Assim, os laudos que avaliavam a periculosidade até 1997 precisavam identificar


se havia ou não periculosidade e se a exposição ocorria em horário integral ou intermitente, para
o cálculo do pagamento desse adicional.

Entende-se que tem direito ao reconhecimento de tempo trabalhado em condições


especiais o trabalhador que atuava de forma permanente em área de risco dentro do chamado
sistema elétrico de potência, acima do limite de tolerância estabelecido pelo Decreto nº 53.831,
de 1964.

A área de risco compreende os pontos de geração, transmissão e distribuição até a


medição de energia, inclusive.

No período de 1986 a 1997 o Decreto nº 93.412, de 1983, determinava que um


laudo elaborado por médico ou engenheiro de segurança do trabalho concluísse se o trabalho
desempenhado era periculoso. Caso positivo, o empregado estaria enquadrado no inciso I ou II
para o pagamento integral ou proporcional do adicional de periculosidade. Por isso mesmo, pode
ser solicitado à empresa o laudo que embasou o pagamento da periculosidade no período de 1986
a 1997, e este laudo pode subsidiar a análise de período especial e ser mais um elemento de
convicção sobre a exposição.

É importante salientar que o reconhecimento de tempo especial considera o


equipamento ou instalação energizada ou suscetível de energizar-se por falha humana ou defeito
do equipamento ou instalação elétrica.

A partir de 1998, existe jurisprudência (Enunciado nº 361, de 24 de agosto de


1998, do Tribunal Superior do Trabalho – TST) no sentido de não mais permitir o pagamento
fracionado do adicional de periculosidade.

2.1.1 Análise Técnica do Agente Eletricidade

2.1.1.1 Exposição

Habitual e permanente em área de risco, limitada aos pontos de geração,


transmissão e distribuição de energia elétrica.

61
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.1.1.2 Avaliação Quantitativa.

2.1.1.3 Enquadramento

Tensões acima de 250V.

2.1.1.4 Demonstração Ambiental

Exigido LTCAT ou outras demonstrações ambientais após 13 de outubro de 1996.

2.1.1.5 Tecnologia de Proteção

Deve-se observar se consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de


1996.

Não deve ser considerada a informação do uso do EPI para os períodos laborados
anteriores a 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da MP nº 1.729, de 1998, convertida na
Lei nº 9.732, de 1998).

2.1.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, código 1.1.8 do Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de


1964.

QUADRO 12 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO


ELETRICIDADE
Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulário
Ambientais Proteção
IS nº SSS-
501.19/71
Até Decreto nº Sem ISS-132,
Aferição em
28.4.1995 Acima de 250V 53.831, de Não obrigatoriedade Código 1.1.8 SB-40
Volts
1964 de informação DISES BE
5235

De
Decreto nº Sem
29.4.1995 a Aferição em
Acima de 250V 53.831, de Não obrigatoriedade Código 1.1.8 DSS-8030
13.10.1996 Volts
1964 de informação

Decreto nº
LTCAT ou
De 53.831, de Obrigatoriedade
Aferição em demais
14.10.1996 Acima de 250V 1964; de informação DSS-8030
Volts demonstrações Código 1.1.8
a MP n° 1.523, sobre EPC
ambientais.
5.3.1997 de 1996

2.2 FRIO

Ambiente frio é aquele com temperaturas baixas que possam afetar a saúde, o
conforto e a eficiência do trabalhador.

62
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Conforme o Anexo 9 da NR-15, as atividades ou operações executadas no interior


de câmaras frigoríficas ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os
trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão considerados insalubres mediante laudo de
insalubridade, de inspeção realizada no local de trabalho.

O Decreto nº 53.831, de 1964, estabeleceu como especiais as operações em locais


com temperatura excessivamente baixa, inferior a 12º C, proveniente de fontes artificiais, capaz
de ser nociva à saúde, com jornada normal.

O Decreto nº 83.080, de 1979, determinava enquadramento para este agente


apenas nas atividades profissionais em câmaras frigoríficas e fabricação de gelo, sem fixar limite
de temperatura.
Como o Decreto nº 611, de 1992, permitia o enquadramento em qualquer dos dois
Decretos anteriores, o frio permaneceu sendo analisado quantitativamente pelo Anexo do
Decreto nº 53.831, de 1964, com exposição à temperatura artificial abaixo de 12º; ou
qualitativamente, nas atividades em câmaras frias e fabricação de gelo, conforme Anexo I do
Decreto nº 83.080, de 1979.

Em 5 de março de 1997, com a publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, este


agente foi excluído definitivamente para fins de tempo de serviço como especial.

2.2.1 Análise Técnica do Agente Frio

2.2.1.1 Exposição

Identificar a fonte artificial de frio.

2.2.1.2 Avaliação

Quantitativa, medida em graus Celsius, ou qualitativa, nas operações definidas no


Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979.

2.2.1.3 Enquadramento

Abaixo de 12º C, conforme Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964 e sem limite


para as atividades em câmaras frias e fabricação de gelo, conforme Anexo I do Decreto nº
83.080, de 1979.

2.2.1.4 Demonstrações Ambientais

Exigido LTCAT ou outras demonstrações ambientais a partir de 14 de outubro de


1996.

2.2.1.5 Tecnologia de Proteção

Deve-se observar se consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de


1996.

63
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Não deve ser considerada a informação do uso do EPI para os períodos laborados
anteriores a 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da MP nº 1.729, de 1998, convertida da
Lei nº 9.732, de 1998).

2.2.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, código 1.1.2 do Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964,


ou do Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979.

QUADRO 13 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO FRIO


Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulário
Ambientais Proteção

Aferição em IS nº SSS-
Abaixo de Decreto nº
Graus 501.19/1971
Até 12 º C 53.831, de 1964 Sem
Celsius Código 1.1.2 ISS-132, SB-
28.4.1995 Não obrigatoriedade
40
de informação.
Informação Decreto nº DISES BE
Qualitativo 5235
não exigida 83.080, de 1979

Aferição em
Abaixo de Decreto nº
Graus
De 12 º C 53.831, de 1964 Sem
Celsius
29.4.1995 a Não obrigatoriedade Código 1.1.2 DSS-8030
13.10.1996 de informação.
Informação Decreto nº
Qualitativo
não exigida 83.080, de 1979

De LTCAT ou
Aferição em Obrigatoriedade
14.10.1996 Decreto nº demais
Abaixo de Graus de informação Código 1.1.2 DSS-8030
a 53.831, de 1964 demonstrações
12 º C Celsius sobre EPC.
5.3.1997 ambientais.

2.3 UMIDADE

A ACGIH e outras normas internacionais não consideram umidade como agente


nocivo. No Brasil, a umidade somente está prevista na NR-15, mais precisamente no Anexo 10,
estabelecendo que as atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados,
com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são consideradas
insalubres mediante laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

O Decreto nº 53.831, de 1964, estabeleceu como atividades especiais as operações


em locais com umidade excessiva, em contato direto e permanente com água, capazes de serem
nocivas à saúde e proveniente de fontes artificiais.

O Decreto nº 83.080, de 1979, excluiu este agente para fins de aposentadoria


especial.

Como o Decreto nº 611, de 1992, validou o Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964,


a umidade permaneceu como condição especial de trabalho até 5 de março de 1997, haja vista
que em 6 de março de 1997 foi publicado o Decreto nº 2.172, de 1997, quando este agente foi
excluído definitivamente para fins de enquadramento de tempo especial.

64
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.3.1 Análise Técnica do Agente Umidade

2.3.1.1 Exposição

Identificar a fonte artificial de umidade.

2.3.1.2 Avaliação

Qualitativa.

2.3.1.3 Enquadramento

Trabalhos em contato direto e permanente com água.

2.3.1.4 Demonstrações Ambientais

Exigido LTCAT ou outras demonstrações ambientais a partir de 14 de outubro de


1996.

2.3.1.5 Tecnologia de Proteção

Deve-se observar se consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de


1996.

Não deve ser considerada a informação do uso do EPI para os períodos laborados
anteriores a 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da MP nº 1.729, de 1998, convertida na
Lei nº 9.732, de 1998).

2.3.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, código 1.1.3 do Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964.

QUADRO 14 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO UMIDADE


Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulário
Ambientais Proteção
IS nº SSS-
Até Decreto nº
Sem 501.19/71
28.4.1995 Informação 53.831, de Código 1.1.3
Qualitativo Não obrigatoriedade de ISS-132, SB-40
não exigida 1964
informação DISES BE 5235

De
Decreto nº Sem
29.4.1995 a Qualitativo Informação Código 1.1.3
53.831, de Não obrigatoriedade de DSS-8030
13.10.1996 não exigida
1964 informação

Decreto nº
53.831, de LTCAT ou
De Inspeção no Obrigatoriedade de
1964; demais
14.10.1996 ambiente de informação sobre
Qualitativo demonstrações Código 1.1.3 DSS-8030
a trabalho EPC
MP nº 1.523, ambientais.
5.3.1997
de 1996

65
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.4 CALOR

Calor é uma condição de risco de natureza física presente em ambientes de


trabalho.

Para a análise de condições especiais de trabalho é necessário ao perito conhecer


alguns conceitos referentes a este agente:

I - calor sensível: é aquele transferido por diferença de temperatura;

II - calor latente: é aquele transferido sem a necessidade de diferença de


temperaturas entre corpos;

III - calor específico: quantidade de calor que é preciso fornecer a uma


determinada substância para que a sua temperatura suba um grau Celsius;

IV - temperatura: é o estado de agitação das partículas de um corpo,


caracterizando seu estado térmico. Quanto mais agitadas estiverem essas moléculas, maior será
sua temperatura. Quanto menos agitadas essas moléculas, menor será sua temperatura;

V - equilíbrio térmico: é quando o calor passa do objeto com maior temperatura


para o de menor até atingir níveis térmicos iguais;

VI - equilíbrio homeotérmico: é a capacidade do organismo de manter a


temperatura central do corpo constante;

VII - calor metabólico: é o calor interno gerado pelo organismo devido à atividade
celular; e

VIII - sobrecarga térmica: é a quantidade de energia que o organismo deve


dissipar para atingir o equilíbrio térmico. Esta energia interna é a combinação do calor gerado
pelo metabolismo e da atividade física.

2.4.1 Principais Efeitos do Calor

Para manter a temperatura interna constante, o organismo se utiliza de certos


mecanismos, tais como a vasodilatação periférica e a sudorese.

O calor pode produzir reações que vão desde a desidratação progressiva,


câimbras, exaustão, até o choque térmico. Pessoas não aclimatadas, isto é, não adaptadas a
ambientes mais quentes, são as mais suscetíveis.

2.4.2 Sobrecarga Térmica

É resultante de duas parcelas: uma carga externa (ambiental), resultante das trocas
térmicas com o ambiente e outra carga interna (metabólica), resultante da atividade física que o
indivíduo exerce.
66
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.4.2.1 Tipos de trocas térmicas

2.4.2.1.1 Trocas secas

I - condução: é a troca térmica que ocorre entre dois corpos de temperaturas


diferentes quando em contato, ou que ocorre dentro de um corpo cujas extremidades encontram-
se a diferentes temperaturas. No caso do trabalhador, essas trocas são geralmente pequenas,
ocorrendo por contato do corpo com ferramentas e superfícies;

II - convecção: é a troca térmica que ocorre entre um corpo e um fluido,


ocorrendo movimentação do último por diferença de densidade provocada pelo aumento da
temperatura. No caso do trabalhador, essa troca ocorre com o ar à sua volta; e

III - radiação: é a troca térmica entre dois corpos através da natureza


eletromagnética que caracteriza a onda de calor.

2.4.2.1.2 Trocas úmidas

I - condensação: é proveniente da mudança do estado gasoso de vapor de água


contido no ar para o estado líquido; e

II - evaporação: é a proveniente da mudança do estado líquido da água para o


estado gasoso (vapor).

IMPORTANTE!

As trocas por radiação entre o trabalhador e seu entorno, quando há fontes


radiantes severas, são as mais importantes no balanço térmico e podem corresponder a 60%
(sessenta por cento) ou mais das trocas.

Para avaliar a sobrecarga térmica que pode estar ocorrendo numa exposição
ocupacional tem-se que conhecer as trocas térmicas envolvidas. Entretanto, essa medida direta é
difícil ou pouco prática na maioria dos casos. Portanto, na prática, avaliam-se parâmetros
existentes no ambiente de trabalho, como:

a) temperatura do ar;

b) velocidade do ar;

c) carga radiante do ambiente;

d) umidade relativa do ar; e

e) metabolismo, avaliado por meio da atividade física da tarefa.

Para chegar-se a um índice de sobrecarga térmica utilizam-se sensores que


mensurem, de forma direta ou indireta, as variáveis acima citadas. São eles:
67
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1. Termômetro de Bulbo Seco – Tbs: é um termômetro comum, cujo bulbo fica


em contato com o ar;

2. Termômetro de Bulbo Úmido Natural – Tbn: é um termômetro cujo bulbo é


recoberto por um pavio hidrófilo o qual tem sua extremidade imersa em água destilada; e

3. Termômetro de Globo – Tg: é um aparato que possui um termômetro (ou


sensor equivalente) posicionado no centro de uma esfera oca de cobre de diâmetro de seis
polegadas. A esfera é preenchida naturalmente com ar e a abertura é fechada pela rolha do
termômetro. A esfera é pintada externamente de preto fosco, um acabamento altamente
absorvedor da radiação infravermelha.

O Quadro abaixo correlaciona os princípios sensores utilizados com os parâmetros


do ambiente que afetam suas leituras:

SENSOR PRINCÍPIO PARÂMETRO PECULIARIDADES E


DO AMBIENTE OBSERVAÇÕES
QUE AFETA SUA
LEITURA
TERMÔMETRO Estabiliza com a
DE BULBO temperatura do ar que Temperatura do ar
SECO circunda o Bulbo.
A temperatura do Tbn será
Temperatura do ar sempre menor ou igual à
TERMÔMETRO A evaporação da temperatura do termômetro bulbo
DE BULBO água destilada Velocidade do ar seco.
ÚMIDO NATURAL presente no pavio Será igual quando a umidade
refrigera o bulbo. Umidade relativa relativa do ar for de 100%, pois o
do ar ar saturado não admite mais
evaporação de água. Sem
evaporação, não há redução da
temperatura.
TERMÔMETRO A absorção da radiação Calor radiante no ambiente A temperatura de globo será
DE GLOBO infravermelha aquece o (fontes radiantes) sempre maior que a temperatura
globo, que aquece o ar de bulbo seco, pois sempre há
interno, que aquece o Temperatura do ar uma carga radiante no ambiente;
bulbo. Possui um tempo de quando muito pequena, a
estabilização de 20 a 30 Velocidade do ar diferença pode ser mascarada
minutos por essa razão. pela precisão dos sensores,
podendo ser numericamente
igual.
A esfera perde calor por
convecção; portanto, seu
diâmetro deve ser padronizado.

2.4.3 Avaliação Ambiental

Na mensuração deste agente, o principal indicador é o índice de avaliação de


exposição do trabalhador ao calor e não à temperatura ambiental. A aferição da exposição ao
calor deve ser realizada através do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo – IBUTG, que

68
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é a média ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de


sessenta minutos corridos.

As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura


da região do corpo mais atingida.

O IBUTG para ambientes internos sem carga solar é calculado a partir da medição
de duas temperaturas: Tbn e Tg.

IBUTG = 0,7 Tbn + 0,3 Tg.

Para ambientes externos com carga solar, o IBUTG é calculado a partir de três
medições: Tbs, Tbn e Tg.

IBUTG = 0,7 Tbn + 0,2 Tg + 0,1 Tbs.

Com o IBUTG obtido, o limite de tolerância é definido conforme o regime de


trabalho (contínuo ou intermitente) e o tipo de atividade (leve, moderada ou pesada).

No caso de trabalho intermitente, existem duas possibilidades:

I - regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local; e

II - regime de trabalho intermitente com descanso em outro local.

Nos tempos de descanso são considerados períodos trabalhados para todos os fins
legais.

2.4.3.1 Regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local

A avaliação do ponto de trabalho é realizada no mesmo local físico do ponto de


descanso. Significa dizer que o trabalhador estará submetido ao mesmo IBUTG enquanto
trabalha e enquanto descansa.

Os Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho


intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço, encontram-se
discriminados no Quadro nº 1 do Anexo 3 da NR-15, considerando o tipo de atividade.

69
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QUADRO Nº 1 DO ANEXO Nº 3 DA NR-15


REGIME DE TRABALHO/TIPO DE TIPO DE ATIVIDADE
ATIVIDADE INTERMITENTE COM
DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL DE LEVE MODERADA PESADA
TRABALHO (por hora)

Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0

45 minutos trabalho
26,8 a 28,0
15 minutos descanso 30,1 a 30,5 25,1 a 25,9
30 minutos trabalho
28,1 a 29,4
30 minutos descanso 30,7 a 31,4 26,0 a 27,9
15 minutos trabalho
29,5 a 31,1
45 minutos descanso 31,5 a 32,2 28,0 a 30,0
Não é permitido o trabalho, sem a adoção de Acima Acima Acima
medidas adequadas de controle. de 32,2 de 31,1 de 30,0

2.4.3.2 Regime de Trabalho Intermitente com Descanso em Outro Local

Considera-se como local de descanso, ambiente termicamente mais ameno, com o


trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.

Os tempos de trabalho e de descanso devem sempre somar sessenta minutos,


devendo ser essa hora a mais crítica da jornada.

O Quadro nº 2 do Anexo 3 da NR-15 fornece o máximo valor do IBUTG médio


ponderado admissível correspondente ao metabolismo médio ponderado da situação.

QUADRO Nº 2 do ANEXO Nº 3 DA NR-15


M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG

175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

M (Kcal/h) é a média ponderada para uma hora da taxa de metabolismo.

A determinação dos tipos de atividade por classes ou a quantificação de calor


metabólico são dadas pelo Quadro nº 3 do Anexo 3 da NR-15.

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QUADRO Nº 3 do ANEXO Nº 3 DA NR-15 - TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO


DE ATIVIDADE
TIPO DE ATIVIDADE
cal/h
SENTADO EM REPOUSO
100
TRABALHO LEVE

Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (exemplo: datilografia). 125

Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (exemplo: dirigir). 150

De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150

TRABALHO MODERADO

Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180

De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 175

De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 220

Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300

TRABALHO PESADO

Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (exemplo: remoção com 440
pá).

Trabalho fatigante. 550

2.4.4 Análise Técnica do Agente Calor

Na análise de tempo de trabalho exercido em condições especiais, o objetivo é


estabelecer critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao calor que
implique sobrecarga térmica ao trabalhador, com consequente risco potencial de dano à sua
saúde.

O Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, estabelece como especial a operação em


locais com temperatura excessivamente alta, capaz de ser nociva à saúde e proveniente de fontes
artificiais.

O Decreto nº 83.080, de 1979, determina como especiais as atividades


profissionais na indústria metalúrgica e mecânica (atividades discriminadas nos códigos 2.5.1 e
2.5.2 do Anexo II), na fabricação de vidros e cristais (atividades discriminadas no código 2.5.5
do Anexo II) e na alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha.

As atividades discriminadas no código 2.5.1 do Anexo II são:

71
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I - Indústrias Metalúrgicas e Mecânicas - aciarias, fundições de ferro e metais não


ferrosos, laminações, forneiros, mãos de forno, reservas de forno, fundidores, soldadores,
lingoneiros, tenazeiros, caçambeiros, amarradores, dobradores e desbastadores; rebarbadores,
esmerilhadores, marteleiros de rebarbação; operadores de tambores rotativos e outras máquinas
de rebarbação;

II - operadores de máquinas para fabricação de tubos por centrifugação; e

III - operadores de pontes rolantes ou de equipamentos para transporte de peças e


caçambas com metal liquefeito, nos recintos de aciarias, fundições e laminações; operadores nos
fornos de recozimento ou de têmpera-recozedores, temperadores.

As atividades discriminadas no código 2.5.2 do Anexo II são:

a) ferrarias, estamparias de metal a quente e caldeiraria - ferreiros, marteleiros,


forjadores, estampadores, caldeireiros e prensadores;

b) operadores de forno de recozimento, de têmpera, de cementação, forneiros,


recozedores, temperadores, cementadores; e

c) operadores de pontes rolantes ou talha elétrica.

As atividades discriminadas no código 2.5.5 do Anexo II são: fabricação de vidros


e cristais – vidreiros operadores de forno, forneiros, sopradores de vidros e cristais; operadores
de máquinas de fabricação de vidro plano, sacadores de vidros e cristais, operadores de máquinas
de soprar vidros e outros profissionais em trabalhos permanentes nos recintos de fabricação de
vidros e cristais.

Como o Decreto nº 611, de 1992, permitiu o enquadramento no Anexo dos


os
Decretos n 53.831, de 1964, e 83.080, de 1979, aplica-se para o enquadramento o Anexo mais
favorável ao segurado.

O Decreto nº 2.172, de 1997, revogado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, em seu


Anexo IV, item 2.0.4, faz referência a temperaturas anormais, contemplando trabalhos com
exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15.

A partir da publicação do Decreto nº 4.882, de 2003, que deu nova redação ao


Decreto nº 3.048, de 1999, foi instituída a metodologia da Fundacentro - NHO 6 - para avaliação
deste agente, mantendo-se os limites de tolerância previstos no Anexo 3 da NR-15.

2.4.1.1 Exposição

Até 5 de março de 1997: calor proveniente de fontes artificiais.

Após 5 de março de 1997: temperatura do ambiente de trabalho acima do limite


de tolerância estabelecido pela Portaria nº 3.214, de 1978, do MTE.

72
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.4.1.2 Avaliação

Quantitativa para todo o período, exceto nas atividades discriminadas no Anexo


do Decreto nº 83.080, de 1979, até 5 de março de 1997.

2.4.1.3 Enquadramento

Até 5 de março de 1997:

I - nas atividades da indústria metalúrgica e mecânica (atividades discriminadas


nos códigos 2.5.1 e 2.5.2 do Anexo II do Decreto nº 83.080, de 1979), na fabricação de vidros e
cristais (atividades discriminadas no código 2.5.5 do Anexo II do Decreto nº 83.080, de 1979) e
na alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha; ou

II - acima de 28º C, conforme anexo do Decreto nº 53.831, de 1964.

Após 6 de março de 1997: quando ultrapassados os limites de tolerância definidos


no Anexo 3 da NR-15.

2.4.1.4 Demonstração Ambiental

Na análise dos laudos deverão ser respeitadas as normas vigentes à época da


emissão destes.

A técnica utilizada para aferição do calor, por períodos, será:

I - até 5 de março de 1997: medições expressas em graus Celsius;

II - de 6 de março de 1997 até 31 de dezembro de 2003: de acordo com o Anexo 3


da NR-15; e

III - após 1º de janeiro de 2004: deverá ser aquela definida pela Fundacentro –
NHO 6.

IMPORTANTE!

Apesar do Decreto n° 4.882, de 2003, ter estabelecido a utilização da


metodologia da NHO da Fundacentro, na prática, o INSS só passou a exigir seu cumprimento a
partir de 1º de janeiro de 2004.

2.4.1.5 Tecnologia de Proteção

Deve-se observar se consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de


1996 e sobre EPI a partir de 3 de dezembro de 1998, não devendo ser considerada a informação
sobre EPI para os períodos laborados anteriores a 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da
MP nº 1.729, de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 1998).

73
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Em relação ao EPC deve-se analisar se este confere proteção adequada que


elimine a presença do agente nocivo.

2.4.1.6 Codificação

I - até 5 de março de 1997:

a) utilizar o código 1.1.1 do Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964; ou

b) utilizar o código 1.1.1 do Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, nas


atividades descritas nos códigos 2.5.1, 2.5.2 e 2.5.5 do Anexo II do mesmo Decreto.

II - de 6 de março de 1997 a 6 de maio de 1999: utilizar o código 2.0.4 do Anexo


IV do Decreto nº 2.172, de 1997; e

III - a partir de 7 de maio de 1999: utilizar o código 2.0.4 do Anexo IV do Decreto


nº 3.048, de 1999.

QUADRO 15 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO CALOR


Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais Proteção

Informação não IS nº SSS-


Decreto nº
Acima de 28º C exigida 501.19/71
Até 53.831, de 1964 Sem
ISS-132, SB-
28.4.1995 Não obrigatoriedade de Código 1.1.1
40
Decreto nº informação
Qualitativo Informação não DISES BE
83.080, de 1979 5235
exigida
Informação não
De Decreto nº
Acima de 28º C exigida Sem
29.4.1995 53.831, de 1964
Não obrigatoriedade de Código 1.1.1 DSS-8030
a
Informação não Decreto nº informação
13.10.1996 Qualitativo
exigida 83.080, de 1979
Aferição em Graus
Decreto nº
De Acima de 28º C Celsius
53.831, de 1984 LTCAT ou demais Obrigatoriedade de
14.10.1996
demonstrações informação sobre Código 1.1.1 DSS-8030
a Inspeção no
Decreto nº ambientais EPC
5.3.1997 Qualitativo ambiente de
83.080, de 1979
trabalho

Decreto nº
De 6.3.1997 NR 15 2.172, de 1997; LTCAT ou demais Obrigatoriedade de
a IBUTG Anexo 03 demonstrações informação sobre Código 2.0.4 DSS-8030
2.12.1998 MP nº 1.729, de ambientais EPC
1998

NR 15 Decreto nº
De
Anexo 03 2.172, de 1997; LTCAT ou demais Obrigatoriedade de
3.12.1998
IBUTG demonstrações informação sobre Código 2.0.4 DSS-8030
a
Lei nº 9.528, de ambientais EPC e EPI
6.5.1999
1997

De NR-15
Anexo 03 LTCAT ou demais Obrigatoriedade de DSS-8030
3.12.1998 Decreto nº
IBUTG demonstrações informação sobre Código 2.0.4 DIRBEN
a 2.172, de 1997
ambientais EPC e EPI 8030
6.5.1999

74
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais Proteção

NR-15
De 7.5.1999 Anexo 03 LTCAT ou demais Obrigatoriedade de DSS-8030
Decreto nº
a IBUTG demonstrações informação sobre Código 2.0.4 DIRBEN
3.048, de 1999
18.11.2003 ambientais EPC e EPI 8030

NHO 06 Decreto nº
De FUNDACENTRO 3.048, de 1999, LTCAT ou demais Obrigatoriedade de
DIRBEN
19.11.2003 a IBUTG modificado pelo demonstrações informação sobre Código 2.0.4
8030
31.12.2003 Decreto nº ambientais EPC e EPI
4.882, de 2003

Decreto nº
NHO 6
3.048, de 1999,
FUNDACENTRO
modificado pelo
LTCAT ou demais
A partir Decreto nº Obrigatoriedade de
demonstrações
de IBUTG 4.882, de 2003; informação sobre Código 2.0.4 PPP
ambientais se
1.1.2004 EPC e EPI
necessário
IN nº 99/
INSS/DC, de
2003

2.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL

Na legislação previdenciária é considerado especial o trabalho sob condições


hiperbáricas (o trabalho sob ar comprimido e submerso), e sob condições hipobáricas, nas
atividades em grandes altitudes.

Os trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em ambientes onde o


trabalhador é obrigado a suportar pressões maiores que a atmosférica e onde se exige cuidadosa
descompressão.

Algumas definições são importantes para análise das atividades em ar


comprimido:

I - câmara de trabalho: é o espaço ou compartimento sob ar comprimido, no


interior da qual o trabalho é realizado;

II - câmara de recompressão: é uma câmara que, independentemente da câmara de


trabalho, é usada para tratamento de indivíduos que adquirem doença descompressiva ou
embolia e é diretamente supervisionada por médico qualificado;

III - campânula: é uma câmara através da qual o trabalhador passa do ar livre para
a câmara de trabalho do tubulão e vice-versa;

IV - eclusa de pessoal: é uma câmara através da qual o trabalhador passa do ar


livre para a câmara de trabalho do túnel e vice-versa;

75
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

V - período de trabalho: é o tempo durante o qual o trabalhador fica submetido a


pressão maior que a do ar atmosférico, excluindo-se o período de descompressão;

VI - pressão de trabalho: é a maior pressão de ar a qual é submetido o trabalhador


no tubulão ou túnel durante o período de trabalho;

VII - túnel pressurizado: é uma escavação, abaixo da superfície do solo, cujo


maior eixo faz um ângulo não superior a 45º (quarenta e cinco graus) com a horizontal, fechado
nas duas extremidades, em cujo interior haja pressão superior a uma atmosfera; e

VIII - tubulão de ar comprimido: é uma estrutura vertical que se estende abaixo da


superfície da água ou solo, através da qual os trabalhadores devem descer, entrando pela
campânula, para uma pressão maior que atmosférica. A atmosfera pressurizada opõe-se à pressão
da água e permite que os homens trabalhem em seu interior.

De acordo com o Anexo 6 da NR-15, o trabalhador não poderá sofrer mais que
uma compressão num período de 24 (vinte e quatro) horas. Ademais, durante o transcorrer dos
trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa poderá ser exposta a pressão superior a 3,4
kgf/cm2, exceto em caso de emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob
supervisão direta do médico responsável.

Ainda de acordo com o Anexo acima referido, a duração do período de trabalho


sob ar comprimido não poderá ser superior a oito horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0
kgf/cm2; a seis horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2; e a quatro horas, em pressão
de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm2.

Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no


mínimo, por duas horas no canteiro de obra, cumprindo um período de observação médica.

Ainda de acordo com o Anexo 6 da NR-15, trabalho submerso é qualquer trabalho


realizado ou conduzido por um mergulhador em meio líquido.

Algumas definições são importantes para a análise de trabalho submerso, tais


como:

a) águas abrigadas: toda massa líquida que, pela existência de proteção natural ou
artificial, não estiver sujeita ao embate de ondas, nem correntezas superiores a um nó;

b) câmara hiperbárica: vaso de pressão especialmente projetado para a ocupação


humana, no qual os ocupantes podem ser submetidos a condições hiperbáricas;

c) câmara de superfície: câmara hiperbárica especialmente projetada para ser


utilizada na descompressão dos mergulhadores, requerida pela operação ou pelo tratamento
hiperbárico;

d) câmara submersível de pressão atmosférica: câmara resistente à pressão


externa, especialmente projetada para uso submerso, na qual os seus ocupantes permanecem
submetidos à pressão atmosférica;
76
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

e) câmara terapêutica: câmara de superfície destinada exclusivamente ao


tratamento hiperbárico;

f) descompressão: conjunto de procedimentos através do qual um mergulhador


elimina do seu organismo o excesso de gases inertes absorvidos durante determinadas condições
hiperbáricas, sendo tais procedimentos absolutamente necessários, no seu retorno à pressão
atmosférica para a preservação da sua integridade física;

g) equipamento autônomo de mergulho: aquele em que o suprimento de mistura


respiratória é levado pelo próprio mergulhador e utilizado como sua única fonte;

h) linha de vida: um cabo, manobrado do local de onde é conduzido o mergulho


que, conectado ao mergulhador, permite recuperá-lo e içá-lo da água, com seu equipamento;

i) sino aberto: campânula com a parte inferior aberta e provida de estrado, de


modo a abrigar e permitir o transporte de, no mínimo, dois mergulhadores, da superfície ao local
de trabalho, devendo possuir sistema próprio de comunicação, suprimento de gases de
emergência e vigias que permitam a observação de seu exterior;

j) sino de mergulho: uma câmara hiperbárica, especialmente projetada para ser


utilizada em trabalhos submersos;

k) técnicas de saturação: os procedimentos pelos quais um mergulhador evita


repetidas descompressões para a pressão atmosférica, permanecendo submetido à pressão
ambiente maior que aquela, de tal forma que seu organismo se mantenha saturado com os gases
inertes das misturas respiratórias; e

l) umbilical: o conjunto de linha de vida, mangueira de suprimento respiratório e


outros componentes que se façam necessários à execução segura do mergulho, de acordo com a
sua complexidade.

As atividades realizadas em condição hipobárica são aquelas desenvolvidas em


grandes altitudes, com a pressão menor que a pressão atmosférica.

A faixa de compensação encontra-se entre 2 a 4 mil metros de altitude; a faixa de


perturbação entre 4 a 6,5 mil metros de altitude; e a faixa crítica acima de 6,5 mil metros de
altitude.

O Decreto nº 53.831, de 1964, classifica como nocivo o trabalho em ambiente


com alta e baixa pressão, enquanto que os Decretos nos 83.080, de 1979, 2.172, de 1997, e 3.048,
de 1999, só consideram as situações hiperbáricas.

2.5.1 Análise Técnica do Agente Pressão Atmosférica Anormal

2.5.1.1 Exposição

Trabalhos em condições hipobáricas ou hiperbáricas.

77
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.5.1.2 Avaliação

Qualitativa em qualquer período.

2.5.1.3 Enquadramento

Até 5 de março de 1997 deve-se aplicar o Decreto nº 53.831, de 1964, para


atividades hipobáricas. Para as atividades hiperbáricas pode-se utilizar tanto o Decreto nº 53.831,
de 1964, quanto o Decreto nº 83.080, de 1979.

A partir de 6 de março de 1997, deve-se aplicar o Decreto nº 2.172, de 1997, até 6


de maio de 1999, e o Decreto nº 3.048, de 1999, a partir de 7 de maio de 1999, ambos apenas
para atividades hiperbáricas.

2.5.1.3.1 Tempo de trabalho necessário para enquadramento até 5 de março de 1997

O enquadramento pelo Decreto nº 53.831, de 1964, código 1.1.7 do Anexo, é


calculado para tempo de trabalho mínimo de 25 (vinte e cinco) anos.

No entanto, no Decreto nº 83.080, de 1979, código 1.1.6 do Anexo, o


enquadramento é calculado para tempo de trabalho mínimo de vinte anos.

Como o Decreto nº 611, de 1992, permite o enquadramento em qualquer dos dois


Decretos anteriores, utiliza-se como parâmetro o mais favorável ao trabalhador até 5 de março de
1997.

2.5.1.4 Demonstrações Ambientais

Não será exigida a apresentação do LTCAT até 13 de outubro de 1996 ou outras


demonstrações ambientais.

No período de 14 de outubro de 1996 a 5 de março de 1997, é exigida a


apresentação de LTCAT ou outra demonstração ambiental, que devem descrever a atividade em
condições hipo ou hiperbáricas.

A partir de 6 de março de 1997, será exigida a apresentação de LTCAT ou outra


demonstração ambiental, que devam descrever a exposição a condições hiperbáricas, conforme o
Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1999, ou o Decreto nº 3.048, de 1999, conforme o período.

A partir de 1º de janeiro de 2004, não é exigida a apresentação de LTCAT ou


demonstração ambiental no momento do requerimento, porém esta poderá ser solicitada para a
análise técnica, a critério da perícia médica.

De acordo com o Decreto nº 4.882, de 2003, na avaliação ambiental deveria ser


utilizada a metodologia definida na Norma de Higiene Ocupacional da Fundacentro, que não
existe para condições hiperbáricas.

78
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.5.1.5 Tecnologia de Proteção

Observar se constam nas demonstrações ambientais informação sobre EPC, a


partir de 14 de outubro de 1996, e sobre EPI, a partir de 3 de dezembro de 1998, para
cumprimento de exigência legal previdenciária.

No entanto, como não há constatação de eficácia de EPI na atenuação desse


agente, deve-se reconhecer o período como especial, mesmo que conste tal informação, se
cumpridas as demais exigências.

Em relação ao EPC, deve-se analisar se este confere a proteção adequada.

2.5.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, o enquadramento deve ser feito no código 1.1.7 do


Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, para as atividades com alta e baixa pressão ou no código
1.1.6 do Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, para as condições hiperbáricas.

De 6 de março de 1997 a 7 de maio de 1999, o enquadramento deve ser feito no


código 2.0.5 do Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997, somente para condições hiperbáricas. A
partir de 8 de maio de 1999, utilizar o código 2.0.5 do Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999,
somente para condições hiperbáricas.

QUADRO 16 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA


ANORMAL
Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais Proteção

Decreto nº
Código 1.1.7
53.831, de IS nº SSS-
1964 Sem
Até 28.4.1995 Informação 501.19/71
Qualitativo Não obrigatoriedade
não exigida ISS-132, SB-40
de informação
Decreto nº DISES BE 5235
83.080, de Código 1.1.6
1979
Decreto nº
53.831, de Código 1.2.7
De 29.4.1995 1964 Sem
Informação
a Qualitativo Não obrigatoriedade DSS-8030
não exigida Decreto nº
13.10.1996 de informação
83.080, de Código 1.2.6
1979
Decreto nº
Código 1.1.7
53.831, de
1964 LTCAT ou
De Inspeção no Obrigatoriedade
Decreto nº demais
14.10.1996 a Qualitativo ambiente de de informação DSS-8030
83.080, de demonstrações
5.3.1997 trabalho sobre EPC
1979; ambientais Código 1.2.6
MP n°1.523, de
1996

De LTCAT ou
Inspeção no Obrigatoriedade
6.3.1997 Decreto nº demais
Qualitativo ambiente de de informação Código 2.0.5 DSS-8030
a 2.172, de 1997 demonstrações
trabalho sobre EPC
2.12.1997 ambientais

79
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais Proteção

Decreto nº LTCAT ou
De 3.12.1997 Inspeção no Obrigatoriedade
2.172, de 1997; demais
a Qualitativo ambiente de de informação Código 2.0.5 DSS-8030
Lei nº 9.528, demonstrações
6.5.1999 trabalho sobre EPC e EPI
de 1997 ambientais
LTCAT ou
De Inspeção no Decreto nº Obrigatoriedade
demais DSS-8030
7.5.1999 Qualitativo ambiente de 3.048, de 1999 de informação Código 2.0.5
demonstrações DIRBEN 8030
a 31.12.2003 trabalho sobre EPC e EPI
ambientais
Decreto nº LTCAT ou
Inspeção no 3.048, de 1999; demais Obrigatoriedade
A partir de
Qualitativo ambiente de IN nº 99 demonstrações de informação Código 2.0.5 PPP
1.1.2004
trabalho INSS/DC, de ambientais se sobre EPC e EPI
2003 necessário

2.6 RUÍDO

O agente físico ruído é o mais prevalente no ambiente de trabalho, sendo


frequente sua avaliação nos processos de tempo especial. Portanto, é importante que o perito
conheça os principais conceitos técnicos utilizados quando da análise nas diversas
demonstrações ambientais.

2.6.1 Noções Básicas

Inicialmente, alguns conceitos básicos sobre este agente físico devem ser
recapitulados para melhor entendimento do texto.

As ondas sonoras são produzidas por deformações provocadas pela diferença de


pressão em um meio elástico, seja sólido, líquido ou gasoso, precisando deste meio para se
propagar. Assim, não é possível a propagação do som no vácuo.

Denomina-se movimento periódico aquele que se repete em intervalos iguais de


tempo. Esse deslocamento periódico de um lado para o outro (relativamente a um ponto médio
de equilíbrio) em uma mesma trajetória, caracteriza o movimento oscilatório ou vibratório.

Oscilações de sistemas materiais que ocorrem no ar podem ser descritas como


variações de pressão atmosférica. Quando tais oscilações estimulam o aparelho auditivo são
denominadas vibrações sonoras.

Portanto, som é uma sensação auditiva provocada por variações de pressão


geradas por uma fonte de vibração (Smith & Peters, 1992).

Ruído pode ser definido como um som indesejável, errático, intermitente ou com
oscilação estatisticamente aleatória.

O pavilhão auditivo capta essas vibrações, canalizando-as para o conduto auditivo


e para o tímpano. Ao se chocarem com a membrana timpânica, a pressão e a descompressão
alternadas do ar provocam o deslocamento do tímpano para dentro e para fora do ouvido médio,

80
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

fazendo-o vibrar na mesma frequência da onda. Desse modo, a membrana timpânica transforma
as vibrações sonoras em vibrações mecânicas, que são transmitidas aos ossículos (martelo,
bigorna e estribo), que por sua vez as ampliam e intensificam, conduzindo-as ao ouvido interno,
onde são convertidas em sinais elétricos. O nervo auditivo leva esses sinais até o encéfalo que os
decodifica, resultando em sensação auditiva.

Para que as ondas sonoras estimulem o aparelho auditivo do ser humano devem
ser preenchidas as seguintes características:

I - frequência: número de vibrações na unidade de tempo. Necessita situar-se entre


20 e 20.000 Hz; e

infrassom_____________________________________ultrassom
20 Hz 20.000 Hz

II - nível de pressão sonora: deve atingir um valor mínimo denominado Limiar de


Audiabilidade, admitido pela comunidade científica como sendo 2 X 10-5 N/m2, valor este
convencionado como zero dB.

RELEMBRANDO:

A unidade padrão de pressão é o Pascal (Pa), que equivale à força de 1 Newton


(N) atuando perpendicularmente sobre uma superfície plana de um metro quadrado (1 m2).
Por definição, um Pascal equivale a um N/m2 (1 Pa = 1 N/m2 ).

Observa-se que, quando os níveis de pressão sonora atingem o valor de 200 N/m2,
que corresponde a 140 dB, o ser humano experimenta uma sensação dolorosa em seu ouvido,
caracterizando o Limiar da Dor.

limiar de audiabilidade faixa audível limiar de dor

2 X 10-5 N/m² 200 N/m²


(zero dB) (140 dB)

Resumindo, a vibração sonora caracteriza-se por ter uma frequência situada entre
20 e 20.000 Hz e uma variação de pressão situada entre 2 x 10-5 N/m² e 200 N/m².

A relação entre o estímulo e a sensação auditiva foi estabelecida por dois


neurologistas alemães, Gustav Theodor Fechner (1801-1887) e Ernest Heinrich Weber (1795-
1878), que, em trabalhos independentes, concluíram que a sensação cresce com o logaritmo do
estímulo, possibilitando, assim, sua mensuração (Lei de Fechner e Weber).

81
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Segundo a Lei de Fechner e Weber, a sensação (S) de um indivíduo a um estímulo


sonoro é proporcional ao logaritmo do estímulo (E), multiplicado por uma constante (K):

S = K . log E / Eref
onde :
S = sensação auditiva
K = constante de proporcionalidade
E = estímulo
Eref = estímulo referência

Em síntese, a fórmula estabelece que:

a) percepção aumenta em progressão aritmética, enquanto o estímulo varia em


progressão geométrica;

b) para aumento da sensação de ouvir é necessário um aumento da intensidade do


estímulo; e

c) o aumento da sensação de ouvir é proporcional ao logaritmo do estímulo.

Com base no exposto, observa-se que os níveis de pressão sonora que produzem
dor estão dentro do intervalo situado entre 2 X 10-5 N/m² e 2 x 102 N/m², o que corresponde 107
vezes os níveis de pressão sonora capazes de sensibilizar a membrana timpânica humana.

Assim, a escala linear seria inviável como um sistema de mensuração capaz de


operar em faixa tão ampla de valores. Por esse motivo, a unidade de medida de nível de pressão
sonora atualmente utilizada é o Bel, criada em homenagem a Alexander Graham Bell (1847-
1922), sendo adequada para expressar a razão entre dois valores de tão grande diferença.

O DeciBel (dB) corresponde à décima parte de um Bel (0,1 Bel). Não é uma
unidade, mas uma relação adimensional, que pode ser definida pela seguinte equação:

L = 20 log P
P0

Onde:
L é o nível de pressão sonora (dB)
P é a pressão sonora encontrada no ambiente (Pa)
P0 é a pressão sonora de referência, por convenção, 20 μPa

A frequência do som é expressa em Hertz, definida pelo número de oscilações


(vibrações) da pressão do ar por unidade de tempo. Um Hertz é igual a um ciclo/segundo.

Assim, em um ciclo a frequência indica o tempo maior ou menor que as partículas


do ar vibram e retornam ao seu ponto de equilíbrio anterior.

82
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

CICLOS FREQUÊNCIAS SONS


Curtos Altas Agudos
Longos Baixas Graves

A magnitude da pressão, expressa em Pascal (ou Newtons/m2), define a potência e


a intensidade sonora.

A figura abaixo serve para ilustrar alguns níveis de intensidade sonora que
ocorrem em nossa vida diária.

Sabe-se que o ouvido humano responde mais sensivelmente nas faixas situadas
entre 2.000 e 5.000 Hz e menos sensivelmente em frequências inferiores a 2.000 Hz e superiores
a 5.000 Hz, chegando-se a um padrão de curvas isoaudíveis, que correspondem à mesma
intensidade de resposta da audição humana a determinados sons.

Isto resultou na elaboração de curvas de compensação A, B, C e D (vide figura a


seguir) que servem de parâmetro para a construção dos medidores de nível de pressão sonora.

GRÁFICO DAS CURVAS DE COMPENSAÇÃO

83
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A Portaria MTE nº 3.214, de 1978, adotou a curva de compensação “A” para


mensurar ruído contínuo e intermitente e a escala “C” para medir ruído de impacto, no caso de
não se dispor de medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear.

2.6.2 Equipamentos de Medição

Os instrumentos destinados à mensuração de níveis de pressão sonora


(sonômetros) são compostos basicamente por um microfone que transforma a onda mecânica
(vibração sonora) em sinal elétrico, um amplificador desses sinais, filtros de compensação A, B,
C e D, um amplificador retificador e o medidor, que pode ser analógico ou digital.

SOM → MICROFONE → AMPLIFICADOR → FILTROS DE


COMPENSAÇÃO A, B, C, D → AMPLIFICADOR RETIFICADOR → MEDIDOR.

2.6.3 Parâmetros Técnicos de Mensuração de Ruído

A técnica de mensuração do ruído está estabelecida nos Anexos 1 e 2 da NR-15.


O ruído ocupacional está tratado especificamente nos Anexos 1 e 2 da NR-15. A Norma de
Higiene Ocupacional 01 (NHO 01) da Fundacentro também estabelece procedimentos técnicos
de aferição de ruído.

2.6.3.1 Ruído contínuo ou intermitente

De acordo com o Anexo 1 da NR-15, Ruído Contínuo ou Intermitente é todo e


qualquer ruído que não está classificado como ruído de impacto ou impulsivo. Tal definição
também é dada pela NHO 1 da Fundacentro.

ATENÇÃO!

Ruído contínuo se dá quando ocorre variação dos níveis de pressão sonora


(elastério) de 3 dB durante um período superior a quinze minutos.

Ruído intermitente se dá naqueles casos em que os níveis de pressão sonora


variam até 3 dB em períodos inferiores a quinze minutos e superiores a 0,2 segundos.

No entanto, em se tratando de avaliação quantitativa, inexiste normatização


específica diferenciando ruído contínuo do ruído intermitente.

O Anexo 1 da NR-15 recomenda que os níveis de ruído contínuo ou intermitente


sejam medidos com aparelho medidor de nível de pressão sonora operando no circuito de
compensação “A” e circuito de resposta lenta (slow), e que as leituras devem ser realizadas com
o instrumento próximo ao ouvido do trabalhador.
84
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Se utilizado audiodosímetro, este deverá estar ajustado segundo os seguintes


parâmetros:

I - circuito de ponderação: "A";

II - circuito de resposta: lenta (slow);

III - critério de referência: 85 dB(A), que corresponde à dose de 100% para uma
exposição de 8 h;

IV - nível limiar de integração: 80 dB(A);

V - faixa de medição mínima: 80 a 115 dB(A);

VI - incremento de duplicação de dose: 5 (Q = 5); e

VII - indicação da ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A).

O mesmo Anexo preconiza que os tempos de exposição do trabalhador ao ruído


não devem ultrapassar os Limites de Tolerância estabelecidos pelo Quadro a seguir:

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE


NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA
dB(A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
85
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

No que diz respeito às avaliações onde haja ocorrência de exposição a diferentes


níveis de pressão sonora, a NR-15, em seu Anexo 1, recomenda que seja utilizada a seguinte
equação:

C1 + C2 + C3 ..................................... + Cn
T1 T2 T3 Tn

Onde:

Cn = tempo total de exposição a um nível específico de ruído; e

Tn = máxima exposição diária a este nível específico, de acordo com o quadro de


Limites de Tolerância.

Se o resultado da equação for maior que 1, o limite de exposição foi excedido.

O Anexo 1 da NR-15 observa, ainda, que a exposição ocupacional de


trabalhadores a níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores a 115 dB(A), sem proteção
adequada, oferecerão risco grave e iminente.

A NHO 1 da Fundacentro determina que as avaliações envolvendo exposição a


diferentes intensidades de ruído sejam procedidas com um audiodosímetro, tendo por referência
os seguintes critérios:

a) ciclo de exposição: conjunto de situações acústicas ao qual o trabalhador é


submetido, em sequência definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de
trabalho;

b) Critério de Referência – CR: nível médio para o qual a exposição, por um


período de oito horas, corresponderá a uma dose de 100% (cem por cento);

c) Nível Limiar de Integração – NLI: nível de ruído a partir do qual os valores


devem ser computados na integração para fins de determinação de nível médio ou da dose de
exposição;

d) Incremento de Duplicação de Dose (exchange rate = Q): incremento em


decibéis que, quando adicionado a um determinado nível, implica na duplicação da dose de
exposição ou na redução para a metade do tempo máximo de exposição permitido;

e) Dose: parâmetro utilizado para caracterização da exposição ocupacional ao


ruído, expresso em porcentagem de energia sonora, tendo por referência o valor máximo da
energia sonora diária admitida, definida com base em parâmetros preestabelecidos (Q, CR, NLI);

f) Dose Diária: dose referente à jornada diária de trabalho;

g) Dosímetro de Ruído: medidor integrador de uso pessoal que fornece a dose da


exposição ocupacional ao ruído;

86
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

h) Nível de Exposição Normalizado – NEN: nível de exposição, convertido para


uma jornada padrão de oito horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição; e

i) Zona Auditiva: região do espaço delimitada por um raio de 150 mm ± 50 mm,


medido a partir da entrada do canal auditivo.

De acordo com o conceito de Dose, definido pela NHO 01 da Fundacentro, a


caracterização da exposição ocupacional ao ruído deve ser expressa em porcentagem de energia
sonora.

Assim, aplicando-se a equação proposta, temos que:

Dose % = C1 +C2 + C3 ..................................... + Cn = Y


T1 T2 T3 b Tn
Dose % = Y x 100 = dose (em porcentagem)

Os valores expressos do ruído poderão vir em Lavg (TWA - Time Weighted


Average), que representa a média ponderada no tempo avaliado dos níveis de pressão sonora,
respeitando a seguinte equação:

Lavg = 80 + log (9,6 X Dose% / T)

Onde:

80 - limiar de detecção desejado a partir da qual o dosímetro passa a registrar os


NPS para o cálculo da dose (NLI);

Dose% - valor informado pelo dosímetro em função do tempo de avaliação; e

T = Tempo em minutos da jornada de trabalho. No caso de jornada de trabalho


de 8 horas, T = 480 minutos.

Da mesma forma, os valores de ruído podem vir expressos em Leq ou Neq (nível
sonoro equivalente durante uma faixa de tempo especificada), determinados pela seguinte
equação:

Leq = log (% dose x Tc / 100 x T) x N + Lc

Onde:

I - % Dose - valor em % da Dose, fornecido pelo aparelho medidor;

II - Tc - constante de tempo de 8 horas;

III - T - tempo de medição de ruído;

87
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

IV - N - valor padrão para cada norma;

V - para NR-15 utiliza-se “16,61”;

VI – para NHO 01 utiliza-se “9,96”; e

VII – Lc – nível de critério utilizado.

ATENÇÃO!

Os parâmetros Leq e Lavg (TWA) não são sinônimos.

Leq é a energia acústica a que o indivíduo está realmente exposto, onde a taxa
de duplicidade utilizada é igual a 3 (Q=3).

Lavg é uma média ponderada no tempo dos níveis de pressão sonora, onde a
taxa de duplicidade (Q) varia de acordo com o critério da norma utilizada:

I - No Anexo 1 da NR-15, Q=5; e

II - Na NHO 01, Q=3.

Para fins de comparação com o limite de exposição, deve-se determinar o Nível


de Exposição Normalizado (NEN), que corresponde ao Nível de Exposição (NE) convertido para
a jornada padrão de oito horas diárias, que é determinado pela seguinte expressão:

NEN = NE + 10 log TE/480 [ dB ]

Onde:

I - NE - nível médio representativo da exposição ocupacional diária; e

II - TE - tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho.

Como a metodologia da Fundacentro prevê para o cálculo do NE o Q=3, caso a


aferição tenha por referência Q=5, aplica-se para o cálculo do NEN, a seguinte fórmula
adaptada:

NEN = NE + 16,61 x 10 log TE/480 [ dB ]

2.6.3.2 Ruído de impacto

O Anexo 2 da NR-15 define o ruído de impacto nas situações em que os picos de


energia acústica têm duração inferior a um segundo a intervalos superiores a um segundo.

88
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Os Regulamentos da Previdência Social e as diversas Instruções Normativas do


INSS não preveem o enquadramento como atividade especial por exposição ao ruído de impacto.

2.6.4 Análise técnica do Agente Ruído

2.6.4.1 Exposição

Identificar a fonte de ruído.

2.6.4.2 Avaliação

A avaliação será sempre quantitativa para todo o período.

2.6.4.3 Enquadramento

I - até 5 de março de 1997, o enquadramento ocorre quando o Nível de Pressão


Sonora (NPS) encontra-se acima de 80 dB(A), conforme Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964.

II - de 6 de março de 1997 a 18 de novembro de 2003, acima de 90 dB(A); e

III - após 31 de dezembro de 2003, NEN superior a 85 dB(A).

ATENÇÃO!

As metodologias e os procedimentos de avaliação das NHO da Fundacentro serão


exigidos para as avaliações realizadas a partir de 1º de janeiro de 2004, sendo facultada à
empresa a sua utilização antes desta data. Assim, no período de 19 de novembro de 2003 a 31 de
dezembro de 2003, a metodologia aceita poderá ser da NHO 01 da Fundacentro ou da NR-15
em seu Anexo 1, sendo que o limite de tolerância considerado será de 85 dB(A).

2.6.4.4 Demonstrações Ambientais

Na análise dos laudos deverão ser respeitadas as normas vigentes à época da


emissão desses, podendo ser aceitas medições pontuais, nível equivalente, média ou dose.

Para períodos laborados anteriormente a 11 de novembro de 2001, deverão ser


aceitos ou o nível de pressão sonora pontual ou a média de ruído. A referência constante nos
incisos I e II do art. 280 da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015, de que devem ser informados os
valores medidos, não significa que sejam obrigatoriamente informados mais de um nível de
pressão sonora para o mesmo período a ser analisado, e sim, que para cada período seja
informado o nível de pressão sonora.

Chama-se a atenção para o fato de que não cabe a exigência específica de


histograma para o período de 11 de outubro de 2001 a 18 de novembro de 2003, uma vez que
nem sempre houve disponibilidade de equipamentos de medição passíveis de gerar essa
apresentação de resultados. Assim, não há como exigir histograma e/ou memória de cálculos,
devendo o nível de pressão sonora estar acima de 90 dB(A).

89
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Sendo apresentados os valores aferidos e não apresentados a dose ou média,


qualquer medição inferior ao limite de tolerância vigente à época impedirá o reconhecimento de
tempo especial.

Após 31 de dezembro de 2003, a metodologia definida no Decreto nº 4.882, de


2003, é a estabelecida na NHO 1 da Fundacentro, com NEN superior a 85 dB(A).

IMPORTANTE!

Após 31 de dezembro de 2003, as mensurações de ruído apresentadas deverão


estar expressamente informadas em NEN ou dose, e não nas formas de média, Leq e Lavg
(TWA) e outras.

2.6.4.5 Tecnologia de Proteção

Deve-se observar se consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de


1996, e sobre EPI a partir de 3 de dezembro de 1998, não devendo ser considerada a informação
sobre EPI para os períodos laborados anteriores a 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da
MP nº 1.729, de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 1998).

Em relação ao EPC, deve-se analisar se este confere a proteção adequada que


elimine a presença do agente nocivo.

O Supremo Tribunal Federal – STF, em sede de Recurso Extraordinário com


Agravo – ARE 664.335, de 2015, com repercussão geral reconhecida, considerou que nos casos
de exposição do segurado ao agente nocivo ruído acima dos limites legais de tolerância, a
declaração do empregador da eficácia do EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial
para aposentadoria.

Portanto, permanece obrigatória a informação do EPI a partir de 3 de dezembro de


1998. Caso o segurado esteja exposto ao agente nocivo ruído acima dos limites de tolerância, a
informação sobre o EPI não descaracterizará o enquadramento como atividade especial,
independentemente do período laborado, desde que atendidas as demais exigências.

2.6.4.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, enquadrar no código 1.1.6 do Anexo do Decreto nº


53.831, de 1964, ou 1.1.5 do Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, conforme o caso.

A partir de 6 de março de 1997 até 6 de maio de1999, enquadrar no código 2.0.1


do Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997, e a partir de 7 de maio de 1999, enquadrar no código
2.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999.

90
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QUADRO 17 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO RUÍDO


Demonstrações Equipamento
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais de Proteção

Até 28 de IS nº SSS-
NR-15 Decreto nº Sem
abril Código 1.1.6 501.19/71
Acima de 80 dB(A) Anexo 1 53.831, de Laudo técnico obrigatoriedade ISS-132, SB40
de1995
Anexo 2 1964 de informação DISES BE 5235

De 29 de
abril de NR–15 Decreto nº LTCAT ou demais Sem
1995 a 13 Acima de 80 dB(A) Anexo 1 53.831, de demonstrações obrigatoriedade Código 1.1.6 DSS-8030
de outubro Anexo 2 1964 ambientais de informação
1996
Decreto nº
De 14 de 53.831, de
outubro de NR–15 1964 LTCAT ou demais Obrigatoriedade
1996 a Acima de 80 dB(A) Anexo 1 demonstrações de informação Código 1.1.6 DSS-8030
5 de março Anexo 2 MP nº ambientais sobre EPC
de 1997 1.523, de
1996
De 6 de
março de
1997 NR-15 Decreto nº LTCAT ou demais Obrigatoriedade
a Acima de 90 dB(A) Anexo 1 2.172, de demonstrações de informação Código 2.0.1 DSS-8030
2 de Anexo 2 1997 ambientais sobre EPC
dezembro
de 1998
De 3 de Decreto nº
dezembro NR-15 2.172, de LTCAT ou demais Obrigatoriedade
DSS-8030
de 998 a Acima de 90 dB(A) Anexo 1 1997; demonstrações de informação Código 2.0.1
DIRBEN 8030
6 de maio Anexo 2 Lei nº 9.528, ambientais sobre EPC e EPI
de 1999 de 1997
De 7 de
maio de
NR-15 Decreto nº LTCAT ou demais Obrigatoriedade
1999 DSS-8030
Acima de 90 dB(A) Anexo 1 3.048, de demonstrações de informação Código 2.0.1
a 18 de DIRBEN 8030
Anexo 2 1999 ambientais sobre EPC e EPI
novembro
de 2003
Dec. nº
De 19 de
3.048, de
novembro
Acima do Limite 1999, LTCAT ou demais Obrigatoriedade
de 2003 a NHO 01
de Tolerância modificado demonstrações de informação Código 2.0.1 DIRBEN 8030
31 de FUNDACENTRO
85 dB(A) pelo Decreto ambientais sobre EPC e EPI
dezembro
nº 4.882, de
de 2003
2003
Decreto nº
3.048, de
1999,
A partir de modificado LTCAT ou demais
Acima do Limite Obrigatoriedade
1º de NHO 1 pelo Decreto demonstrações
de Tolerância de 85 de informação Código 2.0.1 PPP
janeiro de FUNDACENTRO nº 4.882, de ambientais se
dB(A) sobre EPC e EPI
2004 2003; necessário
IN
99/INSS/DC,
de 2003

91
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.7 VIBRAÇÃO/TREPIDAÇÃO

A vibração é qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto


fixo. Esse movimento pode ser regular ou irregular, quando não segue nenhum padrão
determinado. Pode afetar o corpo inteiro ou apenas parte do corpo, como as mãos e os braços. A
vibração de corpo inteiro ocorre quando há uma vibração dos pés (posição em pé) ou do assento
(posição sentada).

Existem três variáveis fundamentais que caracterizam ou estão envolvidas na


avaliação da vibração:

1ª) magnitude em m/s2;

2ª) frequência em Hz; e

3ª) direção medida em três eixos:

3.1- x (coluna-peito);

3.2 - y (direito-esquerdo); e

3.3 - z (cabeça-pé) e duração.

92
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

As vibrações agem de modo diferente nas diversas áreas do organismo, em


virtude das características específicas e susceptibilidade individual. A faixa de frequência de
vulnerabilidade do corpo humano localiza-se entre 4 e 8 Hz, principalmente na direção vertical
(eixo z).

Os fenômenos ruído e vibração são semelhantes; os aparelhos para medição são


parecidos, mudando apenas a escala de medição que poderá indicar aceleração, velocidade ou
deslocamento do movimento e o tipo de transdutor, substituindo-se o microfone do medidor de
pressão sonora por um acelerômetro.

Instrumental utilizado:

I - vibração de corpo inteiro: medidor com analisador de frequência com precisão


de, no mínimo, terça de oitava; e

II - mão e braço: analisador de banda de oitava ou medidor de nível equivalente


de vibração.

Classificação das vibrações transmitidas ao corpo humano:

a) vibrações de corpo inteiro:

93
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a.1) baixa frequência e alta amplitude (faixa de 1 a 80 Hz, mais especificamente


de 1 a 20 Hz); e

a.2) específicas para atividades de transporte.

b) vibrações de extremidades (segmentais, localizadas ou de mãos e braços):

b.1) são as mais estudadas;

b.2) situam-se na faixa de 6,3 a 1250 Hz; e

b.3) ocorrem nos trabalhos com ferramentas manuais.

No que diz respeito aos limites de tolerância, a legislação trabalhista, no Anexo 8


da NR-15, estabelecia que os mesmos fossem definidos pelas ISO 2631 (vibração de corpo
inteiro) e pela ISO/DIS 5349 (vibração de membros superiores). No entanto, nenhuma delas
fazia referência a limites de tolerância.

O Anexo 8 da NR-15 foi alterado em 14 de agosto de 2014, com a publicação da


Portaria do MTE nº 1.297, de 13 de agosto de 2014, estabelecendo critérios para caracterização
da condição de trabalho insalubre decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços –
VMB e Vibrações de Corpo Inteiro – VCI. O referido Anexo caracteriza condição insalubre
quando:

1. superado o limite de exposição ocupacional diária a VMB correspondente a um


valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s2 ;

2. Superados quaisquer dos limites de exposição ocupacional diária a VCI:

2.1) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2 ;


ou

2.2) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75.

Essa mesma Portaria ainda determina que os procedimentos técnicos para a


avaliação das VCI e VMB sejam os estabelecidos nas NHO 9 (VCI) e NHO 10 (VMB) da
Fundacentro.

IMPORTANTE!

A aceleração resultante de exposição normalizada – AREN, conforme NHO 9 e


10 da Fundacentro, corresponde à aceleração resultante de exposição – ARE convertida para
uma jornada diária padrão de oito horas.

O Valor da Dose de Vibração Resultante – VDVR, conforme a NHO 9 da


Fundacentro, corresponde à exposição ocupacional diária, considerando a resultante dos três
eixos de medição.

94
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

O Decreto nº 53.831, de 1964, estabelece como especiais as operações com


trepidações capazes de serem nocivas à saúde, com máquinas acionadas por ar comprimido e
velocidade acima de 120 (cento e vinte) golpes por minuto.

O Decreto nº 83.080, de 1979, determina enquadramento para este agente nos


trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.

Assim, este agente poderá ser analisado tanto pelo Anexo do Decreto nº 53.831,
de 1964, como pelo Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, até 5 de março de 1997.

A partir de 6 de março de 1997, o Decreto nº 2.172, de 1997, em seu Anexo IV,


código 2.0.0, determina que para os agentes físicos seja considerada a exposição acima dos
limites de tolerância especificados ou a exposição às atividades descritas, as quais são definidas
no código de vibrações “trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos”. O Decreto nº
3.048, de 1999, ratifica esta redação em seu Anexo IV.

O Decreto nº 4.882, de 2003, acrescenta o § 11 ao art. 68 do Decreto 3.048, de


1999, dispondo que os limites de tolerância dos agentes nocivos devem ser aqueles estabelecidos
na legislação trabalhista (Portaria MTE nº 3.214, de 1978), bem como a metodologia e os
procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundacentro.

2.7.1 Análise técnica do agente vibração/trepidação

2.7.1.1 Exposição

Identificar a fonte de vibração/trepidação.

2.7.1.2 Avaliação

A avaliação até 5 de março de 1997 poderá ser qualitativa nas atividades descritas
no Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, ou quantitativa quando a vibração for medida em
golpes por minuto, de acordo com o Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964.

De 6 de março de 1997 até 13 de agosto de 2014, véspera da publicação da


Portaria MTE nº 1.297, de 2014, a avaliação deverá ser qualitativa, vez que a ISO 2631 (para
vibração de corpo inteiro) e a ISO/DIS 5349 (para vibração de mãos e braços) não definem
limites de tolerância para este agente.

A partir de 14 de agosto de 2014, a avaliação deverá ser quantitativa, tendo como


referência os limites de tolerância estabelecidos na legislação trabalhista (Anexo 8 da NR-15) e a
metodologia e procedimentos de avaliação da NHO 09 e da NHO 10, ambas da Fundacentro.

2.7.1.3 Enquadramento

Até 5 de março de 1997, o enquadramento como atividade especial deverá ocorrer


nos trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, de acordo com o Anexo I do Decreto
nº 83.080, de 1979. Deverão ser enquadradas no Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, as

95
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

atividades submetidas à trepidação/vibração oriunda de máquinas pneumáticas e outros,


acionados por ar comprimido e velocidade acima de 120 (cento e vinte) golpes por minuto.

De 6 de março de 1997 até 6 de maio de 1999, o enquadramento deverá ocorrer


exclusivamente no trabalho com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, de acordo com o Anexo
IV do Decreto nº 2.172, de 1997.

De 7 de maio de 1999 até 13 de agosto de 2014, o enquadramento deverá ocorrer


de acordo com o Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, no trabalho com perfuratrizes e
marteletes pneumáticos.

A partir de 14 de agosto de 2014, o enquadramento deve ocorrer:

I - para VMB: aren superior a 5 m/s2 ; e

II para VCI: aren superior a 1,1 m/s2 ou VDVR superior a 21,0 m/s1,75.

2.7.1.4 Demonstrações Ambientais

Não será exigida a apresentação do LTCAT ou outras demonstrações ambientais


até 13 de outubro de 1996.

De 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003 será exigida apresentação de


LTCAT ou outra demonstração ambiental, que deve descrever a fonte de vibração.

A partir de 1º de janeiro de 2004 não é exigida a apresentação de LTCAT ou


demonstração ambiental no momento do requerimento, porém estes poderão ser solicitados para
análise técnica, a critério da perícia médica.

O Decreto nº 4.882, de 2003, define que a metodologia e procedimentos de


avaliação a ser utilizada para elaboração de LTCAT, após 18 de novembro de 2003, seja a
estabelecida pelas NHO da Fundacentro. Porém, as Normas de Higiene Ocupacional que
definem a metodologia para a VCI (NHO 09) e VBM (NHO 10) só foram publicadas em 10 de
setembro de 2012, sendo, portanto, exigida a metodologia a partir desta data.

ATENÇÃO!

Observar que existe um intervalo de tempo entre a data da publicação da NHO


09 e da NHO 10, ambas da Fundacentro (10 de setembro de 2012) e a introdução dos limites
de tolerância no Anexo 8 da NR-15 (13 de agosto de 2014).

Assim, a metodologia da NHO poderá ser exigida a partir de 10 de setembro


de 2012, mas os limites de tolerância serão usados como referência a partir de 14 de agosto
de 2014.

96
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.7.1.5 Tecnologia de Proteção

Observar se consta nas demonstrações ambientais informação sobre EPC, a partir


de 14 de outubro de 1996, e sobre EPI, a partir de 3 de dezembro de 1998, para cumprimento de
exigência legal previdenciária. No entanto, como não há constatação de eficácia de EPI na
atenuação desses agentes, deve-se reconhecer o período como especial mesmo que conste tal
informação, se cumpridas as demais exigências.

Em relação ao EPC, deve-se analisar se este confere a proteção adequada que


elimine a presença do agente nocivo.

2.7.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, o enquadramento deverá ser feito no código 1.1.4 do


Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, ou no código 1.1.5 do Anexo do Decreto nº 53.831, de
1964, conforme o caso.

De 6 de março de 1997 a 6 de maio de 1999, o enquadramento deverá ser feito no


Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997, código 2.0.2.

A partir de 7 de maio de 1999, o enquadramento deverá ser feito no Anexo IV do


Decreto nº 3.048, de 1999, código 2.0.2.

QUADRO 18 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE


NOCIVO VIBRAÇÃO
Equipamen-
Enquadra- Demonstrações
Período Metodologia Legislação to de Codificação Formulários
mento Ambientais
Proteção
Decreto nº Código
53.831, de Sem 1.1.5 IS nº SSS-
Até 28.4.1995 Informação 1964 obrigatorie- 501.19/71
Qualitativo Não
não exigida Decreto nº dade de ISS-132, SB-40
Código
83.080, de informação DISES BE 5235
1.1.4
1979
Decreto nº
Código
53.831, de Sem
De 29.4.1995 1.1.5
Informação 1964 obrigatorie-
a Qualitativo Não DSS-8030
não exigida Decreto nº dade de
13.10.1996 Código
83.080, de informação
1.1.4
1979
Decreto nº
Código
53.831, de
LTCAT ou 1.1.5
1964 Obrigatorie-
De 14.10.1996 Inspeção no demais
Decreto nº dade de
a Qualitativo ambiente de demonstrações DSS-8030
83.080, de informação
5.3.1997 trabalho ambientais Código
1979 sobre EPC
1.1.4
MP nº 1.729 de
1998
De LTCAT ou Obrigatorie-
NR-15
6.3.1997 Qualitativo Decreto nº demais dade de Código
ISO 2631 DSS-8030
a 2.172, de 1997 demonstrações informação 2.0.2
ISO 5349
2.12.1998 ambientais sobre EPC
Decreto nº Obrigatorie-
LTCAT ou
De 3.12.1998 NR-15 2.172, de 1997; dade de
demais Código DSS-8030
a Qualitativo ISO 2631 informação
demonstrações 2.0.2
6.5.1999 ISO 5349 Lei nº 9.528, sobre EPC e
ambientais
de 1997 EPI

97
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Obrigatorie-
LTCAT ou
De 7.5.1999 NR-15 dade de
Decreto nº demais Código DSS-8030
a Qualitativo ISO 2631 informação
3.048, de 1999 demonstrações 2.0.2 DIRBEN 8030
18.11.2003 ISO 5349 sobre EPC e
ambientais
EPI
Decreto nº Obrigatorie-
Após LTCAT ou
NR-15 3.048, de 1999, dade de
18.11.2003 demais Código
Qualitativo ISO 2631 modificado informação DIRBEN 8030
a demonstrações 2.0.2
ISO 5349 pelo Decreto nº sobre EPC e
31.12.2003 ambientais
4.882, de 2003 EPI
Decreto nº
3.048, de 1999,
LTCAT ou Obrigatorie-
De modificado
NR-15 demais dade de
1.1.2004 pelo Decreto nº Código
Qualitativo ISO 2631 demonstra-ções informação PPP
a 4.882, de 2003; 2.0.2
ISO 5349 ambientais se sobre EPC e
9.9.2012 IN
necessário EPI
INSS/DC99, de
2003
LTCAT ou
De NHO 09 e Obrigatorie-
demais
10.9.2012 NHO 10 da Decreto nº dade de Código
Qualitativo demonstra-ções PPP
a FUNDACEN 3048, de 1999 informação 2.0.2
ambientais se
8.11.2013 TRO sobre EPC
necessário.
Decreto nº
3.048, de 1999,
NHO 09 e modificado LTCAT ou Obrigatorie-
De 19.11.2003
NHO 10 da pelo Decreto nº demais dade de Código
a Qualitativo PPP
FUNDACEN 4.882, de 2003; demonstra informação 2.0.2
13.8.2014
TRO IN ções ambientais sobre EPC
INSS/DC99, de
2003
Decreto nº
Quantitativ 3.048, de 1999,
o NHO 09 e modificado LTCAT ou Obrigatorie-
A partir de Limites da NHO 10 da pelo Decreto nº demais dade de Código
PPP
4.8.2014 tolerância FUNDACEN 4.882, de 2003; demonstra informação 2.0.2
da NR15, TRO IN ções ambientais sobre EPC
Anexo 8 INSS/DC99,,
de 2003

2.8 RADIAÇÃO IONIZANTE

Radiação é qualquer dos processos físicos de emissão e propagação de energia,


seja por intermédio de fenômenos ondulatórios, seja por meio de partículas dotadas de energia
cinética. Pode ser definida, ainda, como a energia que se propaga de um ponto a outro no espaço
ou num meio material.

Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como


ionizante e não ionizante, segundo o resultado de sua interação com a matéria. Quando a
radiação é superior à energia de ligação dos elétrons de um átomo com o seu núcleo, suficiente
para arrancar elétrons de seus orbitais, é chamada de ionizante; quando não, é denominada de
não ionizante.

Os tipos de emissões radioativas mais comuns são: partículas alfa, partículas beta
e partículas eletromagnéticas (raios-X e gama).

As partículas alfaα)( possuem massa e cargaétrica


el relativamente maior e
podem ser facilmente detidas por uma folha de papel ou poucos centímetros de ar. Em geral, não
conseguem ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo

98
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

assim, basicamente inofensivas. Podem, ocasionalmente, provocar lesões graves quando


penetram no organismo através de um ferimento ou aspiração.

As partículas beta (β) possuem um poder de penetração maior que o das partículas
alfa, podendo penetrar cerca de um centímetro nos tecidos, ocasionando danos à pele, mas não
aos órgãos internos, a não ser que sejam ingeridas ou aspiradas.

As radiações gama (ɣ) e os raios-X são ondas eletromagnéticas, não possuem


massa, nem carga elétrica. A diferença entre elas é a origem: a radiação gama é emitida a partir
do núcleo dos átomos ionizados ou excitados, enquanto os raios-X são produzidos na
acomodação dos elétrons de átomos ionizados ou excitados. Os raios-X são menos energéticos
que os raios gama. O poder de penetração destes, especialmente da radiação gama, é muito maior
que o das partículas alfa e beta, podendo atravessar vários centímetros de chumbo e serem
detidas somente por uma parede de concreto ou metal.

A interação das radiações ionizantes com a matéria consiste na transferência de


energia da radiação para o meio irradiado, levando a alterações físicas, químicas e, em caso de
matéria viva, alterações bioquímicas e fisiológicas.

O efeito das radiações ionizantes em um indivíduo depende basicamente da dose


absorvida (alta/baixa), da taxa de exposição (crônica/aguda) e da forma de exposição (corpo
inteiro/localizada).

A quantidade de radiação absorvida pelos tecidos vivos denomina-se dose.

A dose absorvida é a energia transferida pela radiação por unidade de massa nos
tecidos em Gray (Gy) e equivale à absorção de um Joule por quilograma (Kg).

Para poder comparar os efeitos das diferentes radiações ionizantes, a dose


absorvida deve ser multiplicada pelo fator de qualidade (Q), resultando na dose equivalente, cuja
unidade é o Sievert (Sv).

As fontes naturais de radiação são os raios cósmicos, radiação terrestre (solo rico
em determinados minérios), radiação interna (ar respirado, água e alimentos ingeridos) e de
radônio, procedente do solo e água subterrânea.

As fontes artificiais de radiação começaram a existir após a construção do


primeiro reator de fissão, em 1943. A partir de então, novos radionuclídeos vêm sendo
descobertos, produzidos e utilizados nos campos mais variados, inclusive na medicina. Essas
fontes podem ser divididas em cinco categorias: fontes médicas (raios-X), explosões nucleares,
centrais nucleoelétricas, decorrentes de acidentes radiológicos e nucleares, e exposição
ocupacional.

Existe ampla variação das doses recebidas em função do tipo de atividade laboral
realizada. Como existe o monitoramento individual, as doses são geralmente bem documentadas.

Os efeitos tóxicos das radiações ionizantes nos seres humanos representam um


risco à saúde, independentemente da dose recebida. Em doses altas podem levar à morte em
99
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

horas ou dias e em doses reduzidas podem induzir alterações genéticas em gerações futuras ou
levar ao desenvolvimento do câncer em anos ou décadas.

No Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, na coluna referente aos serviços e


atividades profissionais considerados especiais, estão presentes exemplos de atividades com
exposição a radiações ionizantes (raios-X, radium e substâncias radioativas) e não ionizantes
(infravermelho e ultravioleta).

O Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, determina como especial a exposição


dos profissionais ocupados em caráter permanente na extração de minerais radioativos, assim
como fabricação, manipulação, pesquisa e estudos dos raios-X e substâncias radioativas.

Assim, de acordo com os Decretos acima citados, para o agente nocivo radiação
ionizante a análise é qualitativa.

Como o Decreto nº 611, de 1992, permite o enquadramento em qualquer dos dois


Decretos anteriores, utiliza-se como parâmetro o mais favorável ao trabalhador até 5 de março de
1997.

A partir de 6 de março de 1997, o Decreto nº 2.172, de 1997, em seu Anexo IV,


código 2.0.0, determina que para os agentes físicos seja considerada a exposição acima dos
limites de tolerância especificados ou às atividades descritas, as quais são definidas no código de
radiações as atividades de:

I - extração e beneficiamento de minerais radioativos;

II - atividades em minerações com exposição ao radônio;

III - realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e


beneficiamento de minerais radioativos com exposição às radiações ionizantes;

IV - operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;

V - trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos
nêutrons e às substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;

VI - fabricação e manipulação de produtos radioativos; e

VII - pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.

O Decreto nº 3.048, de 1999, ratifica esta redação em seu Anexo IV.

O Decreto nº 4.882, de 2003, dá nova redação ao Decreto nº 3.048, de 1999,


modificando o seu art. 68, § 11, normatizando que os limites de tolerância dos agentes nocivos
devem ser os estabelecidos na Legislação Trabalhista e a metodologia de avaliação da
FUNDACENTRO, que, no caso de radiações, só possui metodologia definida para exposição a
raios-X em serviços de radiologia – NHO 5.

100
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A legislação trabalhista, no Anexo 5 da NR-15, estabelece que para as radiações


ionizantes os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a
proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela
radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01: “Diretrizes Básicas de
Radioproteção”, de julho de 1988, aprovada, em caráter experimental, pela Resolução CNEN nº
12, de 19 de julho de 1988, ou daquela que venha a substituí-la, que estabelece as diretrizes
básicas de radioproteção.

O Decreto n° 8.123, de 2013, alterou o § 4º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de


1999, e considerou que a presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição de
agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos, será suficiente para comprovação da efetiva
exposição do trabalhador.

Considerando o Plano Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho, a elevada


incidência de câncer no Brasil, os estudos científicos existentes e a lista de agentes cancerígenos
da Agência Internacional para a Investigação do Câncer – IARC, foi publicada a Portaria
Interministerial MTE/MS/MPS n° 9, de 2014, contendo a Lista Nacional de Agentes
Cancerígenos para Humanos – LINACH, classificando-os de acordo com os seguintes grupos:

a) Grupo 1: carcinogênicos para humanos;

b) Grupo 2 A: provavelmente carcinogênicos para humanos; e

c) Grupo 2 B: possivelmente carcinogênicos para humanos.

Nesses grupos da LINACH constam agentes que possuem registro no Chemical


Abstracts Service (CAS) e outros em que o CAS não se aplica.

Para análise do enquadramento de atividade em condições especiais são


considerados agentes reconhecidamente cancerígenos, aqueles do Grupo 1, que têm registro no
CAS e constam no Anexo IV do Decreto nº 3048, de 1999.

Com base na Nota Técnica n° 00001/2015/GAB/PRFE/INSS/SAO/PGF/AGU,


para enquadramento dos agentes reconhecidamente cancerígenos será considerado o período
trabalhado a partir de 8 de outubro de 2014, data da publicação da Portaria Interministerial nº 9,
de 2014, no DOU.

2.8.1 Análise Técnica do Agente Radiação Ionizante

2.8.1.1 Exposição

Identificar a fonte da radiação ionizante.

2.8.1.2 Avaliação

Até 5 de março de 1997, a avaliação deve ser qualitativa, por pressuposição da


exposição, nas atividades previstas no Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964 (exemplificativas),
e Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, (lista exaustiva de atividades profissionais).
101
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A partir de 6 de março de 1997, deve ser utilizada a avaliação de acordo com o


Anexo 5 da NR-15, que remete à Norma CNEN-NE-3.01, aprovada pela Resolução CNEN nº 12,
de 1988.

A partir de 8 de outubro de 2014, as radiações ionizantes reconhecidamente


cancerígenas, listadas no Grupo 1 da LINACH, que possuem registro no CAS e estão arroladas
no Anexo IV do Decreto 3.048, de 1999, serão avaliadas qualitativamente.

2.8.1.3 Enquadramento

Até 5 de março de 1997, o período considerado como especial deve ser


enquadrado no Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, ou no Anexo I do Decreto nº 83.080, de
1979, nas atividades ali descritas, conforme o caso.

A partir de 6 de março de 1997, o enquadramento deve ocorrer quando ultrapassar


o limite de tolerância que corresponde à dose individual, aferida por meio de dosímetro, não
devendo ultrapassar 5 mSv anual, não excedendo 20 mSv em 5 anos, e 50 mSv em nenhum ano,
conforme Resolução CNEN nº 12, de 1998.

Para exposição aos raios-X, a dose anual individual não deve exceder 20 mSv em
qualquer período de 5 anos consecutivos, não excedendo 50 mSv em nenhum ano (Portaria
SVS/MS n° 453, de 1º de junho de 1998, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa).

A partir de 8 de outubro de 2014, serão enquadrados qualitativamente os períodos


trabalhados com exposição a radiações ionizantes, reconhecidamente cancerígenas, listadas no
Grupo 1 da LINACH, que possuem registro no CAS, e estão arroladas no anexo IV do Decreto
n° 3.048, de 1999:

I - Plutônio;

II - Rádio-224 e seus produtos de decaimento;

III - Rádio-226 e seus produtos de decaimento;

IV - Rádio-228 e seus produtos de decaimento;

V - Radônio-222 e seus produtos de decaimento; e

VI - Tório-232 e seus produtos de decaimento.

2.8.1.4 Demonstração Ambiental

Não será exigida a apresentação do LTCAT ou outras demonstrações ambientais


até 13 de outubro de 1996.

De 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003, será exigida a apresentação


de LTCAT ou outra demonstração ambiental, que devem descrever a fonte de radiação.

102
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A partir de 1º de janeiro de 2004, não é exigida a apresentação de LTCAT ou


demonstração ambiental no momento do requerimento, porém esta poderá ser solicitada para a
análise técnica, a critério da perícia médica.

De acordo com o Decreto nº 4.882, de 2003, deve-se usar a metodologia da


Fundacentro na avaliação ambiental, que neste caso só é possível para exposição a raios-X,
conforme NHO 5.

2.8.1.5 Tecnologia de Proteção

Deve-se observar se consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de


1996, e sobre EPI a partir de 3 de dezembro de 1998, não devendo ser considerada a informação
sobre EPI para os períodos laborados anteriores a 3 de dezembro de 1998 (data da publicação da
MP nº 1.729, de 1998, convertida da Lei nº 9.732, de 1998).

A partir de 8 de outubro de 2014, com a publicação da Portaria Interministerial nº


9, de 2014, e com base na Nota Técnica n° 00001/2015/GAB/PRFE/INSS/SAO/PGF/AGU, em
relação aos agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos do Grupo 1 da lista da LINACH,
que possuam o CAS, e que constem no Anexo IV do Decreto n° 3.048, de 1999, a utilização de
EPC e/ou EPI não elide a exposição aos agentes comprovadamente cancerígenos, mesmo que
considerados eficazes.

2.8.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, o enquadramento deve ser no código 1.1.4 do Decreto nº


53.831, de 1964, ou no código 1.1.3 do Decreto nº 83.080, de 1979, conforme o caso.

De 6 de março de 1997 a 6 de maio de 1999, deverá ser enquadrado no Anexo IV


do Decreto nº 2.172, de 1997, código 2.0.3.

A partir de 7 de maio de 1999, deverá ser enquadrado no Anexo IV do Decreto nº


3.048, de 1999, código 2.0.3.

QUADRO 19 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO


RADIAÇÃO IONIZANTE
Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais Proteção
Decreto nº IS nº SSS-
Informação não Código 1.1.4
Qualitativo 53.831, de 501.19/71
Até exigida Sem
1964 ISS-132, SB-
28.4.1995 Não obrigatoriedade de
Decreto nº 40
Informação não informação
Qualitativo 83.080, de Código 1.1.3 DISES BE
exigida 5235
1979
Decreto nº
Informação não
De Qualitativo 53.831, de Código 1.1.4
exigida Sem
29.4.1995 1964
Não obrigatoriedade de DSS-8030
a Decreto nº
Informação não informação
13.10.1996 Qualitativo 83.080, de Código 1.1.3
exigida
1979
De Inspeção no Decreto nº LTCAT ou demais Obrigatoriedade de
Qualitativo Código 1.1.4 DSS-8030
14.10.1996 ambiente de 53.831, de demonstrações informação sobre

103
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais Proteção
a trabalho 1964 ambientais EPC
5.3.1997
Inspeção no Decreto nº
Qualitativo ambiente de 83.080, de Código 1.1.3
trabalho 1979
Decreto nº
2.172, de
De 6.3.1997 LTCAT ou demais Obrigatoriedade de
NR-15 1997;
a Quantitativo demonstrações informação sobre Código 2.0.3 DSS-8030
CNEN NE 3.01
2.12.1998 ambientais EPC
MP nº 1.729,
de 1998
Decreto nº
De
2.172, de LTCAT ou demais Obrigatoriedade de
3.12.1998 NR-15
Quantitativo 1997; demonstrações informação sobre Código 2.0.3 DSS-8030
a CNEN NE 3.01
Lei nº 9.528, ambientais EPC e EPI
6.5.1999
de 1997

De
Decreto nº LTCAT ou demais Obrigatoriedade de DSS-8030
3.12.1998 NR-15
Quantitativo 2.172, de demonstrações informação sobre Código 2.0.3 DIRBEN
a CNEN NE 3.01
1997 ambientais EPC e EPI 8030
6.5.1999

Decreto nº LTCAT ou demais Obrigatoriedade de DSS-8030


De 7.5.1999 NR-15
Quantitativo 3.048, de demonstrações informação sobre Código 2.0.3 DIRBEN
a 18.11.2003 CNEN NE 3.01
1999 ambientais EPC e EPI 8030
Decreto nº
3.048, de
De NHO 5 1999, LTCAT ou demais Obrigatoriedade de
DIRBEN
19.11.2003 a Quantitativo FUNDACENTRO modificado demonstrações informação sobre Código 2.0.3
8030
31.12.2003 CNEN NE 3.01 pelo Decreto ambientais EPC e EPI
nº 4.882, de
2003
Decreto nº
3.048, de
1999,
LTCAT ou demais
A partir NHO 5 modificado Obrigatoriedade de
demonstrações
de Quantitativo FUNDACENTRO pelo Decreto informação sobre Código 2.0.3 PPP
ambientais se
1.1.2004 CNEN NE 3.01 nº 4.882, de EPC e EPI
necessário
2003;
IN INSS/DC
99, de 2003
Substâncias
relaciona-
LTCAT ou demais
Qualitativo para os das na Obrigatoriedade de
A partir de demonstrações
reconhecidamen- Grupo 1 LINCAH Portaria informação sobre Código 2.0.3 PPP
8.10.2014 ambientais se
tes cancerígenos Interministe- EPC e EPI
necessário
rial nº 9, de
2014

2.9 RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

Radiações não ionizantes possuem energia relativamente baixa e, de acordo com o


Anexo 7 da NR-15, são radiações não ionizantes as micro-ondas, ultravioletas e laser. Outras
formas de radiações não ionizantes são a luz, as ondas de rádio, o radar e as radiações
infravermelhas.

As radiações não ionizantes apresentam interesse do ponto de vista ambiental e


ocupacional, porque os seus efeitos sobre a saúde são potencialmente importantes.

104
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Em relação às micro-ondas, o efeito mais estudado e conhecido é o térmico, que


quanto menor a frequência e maiores a potência e o tempo de exposição, maior é o risco de
lesões internas, devido à facilidade com que as ondas penetram no organismo.

Em relação aos efeitos dos campos eletromagnéticos, as pesquisas mostram que,


em longo prazo, os expostos podem vir a sofrer hipertensão arterial, alterações do sistema
nervoso central, cardiovascular, endócrino e distúrbios menstruais.

Nas radiações ultravioletas pode-se observar que as faixas denominadas


eritemáticas e germicidas são as que apresentam maiores riscos potenciais. Estas faixas são
emitidas em operações com solda elétrica, metais em fusão, maçaricos operando a altas
temperaturas, lâmpadas germicidas e outras. Estão presentes, ainda, na radiação solar.

Entre os efeitos danosos das radiações ultravioletas, destaca-se a ceratite actínica,


que se manifestam horas depois da exposição nos processos de solda, quando não adotadas as
medidas de proteção adequadas.

A radiação laser, direta ou refletida, pode afetar especialmente os olhos e a pele,


ainda que a potência seja baixa. O laser hoje é muito aplicado na indústria, para cortar, soldar ou
perfurar metais com alta precisão, ou para localizar falhas estruturais. É utilizada, ainda, em
quase todas as especialidades médicas, na informática, nas telecomunicações e em diversas
pesquisas científicas, como a da medida de distâncias interplanetárias.

O Decreto nº 53.831, de 1964, estabelece como atividades especiais aquelas com


exposição a radiações ionizantes (raios-X, radium e substâncias radioativas) e não ionizantes
(infravermelho e ultravioleta).

O Decreto nº 83.080, de 1979, exclui as radiações não ionizantes para fins de


aposentadoria especial.

Como o Decreto nº 611, de 1992, valida o Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, a


radiação não ionizante permanece como condição especial de trabalho até 5 de março de 1997, já
que em 6 de março de 1997 foi publicado o Decreto nº 2.172, de 1997, quando é excluído
definitivamente para fins de enquadramento de tempo especial.

2.9.1 Análise Técnica do Agente Radiação Não Ionizante

2.9.1.1 Exposição

Identificar a fonte da radiação não ionizante.

2.9.1.2 Avaliação

Qualitativa.

2.9.1.3 Enquadramento

Até 5 de março de 1997, o enquadramento como especial deverá ocorrer no


105
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964.

2.9.1.4 Demonstrações Ambientais

Exigido LTCAT ou outras demonstrações ambientais a partir de 14 de outubro de


1996.

2.9.1.5 Tecnologia de Proteção

Observar se consta informação sobre EPC a partir de 14 de outubro de 1996. A


informação de EPI não deverá ser exigida e nem considerada.

2.9.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, código 1.1.4 do quadro Anexo do Decreto nº 53.831, de


1964.

QUADRO 20 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO


RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais Proteção

IS nº SSS-
Até Decreto nº Sem 501.19/71
Informação não
8.4.1995 Qualitativo 53.831, de Não obrigatoriedade
exigida código 1.1.4
1964 de informação SS-132, SB-40

DISES BE 5235

Sem
De 9.4.1995 Informação não Decreto nº
Qualitativo obrigatoriedade
a exigida 53.831, de Não código 1.1.4 SS-8030
de informação
13.10.1996 1964

Decreto nº
53.831, de
De 14.10.1996 LTCAT ou Obrigatoriedade
Inspeção no 1964;
a Qualitativo demais de informação
ambiente de
5.3.1997 demonstrações sobre EPC código 1.1.4 SS-8030
trabalho MP nº
ambientais.
1.523, de
1996

3. AGENTES BIOLÓGICOS

De acordo com a legislação previdenciária, consideram-se agentes biológicos:


bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus e outros que tenham a capacidade de causar
doenças ou lesões em diversos graus nos seres humanos e que podem ser chamados de
patógenos.

Na legislação trabalhista, segundo a Portaria n° 3.214, de 1978, do MTE, em sua


NR-9, consideram-se agentes biológicos bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,
entre outros. E de acordo com a NR-32 da Portaria acima referida, agentes biológicos são os

106
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

microrganismos, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os parasitas, as


toxinas e os príons.

Risco Biológico é a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos.

As fontes de exposição incluem pessoas, animais, objetos ou substâncias que


abrigam agentes biológicos, a partir dos quais torna-se possível a transmissão a um hospedeiro
ou a um reservatório. Reservatório é a pessoa, animal, objeto ou substância no qual um agente
biológico pode persistir manter sua viabilidade, crescer ou se multiplicar, de modo a poder ser
transmitido a um hospedeiro.

Via de transmissão é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de


exposição até o hospedeiro. A transmissão pode ocorrer das seguintes formas:

I - direta: transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou


vetores. Exemplos: transmissão aérea por bioaerossóis, transmissão por gotículas e contato com
a mucosa; ou

II - indireta: transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores.


Exemplos: transmissão por meio de mãos, perfurocortantes, luvas, roupas, instrumentos, vetores,
água, alimentos e superfícies.

Vias de entrada são os tecidos ou órgãos por onde um agente penetra em um


organismo, podendo ocasionar uma doença. A entrada pode ser por via cutânea ou percutânea
(por contato direto com a pele, com ou sem lesões, por acidente com agulhas e vidraria, na
experimentação animal por arranhões e mordidas), parenteral (por inoculação intravenosa,
intramuscular, subcutânea), por contato direto com as mucosas, por via respiratória (por
inalação, em aerossóis) e por via oral (por ingestão).

Algumas definições são importantes para a análise da exposição aos agentes


biológicos:

a) agente infeccioso: organismo capaz de produzir infecção ou doença infecciosa;

b) contágio: transferência do agente etiológico, sem a interferência de veículos;

c) contaminação: transferência do agente infeccioso para um organismo, objeto ou


substância;

d) doença: alteração ou desvio do estado de equilíbrio de um indivíduo com o


meio;

e) doença infecciosa: doença resultante de uma infecção;

f) doença transmissível: doença causada por agente infeccioso, contraída


diretamente de um indivíduo infestado ou indiretamente por um hospedeiro intermediário;

g) estabelecimento de saúde: denominação dada a qualquer local destinado à


107
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

realização de ações e/ou serviços de saúde, coletiva ou individual, qualquer que seja o seu porte
ou nível de complexidade;

h) fonte de infecção: pessoa, animal, objeto ou substância da qual um agente


infeccioso passa diretamente a um hospedeiro;

i) hospedeiro: homem ou animal que ofereça, em condições naturais, subsistência


ou alojamento a um agente infeccioso;

j) infecção: penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente


infeccioso no organismo do homem ou de outro animal;

k) infectocontagioso: que causa infecção e se dissemina por contágio;

l) patogenicidade: é a capacidade do agente biológico causar doença em um


hospedeiro suscetível;

m) portador: pessoa ou animal infectado que abriga agente infeccioso de uma


doença sem apresentar sintomas nem sinais da mesma e que pode constituir fonte de infecção. O
estado de portador pode ocorrer no indivíduo que tem uma infecção inaparente (geralmente
denominado portador são) ou que se acha no período de incubação, na fase de convalescença,
chamado portador em incubação e portador convalescente, respectivamente. Em qualquer dos
casos, o estado pode ser de curta ou longa duração (portador temporário ou crônico);

n) reservatório de agentes infecciosos: qualquer ser, animal ou vegetal, ou matéria


inanimada em que normalmente sobrevive e se reproduz um agente infeccioso, podendo ser
transmitido a um hospedeiro suscetível;

o) risco ocupacional: possibilidade de perda ou dano e a probabilidade que tal


perda ou dano ocorra. Implica, pois, a probabilidade de ocorrência de um efeito adverso.
Segundo a NR-32, Risco Biológico é a probabilidade da exposição ocupacional a agentes
biológicos;

p) transmissão de agentes infecciosos: transferência de agente etiológico de um


hospedeiro a outro, através de qualquer mecanismo, de forma direta ou indireta;

q) virulência: é o grau de agressividade de um agente biológico, isto é, uma alta


virulência de um agente pode levar a uma forma grave ou fatal de uma doença. A virulência
relaciona-se à capacidade de invasão, de se manter e proliferar, de superar as defesas e, em
alguns casos, de produzir toxinas.

O raciocínio que se deve fazer na análise dos agentes biológicos é diferente do


que comumente se faz para exposição aos demais agentes, pois não existe “acúmulo” da
exposição prejudicando a saúde e sim uma chance de contaminação. O risco de contaminação
está presente em qualquer estabelecimento de saúde e o critério de permanência se correlacionará
com a profissiografia.

108
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A avaliação da habitualidade e permanência ao agente biológico, até 5 de março


de 1997, baseia-se na presunção de exposição ao agente nocivo, por meio da descrição do
ambiente de trabalho e das atividades realizadas, independentemente dessa atividade ser
realizada em área hospitalar ou não.

Para o período de 6 de março de 1997 a 18 de novembro de 2003, é exigido que o


trabalho seja habitual e permanente (não ocasional nem intermitente), conforme os Decretos nos
2.172, de 1997, e 3.048, de 1999, e, a partir de 19 de novembro de 2003, com a publicação do
Decreto n° 4.882, de 18 de novembro de 2003, que alterou o Decreto 3.048, de 1999, se definiu
trabalho permanente como aquele exercido de forma não ocasional nem intermitente, no qual a
exposição ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.

Assim, pode-se resumir que a exposição ocupacional a agentes nocivos de


natureza biológica infectocontagiosa dará ensejo à caracterização de atividade exercida em
condições especiais:

1. até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, o


enquadramento poderá ser caracterizado para trabalhadores expostos ao contato com doentes ou
materiais infecto-contagiantes, de assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras
atividades afins, independentemente da atividade ter sido exercida em estabelecimentos de
saúde; e

2. a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de


1997, tratando-se de estabelecimentos de saúde somente serão enquadradas as atividades
exercidas em contato com pacientes acometidos por doenças infectocontagiosas ou com
manuseio de materiais contaminados, considerando unicamente as atividades relacionadas no
Anexo IV do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social – RPBS e RPS, aprovados
pelos Decretos n° 2.172, de 1997, e n° 3.048, de 1999, respectivamente.

A IN nº 77/PRES/INSS, publicada em 22 de janeiro de 2015, suprimiu o


parágrafo que restringia a aposentadoria especial por exposição a agentes biológicos ao trabalho
permanente com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas, segregados em áreas ou
ambulatórios específicos, e aos que manuseiam exclusivamente materiais contaminados
provenientes dessas áreas. Assim, ao se analisar o agente biológico a partir de 6 de março de
1997, há que se considerar os trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes
portadores de doenças infectocontagiosas ou com manuseio de materiais contaminados,
independente de serem de áreas segregadas específicas.

3.1 ANÁLISE TÉCNICA DOS AGENTES BIOLÓGICOS

3.1.1 Exposição

Identificar a fonte: portadores de doenças infectocontagiosas ou materiais


contaminados.

109
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

3.1.2 Avaliação

Qualitativa em qualquer período.

3.1.3 Enquadramento

Os períodos laborados até 28 de abril de 1995:

I - deverão ser enquadrados por categoria profissional, prioritariamente; e

II - caso a categoria não esteja contemplada, cabe análise da exposição ao agente


nocivo.

RELEMBRANDO:

É considerado tempo de serviço em condições especiais o período em que o


segurado exerceu as atividades de servente, auxiliar ou ajudante, de qualquer das atividades
constantes nos quadros Anexos ao Decreto nº 53.831, de 1964, e ao Decreto nº 83.080, de 1979,
até 28 de abril de 1995, desde que o trabalho, nessas funções, seja exercido nas mesmas
condições e no mesmo ambiente em que trabalha o profissional abrangido pelos respectivos
Decretos.

Os períodos laborados até 5 de março de 1997:

a) deve-se aplicar o Decreto nº 53.831, de 1964, ou o Decreto nº 83.080, de 1979:

a.1) Enquadram-se no anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, os trabalhos


permanentes expostos ao contato direto com germes infecciosos e os trabalhos permanentes
expostos ao contato com doentes ou materiais infectocontagiantes, nos serviços e atividades
profissionais citadas no anexo, código 1.3.0. Observar que as atividades descritas são
exemplificativas.

a.2) Enquadra-se no Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, unicamente as


atividades descritas:

a.2.1) trabalhos permanentes em que haja contato com produtos de animais


infectados;

a.2.2) trabalhos permanentes em que haja contatos com carnes, vísceras,


glândulas, sangue, ossos, pelas dejeções de animais infectados;

a.2.3) trabalhos permanentes expostos ao contato com animais doentes ou


materiais infecto contagiantes;

a.2.4) trabalhos permanentes em laboratórios com animais destinados ao preparo


de soro, vacinas e outros produtos;

110
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

a.2.5) trabalhos em que haja contato permanente com doentes ou materiais infecto
contagiantes; e

a.2.6) trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo histopatologia,


nas atividades profissionais citadas no anexo, código 1.3.0.

A partir de 6 de março de 1997, deve-se aplicar o Decreto nº 2.172, de 1997, até 6


de maio de 1999, e o Decreto nº 3.048, de 1999, a partir de 7 de maio de 1999, unicamente nas
atividades relacionadas no Anexo IV dos referidos Decretos, código 3.0.0:

1. trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores


de doenças infectocontagiosas ou com manuseio de materiais contaminados;

2. trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro,


vacinas e outros produtos;

3. trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo histologia;

4. trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais


deteriorados;

5. trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;

6. esvaziamento de biodigestores; e

7. coleta e industrialização do lixo.

Em relação aos trabalhos em atividades de coleta, industrialização do lixo e


trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, de modo permanente, poderão ser enquadradas
no código 3.0.1 do Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, mesmo que exercidas em períodos
anteriores, desde que exista exposição a micro-organismos e parasitas infecto contagiosos vivos
e suas toxinas.

3.1.4 Demonstração Ambiental

Até 13 de outubro de 1996, não é exigida a apresentação do LTCAT ou outras


demonstrações ambientais.

De 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003, é exigida a apresentação de


LTCAT ou outra demonstração ambiental que deve descrever se há ou não a exposição ao agente
biológico de modo permanente nas atividades realizadas, conforme Anexo do Decreto nº 53.831,
de 1964, Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997, ou
Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999, de acordo com o período.

Após 18 de novembro de 2003, conforme Decreto nº 4.882, de 2003, deve ser


utilizada na avaliação ambiental a metodologia da Fundacentro e como não existe Norma de
Higiene Ocupacional da Fundacentro para o agente biológico, a metodologia aceita é a da NR-15
e NR-32.
111
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A partir de 1º de janeiro de 2004, não é exigida a apresentação de LTCAT ou


demonstração ambiental no momento do requerimento. Porém, esta pode ser solicitada para a
análise técnica a critério da perícia médica.

3.1.5 Tecnologia de Proteção

Observar se consta nas demonstrações ambientais informação sobre EPC, a partir


de 14 de outubro de 1996, e sobre EPI a partir de 3 de dezembro de 1998, para cumprimento de
exigência legal previdenciária.

No entanto, como não há constatação de eficácia de EPI na atenuação desse


agente, deve-se reconhecer o período como especial mesmo que conste tal informação, se
cumpridas as demais exigências.

Em relação ao EPC, deve-se analisar se confere a proteção adequada que elimine


a presença de agente biológico, tal como cabine de segurança biológica, segregação de materiais
e resíduos, enclausuramento, entre outros.

3.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997:

I - utilizar os códigos do Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964: 1.3.1 (Animais)


ou 1.3.2 (Humanos), ou

II - os códigos do Anexo I do Decreto 83.080, de 1979: 1.3.1 (carbúnculo,


brucela, produtos de animais contaminados), 1.3.2 (animais doentes e materiais infecto
contagiantes – veterinários), 1.3.3 (preparação soros e vacinas – laboratórios), 1.3.4 (doentes e
materiais infecto contagiantes – médicos, dentistas e enfermagem) ou 1.3.5 (germes – autópsia,
anatomia e anatamo histopatologia), conforme o caso;

III - de 6 de março de 1997 a 7 de maio de 1999: utilizar o código 3.0.1 (micro-


organismos e parasitas infecciosos) do Anexo IV do Decreto nº 2.172, de 1997; e

IV - a partir de 8 de maio de 1999: utilizar o código 3.0.1 (micro-organismos e


parasitas infecciosos) do Anexo IV do Decreto nº 3.048, de 1999.

112
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

QUADRO 21 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO


BIOLÓGICO
Demonstrações Equipamento
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais de Proteção

Decreto nº
53.831, de Código 1.3.1
1964 Código 1.3.2 IS nº SSS-
Sem
Até 28.4.1995 Informação não 501.19/71
Qualitativo Não obrigatoriedade
exigida ISS-132, SB-40
de informação
DISES BE 5235
Decreto nº
Código 1.3.1 a
83.080, de
Código 1.3.5
1979
Decreto nº
Código 1.3.1
53.831, de
De 29.4.1995 Sem Código 1.3.2
Informação não 1964
a Qualitativo Não obrigatoriedade DSS-8030
exigida Decreto nº
13.10.1996 de informação Código 1.3.1 a
83.080, de
Código 1.3.5
1979
Decreto nº
Código 1.3.1
53.831, de
Código 1.3.2
1964
Inspeção no LTCAT ou demais Obrigatoriedade
De 14.10.1996 a Decreto nº
Qualitativo ambiente de demonstrações de informação DSS-8030
5.3.1997 83.080, de
trabalho ambientais sobre EPC Código 1.3.1 a
1979;
Código 1.3.5
MP nº 1.523,
de 1996
De
Inspeção no LTCAT ou demais Obrigatoriedade
6.3.1997 Decreto nº
Qualitativo ambiente de demonstrações de informação Código 3.0.1 DSS-8030
a 2.172, de 1997
trabalho ambientais sobre EPC
2.12.1997
De Decreto nº
Inspeção no LTCAT ou demais Obrigatoriedade
3.12.1997 2.172, de 1997;
Qualitativo ambiente de demonstrações de informação Código 3.0.1 DSS-8030
a Lei nº 9.528,
trabalho ambientais sobre EPC e EPI
6.5.1999 de 1997
De Inspeção no LTCAT ou demais Obrigatoriedade
Decreto nº DSS-8030
7.5.1999 Qualitativo ambiente de demonstrações de informação Código 3.0.1
3.048, de 1999 DIRBEN 8030
a 31.12.2003 trabalho ambientais sobre EPC e EPI
Decreto nº
LTCAT ou demais
Inspeção no 3.048, de 1999; Obrigatoriedade
A partir de demonstrações
Qualitativo ambiente de IN nº 99 de informação Código 3.0.1 PPP
1.1.2004 ambientais se
trabalho INSS/DC, de sobre EPC e EPI
necessário
2003

4. ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

Na legislação previdenciária, associação de agentes físicos, químicos e biológicos


se refere exclusivamente à exposição aos agentes combinados nas atividades especificadas nos
Anexos dos seus diversos Decretos.

O termo “Associação de Agentes” apareceu inicialmente com a publicação do


Decreto nº 83.080, de 1979, Anexo I, código 1.2.11: “outros tóxicos: associação de agentes”,
nas atividades ali especificadas: fabricação de flúor e ácido fluorídrico, cloro e ácido clorídrico e
bromo e ácido bromídrico; aplicação de revestimentos metálicos, eletroplastia, compreendendo:
niquelagem, cromagem, douração, anodização de alumínio e outras operações assemelhadas
(atividades discriminadas no código 2.5.4 do Anexo II): pintura a pistola - associação de
solventes e hidrocarbonados e partículas suspensas (atividades discriminadas entre as do código
113
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

2.5.3 do Anexo II); trabalhos em galerias e tanques de esgoto - monóxido de carbono, gás
metano, gás sulfídrico e outros); solda elétrica e a oxiacetileno (fumos metálicos); indústrias
têxteis: alvejadores, tintureiros, lavadores e estampadores a mão.

São atividades discriminadas no Anexo II do Decreto nº 83.080, de 1979:

I - no código 2.5.3 – Operações Diversas: operadores de máquinas pneumáticas:


rebitadores com marteletes pneumáticos; cortadores de chapa a oxiacetileno; esmerilhadores;
soldadores (solda elétrica e a oxiacetileno); operadores de jatos de areia com exposição direta à
poeira; pintores a pistola (com solventes hidrocarbonados e tintas tóxicas); foguistas; e

II - no código 2.5.4 – Aplicação de revestimentos metálicos e eletroplastia:


galvanizadores, niqueladores, cromadores, cobreadores, estanhadores, douradores e profissionais
em trabalhos de exposição permanente nos locais.

No entanto, as atividades de mineração estão contempladas no código 1.2.10 do


Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964 – Poeiras Minerais Nocivas.

Como o Decreto nº 611, de 1992, permite o enquadramento em qualquer dos dois


Decretos anteriores, utiliza-se como parâmetro o mais favorável ao trabalhador até 5 de março de
1997.

O Decreto nº 2.172, de 1997, prevê a Associação de Agentes – exposição aos


agentes combinados exclusivamente nas atividades especificadas: mineração subterrânea cujas
atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção e em trabalhos em atividades
permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frentes de produção.

O Decreto n° 3.048, de 1999, alterado pelo Decreto nº 4.882, de 2003, estabelece


que nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância será considerado o
enquadramento relativo ao que exigir menor tempo de exposição.

IMPORTANTE!

O Decreto nº 4.882, de 2003, ao exigir menor tempo de exposição, faz referência


à associação dos agentes listados nos códigos 1.0.0, 2.0.0 e 3.0.0 do Anexo IV do Decreto n°
3.048, de 1999. Em se tratando da atividade de mineração descrita no código 4.0.0, o
enquadramento deve ser realizado de forma qualitativa, independentemente dos agentes nocivos
informados no formulário de informação sobre atividades especiais ou PPP estarem abaixo dos
limites de tolerância.

4.1 ANÁLISE TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

4.1.1 Exposição

Identificar os agentes nocivos associados até 5 de março de 1997. Após esta data,
identificar o trabalho de mineração subterrânea, afastada ou em frente de produção.

114
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

4.1.2 Avaliação

Qualitativa em qualquer período.

4.1.3 Enquadramento

Até 28 de abril de 1995 deverão ser enquadrados por categoria profissional,


prioritariamente.

Caso a categoria não esteja contemplada, cabe análise do agente nocivo:

I - até 5 de março de 1997: deverá ser enquadrado no código 1.2.11 do Anexo I do


Decreto nº 83.080, de 1979 - “OUTROS TÓXICOS, ASSOCIAÇÃO DE AGENTES”. Reforça-
se que as atividades de mineração estão contempladas no código 1.2.10 do Anexo do Decreto nº
53.831, de 1964;

II - de 6 de março de 1997 a 18 de novembro de 2003, deverá ser analisado


conforme consta no código 4.0.0 do Anexo IV do Decreto n° 2.172, de 1997, no caso de
mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção, vinte
anos, ou em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de
produção, quinze anos; e

III - a partir de 19 de novembro de 2003, deverá ser analisado conforme consta no


código 4.0.0 do Anexo IV do Decreto n° 3.048, de 1999, nas associações de agentes que estejam
acima do nível de tolerância, considerando o enquadramento relativo ao que exigir menor tempo
de exposição: no caso de mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das
frentes de produção, vinte anos, ou em atividades permanentes no subsolo de minerações
subterrâneas em frente de produção, quinze anos.

Quando na análise de agentes nocivos for constatada a incidência de mais de um


agente acima do limite de tolerância, deverá ser considerado o enquadramento que exigir menor
tempo de exposição, de acordo com o respectivo código dos Anexos dos Decretos nos 53.831, de
1964; 83.080, de 1979; 2.172, de 1999, e 3.048, de 1999.

4.1.4 Demonstrações Ambientais

Não será exigida a apresentação do LTCAT até 13 de outubro de 1996, ou outras


demonstrações ambientais.

No período de 14 de outubro de 1996 a 5 de março de 1997, será exigida a


apresentação de LTCAT ou outra demonstração ambiental, que devam descrever a exposição aos
agentes físicos, químicos e biológicos, de modo permanente, nas atividades especificadas no
Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, código 1.2.11: “Outros Tóxicos: Associação de Agentes”
ou no código 1.2.10: “Poeiras Minerais Nocivas” do Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964, para
a atividade de mineração.

A partir de 6 de março de 1997, será exigida a apresentação de LTCAT ou outra


demonstração ambiental que descrevam a exposição aos agentes físicos, químicos e biológicos,
115
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

de modo permanente, nas atividades de mineração, conforme Anexo IV do Decreto nº 2.172, de


1999, ou Decreto nº 3.048, de 1999, conforme o período.

A partir de 1º de janeiro de 2004, não é exigida a apresentação de LTCAT ou


demonstração ambiental no momento do requerimento, porém esta poderá ser solicitada para a
análise técnica a critério da perícia médica.

De acordo com o Decreto nº 4.882, de 2003, na avaliação ambiental deveria ser


utilizada a metodologia definida na NHO da FUNDACENTRO, que não existe para a associação
de agentes.

4.1.5 Tecnologia de Proteção

Observar se consta nas demonstrações ambientais informação sobre EPC, a partir


de 14 de outubro de 1996, e sobre EPI, a partir de 3 de dezembro de 1998, para cumprimento de
exigência legal previdenciária.

No entanto, como não há constatação de eficácia de EPI na atenuação desses


agentes, deve-se reconhecer o período como especial, mesmo que conste tal informação, se
cumpridas as demais exigências.

Em relação ao EPC deve-se analisar se este confere a proteção adequada que


elimine a presença dos agentes associados.

4.1.6 Codificação

Até 5 de março de 1997, utilizar o código do Anexo I do Decreto nº 83.080, de


1979: Código 1.2.11 - Outros Tóxicos, Associação de Agentes.

De 6 de março de 1997 a 18 de novembro de 2003, utilizar os códigos do Anexo


IV do Decreto n° 2.172, de 1997:

I - Código 4.0.0 – Associação de agentes: exposição aos agentes combinados


exclusivamente nas atividades especificadas;

II - Código 4.0.1 – Físicos, Químicos e Biológicos – 20 anos: mineração


subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção; e

III - Código 4.0.2 – Físicos Químicos e Biológicos – 15 anos: trabalhos em


atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção.

A partir de 19 de novembro de 2003, utilizar os códigos do Anexo IV do Decreto


n° 3.048, de 1999:

a) Código 4.0.0 – Associação de agentes: nas associações de agentes que estejam


acima do nível de tolerância, sendo considerado o enquadramento que exigir menor tempo de
exposição;

116
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

b) Código 4.0.1 – Físicos, Químicos e Biológicos – 20 anos: mineração


subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção;

c) Código 4.0.2 – Físicos Químicos e Biológicos – 15 anos: trabalhos em


atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção.

QUADRO 22 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO DE AGENTES


Demonstrações Equipamento de
Período Enquadramento Metodologia Legislação Codificação Formulários
Ambientais Proteção
Decreto nº Código 1.2.10 IS nº SSS-
Até 28.4.1995 Informação 53.831, de 1964 Sem obrigatoriedade 501.19/71
Qualitativo Não
não exigida Decreto nº de informação ISS-132, SB-40
Código 1.2.11 DISES BE 5235
83.080, de 1979
Decreto nº
Código 1.2.10
De 53.831, de 1964;
29.4.1995 Informação Sem obrigatoriedade DSS-8030
Qualitativo Não
a não exigida Decreto nº de informação
13.10.1996 Código 1.2.11
83.080, de 1979

Decreto nº Código 1.2.10


53.831, de 1964 LTCAT ou
De 14.10.1996 Obrigatoriedade de
Informação Decreto nº demais
a Qualitativo informação sobre DSS-8030
não exigida 83.080, de 1979; demonstrações
5.3.1997 EPC Código 1.2.11
MP nº 1.523, de ambientais
1996
De LTCAT ou
Inspeção no Obrigatoriedade de
6.3.1997 Decreto nº 2.172, demais Código 4.0.1 ou
Qualitativo ambiente de informação sobre DSS-8030
a de 1997 demonstrações 4.0.2
trabalho EPC
2.12.1997 ambientais
De Decreto nº 2.172, LTCAT ou
Inspeção no Obrigatoriedade de
3.12.1997 de 1997; demais Código 4.0.1 ou
Qualitativo ambiente de informação sobre DSS-8030
A Lei nº 9.528, de demonstrações 4.0.2
trabalho EPC e EPI
6.5.1999 1997 ambientais
De LTCAT ou
Inspeção no Obrigatoriedade de
7.5.1999 Decreto nº 3.048, demais Código 4.0.1 ou DSS-8030
Qualitativo ambiente de informação sobre
a de 1999 demonstrações 4.0.2 DIRBEN 8030
trabalho EPC e EPI
31.12.2003 ambientais
LTCAT ou
Decreto nº 3.048,
Inspeção no demais Obrigatoriedade de
A partir de de 1999; Código 4.0.1 ou
Qualitativo ambiente de demonstrações informação sobre PPP
1º.1.2004 IN INSS/DC n° 4.0.2
trabalho ambientais se EPC e EPI
99, de 2003
necessário

117
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

CAPÍTULO III – AÇÃO TÉCNICA DA PERÍCIA MÉDICA

1. ANÁLISE TÉCNICA

Cabe ao Perito Médico Previdenciário realizar a análise técnica dos


requerimentos, recursos e revisões dos períodos de atividade exercida em condições especiais
com exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física, tanto em processos administrativos, quanto em
processos judiciais.

Se os elementos apresentados não se apresentarem suficientes para emissão do


parecer, seja por inconsistência, divergência ou falta de informações indispensáveis ao
reconhecimento do direito de enquadramento de período de atividade exercido em condições
especiais, devem ser solicitados esclarecimentos, remetendo-se as solicitações ao servidor
administrativo para os devidos encaminhamentos.

Poderá, sempre que julgar necessário, solicitar as demonstrações ambientais e


outros documentos pertinentes à empresa responsável pelas informações, bem como inspecionar
o ambiente de trabalho. Salienta-se que as inspeções já realizadas em outros processos
administrativos poderão ser utilizadas e anexadas no processo em análise, desde que se trate da
mesma empresa, setor, atividades, condições e local de trabalho.

A decisão técnica acerca dos períodos analisados deve ser registrada em


formulário próprio. O primeiro campo desse Anexo deve ser preenchido de modo dissertativo,
considerando os questionamentos abaixo, de modo que a justificativa técnica seja convincente e
coerente:

1. Qual a função do segurado?

2. Qual o setor onde as atividades foram ou são desenvolvidas?

3. O segurado esteve exposto a qual (is) tipo (s) de agente (s) nocivo (s)
químicos/físicos/biológicos? Ou associação destes?

4. Qual a especificação desse (s) agente (s) nocivo (s)?

5. A análise da profissiografia indica exposição efetiva, habitual e permanente ao


agente nocivo?

6. Qual a localização e a (s) possível (is) fonte (s) geradora (s) desse (s) agente
(s)?

7. Qual a via de exposição ao (s) agente (s) nocivo (s)?

8. Qual a periodicidade da exposição, ao (s) agente (s) nocivo (s) existente (s)
conforme jornada de trabalho diária/semanal/mensal?

118
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

9. A análise do (s) agente (s) nocivo (s) que gerou o enquadramento como
especial se deu por forma qualitativa ou quantitativa?

10. Qual a metodologia e procedimentos utilizados na avaliação do (s) agente (s)


nocivo (s)?

11. O limite de tolerância foi ultrapassado considerando a jornada de trabalho?

12. Houve informação sobre medidas de proteção de caráter administrativo ou de


organização do trabalho?

13. Houve informação sobre EPI e EPC?

14. Houve informação do Certificado de Aprovação – CA do EPI?

15. O uso da tecnologia de proteção reduziu a exposição ao (s) agente (s) nocivo
(s) aos limites de tolerância previstos para o agente nocivo em questão?

16. Houve necessidade de inspeção no ambiente de trabalho? Por qual motivo?

O Perito Médico não poderá realizar avaliação médico pericial, nem analisar
qualquer das demonstrações ambientais, quando estas tiverem a sua participação, nos termos do
art. 93 do Código de Ética Médica e do art. 12 da Resolução CFM nº 1.488, de 11 de fevereiro de
1998.

1.1 ANÁLISE TÉCNICA DOS REQUERIMENTOS

Deve-se proceder conforme orienta o Capítulo II deste Manual, de acordo com os


passos sugeridos:

I - verificar se o processo está corretamente formalizado;

II - verificar se o período solicitado está inserido no sistema informatizado


vigente;

III - nos períodos laborados até 28 de abril de 1995, verificar se houve


enquadramento por categoria profissional pelo setor administrativo da agência;

IV - emitir parecer técnico por meio do preenchimento do formulário denominado


Análise e Decisão Técnica de Atividade Especial, de forma clara, objetiva e legível, com
fundamentação que justifique a decisão e realizar o enquadramento no sistema do (s) período (s)
de atividade exercido (s) em condições especiais por exposição a agente nocivo; e

V - lançar no sistema informatizado a decisão final.

119
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

1.2 ANÁLISE TÉCNICA DOS RECURSOS

Das decisões proferidas pelo INSS poderá ser interposto recurso ordinário às
Juntas de Recursos do Conselho de Recursos do Seguro Social – CRSS. Neste caso, todo o
processo deverá ser revisto, inclusive deverão ser novamente analisados todos os formulários e
laudos técnicos com exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, antes do encaminhamento ao órgão julgador.

Neste caso, a decisão poderá ser reformada com a apresentação de novos


elementos.

1.3 ANÁLISE TÉCNICA DAS REVISÕES

Em caso de revisão, deverá ser observado o ato normativo em vigor e, neste caso,
a análise pela perícia médica dar-se-á exclusivamente nas situações em que houver períodos com
agentes nocivos ainda não analisados.

2. REPRESENTAÇÃO ADMINISTRATIVA

Em análise médico pericial, quando ocorrer desrespeito às normas de segurança e


saúde no trabalho ou às normas previdenciárias relativas aos documentos LTCAT, CAT, PPP e
GFIP, quando relacionadas ao gerenciamento dos riscos ocupacionais, pelo Serviço/Seção de
Saúde do Trabalhador da Gerência-Executiva, deverá ser emitida uma Representação
Administrativa – RA ao Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho da Superintendência-
Regional do Trabalho do MTE.

O Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência-Executiva deverá enviar


cópia da representação à unidade local da Receita Federal do Brasil – RFB e à Procuradoria
Federal, preferencialmente por meio digital.

Caberá, também, uma representação administrativa aos conselhos regionais das


categorias profissionais, com cópia à Procuradoria Federal, sempre que a confrontação da
documentação apresentada com os ambientes de trabalho revelar indícios de irregularidades,
fraudes ou imperícia dos responsáveis técnicos pelas demonstrações ambientais.

3. INFORMAÇÃO MÉDICO PERICIAL – IMP

O Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência-Executiva emitirá uma


Informação Médico Pericial – IMP à Procuradoria Federal, para fins de ajuizamento de ação
regressiva contra os empregadores ou terceirizados, quando identificar indícios de dolo ou culpa
destes, em relação ao gerenciamento ineficaz dos riscos ambientais, ergonômicos e mecânicos ou
outras irregularidades afins.

Em todos os casos, o Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência-


Executiva deverá encaminhar à Procuradoria Federal cópia da Representação para Fins Penais -

120
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

RFP, ao Ministério Público Federal ou Estadual competente, sempre que as irregularidades


ensejarem a ocorrência, em tese, de crime ou contravenção penal.

121
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Ensaio: método de coleta e a análise de fibras em locais de trabalho
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PASTORELLO, Nilce Aparecida Honrado NHO 07- Norma de Higiene Ocupacional Calibração
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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

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331.45.

124
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - RESUMO HISTÓRICO LEGAL DA APOSENTADORIA ESPECIAL

QUADRO 2 - ANEXOS DA NR-15

QUADRO 3 – VALIDADE DOS FORMULÁRIOS PARA REQUERIMENTO DE


APOSENTADORIA ESPECIAL

QUADRO 4 - RESUMO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

QUADRO 5 - RESUMO SOBRE LTCAT

QUADRO 6 - RESUMO DA ANÁLISE PROCESSUAL FORMALIZAÇÃO

QUADRO 7 - RESUMO DA ANÁLISE PROCESSUAL – PPP

QUADRO 8 – AGENTES QUÍMICOS CONSTANTES DO ANEXO IV DO DECRETO


3048, de 1999, ANALISADOS QUANTITATIVAMENTE

QUADRO 9 - AGENTES QUÍMICOS CONSTANTES DO ANEXO IV DO DECRETO


3048/1999 ANALISADOS QUALITATIVAMENTE

QUADRO 10 - AGENTES QUÍMICOS CONSTANTES DO ANEXO IV DO DECRETO 3048,


de 1999, E OS CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO DE AGENTES CANCERÍGENOS

QUADRO 11 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DOS AGENTES NOCIVOS


QUÍMICOS

QUADRO 12 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO


ELETRICIDADE

QUADRO 13 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO FRIO

QUADRO 14 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO UMIDADE

QUADRO 15 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO CALOR

QUADRO 16 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO PRESSÃO


ATMOSFÉRICA ANORMAL

QUADRO 17 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO RUÍDO

QUADRO 18 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO VIBRAÇÃO

QUADRO 19 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO RADIAÇÃO


IONIZANTE

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

QUADRO 20 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO RADIAÇÃO


NÃO IONIZANTE

QUADRO 21 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DO AGENTE NOCIVO BIOLÓGICO

QUADRO 22 - RESUMO PARA ANÁLISE TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

ANEXO I

CHECKLIST PARA ANÁLISE DE TEMPO ESPECIAL

Este checklist se destina a facilitar a análise de tempo especial pelos peritos médicos quando
avaliam os formulários apresentados no requerimento da Aposentadoria Especial ou da
Aposentadoria por Tempo de Serviço com período de conversão de especial para comum.
Resume aspectos técnicos já abordados neste Manual e deve ser usado para cada período
individualmente.

AVALIAÇÃO DOCUMENTAL
ÍTENS A SEREM APRECIADOS Não Sim
Consta o nome do requerente no processo?
As folhas do processo encontram-se numeradas?
Consta o despacho administrativo oficial?
Os documentos apresentados são cópias autênticas?
O formulário apresentado contém requisitos adequados para a análise técnica,
estando todos os campos preenchidos, sem rasuras?
O posto de trabalho constante do formulário apresenta agentes nocivos?
No caso de resposta afirmativa ao quesito anterior, o agente nocivo está listado nos
anexos dos Regulamentos da Previdência Social?
O agente nocivo está presente em toda a jornada de trabalho ou é indissociável do
trabalho caracterizando “permanência” de exposição?

FORMULÁRIO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO


ITENS A SEREM APRECIADOS Não Sim
O PPP foi assinado por representante legal devidamente identificado?
Todos os campos estão preenchidos, de acordo com a época da exposição, sem
rasuras?
O campo “Registros Ambientais” apresenta agentes nocivos, a partir das datas em
que são exigidos LTCAT ou outras demonstrações ambientais?
No caso de resposta afirmativa ao quesito anterior, o agente nocivo está listado nos
anexos dos Regulamentos da Previdência Social?
Na descrição do campo “Profissiografia” consta a descrição do ambiente de
trabalho, a fonte de exposição do agente nocivo e como este se apresenta em toda a
jornada de trabalho, ou indissociável dele, caracterizando “permanência” de
exposição?
O formulário é original ou cópia autenticada?
O PPP contém a indicação dos responsáveis técnicos legalmente habilitados, por
período, pelos registros ambientais para a época em que é exigida, apresentação do
LTCAT ou outras demonstrações ambientais?
O PPP contém a indicação dos responsáveis técnicos legalmente habilitados, por
período, pela monitoração biológica a partir de 14/10/1996?
Consta informação sobre a adoção de EPI a partir de 3/12/1998?
Consta informação sobre adoção de EPC para período a partir de 14/10/1996?
Consta a informação correta da técnica utilizada para avaliação do agente nocivo de
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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

ITENS A SEREM APRECIADOS Não Sim


acordo com a época trabalhada e agente?
Consta a informação a respeito do código de ocorrência da GFIP a partir de
01/1999?

AVALIAÇÃO ESPECÍFICA POR AGENTE NOCIVO QUANDO O PPP NÃO FOR


APRESENTADO
AGENTE NOCIVO RUÍDO Não Sim
Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para todo o período a ser
analisado?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental (conforme
período), foi apresentado algum dos seus substitutos?
Sendo o LTCAT extemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
Caso o LTCAT seja individual, a especialização do signatário do LTCAT está
devidamente comprovada na documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Está explicitada a fonte ruidosa?
A mensuração do agente ruído ultrapassa o limite no período laborado?
Se apresentadas apenas medições, alguma delas foi inferior ao LT vigente para o
período laborado?
Está explícito na documentação que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC) a
partir de 14/10/1996?
Está explícito na documentação que existe tecnologia de proteção individual (EPI),
eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador, neutralizando
a ação nociva potencial de tal (is) agente (s) a partir de 3/12/1998?
A partir de 1º/1/2004 a metodologia de avaliação do agente nocivo é aquela
definida pela NHO 1 da Fundacentro?

AGENTE NOCIVO CALOR Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Sendo o LTCAT extemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental, foi
128
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

apresentado algum dos seus substitutos?


A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Para o período até 5/3/1997, a atividade profissional (análise qualitativa) encontra-
se listada nos códigos 2.5.1, 2.5.2 e 2.5.5 do Anexo II?
Para o período até 5/3/1997 a temperatura informada encontra-se acima de 28 º C,
proveniente de fontes artificiais?
Existe a informação sobre o dispêndio energético (leve moderado ou pesado) para
períodos analisados a partir de 6/3/1997?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção individual
(EPI), eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador,
neutralizando a ação nociva potencial de tal (is) agente (s) a partir de 3/12/1998?
A partir de 18/11/2003 a metodologia de avaliação do agente nocivo é aquela
definida pela NHO 6 da Fundacentro?

RADIAÇÕES IONIZANTES Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção individual
(EPI), eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador,
neutralizando a ação nociva potencial de tal (s) agente (s) a partir de 3/12/1998?
A partir de 18/11/2003 a metodologia de avaliação do agente nocivo é aquela
definida pela NHO 5 da Fundacentro para exposição aos Raios-X?
Para período a partir de 8/10/2014, trata-se agente nocivo reconhecidamente
cancerígeno para humanos?
Está presente no ambiente de trabalho com possibilidade de exposição?
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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Está arrolado no Anexo IV do Decreto nº 3.048/1999?


Está na LINACH Grupo 1?
Possui registro no CAS?
PRESSÕES ATMOSFÉRICAS ANORMAIS Não Sim
Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção individual
(EPI), eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador,
neutralizando a ação nociva potencial de tal (is) agente (s) a partir de 3/12/1998?

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva
(EPC)?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção individual
(EPI), eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador,
neutralizando a ação nociva potencial de tal (s) agente (s)?

130
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

AGENTE VIBRAÇÕES / TREPIDAÇÕES Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
O LT é superior ao previsto para o período?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção individual
(EPI), eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador,
neutralizando a ação nociva potencial de tal (is) agente (is) a partir de 3/12/1998?
A partir de 1º/1/2004 a metodologia de avaliação do agente nocivo é aquela
definida pela FUNDACENTRO?

AGENTE FRIO Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Para o período até 5/3/1997, a atividade profissional (análise qualitativa) encontra-
se listada nos códigos 1.1.2 do Anexo II?
Para o período até 5/3/1997, a temperatura informada encontra-se abaixo de 12º C?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

AGENTE UMIDADE Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?

AGENTE QUÍMICO Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT outra demonstração ambiental contemporâneo ao período
laborado, o mesmo indica expressamente que o layout do posto de trabalho não
sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
informação de contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Nos períodos em que se exige LT, a média ponderada pelo tempo de exposição
TLV/TWA foi ultrapassada?
Nos períodos ou agentes de enquadramento qualitativo a partir de 6/3/1997 há
informações da inspeção do local de trabalho na demonstração ambiental que
confirmam a exposição permanente ou indissociável do trabalho para o trabalhador
em análise?
Pela descrição do trabalho realizado há exposição por via respiratória, digestiva ou
pela pele do trabalhador ao agente químico?
Os agentes alegados possuem valor teto?
O agente químico é informado por nomes genéricos ou através das substâncias ou
compostos químicos utilizados?
132
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

AGENTE QUÍMICO Não Sim


Nos períodos ou agentes de enquadramento qualitativo até 5/3/1997 há informações
da inspeção do local de trabalho na demonstração ambiental suficientes para
pressupor a exposição ao agente?
Está explícito na documentação que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC) a
partir de 14/10/996?
Está explícito na documentação que existe tecnologia de proteção individual (EPI),
eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador, neutralizando
a ação nociva potencial de tal(s) agente(s) a partir de 3/12/1998?
Para período a partir de 8/10/2014, trata-se agente nocivo reconhecidamente
cancerígeno para humanos?
Está presente no ambiente de trabalho com possibilidade de exposição?
Está arrolado no Anexo IV do Decreto nº 3.048/1999?
Está na LINACH Grupo 1?
Possui registro no CAS?

AGENTE POEIRAS Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Nos períodos em que se exige LT foi ultrapassado tal limite, conforme definido no
Anexo 12 da NR-15?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção individual
(EPI), eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador,
neutralizando a ação nociva potencial de tal (is) agente (s) a partir de 3/12/1998?
Para período a partir de 8/10/2014, trata-se agente nocivo reconhecidamente
cancerígeno para humanos?
Está presente no ambiente de trabalho com possibilidade de exposição?
Está arrolado no Anexo IV do Decreto nº 3.048/1999?
Está na LINACH Grupo 1?
Possui registro no CAS?

133
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

AGENTE BIOLÓGICO Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?

AGENTE ELETRICIDADE Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
O trabalhador está exposto ao agente eletricidade (tensões elétricas) acima de 250
V?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?

ASSOCIAÇÃO DE AGENTES Não Sim


Foi apresentado LTCAT ou outra demonstração ambiental para o período posterior
a 13/10/1996?
Não sendo o LTCAT contemporâneo ao período laborado, o mesmo indica
expressamente que o layout do posto de trabalho não sofreu alteração?
O LTCAT está assinado por Médico de Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho?
134
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

ASSOCIAÇÃO DE AGENTES Não Sim


O LTCAT apresentado é coletivo?
O LTCAT apresentado é individual?
Em não sendo apresentado LTCAT, foi apresentado algum dos seus substitutos?
A especialização do signatário do LTCAT está devidamente comprovada na
documentação apresentada?
No caso do signatário do LTCAT não ser funcionário da empresa, existe
contratação formal deste profissional por parte da empresa?
O trabalhador está exposto ao agente nocivo em toda a jornada de trabalho
caracterizando “permanência” de exposição?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção coletiva (EPC)
a partir de 14/10/1996?
Está explícito na documentação de que existe tecnologia de proteção individual
(EPI), eficiente e eficaz, de modo a proteger adequadamente o trabalhador,
neutralizando a ação nociva potencial de tal (s) agente (s) a partir de 3/12/1998?

135
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

ANEXO II
ENQUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL
(Manual de Atividade Especial da PFE-INSS, aprovado pelo Memorando nº
17/2012/CGPL/DIVCONT/CGMBEN/PFE-INSS/PGF/AGU, de 16 de maio de 2012)

A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais


obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço (art. 70, § 1º,
Decreto nº 3.048, de 1999). Em razão disso, não se considera como especial a atividade anterior
a 5 de setembro de 1960, por ausência de previsão legal até a Lei nº 3.807, de 1960. A Súmula da
Turma Nacional de Uniformização – TNU, Enunciado nº 50, deve ser interpretada no sentido de
que é possível a conversão a partir da instituição da aposentadoria especial (Lei nº 3.807,
publicada no DOU, de 5 de setembro de 1960).

A partir daí, as atividades desempenhadas pelo segurado ou os agentes nocivos a


que se submeteu devem estar abrangidos pelos respectivos Decretos regulamentadores aplicáveis
à época dos fatos – tempus regit actum – sendo que, a contar da edição da Lei nº 9.032, de 28 de
abril de 1995, a comprovação da atividade especial somente se faz possível mediante
demonstração de efetiva exposição, de forma permanente, não ocasional nem intermitente, a
agentes nocivos.

Enquadramentos. Como mencionado no segundo capítulo do Manual de Atividade


Especial da PFE-INSS, o reconhecimento da atividade especial por enquadramento em categoria
profissional foi estabelecido, inicialmente, através de estudos empíricos (meramente estatísticos
e sem amparo em estudos científicos profundos) sobre o histórico de afastamento em
determinadas profissões. Ao longo do tempo, com a evolução dos dados estatísticos, foi se
substituindo, gradualmente, o rol de profissões, passando-se, então, a se falar em reconhecimento
da atividade especial pela comprovação da efetiva exposição dos segurados a agentes nocivos.

A despeito de tais considerações técnicas, certo é que a atividade profissional,


para fins previdenciários, se regulamenta pela legislação vigente na data do desempenho do
trabalho. Assim, até o advento da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, é possível o
reconhecimento de atividade especial por categoria profissional, de modo que basta a
comprovação de que o segurado exerceu efetivamente determinada atividade prevista no rol dos
decretos para fazer jus ao cômputo privilegiado (Quadro II do Anexo III do Decreto nº 53.831,
de 1964, e Quadro II do Anexo ao Regulamento aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 24 de
janeiro de 1979).

Deve-se, no entanto, verificar se houve o EFETIVO EXERCÍCIO das atividades


da categoria (comprovável pelo vínculo e pela compatibilidade das atividades descritas com
aquelas previstas da legislação previdenciária).

Na via administrativa, a análise da especialidade por categoria profissional é feita


pelo servidor administrativo que, com base na documentação apresentada pelo segurado na data
do protocolo, analisa a possibilidade de enquadramento da atividade em um dos itens previstos
nas listas dos Decretos nº 53.831, de 1964, e nº 83.080, de 1979. Não havendo o enquadramento
e havendo apresentação de documentação que indique pretensão de cômputo privilegiado, a
aferição é encaminhada ao Serviço de Saúde do Trabalhador, tal como determina o art. 277 da
IN nº 77/PRES/INSS, de 2015.
136
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Presunção. O desempenho das atividades previstas no Quadro II do Anexo III do


Decreto nº 53.831, de 1964, e Quadro II do Anexo ao Regulamento aprovado pelo Decreto nº
83.080, de 1979, gera presunção absoluta de exposição a agentes nocivos. Desta forma, havendo
prova do exercício dessas funções, é possível que o procurador oficiante celebre acordo para a
averbação do período como especial.

Exercício de profissões com regulamentação específica. O enquadramento de


atividade especial por categoria profissional não se confunde com o exercício de profissões com
regulamentação específica (vide Capítulo 5.5 do Manual de Atividade Especial da PFE-INSS).

Prova Documental. A comprovação do efetivo exercício da atividade profissional


deve ser feita mediante apresentação de prova documental. Não se admite a demonstração de
desempenho de atividade enquadrada em categoria profissional pela prova exclusivamente
testemunhal. Em regra, a prova do desempenho da atividade em categoria elencada no rol de
atividades dos decretos de 1964 e 1979 são as anotações constantes na CTPS, devendo-se
analisar a profissão registrada no contrato, a natureza das atividades e a espécie de
estabelecimento.

É possível que se utilize também as informações atestadas em formulários sobre


condições especiais de trabalho. Entretanto, em caso de divergência entre os registros da CTPS e
dos formulários, torna-se indispensável a complementação da prova para esclarecimento das
contradições (vide Capítulo 3 do Manual de Atividade Especial da PFE-INSS).

Profissões que exijam habilitação especial. Algumas atividades exigem


habilitação específica para o seu desempenho, como a atividade de motorista de caminhão,
motorista de ônibus, vigia com arma etc. Nesses casos, é necessário que se postule a
complementação da prova documental para que o segurado apresente a habilitação legalmente
exigida para o exercício da função.

Equiparações. As equiparações de atividades descritas no rol dos Decretos de


1964 e 1979 seguem determinados critérios de compatibilidade. O objetivo da descrição das
regras de enquadramento era fixar os elementos genéricos utilizados quando da elaboração dos
estudos estatísticos. Assim, a coincidência da denominação profissional não se presta, por si só, à
efetiva comprovação do tempo em condições especiais, devendo-se verificar os demais
elementos constantes da descrição das atividades.

Diz-se, porém, que o rol de enquadramento é meramente exemplificativo em vista


da possibilidade de que determinadas ocupações, embora não expressamente descritas pelo nome
nos anexos, se sujeitem, conforme o caso, a condições de trabalho idênticas. Exige-se, para tanto,
a submissão do caso à análise do SST e, eventualmente, à Fundacentro.

Enfermeiros. Arrolada no código 2.1.3 do Decreto nº 53.831, de 1964, e no


código 2.1.3 do Decreto nº 83.080, de 1979, a atividade de enfermeiro é considerada especial sob
o fundamento de estarem estes profissionais expostos a agentes biológicos (acerca da
conceituação de agentes biológicos vide Capítulo 5.4 do Manual de Atividade Especial da PFE-
INSS).

137
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Atendente de Enfermagem. É possível a equiparação do auxiliar ou atendente de


enfermagem relativamente ao enfermeiro que trabalha em contato com doenças infecto-
contagiosas, devendo-se ressalvar, porém, a impossibilidade de equiparações com os demais
trabalhadores do hospital ou clínicas que não laboram sob o mesmo risco (exemplo: lavanderia,
copa, restaurante, recepcionistas, motoristas de ambulâncias etc.).

Engenheiros. Categoria prevista nos códigos 2.1.1 do Decreto nº 53.831, de 1964,


e 2.1.1 do Decreto nº 83.080, de 1979, depende da apresentação da Carteira do CREA, da CTPS
e, acaso existente, formulário sobre condições especiais.

Arquiteto. A atividade de arquiteto poderá ser equiparada a de engenheiro


quando apresentar semelhança com as atribuições dos engenheiros de construção civil, com base
em informações prestadas pela empresa.

Motoristas de ônibus e de caminhão. As atividades de motorista de caminhão e


de ônibus estão elencadas nos códigos 2.4.4 do Decreto nº 53.831, de 1964 e 2.4.2 do Decreto nº
83.080, de 1979. Sua comprovação deve ser feita mediante registro da CTPS, Carteira Nacional
de Habilitação e, quando houver, formulário sobre condições especiais. A CNH é indispensável
em razão de depender a profissão de habilitação específica, devendo o segurado demonstrar que
na época da prestação do serviço possuía habilitação nas categorias “c”, “d” ou “e”. Essa
informação pode ser obtida por meio de consulta ao Sistema INFOSEG.

Cobrador de ônibus. É possível o reconhecimento das atividades desempenhadas


pelos cobradores de ônibus por enquadramento no código 2.4.4 do Decreto nº 53.831, de 1964,
mesmo após o advento do Decreto nº 83.080, de 1979.

Médicos. Deve-se demonstrar o desempenho das atividades descritas nos códigos


2.1.3 do Decreto nº 53.831, de 1964, e do Decreto nº 83.080, de 1979.

Dentistas. É indispensável a demonstração do efetivo desempenho da atividade


em consultório.

Guarda. Vigia ou vigilante. É frequente a pretensão de obter o reconhecimento


da especialidade da atividade de vigia ou vigilante com base na previsão do Código 2.5.7 do
Decreto nº 53.831, de 1964, equiparação que deu origem ao enunciado nº 26 da Súmula da TNU:

Súmula nº 26 da TNU: "A atividade de vigilante enquadra-se como especial,


equiparando-se à de guarda, elencada no item 2.5.7. do Anexo III do Decreto n. 53.831/64".

Cabe mencionar, entretanto, que o posicionamento firmado pela TNU, adotado


por ocasião do julgamento do processo nº 2002.83.200027344, que deu origem à Súmula nº 26,
partiu da premissa de que o vigia/vigilante trabalhava portando arma de fogo, motivo pelo qual
foi considerado exposto a atividade perigosa.

Logo, conclui-se que a equiparação somente pode ser feita mediante a


apresentação do porte de arma. A mera comprovação, através de anotações em Carteira de
Trabalho, declaração de Sindicato e certificados de participação em cursos de formação, de que o
segurado exerceu a atividade de vigilante, por si só, não é suficiente para ensejar o
138
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

reconhecimento de condições especiais, sendo necessária a constatação de efetivo desempenho


de atividade perigosa, mediante comprovação de efetivo uso de arma de fogo durante a jornada
de trabalho.

Lavradores. (Decreto nº 53.831, de 1964, código 2.2.1). Antes do advento da Lei


n° 8.213, de 1991, os empregados rurais vinculados à agroindústria e ao agro-comércio, mesmo
atuando, a rigor, no âmbito rural, eram tidos como segurados da previdência urbana, tendo
direito à aposentadoria por tempo de serviço e ao enquadramento da atividade, desde que sujeita
a agentes nocivos, como especial. O segurado especial e o empregado rural não têm direito ao
cômputo de tempo especial.

Pintores a pistola. (Decreto nº 53.831, de 1964, código 2.5.4, e Decreto nº


83.080, de 1979, item 1.2.11). Não se enquadram nessa categoria os pintores de um modo geral,
uma vez que o prejuízo à saúde, nesse caso, decorre da dispersão da tinta no ar ocasionada pelo
método de utilização da pistola e não pelo simples contato com a tinta, ainda que esta seja tóxica.

Estampadores a mão de indústria têxtil. (Decreto nº 83.080, de 1979, código


1.2.11). Do mesmo modo, não encontram enquadramento os estampadores a quadro, eis que a
atividade é mecanizada, não havendo contato direto com as tintas e solventes.

Prestigiando a padronização da análise nas searas administrativa e judicial, vale


transcrever o seguinte trecho extraído do Manual de Atividade Especial da PFE-INSS, que trata
das profissões com regulação específica.

Profissões com regulamentação específica. Os principais exemplos de


regramentos específicos de algumas categorias profissionais são os seguintes:

Jornalista Profissional.

Essa categoria profissional possuía regime diferenciado de aposentadoria,


instituído pela Lei nº 3.529, de 13 de janeiro de 1959, sendo considerado jornalista profissional
aquele que, devidamente registrado no órgão regional do MTE, exercesse a função de forma
habitual e remunerada. As atividades consideradas típicas da categoria encontram-se descritas no
caput do art. 705 da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015.

Para fazer jus ao benefício, é preciso que tenham sido preenchidos, ainda no
período de vigência daquela lei, os seguintes requisitos: I - o mínimo de trinta anos de serviço
em empresas jornalísticas, inclusive na condição de contribuinte individual, ex-autônomo; e II -
mínimo de vinte e quatro contribuições mensais, sem interrupção que determine a perda da
qualidade de segurado.

Essa modalidade de aposentadoria foi extinta a partir de 14/10/1996, data da


publicação da MP nº 1.523, convertida na Lei nº 9.528, de 1997.

Atleta Profissional de Futebol.

A aposentadoria por tempo de serviço do atleta profissional de futebol, instituída


pela Lei nº 5.939, de 1973, e também extinta pela MP nº 1.523, publicada em 14/10/96, é devida
139
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

àquele que tenha praticado, em qualquer época anterior à extinção do benefício, essa modalidade
de esporte, com vínculo empregatício e remuneração, em associação desportiva integrada ao
sistema desportivo nacional.

Os benefícios concedidos ao atleta profissional de futebol na vigência da Lei nº


5.939, de 1973, seguiam as normas em vigor para os demais segurados, exceto quanto à renda
mensal inicial, cuja forma diferenciada de cálculo encontra-se descrita no art. 712 da IN nº
77/PRES/INSS, de 2015.

Aeronauta.

A aposentadoria especial do aeronauta, instituída pela Lei nº 3.501, de 21 de


dezembro de 1958, foi extinta em 16/12/1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº
20, de 15 de dezembro de 1998, ressalvado o direito adquirido.

Conquanto a atividade de aeronauta fosse tida como perigosa ao tempo da


promulgação da referida lei, em função do risco associado à precariedade da tecnologia de
aviação então existente, o benefício especial justificava-se pela necessidade de fomento à
profissão, o que se constata pela previsão de privilégios não relacionados à nocividade do
trabalho, do que é exemplo a contagem privilegiada estabelecida pelo § 7º do art. 6º da Lei nº
3.501, de 1958.

Considera-se aeronauta o comandante, o mecânico de voo, o rádio-operador e o


comissário, assim como aquele que, habilitado pelo Ministério da Aeronáutica, exerça função
remunerada a bordo de aeronave civil nacional.

Para a aposentação, exigia-se a idade mínima de quarenta e cinco anos e o tempo


de serviço de vinte e cinco anos, computando-se os períodos de efetivo exercício em atividade de
voo prestados contínua ou descontinuamente. De outra parte, não podem ser computados na
contagem do tempo de serviço, para efeito da aposentadoria especial do aeronauta, os períodos
de atividades estranhas ao serviço de voo, mesmo aquelas consideradas prejudiciais à saúde e à
integridade física; de contribuição em dobro ou facultativa, por não se tratar de prestação de
efetivo trabalho em atividade a bordo de aeronave; e de atividade militar. Também perde o
direito à aposentadoria especial do aeronauta o profissional que voluntariamente se afastar do
voo por período superior a dois anos consecutivos.

Note-se que as pensões devidas aos dependentes de aeronautas, aposentados ou


não, serão concedidas e mantidas com base no RGPS.

Ferroviários.

Aqueles que se aposentaram na condição de funcionários da extinta Rede


Ferroviária Federal S.A. – RFFSA, jamais tiveram direito a um benefício especial propriamente
dito, mas sim a uma complementação dos proventos de aposentadoria ou pensão (art. 1º do
Decreto-Lei nº 956, de 1969), cujo propósito é assegurar-lhes renda equivalente à remuneração
dos servidores na ativa. Tal complementação é devida pela União, porém mantida e paga pelo
INSS.

140
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

A Lei nº 8.186, de 1991, garantiu a complementação de aposentadoria aos


ferroviários admitidos na RFFSA até 31/10/1969. Considerando tratar-se, pois, de mera
complementação de proventos, é por demais comum que eventual revisão do benefício
previdenciário, conquanto dê causa à elevação da renda mensal deste último, não surta efeito
algum sobre a renda total percebida pelo aposentado, em virtude da diminuição proporcional da
complementação.

Marítimos.

O regime especial dos marítimos embarcados, vigente até o advento da Emenda


Constitucional nº 20, de 1998, que vedou a contagem fictícia de tempo de contribuição, a par de
exceções expressas, é caso de contagem privilegiada que independe das normas relativas à
caracterização das atividades especiais e que não se confunde nem pode se sobrepor ao
enquadramento por categoria profissional.

Independentemente do momento em que o segurado implementar os demais


requisitos para fazer jus à aposentadoria, os períodos em que trabalhou como marítimo até
16/12/1998 serão computados conforme a regra insculpida no art. 91 da IN 77/PRES/INSS, de
2015, que trata do chamado “ano marítimo”. Referido dispositivo prevê regra específica de
conversão de tempo de serviço do marítimo embarcado, à razão de 255 (duzentos e cinquenta e
cinco) dias de embarque para 360 (trezentos e sessenta) dias de atividade comum, havendo
expressa disposição quanto à total independência desse regramento em relação aos Decretos nº
53.831, de 1964 e nº 83.080, de 1979, não se exigindo o preenchimento do Perfil Profissiográfico
Previdenciário – PPP.

Professores.

A atividade profissional de magistério foi inicialmente considerada ocupação


penosa, apta a ensejar enquadramento como atividade especial pelo Decreto nº 53.831, de 1964
(código 2.1.4 do Anexo). Tal previsão, embora revogada pelo Decreto nº 63.230, de 1968, foi
logo restabelecida pela Lei nº 5.527, de 1968. Até então, porém, não havia previsão de uma
aposentadoria específica para esta categoria profissional.

Com o advento da EC nº 18, de 30 de junho de 1981, publicada em 9/7/1981, os


critérios para a aposentadoria dos professores passaram a ser fixados pela própria Constituição.
O exercício de magistério deixou de ser tido como atividade especial, sendo considerado apenas
para efeito de aposentadoria por tempo de serviço com redução de tempo em cinco anos. As
disposições do Decreto nº 53.831, de1964 atinentes ao professor, portanto, restaram revogadas,
porque a aposentadoria da categoria foi alçada a aposentadoria de legislação especial, não mais
consistindo em aposentadoria especial (CLPS/1984, art. 38). Por tal razão, o enquadramento do
tempo de labor de magistério como especial, para fins de conversão em tempo comum, somente
é possível para o trabalho desempenhado no período anterior à EC nº 18, de 1981.

Na vigência da EC nº 18, da 1981, e nas alterações constitucionais posteriores, a


atividade de professor possui tempo diferenciado de aposentadoria, o que não se confunde com
atividade especial. Assim, não é passível de aceitação o entendimento de que, com a edição da
EC nº 18, de 1981, teriam passado a coexistir dois regimes jurídicos distintos: o primeiro,
próprio da aposentadoria de professor, assegurada a quem trabalhasse durante trinta anos
141
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

exclusivamente em atividade de magistério, se homem, ou 25 (vinte e cinco) anos, se mulher; e o


segundo, aplicável a quem, embora haja exercido o magistério, não o fez por tempo suficiente
para fazer jus à aposentadoria de professor, de modo que a este último persistiria o direito à
conversão, de tempo especial para comum, do período trabalhado como professor, para fins de
obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição comum. É que as normas que
estabeleceram para o professor um regime previdenciário específico são incompatíveis com o
regramento das atividades especiais: não se está, aqui, diante de labor especial, e sim de uma
aposentadoria por tempo de serviço de caráter excepcional, na qual há redução do tempo
necessário para tanto em cinco anos (30 anos para professor, 25 anos para professoras). Demais
disso, o STF já vedou expressamente a contagem proporcional de regimes diferentes e julgou
inconstitucionais leis estaduais que pretendiam a conversão do labor no magistério de especial
em comum para junção com tempo comum (ADI nº 755-6/SP e ADI nº 178-7/RS).

Mencione-se, por fim, que o regramento específico da aposentadoria de professor


tem arrimo menos na penosidade da atividade do que na importância decisiva do magistério para
a formação da sociedade civil, algo que se confirma, a fortiori, pela restrição do privilégio aos
professores da educação infantil e do ensino fundamental e médio a partir da EC n° 20, de 1998.
Com efeito, se na redação original do art. 202, III, da Constituição Federal, não se fazia distinção
entre quais professores teriam direito a este benefício específico, com o advento da Emenda n°
20, de 1998, o professor de ensino superior perdeu o direito à aposentadoria privilegiada.
Atualmente, somente têm direito à redução, em cinco anos, do tempo de contribuição exigido
para a aposentadoria por tempo de contribuição aqueles que comprovarem exclusivamente tempo
de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e
médio (art. 201, § 8º, da Constituição Federal e art. 56 da Lei nº 8.213, de 1991). Por fim, em se
tratando de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, a teor do art. 56 do Decreto
nº 3.048, de 1999, entende-se como efetivo exercício da função de magistério, além do exercício
da docência, também as funções de direção de unidade escolar e as de coordenação e
assessoramento pedagógico.

Ex-combatentes.

Considera-se ex-combatente o civil que tenha participado efetivamente de


operações bélicas na Segunda Guerra Mundial como integrante das forças armadas brasileiras,
seja no Exército, na Marinha ou na Aeronáutica, ou, no caso de militar, desde que tenha se
licenciado e retornado definitivamente à vida civil. Não é considerado ex-combatente o militar
que permaneceu na carreira até ser transferido para a reserva remunerada. Também não se
considera ex-combatente para efeitos legais o brasileiro que tenha prestado serviço militar nas
Forças Armadas Britânicas.

O primeiro dispositivo constitucional a disciplinar a matéria foi o art. 178 da


Constituição Federal de 1967. Em sede de legislação infra-constitucional, várias normas
regularam o tema, destacando-se as Leis nºs 288/48, 1.756/52, 4.297/63, 5.315/67 e 5.698/71. Na
atual Constituição de 1988, o regime do ex-combatente vem previsto no art. 53 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias. Especificamente no campo do RGPS, a Instrução
Normativa nº 77/PRES/INSS, de 2015 regula a matéria em seus arts. 750 e seguintes.

Este regramento especial prevê alguns direitos e prerrogativas aos ex-combatentes


e a seus dependentes, dentre os quais, especificamente no que refere ao RGPS, a concessão de
142
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aposentadoria com proventos integrais aos 25 (vinte e cinco) anos de serviço efetivo, em
qualquer ramo de atividade ou regime jurídico, de modo que tanto o segurado do INSS como o
servidor público estatutário possuem direito ao benefício, conforme as regras próprias de cada
regime previdenciário. Assim, basta que tenha ficado caracterizada a condição de ex-combatente
para ter direito à aposentação com proventos integrais com apenas 25 (vinte e cinco) anos de
tempo de serviço, qualquer que tenha sido a atividade laborativa posterior às operações de
combate.

A principal questão envolvendo os benefícios dos ex-combatentes decorre de


recente mudança de interpretação da legislação de regência, sobretudo quanto ao conceito de
“proventos integrais”, o que levou à revisão de ofício pelo INSS e à consequente redução do
valor de diversos benefícios em manutenção, acarretando inúmeras demandas judiciais.

De fato, o Parecer/CJ nº 2.017/00 interpretava o termo “proventos integrais”,


constante do art. 53 do ADCT no sentido de que os benefícios de ex-combatentes deveriam
equivaler à remuneração percebida na atividade, não podendo sofrer a limitação ao teto aplicável
aos demais benefícios previdenciários (art. 29, § 2º, da Lei nº 8.213, de 1991). Configurariam,
portanto, exceções às regras do RGPS e possuiriam como único limitador o teto constitucional,
previsto no art. 37, XI, da Constituição Federal.

O posterior Parecer/CJ nº 3.052/03 modificou este entendimento, revogando o


parecer anterior, ao exarar a conclusão de que o art. 53 do ADCT não conferiu ao ex-combatente
benefício com valor idêntico ao salário da atividade, mas, sim, que o conceito de “proventos
integrais” é aquele que a legislação previdenciária estabelece como tal. No caso do RGPS, seria
o equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício, calculado nos termos da lei, e
limitado, portanto, ao teto do art. 29, § 2º, da Lei n° 8.213, de 1991.

Outro motivo ensejador de revisões de ofício e de consequentes demandas


judiciais decorreu de erro da Administração ao não aplicar os critérios de reajuste trazidos pela
Lei nº 5.698, de 1971, que, modificando legislação anterior, excluiu a equivalência de
reajustamento entre os benefícios previdenciários e as remunerações da atividade. Frise-se que
essa adequação dos valores pagos a aposentados e pensionistas de ex-combatentes aos estritos
termos da legislação em vigor foi determinada por sentença proferida em ação civil pública -
ACP 2004.71.00.019473-4, já transitada em julgado.

Os demais benefícios do ex-combatente (auxílio-doença, aposentadoria por


invalidez ou por idade), obedecerão às normas aplicáveis para os segurados em geral.

Por fim, conforme Parecer nº 175/CONJUR-2003 do Ministério da Defesa, que


modificou entendimento anterior contrário, os benefícios de ex-combatentes podem ser
acumulados com a pensão especial instituída pela Lei nº 8.059, de 4 de julho de 1990, cujo
processamento é feito pelo Comando Militar a que foi o ex-combatente vinculado (art. 753,
parágrafo único, IN n° 77/PRES/INSS, de 2015), não sendo, portanto, benefício previsto no
RGPS.

143
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Profissões com regulamentação trabalhista específica.

Não havendo que se confundir a aposentadoria especial com benefícios previstos


por legislação específica para certas categorias profissionais, menor razão existe para sequer se
cogitar de que a simples previsão, pela legislação trabalhista, de jornada de trabalho reduzida
para determinadas ocupações constituiria evidência do exercício de atividades em condições
especiais, para fins previdenciários. Dito de outro modo, a mescla das leis trabalhista e
previdenciária, sem que estas mesmas a tenham permitido, acaba por distorcer ambos os regimes
jurídicos.
Ocorre que o fundamento das jornadas especiais de trabalho não diz respeito à
efetiva nocividade das atividades desempenhadas pelos trabalhadores, mas, sim, a variados
outros fatores, tais quais a exigência, por longos períodos, de atenção quase que ininterrupta do
trabalhador (exemplo: bancários, músicos e operadores de telefonia, radiotelegrafia e
radiotelefonia) ou a monotonia da atividade desempenhada (exemplo: ascensorista).

Os casos mais comuns de profissões que têm prevista jornada laboral reduzida são
os seguintes: ascensoristas (Lei nº 3.270, de 1957); bancários (CLT, art. 224); operadores de
telefonia, radiotelefonia e radiotelegrafia (CLT, art. 227); músicos (Lei nº 3.857, de 1960);
operadores cinematográficos (CLT, art. 234); operadores ferroviários telegrafistas (CLT, art.
246); mineiros (CLT, art. 298); jornalistas e radialistas (CLT, art. 303); aeroviários (Decreto nº
1.232, de 1962); professores (CLT, art. 318).

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ANEXOS DOS DECRETOS PREVIDENCIÁRIOS

QUADRO A QUE SE REFERE O ART. 2º DO DECRETO Nº 53.831, DE 25 DE MARÇO DE


1964 (REGULAMENTO GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL).

TEMPO DE
CAMPO DE SERVIÇOS E ATIVIDADES
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO TRABALHO OBSERVAÇÕES
APLICAÇÃO PROFISSIONAIS
MÍNIMO

1.0.0 AGENTES
1.1.0 FÍSICOS
Jornada normal
CALOR em locais com
Operações em locais TE acima de 28º.
com temperatura Artigos 165, 187
1.1.1 excessivamente alta, Insalubre 25 anos e 234, da CLT.
capaz de ser nociva à Portaria
saúde e proveniente de Ministerial 30 de
fontes artificiais. 7-2-58 e 262, de
6-8-62.
Jornada normal
FRIO em locais com
Operações em locais temperatura
com temperatura Trabalhos na indústria do frio - inferior a 12º
1.1.2 excessivamente baixa, operadores de câmaras Insalubre 25 anos centígrados. Art.
capaz de ser nociva à frigoríficas e outros. 165 e 187, da
saúde e proveniente de CLT e Portaria
fontes artificiais. Ministerial 262,
de 6-8-62.
Jornada normal
UMIDADE
em locais com
Operações em locais
Trabalhos em contato direto e umidade
com umidade
permanente com água - excessiva. Art.
1.1.3 excessiva, capaz de ser Insalubre 25 anos
lavadores, tintureiros, 187 da CLT e
nociva à saúde e
operários nas salinas e outros. Portaria
proveniente de fontes
Ministerial 262,
artificiais.
de 6-8-62.
Trabalhos expostos a Jornada normal
radiações para fins industriais, ou especial
RADIAÇÃO
diagnósticos e terapêuticos - fixada em lei -
Operações em locais
Operadores de raios-X, de Lei 1.234 (*) de
com radiações capazes
rádium e substâncias 14 de novembro
de serem nocivas à
1.1.4 radiativas, soldadores com Insalubre 25 anos de 1950; Lei
saúde - infravermelho,
arco elétrico e com 3.999 (*) de 15-
ultravioleta, raios X,
oxiacetilênio, aeroviários de 12-61; Art. 187,
rádium e substâncias
manutenção de aeronaves e da CLT; Decreto
radiativas.
motores, turbo-hélices e nº 1.232, de 22
outros. de junho de 1962

145
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e Portaria
Ministerial 262,
de 6 de agosto
de 1962.

Jornada normal
com máquinas
acionadas por ar
comprimido e
TREPIDAÇÃO Trepidações e vibrações
velocidade acima
Operações em industriais - Operadores de
1.1.5 Insalubre 25 anos de 120 golpes
trepidações capazes de perfuratrizes e marteletes
por minutos. Art.
serem nocivas a saúde. pneumáticos, e outros.
187 CLT.
Portaria
Ministerial 262,
de 6-8-62.
Jornada normal
ou especial
fixada em lei em
Trepidações sujeitos aos locais com ruídos
RUÍDO
efeitos de ruídos industriais acima de 80
Operações em locais
excessivos - caldereiros, decibéis. Decreto
1.1.6 com ruído excessivo Insalubre 25 anos
operadores de máquinas número 1.232,
capas de ser nocivo à
pneumáticas, de motores - de 22 de junho
saúde.
turbinas e outros. de 1962. Portaria
Ministerial 262,
de 6-8-62 e Art.
187 da CLT.
Jornada normal
ou especial
PRESSÃO Trabalhos em ambientes com fixada em lei -
Operações em locais alta ou baixa pressão - Artigos 187 e
com pressão escafandristas, 219 CLT.
1.1.7 Insalubre 25 anos
atmosférica anormal mergulhadores, operadores Portaria
capaz de ser nociva à em caixões ou tubulações Ministerial 73, de
saúde. pneumáticos e outros. 2 de janeiro de
1960 e 262, de
6-8-62.
Jornada normal
Trabalhos permanentes em
ELETRICIDADE ou especial
instalações ou equipamentos
Operações em locais fixada em lei em
elétricos com riscos de
1.1.8 com eletricidade em Perigoso 25 anos serviços
acidentes - Eletricistas,
condições de perigo de expostos a
cabistas, montadores e
vida. tensão superior a
outros.
250 volts. Arts.

146
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187, 195 e 196


da CLT. Portaria
Ministerial 34, de
8-4-54.

1.2.0 QUÍMICOS
I - Extração. Insalubre 20 anos
II - Fabricação de seus
compostos e derivados - Jornada normal.
ARSÊNICO Insalubre 20 anos
Tintas, parasiticidas e Art. 187 CLT.
Operações com
1.2.1 inseticidas etc. Portaria
arsênico e seus
III - Emprego de derivados a Ministerial 262,
compostos.
rsenicais - Pintura, de 6-8-62.
Insalubre 25 anos
galvanotécnica, depilação,
empalhamento, etc.
Jornada normal.
BERÍLIO Trabalhos permanentes Art. 187 CLT.
1.2.2 Operações com berílio expostos a poeiras e fumos - Insalubre 25 anos Portaria
e seus compostos. Fundição de ligas metálicas. Ministerial 262,
de 6-8-62.
Jornada normal.
CÁDMIO Trabalhos permanentes Art. 187 CLT.
1.2.3 Operações com cádmio expostos a poeiras e fumos - Insalubre 25 anos Portaria
e seus compostos. Fundição de ligas metálicas. Ministerial 262,
de 6-8-62.
I - Fundição, refino,
moldagens, trefiliação e 20 anos
laminação.
II - Fabricação de artefatos e
de produtos de chumbo -
25 anos
baterias, acumuladores, tintas
e etc.
Jornada normal.
CHUMBO III - Limpeza, raspagens e
Art. 187 CLT.
Operações com demais trabalhos em tanques
1.2.4 Insalubre Portaria
chumbo, seus sais e de gasolina contendo chumbo,
25 anos Ministerial 262,
ligas. tetra etil, polimento e
de 6-8-62.
acabamento de ligas de
chumbo etc.
IV - Soldagem e dessoldagem
com ligas à base de chumbo,
vulcanização da borracha, 25 anos
tinturaria, estamparia, pintura
e outros.
Trabalhos permanentes Jornada normal.
CROMO
expostos ao tóxico - Art. 187 CLT.
1.2.5 Operações com cromo Insalubre 25 anos
Fabricação, tanagem de Portaria
e seus sais.
couros, cromagem eletrolítica Ministerial 262,

147
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de metais e outras. de 6-8-62.

Jornada normal.
FÓSFORO I - Extração e depuração do Art. 187 CLT.
1.2.6 Operações com fósforo fósforo branco e seus Insalubre 20 anos Portaria
e seus compostos. compostos. Ministerial 262,
de 6-8-62.
II - Fabricação de produtos
Insalubre
fosforados asfixiantes, tóxicos,
Perigoso
incendiários ou explosivos.
III - Emprego de líquidos,
pastas, pós e gases à base de
Insalubre 25 anos
fósforo branco para destruição
de ratos e parasitas.
Trabalhos permanentes
Jornada normal.
expostos à poeiras ou fumos
MANGANÊS Art. 187 CLT.
do manganês e seus
1.2.7 Operações com o Insalubre 25 anos Portaria
compostos (bióxido) -
manganês. Ministerial 262,
Metalurgia, cerâmica, indústria
de 6-8-62.
de vidros e outras.
Jornada normal.
MERCÚRIO
I - Extração e tratamento de Art. 187 CLT.
Operações com Insalubre
1.2.8 amálgamas e compostos - 20 anos Portaria
mercúrio, seus sais e Perigoso
Cloreto e fulminato de Hg. Ministerial 262,
amálgamas.
de 6-8-62.
II - Emprego de amálgama e
derivados, galvanoplastia, Insalubre 25 anos
estanhagem e outros.
Trabalhos permanentes
expostos às poeiras, gazes,
OUTROS TÓXICOS vapores, neblina e fumos de
Jornada normal.
INOGÂNICOS outros metais, metalóide
Art. 187 CLT.
Operações com outros halogenos e seus eletrólitos
1.2.9 Insalubre 25 anos Portaria
tóxicos inogârnicos tóxicos - ácidos, base e sais -
Ministerial 262,
capazes de fazerem Relação das substâncias
de 6-8-62.
mal à saúde. nocivas publicadas no
Regulamento Tipo de
Segurança da O.I.T.
POEIRAS MINERAIS Jornada normal
NOCIVAS especial fixada
I - Trabalhos permanentes no
Operações industriais em Lei. Arts. 187
subsolo em operações de Insalubre
com despreendimento e 293 da
1.2.10 corte, furação, desmonte e Perigoso 15 anos
de poeiras capazes de Portaria
carregamento nas frentes de Penoso
fazerem mal à saúde - Ministerial 262,
trabalho.
Silica, carvão, cimento, de 5-1-60: 49 e
asbesto e talco. 31, de 25-3-60: e

148
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6-8-62.

II - Trabalhos permanentes
em locais de subsolo
Insalubre
afastados das frentes de 20 anos
Penoso
trabalho, galerias, rampas,
poços, depósitos, etc.
III - Trabalhos permanentes a
céu aberto. Corte, furação,
desmonte, carregamento,
britagem, classificação, carga
e descarga de silos, Insalubre 25 anos
transportadores de correias e
teleférreos, moagem,
calcinação, ensacamento e
outras.
TÓXICOS
ORGÂNICOS
Operações executadas
com derivados tóxicos
do carbono -
Nomenclatura
Trabalhos permanentes
Internacional.
expostos às poereiras: gases,
I - Hidrocarbonetos
vapores, neblinas e fumos de
(ano, eno, ino)
derivados do carbono
II - Ácidos carboxílicos
constantes da Relação
(oico)
Internancional das
III - Alcoois (ol)
Substâncias Nocivas Jornada normal.
IV - Aldehydos (al)
publicada no Regulamento Art. 187 CLT.
V - Cetona (ona)
1.2.11 Tipo de Segurança da O.I.T - Insalubre 25 anos Portaria
VI - Esteres (com sais
Tais como: cloreto de metila, Ministerial 262,
em ato - ilia)
tetracloreto de carbono, de 6-8-62.
VII - Éteres (óxidos -
tricoloroetileno, clorofórmio,
oxi)
bromureto de netila,
VIII - Amidas - amidos
nitrobenzeno, gasolina,
IX - Aminas - aminas
alcoois, acetona, acetatos,
X - Nitrilas e isonitrilas
pentano, metano, hexano,
(nitrilas e carbilaminas)
sulfureto de carbono, etc.
XI - Compostos organo
- metálicos
halogenados,
metalódicos
halogenados,
metalóidicos e nitrados.
1.3.0 BIOLÓGICOS

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CARBÚNCULO,
Trabalhos permanentes
BRUCELA MORNO E
expostos ao contato direto com Jornada normal. Art.
TÉTANO
germes infecciosos - 187 CLT. Portaria
1.3.1 Operações industriais Insalubre 25 anos
Assistência Veterinária, Ministerial 262, de 6-
com animais ou
serviços em matadouros, 8-62.
produtos oriundos de
cavalariças e outros.
animais infectados.
GERMES
INFECCIOSOS OU
PARASITÁRIOS
Trabalhos permanentes Jornada normal ou
HUMANOS - ANIMAIS
expostos ao contato com especial fixada em
Serviços de
doentes ou materiais infecto- Lei. Lei nº 3.999, de
Assistência Médica,
1.3.2 contagiantes - assistência Insalubre 25 anos 15-12-61. Art. 187
Odontológica e
médico, odontológica, CLT. Portaria
Hospitalar em que haja
hospitalar e outras atividades Ministerial 262, de 6-
contato obrigatório com
afins. 8-62.
organismos doentes ou
com materiais infecto-
contagiantes.
2.0.0 OCUPAÇÕES
2.1.0 LIBERAIS, TÉCNICOS, ASSEMELHADAS
Jornada normal ou
Engenheiros de Construção
especial fixada em
2.1.1 ENGENHARIA Civil, de minas, de metalurgia, Insalubre 25 anos
Lei. Decreto nº
Eletricistas.
46.131 (*), de 3-6-59.
Jornada normal ou
Químicos, Toxicologistas, especial fixada em
2.1.2 QUÍMICA Insalubre 25 anos
Podologistas. Lei. Decreto nº
48.285 (*), de 1960.
Jornada normal ou
MEDICINA,
Médicos, Dentistas, especial fixada em
2.1.3 ODONTOLOGIA, Insalubre 25 anos
Enfermeiros. Lei. Decreto nº
ENFERMAGEM
43.185 (*), de 6-2-58.
Jornada normal ou
especial fixada em
Lei Estadual, GB,
2.1.4 MAGISTÉRIO Professores. Penoso 25 anos 286; RJ, 1.870, de
25-4. Art. 318, da
Consolidação das
Leis do Trabalho.
2.2.0 AGRÍCOLAS, FLORESTAIS, AQUÁTICAS

Trabalhadores na
2.2.1 AGRICULTURA Insalubre 25 anos Jornada normal.
agropecuária.

Trabalhadores florestais,
2.2.2 CAÇA Perigoso 25 anos Jornada normal.
caçadores.

150
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2.2.3 PESCA Pescadores Perigoso 25 anos Jornada normal.

2.3.0 PERFURAÇÃO, CONSTRUÇÃO CIVIL. ASSEMELHADOS


Jornada normal ou
ESCAVAÇÕES DE Trabalhadores em túneis e Insalubre
2.3.1 20 anos especial, fixada em
SUPERFÍCIE - POÇOS galerias. Perigoso
Lei. Artigo 295. CLT

ESCAVAÇÕES DE Trabalhadores em escavações


2.3.2 Insalubre 25 anos Jornada normal.
SUBSOLO - TÚNEIS à céu aberto.

EDIFÍCIOS,
Trabalhadores em edifícios,
2.3.3 BARRAGENS, Perigoso 25 anos Jornada normal.
barragens, pontes, torres.
PONTES
2.4.0 TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Jornada normal ou
Aeronautas, Aeroviários de especial, fixada em
serviços de pista e de oficinas, Lei. Lei nº 3.501, (*)
TRANSPORTES de manutenção, de de 21-12-58; Lei nº
2.4.1 Perigoso 25 anos
AÉREO conservação, de carga e 2.573, (*) de 15-8-55;
descarga, de recepção e de Decretos nºs 50.660
despacho de aeronaves. (*), de 26-6-61 e
1.232, de 22-6-62.
Jornada normal ou
especial fixada em
Marítimos de convés de Lei. Art. 243 CLT.
TRANSPORTES
máquinas, de câmara e de Decretos nº 52.475
2.4.2 MARÍTIMO, FLUVIAL Insalubre 25 anos
saúde - Operários de (*). de 13-9-63;
E LACUSTRE
construção e reparos navais. 52.700 (*) de 18-10-
63 e 53.514 (*), de
30-1-64.
Maquinistas, Guarda-freios, Jornada normal ou
TRANSPORTES
2.4.3 trabalhadores da via Insalubre 25 anos especial fixada em
FERROVIÁRIO
permanente. Lei. Artigo 238, CLT.
Motorneiros e condutores de
bondes.
TRANSPORTES Motoristas e cobradores de
2.4.4 Penoso 25 anos Jornada normal.
RODOVIÁRIO ônibus.
Motoristas e ajudantes de
caminhão.
Jornada normal ou
especial, fixada em
TELEGRAFIA, Telegrafista, telefonista, rádio
Lei. Artigo 227 da
2.4.5 TELEFONIA, RÁDIO operadores de Insalubre 25 anos
CLT. Portaria
COMUNICAÇÃO. telecomunicações.
Ministerial 20, de 6-8-
62.
2.5.0 ARTESANATO E OUTRAS OCUPAÇÕES QUALIFICADAS

LAVANDERIA E Lavadores, passadores,


2.5.1 Insalubre 25 anos Jornada normal.
TINTURARIA calandristas, tintureiros.

151
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Trabalhadores nas indústrias


FUNDIÇÃO,
metalúrgicas, de vidro, de
COZIMENTO,
cerâmica e de plásticos-
2.5.2 LAMINAÇÃO, Insalubre 25 anos Jornada normal.
fundidores, laminadores,
TREFILAÇÃO,
moldadores, trefiladores,
MOLDAGEM
forjadores.
Trabalhadores nas indústrias
SOLDAGEM, metalúrgicas, de vidro, de
2.5.3 GALVANIZAÇÃO, cerâmica e de plásticos - Insalubre 25 anos Jornada normal.
CALDERARIA soldadores, galvanizadores,
chapeadores, caldeireiros.

2.5.4 PINTURA Pintores de Pistola. Insalubre 25 anos Jornada normal.

COMPOSIÇÃO
TIPOGRÁFICA E
MACÂNICA,
Trabalhadores permanentes
LINOTIPIA,
nas indústrias poligráficas:
ESTEREOTIPIA,
Linotipistas, monotipistas,
ELETROTIPIA,
tipográficas, impressores,
LITOGRAFIA E OFF-
2.5.5 margeadores, montadores, Insalubre 25 anos Jornada normal.
SETT,
compositores, pautadores,
FOTOGRAVURA,
gravadores, granitadores,
ROTOGRAVURA E
galvanotipistas, frezadores,
GRAVURA,
titulistas.
ENCADERNAÇÃO E
IMPRESSÃO EM
GERAL.
Jornada normal ou
especial, fixada em
Estivadores, Arrumadores, Lei. Art. 278, CLT;
ESTIVA E
2.5.6 Trabalhadores de capatazia, Perigoso 25 anos item VII quadro II, do
ARMAZENAMENTO.
Consertadores, Conferentes. Art. 65 do Decreto nº
48.959-A (*), de 29-9-
60.
EXTINÇÃO DE FOGO, Bombeiros, Investigadores,
2.5.7 Perigoso 25 anos Jornada normal.
GUARDA. Guardas

152
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ANEXO I DO DECRETO Nº 83.080 DE 24 DE JANEIRO DE 1979 (REGULAMENTO DOS


BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL)

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS SEGUNDO OS AGENTES NOCIVOS


CÓDIGO CAMPO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORES OCUPADOS EM TEMPO MÍNIMO DE
APLICAÇÃO CARÁTER PERMANENTE) TRABALHO
1.0.0 AGENTES NOCIVOS
1.1.0 FÍSICOS
1.1.1 CALOR Indústria metalúrgica e mecânica (atividades discriminadas nos 25 anos
códigos 2.5.1 e 2.5.2 do Anexo II). Fabricação de vidros e cristais
(atividades discriminadas no código 2.5.5 do Anexo II).
Alimentação de caldeiras a vapor a carvão ou a lenha.
1.1.2 FRIO Câmaras frigoríficas e fabricação de gelo. 25 anos
1.1.3 RADIAÇÕES Extração de minerais radioativos (tratamento, purificação, isolamento
IONIZANTES e preparo para distribuição). 25 anos
Operações com reatores nucleares com fontes de nêutrons ou de
outras radiações corpusculares.
Trabalhos executados com exposições aos raios X, rádio e
substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e
diagnósticos.
Fabricação de ampolas de raios x e radioterapia (inspeção de
qualidade).
Fabricação e manipulação de produtos químicos e farmacêuticos
radioativos (urânio, rádon, mesotório, tório x, césio 137 e outros).
Fabricação e aplicação de produtos luminescentes radíferos.
Pesquisas e estudos dos raios x e substâncias radioativas em
laboratórios.
1.1.4 TREPIDAÇÃO Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos. 25 anos
1.1.5 RUÍDO Calderaria (atividades discriminadas no código 2.5.2 do Anexo II). 25 anos
Trabalhos em usinas geradoras de eletricidade (sala de turbinas e
geradores).
Trabalhos com exposição permanente a ruído acima de 90 db.
Operação com máquinas pneumáticas (atividades discriminadas
entre as do código 2.5.3 do Anexo II).
Trabalhos em cabinas de prova de motores de avião.
1.1.6 PRESSÃO Trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticas subaquáticas e em 20 anos
ATMOSFÉRICA tubulações pneumáticos.
Operação com uso de escafandro.
Operação de mergulho
Trabalho sob ar comprimido em túneis pressurizados.
1.2.0 QUÍMICOS
1.2.1 ARSÊNICO Metalurgia de minérios arsenicais. 25 anos
Extração de arsênico.
Fabricação de compostos de arsênico.
Fabricação de tintas à base de compostos de arsênico (atividades
discriminadas no Código 2.5.6 do Anexo II).
Fabricação e aplicação de produtos inseticidas, parasiticidas e

153
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raticidas à base de compostos de arsênico.


1.2.2 BERÍLIO OU Extração, trituração e tratamento de berílio: 25 anos
GLICINIO Fabricação de ligas de berílio e seus compostos.
Fundição de ligas metálicas.
Utilização do berílio ou seus compostos na fabricação de tubos
fluorescentes, de ampolas de raios x e de vidros especiais.
1.2.3 CÁDMIO Extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio. 25 anos
Fundição de ligas metálicas.
Fabricação de compostos de cádmio.
Solda com cádmio.
Utilização de cádmio em revestimentos metálicos.
1.2.4 CHUMBO Extração de chumbo. 25 anos
Fabricação e emprego de chumbo tetraetila ou tetramatila.
Fabricação de objetos e artefatos de chumbo.
Fabricação de acumuladores, pilhas e baterias elétricas contendo
chumbo ou compostos de chumbo.
Fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de
chumbo (atividades discriminadas no código 2.5.6 do Anexo II).
Fundição e laminação de chumbo, zinco-velho, cobre e latão.
Limpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura e
armazenamento de gasolina contendo chumbo tetraetila.
Metalurgia e refinação de chumbo.
Vulcanização de borracha pelo litargírio ou outros compostos de
chumbo.
1.2.5 CROMO Fabricação de ácimo crômico, de cromatos e bicromatos. 25 anos
1.2.6 FÓSFORO Extração e preparação de fósforo branco e seus compostos. 25 anos
Fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados,
inseticidas, parasíticidas e ratívidas.
Fabricação de projéteis incendiários, explosivos e gases asfixiantes à
base de fósforo branco.
1.2.7 MANGANÊS Extração, tratamento e trituração do minério por processos manuais 25 anos
ou semi-aumáticos.
Fabricação de compostos de manganês.
Fabricação de pilhas secas contendo compostos de manganês.
Fabricação de vidros especiais, indústrias de cerâmica e outras
operações com exposição permanente a poeiras de pirolusita ou de
outros compostos de manganês.
1.2.8 MERCÚRIO Extração e fabricação de compostos de mercúrio. 25 anos
Fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio.
Fabricação de tintas à base de composto de mercúrio.
Fabricação de solda à base de mercúrio.
Fabricação de aparelhos de mercúrio:
Barômetro, manômetro, termômetro, interruptor, lâmpadas, válvulas
eletrônicas, ampolas de raios x e outros.
Amalgamação de zinco para fabricação de eletródios, pilhas e
acumuladores.
Douração e estanhagem de espelhos à base de mercúrio.

154
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Empalhamento de animais com sais de mercúrio.


Recuperação de mercúrio por destilação de resíduos industriais.
Tratamento a quente das amálgamas de ouro e prata para
recuperação desses metais preciosos.
Secretagem de pelos, crinas e plumas, feltragem à base de
compostos de mercúrio.
1.2.9 OURO Redução, separação e fundição do ouro 25 anos
1.2.10 HIDROCARBONETO Fabricação de benzol, toluoi, xilol (benzeno, tolueno e xileno). 25 anos
S E OUTROS Fabricação e aplicação de inseticidas clorados derivados de
COMPOSTOS DE hidrocarbonetos.
CARBONO Fabricação e aplicação de inseticidas e fungicidas derivados de ácido
carbônico.
Fabricação de derivados halogenados de hidrocarbonetos alifáticos:
cloreto de metila, brometo de metila, clorofórmio, tetracloreto de
carbono, dicloretano, tetracloretano, tricloretileno e bromofórmio.
Fabricação e aplicação de inseticida à base de sulfeto de carbono.
Fabricação de seda artificial (viscose)
Fabricação de sulfeto de carbono.
Fabricação de carbonilida.
Fabricação de gás de iluminação.
Fabricação de solventes para tintas, lacas e vernizes, contendo
benzol, toluol e xilol.
1.2.11 OUTROS TÓXICOS, Fabricação de flúor e ácido fluorídrico, cloro e ácido clorídrico e 25 anos
ASSOCIAÇÃO DE bromo e ácido bromídrico.
AGENTES Aplicação de revestimentos metálicos, eletroplastia, compreendendo:
niquelagem, cromagem, douração, anodização de alumínio e outras
operações assemelhadas (atividades discriminadas no código 2.5.4
do Anexo II).
Pintura a pistola – associação de solventes e hidrocarbonados e
partículas suspensas (atividades discriminadas entre as do código
2.5.3 do Anexo II).
Trabalhos em galerias e tanques de esgoto (monóxido de carbono,
gás metano, gás sulfídrico e outros).
Solda elétrica e a oxiacetileno (fumos metálicos).
Indústrias têxteis: alvejadores, tintureiros, lavadores e estampadores
a mão.
1.2.12 SÍLICA, SILICATOS, Extração de minérios (atividades discriminadas nos códigos 2.3.1 a 15, 20 ou 25 anos
CARVÃO, CIMENTO 2.3.5 do Anexo II).
E AMIANTO Extração de rochas amiantíferas (furação, corte, desmonte, 25 anos
trituração, peneiramento e manipulação).
Extração, trituração e moagem de talco.
Decapagem, limpeza de metais, foscamento de vidros com jatos de
areia (atividades discriminadas entre as do código 2.5.3 do Anexo II).
Fabricação de cimento
Fabricação de guarnições para freios, materiais isolantes e produtos
de fibrocimento.
Fabricação de material refratário para fornos, chaminés e cadinhos,

155
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recuperação de resíduos.
Fabricação de mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para
polimento de metais. 25 anos
Moagem e manipulação de sílica na indústria de vidros, porcelana e
outros produtos cerâmicos.
Mistura, cardagem, fiação e tecelagem de amianto.
Trabalho em pedreiras (atividades discriminadas no código 2.3.4 do
Anexo II).
Trabalho em construção de túneis (atividades discriminadas nos
códigos 2.3.3 e 2.3.4 do Anexo II).
1.3.0 BIOLÓGICOS
1.3.1 CARBÚNCULO Trabalhos permanentes em que haja contato com produtos de 25 anos
BRUCELA, MORMO, animais infectados.
TUBERCULOSE E Trabalhos permanentes em que haja contados com carnes, vísceras,
TÉTANO glândulas, sangue, ossos, pelos dejeções de animais infectados
(atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 do Anexo II:
médicos, veterinários, enfermeiros e técnicos de laboratório).
1.3.2 ANIMAIS Trabalhos permanentes expostos ao contato com animais doentes ou
DOENTES E materiais infecto-contagiantes (atividades discriminadas entre as do
MATERIAIS código 2.1.3 do Anexo II: médicos, veterinários, enfermeiros e
NFECTO- técnicos de laboratório).
CONTAGIANTES
1.3.3 PREPARAÇÃO DE Trabalhos permanentes em laboratórios com animais destinados ao 25 anos
SOROS, VACINAS, E preparo de soro, vacinas e outros produtos (atividades discriminadas
OUTROS entre as do código 2.1.3 do Anexo II: médicos-laboratoristas, técnicos
PRODUTOS de laboratórios, biologistas).
1.3.4 DOENTES OU Trabalhos em que haja contato permanente com doentes ou 25 anos
MATERIAIS materiais infecto-contagiantes (atividades discriminadas entre as do
INFECTO- código 2.1.3 do Anexo II: médicos-laboratoristas (patologistas),
CONTAGIANTES técnicos de laboratório, dentistas, enfermeiros).
1.3.5 GERMES Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo- 25 anos
histopatologia (atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 do
Anexo II: médicos-toxicologistas, técnicos de laboratório de
anatomopatologia ou histopatologia, técnicos de laboratório de
gabinetes de necropsia, técnicos de anatomia).

156
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

ANEXO II DO DECRETO Nº 83.080, DE 24 DE JANEIRO DE 1979 (REGULAMENTO DOS


BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL)

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS SEGUNDO OS GRUPOS


PROFISSIONAIS

CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPO


MÍNIMO DE
TRABALHO
2.0.0 GRUPOS PROFISSIONAIS
2.1.0 PROFISSIONAIS LIBERAS E TÉCNICAS
2.1.1 ENGENHARIA 25 anos
Engenheiros-químicos.
Engenheiros-metalúrgicos.
Engenheiros de minas.
2.1.2 QUÍMICA-RADIOATIVIDADE 25 anos
Químicos-industriais.
Químicos-toxicologistas.
Técnicos em laboratórios de análises.
Técnicos em laboratórios químicos
Técnicos em radioatividade.
2.1.3 MEDICINA-ODONTOLOGIA-FARMÁCIA E BIOQUÍMICA-ENFERMAGEM-VETERINÁRIA 25 anos
Médicos (expostos aos agentes nocivos
- Código 1.3.0 do Anexo I).
Médicos-anatomopatologistas ou histopatologistas.
Médicos-toxicologistas.
Médicos-laboratoristas (patologistas).
Médicos-radiologistas ou radioterapeutas.
Técnicos de raios-X.
Técnicos de laboratório de anatomopatologia ou histopatologia.
Farmacêuticos-toxicologistas e bioquímicos.
Técnicos de laboratório de gabinete de necropsia.
Técnicos de anatomia.
Dentistas (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Anexo I).
Enfermeiros (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Anexo I).
Médicos-veterinários (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Anexo I).
2.2.0 PESCA
2.2.1 PESCADORES 25 anos
2.3.0 EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS
2.3.1 MINEIROS DE SUBSOLO 15 anos
(Operações de corte, furação e desmonte e atividades de manobras nos pontos de
transferências de cargas e viradores e outras atividades exercidas na frente de trabalho)
Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, britadores, cavouqueiros e
choqueiros.
2.3.2 TRABALHADORES PERMANENTES EM LOCAIS DE SUBSOLO, AFASTADOS DAS
FRENTES DE TRABALHO (GALERIAS, RAMPAS, POÇOS, DEPÓSITOS)
Motoristas, carregadores, condutores de vagonetas, carregadores de explosivos,

157
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encarregados do fogo (blasters), eletricistas, engatores, bombeiros, madeireiros e outros 20 anos


profissionais com atribuições permanentes em minas de subsolo.
2.3.3 MINEIROS DE SUPERFÍCIE 25 anos
Trabalhadores no exercício de atividades de extração em minas ou depósitos minerais na
superfície.
Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, operadores de escavadeiras,
motoreiros, condutores de vagonetas, britadores, carregadores de explosivos, encarregados
do fogo (blastera) e outros profissionais com atribuições permanentes de extração em minas
ou depósitos minerais na superfície.
2.3.4 TRABALHADORES EM PEDREIRAS, TÚNEIS, GALERIAS
Perfuradores, covouqueiros, canteiros, encarregados do fogo (blasters) e operadores de pás 25 anos
mecânicas.

TRABALHADORES EM EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO


Trabalhadores ocupados em caráter permanente na perfuração de poços petrolíferos e na
2.3.5 extração de petróleo. 25 anos
2.4.0 TRANSPORTES
2.4.1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO 25 anos
Maquinista de máquinas acionadas a lenha ou a carvão.
Foguista:
2.4.2 TRANSPORTE URBANO E RODOVIÁRIO 25 anos
Motorista de ônibus e de caminhões de cargas (ocupados em caráter permanente).
2.4.3 TRANSPORTE AÉREO 25 anos
Aeronautas
2.4.4 TRANSPORTE MARÍTIMO 25 anos
Foguistas.
Trabalhadores em casa de máquinas.
2.4.5 TRANSPORTE MANUAL DE CARGA NA ÁREA PORTUÁRIA. 25 anos
Estivadores (trabalhadores ocupados em caráter permanente, em embarcações, no
carregamento e descarregamento de carga.)
Arrumadores e ensacadores.
Operadores de carga e descarga nos portos.
2.5.0 ARTÍFICES, TRABALHADORES OCUPADOS EM DIVERSOS PROCESSOS DE
PRODUÇÃO E OUTROS
2.5.1 INDÚSTRIAS METALÚRGICAS E MECÂNICAS 25 anos
(Aciarias, fundições de ferro e metais não ferrosos, laminações, forneiros, mãos de forno,
reservas de forno, fundidores, soldadores, lingoteiros, tenazeiros, caçambeiros, amarradores,
dobradores e desbastadores.
Rebarbadores, esmerilhadores, marteleteiros de rebarbação.
Operadores de tambores rotativos e outras máquinas de rebarbação.
Operadores de máquinas para fabricação de tubos por centrifugação.
Operadores de pontes rolantes ou de equipamentos para transporte de peças e caçambas
com metal liquefeito, nos recintos de aciarias, fundições e laminações.
Operadores nos fornos de recozimento ou de têmpera-recozedores, temperadores.
2.5.2 FERRARIAS, ESTAMPARIAS DE METAL À QUENTE E CALDEIRARIA.
Ferreiros, marteleiros, forjadores, estampadores, caldeireiros e prensadores. 25 anos
Operadores de forno de recozimento, de têmpera, de cementação, forneiros, recozedores,

158
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temperadores, cementadores.
Operadores de pontes rolantes ou talha elétrica.
2.5.3 OERAÇÕES DIVERSAS 25 anos
Operadores de máquinas pneumáticas.
Rebitadores com marteletes pneumáticos.
Cortadores de chapa a oxiacetileno.
Esmerilhadores.
Soldadores (solda elétrica e a oxiacetileno).
Operadores de jatos de areia com exposição direta à poeira.
Pintores a pistola (com solventes hidrocarbonados e tintas tóxicas).
Foguistas.

2.5.4 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS METÁLICOS E ELETROPLASTIA


Galvanizadores, niqueladores, cromadores, cobreadores, estanhadores, douradores e 25 anos
profissionais em trabalhos de exposição permanente nos locais.

2.5.5 FABRICAÇÃO DE VIDROS E CRISTAIS 25 anos


Vidreiros, operadores de forno, forneiros, sopradores de vidros e cristais.
Operadores de máquinas de fabricação de vidro plano, sacadores de vidros e cristais,
operadores de máquinas de soprar vidros e outros profissionais em trabalhos permanentes
nos recintos de fabricação de vidros e cristais.
2.5.6 FABRICAÇÃO DE TINTAS, ESMALTES E VERNIZES 25 anos
Trituradores, moedores, operadores de máquinas moedoras, misturadores, preparadores,
envasilhadores e outros profissionais em trabalhos de exposição permanente nos recintos de
fabricação.
2.5.7 PREPARAÇÃO DE COUROS 25 anos
Caleadores de couros.
Curtidores de couros.
Trabalhadores em tanagem de couros.
2.5.8 INDÚSTRIA GRÁFICA E EDITORIAL 25 anos
Monotipistas, linotipistas, fundidores de monotipo, fundidores de linotipo, fundidores de
estereotipia, eletrotipistas, estereotipistas, galvanotipistas, titulistas, compositores, biqueiros,
chapistas, tipógrafos, caixistas, distribuidores, paginadores, emendadores, impressores,
minervistas, prelistas, ludistas, litógrafos e fotogravadores.

159
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ANEXO IV DO DECRETO Nº 2.172, de 1979

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS


_____________________________________________________________________________
CÓDIGO AGENTE NOCIVO
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
____________________________________________________________________________
1.0.0 AGENTES QUÍMICOS
O que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo e no meio ambiente
de trabalho. As atividades listadas são exemplificavas nas quais pode haver a exposição.
____________________________________________________________________________
1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS
25 ANOS

a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;


b) metalurgia de minérios arsenicais;
c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de
componentes eletrônicos;
d) fabricação e preparação de tintas e lacas;
e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a
utilização de compostos de arsênio;
f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de
arsênio; e
g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de
compostos de arsênio.
____________________________________________________________________________
1.0.2 ASBESTOS
20 ANOS

a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;


b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;
c) fabricação de produtos de fibrocimento; e
d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.
_____________________________________________________________________________
1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) produção e processamento de benzeno;


b)utilização de benzeno como matéria prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;
c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;
d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos
e solventes;
e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;
f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha; e
g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.
____________________________________________________________________________

160
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1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS


25 ANOS

a) extração, trituração e tratamento de berílio;


b) fabricação de compostos e ligas de berílio;
c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raios-X;
d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;
e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos; e
f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.
____________________________________________________________________________
1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.


____________________________________________________________________________
1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;


b) fabricação de compostos de cádmio;
c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;
d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;
e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico; e
f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio.
____________________________________________________________________________
1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS
25 ANOS

a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e


breu;
b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;
c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo; e
d) produção de coque.
____________________________________________________________________________
1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração e processamento de minério de chumbo;


b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;
c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;
d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;
e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;
f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;
g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;
h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;
i) utilização de chumbo em processos de soldagem;
j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;
161
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l) fabricação de pérolas artificiais; e


m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.
___________________________________________________________________________
1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;


b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);
c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);
d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil
(PVC) e outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;
e) fabricação de policloroprene; e
f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.
____________________________________________________________________________
1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;


b) fabricação de ligas de ferro-cromo;
c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;
d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo; e
e) soldagem de aço inoxidável.
____________________________________________________________________________
1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO
25 ANOS

a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;


b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom);
c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono; e
d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos
e produtos têxteis com uso de dissulfeto de carbono.
____________________________________________________________________________
1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;


b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas,
fertilizantes e praguicidas); e
c) fabricação de munições e armamentos explosivos.
___________________________________________________________________________
1.0.13 IODO
25 ANOS

a) fabricação e emprego industrial do iodo.


____________________________________________________________________________
1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS
25 ANOS

162
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a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;


b) fabricação de ligas e compostos de manganês;
c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;
d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;
e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;
f) utilização de eletrodos contendo manganês; e
g) fabricação de tintas e fertilizantes.
____________________________________________________________________________
1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS
25 ANOS

a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;


b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;
c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;
d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;
e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raios-X;
f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;
g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;
h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;
i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;
j) recuperação do mercúrio;
l) amalgamação do zinco.
m) tratamento a quente de amálgamas de metais; e
n) fabricação e aplicação de fungicidas.
____________________________________________________________________________
1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração e beneficiamento do níquel;


b) niquelagem de metais; e
c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.
_____________________________________________________________________________
1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS
25 ANOS

a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades


de extração, plantas petrolíferas e petroquímicas; e
b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.
_____________________________________________________________________________
1.0.18 SÍLICA LIVRE
25 ANOS

a) extração de minérios a céu aberto;


b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre
cristalizada;
c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;
d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;
e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;
163
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

f) fabricação de vidros e cerâmicas;


g) construção de túneis; e
h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.
____________________________________________________________________________
1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
25 ANOS

GRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO;


CLOROPRENO; MERCAPTANOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI);
AMINAS AROMÁTICAS

a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;


b) fabricação e recauchutagem de pneus.

GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA,


BIS (CLORO METIL) ÉTER, 1-4 BUTANODIOL DIMETANOSULFONATO (MILERAN),
CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTILBESTROL, ACRONITRILA,
NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO,
BETAPROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER, BISCLOROMETIL
CLOROMETILETER, DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO,
DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA, ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE
METILA, ETILNITROSURÉIAS, METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA),
NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIMETALONA, PROCARBAZINA,
PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO,
DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA,
BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL, 3-POXIPROPANO

a) manufatura de magenta (anilina e orto-toluidina);


b) fabricação de fibras sintéticas;
c) sínteses químicas;
d) fabricação da borracha e espumas;
e) fabricação de plásticos;
f ) produção de medicamentos;
g) operações de preservação da madeira com creosoto; e
h) esterilização de materiais cirúrgicos.
___________________________________________________________________________
2.0.0 AGENTES FÍSICOS

Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.


___________________________________________________________________________
2.0.1 RUÍDO
25 ANOS

a) exposição permanente a níveis de ruído acima de 90 decibéis.


___________________________________________________________________________
2.0.2 VIBRAÇÕES
25 ANOS

164
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a) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.


___________________________________________________________________________

2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES


25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;


b) atividades em minerações com exposição ao radônio;
c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento
de minerais radioativos com exposição às radiações ionizantes;
d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;
e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às
substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;
f) fabricação e manipulação de produtos radioativos; e
g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.
__________________________________________________________________________
2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS
25 ANOS

a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da
Portaria no 3.214/1978.
___________________________________________________________________________
2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL
25 ANOS

a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;


b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido; e
c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos.
___________________________________________________________________________
3.0.0 BIOLÓGICOS

Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.


___________________________________________________________________________
3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E SUAS
TOXINAS
25 ANOS

a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças


infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros
produtos;
c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;
d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;
e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;
f) esvaziamento de biodigestores; e
g) coleta e industrialização do lixo.
165
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_____________________________________________________________________________
4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

Exposição aos agentes combinados exclusivamente nas atividades especificadas.


____________________________________________________________________________

4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS


20 ANOS

a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção.
___________________________________________________________________________
4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
15 ANOS

a) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de


produção.

166
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999


CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS
___________________________________________________________________________
CÓDIGO AGENTE NOCIVO
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
___________________________________________________________________________
1.0.0 AGENTES QUÍMICOS

O que determina o direito ao benefício é a exposição do trabalhador ao agente nocivo presente


no ambiente de trabalho e no processo produtivo, em nível de concentração superior aos limites
de tolerância estabelecidos. (Redação dada pelo Decreto, nº 3.265, de 29.11.1999).
O rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto que as atividades listadas, nas quais pode haver a
exposição, é exemplificativa. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
___________________________________________________________________________
1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS
25 ANOS

a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;


b) metalurgia de minérios arsenicais;
c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de
componentes eletrônicos;
d) fabricação e preparação de tintas e lacas;
e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a
utilização de compostos de arsênio;
f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de
arsênio; e
g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de
compostos de arsênio.
____________________________________________________________________________
1.0.2 ASBESTOS
20 ANOS

a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;


b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;
c) fabricação de produtos de fibrocimento; e
d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.
__________________________________________________________________________
1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) produção e processamento de benzeno;


b)utilização de benzeno como matéria prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;
c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;
d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos
e solventes;
e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;
f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha; e
g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.
167
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

___________________________________________________________________________
1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração, trituração e tratamento de berílio;


b) fabricação de compostos e ligas de berílio;
c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raios-X;
d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;
e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos; e
f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.
____________________________________________________________________________
1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.


____________________________________________________________________________
1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;


b) fabricação de compostos de cádmio;
c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;
d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;
e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico; e
f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio.
____________________________________________________________________________
1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS
25 ANOS

a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e


breu;
b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;
c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo; e
d) produção de coque.
___________________________________________________________________________
1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração e processamento de minério de chumbo;


b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;
c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;
d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;
e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;
f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;
g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;
h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;
i) utilização de chumbo em processos de soldagem;
j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;
168
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

l) fabricação de pérolas artificiais; e


m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.
____________________________________________________________________________
1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;


b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);
c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);
d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil
(PVC) e outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;
e) fabricação de policloroprene; e
f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.
____________________________________________________________________________
1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;


b) fabricação de ligas de ferro-cromo;
c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;
d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo; e
e) soldagem de aço inoxidável.
____________________________________________________________________________
1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO
25 ANOS

a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;


b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;
c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono; e
d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos
e produtos têxteis com uso de dissulfeto de carbono.
____________________________________________________________________________
1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;


b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas,
fertilizantes e praguicidas); e
c) fabricação de munições e armamentos explosivos.
___________________________________________________________________________
1.0.13 IODO
25 ANOS

a) fabricação e emprego industrial do iodo.


____________________________________________________________________________
1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS
25 ANOS

169
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;


b) fabricação de ligas e compostos de manganês;
c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;
d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;
e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;
f) utilização de eletrodos contendo manganês; e
g) fabricação de tintas e fertilizantes.
____________________________________________________________________________
1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS
25 ANOS

a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;


b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;
c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;
d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;
e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raios-X;
f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;
g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;
h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;
i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;
j) recuperação do mercúrio;
l) amalgamação do zinco;
m) tratamento a quente de amálgamas de metais; e
n) fabricação e aplicação de fungicidas.
____________________________________________________________________________
1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS

a) extração e beneficiamento do níquel;


b) niquelagem de metais; e
c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.
_____________________________________________________________________________
1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS
25 ANOS

a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades


de extração, plantas petrolíferas e petroquímicas; e
b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.
___________________________________________________________________________
1.0.18 SÍLICA LIVRE
25 ANOS

a) extração de minérios a céu aberto;


b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre
cristalizada;
c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;
d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;
e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;
170
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

f) fabricação de vidros e cerâmicas;


g) construção de túneis; e
h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.
_____________________________________________________________________________
1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
25 ANOS

GRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO;


CLOROPRENO; MERCAPTANOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI);
AMINAS AROMÁTICAS

a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha; e


b) fabricação e recauchutagem de pneus.

GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA,


BIS (CLORO METIL) ÉTER, 1-4 BUTANODIOL DIMETANOSULFONATO (MILERAN),
CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTILBESTROL, ACRONITRILA,
NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO,
BETAPROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER, BISCLOROMETIL
CLOROMETILETER, DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO,
DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA, ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE
METILA, ETILNITROSURÉIAS, METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA),
NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIMETALONA, PROCARBAZINA,
PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO,
DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA,
BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL, 3-POXIPROPANO

a) manufatura de magenta (anilina e orto-toluidina);


b) fabricação de fibras sintéticas;
c) sínteses químicas;
d) fabricação da borracha e espumas;
e) fabricação de plásticos;
f ) produção de medicamentos;
g) operações de preservação da madeira com creosoto; e
h) esterilização de materiais cirúrgicos.
_____________________________________________________________________________
2.0.0 AGENTES FÍSICOS

Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.


_____________________________________________________________________________
2.0.1 RUÍDO
25 ANOS

a) exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores a 85 dB(A). (Alterado


pelo Decreto nº 4.882, de 2003 - DOU de 19.11.2003).
____________________________________________________________________________
2.0.2 VIBRAÇÕES
25 ANOS
171
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

a) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.


_____________________________________________________________________________
2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES
25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;


b) atividades em minerações com exposição ao radônio;
c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento
de minerais radioativos com exposição às radiações ionizantes;
d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;
e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às
substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;
f) fabricação e manipulação de produtos radioativos; e
g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.
_____________________________________________________________________________
2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS
25 ANOS

a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da
Portaria n° 3.214/1978.
____________________________________________________________________________
2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL
25 ANOS

a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;


b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido; e
c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos.
____________________________________________________________________________
3.0.0 BIOLÓGICOS

Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.


____________________________________________________________________________
3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E
SUAS TOXINAS (Alterado pelo Decreto nº 4.882, de 2003 - DOU DE 19.11.2003
25 ANOS

a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças


infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros
produtos;
c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;
d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;
e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;
f) esvaziamento de biodigestores; e
g) coleta e industrialização do lixo.
____________________________________________________________________________
4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
172
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância, será considerado o
enquadramento relativo ao que exigir menor tempo de exposição (alterado pelo Decreto nº
4.882, de 2003 - DOU de 19.11.2003).
____________________________________________________________________________
4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
20 ANOS

a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção.
____________________________________________________________________________
4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
15 ANOS

a) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de


produção.

173
Ministério da Educação – MEC
Secretaria-Executiva - SE
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento – SPO
Coordenação-Geral de Orçamento – CGO
Coordenação de Estudos e Acompanhamento Orçamentário - CEAO

MANUAL
AÇÕES JUDICIAIS
SIMEC
(MAJ/SIMEC)

SETEMBRO/2018
Vs.1
Ministro de Estado Rossieli Soares da Silva
Secretário-Executivo Henrique Sartori de Almeida Prado

SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Subsecretário Iara Ferreira Pinheiro


Subsecretário, Substituto Francisco Wayne Moreira
Coordenador-Geral de Orçamento Adalton Rocha de Matos
Coordenador de Estudos e Acompanhamento Orçamentário Jangmar Barreto de Almeida

Equipe Técnica:

Vilma Pereira Cavalcanti


Eduardo Ferreira da Silva Caetano
Natalie Dieter Mancini
Ricardo Eric de Lima Gomes
Diógenes Henrique Peixoto da Silva

Elaboração do Manual:

Jangmar Barreto de Almeida


Diógenes Henrique Peixoto da Silva
Ricardo Eric de Lima Gomes

Desenvolvimento do novo módulo de Ações Judiciais

Jessica Sousa Silva


Victor Martins Machado
Rodrigo Carlos Cardoso
Sumário
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................................................................. 2
2. INFORMAÇÕES BÁSICAS .................................................................................................................................................... 3
3. FLUXOGRAMA ................................................................................................................................................................... 5
4. O QUE É O CERTIFICADO DE DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA – CDO ........................................................................... 6
5. PORTARIA NORMATIVA SEGRT/MP Nº 6, DE 2016 ........................................................................................................... 8
6. NAVEGAÇÃO NO MÓDULO DE AÇÕES JUDICIAIS DO SIMEC ............................................................................................. 11
6.1. Perfil Unidade Orçamentária – UO ........................................................................................................................ 11
6.1.1. Tela Inicial............................................................................................................................................................................ 11
6.1.2. Aba Solicitações de CDO/Solicitar CDO – Como efetivar pedidos de CDO ....................................................................... 12
6.1.3. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido – Como alterar/excluir pedidos de CDO não enviados à SPO/MEC.. 18
6.1.4. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido – Pedidos devolvidos para ajustes ...................................................... 19
6.1.5. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido – Emissão de CDO pela SPO/MEC ................................................... 22
6.1.6. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido - Exclusão de Pedido com CDO emitido ........................................... 25
6.1.7. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido - Consultar e gerar relatório de Pedidos ............................................. 28
6.1.8. Aba Comunicados/Documentos – Como usar ...................................................................................................................... 33
6.2. Perfil Órgão Setorial – SPO/MEC .......................................................................................................................... 35
6.2.1. Tela Inicial............................................................................................................................................................................ 35
6.2.2. Aba Analisar/Consultar Pedido – Selecionar Pedido ............................................................................................................ 36
6.2.3. Aba Analisar/Consultar Pedido – Analisar Pedido ............................................................................................................... 37
6.2.4. Aba Analisar/Consultar Pedido – Retornar Pedido à UO para ajustes .................................................................................. 38
6.2.5. Aba Analisar/Consultar Pedido – Gerar CDO ...................................................................................................................... 40
6.2.6. Aba Analisar/Consultar Pedido – Modelo de CDO .............................................................................................................. 41
6.2.7. Aba Analisar/Consultar Pedido – Cancelar CDO emitido .................................................................................................... 42
6.2.8. Aba Comunicados/Documentos – Inserir ou Excluir Comunicados ..................................................................................... 45
6.2.9. Aba Comunicados/Documentos – Inserir/Alterar/Excluir Documentos ............................................................................... 48
7. MÓDULO DE AÇÕES JUDICIAIS DO SIGEPE ..................................................................................................................... 50
7.1. Visão Geral do Módulo ........................................................................................................................................... 50
7.2. Normativos .............................................................................................................................................................. 51
7.3. Processos e Perfis .................................................................................................................................................... 51
7.4. Funcionalidades ...................................................................................................................................................... 53
7.5. Informações sobre recadastramento ....................................................................................................................... 58
7.6. Nível de Acesso e Perfil conforme cada Funcionalidade ........................................................................................ 62
8. NAVEGAÇÃO NAS TELAS DO MÓDULO DE AÇÕES JUDICIAIS DO SIGEPE – PERFIL HOMOLOGADOR (SPO/MEC) ........... 64
8.1. Acesso ao módulo de Ações Judiciais do SIGEPE .................................................................................................. 64
8.2. Identificação dos pedidos de ação judicial registrados no SIGEPE para atuação da SPO/MEC .......................... 64
8.3. Análise de pedidos de CDO’s registrados no AJ/SIMEC para fins de homologação de ação judicial no
AJ/SIGEPE ..................................................................................................................................................................... 67
8.4. Re-homologação de ações judiciais no âmbito do AJ/SIGEPE, decorrentes de recadastramentos, alterações
cadastrais, reativações ou similares............................................................................................................................... 76
8.5. Tramitar processos judiciais no AJ/SIGEPE, sem a necessidade de emissão de CDO ........................................... 78
8.6. Como tratar pedidos de CDO no AJ/SIMEC não encontrados no AJ/SIGEPE....................................................... 80
9. OFÍCIO-CIRCULAR Nº 30/2018/GAB/SPO-MEC ............................................................................................................. 82

1
1. Apresentação

O Manual de Ações Judiciais – MAJ é um instrumento de apoio às Unidades Orçamentárias


vinculadas ao Ministério da Educação, para utilização do novo módulo de ações judiciais do Sistema
Integrado de Monitoramento, Execução e Controle – SIMEC, denominado “SPO – AJ / Ações
Judiciais”.

O novo módulo, instituído por intermédio do Ofício-Circular nº 30/2018/GAB/SPO/MEC, de 13 de


setembro de 2018, passou a vigorar a partir de 25 de setembro de 2018, e destina-se,
EXCLUSIVAMENTE, ao registro de solicitações junto à Subsecretaria de Planejamento e Orçamento
do Ministério da Educação – SPO/MEC, relativas à emissão de certificados de disponibilidade
orçamentária – CDO’s para o cumprimento de ações judiciais com impacto orçamentário sobre a folha
de pagamento.

Os CDO’s emitidos pela SPO/MEC, são documentos necessários para a homologação de decisões
judiciais no âmbito do módulo de Ações Judiciais do Sistema de Gestão de Pessoas do Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – AJ/SIGEPE, aptas a serem implantadas em folha de
pagamento, de modo a restar cumprido o disposto no Inciso VI, do art. 3º, da Portaria Normativa
SEGRT/MP nº 6, de 11 de outubro de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 13 de outubro de
2016 (nº 197, Seção 1, pág. 58).

Sendo assim, decisões judiciais já implantadas em folha de pagamento que venham a gerar alterações
decorrentes de recadastramento, de ajustes cadastrais, de oscilações em função de reajustes
remuneratórios, etc, não necessitam ser incluídas no novo módulo “SPO – AJ /AÇOES JUDICIAIS”
do SIMEC, uma vez que as mesmas já foram objeto de expedição de CDO’s em período pretérito.

Essas ações, caso requeiram ajustes no decorrer de sua execução no AJ/SIGEPE, serão tratadas
diretamente no referido módulo, sempre que as mesmas estiverem consignadas à SPO/MEC, na
condição de homologador, nos termos do Inciso VI, do art. 3º, da Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6,
de 2016.

Nessas condições, os pedidos inseridos no antigo módulo a título de REATIVAÇÃO e ANULAÇÃO,


permanecerão no novo módulo apenas a título de consulta.

2
2. Informações Básicas

a) O pagamento de vantagens, alteração de remuneração, proventos de aposentadoria ou pensão, a


qualquer título, e modificações cadastrais com reflexos financeiros, atuais ou futuros, em folha
de pagamento, decorrentes do cumprimento de decisões judiciais no âmbito do Poder
Executivo federal, encontra-se disciplinado na Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6, de 11 de
outubro de 2016, publicada no Diário Oficial da União – DOU de 13 de outubro de 2016 (nº
197, Seção 1, pág. 58);

b) O módulo “SPO – AJ / Ações Judiciais”, do SIMEC destina-se, exclusivamente, ao registro de


pedidos de CDO’s relativos a ações judiciais, que:

I - Ainda não compõem a folha de pagamento de pessoal (ações judiciais novas/iniciais);

II - Impliquem em impacto financeiros sobre a folha de pagamento; e

III - Já estejam cadastradas no módulo de ações judiciais do SIGEPE/MP, observadas as


exigências contidas na Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6, de 2016;

c) As solicitações de CDO’s para o cumprimento de decisões judiciais registradas no módulo


“SPO – AJ / Ações Judiciais”, só serão atendidas se restarem cumpridas todas as exigências
contidas na Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6, de 2016, notadamente quanto a verificação
dos seguintes documentos no âmbito do AJ/SIGEPE:

I - Mandado de intimação, notificação ou citação;

II - Petição inicial;

III - Nos casos de ações de caráter coletivo, a relação dos beneficiários, com a indicação de
nome completo, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e domicílio;

IV - Decisão, a sentença ou o acórdão;

V - Certidão de trânsito em julgado, se houver;

VI - Análise da força executória da decisão judicial, nos termos da Portaria AGU nº 1.547, de
29 de outubro de 2008; e

VII - Documentos com informações técnicas formalmente encaminhadas às unidades da


Advocacia-Geral da União como subsídio para a elaboração da defesa da União, das autarquias
e empresas públicas federais.

d) Não haverá necessidade de anexação no módulo de ações judiciais do SIMEC dos documentos
relacionados no item “c”, uma vez que os mesmos já deverão constar do AJ/SIGEPE. Deverão
ser informados, tão somente, os dados básicos que permitam a identificação da decisão
judicial no âmbito do AJ/SIGEPE, ou seja;

- Nº do Processo Administrativo;
- Nº do Processo Judicial;
- Juízo da Ação;

3
- Objeto da Ação;
- Número de beneficiários da Ação;
- Data do início da Eficácia Temporal da Ação:
- Valor da Ação no Exercício Atual; e
- Valor da Ação de Exercícios Anteriores, quando houver.

e) Se os dados relativos à solicitação de emissão de CDO, contido no módulo “SPO – AJ / Ações


Judiciais”, forem condizentes com as informações residentes no AJ/SIGEPE, a SPO/MEC
emitirá o CDO, a partir do referido módulo, que será anexado no AJ/SIGEPE e processada a
homologação da decisão judicial, cumprindo-se o Inciso VI, do art. 3º, da Portaria Normativa
SEGRT/MP nº 6, de 2016;

f) Em regra, a vigência do CDO relativo a decisões judiciais que implicam na concessão de


vantagem de caráter contínuo tem vigência permanente, haja vista que o benefício, uma vez
incorporado à folha de pagamento, passa a se perpetuar no tempo enquanto despesa contínua,
integrando as futuras bases de projeções para a composição dos orçamentos futuros, não
havendo, portanto, necessidade de emissão de um novo CDO, enquanto perdurar a decisão,
ainda que haja alterações decorrentes de reajustes remuneratórios e/ou cadastrais (oscilações
consequentes e normais da folha de pagamento); e

g) De acordo com o Ofício-Circular nº 30/2018/GAB/SPO/MEC, de 2018, considerando que a


homologação, pela SPO/MEC, de ações judiciais no âmbito do AJ/SIGEPE deve ocorrer até
três dias antes da data limite estabelecida no cronograma de fechamento do SIAPE para
processamento do pré-cálculo da folha de pagamento, os pedidos de CDO’s incluídos no
AJ/SIMEC só serão objeto de análise se incluídos até seis dias úteis antes da data
estabelecida no referido cronograma.

4
3. Fluxograma

5
4. O que é o Certificado de Disponibilidade Orçamentária – CDO

De acordo com o § 1º do art. 5º do Decreto nº 2.839, de 6 de novembro de 1998, que dispõe sobre o
cadastramento, controle e acompanhamento integrado das ações judiciais e o cumprimento das
respectivas decisões pelos órgãos da Advocacia-Geral da União, procuradorias e departamentos
jurídicos das autarquias e das fundações públicas e órgãos do SIPEC, o entendimento sobre
disponibilidade orçamentária é:

“§ 1o Entende-se por disponibilidade orçamentária para os efeitos deste Decreto o saldo


disponível dos créditos orçamentários correspondentes, representado pela diferença entre a
dotação disponível para movimentação e empenho e as respectivas despesas anualizadas,
considerados nestas todos os acréscimos previstos até o encerramento do exercício”.

Em outras palavras é a averiguação das dotações orçamentárias disponíveis para o pagamento de


despesas relativas à determinada finalidade frente à assunção de despesas eventualmente não previstas
nessas dotações.

No caso concreto, tem-se que o pagamento de despesas oriundas de decisões judiciais relativas a
Pessoal e Encargos Sociais, por corresponderem à assunção de despesas classificáveis como inéditas,
uma vez que não foram previstas por ocasião da definição das dotações atinentes ao pagamento da
folha quando o orçamento foi elaborado, requer o posicionamento do órgão setorial de planejamento e
orçamento, nos termos do Inciso VI, do art. 3º, da Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6, de 2016,
quanto à averiguação se tais despesas podem ou não ser comportadas no âmbito dessas dotações.

Nesse contexto, a competência para atestar disponibilidade orçamentária, será sempre da SPO/MEC,
enquanto órgão setorial do referido sistema de planejamento e orçamento.

Cabe, então, à SPO/MEC, avaliar e, caso verificada a indisponibilidade orçamentária, solicitar ao


Órgão central de planejamento e orçamento, os competentes recursos orçamentários que possam
viabilizar a emissão das certificações.

É importante registrar que a concessão de certificação de disponibilidade orçamentária não representa


conduto autorizativo para que a despesa seja efetivada.

A certificação tem caráter meramente declaratório, não cabendo a quem o concede qualquer
responsabilidade sobre eventuais pagamentos ao arrepio das legislações vigentes.

Em recente manifestação sobre o alcance das certificações de disponibilidade orçamentária por agentes
públicos, a Consultoria Jurídica do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão –
CONJUR/MP, por intermédio do Parecer nº 00846/2018/GCG/CGJOE/CONJUR-MP/CGU/AGU, de
18 de julho de 2018 (item IV da Ementa do referido documento), assim se posicionou, in verbis:

"EMENTA:

(...)

IV - Diante da sua natureza meramente declaratória ou certificatória, o Certificado de


Disponibilidade Orçamentária, por si só, não confere qualquer autorização para a execução da
despesa, servindo apenas para atestar que a eventual despesa está devidamente prevista e
autorizada na Lei Orçamentária Anual, cabendo, então, primordialmente, ao próprio ordenador

6
de despesa, assim como aos demais agentes públicos responsáveis pela prática do ato, avaliar
se esse mesmo ato está em conformidade com as normas contidas na legislação eleitoral e na
Lei de Responsabilidade Fiscal.”

7
5. Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6, de 2016

PORTARIA NORMATIVA/SEGRT/MP Nº 6, DE 11 DE OUTUBRO DE 2016


DOU de 13/10/2016 (nº 197, Seção 1, pág. 58)

Dispõe sobre os procedimentos para o cadastramento, controle e acompanhamento das ações judiciais
relativas ao pessoal civil do Poder Executivo federal propostas contra a União, autarquias e fundações
públicas federais, e para o cumprimento das respectivas decisões.

O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS E RELAÇÕES DO TRABALHO NO SERVIÇO


PÚBLICO DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO, no uso
das atribuições que lhe confere o art. 25, inciso III, do Anexo I do Decreto nº 8.818, de 21 de julho de
2016, resolve:

Art. 1º - Esta Portaria dispõe sobre o procedimento para o cadastramento, controle e acompanhamento
das ações judiciais relativas ao pessoal civil do Poder Executivo federal, individuais ou coletivas,
propostas contra a União, autarquias e fundações públicas federais, relativas ao pagamento de
vantagens, alteração de remuneração, proventos de aposentadoria ou pensão, a qualquer título, e
modificações cadastrais com reflexos, atuais ou futuros, em folha de pagamento, e para o cumprimento
das respectivas decisões.

Art. 2º - A partir da abertura da folha de pagamento referente ao mês de novembro de 2016, os


procedimentos de cadastramento, controle e acompanhamento das ações judiciais de que trata o art. 1º
e de cumprimento das respectivas decisões deverão ser operacionalizados, pelos órgãos e entidades
integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - Sipec, exclusivamente no Módulo
de Ações Judiciais do Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal - Sigepe.

§ 1º - Além das ações judiciais referidas no caput, deverão ser cadastradas no Módulo de Ações
Judiciais do Sigepe:

I - as ações referentes a empregados públicos regidos pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de


1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho, quando vinculados à União, autarquias e
fundações públicas federais;

II - as ações judiciais relativas a contratos de pessoal regidos pela Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de
1993, firmados pela União, autarquias e fundações públicas federais; e

III - as ações de caráter remuneratório referentes aos militares dos extintos territórios federais, regidos
pela Lei nº 10.486, de 4 de julho de 2002.

§ 2º - Após o marco temporal estabelecido no caput, não serão admitidos novos cadastros de ações no
Sistema de Cadastro de Ações Judiciais - Sicaj, de que trata a Portaria GM/MP nº 17, de 6 de fevereiro
de 2001.

§ 3º - O marco temporal estabelecido no caput poderá, excepcionalmente, ser alterado pelo órgão
central do Sipec, hipótese em que os demais órgãos e entidades integrantes do Sipec deverão ser
comunicados por mensagem transmitida por meio do Sistema de Administração de Recursos Humanos
- Siape.

8
Art. 3º - Constituem documentos indispensáveis para o cadastramento, controle e acompanhamento
das ações judiciais e cumprimento das respectivas decisões:

I - o mandado de intimação, notificação ou citação;

II - a petição inicial;

III - nos casos de ações de caráter coletivo, a relação dos beneficiários, com a indicação de nome
completo, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e domicílio;

IV - a decisão, a sentença ou o acórdão;

V - a certidão de trânsito em julgado, se houver;

VI - a manifestação da respectiva unidade integrante do Sistema de Planejamento competente


quanto à disponibilidade orçamentária, observado o ato normativo expedido pelo Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que disciplina os critérios de pagamento de despesas de
exercícios anteriores de Pessoal e Encargos Sociais decorrentes de decisões judiciais, no âmbito
da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional;

VII - a análise da força executória da decisão judicial, nos termos da Portaria AGU nº 1.547, de 29 de
outubro de 2008; e

VIII - os documentos com informações técnicas formalmente encaminhadas às unidades da


Advocacia-Geral da União como subsídio para a elaboração da defesa da União, das autarquias e
empresas públicas federais.

Parágrafo único - É facultada a inclusão, no Módulo de Ações Judiciais do Nor decisão judicial.

Art. 4º - Compete aos dirigentes de recursos humanos dos órgãos e entidades integrantes do Sipec a
adoção dos procedimentos de cadastramento, controle e acompanhamento das ações judiciais de que
trata esta Portaria e o cumprimento das respectivas decisões.

Parágrafo único - A veracidade das informações cadastradas no Módulo de Ações Judiciais do Sigepe,
bem como as despesas delas decorrentes, serão de inteira responsabilidade do dirigente de recursos
humanos e do ordenador de despesa do respectivo órgão ou entidade.

Art. 5º - O cumprimento das decisões judiciais depende da adoção, no Módulo de Ações Judiciais do
Sigepe, das seguintes providências:

I - autorização do dirigente de recursos humanos do órgão ou entidade;

II - homologação da autoridade orçamentária do órgão ou entidade; e

III - confirmação cadastral do órgão central do Sipec.

Art. 6º - O órgão central do Sipec acompanhará o cadastramento das ações judiciais, podendo
determinar aos dirigentes de recursos humanos dos demais órgãos e entidades integrantes do Sipec a
alteração ou complementação das informações inseridas no Módulo de Ações Judiciais do Sigepe.

Art. 7º - Compete ao órgão central do Sipec orientar os demais órgãos e entidades integrantes do Sipec

9
quanto aos procedimentos de cadastramento, controle e acompanhamento das ações judiciais de que
trata esta Portaria.

Art. 8º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

AUGUSTO AKIRA CHIBA

10
6. Navegação no módulo de ações judiciais do SIMEC

6.1. Perfil Unidade Orçamentária – UO

6.1.1. Tela Inicial

O novo módulo de ações judiciais do SIMEC, denominado “SPO – AJ / Ações Judiciais”, destina-se exclusivamente à
inserção, pelas UO’s, de pedidos de certificação de disponibilidade orçamentária – CDO à SPO/MEC, relativos a decisões
judiciais que impliquem impacto financeiro sobre a folha de pagamento.

ABA “SOLICITAÇÕES DE CDO”

SOLICITAR CDO – Opção para incluir pedido de CDO;


AJUSTAR/CONSULTAR PEDIDO – Opção para ajustar e/ou consultar pedidos registrados e seus respectivos status;

ABA “COMUNICADOS / DOCUMENTOS”

Nesta aba serão disponibilizados, exclusivamente pela SPO/MEC, comunicados e documentos relativos ao módulo “SPO – AJ / Ações
Judiciais”, tais como Manual, Portarias, e-mails, Ofícios Circulares, etc. em formato PDF. A navegação nesta aba encontra-se explicitada no
item 6.1.8 deste Manual.

11
6.1.2. Aba Solicitações de CDO/Solicitar CDO – Como efetivar pedidos de CDO

1. Clicar em “Solicitar CDO” (dentro do aba “Solicitações de CDO”) na tela inicial mostrada no item anterior, será exibida a tela a seguir:

2. Esta tela é destinada à inclusão dos pedidos de CDO’s a serem enviados à SPO/MEC para análise. Os campos a serem preenchidos são os
seguientes:

Processo Administrativo: Informar o nº do Processo Administrativo no qual estão contidos os dados da decisão judicial;

Número do Processo Judicial: Informar o nº do Processo Judicial atual conforme cadastrado no AJ/SIGEPE;

Juízo da Ação: Informar a Vara Judicial onde tramitou o Processo Judicial;

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Objeto da Ação: Informar sucintamente o objeto da ação. Ex.: Revisão de aposentadoria; Reintegração de servidor; Recomposição Abate-
teto, etc;

Número de Beneficiários: Informar a quantidade de beneficiários da Ação Judicial;

Início da Eficácia Temporal: Informar a partir de que mês e ano deverá ser cumprida a decisão judicial. Essa informação, obrigatoriamente,
deverá estar alinhada com o Parecer de Força Executória expedida pela Procuradoria Jurídica da Instituição ou similar;

Valor no Exercício Atual (R$): Informar o valor em reais do impacto orçamentário do exercício corrente, atentando-se para o início da
eficácia temporal. Ex.: Se a ação tem executoriedade a partir de abril/18, o impacto deverá ser mensurado para o período de abril a dezembro
de 2018, inclusive 13º Salário; e

Valor no Exercício Anterior (R$): Informar valor em reais do impacto orçamentário de exercícios anteriores, sempre que a eficácia temporal
se iniciar em exercício anterior ao exercício em que a sentença está sendo paga.

3. Após o preenchimento dos campos, checar a regularidade dos dados e, se ok, salvar clicando no botão , para que as informações
sejam registradas no sistema e gerado número do Pedido.

4. O botão poderá ser usado a qualquer momento, caso se deseje limpar todos os campos da tela mostrada acima.

5. Salvo o Pedido, será gerada a tela a seguir:

13
6. Nesta nova tela, dois novos campos aparecem:

a) Informações do Pedido, no qual deverão ser identificados os dados do usuário responsável pela geração do Pedido; e

b) Workflow, que contém:

- Estágio em que se encontra o Pedido (Ex.: Não Enviado, Análise SPO, Ajuste UO, CDO Gerado, etc);

- Botão de tramitação do Pedido (da UO para SPO/MEC); e

- Botão no qual o usuário poderá, a qualquer momento, verificar a tramitação do Pedido e os comentários
registrados pela UO ou pela SPO/MEC, em quaisquer dos estágios por que passou o Pedido.
14
7. Informar os dados do servidor responsável pela efetivação do Pedido, clicando no botão (campo obrigatório), caso contrário o botão

, contido no campo workflow, não será habilitado para envio à SPO/MEC.

Clicado o botão , o campo será preenchido automaticamente com os dados do usuário que está logado no módulo e o botão relativo

ao envio à SPO/MEC, no campo workflow, será habilitado

8. Clicando o botão , o Pedido já salvo será enviado à SPO/MEC para análise, resultando na situação
demonstrada a seguir:

15
9. Nesta fase, não há nenhuma ação disponível para o Pedido, uma vez que o seu estágio atual é de “ANÁLISE SPO”. Contudo, caso desejado,

o usuário poderá, a qualquer momento, clicar no botão , contido no campo workflow, e verificar o andamento
dos registros processados pela UO ou pela SPO/MEC, conforme demonstrado a seguir:

16
IMPORTANTE!!!!

Decisões judiciais com força executória já reconhecida pela área jurídica da UO e ainda não implementadas em folha de pagamento, só
serão objeto de homologação no âmbito do AJ/SIGEPE, se forem precedidas de solicitação de CDO no módulo de ações judiciais do
SIMEC.

17
6.1.3. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido – Como alterar/excluir pedidos de CDO não enviados à SPO/MEC

1. Pedidos eventualmente registrados, salvos e não enviados à SPO/MEC poderão ser alterados ou excluídos, a qualquer tempo, bastando
selecioná-los na aba Ajustar/Consultar Pedido (dentro da aba “Solicitações de CDO” na tela inicial), quando será exibida uma lista com os
Pedidos da UO.

2. Caso se deseje alterar um Pedido salvo e não enviado à SPO/MEC, clicar no botão , localizado ao lado do número de identificação do
Pedido e será aberta a tela de edição do pedido, onde o usuário poderá proceder às alterações necessárias, seguindo os passos do Item 6.1.2,
no que couber.

3. Idêntico procedimento deverá ser adotado no caso de Pedidos devolvidos pela SPO/MEC para ajustes pela UO, cujos motivos estarão
registrados no HISTÓRICO, contido no campo workflow, conforme descrito no item 6.1.2.9 deste Manual.

4. Caso se deseje excluir um Pedido salvo e não enviado à SPO/MEC, clicar no botão , localizado ao lado do número de identificação do
Pedido e confirmar a sua exclusão na caixa de diálogo que será aberta, conforme mostrado abaixo. Neste caso, não há necessidade de
registro no campo HISTÓRICO, uma vez que o Pedido não tramitou pela SPO/MEC. Em situação contrária, o usuário, obrigatoriamente,
teria que registrar o motivo da exclusão.

18
6.1.4. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido – Pedidos devolvidos para ajustes

1. A UO poderá consultar recorrentemente a situação de seus Pedidos, clicando no botão AJUSTAR/CONSULTAR PEDIDO, com a
finalidade de acompanhamento permanente do Pedido.

2. Caso haja pedidos com os status de AJUSTES UO, selecionar o pedido que se deseja ajustar, clicando no botão .

19
3. Uma vez selecionado o pedido com status de AJUSTES UO, acessar o botão HISTÓRICO correspondente para verificar as ressalvas feitas
pela SPO/MEC que exigem ajustes;

4. Processar os ajustes necessários no Pedido, conforme observações da SPO/MEC registradas no HISTÓRICO DE TRAMITAÇÕES (área

circulada em azul mostrada na imagem acima). Para visualizar tais observações, clicar no botão . Para retornar à tela de edição, clicar

no botão .

5. Após efetuada a revisão do Pedido e sanada(s) a(s) pendência(s) registrada(s) pela SPO/MEC, salvar as novas informações do Pedido,

clicando no botão .

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6. Uma vez salvas a(s) correção(ões), clicar no botão . Feito isso, a janela “enviar para análise SPO” será
exibida na tela para que a UO registre a(s) providência(s) adotada(s) quanto ao cumprimento da(s) ressalva(s) apontada(s) pela SPO/MEC,
conforme imagem mostrada abaixo. Essa informação será gravada no HISTÓRIOCO relativo à tramitação do Pedido.

7. Feito o registro indicado acima, tramitar o pedido à SPO/MEC para reanálise clicando no botão .

8. Concluídos todos os passos acima relatados, tem-se a situação final do Pedido no âmbito da UO, conforme situação detalhada no item
6.1.2.9 deste Manual.

9. Os procedimentos acima descritos se repetirão quantas vezes forem necessárias, até o total saneamento das ressalvas registradas pela
SPO/MEC.

21
6.1.5. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido – Emissão de CDO pela SPO/MEC

1. A SPO/MEC ao aprovar um pedido inserido no Módulo “SPO – AJ /AÇÕES JUDICIAIS”, emitirá o Certificado de Disponibilidade
Orçamentária – CDO, que será, ato contínuo, inserido no AJ/SIGEPE, no âmbito do Processo Judicial respectivo, homologando a decisão
judicial para fins de inclusão em folha de pagamento.

2. Concomitantemente a esse procedimento, será enviado e-mail ao usuário responsável pelo envio do Pedido no SIMEC, informando quanto à
emissão do CDO e a homologação da decisão judicial no AJ/SIGEPE, além de constar uma cópia do CDO gerado no anexo do e-mail,
conforme mostrado a seguir:

22
3. A qualquer tempo, caso a UO necessite, o CDO encaminhado no e-mail poderá ser baixado direto do SIMEC. Para isso, acessar a aba

“Solicitações de CDO”, opção “Ajustar/Consultar Pedido”, selecionar o Pedido, clicar no botão , conforme imagem abaixo. Note-se
que o status do pedido é exibido como “CDO gerado”.

4. Uma vez concluído o procedimento anterior, será aberta a janela “Informações do pedido: xxxx”, conforme imagem a seguir. Clicando-se no

botão , será disponibilizado o mesmo CDO já enviado por e-mail.

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6.1.6. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido - Exclusão de Pedido com CDO emitido

1. Em regra, a exclusão de CDO’s relativos a decisões judiciais já emitidos, anexados ao módulo de ações judiciais do SIGEPE e homologados,
só deverá ocorrer se a decisão judicial, por qualquer motivo, for revertida pela União, causando a cessação de seus efeitos financeiros.

2. Nesse caso e em quaisquer outros que demandem a anulação da decisão judicial, o comando da anulação deverá ser registrado no
AJ/SIGEPE, observando-se as instruções contidas na Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6, de 2016.

3. A SPO/MEC ao receber o referido comando no AJ/SIGEPE, na condição de homologador, processará a anulação no referido módulo e, em
seguida anulará o CDO emitido no AJ/SIMEC, retornando o Pedido que o originou à UO, para que ela proceda a sua exclusão definitiva.

4. Adotado esse procedimento, o Pedido retorna para a UO para ajustes, conforme demonstrado a seguir.

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5. A UO, no processo de acompanhamento das ações judiciais no SIMEC, selecionará o Pedido passível de ajuste, verificará no HISTÓRICO
os motivos alegados pela SPO/MEC e, caso se refira a comando de exclusão, procederá a sua anulação.

6. Ao excluir o Pedido, a UO deverá registrar no HISTÓRICO os motivos da exclusão, conforme exemplo mostrado na imagem abaixo:

26
7. Concluído o procedimento, tem-se o status do Pedido, que passará a constar com a condição SOLICITAÇÃO EXCLUIDA.

27
6.1.7. Aba Solicitações de CDO/Ajustar/Consultar Pedido - Consultar e gerar relatório de Pedidos

1. Como já relatado anteriormente, o novo módulo de ações judiciais do SIMEC, se destina exclusivamente à solicitação de CDO’s relativa a
sentenças judiciais aptas para inclusão em folha de pagamento, exclusivamente para aquelas que nunca compuseram a referida folha.
Contudo, aquelas ações inseridas no antigo módulo, a título de reativação, anulação ou qualquer outro status permanecerão no novo módulo
apenas para consulta.

2. Assim, para consultar e gerar relatório relativo a pedidos registrados no “SPO – AJ /Ações Judiciais”, a partir da tela inicial do sistema,
clicar em “Ajustar/ Consultar Pedido”, dentro da aba “Solicitações de CDO”.

3. Na tela a seguir, em que serão mostrados os pedidos cadastrados pela UO, selecionar o Tipo de Homologação desejado dentre as opções
“Todos”, “Inicial”, “Reativação” e “Anulação” (podendo se fazer qualquer combinação entre essas opções), e nas opções de Status do
Pedido, as quais também são passíveis de serem combinadas dentre si entre os critérios “Não Enviado”, “Análise SPO”, “Ajustes UO”,
“CDO Gerado” e “Solicitação Excluída”, conforme mostrada na imagem abaixo.

4. Feita a seleção do(s) critério(s) desejado(s), deve-se clicar no botão e, em seguida, no botão .

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5. Ao ser clicado o botão “Gerar XLS”, surgirá a tela mostrada a seguir, na qual o usuário deverá clicar em “OK” na janela padrão do
Windows.

29
6. Na sequência, clique em “Sim” na janela que será mostrada a seguir. Será gerada a planilha eletrônica correspondente à consulta feita
pelo usuário (de acordo com o explicado no parágrafo 3 deste item), conforme abaixo.

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7. Caso o usuário queira salvar a planilha em pasta própria para eventual edição, selecionar “Salvar como” na janela padrão do Windows do
software Excel e, ao aparecer a tela abaixo, nomear o arquivo indicando o local desejado e, no campo “Tipo”, selecionar a opção “Pasta de
Trabalho do Excel”.

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OBSERVAÇÃO: Procedimentos semelhantes aos mostrados nos parágrafos 6 e 7 acima deverão ser efetuados em computadores com outros sistemas operacionais que não o
Windows ou outros softwares de planilha eletrônica que não o Excel para que o relatório seja salvo adequadamente.

32
6.1.8. Aba Comunicados/Documentos – Como usar

1. Esta aba é exibida num quadro em azul na tela inicial. Nela serão disponibilizados, exclusivamente pela SPO/MEC, a todos os usuários,
comunicados e documentos relacionados ao módulo “SPO – AJ / Ações Judiciais”, tais como Manual, Portarias, Ofícios Circulares, entre
outros, sempre no formato PDF.

2. Os comunicados incluídos pela SPO/MEC visam transmitir mensagens suscintas e serão visíveis no momento em que o módulo é acessado
pelo usuário, com prazo de duração definido. Os comunicados serão mostrados tantas vezes quantas o usuário fizer login no sistema.

3. Para o descarte do Comunicado, basta clicar no “x” localizado no canto superior direito da mensagem.

4. Os documentos incluídos pela SPO/MEC visam possibilitar ao usuário o acesso contínuo a informações relacionadas ao tema de ações
judiciais. A critério da SPO/MEC, tais documentos podem ter prazo de disponibilidade indefinido, bem como podem ser exluídos a qualquer
tempo. Contudo, sempre que forem disponibilizados, alterados ou excluídos, um comunicado informando dessa alteração será mostrado
quando o usuário fizer login no módulo, a exemplo da imagem acima.

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5. Os documentos disponibilizados podem ser baixados, salvos e ou impressos a qualquer tempo pelo usuário, bastanto clicar no ícone relativo
ao documento que deseja baixar ou imprimir.

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6.2. Perfil Órgão Setorial – SPO/MEC

6.2.1. Tela Inicial

ABA “SOLICITAÇÕES DE CDO”

ANALISAR/CONSULTAR PEDIDO – Opção para consultar os pedidos de CDO’s enviados para análise pelas UO’s, bem como de todo e
qualquer pedido já analisado e os respectivos CDO’s emitidos;

ABA “COMUNICADOS / DOCUMENTOS”

Uso exclusivo da SPO/MEC para inserção de comunicados e documentos relativos ao módulo “SPO – AJ / Ações Judiciais”, tais como
Manual, Portarias, E-mails, etc.

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6.2.2. Aba Analisar/Consultar Pedido – Selecionar Pedido

1. Como já relatado anteriormente, o novo módulo de ações judiciais do SIMEC se destina exclusivamente à solicitação de CDO’s, por parte
das UO’s, relativa a sentenças judiciais aptas para inclusão em folha de pagamento, exclusivamente para aquelas que nunca compuseram a
referida folha.

2. Nesta situação, o usuário SPO/MEC (Órgão Setorial) ao iniciar as análises dos pedidos de CDO’s registrados no módulo de ações judiciais

do SIMEC, deverá selecionar a Unidade Orçamentária referente a um Pedido determinado e em seguida clicar em ou deixar o
campo “Unidade Orçamentária” em branco, selecionar a opção “Todos” em “Tipo de Homologação” e, por fim, marcar APENAS a opção
“Análise SPO” no campo “Status do Pedido”.

3. Feito tais procedimentos, serão listados todos os pedidos passíveis de análise pela Setorial Orçamentária com vistas à possível emissão dos
respectivos CDO’s.

4. Para acessar a janela que permitirá analisar os dados do pedido deve-se de selecionar o Pedido que se deseja, clicando no botão .

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6.2.3. Aba Analisar/Consultar Pedido – Analisar Pedido

1. Selecionado o Pedido, localizar o número do Processo Judicial no AJ/SIGEPE e verificar a regularidade dos dados informados no SIMEC.

2. Checar se foram anexados no AJ/SIGEPE os documentos requeridos nos termos do art. 3º da Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6, de 2016,

disponível na íntegra no Item 5 deste Manual e, caso atendidos todos os requisitos, clicar em .

37
6.2.4. Aba Analisar/Consultar Pedido – Retornar Pedido à UO para ajustes

1. Caso seja constatada a necessidade de devolução do Pedido à UO para o processamento de ajustes, o usuário deverá clicar no botão
.

2. Na janela que será mostrada a seguir, registrar no campo COMENTÁRIO os motivos que levaram à devolução do Pedido à UO e tramitar,
conforme abaixo demonstrado:

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39
6.2.5. Aba Analisar/Consultar Pedido – Gerar CDO

1. Verificada a regularidade do Pedido constante do SIMEC em relação às informações contidas no AJ/SIGEPE, o usuário poderá gerar o
CDO, clicando no botão “Gerar CDO”, conforme mostrado no item 6.2.3.

2. Feito isso, aparecerá a tela mostrada seguir. Nesta tela, o usuário da SPO/MEC responsável pela análise terá à disposição as seguintes
opções:

• Botão
o ao ser clicado, será baixado arquivo com CDO em PDF. Nesta opção o usuário procederá ao salvamento deste CDO em sua
máquina, uma vez que este arquivo deverá ser anexado no módulo do AJ/SIGEPE por ocasião da homologação da ação judicial
correspondente; e

• Botão
o ao se clicar nesse botão, será enviado e-mail à UO, conforme descrito no parágrafo 7 do item 6.1.2 deste Manual, contendo em
anexo o CDO gerado, o qual deverá ser anexado no Processo administrativo relativo à ação judicial, no âmbito da UO.

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6.2.6. Aba Analisar/Consultar Pedido – Modelo de CDO

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6.2.7. Aba Analisar/Consultar Pedido – Cancelar CDO emitido

1. Caso seja constatada a necessidade de cancelamento de um CDO gerado, buscar o Pedido, conforme Item 6.2.2.

2. Selecionar o Pedido correspondente ao CDO a ser excluído, clicando-se no botão .

3. Em seguida, será exibida a tela abaixo, na qual o usuário deverá clicar no botão , com a finalidade de
restabelecer o Pedido para o status de “ANÁLISE SPO”.

4. Em seguida o usuário deverá registrar no campo “COMENTÁRIO” os motivos que levaram à devolução do pedido para o status “ANÁLISE
SPO”, conforme imagem abaixo:

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5. Concluído tal procedimento, o CDO é automaticamente cancelado e o Pedido retorna ao status “ANÁLISE SPO”, para que seja devolvido à
UO solicitante, com vistas ao cancelamento do Pedido.

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6. Para devolução à UO, o usuário SPO/MEC deverá clicar no botão “ENVIAR PARA AJUSTES UO” e registrar no histórico os motivos que
motivaram o cancelamento do CDO e a devolução do Pedido que o originou.

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6.2.8. Aba Comunicados/Documentos – Inserir ou Excluir Comunicados

1. Clicar no botão INSERIR COMUNICADOS/DOCUMENTOS:

2. Selecionar os perfil para o quel se deseja enviar o Comunicado: (SUPER USUÁRIO; CGO – EQUIPE ORÇAMENTÁRIA;
UO/EQUIPE TÉCNICA)

Para tanto, basta dar um clique na barra correspondente ao perfil, selecionar o perfil com o cursor do mouse. Sempre que for disponibilizado
um Comunicado, recomenda-se que seja selecionado todos os perfis indicados acima.

Para excluir um usuário bata clicar no “X” da ocorrência que se deseja excluir.

3. Selecionar Unidade Orçamentária: O usuário poderá selecionar uma UO, um conjunto de UO’s ou todas as UO’s. Para tanto, basta fazer a
seleção seguindo os procedimentos de inclusão ou exclusão, conforme descrito no item anterior.

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4. Selecionar data de início e fim para a permanência do Comunicado no SIMEC. Caso seja por tempo intederminado, marcar a opção
“Mostrar mensagem por período indeterminado”.

O campo PERÍODO é específico para a duração temporal da mensagem expedida, não interferindo na temporalidade de eventuais
documentos incluídos.

5. Inserir mensagem: Registrar de forma sucinta a mensagem que se deseja ser objeto de conhecimento de todos os usuários do módulo no
SIMEC.

46
6. Finalizadas todas as etapas, clicar no botão SALVAR.

7. Para alterar Comunicados, na mesma aba, localizar a Mensagem que se deseja alterar e clicar no botão

8. Para excluir Comunicados, na mesma aba, localizar a Mensagem que se deseja excluir e clicar no botão

47
6.2.9. Aba Comunicados/Documentos – Inserir/Alterar/Excluir Documentos

1. Clicar no botão INSERIR COMUNICADOS/DOCUMENTOS:

2. Selecionar os perfil para o qual se deseja enviar o Documento: (SUPER USUÁRIO; CGO – EQUIPE ORÇAMENTÁRIA; UO/EQUIPE
TÉCNICA)

Para tanto, basta dar um clique na barra correspondente ao perfil, selecionar o perfil com o cursor do mouse. Sempre que for disponibilizado
um Documento, recomenda-se que seja selecionado todos os perfis indicados acima.

Para excluir um usuário bata clicar no “X” da ocorrência que se deseja excluir.

3. Selecionar Unidade Orçamentária: O usuário poderá selecionar uma UO, um conjunto de UO’s ou todas as UO’s. Para tanto, basta fazer a
seleção seguindo os procedimentos de inclusão ou exclusão, conforme descrito no item anterior.

48
4. Inserir Documento: Clicar no botão ESCOLHER ARQUIVO e selecionar nos arquivos disponíveis em rede o arquivo desejado. No campo
NOME ARQUIVO nomear o arquivo carregado e clicar no botão SALVAR.

5. Para alterar Documentos, na mesma aba, localizar o documento que se deseja alterar e clicar no botão . Esta opção permite, a qualquer
tempo, substituir documentos. Por exemplo, no caso de Manuais, é possível substituí-los quantas vezes forem necessárias, sem que haja a
necessidade de exclusão/inclusão.

6. Para excluir Documentos, na mesma aba, localizar o documento que se deseja excluir e clicar no botão
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7. Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE

Os itens discriminados a seguir referem-se à reprodução dos textos constantes do Módulo Ação
Judicial, contido no Portal do Servidor do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão –
MP, no endereço eletrônico www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/sigepe/modulo-acao-judicial.

7.1. Visão Geral do Módulo

No cenário de inovação e modernização do controle das operações atinentes aos Recursos Humanos,
foi desenvolvido o Módulo de Ações Judiciais do Sistema de Gestão de Pessoas - SIGEPE, com o
objetivo de aprimorar os procedimentos de execução, em folha de pagamento, das decisões judiciais
relativas à gestão de recursos humanos, em ações movidas contra a União, suas autarquias e fundações.

O Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE foi concebido para conferir mais segurança e agilidade ao
processo de cumprimento das decisões judiciais pelos órgãos e entidades do Poder Executivo federal,
assegurando o controle de qualidade dos gastos públicos e a efetividade no cumprimento das
determinações judiciais.

O Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE funcionará com base em perfis de acesso independentes, os
quais se diferenciam de acordo com a competência dos usuários no processo de cumprimento da
decisão judicial. A lógica de funcionamento com base em perfis tem como objetivo a manutenção do
princípio de segregação de funções e competências, o que confere maior controle sobre a gestão das
decisões judiciais.

Os perfis independentes de acesso se articulam de maneira sistêmica para a execução das tarefas que
compõem o processo de cumprimento das decisões judiciais. Dessa forma, o Módulo apresenta perfis
específicos para as atividades de cadastro, execução, autorização, homologação e confirmação das
ações judiciais. Além disso, o Módulo possui também um perfil específico destinado à assessoria
jurídica do órgão envolvido na ação judicial.

A comunicação entre os perfis responsáveis pelo cumprimento das decisões ocorre por meio de tarefas
automáticas e solicitações eletrônicas de informações realizadas no próprio módulo, não havendo a
necessidade de fazer solicitações via mensagens eletrônicas ou por tramitação física de documentos.
Nesse sentido, cabe ressaltar que o SICAJ não apresentava qualquer meio de comunicação entre os
atores responsáveis pelo cumprimento, havendo a necessidade constante de trocar mensagens
eletrônicas com as solicitações e peças processuais necessárias à análise para o cumprimento.

No Módulo, os pagamentos decorrentes do cumprimento das decisões judiciais ocorrem de forma


automática. No cadastro das ações, os Órgãos e Entidades responsáveis pelo cumprimento registram as
informações e parametrizações de pagamento em “Objetos” criados pelo Órgão Central do SIPEC.
Esses “Objetos” possuem denominação singular e guardam relação com os assuntos tratados nas
decisões judiciais. Os “Objetos” do Módulo guardam em si rubricas genéricas, as quais são carregadas
automaticamente na folha de pagamento dos beneficiados ao final do processo de cumprimento de uma
decisão judicial.

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7.2. Normativos

A Portaria Normativa nº 6, de 11 de outubro de 2016, expedida pelo Secretário de Gestão de Pessoas e


Relações do Trabalho no Serviço Público, constitui ato instrucional destinado a estabelecer as
diretrizes para o cadastramento das ações judiciais relativas à gestão de recursos humanos, propostas
contra a União, suas autarquias e fundações, no Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE.

A edição do mencionado ato normativo encontra respaldo no disposto no art. 25, inciso III, Anexo I,
do Decreto nº 8.818, de 21 de julho de 2016, que atribui à Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações
do Trabalho no Serviço Público, vinculada ao atual Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão, a competência para exercer a competência normativa e orientadora em matéria de pessoal civil
no âmbito da administração pública federal direta, das autarquias, incluídas as de regime especial, e
das fundações públicas.

O Módulo mantém relação, também, com o disposto na Portaria Conjunta SEGEP/SOF nº 4, de 5 de


agosto de 2015, que disciplina o pagamento de despesas de exercícios anteriores decorrentes de
decisão judicial, e com as disposições da Portaria AGU nº 1.547, de 29 de outubro de 2008, que, dentre
outras providências, trata da atuação dos órgãos de representação judicial da União intimados a dar
cumprimento a decisões judiciais.

7.3. Processos e Perfis

O Fluxograma acima apresenta de modo simplificado o processo básico de cadastro de uma ação para
cumprimento de decisão judicial no Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE. O processo de
cumprimento é desenvolvido por usuários detentores de perfis independentes, os quais se articulam por
meio de tarefas para desempenhar as atividades de cadastro, execução, autorização, homologação, e
confirmação da ação judicial.

Os perfis também se articulam para desempenhar as atividades que compõem os fluxos alternativos do
processo de cumprimento, como o cancelamento da confirmação, o cancelamento da homologação, a

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desautorização, a inclusão de uma nova decisão judicial, a alteração dos beneficiados da ação, a
alteração dos valores pagos aos beneficiados, a desativação da ação, e a solicitação de informações.

Nesse cenário, o perfil Cadastrador é atribuído ao usuário do Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE
responsável por cadastrar e/ou alterar as informações básicas das ações, tais como o número do
processo judicial, a classe da ação, o Juízo em que tramitou o processo, e o nome do propositor da
ação. O perfil de cadastrador é responsável também por informar o assunto da ação, as partes que
integram a lide (réu e beneficiados), e as informações complementares. Ao perfil de cadastrador são
permitidos o relacionamento de ações e a inclusão de arquivos digitalizados.

Após o lançamento das informações pelo perfil Cadastrador, a ação é encaminhada para o perfil
Executor, que é o responsável pela inclusão dos dados referentes à decisão judicial. O Executor é o
responsável pela inclusão da decisão judicial, do parecer de força executória, e dos demais documentos
digitalizados que compõem a instrução processual. O Executor também incluirá as informações sobre a
data em que a decisão foi proferida, sobre o tipo de decisão judicial (liminar, sentença, acórdão, etc.),
sobre o prazo concedido para cumprimento da decisão, sobre a manifestação da Procuradoria quanto
aos limites e efeitos da decisão, sobre os impactos da decisão em folha de pagamento, e sobre fixação
de multas por descumprimento.

Além disso, o perfil Executor é responsável pela inclusão, ou pela alteração, dos dados de
cumprimento da decisão judicial no âmbito de seu Órgão e Unidade Pagadora, ou seja, é o perfil
competente para selecionar os objetos de pagamento e seus respectivos assuntos de cálculo, para
incluir a memória de cálculo dos valores referentes à ação, para informar os valores que devem ser
pagos para cada beneficiado na ação, e também para incluir as informações referentes a eventuais
pagamentos retroativos. Os perfis Cadastrador e Executor podem ser atribuídos a um mesmo usuário.

O perfil Executor pode devolver a ação para o perfil Cadastrador, quando houver a necessidade de
corrigir alguma informação nos dados básicos da ação, ou, depois de adotar as providências de sua
competência, pode encaminhar a ação para o perfil Autorizador, que é atribuído ao Dirigente de
Recursos Humanos do Órgão ou Entidade responsável pelo cumprimento da decisão judicial ou a
quem este delegar formalmente tal competência. O perfil Autorizador detém a atribuição de conferir e
controlar todos os documentos e informações cadastrados pelos perfis Cadastrador e Executor.

O perfil Autorizador deverá ser atribuído ao Dirigente de Recursos Humanos do órgão ou entidade,
que pode concordar com as informações cadastradas para o cumprimento da decisão, encaminhando a
ação para o próximo perfil (Homologador), ou devolver a ação ao perfil Executor para correção das
informações cadastradas. Esse perfil também possui competência para desativar a ação, nas hipóteses
em que haja suspensão definitiva dos efeitos e/ou perda da eficácia da decisão judicial.

Durante a etapa de recadastramento, no Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE, das ações judiciais
vigentes no Sistema de Cadastro de Ações Judiciais – SICAJ, haverá funcionalidade para permitir ao
Dirigente de Recursos Humanos do órgão ou entidade autorizar as ações e, ao mesmo tempo, gerar a
produção dos seus efeitos financeiros. Essa funcionalidade será habilitada apenas para autorização de
ações em que não haja inclusão de novos beneficiados nem aumento do valor individual registrado.

O perfil Homologador é o responsável por verificar se há disponibilidade orçamentária e os


recursos financeiros necessários ao cumprimento da decisão judicial no órgão ou entidade. Esse
perfil tem como competência atestar a exatidão do valor anual e dos valores retroativos cadastrados e
autorizados na ação. O perfil Homologador pode concordar com os dados de cumprimento da decisão,
encaminhando a ação para o próximo perfil (confirmador), ou devolver a ação ao perfil Autorizador
para correções. (grifo da SPO/MEC)

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A etapa final do processo básico de cumprimento de decisão judicial no Módulo de Ações Judiciais do
SIGEPE é desempenhada pelo perfil Confirmador, atribuído apenas ao Órgão Central do SIPEC. Esse
perfil é responsável por avaliar as informações e dados cadastrais incluídos na ação pelos demais perfis
do Módulo. A confirmação da ação por esse perfil encaminha, automaticamente, os dados de
cumprimento cadastrados diretamente para a folha de pagamento. O perfil Confirmador pode devolver
a ação ao perfil Homologador, a fim de que sejam feitas alterações nos dados de cumprimento.

O perfil Confirmador é responsável também por cancelar uma confirmação que já tenha sido efetuada
na ação. O cancelamento da confirmação de uma ação deve ser solicitado pelo perfil Executor,
mediante tarefa específica disponível no Módulo. Essa ação deve ocorrer sempre que houver a
necessidade de alterar um dado de cumprimento de uma ação já confirmada, ou de interromper o
cumprimento de uma decisão que esteja sendo cumprida por uma Unidade Pagadora do Órgão ou
Entidade.

Ainda sobre o perfil Confirmador, cabe esclarecer que haverá uma subdivisão do perfil para distinguir
as confirmações de ações de caráter financeiro e de caráter cadastral. Nesse sentido, a depender do
objeto cadastrado na ação, a ação poderá ser confirmada com efeitos financeiros, gerando pagamento
em folha, ou ser confirmada com efeitos cadastrais, situação em que será gerada tarefa para que os
executores implementem as alterações cadastrais no SIAPE.

Diante do exposto, destaca-se que o processo básico de cadastro de uma ação para cumprimento de
decisão judicial no Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE é composto pelas atividades de cadastro,
execução, autorização, homologação e confirmação. Essas atividades são desempenhadas por perfis
independentes, os quais se articulam por meio de tarefas sistêmicas para o cumprimento das decisões
judiciais.

7.4. Funcionalidades

O Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE apresenta funcionalidade que permite a inclusão dos
arquivos e peças processuais digitalizados nas ações cadastradas, facilitando a análise da
documentação por todos os atores envolvidos no processo de cumprimento. O Módulo exigirá a
inclusão das peças processuais que forem indispensáveis ao cumprimento das decisões judiciais,
garantindo a transparência do processo de cumprimento e evitando que a documentação se perca ao
longo do tempo.

Além disso, o Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE possui interface inovadora, com menus de
navegação dando lugar às tradicionais transações que eram utilizadas pelo SICAJ. A modificação na
interface de apresentação do Módulo apresenta-se vantajosa na medida em que torna o Sistema mais
amigável aos usuários, haja vista que algumas críticas ao SICAJ eram referentes à interface do sistema
e à quantidade de transações que precisavam ser memorizadas.

O Módulo também apresenta funcionalidade que permite controlar tarefas e prazos, evitando atrasos
que resultem na imposição de multas por descumprimento e facilitando a gestão do cumprimento das
decisões judiciais. Com relação à gestão do cumprimento, cabe destacar que o Módulo é capaz de
produzir relatórios gerenciais e de controle, possibilitando ao gestor, por exemplo, analisar o tempo
necessário para cumprir uma decisão judicial no órgão ou entidade.

Ainda em relação ao aprimoramento da gestão e do controle referentes ao processo de cumprimento


das decisões judiciais, o Módulo apresenta funcionalidade para exibir o histórico detalhado do

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processo de cumprimento das decisões judiciais, destacando todas as movimentações da ação entre os
perfis, as atividades executadas por cada usuário, e o registro das datas e horários das atualizações.
Cabe ressaltar, nesse caso, que o histórico apresentado pelo SICAJ exibia apenas os registros das
atualizações mais recentes, ou seja, perdiam-se os registros de cumprimento mais antigos todas as
vezes que um dado de cumprimento da ação era modificado.

Atualmente, o Módulo está preparado para permitir a realização de pagamentos retroativos também de
forma automática, conforme parametrização feita pelos órgãos e entidades na etapa de cadastramento
da ação. Sobre esse aspecto, cabe lembrar que o SICAJ permitia apenas a implementação dos efeitos
da decisão judicial a partir da data de análise da ação pelo Órgão Central, de modo que havia a
necessidade de os órgãos e entidades efetuarem os pagamentos retroativos por meio de rubricas
judiciais, as quais dependiam de liberação do Órgão Central após solicitação via mensagem eletrônica.

O Módulo também está preparado para permitir pagamentos parametrizados, desde que o Órgão
Central do SIPEC entenda ser oportuno e conveniente. Outra característica do Módulo é o alinhamento
com as tabelas utilizadas pela Advocacia Geral da União, a fim de permitir futura integração com os
sistemas utilizados pela AGU.

Considerando a quantidade de funcionalidades do Módulo, e para melhor compreensão de suas


características, detalham-se abaixo outras funcionalidades disponíveis:

Cadastrar Dados da Ação Judicial

Funcionalidade disponível para o perfil Cadastrador. Consiste em informar os dados básicos da ação,
os assuntos tratados no processo, as partes que compõem a lide, e as ações relacionadas. No cadastro
dos dados da ação judicial, também é possível adicionar arquivos e informações complementares.

Salvar Rascunho

Funcionalidade que permite ao usuário do perfil Cadastrador salvar parcialmente as informações


referentes ao cadastro de uma ação judicial que ainda não foi concluído. O objetivo dessa
funcionalidade é evitar a perda das informações já registradas, quando houver falha sistêmica, ou falta
de energia, por exemplo.

Incluir Partes

Funcionalidade disponibilizada ao perfil Cadastrador para inclusão das partes que integram a lide. Essa
funcionalidade permite o cadastramento dos réus e dos servidores beneficiados pela decisão judicial. O
Sistema disponibilizará filtros para facilitar a localização e a inclusão de servidores como beneficiados
das ações.

Informar Decisão Judicial

Funcionalidade disponível para que o perfil Cadastrador registre as informações sobre a execução ou
desativação da ação, sobre a data e o tipo da decisão judicial, sobre os prazos concedidos para
cumprimento, sobre os limites e efeitos estabelecidos pela Advocacia-Geral da União para a decisão
judicial, sobre a força executória da determinação, e sobre os impactos do cumprimento na folha de
pagamento.

A Funcionalidade também permite ao Cadastrador informar se há imposição de multa, no caso de


descumprimento.

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Incluir Dados para Cumprimento de Decisão Judicial

Funcionalidade disponível para que o perfil Executor informe os dados de cumprimento da decisão,
registrando o grupo de objeto, o objeto, o assunto de cálculo, os valores ou percentuais devidos aos
beneficiados, o prazo do pagamento, a memória de cálculo, e também as informações referentes a
pagamentos retroativos.

Autorizar Ação Judicial

Funcionalidade disponível para o perfil Autorizador. Essa funcionalidade permite que o Dirigente de
Recursos Humanos do Órgão confira e controle todos os documentos e informações cadastrados na
ação, podendo:

a) solicitar informações aos outros perfis do Módulo;


b) devolver a ação para correção das informações pelos executores;
c) desativar o trâmite da ação, caso não haja necessidade de cumprimento; ou
d) autorizar a ação e encaminhá-la ao perfil Homologador.

Durante a etapa de recadastramento, no Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE, das ações judiciais
vigentes no Sistema de Cadastro de Ações Judiciais – SICAJ, haverá a funcionalidade de “autorizar
com efeitos financeiros”, a fim de permitir que a autorização do Dirigente de Recursos Humanos do
órgão ou entidade gere efeitos financeiros para a ação recadastrada. Essa funcionalidade será habilitada
apenas para autorização de ações em que não haja inclusão de novos beneficiados nem aumento do
valor individual registrado para os interessados.

Homologar Ação Judicial

Funcionalidade disponível para o perfil Homologador. Essa funcionalidade permite que o ordenador de
despesas do Órgão ou Entidade responsável pelo cumprimento da decisão judicial ateste a existência
de recursos para satisfazer a despesa. A funcionalidade permite que o perfil Homologador confira e
controle os valores registrados na ação, podendo:

a) solicitar informações aos outros perfis do Módulo;


b) devolver a ação ao perfil Autorizador para correção das informações; ou
c) homologar a ação e encaminhá-la para o perfil Confirmador.

Comentário SPO/MEC:
É importante registrar que nos termos do Inciso VI, art. 3º, da Portaria Normativa SEGRT/MP
nº 6, de 11 de outubro de 2016, o papel de certificador de disponibilidade orçamentária para o
pagamento de decisões judiciais foi compelido à unidade integrante do Sistema de Planejamento
e Orçamento, que no caso do MEC, é a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento -
SPO/MEC, transcreve-se:
“VI - a manifestação da respectiva unidade integrante do Sistema de Planejamento competente
quanto à disponibilidade orçamentária, observado o ato normativo expedido pelo Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que disciplina os critérios de pagamento de despesas de
exercícios anteriores de Pessoal e Encargos Sociais decorrentes de decisões judiciais, no âmbito da
Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional;”.
Sendo assim, no âmbito do módulo de ações judiciais do SIGEPE, o papel de homologador é
competência exclusiva da SPO/MEC.

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Confirmar Ação Judicial

Funcionalidade disponível para o perfil Confirmador. Essa funcionalidade representa a atividade final
do processo básico de cumprimento de decisão judicial, na medida em que permite a análise de todas
as informações registradas no cadastro da ação pelo Órgão Central do SIPEC. A funcionalidade
permite a confirmação da ação (gerando o pagamento no contracheque do beneficiado) ou a devolução
da ação para o perfil Homologador, a fim de que sejam feitas correções ou alterações nos dados
cadastrados.

Em ações de caráter cadastral, a confirmação da ação pelo Órgão Central gerará uma tarefa para que o
perfil Executor informe a ocorrência da implementação das alterações cadastrais no Sistema SIAPE.

Dar ciência da implementação das alterações cadastrais

Funcionalidade disponível para o perfil Executor. Nas ações de caráter cadastral, após a confirmação
da ação pelo Órgão Central, o perfil Executor deverá efetuar as alterações necessárias para cumprir a
decisão judicial no cadastro dos servidores e, posteriormente, deverá utilizar a funcionalidade de dar
ciência das alterações cadastrais para concluir o cumprimento da decisão no Módulo de Ações
Judiciais do SIGEPE.

Solicitar Cancelamento da Confirmação

Funcionalidade que permite ao perfil Executor solicitar diretamente ao Órgão Central a retirada de
uma confirmação já realizada na ação. O Cancelamento da Confirmação é a funcionalidade que deve
ser utilizada quando o perfil Executor tem a necessidade de alterar os dados de cumprimento da ação.

O Cancelamento da Confirmação acarreta a suspensão imediata do pagamento no contracheque dos


beneficiados da ação.

Solicitar Informações

Funcionalidade que permite a comunicação entre todos os perfis do Módulo de Ações Judiciais do
SIGEPE. A funcionalidade está disponível em vários momentos do cumprimento da decisão judicial,
garantindo a integração e a participação de todos os perfis no processo de cumprimento das decisões
judiciais.

Desativar Trâmite

Funcionalidade que permite ao perfil Autorizador suspender as atividades de cumprimento da decisão


judicial, impossibilitando a alteração dos dados e a tramitação da ação entre os perfis do Módulo de
Ações Judiciais do SIGEPE.

Reativação do Trâmite

Funcionalidade disponível para que o perfil Executor solicite ao Autorizador a retomada das atividades
de cumprimento da decisão judicial, possibilitando que seja restabelecida a possibilidade de alterar os
dados e de tramitar a ação entre os perfis do Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE.

O perfil Autorizador é o responsável por avaliar o pedido de reativação do trâmite da ação, podendo
atender ou rejeitar a solicitação feita pelo perfil Executor.

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Manter Grupo de Objetos

Funcionalidade disponível apenas para o perfil Confirmador. Por meio dessa funcionalidade, o Órgão
Central do SIPEC pode agrupar objetos de acordo com os temas das decisões judiciais e com as
características dos pagamentos.

Manter Objeto

Funcionalidade disponível apenas para o perfil Confirmador. Essa funcionalidade permite ao Órgão
Central do SIPEC criar ou excluir os objetos que devem ser utilizados no cadastro das ações. Os
objetos guardam relação com os assuntos tratados nas decisões judiciais e são utilizados para o registro
das informações e parametrizações referentes ao pagamento da decisão judicial no Módulo de Ações
Judiciais do SIGEPE.

Relatórios

Funcionalidade que tem por objetivo facilitar a gestão do cumprimento das decisões judiciais, por
meio de relatórios gerenciais produzidos automaticamente no Módulo após o preenchimento, pelo
usuário, de alguns parâmetros de pesquisa. A funcionalidade apresenta Relatório de Pagamentos,
Relatório de Gerenciamento de Prazos, Relatório de Ações Judiciais em Trâmite, e Relatório de Ações
Judiciais Concluídas. Os relatórios gerados pelo Módulo possuem gráficos, a fim de facilitar a
visualização dos dados.

Relatório de Pagamentos

Apresenta informações sobre as ações judiciais que produzem efeitos financeiros em folha de
pagamento, com destaque para o mês e o valor da despesa.

Relatório de Gerenciamento de Prazos

Apresenta informações sobre o prazo estabelecido para cumprimento das decisões judiciais,
destacando as ações com prazo vencido e a vencer.

Relatório de Ações Judiciais em Trâmite

Apresenta informações sobre as ações judiciais que estiverem em tramitação nos órgãos, destacando o
número de ações no órgão e a situação dessas ações (encaminhadas para execução, dados de
cumprimento incluídos, autorizadas).

Relatório de Ações Judiciais Concluídas

Apresenta informações sobre as ações judiciais concluídas no órgão, destacando o mês e o ano, a
quantidade mensal de ações concluídas, o número de beneficiados contemplados, e o tempo médio de
cumprimento da decisão judicial.

Relatório de Recadastramento das Ações Judiciais Vigentes no SICAJ

Apresenta informações referentes à quantidade de ações judiciais vigentes no Sistema SICAJ que estão
pendentes de recadastramento no Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE. A funcionalidade permitirá
ao perfil Autorizador gerenciar o recadastramento das ações legadas no âmbito do seu órgão ou
entidade.

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7.5. Informações sobre recadastramento

ESCLARECIMENTOS SOBRE A PORTARIA NORMATIVA Nº 2, DE 6 DE ABRIL DE 2017

A Portaria Normativa nº 2, de 6 de abril de 2017, estabelece as diretrizes para o recadastramento, no


Módulo de Ações Judiciais do Sigepe, das ações judiciais relativas à gestão de recursos humanos, em
ações movidas contra a União, suas autarquias e fundações, vigentes em folha de pagamento por meio
do Sistema de Cadastro de Ações Judiciais – Sicaj, ou em rubricas judiciais lançadas via
movimentação financeira.

De acordo com a referida Portaria Normativa, compete aos Dirigentes de Gestão de Pessoas dos órgãos
e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – Sipec a adoção dos
procedimentos de execução e controle, em folha de pagamento, das decisões judiciais relativas à
gestão de pessoas, em ações movidas contra a União, suas autarquias e fundações.

Em razão de tal competência, tem-se que a veracidade das informações inseridas no Módulo de Ações
Judiciais para dar suporte ao cumprimento das decisões judiciais, assim como as despesas decorrentes
dessas informações, são de inteira responsabilidade do Dirigente de Gestão de Pessoas e do Ordenador
de Despesas do respectivo órgão ou entidade.

Ao Órgão Central do Sipec, caberá acompanhar o recadastramento das ações judiciais no Módulo do
Sigepe, podendo determinar a alteração ou a complementação das informações inseridas no Módulo.
Ao Órgão Central do Sipec, caberá também a confirmação das ações judiciais recadastradas, nos casos
em que houver aumento do valor individual pago aos beneficiados ou a inclusão de beneficiados que
não estavam cadastrados na ação Sicaj.

É imperioso destacar que a Portaria Normativa nº 2, de 2017, estabelece a obrigatoriedade de incluir,


no Módulo de Ações Judiciais do Sigepe, as peças processuais que dão suporte ao cumprimento das
decisões. Assim, caso o órgão ou entidade não possua o processo administrativo instruído com a
documentação exigida, recomenda-se que o Dirigente de Recursos Humanos, responsável pela
homologação da folha de pagamento, solicite a documentação às respectivas unidades de
assessoramento jurídico, ao Poder Judiciário ou, em último caso, aos beneficiados.

Na hipótese de impossibilidade de obtenção das peças processuais que davam suporte ao pagamento
das ações judiciais, o Dirigente de Recursos Humanos do órgão ou entidade deverá notificar o
beneficiado, na forma estabelecida pela Orientação Normativa nº 4, de 21 de fevereiro de 2013, para
fins de suspensão do pagamento da ação.

O disposto na Orientação Normativa nº 4, de 21 de fevereiro de 2013, deve ser aplicado pelos órgãos e
entidades em todos os casos em que, durante o recadastramento, seja identificada irregularidade no
pagamento da decisão judicial. O disposto na referida Orientação Normativa também deve ser aplicado
a todos os casos em que haja necessidade de reduzir ou suprimir o valor pago ao beneficiado da ação.

Oportunamente, cabe alertar que, após o término do prazo estabelecido pelo Órgão Central do Sipec
para o recadastramento das ações no Módulo de Ações Judiciais do Sigepe, o Sistema de Cadastro de
Ações Judiciais será desativado, de modo que eventuais ações não recadastradas terão o pagamento
interrompido em folha, até que o órgão ou entidade adote as providências para o devido
recadastramento da ação no Sigepe.

Da mesma forma, após o término do prazo estabelecido pelo Órgão Central do Sipec para o

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recadastramento das ações judiciais no Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE, as rubricas judiciais
lançadas via movimentação financeira serão desativadas no SIAPE e o pagamento das respectivas
decisões judiciais só poderá ser restabelecido mediante o cadastramento das ações no Módulo de
Ações Judiciais do SIGEPE.

O prazo estabelecido para o recadastramento das ações no Módulo de Ações Judiciais do Sigepe
poderá ser alterado pelo Órgão Central do Sipec a qualquer tempo, hipótese em que haverá
comunicação aos órgãos e entidades integrantes do Sipec por meio de mensagem transmitida via
Siape.

Eventuais solicitações de prorrogação de prazo para concluir o recadastramento das ações devem ser
encaminhadas ao Órgão Central do Sipec pelo Secretário Executivo do órgão ou pela autoridade
máxima da autarquia ou fundação.

RECADASTRAMENTO DAS AÇÕES JUDICIAIS VIGENTES EM FOLHA POR MEIO DO


SICAJ

As ações judiciais vigentes em folha por meio do Sistema Sicaj compreendem aquelas que, até a
abertura da folha de pagamento referente ao mês de agosto de 2017, estiverem com situação
“analisada” em objetos financeiros, os quais produzem efeitos diretamente em folha, sem a
necessidade de a Unidade Pagadora do órgão ou entidade efetuar lançamentos via movimentação
financeira.

No recadastramento dessas ações, o Módulo de Ações Judiciais fará o carregamento automático de


algumas informações que já constavam no Sicaj, tais como classe da ação, competência, UF sede do
juízo, localidade sede do juízo, Juízo ou unidade e estágio da ação. O Módulo também carregará, de
modo automático, os beneficiados que estiverem ativos na ação Sicaj. Ademais, na etapa de Incluir
Dados de Cumprimento, o Módulo apresentará, a título de consulta, os dados de objeto e os valores
que estavam inseridos no Sicaj, facilitando o processo de parametrização das informações para
pagamento.

Nos casos em que, durante o recadastramento da ação pelo Executor, não houver inclusão de novos
beneficiados nem aumento do valor individual pago aos beneficiados que já estavam recebendo o
pagamento da decisão judicial por meio de ação vigente no Sistema Sicaj, o Dirigente de Recursos
Humanos do órgão ou entidade, no ato de autorização da ação no Módulo de Ações Judiciais do
Sigepe, poderá encaminhar o pagamento da ação diretamente para a folha, sem a necessidade de
homologação e confirmação da ação no Módulo, acelerando a conclusão do processo de
recadastramento.

No entanto, se durante a etapa de recadastramento o Executor incluir um novo beneficiado ou


aumentar o valor individual que estava sendo pago ao beneficiado em ação vigente no Sistema Sicaj, a
ação recadastrada no Módulo de Ações Judiciais do Sigepe deverá, obrigatoriamente, ser encaminhada
à autoridade orçamentária integrante do Sistema de Planejamento para homologação, e ao Órgão
Central do Sipec para a confirmação.

Para efetuar a autorização e encaminhar o pagamento da ação diretamente à folha, o Dirigente de


Recursos Humanos terá de aguardar de um dia para o outro, haja vista que o Módulo de Ações
Judiciais executa, no período da noite, a rotina que verifica se houve aumento do valor individual pago
aos beneficiados e se houve inclusão de novos beneficiados na ação.

Após o marco estabelecido na Portaria Normativa nº 2, de 2017, para o recadastramento das ações

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judiciais no Módulo de Ações Judiciais do Sigepe, as transações >DPINACAOJU, >DPINACAOBE,
>DPALACAOJU, >DPALACAOBE, >DPAUPGACAO, >DPDAPGACAO, >DPHOUSUESP,
>DPEAACAOBE, >DPDRACAOJU, >DPINAPENSO, >DPALAPENSO e >DPRAPENSO do
Sistema Sicaj serão desativadas, de modo que, para alterar beneficiados ou valores cadastrados nas
ações que estiverem vigentes no Sicaj, será necessário promover o recadastramento das respectivas
ações no Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE.

Nesse sentido, destaca-se que, quando o Executor de uma Unidade Pagadora iniciar o recadastramento
de uma ação judicial que envolva mais de uma Unidade Pagadora do mesmo órgão ou entidade, os
Executores das demais Unidades Pagadoras do órgão ou entidade receberão, de modo automático, uma
tarefa de Incluir Dados de Cumprimento, possibilitando o recadastramento da ação para os seus
beneficiados e a inclusão dos respectivos dados para pagamento.

O Dirigente de Recursos Humanos, no papel de Autorizador das ações do órgão ou entidade, deverá
aguardar que todas as Unidades Pagadoras concluam o recadastramento da ação em favor dos seus
beneficiados, para somente então efetuar a autorização com confirmação automática, que encaminhará
o pagamento diretamente à folha, ou o envio da ação à autoridade orçamentária integrante do Sistema
de Planejamento para homologação, e ao Órgão Central do Sipec, para a confirmação.

Destaca-se, oportunamente, que a autorização com confirmação automática, que encaminhará o


pagamento da decisão diretamente à folha, assim como a confirmação da ação por parte do Órgão
Central do Sipec, acarretará a suspensão automática do pagamento da ação que estiver vigente no
Sistema Sicaj, razão pela qual é importante que o Autorizador aguarde a conclusão do recadastramento
da ação por todas as suas Unidades Pagadoras.

No caso das ações que envolvem mais de um órgão ou entidade, no momento em que houver a
confirmação da ação para o primeiro órgão ou entidade que realizar o recadastramento, o Módulo de
Ações Judiciais encaminhará mensagem de ciência aos Executores dos demais órgãos e entidades
envolvidos na ação, alertando-os quanto à necessidade de promover o recadastramento no âmbito de
seu órgão ou entidade.

O órgão ou entidade que receber servidor redistribuído deverá identificar as ações vigentes no SICAJ
para o servidor, no momento do ato de redistribuição, e efetuar o recadastramento dessas ações no
Módulo de Ações Judiciais do Sigepe.

Nos casos em que a União reverta provimento judicial desfavorável e nos casos em que as decisões
judiciais deixem de gozar de força executória plena (perda de objeto), o Executor deverá selecionar, na
etapa de Incluir Dados de Cumprimento, a opção “não se aplica”. Posteriormente, a ação deverá ser
encaminhada ao Autorizador para que seja realizada a desativação do trâmite da ação, suspendendo
automaticamente os pagamentos vigentes no SICAJ.

As ações judiciais vigentes em folha por meio do Sicaj e, portanto, passíveis de recadastramento,
poderão ser consultadas pelos órgãos e entidades do Sipec no Módulo de Ações Judiciais do Sigepe.
Para tanto, o usuário deverá acessar o menu Relatório e selecionar a opção “Recadastramento SICAJ”.
O Módulo exibirá, por órgão, o quantitativo de ações já recadastradas e a recadastrar. Serão exibidas,
também, o detalhamento dessas ações (número de processo, código SICAJ, objetos e número de
beneficiados).

RECADASTRAMENTO DAS AÇÕES JUDICIAIS VIGENTES EM FOLHA DE


PAGAMENTO POR MEIO DE RUBRICAS JUDICIAIS LANÇADAS VIA
MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

60
As ações judiciais que estiverem vigentes em folha de pagamento por meio de rubricas judiciais
lançadas via movimentação financeira pelas Unidades Pagadoras dos órgãos e entidades deverão ser
incluídas no Módulo de Ações Judiciais seguindo o mesmo rito adotado para o cadastramento das
novas ações, ou seja, selecionando a opção “não” para a pergunta “É recadastramento de ação
SICAJ?”, e informando o número do processo judicial para habilitar os campos destinados ao cadastro
da ação.

As ações judiciais vigentes supracitadas compreendem aquelas em que a Unidade Pagadora do órgão
ou entidade utilizou a transação sistêmica >fpatmovfin para registrar, na sequência 1, com prazo zero,
os pagamentos em rubricas judiciais para servidores ativos, inativos e para os beneficiários de pensão.

As Unidades Pagadoras deverão utilizar a transação >GRCOSERRUB no Sistema SIAPE para


identificar os servidores e os pensionistas que recebem decisões judiciais por meio de rubricas
lançadas via movimentação financeira.

Como exemplo, podem ser citados os pagamentos lançados via movimentação financeira nas rubricas
judiciais 1481, 1344, 1419, 1420, 1421, 1422, 1423, 1438, 1541, 1467, 1466, 1674, 1637, 1744, 1602,
1640, 1712.

A Unidade Pagadora do órgão ou entidade deverá excluir da folha de pagamento dos seus beneficiados
as rubricas judiciais lançadas via movimentação financeira. A exclusão dessas rubricas deve ser
efetuada antes do encaminhamento da ação cadastrada no Módulo de Ações Judiciais para
confirmação por parte do Órgão Central do SIPEC, a fim de evitar a ocorrência de pagamentos em
duplicidade.

Por fim, cabe ressaltar que, para essas ações, não haverá importação automática dos dados cadastrados
no Sicaj, haja vista que estes não geravam qualquer efeito financeiro. Assim, será necessário preencher
todos os campos, tal como ocorre no cadastramento de novas ações.

61
7.6. Nível de Acesso e Perfil conforme cada Funcionalidade

Funcionalidade Nível de acesso Perfil

1 – Como acessar o módulo de ações judiciais Todas as Autoridades Habilitado a todos


os Perfis

2 – Etapas para cumprir uma decisão judicial no Módulo:

2.1 – Cadastrar Ação Judicial Unidade Pagadora Cadastrador

2.2 – Informar Decisão Judicial Unidade Pagadora Executor

2.3 – Incluir Dados de Cumprimento Unidade Pagadora Executor

2.4 - Autorizar a Ação Dirigente de Recursos Humanos Autorizador

2.5 - Homologar a Ação Unidade Setorial do Sistema de Homologador


Planejamento e Orçamento
Federal

2.6 - Confirmar a Ação Órgão Central do SIPEC Confirmador

3 – Etapas para alterar o cumprimento de uma decisão judicial em execução no Módulo:

3.1 – Solicitar o Cancelamento da Confirmação Unidade Pagadora Executor

3.2 – Avaliar a Solicitação de Cancelamento da Órgão Central do SIPEC Confirmador


Confirmação

3.3 – Avaliar a Solicitação e Devolver ao Unidade Setorial do Sistema de Homologador


Autorizador Planejamento e Orçamento
Federal

3.4 – Avaliar a Solicitação e Devolver aos Dirigente de Recursos Humanos Autorizador


Executores

3.5 – Alterar Ação Judicial via tarefa de Incluir Unidade Pagadora Executor
Dados de Cumprimento

3.6 - Etapa complementar: Todos Habilitado a todos


Consultar "Histórico do Trâmite" para visualizar as os Perfis
alterações realizadas na ação após o
cancelamento

4 – Como consultar uma ação judicial no Todos Habilitado a todos


Módulo os Perfis

5 - Comunicação entre as Autoridades no Módulo:

62
5.1 – Solicitar Informações Unidade Solicitante Habilitado a todos
os Perfis

5.2 – Responder pedido de Informações Unidade Solicitada Habilitado a todos


os Perfis

5.3 – Ler resposta Unidade Solicitante Habilitado a todos


os Perfis

6. Recadastramento

6.1 - Recadastramento de Ação SICAJ e Inclusão Unidade Pagadora Executor


de Dados para ação recadastrada

6.2 - Autorização Fluxo Expresso - Unidade Pagadora Autorizador


Recadastramento

63
8. Navegação nas telas do Módulo de Ações Judiciais do SIGEPE – Perfil homologador
(SPO/MEC)

Este item destina-se exclusivamente aos usuários da SPO/MEC, na condição de homologador no


âmbito do módulo de Ações Judiciais do SIGEPE – AJ/SIGEPE, nos termos da Portaria Normativa
SGP nº 2, de 2017. A navegação nas telas relativas aos perfis dos demais usuários é uma iniciativa
particular da Unidade Orçamentária.

As homologações de ações judiciais no âmbito do AJ/SIGEPE deverão ocorrer mensalmente e


observarão os prazos estabelecidos pelo SIAPE, conforme cronogramas mensais relativos ao
processamento da folha de pagamento, bem como de eventuais orientações expedidas pela SPO/MEC
(vide item 8.5 deste Manual).

8.1. Acesso ao módulo de Ações Judiciais do SIGEPE


Por intermédio do Sistema de Gestão de Acesso – Sigac, o usuário SPO deverá solicitar acesso por
meio do site:

https://www.servidor.gov.br/servicos/faq/duvidas-frequentes-de-acesso/servidor-ou-pensionista-
criacao-de-senha-no-sigac

8.2. Identificação dos pedidos de ação judicial registrados no SIGEPE para atuação da SPO/MEC

1. Fazer login no Sigac.

64
2. Feito o login, o usuário será direcionado para a tela a seguir.

3. Clicar na opção de sistema em “Sigepe Gestor” para acessar o sistema.

4. A seguir, o usuário já estará no ambiente do Sigepe. A tela inicial do sistema é a mostrada


abaixo, na qual se deve selecionar a opção “Ação judicial”.

65
5. A seguir, será mostrada uma lista de pedidos de ações judiciais cadastradas no sistema,
conforme a tela abaixo, para atuação do homologador, conforme cada caso: homologação, re-
homologação no caso de recadastramentos do Sicaj para o AJ/SIGEPE, reativação, devolução
ao autorizador, etc.

66
8.3. Análise de pedidos de CDO’s registrados no AJ/SIMEC para fins de homologação de ação
judicial no AJ/SIGEPE

1. O usuário SPO/MEC deverá acessar ao módulo de ações judiciais do SIMEC para localizar os
pedidos registrados pelas UO’s que demandam a emissão de CDO.

2. Acessado o módulo AJ/SIMEC (vide item 6.2 deste Manual), com base no número do processo
judicial nele constante, localizar o pedido no AJ/SIGEPE.

3. Para localizar o pedido no AJ/SIGEPE, inserir o número do processo judicial no campo


“Identificação” e em seguida clicar no ícone da lupa.

4. Localizado o processo, o usuário deve clicar no ícone .

67
5. Feito isso, será apresentada a tela do sistema com os dados do processo selecionado, conforme
mostrado:

68
6. A seguir, deve-se clicar na opção “Assumir”, conforme mostrado, de modo que o usuário na
condição de homologador tenha aptidão para atuar na ação judicial.

69
7. Em seguida, o usuário deverá rolar a tela até surgir a opção ,
a qual deverá ser clicada.

8. Feito o passo acima, será apresentada a tela “Consultar Ação Judicial”. Clicar na aba
“Aquivos”, para visualização da documentação que será analisada, atendo-se ao pedido
constante do AJ/SIMEC.

70
9. Feito o procedimento anterior, a aba Arquivos ficará selecionada, conforme imagem abaixo.
Nela são mostrados os documentos relativos a ação judicial que se deseja analisar e que
deverão estar em consonância com os dados constantes do pedido de emissão de CDO
registrado no AJ/SIMEC.

10. Para a análise do documento desejado, clicar no ícone na coluna Ação. Feito isso, surgirá o
campo , mostrado na tela abaixo.

71
11. A seguir, clicar em para o download em tela do documento selecionado, conforme
exemplo a seguir.

12. Analisados os documentos e concluído que o pedido de emissão de CDO constante do


AJ/SIMEC se encontra adequado, emitir CDO, conforme instruções contidas no item 6.2.5
desde Manual, e anexá-lo ao AJ/SIGEPE.

13. Para anexar o CDO, cujo arquivo em PDF já se encontra previamente salvo na máquina do
usuário, conforme descrito no item 6.2.5 deste Manual, selecionar a opção “Atestado de
disponibilidade orçamentária” no campo “Tipo de documento”, conforme tela mostrada a
seguir.

72
14. Ao clicar na opção “Atestado de disponibilidade orçamentária” será habilitado o botão

15. Ao clicar no botão será aberta a tela a seguir, na qual o usuário deverá clicar no
botão . Feito isso, será aberta a janela padrão do Windows para o usuário localizar o
arquivo PDF do CDO desejado e anexá-lo ao AJ/SIGEPE.

73
16. Uma vez anexado o CDO, ainda na mesma tela, preencher os campos “Nome da unidade
expedidora do atestado”, com a sigla “SPO/MEC” e informar no campo “Data da expedição”, a
data em que o CDO foi ali anexado, conforme demonstrado abaixo. Feito isso, clicar duas

vezes no botão e fechar janela, clicando em “x”, retornando automaticamente à


tela “CONSULTAR AÇÃO JUDICICIAL”

17. Uma vez na tela “CONSULTAR AÇÃO JUDICIAL” clicar no botão :

74
18. Em seguida será exibida a tela “HOMOLOGAR AÇÃO JUDICIAL”, na qual o usuário
procederá a homologação da sentença judicial, especificamente no que diz respeito à existência
de recursos orçamentários para a sua implementação em folha de pagamento. Neste caso, no
campo “Atividade”, escolher a opção “homologar” e confirmar a homologação clicando em
“Concluir”, restando concluído os procedimentos no âmbito do AJ/SIGEPE.

75
8.4. Re-homologação de ações judiciais no âmbito do AJ/SIGEPE, decorrentes de
recadastramentos, alterações cadastrais, reativações ou similares

Concluídas as homologações no AJ/SIGEP de todos os pedidos constantes do AJ/SIMEC, o usuário


SPO/MEC deverá verificar se existem processos, no AJ SIGEPE, associados ao homologador. Caso
existam, possivelmente estarão relacionados a decisões judiciais passíveis de re-homologação, quer
por recadastramento de ações judiciais oriundas do antigo SICAJ, quer por alterações
cadastrais/reativações em outras tantas decisões judiciais vigentes.

O recadastramento e alterações cadastrais/reativações de ações judiciais já implantadas em folha de


pagamento, em regra, não implicam emissão de novo CDO, uma vez que as mesmas já foram objeto de
expedição de CDO’s em período pretérito.

Contudo, por concepção conceitual do AJ/SIGEPE, existe nesses casos a necessidade da re-
homologação dessas ações judiciais, por parte da SPO/MEC.

Esse procedimento deverá ocorrer, exclusivamente, no âmbito do AJ/SIGEPE. Para tanto, o usuário
SPO/MEC deverá proceder aos passos constantes do item 8.3 deste Manual, no que couber, e:

• Verificar, segundo cada Processo Judicial, se nos documentos a ele associados consta o CDO
originalmente emitido pela SPO/MEC;

• Se sim, re-homologar a decisão judicial; e

• Se não, incluir o CDO padrão de re-homologação no AJ/SIGEPE, conforme modelo registrado


a seguir, e proceder a re-homologação.

Os processos judiciais relativos a recadastramento podem ser identificados no AJ/SIGEPE, se a eles


existirem associados o código do antigo módulo SICAJ, que é identificado, quando for o caso, na tela
HOMOLOGAR AÇÃO JUDICIAL do AJ/SIGEPE.

É importante registrar que existem processos judiciais de caráter meramente cadastrais, que não
produzem qualquer impacto financeiro sobre a folha de pagamento (Ex. Redistribuição de servidor de
um local de trabalho para outro). Ainda assim, por concepção conceitual do AJ/SIGEPE, há a
necessidade de homologação dessas decisões judiciais, por parte da SPO/MEC. Nesses casos, cabe ao
usuário SPO/MEC analisar a documentação pertinente ao processo judicial e, se se tratar dessa
situação, proceder tão somente à homologação da decisão, sem a necessidade de anexar qualquer
documento ao AJ/SIGEPE.

76
MODELO PADRÃO DE CDO PARA RE-HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO JUDICIAL
DEOCRRENTE DE RECADASTRAMENTO E/OU ALTERAÇÃO
CADASTRAL/REATIVAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria-Executiva
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento
Esplanada dos Ministérios, Bl “L” - Anexo I – 1º Andar, 70047-900, Brasília - DF
Fone: (61) 2022 8801 / 8802 / 8804 - E-mail: spo@mec.gov.br

Assunto: Certificado de Disponibilidade Orçamentária – CDO – Recadastramento no novo


Módulo de Ações Judiciais e Revisão de Cálculos de Decisões Judiciais.

Senhor Dirigente de Recursos Humanos,

1. Para fins de cumprimento do Inciso VI, do art. 3º, da Portaria Normativa SEGRT/MP nº
6, de 11 de outubro de 2016, este órgão setorial integrante do Sistema de Planejamento e Orçamento,
nada tem a opor pela continuidade do pagamento de decisões judiciais no âmbito da folha de
pagamento, em virtude do recadastramento dessas mesmas sentenças, tendo em vista a sua migração
do antigo módulo denominado Sistema de Cadastro de Ações Judiciais - SICAJ para o atual Ações
Judiciais – AJ (Portaria Normativa nº 2, de 6 de abril de 2017), bem como de eventuais acréscimos
decorrentes da alteração de cálculos motivados por mudanças nas legislações vigentes.

2. Sendo assim, não há que se falar em nova certificação de disponibilidade orçamentária,


tendo em vista que essas despesas já compõem a folha de pagamento de pessoal, restando tão somente
a esta Setorial Orçamentária a homologação da presente sentença judicial no AJ.

3. É importante esclarecer, relativamente ao pagamento das despesas decorrentes de


sentenças judiciais que, em razão de suas competências precípuas, é cabível à Subsecretaria de
Planejamento e Orçamento – SPO/MEC, tão somente atestar a disponibilidade orçamentária para essa
finalidade, ficando a cargo da Secretaria de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão – SGP/MP ou aquela que vier a lhe suceder, dispor sobre os
procedimentos, controle e acompanhamento das ações judiciais relativas ao pessoal civil do Poder
Executivo, nos termos da Portaria Normativa SEGRT/MP nº 6, de 2016; aos órgãos jurídicos de
representação judicial a manifestação sobre a exequibilidade das decisões judiciais, nos termos da
Portaria AGU nº 1.547, de 29 de outubro de 2017; e aos dirigentes de recursos humanos a adoção dos
procedimentos quanto a implementação das decisões judiciais, inclusive quanto ao cálculo de seus
efeitos financeiros em folha de pagamento, nos termos da já citada Portaria Normativa SEGRT/MP nº
6, de 2016.

77
8.5. Tramitar processos judiciais no AJ/SIGEPE, sem a necessidade de emissão de CDO

Existem processos judiciais no âmbito AJ/SIGEPE, a cargo do homologador, que requerem tão
somente o processamento de envio/devolução entre AUTORIZADOR (UO) / HOMOLADOR
(SPO/MEC) / CONFIRMADOR (SGP/MP).

Nestes casos, quer de devolução ao Autorizador quer de envio ao Confirmador, a ação a ser efetivada
pelo usuário SPO/MEC poderá ser verificada na providência registrada no campo JUSTIFICATIVA
DA DEVOLUÇÃO, relativo ao processo judicial que se analisa.

Na tela relativa ao processo judicial, na parte inferior, poderá ser verificada a providência a ser adotada
pelo homologador.

No exemplo abaixo, é possível concluir, a partir da “Justificativa da Devolução”, que se trata de uma
movimentação do processo judicial entre CONFIRMADOR e HOMOLOGADOR, onde o
CONFIRMADOR requer uma providência do AUTORIZADOR (quer para retificar uma informação,
quer para anexar um documento, etc). Neste caso, cabe ao HOMOLOGADOR, ou seja, ao usuário
SPO/MEC, devolver o processo ao AUTORIZADOR, clicando na opção “Devolver ao Autorizador”.

78
Ao clicar na opção “Devolver ao Autorizador”, será exibida a tela a seguir, onde será apresentado o
campo “Justificativa”, no qual o usuário SPO/MEC deverá registrar o motivo da devolução ao
AUTORIZADOR. Neste caso, basta tão somente copiar a justificativa registrada pelo
CONFIRMADOR e colá-la no referido campo e concluir o processo judicial.

79
8.6. Como tratar pedidos de CDO no AJ/SIMEC não encontrados no AJ/SIGEPE

Em regra, todos os processos judiciais objeto de solicitação de CDO no âmbito do AJ/SIMEC deverá
corresponder a um processo judicial no âmbito do AJ/SIGEPE, associados ao homologador.

Caso o processo judicial constante no AJ/SIMEC não seja encontrado no AJ/SIGEPE, o usuário
proceder aos seguintes passos:

1. Na tela inicial “AÇÃO JUDICIAL”, clicar na opção “Ação Judicial”. Feito isso será exibida a a
opção “Pesquisar Ação Judicial”, que deverá ser clicada pelo Usuário SPO/MEC.

2. Ao clicar em “Pesquisar Ação Judicial” será exibida a tela abaixo, na qual o Usuário
SPO/MEC deverá informar o número do Processo Judicial informado no AJ/SIMEC que não
foi encontrado na “LISTA DE TAREFAS A FAZER” e clicar no botão

80
3. Será exibida a tela a seguir. Clicar na aba HISTÓRICO, a fim de ser exibida a localização do
processo judicial.

4. Ao clicar na aba HISTÓRICO, será exibida a movimentação do processo judicial, contendo


data/hora e responsável. Neste caso, o último movimento indicará o usuário responsável pelo
processo judicial naquele momento, cabendo ao mesmo liberá-lo ao HOMOLOGADOR para
que ele possa atuar no processo judicial, no âmbito de sua competência.

5. Identificado o usuário responsável nos termos do item 4, o usuário SPO/MEC, no âmbito do


AJ/SIMEC, procederá a devolução do pedido para emissão de CDO à UO solicitante,
registrando no HISTÓRICO os motivos da devolução (Vide item 6.2.4 deste Manual).

81
9. Ofício-Circular nº 30/2018/GAB/SPO-MEC

82
83
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- APOSENTADORIA -

Agosto de 2017
Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
DYOGO HENRIQUE OLIVEIRA

Secretário-Executivo
ESTEVES PEDRO COLNAGO JÚNIOR

Secretário de Gestão de Pessoas


AUGUSTO AKIRA CHIBA

Diretor do Departamento de Remuneração e Benefícios


ERASMO VERÍSSIMO DE CASTRO SAMPAIO

Diretora do Departamento de Legislação e Provimento de Pessoas


NELEIDE ABILA

Coordenador-Geral de Previdência e Benefícios para o Servidor


LUIS GUILHERME DE SOUZA PECANHA

Coordenadora-Geral de Cadastro
MÔNICA BISPO DOS SANTOS

Elaboração
Alexandra Mendes Leão Ribeiro
Anderson Caires Santos
Fremy de Souza e Silva
Marco Aurélio Alves da Cruz
Martha Célia Zeidan de Oliveira
Teomair Correia de Oliveira

Revisão
Diretoria de Planejamento e Gestão
Coordenação-Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

Diagramação
Janynne Lima Gonçalves Pereira

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria Executiva. Secretaria de Gestão de


Pessoas e Relações do Trabalho no Serviço Público. Manual: Aposentadoria. Brasília, 2017.

Impresso no Brasil/ Printed in Brazil

É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que a fonte seja citada.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas

MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- APOSENTADORIA -

1ª EDIÇÃO

Brasília/DF, agosto de 2017


MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas
Esplanada dos Ministérios – Bloco “C” – 7º andar – Sala 710
Brasília – DF, CEP: 70.046-900
Fones: 55 61 2020–1041
http://www.planejamento.gov.br/

2017, SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA. Coordenação de Documentação e Informação do Ministério do


Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – CODIN/MP

B823m
Brasil. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Manual de Procedimentos: Aposentadoria / Ministério do Planejamento,


Desenvolvimento e Gestão, Secretaria de Gestão de Pessoas. -- Brasília: MP,
2017.
103 p.: il.

1. Aposentadoria 2. Servidor público I. Título

CDU 005.956.6
SUMÁRIO

DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 4


OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................... 4
OBJETIVO ESPECÍFICO .............................................................................................................................. 4
APLICAÇÃO ............................................................................................................................................... 4
ÁREA RESPONSÁVEL ................................................................................................................................. 4
ASPECTOS GERAIS .................................................................................................................................... 4
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................... 9
SIGLAS.....................................................................................................................................................10

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ......................................................................................... 12


APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ...................................................................................... 33
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ...................................................................................... 51
REVISÃO APOSENTADORIA ............................................................................................... 68
ENCERRAMENTO DA APOSENTADORIA .............................................................................. 85
RETORNO À ATIVIDADE ..................................................................................................... 91

ANEXOS............................................................................................................................. 98
ANEXO I - CHECK LIST PARA ANÁLISE DO REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA.................................98
ANEXO II - REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA ...............................................................................100
ANEXO III - REQUERIMENTOS DIVERSOS .............................................................................................102
ANEXO IV - CONCESSÃO DE APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ..............................................................104
ANEXO V - CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ...........................................................105
ANEXO VI - CONCESSÃO DE APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ...........................................................106
ANEXO VII - REVISÃO DE APOSENTADORIA..........................................................................................107
ANEXO VIII - RETORNO À ATIVIDADE ...................................................................................................108
ANEXO IX - ENCERRAMENTO DA APOSENTADORIA .............................................................................109

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 110


MANUAL DE PROCEDIMENTOS – APOSENTADORIA -

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. OBJETIVO GERAL

O presente Manual visa direcionar e padronizar as atividades relativas ao atendimento de


requerimentos administrativos recebidos, referentes a servidores, no que diz respeito aos seguintes
processos relacionados à aposentadoria:

a) Concessão de Aposentadoria Voluntária;


b) Concessão de Aposentadoria por Invalidez;
c) Concessão de Aposentadoria Compulsória;
d) Revisão de aposentadoria;
e) Retorno à Atividade; e
f) Encerramento da aposentadoria.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estabelecer orientações para o recebimento e tratamento do requerimento do servidor,


fixando diretrizes técnico-administrativas de forma padronizada para as áreas de gestão de pessoas,
bem como da documentação comprobatória, com o objetivo de:

a) Aumentar a confiabilidade e a produtividade dos processos de concessão de


aposentadoria e dos demais relacionados neste Manual;
b) Agilizar o processo de análise do requerimento; e
c) Otimizar a comunicação entre o requerente e o órgão responsável pelo atendimento
do pleito.

3. APLICAÇÃO

O Manual tem abrangência no âmbito das competências regimentais das unidades de


gestão de pessoas da Administração Pública Federal.

4. ÁREA RESPONSÁVEL

Departamento de Remuneração e Benefícios – DEREB/SGP.

5. ASPECTOS GERAIS

Aposentadoria é a forma de vacância do cargo público por meio da qual o servidor passa a
usufruir de um benefício previdenciário.

O direito à aposentadoria reger-se-á pela lei em vigor na ocasião em que o servidor reuniu
os requisitos para obtenção do benefício ou, ainda, no momento da passagem para a inatividade.

4
A seguir, estão detalhados os aspectos gerais a serem considerados na análise das regras e
situações apresentadas para concessão da aposentadoria, que devem ser observadas quando da
execução dos processos, visando garantir ao servidor e assegurar ao órgão responsável a adequada
aplicação das regras.

5.1 FORMA DE CÁLCULO DOS PROVENTOS

Atualmente, há duas formas distintas de cálculo e reajustes dos proventos de


aposentadoria:

a) A regra geral é de que os proventos serão calculados considerando a média


aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios, utilizados como base
para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado,
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior,
conforme estabelece o art. 1º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004.

i. Esta regra de cálculo engloba as aposentadorias previstas no art. 40 da


Constituição Federal e no art. 2º da Emenda constitucional nº 41, de 2003.

Para o referido cálculo, os valores das remunerações e/ou salários de contribuição devem
ser atualizados pelo índice de atualização monetária dos salários de contribuição para apuração do
salário-de-benefício do Regime Geral de Previdência Social, que é mensalmente publicado pelo
Ministério da Fazenda.

a) A regra de transição, em que o cálculo dos proventos terá como base a remuneração
percebida pelo servidor no cargo efetivo em que der a aposentadoria, na forma como
disciplinar a lei que instituiu cada benefício.

i. Estão amparadas por esta regra as aposentadorias fundamentadas nos arts. 3º,
6º e 6º -A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, e no art. 3º da Emenda
Constitucional nº 47, de 2005.

5.2 APOSENTADORIA COM PROVENTOS INTEGRAIS

Ocorre quando o provento é calculado na proporção de 1/1 (um inteiro) tendo como base:

a) O resultado da média das remunerações contributivas, quando os proventos forem


calculados com base no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004;
b) As parcelas percebidas pelo servidor que integrarão os proventos de aposentadoria,
na forma como disciplinar a lei que instituiu cada benefício.

5.3 APOSENTADORIA COM PROVENTOS PROPORCIONAIS

5
Ocorre quando o provento é calculado na proporção determinado pelo tempo de
contribuição incidente sobre as seguintes base:

a) O resultado da média das remunerações contributivas, quando os proventos forem


calculados com base no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004;
b) As parcelas percebidas pelo servidor que integrarão os proventos de aposentadoria,
na forma como disciplinar a lei que instituiu cada benefício.

No cálculo dos proventos proporcionais, o valor resultante do cálculo pela média será
previamente confrontado com remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu
aposentadoria para posterior aplicação da fração.

5.4 CONTROLE

A Secretaria de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e


Gestão – SGP/MP - atua como Órgão Central do Sipec e de seus subsistemas e promove a
integração de suas unidades, conforme estabelece o Decreto nº 9.035, de 20 de abril de 2017.

Ao Departamento de Remuneração e Benefícios – DEREB/SGP – compete, entre outras


atividades:

a) monitorar a qualidade da folha de pagamento de pessoal e apontar oportunidades de


melhoria para os órgãos e as entidades integrantes do Sipec e para o órgão de
controle interno;
b) acompanhar a regularização de pagamentos incorretos e indevidos e corrigir erros
nas folhas de pagamento de pessoal, no caso de omissão do órgão setorial ou
seccional responsável.

O controle interno é realizado, também, pelo Ministério da Transparência e Controladoria-


Geral da União, entre outros, pelos seguintes instrumentos:

5.4.1. SISTEMA DE TRILHAS DE AUDITORIA

Com o objetivo de facilitar os trabalhos dos Gestores e permitir o acompanhamento e o


monitoramento mais eficientes das providências a cargo das Unidades Pagadoras (UPAGs) dos
Órgãos, a Secretaria Federal de Controle Interno da CGU (SFC/CGU) disponibilizou, em 2014, o
Sistema de Trilhas de Auditoria de Pessoal para registro do posicionamento dos órgãos e dos
auditores a respeito das inconsistências apresentadas regularmente pela CGU.

5.4.2. SISTEMA MONITOR

O Monitor é o sistema desenvolvido pela Controladoria-Geral da União (CGU) que permite


o acompanhamento online das recomendações realizadas no âmbito do controle interno do Poder
Executivo Federal, por meio das ações de auditoria e fiscalização.

6
A ferramenta proporciona um trabalho colaborativo e de ágil comunicação entre a CGU e
os órgãos e entidades fiscalizados, além da redução de custos operacionais e da facilidade de acesso
ao processo em tempo real.

Assim que a recomendação é cadastrada pela equipe da Controladoria, o gestor


responsável pode registrar as suas ações e providências, bem como enviar documentos
comprobatórios. Como parte do processo, a CGU verifica a aderência ao que foi recomendado,
sempre buscando a melhoria da gestão pública.
Por sua vez, o controle externo sobre os atos de aposentadoria é realizado pelo Tribunal de Contas
da União por intermédio do Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões
(Sisac).

A Instrução Normativa nº 55, de 24 de outubro de 2007, que dispõe sobre o envio e a


tramitação, no âmbito do Tribunal de Contas da União, para fins de registro, de informações
alusivas a atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria, reforma e pensão.

A autoridade administrativa responsável por ato de admissão ou de concessão de


aposentadoria, reforma ou pensão submeterá ao Tribunal, para fins de registro, por intermédio do
respectivo órgão de controle interno, na forma definida em manual de instrução e com base na
tabela de fundamentos legais do Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e
Concessões (Sisac), informações relativas aos seguintes atos:

a) admissão de pessoal;
b) concessão de aposentadoria;
c) concessão de pensão civil;
d) concessão de pensão especial a ex-combatente;
e) concessão de reforma;
f) concessão de pensão militar;
g) alteração do fundamento legal de ato concessório.

5.5 RESUMO DAS REGRAS DE APOSENTADORIA

As regras de aposentadoria estão resumidas no quadro a seguir:

7
MANUAL DE PROCEDIMENTOS – APOSENTADORIA -

APOSENTADORIA - REGRAS CF/88 (1988 a 1998) EC 20/98 (1998 a 2003) EC 41/03 (A partir 31/12/03)
Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher
INVALIDEZ Art. 40 Art. 40 Art. 40
Prov. Integral Laudo médico emitido por Laudo médico emitido por Laudo médico emitido por
Prov. Proporcional junta médica oficial junta médica oficial junta médica oficial
COMPULSÓRIA 70 anos de idade 70 anos de idade 75 anos de idade
VOLUNTÁRIA
Prov. integral 35 serviço 30 serviço 35 contrib 30 contrib 35 contrib 30 contrib
60 idade 55 idade 60 idade 55 idade
5 anos no cargo 5 anos no cargo
10 anos no Serv. Público 10 anos no Serv. Público
Professor 30 serviço 25 serviço 30 contrib 25 contrib 30 contrib 25 contrib
De efetivo exercício nas De efetivo exercício nas
De efetivo exercício nas
funções magistério educ. funções magistério educ.
funções de magistério
Infantil, ensino fund., médio Infantil, ensino fund., médio
5 anos no cargo 5 anos no cargo
10 anos no Serv. Público 10 anos no Serv. Público
55 idade 50 idade 55 idade 50 idade
Proporcional 30 serviço 25 serviço
Por Idade 65 idade 60 idade 65 idade 60 idade 65 idade 60 idade
5 anos no cargo 5 anos no cargo
10 anos no Serv. Público 10 anos no Serv. Público
TRANSIÇÃO Art. 8º Art. 2º Art. 6º Art. 3º EC 47/2005
Ingresso SP até 16/12/1998 Ingresso SP até 16/12/1998 Ingresso SP até 31/12/2003 Ingresso SP até 16/12/1998
5 anos no cargo 5 anos no cargo 5 anos no cargo, 10 na carreira 5 anos no cargo
53 idade 48 idade 53 idade 48 idade 20 anos no SP 15 anos na carreira
Prov. Integral 35 contrib 30 contrib 35 contrib 30 contrib 35 contrib 30 contrib 25 anos no SP
+ 20% pedágio + 20% pedágio 60 idade 55 idade 35 contrib 30 contrib
Art. 6º-A 60 idade 55 idade
A cada ano que exceder o tempo mín. de
Ingresso SP até 31/12/2003.
contrib exigido diminuirá um ano na idade
Aposentadoria por invalidez, com
mín. exigida até que se iguale a idade do
base no art. 40, § 1º, inciso I da CF
servidor
Professor Bônus 17% Bônus 20% Bônus 17% Bônus 20% 55 idade 50 idade
35 contrib 30 contrib 35 contrib 30 contrib 30 contrib 25 contrib
+ 20% pedágio + 20% pedágio
De efetivo exercício nas funções
De efetivo exercício nas De efetivo exercício nas
magistério educ. Infantil, ensino
funções de magistério funções de magistério
fund., médio
Proporcional 30 contrib 25 contrib
+ 40% pedágio
CÁLCULO PROVENTO PARIDADE PARIDADE MÉDIA PARIDADE PARIDADE
8
MANUAL DE PROCEDIMENTOS – APOSENTADORIA -

6. GLOSSÁRIO

6.1 Para efeito deste Manual, os termos utilizados estão baseados nas seguintes definições:

a) Aposentadoria: benefício assegurado ao servidor público que completar os


requisitos estabelecidos em lei. É, inclusive, uma das formas de vacância do cargo
efetivo do servidor;
b) Aposentadoria Compulsória: Tipo de aposentadoria devida ao servidor ao ter
completado determinada idade, independente de sexo, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição;
c) Aposentadoria por Invalidez: Tipo de aposentadoria devida ao servidor que se
encontra permanentemente incapaz de exercer atividade laborativa e que também
não possa ser readaptado em outro cargo, de acordo com a avaliação da perícia
oficial. O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e pode ser reavaliado
pela Administração a qualquer momento;
d) Aposentadoria Voluntária: Tipo de aposentadoria concedida aos servidores que
completaram os requisitos mínimos estabelecidos na Constituição Federal;

e) Assentamento Funcional Digital: é um dossiê em mídia digital, composto por


documentos funcionais, digitais ou digitalizados, considerado fonte primária das
informações dos servidores vinculados aos órgãos do Sistema de Pessoal Civil da
Administração Federal (SIPEC);
f) Cargos públicos de provimento efetivo: É o cargo público para provimento em
caráter efetivo mediante nomeação;
g) Carreira: Forma de organização do cargo com denominação estabelecida em lei,
que dispõe sobre o conjunto de regras que disciplinam o ingresso, a estrutura
remuneratória, o desenvolvimento ao longo de padrões e classes e outros aspectos
específicos exigidos dos ocupantes do cargo;
h) Certidão de Tempo de Contribuição – CTC: é um documento expedido pela unidade
gestora do RPPS ou RGPS comprovando o tempo de contribuição do servidor
naquele regime;
i) Efetivo exercício das funções de magistério: Considera-se apenas o tempo de
serviço prestado em sala de aula ou o tempo no exercício de funções de direção,
coordenação e assessoramento pedagógico, desde que tais funções tenham sido
desempenhadas em estabelecimentos de ensino básico, excluídos os especialistas
em educação. O tempo de serviço relativo a licenças ou afastamentos para a
realização de cursos de qualquer natureza não se enquadra no conceito acima, só
podendo ser computado para fins de aposentadoria ordinária;
j) Efetivo exercício no serviço público: Tempo de serviço prestado a Administração
Pública em sentido latus sensu, incluindo o tempo de cargo, efetivo ou em
comissão, função pública, ou de emprego público na Administração Pública direta.
O tempo de labor em empresa pública e sociedade de economia mista da União
será contado como tempo de “efetivo exercício no serviço público”, para os fins dos
incisos III, do art. 6º, da EC 41/03, e do inciso II, do art. 3º, da EC 47/05, desde que o
servidor já exercesse cargo público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
suas autarquias e fundações públicas, na data da promulgação das EC 41/03 e
20/98;

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k) Mapa do Tempo de Serviço: Documento utilizado para instrução do processo de
aposentadoria, devendo ser apresentado sem rasuras e devendo contar: os dados
pessoais e funcionais do servidor; o tempo de serviço computado até o dia anterior
ao da vigência da aposentadoria; regime jurídico ao qual estava submetido antes da
vigência da Lei n° 8.112/90; afastamentos ocorridos durante a vida funcional do
servidor; discriminação, ano a ano, do tempo de serviço utilizado para
aposentadoria, inclusive o averbado; e as designações e dispensas no caso de
exercício em funções ou cargos comissionados;
l) Paridade Remuneratória: Revisão dos proventos de aposentadoria e do valor das
pensões na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da
lei;
m) Proventos: designação técnica dos valores pecuniários recebidos pelo servidor
aposentado;
n) Regra de Transição: Assegura condições mais benéficas de aposentadoria aos
servidores públicos que tinham expectativas de direito de se aposentar pelo regime
previdenciário cujas regras foram reformadas pelo Poder Constituinte;
o) Remuneração do cargo efetivo: Valor do vencimento básico e vantagens
pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, acrescido de adicionais e de
vantagens de caráter individual permanente;
p) Requerimento de Aposentadoria: Instrumento pelo qual o servidor requer a
concessão de aposentadoria de acordo com os fundamentos legais em que se
enquadra e anexa arquivos relativos à documentação comprobatória necessária à
análise da solicitação;
q) Servidor público efetivo: é a pessoa legalmente investida em cargo público criado
por lei, de provimento efetivo.

7. SIGLAS

7.1 Constam deste Manual as seguintes siglas:

a) AFD: Assentamento Funcional Digital;


b) AR: Aviso de Recebimento;
c) CGU: Controladoria-Geral da União;
d) CPF: Cadastro de Pessoa Física;
e) CLT: Consolidação das Leis do Trabalho;
f) CTC: Certidão de Tempo de Contribuição;
g) Doinet: Diários Oficiais em meio eletrônico e digital;
h) DOU: Diário Oficial da União;
i) EC: Emenda Constitucional;
j) INSS: Instituto Nacional do Seguro Social;
k) LPA: Licença Prêmio por Assiduidade;

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l) PAD: Processo Administrativo Disciplinar;
m) PCA: Provimento de Cargo;
n) PFU: Provimento de Função;
o) PSS: Planos da Seguridade Social;
p) RGPS: Regime Geral de Previdência Social;
q) SIAPE: Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos;
r) SIGEPE: Sistema de Gestão de Pessoas;
s) SIPEC: Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal;
t) SISAC: Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissões e Concessões;
u) SISACNet: Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissões e Concessões
no Portal TCU;
v) SISOB: Sistema de Controle de Óbitos;
w) TAS: Tempo anterior de serviço;
x) TCU: Tribunal de Contas da União;
y) UORG: Unidade Organizacional;
z) VPNI: Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada.

11
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA

1. CONCEITO

1.1 Benefício previdenciário concedido ao servidor, a seu pedido, após cumprir os requisitos
estabelecidos na Constituição Federal e em lei.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Regra Geral (Art. 40, § 1º, inciso III, alíneas a e b da Constituição Federal, com redação
dada pela EC nº 41/2003):

2.1.1 Os servidores poderão ser aposentados voluntariamente, desde que cumpram os


seguintes requisitos, de forma cumulativa:

a) tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público;


b) 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; e
c) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de
contribuição, se mulher, com proventos integrais; ou
d) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos
proporcionais;

2.1.2 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004.

2.2 Regras de Transição:

2.2.1 Conforme Art. 2º da EC 41/2003:

2.2.1.1 O servidor que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração


Pública, direta, autárquica e fundacional, de qualquer ente da federação, até 16/12/98, poderá
aposentar-se quando, cumulativamente:

a) Tiver 53 anos de idade, se homem, e 48 anos de idade, se mulher;


b) Tiver 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;
c) Contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de 35 anos, se homem, e
30 anos, se mulher, e um período adicional de contribuição equivalente a 20%
(vinte por cento) do tempo que, em 16/12/98, faltaria para atingir 35 anos de
contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher.

2.2.1.2 O professor que, até o dia 16/12/1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo
de magistério e que opte por aposentar-se por esta regra de transição, terá o tempo de serviço
exercido até a referida data acrescido de 17% (dezessete por cento), se homem, e de 20% (vinte
por cento), se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício
nas funções de magistério;

12
2.2.1.3 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004, sendo reduzidos para cada ano antecipado em
relação aos limites de idade de 60 anos, se homem, e 55 anos de idade se mulher, na seguinte
proporção:

Servidor que completar os requisitos até Servidor que completar os requisitos a


31/12/2005 partir de 1º/1/2006
Homem Mulher % a reduzir Homem Mulher % a reduzir
(3,5% a.a) (5% a.a)
53 48 24,5 53 48 35
54 49 21 54 49 30
55 50 17,5 55 50 25
56 51 14 56 51 20
57 52 10,5 57 52 15
58 53 7 58 53 10
59 54 3,5 59 54 5
60 55 0 60 55 0

2.2.2 Conforme Art. 3º da EC 41/2003 – Regra do direito adquirido:

2.2.2.1 Assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores públicos


que, em 31/12/2003, tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desse benefício por um
dos seguintes fundamentos, enquanto se encontravam vigentes:

a) art. 40 da Constituição Federal de 1988, em sua redação original;


b) art. 40 da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998;
c) art. 8º da Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

2.2.2.2 Os proventos serão calculados tendo por base a remuneração do respectivo servidor no
cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que instituiu cada
benefício.

2.2.3 Conforme Art. 6º da EC 41/2003:

2.2.3.1 Ao servidor que tenha ingressado em cargo efetivo na Administração Pública, direta,
autárquica e fundacional, de qualquer ente da federação, até o dia 31/12/2003 poderá aposentar-
se, desde que tenha:

a) 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher;


b) 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher;
c) 20 anos de efetivo exercício no serviço público;
d) 10 anos de carreira e 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria.

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2.2.3.2 Será observado as reduções de cinco anos em relação à idade e ao tempo de contribuição
para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio;

2.2.3.3 Os proventos serão calculados tendo por base a remuneração do respectivo servidor no
cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que instituiu cada
benefício.

2.2.4 Conforme Art. 3º da EC 47/2005:

2.2.4.1 O servidor que tenha ingressado em cargo efetivo na Administração Pública, direta,
autárquica e fundacional, de qualquer ente da federação, até 16/12/1998 poderá aposentar-se
desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

a) 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher;


b) 25 anos de efetivo exercício no serviço público, 15 anos de carreira e cinco anos no
cargo em que se der a aposentadoria;
c) idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, inciso III,
alínea a da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição
que exceder a condição prevista no inciso I deste artigo, conforme tabela a seguir.

Homem Mulher
Contribuição Idade Contribuição Idade
35 60 30 55
36 59 31 54
37 58 32 53
38 57 33 52
39 56 34 51
40 55 35 50
... ... ... ...

2.2.4.2 Os proventos serão calculados tendo por base a remuneração do respectivo servidor no
cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que instituiu cada
benefício;

2.2.5 Aposentadorias Especiais:

2.2.5.1 Aos servidores que exercem suas atividades sob condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física será assegurado aposentadoria especial, observando-se os
procedimentos estabelecidos na Orientação Normativa SEGEP/MP nº 16, de 23 de dezembro de
2013;

2.2.5.1.1 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004.

2.2.5.2 Professor (§ 5º do art. 40 da Constituição Federal);

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2.2.5.2.1 Os servidores ocupantes de cargo efetivo de professor e que comprove exclusivamente
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio poderão ser aposentados voluntariamente, desde que cumpram os
seguintes requisitos, de forma cumulativa:

a) Tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público;


b) 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; e
c) 55 anos de idade e 30 de contribuição, se homem, e 50 anos de idade e 25 de
contribuição, se mulher, com proventos integrais.

2.2.5.2.2 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004.

2.2.5.3 Aposentadoria policial:

2.2.5.3.1 O servidor público policial será aposentado, desde que cumpra os seguintes requisitos:

a) após 30 (trinta) anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 20 (vinte) anos
de exercício em cargo de natureza estritamente policial, se homem; ou
b) após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 15
(quinze) anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial, se mulher.

2.2.5.3.2 Não se faz necessário cumprimento mínimo de idade.

2.2.5.4 Os proventos serão calculados tendo por base a remuneração do respectivo servidor no
cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que instituiu cada
benefício.

2.3 Outras informações gerais:

2.3.1 A aposentadoria voluntária vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato no


Diário Oficial da União;

2.3.2 Na fixação da data de ingresso no serviço público, para fins de verificação do direito de
opção pelas regras de transição, quando o servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos
cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em qualquer dos entes
federativos, será considerada a data da investidura mais remota dentre as ininterruptas.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Documento inicial do processo: Requerimento de Concessão de Aposentadoria, constante


do Anexo II.

3.2 A análise do pleito exige a apresentação, pelo requerente, da documentação relacionada


a seguir:

a) Certidões original de tempo de contribuição/serviço.

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b) Cópia da última Declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores;
c) Declaração de acumulação de cargo;
d) Declaração de que não responde a processo administrativo disciplinar;
e) Cópia da Carteira de Identidade, do CPF e do Título de Eleitor (autenticado ou
conferido com original por servidor).

3.2.1 Para os requerimentos amparados na Súmula Vinculante nº 33 (Aposentadorias


Especiais):

a) Requerimento do servidor;
b) Declaração do Tempo de Atividade Especial, conforme Anexo I à Orientação
Normativa SEGEP/MP nº 16, de 2013.

3.2.2 Para os requerimentos com amparo em decisão proferida em mandado de injunção


(Aposentadorias Especiais):

a) Cópia da decisão em mandado de injunção, na qual conste o nome do substituído


ou da categoria profissional, quando for o caso;
b) Declaração ou contracheque que comprove o vínculo com o substituto na ação,
quando for o caso;
c) Pronunciamento fundamentado e conclusivo da área de assessoramento jurídico do
órgão ou entidade quanto à força executória da decisão, quanto à eficácia temporal
e aos efeitos da decisão judicial no âmbito administrativo, nos termos da Portaria
Normativa SEGRT/MP nº 6, de 11 de outubro de 2016 e Portaria MP nº 17, de 6 de
fevereiro de 2001;
d) Declaração de Tempo de Atividade Especial, conforme Anexo I da Orientação
Normativa SEGEP/MP nº 16, de 2013.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Art. n° 40, inciso III da Constituição Federal/88, com a redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998, e 41, de 2003;
b) Emenda Constitucional nº 041, de 31 de dezembro de 2003;
c) Emenda Constitucional nº 047, de 05 de julho de 2005;
d) Lei nº 10887/2004, de 18 de junho de 2004;
e) Lei nº 8213/1991, de 24 de julho de 1991;
f) Orientação Normativa SRH MP nº 08, de 5 de novembro de 2010;
g) Orientação Normativa SEGEP MP nº 15, de 23 de dezembro de 2013;
h) Orientação Normativa SEGEP MP nº 16, de 23 de dezembro de 2013.

4.2 Legislação complementar:

a) Lei nº 9.624, de 02 de abril de 1998;


b) Orientação Normativa 10, de 1º de outubro de 1999;
c) Instrução Normativa SEAP n° 01, de 17 de fevereiro de 1999;

16
d) Orientação Normativa 74, de 1º de fevereiro de 1991;
e) Instrução Normativa SEAP 05, de 28 de abril de 1999;
f) Orientação Normativa 111, de 27 de maio de 1991;
g) Art. n° 40, inciso III da Constituição Federal/88, com a redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998;
h) Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
i) Orientação Normativa DRH/SAF n° 38, de 7 de janeiro de 1991;
j) Orientação Normativa nº 63, de 18 de janeiro de 1991;
k) Lei n° 7.713, de 22 de dezembro de 1988, alterada pela Lei n° 8.541, de 23 de
dezembro de 1992;
l) Parecer SAF n° 87, de 05 de março de 1992;
m) Decreto nº 7.862/2012, de 8 de dezembro de 2012;
n) Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997;
o) Ofício circular n° 43, de 17 de outubro de 1996, MARE;
p) Emenda Constitucional nº 019, de 04 de junho de 1998;
q) Emenda Constitucional nº 020, de 16 de dezembro de 1998;
r) Acórdão TCU 3009/2007 - Segunda Câmara, publicado em 25 de outubro de 2007;
s) Orientação Normativa SRH/MPOG nº 7, de 20 de novembro de 2007. Suspensa pelo
Ofício-Circular SRH/MP nº 5, de 24 de julho de 2013;
t) Súmula Vinculante nº 33 do Supremo Tribunal Federal, de 09 de abril de 2014;
u) Instrução Normativa MPS/SPS nº 1, de 22 de julho de 2010, da Secretaria de
Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social;
v) Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 6 de agosto de 2010, do Instituto Nacional
do Seguro Social;
w) Acórdão TCU 1176/2015 – Plenário;
x) Acordão TCU 1838/2015 – 1ª Câmara;
y) Orientação Normativa nº 1, de 2 de janeiro de 2017.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Procedimentos de análise dos requisitos para Aposentadoria Voluntária:

5.1.1 Receba a documentação;

5.1.2 Verifique, dentre os documentos anexados e constantes do assentamento funcional do


servidor, aqueles necessários para efeito de aposentadoria, tais como:

a) Certidões original de tempo de contribuição/serviço;


b) Cópia da última Declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores;
c) Declaração de acumulação de cargo;
d) Declaração de que não responde processo administrativo;
e) Cópia da Carteira de Identidade, do CPF e do Título de Eleitor (autenticado ou
conferido com original por servidor).

5.1.3 Verifique se todos os campos de preenchimento obrigatório do formulário de


requerimento foram preenchidos;

17
5.1.4 Verifique se foram prestadas as declarações exigidas no formulário de requerimento;

5.1.5 Compare os dados do requerente com as informações constantes do SIAPE;

5.1.6 Verifique se constam do processo as portarias de designação e dispensa das funções


exercidas pelo servidor, para os casos em que o servidor perceba a VPNI referente a incorporação
de função (Rubrica 82106 - VPNI Art.62-A Lei Nº 8.112/90 – AT);

5.1.7 Solicite, caso haja algum documento ou informação faltante, a devida complementação,
mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR).

5.2 Avaliação do histórico funcional do servidor:

5.2.1 Avalie o histórico funcional do servidor nas seguintes fontes:

a) Assentamento Funcional Digital: https://afd.planejamento.gov.br/;


b) Boletim de Serviço: https://boletim.planejamento.gov.br/;
c) Doinet: www.doinet.com.br/assinante/pesquisa_do.aspx;
d) Verifique o cadastro SIAPE e atualize mediante informações constantes na
documentação pessoal, AFD e certidão de tempo de contribuição, nos módulos de
provimento de cargo, averbação de tempo de serviço, base de contribuições,
afastamentos, anuênio, LPA e funções exercidas.

5.3 Simulação das condições para aposentadoria, realizando os seguintes procedimentos:

5.3.1 Acesse a transação >CASIAPOSEN;

5.3.2 Informe a matrícula, o nome ou o CPF do servidor;

5.3.3 Será apresentado o campo de opção para contagem em dobro da Licença Prêmio por
Assiduidade, S-sim ou N-não. Se a opção for “Sim”, assinale os períodos que serão utilizados para a
contagem em dobro para a aposentadoria;

18
Observação: Feita a opção acima o sistema apresentará as informações gerais do servidor, tais
como data de nascimento, sexo, data de início no serviço público, idade, tempo no serviço público,
tempo de serviço/contribuição, tempo no cargo, tempo na carreira.

5.3.4 Após a apresentação pelo sistema das informações gerais do servidor, avance para a tela
seguinte;

19
5.3.5 Indique o fundamento legal, que poderá obter consultando pela tecla PF1, para os quais a
escolha da nomenclatura visou à otimização dos caracteres disponibilizados pelo sistema. A
abreviatura CF refere-se a Constituição Federal; EC a Emenda Constitucional; e L a Lei, seguidos de
seus artigos, parágrafos, incisos e alíneas.

Observação: As combinações com o art. 190 da Lei nº 8112/90 estão disponibilizadas logo após o
respectivo fundamento legal.

5.3.6 Verifique os códigos dos fundamentos legais, que estarão assim disponibilizados:

 A partir do 017001: fundamentos da Lei complementar 51 de 1985, aposentadoria


especial do policial;
 A partir do 018010: fundamentos baseados no art. 40 da Constituição Federal na
sua redação Original, vigentes até 16 de dezembro de 1998;
 A partir do 019001: fundamentos baseados na Constituição Federal de 1967,
vigentes até 05 de outubro de 1988;
 A partir do 020001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 20/98
vigentes até 31 de dezembro de 2003;
 A partir do 021001: fundamentos com base na Constituição Federal de 1946,
vigentes de 28 de outubro de 1952 a 14 de março de 1967;
 A partir do 041001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 41/03;
 A partir do 047001: fundamentos baseados na Emenda Constitucional nº 47/05.

20
Observação: Escolhido o fundamento será informado se o servidor preenche ou não os requisitos
para aposentar-se pelo fundamento escolhido.

5.3.7 Preencha S (Sim) no campo “Verificar detalhes do fundamento” para verificar as demais
informações relativas ao fundamento legal escolhido, tais como: tipo de cálculo, embasamento
legal e data de preenchimento de requisitos para obtenção da aposentadoria e do abono de
permanência, e valor do provento se esse for pela média das contribuições;

21
5.3.8 Verifique o resultado do valor do provento.

Observação: Quando o Servidor preenche os requisitos do fundamento legal escolhido, o sistema


mostra a opção de imprimir o requerimento de aposentadoria ou o de abono de permanência.

22
5.4 Avaliação dos requisitos para aposentadoria do servidor:

5.4.1 Analise se o requerente atende ao requisito legal assinalado no formulário de


requerimento para concessão da aposentadoria, com base, inclusive, nas informações relativas à
simulação das condições de aposentadoria;

5.4.2 Caso o requerente não atenda aos requisitos para concessão, envie Ofício com AR para o
requerente, informando sobre o indeferimento da solicitação e os motivos da decisão;

5.4.3 Se a documentação estiver completa e as informações suficientes, continue a análise,


envie Ofício para o requerente, informando que o processo já foi analisado e encontra-se na fase
de conclusão dos procedimentos formais de concessão.

5.5 Elaboração e assinatura dos documentos para concessão:

5.5.1 Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise do requerimento;

5.5.2 Elabore Portaria de formalização da concessão do requerimento;

5.5.3 Disponibilize os documentos para assinatura das instâncias competentes.

5.6 Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de Concessão de


Aposentadoria:

5.6.1 Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.6.2 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.6.3 Inclua arquivo;

5.6.4 Visualize o arquivo incluído;

5.6.5 Transmita o arquivo para publicação;

5.6.6 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.6.7 Anexe a publicação do DOU ao processo;

5.6.8 Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR) ao servidor, a
publicação da Portaria de Concessão de Aposentadoria no DOU.

5.7 Procedimentos para implementação da aposentadoria do servidor no SIAPE:

5.7.1 Acesse o Sistema SIAPE, Módulo Aposentadoria, transação >CAAPSERVID;

5.7.2 Preencha as informações conforme a seguir e avance para a tela seguinte:

23
a) Identificação do servidor;
b) Fundamento legal;
c) Data de vigência;
d) Opção de utilização da LPA em dobro;

5.7.3 Continue o preenchimento das informações conforme a seguir:

24
a) Se é sentença judicial ou não;
b) UORG de localização;
c) Número do processo de aposentadoria;
d) Documento legal (neste módulo, o mesmo é editado dentro da própria transação de
aposentadoria, devendo ser informado o número, UORG, ano e tipo. Para cadastrá-
lo, utilizar as teclas PF2, dando como assunto 59 – Aposentadoria, e preenchendo as
datas de emissão, vigência e publicação; PF4; PF3; ENTER; selecionar o documento;
ENTER).

Observação: Após preenchimento dos dados solicitados, quando o cálculo da aposentadoria se


der pela média aritmética, aparecerá tela informando o valor dos proventos aos quais o Servidor
fará jus.

5.7.4 Informe “S” (sim) ou “N” (não), para indicação quanto a continuidade da função, no caso
do servidor em exercício de função de confiança;

25
5.7.5 5.7.6Inclua as informações exigidas, de acordo com as informações constantes do
processo e do requerimento de aposentadoria;

5.7.6 Calcule, através da transação >FPCLPAGTO, o valor da folha de pagamento;

Observação: Não há registro a ser feito, a folha de pagamento é calculada com base no registro da
aposentadoria.

26
5.7.7 Observe a data de inclusão da aposentadoria no SIAPE;

5.7.8 Para aposentadoria com cálculo de provento com paridade, cuja data da vigência seja
diferente do dia primeiro do mês em curso, e seja registrada no SIAPE antes do fechamento da
folha daquele mesmo mês, informe, por meio da transação >FPATMOVFIN, a ficha financeira do
servidor aposentado, discriminando as rubricas e valores devidos nas situações distintas (ativo –
EST01 e aposentado – EST02).

Observação: Para os casos acima, a necessidade de impostação manual dos valores da ficha
financeira se dá em razão do sistema não gerar automaticamente as rubricas, pelo fato de ter
havido alteração de situação funcional em meados do mês.

5.7.9 Para a emissão de ficha financeira que demonstre os valores correspondentes ao


provento, execute a transação >FPCLPAGTO, observando a data da vigência da aposentadoria,
caso a vigência tenha sido diferente do dia 01 do mês,

5.7.9.1 Aguarde a abertura da folha do mês posterior e executar a citada transação;

5.7.10 Emita demonstrativo com os registros e os acertos realizados;

5.7.11 Salve o demonstrativo em arquivo extensão PDF;

5.7.12 As aposentadorias com cálculo de provento pela média aritmética somente terão
permissão para serem incluídas no sistema SIAPE, após a publicação e registro no SIAPE, do índice
de atualização das contribuições para cálculo do salário de benefício, publicado mensalmente pelo
Ministério da Previdência. Para o correto cálculo desse provento, registre os valores referentes as
remunerações e salários contribuições, constantes das certidões de tempo de contribuição
averbadas, na base de PSS, transação >CAATCONPSS;

5.7.13 Acesse a transação >CAATCONPSS e informe a matrícula do servidor. O sistema abrirá o


campo INFORMAR O ANO. Uma vez registrado, o sistema abrirá tela com os meses daquele ano.
Assinale os meses que sofrerão alterações ou registro de valores. Em seguida opte pela alteração
ou registro desejado, se PSS ou RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS;

5.7.14 Opte por RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS, o sistema apresentará o campo TIPO
REMUNERACAO, com as alternativas 0 - ZERA VALOR, 1 - RPPS-REMUNERACAO e 2 - RGPS-
SAL.CONTRIB.

Observação 1: Quando existir informação de PSS na base de dados, o sistema não permitirá o
registro da remuneração ou salário contribuição, devendo ser zerado o valor do PSS, para que se
permita a alteração.

Observação 2: A correção pelo índice de atualização do RGPS será por rotina interna do sistema,
não cabendo ao usuário nenhum procedimento. Esta informação poderá ser atualizada sempre
que necessário, porém o último registro é o que prevalece.

27
Observação 3: Afastamentos não remunerados, previsto no Regime Jurídico Único, que tenha
ocorrido contribuição para o PSS, por meio de GRU até 02/09/2010 e a partir de 03/09/2010
passou a ser arrecadada por meio de DARF, também, será necessário que conste no cadastro do
servidor, o registro da ocorrência de afastamento e inclusão do tempo de contribuição no módulo
de Tempo Anterior de Serviço, mediante comprovante de recolhimento, que deverá ser anexado
ao processo de aposentadoria. Para averbação do tempo de contribuição, utilize os parâmetros:

 NATUREZA JURIDICA: 19 (Serviço Público Federal/GRU)


 REGIME JURIDICO: 02 (Regime Jurídico Único)
 TIPO ATIV.EXTERNA: 166 (Atividade Externa GRU/DARF)

5.8. Procedimentos para impressão do Mapa de Tempo de Serviço/Contribuição do


Histórico Funcional do Servidor:

5.8.1 Acesse a transação >CAEMTRQAPO;

5.8.2 Selecione todos os itens para fins de impressão de todas as informações disponíveis no
Mapa, a seguir discriminados:

28
a) Identificação do servidor: nome; CPF; data de nascimento; matrícula SIAPE;
matrícula SIAPECad; cargo; posicionamento;
b) Tempo líquido de serviço: informações contidas no Provimento de Cargo (PCA);
c) Averbações Anteriores: informações do Tempo anterior de serviço (TAS);
d) Contagem de Tempo de Serviço em dobro: informações referentes à Licença
Prêmio por Assiduidade (LPA);
e) Tempo de Serviço Geral: a soma de todos os tempos (PCA + TAS + LPA em dobro);
f) Frequência Geral: o tempo contado em dias e com o detalhamento informado no
PCA, TAS e afastamentos;
g) Ocorrências de Afastamento que incidem para Aposentadoria: detalhamento em
dias das ocorrências de afastamento que serão descontados do tempo de serviço
do servidor;
h) Concessões e Gozo de LPA: apresentam os períodos aquisitivos e a quantidade de
dias gozados ou não;
i) Detalhamento dos Tempos Averbados: informações referentes ao TAS, mostrando
o órgão/empresa, atividade, natureza jurídica, regime jurídico, período e o tempo
em dias;
j) Funções Exercidas (no órgão e averbadas): apresentam as funções exercidas pelo
servidor informadas no Provimento de Função (PFU) e na Averbação de Função
(AVERFUNCAO).

5.8.3 Imprima (em formato PDF) as informações disponibilizadas;

Observação: A impressão do mapa deve ser realizada após a inclusão da aposentadoria no


sistema.

5.8.4 Anexe o Mapa do Tempo de Serviço do servidor ao processo.

29
5.9. Emissão do título de inatividade na concessão da aposentadoria e nas situações em que
houver alteração da aposentadoria desde a vigência da mesma:

5.9.1 Acesse o Sistema SIAPE;

5.9.2 Emita e imprima Título de Inatividade, por meio da transação >CAEMTITINA;

5.9.3 Quando o cálculo da aposentadoria se der pela média aritmética, selecione, na mesma
transação, a opção CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA.

Observação: O TÍTULO DE INATIVIDADE, também denominado abono provisório, é um resumo do


processo de aposentadoria; o item CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA é a planilha de cálculo da média
na data da aposentadoria, outra peça exigida para anexação do processo de aposentadoria; o item
80% MAIORES é o demonstrativo das remunerações utilizadas para o cálculo do provento pela
média aritmética.

5.9.4 Anexe o Título de Inatividade ao processo;

5.9.5 Solicite a assinatura das instâncias competentes;

5.9.6 Envie o processo à área responsável pelo pagamento de pessoal, solicitando providências
relativas ao registro e acerto (quando necessário), dos valores a serem recebidos pelo servidor
aposentado, no Sistema SIAPE.

5.10 Procedimentos a serem realizados para registro da concessão no sistema do Tribunal de


Contas da União - SISACNet, via Portal TCU:

30
5.10.1 Acesse o SISACNet, via Portal do TCU;

5.10.2 Imposte as informações relativas ao processo de concessão de aposentadoria em


formulário eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação da aposentadoria
no DOU, com base na IN 55 TCU/2007;

5.10.3 Envie o formulário;

5.10.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.10.5 Anexe o formulário ao processo.

5.11 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.11.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.11.2 Digitalize ou imprima, em formato PDF, a documentação relativa a aposentadoria do


servidor;

5.11.3 Acesse o Sistema AFD, endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.11.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.11.5 Clique no botão Incluir Documento;

5.11.6 Preencha os campos de registro do documento;

5.11.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.11.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.12 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria no AFD:

5.12.1 Receba o Acórdão emitido pelo TCU;

5.12.2 Digitalize ou imprima, em formato PDF, o Acórdão relativo a aposentadoria do servidor;

5.12.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.12.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.12.5 Clique no botão Incluir Documento para anexar o Acórdão do TCU no processo relativo ao
servidor;

31
5.12.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.12.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.12.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.13 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria para registro no SIAPE:

5.13.1 Acesse o sistema SIAPE, transação >CAIFLEGTCU;

5.13.2 Imposte as informações solicitadas, de acordo com o Acórdão do TCU.

5.14 Procedimentos decorrentes de julgamento do TCU (Acórdão), pela ilegalidade da


concessão da aposentadoria:

5.14.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, dos processos de


Encerramento da aposentadoria e Retorno à Atividade.

5.15 Procedimentos decorrentes de diligência demandada em manifestação da CGU ou do


TCU (Acórdão):

5.15.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual do processo de Revisão de


Aposentadoria.

32
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

1. CONCEITO

1.1. O servidor será aposentado, mediante laudo médico homologado por uma junta médica
oficial, por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa
ou incurável, na forma da lei.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1. A aposentadoria por invalidez será sugerida caso seja constatada, a qualquer tempo, a
impossibilidade de reversão da condição e não for possível a readaptação, ou ainda, expirado o
prazo de 24 meses de afastamento pela mesma enfermidade, ou doenças correlatas;

2.2. A Junta Oficial poderá propor a aposentadoria por invalidez a qualquer momento, mesmo
antes de completados os 24 meses de afastamento por motivo de saúde, ininterruptos ou não,
uma vez confirmada a impossibilidade de retorno à atividade;

2.3. Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004, exceto para o servidor que tenha ingressado no
serviço público até 31/12/2003, em que se calculará com base na remuneração do respectivo
servidor no cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que
instituiu cada benefício;

2.4. Em regra, os proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição, exceto nos casos
de invalidez decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa
ou incurável, na forma do § 1º do art. 186 da Lei nº 8.112, de 1990, em que serão integrais;

2.5. A aposentadoria por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato no
Diário Oficial da União.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Documento inicial do processo: Laudo médico ou processo de acidente em serviço;

3.1.1. LAUDO MÉDICO: emitido por Junta Médica Oficial e assinado por, no mínimo, 3 (três)
médicos, contendo:

a) Data de início da invalidez;


b) Data do início da doença;
c) Data de início da incapacidade definitiva;
d) Nome da doença, se a incapacidade decorre de doença prevista no § 1º, do art.
186, da Lei nº 8.112/90;

33
e) Informação se a incapacidade decorre de acidente em trabalho;
f) Informação se a incapacidade decorre de moléstia profissional.

Observação: O laudo médico substitui o requerimento do Servidor nos processos de


aposentadoria por invalidez, portanto, não há necessidade de ser anexado o requerimento.

3.1.2. PROCESSO DE ACIDENTE EM SERVIÇO: deverá ser apensado ao processo de


aposentadoria, os autos originais que trataram do acidente do servidor.

3.2. Após a liberação de laudo médico, a unidade de gestão de pessoas deverá solicitar ao
servidor os seguintes documentos:

a) Certidões originais de tempo de contribuição/serviço;


b) Cópia da última Declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores;
c) Declaração de acumulação de cargo;
d) Declaração de que não responde processo administrativo;
e) Cópia da Carteira de Identidade, do CPF e do Título de Eleitor (autenticado ou
conferido com original por servidor);
f) Termo de Curatela nos casos de alienação mental e cópias autenticadas do CPF e
carteira de identidade do Curador.

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Art. 40, inciso I da Constituição Federal de 1988 (com redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20/98);
b) Emenda Constitucional nº 019, de 04 de junho de 1998;
c) Emenda Constitucional nº 020, de 16 de dezembro de 1998;
d) Emenda Constitucional nº 070, de 29 de março de 2012;
e) Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
f) Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997;
g) Lei nº 10.887/2004, de 18 de junho de 2004.

4.2. Legislação complementar:

a) Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988 alterada pela Lei nº 8.541, de 23 de


dezembro de 1992;
b) Lei nº 11.052/2004, de 29 de dezembro de 2014;
c) Decreto nº 7.862, de 8 dezembro de 2012;
d) Orientação Normativa MPS/SPS nº 01, de 23 de janeiro de 2007;
e) Orientação Normativa nº 1, de 2 de janeiro de 2017;
f) Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Público federal;
g) Acórdão TCU 1176/2015 – Plenário.

34
5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos a serem realizados para análise da fundamentação legal de


aposentação:

5.1.1. Receba a documentação;

5.1.2. Verifique se a aposentadoria é em decorrência de acidente em serviço, moléstia


profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma do § 1º do art. 186 da Lei nº
8.112, de 1990, constante no laudo médico, caso em que a aposentadoria é integral, ou se é
proporcional, nos demais casos;

5.1.3. Analise a data de ingresso no serviço público, o que determina a paridade ou não e
influencia o cálculo do provento;

5.1.4. Na fixação da data de ingresso no serviço público, quando o servidor tiver ocupado, sem
interrupção, sucessivos cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em
qualquer dos entes federativos, considere a data da investidura mais remota dentre as
ininterruptas;

5.1.5. Notifique o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), sobre o
processo de aposentadoria e solicite a documentação necessária para prosseguir com a
concessão;

5.1.6. Receba a documentação enviada pelo servidor e avalie a suficiência da documentação e


informações. Caso necessário, solicite complementação da documentação, mediante comunicação
oficial.

5.2 Procedimentos para avaliação do histórico funcional do servidor:

5.2.1 Avalie o histórico funcional do servidor nas seguintes fontes:

a) Assentamento Funcional Digital: https://afd.planejamento.gov.br;


b) Boletim de Serviço: https://boletim.planejamento.gov.br/;
c) Doinet: www.doinet.com.br/assinante/pesquisado.aspx;
d) Verifique o cadastro SIAPE e atualize mediante informações constantes na
documentação pessoal, AFD e certidão de tempo de contribuição, nos módulos de
Provimento de cargo, averbação de tempo de serviço, Base de contribuições,
afastamentos, anuênio, LPA e funções exercidas.

5.3 Procedimentos para simulação das condições para aposentadoria, realizando os


seguintes procedimentos:

5.3.1 Acesse a transação >CASIAPOSEN;

5.3.2 Informe a matrícula, nome ou CPF do servidor;

35
5.3.3 Será apresentado o campo de opção para contagem em dobro da Licença Prêmio por
Assiduidade, S-sim ou N-não. Se a opção for “Sim”, assinale os períodos que serão utilizados para a
contagem em dobro para a aposentadoria;

Observação: Feita a opção acima o sistema apresentará as informações gerais do servidor, tais
como data de nascimento, sexo, data de início no serviço público, idade, tempo no serviço público,
tempo de serviço/contribuição, tempo no cargo, tempo na carreira.

5.3.4 Após a apresentação pelo sistema das informações gerais do servidor, clique na opção de
“avançar”;

36
5.3.5 Indique o fundamento legal, que poderá obter consultando pela tecla PF1, para os quais a
escolha da nomenclatura visou à otimização dos caracteres disponibilizados pelo sistema. A
abreviatura CF refere-se a Constituição Federal; EC a Emenda Constitucional; e L a Lei, seguidos de
seus artigos, parágrafos, incisos e alíneas.

5.3.6 Verifique as combinações com o art. 190 da Lei nº 8112/90, que estão disponibilizadas logo
após o respectivo fundamento legal;

5.3.6.1 Os códigos dos fundamentos legais estarão assim disponibilizados:

 A partir do 017001: fundamentos da Lei complementar 51 de 1985, aposentadoria


especial do policial;
 A partir do 018010: fundamentos baseados no art. 40 da Constituição Federal na
sua redação original, vigentes até 16 de dezembro de 1998;
 A partir do 019001: fundamentos baseados na Constituição Federal de 1967,
vigentes até 05 de outubro de 1988;
 A partir do 020001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 20/98
vigentes até 31 de dezembro de 2003;
 A partir do 021001: fundamentos com base na Constituição Federal de 1946,
vigentes de 28de outubro de 1952 a 14 de março de 1967;
 A partir do 041001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 41/03;
 A partir do 047001: fundamentos baseados na Emenda Constitucional nº 47/05.

37
Observação: Escolhido o fundamento, será informado se o servidor preenche ou não os requisitos
para se aposentar.

5.3.7 Preencha S (Sim) no campo “Verificar detalhes do fundamento” para checar as demais
informações relativas ao fundamento legal escolhido, tais como: tipo de cálculo, embasamento
legal e data de preenchimento de requisitos para obtenção da aposentadoria e do abono de
permanência, e valor do provento se esse for pela média das contribuições;
38
5.3.8 Verifique o resultado do valor do provento;

Observação: Quando o Servidor preenche os requisitos do fundamento legal escolhido, o sistema


mostra a opção de imprimir o requerimento de aposentadoria ou o de abono de permanência.

39
5.4 Procedimentos para elaboração e assinatura dos documentos para concessão:

5.4.1 Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise do requerimento;

5.4.2 Elabore Portaria de formalização da concessão;

5.4.3 Disponibilize os documentos para assinatura das instâncias competentes.

5.5 Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de Concessão de


Aposentadoria:

5.5.1 Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.5.2 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de Matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.5.3 Inclua arquivo;

5.5.4 Visualize o arquivo incluído;

5.5.5 Transmita o arquivo para publicação;

5.5.6 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.5.7 Anexe a publicação do DOU ao processo;

40
5.5.8 Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso de Recebimento – AR,
este último apenas quando estritamente necessário) ao Servidor, a publicação da Portaria de
Concessão de Aposentadoria no DOU.

5.6 Procedimentos para implementação da aposentadoria do servidor no SIAPE:

5.6.1 Acesse o Sistema SIAPE, Módulo Aposentadoria, transação >CAAPSERVID;

5.6.2 Preencha as informações a seguir e avance para a tela seguinte:

a) Identificação do servidor;
b) Fundamento legal;
c) Data de vigência;
d) Opção de utilização da LPA em dobro;

5.6.3 Continue o preenchimento das informações conforme a seguir:

41
a) Se é sentença judicial ou não;
b) UORG de localização;
c) Número do processo de aposentadoria;
d) Documento legal (neste módulo, o mesmo é editado dentro da própria transação
de aposentadoria, devendo ser informados o número, UORG, ano e tipo. Para
cadastrá-lo, utilizar as teclas PF2, dando como assunto 59 – Aposentadoria, e
preenchendo as datas de emissão, vigência e publicação; PF4; PF3; ENTER;
selecionar o documento; ENTER).

Observação: Após preenchimento dos dados solicitados, quando o cálculo da aposentadoria for
pela média aritmética, aparecerá tela informando o valor dos proventos aos quais o Servidor fará
jus.

42
5.6.4 Informe “S” (sim) ou “N” (não), para indicação quanto a continuidade da função, no caso
do servidor em exercício de função de confiança;

5.6.5 Inclua as informações exigidas, de acordo com as informações constantes do processo e


do requerimento de aposentadoria;

5.6.6 Calcule, através da transação >FPCLPAGTO, o valor da folha de pagamento;

43
Observação: Não há registro a ser feito, a folha de pagamento é calculada com base no registro da
aposentadoria.

5.6.7 Observe a data de inclusão da aposentadoria no SIAPE;

5.6.8 Para aposentadoria com cálculo de provento com paridade, cuja data da vigência seja
diferente do dia primeiro do mês em curso, e seja registrada no SIAPE antes do fechamento da
folha daquele mesmo mês, informe, por meio da transação >FPATMOVFIN, a ficha financeira do
servidor aposentado, discriminando as rubricas e valores devidos nas situações distintas (ativo –
EST01 e aposentado – EST02).

Observação: Para os casos acima, a necessidade de impostação manual dos valores da ficha
financeira se dá em razão do sistema não gerar automaticamente as rubricas, pelo fato de ter
havido alteração de situação funcional em meados do mês.

5.6.9 Para a emissão de ficha financeira que demonstre os valores correspondentes ao


provento, execute a transação >FPCLPAGTO, observando a data da vigência da aposentadoria,
caso a vigência tenha sido diferente do dia 01 do mês, deve aguardar a abertura da folha do mês
posterior e executar a citada transação.

5.6.10 Emita demonstrativo com os registros e acertos realizados;

5.6.11 Salve o demonstrativo em arquivo extensão PDF;

5.6.12 Anexe o arquivo do demonstrativo ao processo;

44
5.6.13 As aposentadorias com cálculo de provento pela média aritmética somente terão
permissão para serem incluídas no sistema SIAPE após a publicação e registro no SIAPE, do índice
de atualização das contribuições para cálculo do salário de benéfico publicado mensalmente pelo
Ministério da Previdência. Para o correto cálculo desse provento, registre os valores referentes às
remunerações e salários contribuições, constantes das certidões de tempo de contribuição
averbadas, sejam registradas na base de PSS, transação >CAATCONPSS;

5.6.14 Acesse a transação >CAATCONPSS, informe a matrícula do servidor, o sistema abrirá o


campo INFORMAR O ANO, registrada o ano abrirá a tela com os meses daquele ano, devendo
assinalar os meses que sofrerão alterações ou registro de valores. Em seguida será solicitado a
optar pela alteração ou registro desejado, se PSS ou RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS;

5.6.15 Opte por RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS, o sistema apresentará o campo TIPO
REMUNERACAO, com as alternativas 0 - ZERA VALOR, 1 - RPPS-REMUNERACAO e 2 - RGPS-
SAL.CONTRIB.

Observação 1: Quando existir informação de PSS na base de dados, o sistema não permitirá o
registro da remuneração ou salário contribuição, devendo ser zerado o valor do PSS, para que se
permita a alteração.

Observação 2: A correção pelo índice de atualização do RGPS será por rotina interna do sistema,
não cabendo ao usuário nenhum procedimento. Esta informação poderá ser atualizada sempre
que necessário, porém o último registro é o que prevalece.

Observação 3: Afastamentos não remunerados, previsto no Regime Jurídico Único, que tenha
ocorrido contribuição para o PSS, por meio de GRU até 02/09/2010 e a partir de 03/09/2010
passou a ser arrecadada por meio de DARF, também, será necessário que conste no cadastro do
servidor, o registro da ocorrência de afastamento e inclusão do tempo de contribuição no módulo
de Tempo Anterior de Serviço, mediante comprovante de recolhimento, que deverá ser anexado
ao processo de aposentadoria. Para averbação do tempo de contribuição, utilize os parâmetros:

 NATUREZA JURIDICA: 19 (Serviço Público Federal/GRU)


 REGIME JURIDICO: 02 (Regime Jurídico Único)
 TIPO ATIV. EXTERNA: 166 (Atividade Externa GRU/DARF)

45
5.7 Procedimentos para impressão do Mapa de Tempo de Serviço do Histórico Funcional do
Servidor:

5.7.1 Acesse a transação >CAEMTRQAPO;

5.7.2 Selecione todos os itens para fins de impressão de todas as informações disponíveis no
Mapa, a seguir discriminados:

46
a) Identificação do servidor: nome; CPF; data de nascimento; matrícula SIAPE;
matrícula SIAPECad; cargo; posicionamento;
b) Tempo líquido de serviço: informações contidas no Provimento de Cargo (PCA);
c) Averbações Anteriores: informações do Tempo anterior de serviço (TAS);
d) Contagem de Tempo de Serviço em dobro: informações referentes à Licença
Prêmio por Assiduidade (LPA);
e) Tempo de Serviço Geral: a soma de todos os tempos (PCA + TAS + LPA em dobro);
f) Frequência Geral: o tempo contado em dias e com o detalhamento informado no
PCA, TAS e afastamentos;
g) Ocorrências de Afastamento que incidem para Aposentadoria: detalhamento em
dias das ocorrências de afastamento que serão descontados do tempo de serviço
do servidor;
h) Concessões e Gozo de LPA: apresentam os períodos aquisitivos e a quantidade de
dias gozados ou não;
i) Detalhamento dos Tempos Averbados: informações referentes ao TAS, mostrando
o órgão/empresa, atividade, natureza jurídica, regime jurídico, período e o tempo
em dias;
j) Funções Exercidas (no órgão e averbadas): apresentam as funções exercidas pelo
Servidor informadas no Provimento de Função (PFU) e na Averbação de Função
(AVERFUNCAO).

5.7.3 Imprima (em formato PDF) as informações disponibilizadas;

Observação: A impressão do mapa deve ser realizada após a inclusão da aposentadoria no


sistema.

5.7.4 Anexe o Mapa do Tempo de Serviço do Servidor ao processo.

5.8 Emissão do título de inatividade na concessão da aposentadoria e nas situações em que


houver alteração da aposentadoria desde a vigência da mesma:

5.8.1 Acesse o Sistema SIAPE;

5.8.2 Emita e imprima Título de Inatividade, por meio da transação >CAEMTITINA;

5.8.3 Quando o cálculo da aposentadoria se der pela média aritmética, selecione, na mesma
transação, a opção CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA.

Observação: O TÍTULO DE INATIVIDADE, também denominado abono provisório, é um resumo do


processo de aposentadoria; o item CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA é a planilha de cálculo da média
na data da aposentadoria, outra peça exigida para anexação do processo de aposentadoria; o item
80% MAIORES é o demonstrativo das remunerações utilizadas para o cálculo do provento pela
média aritmética.

47
5.8.4 Anexe o Título de Inatividade ao processo;

5.8.5 Solicite a assinatura das instâncias competentes;

5.8.6 Envie o processo à área responsável pelo pagamento de pessoal, solicitando providências
relativas ao registro e acerto (quando necessário), no sistema SIAPE, dos valores a serem
recebidos pelo servidor aposentado.

5.9 Procedimentos a serem realizados para registro da concessão no sistema do Tribunal de


Contas da União - SISACNet, via Portal TCU:

5.9.1 Acesse o sistema SISACNet, via Portal do TCU;

5.9.2 Imposte as informações relativas ao processo de concessão de aposentadoria em


formulário eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação da aposentadoria
no DOU com base na IN 55 TCU/2007;

5.9.3 Envie o formulário;

5.9.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.9.5 Anexe o formulário ao processo.

48
5.10 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional
Digital do servidor:

5.10.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.10.2 Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor em formato PDF;

5.10.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.10.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.10.5 Clique em Incluir Documento;

5.10.6 Preencha os campos de registro do documento;

5.10.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.10.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.11 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria no AFD:

5.11.1 Receba o Acórdão emitido pelo TCU;

5.11.2 Digitalize ou imprima em formato PDF o Acórdão relativo a aposentadoria do servidor em


formato PDF;

5.11.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.11.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.11.5 Clique no botão Incluir Documento para anexar o Acórdão do TCU no processo relativo ao
servidor:

5.11.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.11.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.11.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.12 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria para registro no SIAPE:

5.12.1 Acesse o sistema SIAPE, transação >CAIFLEGTCU;

49
5.12.2 Imposte as informações solicitadas, de acordo com o Acórdão do TCU.

5.13 Procedimentos decorrentes de julgamento do TCU (Acórdão), pela ilegalidade da


concessão da aposentadoria:

5.13.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, do processo de Encerramento


da aposentadoria e Retorno à Atividade.

5.14 Procedimentos decorrentes de diligência demandada em manifestação da CGU ou do


TCU (Acórdão):

5.14.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, do processo de Revisão de


Aposentadoria.

50
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

1. CONCEITO

1.1 O servidor será aposentado, obrigatoriamente, com proventos proporcionais ao tempo


de contribuição, a partir do dia posterior ao ter completado a idade limite para permanência no
serviço público, 75 anos de idade.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Completar a idade de 75 anos de idade;

2.2 A aposentadoria compulsória será automática, com vigência a partir do dia seguinte
àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço;

2.3 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004;

2.4 É direito do servidor que tenha completados os requisitos para se aposentar


voluntariamente requerer a concessão deste benefício antes de ser aposentado
compulsoriamente. Caso o requerimento se dê após a aposentação, deverá ser observado o
manual de Revisão De Aposentadoria.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Documento inicial do processo: Comunicação da unidade de cadastro funcional ao titular


do órgão de pessoal de que o servidor completou a idade limite para aposentadoria.

3.2. O servidor deverá apresentar os seguintes documentos:

a) Certidões originais de tempo de contribuição/serviço;


b) Cópia da última Declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores;
c) Declaração de acumulação de cargo;
d) Declaração de que não responde a processo administrativo;
e) Cópia da Carteira de Identidade, do CPF e do Título de Eleitor (autenticado ou
conferido com original por servidor).

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Art. 40, inciso II da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;


b) Art. 186, inciso II, 187, 190 e 191 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;

51
c) Emenda Constitucional nº 019, de 04 de junho de 1998;
d) Emenda Constitucional nº 020, de 16 de dezembro de 1998;
e) Emenda Constitucional nº 041, de 31 de dezembro de 2003;
f) Emenda Constitucional nº 047, de 05 de julho de 2005;
g) Emenda Constitucional nº 088, de 07 de maio de 2015;
h) Art. 9º, § § 1º, 2º e 3º e 10º da Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997;
i) Lei Complementar nº 152, de 03 de dezembro de 2015;
j) Lei nº 10.887/2004, de 18 de junho de 2004.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Procedimentos para levantamento dos servidores que completarão 75 anos:

5.1.1 Realize o levantamento dos servidores que completarão 75 anos, realizando o seguinte
procedimento;

5.1.2 Acesse o Sistema SIAPE, transação >CAEM75ANOS para obter os servidores em situação
de aposentadoria compulsória.

5.2 Procedimentos para montagem do processo de aposentadoria compulsória:

5.2.1 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.2.2 Inclua a matrícula ou CPF do servidor;

5.2.3 Avalie se os documentos e informações do servidor estão completos, conforme


documentação necessária;

5.2.4 Imprima informações (em formato PDF), observando a documentação necessária


disponível para fins de condução do processo de aposentadoria compulsória;

5.2.5 Monte processo para análise e processamento da aposentadoria.

5.3 Procedimentos para avaliação da possibilidade de aplicação dos fundamentos legais


para aposentadoria:

5.3.1 Acesse o Sistema SIAPE, Módulo Aposentadoria, transação >CAEMTRQAPO, para


consultar o Mapa de Tempo de Serviço e obter as informações do servidor necessárias à
concessão da aposentadoria;

5.3.2 Verifique se o servidor faz jus à aposentadoria voluntária, com data anterior a que
complete 75 anos, com base no Cadastro, utilizando o mapa de tempo de serviço e a base legal;

5.3.3 Informe o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), sobre a
possibilidade em aderir à Aposentadoria Voluntária.

52
5.4 Procedimentos para recebimento das informações/documentos do servidor:

5.4.1 Receba a documentação;

5.4.2 Solicite, caso necessário, complementação da documentação, mediante comunicação


oficial (e-mail ou Ofício com AR);

5.4.3 Receba a documentação complementar;

5.4.4 Verifique a suficiência da documentação e anexe ao processo;

5.5 Procedimentos para avaliação do histórico funcional do servidor:

5.5.1 Avalie o histórico funcional do servidor nas seguintes fontes:

a) Assentamento Funcional Digital: https://afd.planejamento.gov.br/;


b) Boletim de Serviço: https://boletim.planejamento.gov.br/;
c) Doinet: www.doinet.com.br/assinante/pesquisa_do.aspx;

5.5.2 Atualize cadastro SIAPE, verificando se os dados funcionais e pessoais do servidor no


SIAPE estão atualizados (Provimento de Cargo, averbação de tempo de serviço, Base de
contribuições, afastamentos, anuênio, LPA e o registro de funções exercidas).

5.6 Procedimentos para simulação das condições para aposentadoria:

5.6.1 Acesse a transação >CASIAPOSEN;

5.6.2 Informe a matrícula, o nome ou o CPF do servidor;

5.6.3 Será apresentado o campo de opção para contagem em dobro da Licença Prêmio por
Assiduidade, S-sim ou N-não. Se a opção for “Sim”, assinale os períodos que serão utilizados para a
contagem em dobro para a aposentadoria.

53
Observação: Feita a opção acima o sistema apresentará as informações gerais do servidor, tais
como data de nascimento, sexo, data de início no serviço público, idade, tempo no serviço público,
tempo de serviço/contribuição, tempo no cargo, tempo na carreira.

5.6.4 Após a apresentação pelo sistema das informações gerais do servidor, avance para a
próxima tela;

54
5.6.5 Indique o fundamento legal, que poderá obter consultando pela tecla PF1, para os quais a
escolha da nomenclatura visou à otimização dos caracteres disponibilizados pelo sistema. A
abreviatura CF refere-se a Constituição Federal; EC a Emenda Constitucional; e L a Lei, seguidos de
seus artigos, parágrafos, incisos e alíneas.

5.6.6 Verifique as combinações com o art. 190 da Lei nº 8112/90, que estão disponibilizadas
logo após o respectivo fundamento legal;

5.6.6.1 Os códigos dos fundamentos legais estarão assim disponibilizados:

 A partir do 017001: fundamentos da Lei complementar 51 de 1985, aposentadoria


especial do policial;
 A partir do 018010: fundamentos baseados no art. 40 da Constituição Federal na
sua redação original, vigentes até 16 de dezembro de 1998;
 A partir do 019001: fundamentos baseados na Constituição Federal de 1967,
vigentes até 05 de outubro de 1988;
 A partir do 020001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 20/98
vigentes até 31 de dezembro de 2003;
 A partir do 021001: fundamentos com base na Constituição Federal de 1946,
vigentes de 28 de outubro de 1952 a 14 de março de 1967;
 A partir do 041001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 41/03;
 A partir do 047001: fundamentos baseados na Emenda Constitucional nº 47/05.

Observação: Escolhido o fundamento, será informado se o servidor preenche ou não os requisitos


para se aposentar.

55
5.6.7 Preencha S (Sim) no campo “Verificar detalhes do fundamento” para checar as demais
informações relativas ao fundamento legal escolhido, tais como: tipo de cálculo, embasamento
legal e data de preenchimento de requisitos para obtenção da aposentadoria e do abono de
permanência;

5.6.8 Verifique o resultado do valor do provento;

56
Observação: Quando o servidor preenche os requisitos do fundamento legal escolhido, o sistema
mostra a opção de imprimir o requerimento de aposentadoria ou o de abono de permanência.

5.7 Elaboração e assinatura dos documentos para concessão:

5.7.1 Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise do requerimento;

57
5.7.2 Elabore Portaria de formalização da concessão;

5.7.3 Disponibilize os documentos para assinatura das instâncias competentes.

5.8 Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de Concessão de


Aposentadoria:

5.8.1 Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.8.2 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.8.3 Inclua arquivo;

5.8.4 Visualize o arquivo incluído;

5.8.5 Transmita o arquivo para publicação;

5.8.6 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.8.7 Anexe a publicação do DOU ao processo;

5.8.8 Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso de Recebimento – AR,
este último apenas quando estritamente necessário) ao servidor, a publicação da Portaria de
Concessão de Aposentadoria no DOU.

5.9 Procedimentos para implementação da aposentadoria do servidor no SIAPE:

5.9.1 Acesse o Sistema SIAPE, Módulo Aposentadoria, transação >CAAPSERVID;

5.9.2 Preencha as informações a seguir e avance para a tela seguinte:

58
a) Identificação do servidor;
b) Fundamento legal;
c) Data de vigência;
d) Opção de utilização da LPA em dobro;

5.9.3 Continue o preenchimento das informações conforme a seguir:

59
a) Se é sentença judicial ou não;
b) UORG de localização;
c) Número do processo de aposentadoria;
d) Documento legal (neste módulo, o mesmo é editado dentro da própria transação
de aposentadoria, devendo ser informados o número, UORG, ano e tipo. Para
cadastrá-lo, utilizar as teclas PF2, dando como assunto 59 – Aposentadoria, e
preenchendo as datas de emissão, vigência e publicação; PF4; PF3; ENTER;
selecionar o documento; ENTER).

Observação: Após preenchimento dos dados solicitados, quando o cálculo da aposentadoria se


der pela média aritmética, aparecerá tela informando o valor dos proventos aos quais o servidor
fará jus.

5.9.4 Informe “S” (sim) ou “N” (não), para indicação quanto a continuidade da função, no caso
do servidor em exercício de função de confiança;

60
5.9.5 Inclua as informações exigidas, de acordo com as informações constantes do processo;

5.9.6 Calcule, através da transação >FPCLPAGTO, o valor da folha de pagamento;

Observação: Não há registro a ser feito, a folha de pagamento é calculada com base no registro da
aposentadoria.

61
5.9.7 Observe a data de inclusão da aposentadoria no SIAPE;

5.9.7.1 Para aposentadoria com cálculo de provento com paridade, cuja data da vigência seja
diferente do dia primeiro do mês em curso, e seja registrada no SIAPE antes do fechamento da
folha daquele mesmo mês, informe, por meio da transação >FPATMOVFIN, a ficha financeira do
servidor aposentado, discriminando as rubricas e valores devidos nas situações distintas (ativo –
EST01 e aposentado – EST02).

Observação: Para os casos acima, a necessidade de impostação manual dos valores da ficha
financeira se dá em razão do sistema não gerar automaticamente as rubricas, pelo fato de ter
havido alteração de situação funcional em meados do mês.

5.9.7.2 Para a emissão de ficha financeira que demonstre os valores correspondentes ao


provento, o usuário executará a transação >FPCLPAGTO, observando a data da vigência da
aposentadoria, caso a vigência tenha sido diferente do dia 01 do mês, devendo aguardar a
abertura da folha do mês posterior e executar a citada transação.

5.9.7.3 Emita demonstrativo com os registros e os acertos realizados;

5.9.7.4 Salve o demonstrativo em arquivo extensão PDF;

5.9.7.5 Anexe o arquivo do demonstrativo ao processo;

5.9.7.6 As aposentadorias com cálculo de provento pela média aritmética somente terão
permissão para serem incluídas no sistema SIAPE, após a publicação e registro no SIAPE, do índice
de atualização das contribuições para cálculo do salário de benefício, publicado mensalmente pelo
Ministério da Previdência. Para o correto cálculo desse provento, registre os valores referentes as
remunerações e salários contribuições, constantes das certidões de tempo de contribuição
averbadas, sejam registradas na base de PSS, transação >CAATCONPSS;

5.9.7.7 Acesse a transação >CAATCONPSS, informe a matrícula do servidor, o sistema abrirá o


campo INFORMAR O ANO, registrada o ano abrirá a tela com os meses daquele ano, devendo
assinalar os meses que sofrerão alterações ou registro de valores. Em seguida será solicitado a
optar pela alteração ou registro desejado, se PSS ou RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS;

5.9.7.8 Opte por RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS, o sistema apresentará o campo TIPO
REMUNERACAO, com as alternativas 0 - ZERA VALOR, 1 - RPPS-REMUNERACAO e 2 - RGPS-
SAL.CONTRIB.

Observação 1: Quando existir informação de PSS na base de dados, o sistema não permitirá o
registro da remuneração ou salário contribuição, devendo ser zerado o valor do PSS, para que se
permita a alteração.
Observação 2: A correção pelo índice de atualização do RGPS será por rotina interna do sistema,
não cabendo ao usuário nenhum procedimento. Esta informação poderá ser atualizada sempre
que necessário, porém o último registro é o que prevalece.

62
Observação 3: Afastamentos não remunerados, previsto no Regime Jurídico Único, que tenha
ocorrido contribuição para o PSS, por meio de GRU até 02/09/2010 e a partir de 03/09/2010
passou a ser arrecadada por meio de DARF, também, será necessário que conste no cadastro do
servidor, o registro da ocorrência de afastamento e inclusão do tempo de contribuição no módulo
de Tempo Anterior de Serviço, mediante comprovante de recolhimento, que deverá ser anexado
ao processo de aposentadoria. Para averbação do tempo de contribuição, utilizar os parâmetros:

 NATUREZA JURIDICA: 19 (Serviço Público Federal/GRU)


 REGIME JURIDICO: 02 (Regime Jurídico Único)
 TIPO ATIV.EXTERNA: 166 (Atividade Externa GRU/DARF)

5.10 Procedimentos para impressão do Mapa de Tempo de Serviço do Histórico Funcional do


servidor:

5.10.1 Acesse a transação >CAEMTRQAPO;

5.10.2 Selecione todos os itens para fins de impressão de todas as informações disponíveis no
Mapa, a seguir discriminados:

63
a) Identificação do servidor: nome; CPF; data de nascimento; matrícula SIAPE;
matrícula SIAPECad; cargo; posicionamento;
b) Tempo líquido de serviço: informações contidas no Provimento de Cargo (PCA);
c) Averbações Anteriores: informações do Tempo anterior de serviço (TAS);
d) Contagem de Tempo de Serviço em dobro: informações referentes à Licença
Prêmio por Assiduidade (LPA);
e) Tempo de Serviço Geral: a soma de todos os tempos (PCA + TAS + LPA em dobro);
f) Frequência Geral: o tempo contado em dias e com o detalhamento informado no
PCA, TAS e afastamentos;
g) Ocorrências de Afastamento que incidem para Aposentadoria: detalhamento em
dias das ocorrências de afastamento que serão descontados do tempo de serviço
do servidor;
h) Concessões e Gozo de LPA: apresentam os períodos aquisitivos e a quantidade de
dias gozados ou não;
i) Detalhamento dos Tempos Averbados: informações referentes ao TAS, mostrando
o órgão/empresa, atividade, natureza jurídica, regime jurídico, período e o tempo
em dias;
j) Funções Exercidas (no órgão e averbadas): apresentam as funções exercidas pelo
Servidor informadas no Provimento de Função (PFU) e na Averbação de Função
(AVERFUNCAO).

5.10.3 Imprima (em formato PDF) as informações disponibilizadas;

Observação: A impressão do mapa deve ser realizada após a inclusão da aposentadoria no


sistema.

5.10.4 Anexe o Mapa do Tempo de Serviço do Servidor ao processo.

64
5.11 Emissão do título de inatividade, nas situações em que o fundamento legal for alterado
na vigência da aposentadoria:

5.11.1 Acesse o Sistema SIAPE;

5.11.2 Emita e imprima Título de Inatividade, por meio da transação >CAEMTITINA;

5.11.3 Quando o cálculo da aposentadoria se der pela média aritmética, selecione, na mesma
transação, a opção CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA;

Observação: O TÍTULO DE INATIVIDADE, também denominado abono provisório, é um resumo do


processo de aposentadoria; o CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA é a planilha de cálculo da média na
data da aposentadoria, outra peça exigida para anexação do processo de aposentadoria; 80%
MAIORES é o demonstrativo das remunerações utilizadas para o cálculo do provento pela média
aritmética.

5.11.4 Anexe o Título de Inatividade ao processo;

5.11.5 Solicite a assinatura das instâncias competentes;

5.11.6 Envie o processo à área responsável pelo pagamento de pessoal, solicitando providências
relativas ao registro e acerto (quando necessário), no sistema SIAPE, dos valores a serem
recebidos pelo servidor aposentado.

5.12 Procedimentos a serem realizados para registro da concessão no sistema do Tribunal de


Contas da União - SISACNet, via Portal TCU:

65
5.12.1 Acesse o sistema SISACNet, via Portal do TCU;

5.12.2 Imposte as informações relativas ao processo de concessão de aposentadoria em


formulário eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação da aposentadoria
no DOU com base na IN 55 TCU/2007;

5.12.3 Envie o formulário;

5.12.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.12.5 Anexe o formulário ao processo.

5.13 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.13.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.13.2 Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor em formato PDF;

5.13.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.13.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.13.5 Clique em Incluir Documento;

5.13.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.13.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.13.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.14 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria no AFD:

5.14.1 Receba o Acórdão emitido pelo TCU;

5.14.2 Digitalize ou imprima, em formato PDF, o Acórdão relativo a aposentadoria do servidor


em formato PDF;

5.14.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.14.4 Inclua a matrícula ou o CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

66
5.14.5 Clique no botão Incluir Documento para anexar o Acórdão do TCU no processo relativo ao
servidor:

5.14.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.14.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.14.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.15 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria para registro no SIAPE:

5.15.1 Acesse o sistema SIAPE, transação >CAIFLEGTCU;

5.15.2 Imposte as informações solicitadas, de acordo com o Acórdão do TCU.

5.16 Procedimentos decorrentes de julgamento do TCU (Acórdão), pela ilegalidade da


concessão da aposentadoria:

5.16.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, dos processos de


Encerramento da aposentadoria e Retorno à Atividade.

5.17 Procedimentos decorrentes de diligência demandada em manifestação da CGU ou do


TCU (Acórdão):

5.17.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, do processo de Revisão de


Aposentador

67
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

REVISÃO DE APOSENTADORIA

1. CONCEITO

1.1. É o direito do aposentado de solicitar novo exame de seu benefício para alterações de
fundamentação legal, tempo de serviço/contribuição, isenção de imposto de renda,
enquadramento, posicionamento, percentual de anuênio, incorporação de função ou cálculo de
provento. Tais revisões poderão ser realizadas em atendimento a requerimento do servidor
aposentado, por diligencia dos órgãos de controle ou por determinação judicial;

1.2. Em se tratando de requerimento do servidor, deverá se observar o prazo prescricional


estabelecido no art. 110 da Lei nº 8.112, de 1990.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1. Para realização da revisão de aposentadoria, é necessário o atendimento de ao menos


um dos requisitos descritos a seguir:

a) Protocolização de requerimento de revisão pelo interessado ou representante


legal;
b) Emissão de Laudo homologado por junta médica oficial comprovando que o
servidor é portador de doença especificada em Lei, se for o caso;
c) Diligencia emitida pela CGU ou TCU, orientando a alteração da aposentadoria;
d) Determinação judicial para alterar a aposentadoria do servidor.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Formulário de Requerimentos Diversos, indicando tratar-se de Revisão de Aposentadoria,


com a devida justificativa para alteração e documentação comprobatória.

3.2. Laudo Médico: emitido por Junta Médica Oficial e assinado por, no mínimo, 3 (três)
médicos, contendo:

a) Data do início da doença;


b) Nome doença, se houver enquadramento no § 1º, do art. 186, da Lei nº
8.112/90.

3.3. Da análise da revisão da aposentadoria:

a) Se implicar alteração de fundamento legal, em virtude de fato novo, cuja a


alteração seja na vigência da aposentadoria, exige ato formal retificando o ato de
aposentadoria inicial, devendo ser publicado em DOU, cadastrado no SIAPE,
anexado aos assentamentos funcionais e ao processo de aposentadoria e
submetido aos órgãos de controle para análise e julgamento da legalidade;

68
b) Se implicar em alteração de fundamento legal, em virtude de fato novo, cuja a
alteração seja posterior a vigência da aposentadoria, exige ato formal alterando
o fundamento legal da aposentadoria, devendo ser publicado em DOU,
cadastrado no SIAPE, anexado nos assentamentos funcionais e ao processo de
aposentadoria e submetido aos órgãos de controle para análise e julgamento da
legalidade;
c) Se a alteração não importar mudança no fundamento legal da aposentadoria,
devem ser executadas as alterações no SIAPE e anexados aos assentamentos
funcionais e ao processo de aposentadoria as alterações realizadas.

3.3.1 O fundamento legal da aposentadoria do servidor somente pode ser alterado se estiver
atendido os seguintes pressupostos cumulativos:

a) Que o servidor cumpra, em atividade, os critérios para aposentação em mais de


uma regra de aposentadoria;
b) Que a regra para a qual o servidor pretende migrar lhe conceda o melhor
benefício, aqui considerado como aquele que lhe proporcionar o maior valor de
proventos em moeda corrente, na mesma data-base da concessão inicial;
c) Vedação à alteração quando o pedido estiver baseado em critérios legais de
recomposição e/ou reajustes posteriores à data de concessão originária;
d) Observância do prazo decadencial, previsto no inciso I do art. 110 da Lei nº
8.112, de 1990, contado da data de publicação do ato de concessão do beneficio,
caso os atos de aposentadoria não tenham sido registrados pelo Tribunal de
Contas da União - TCU;
e) Os casos em que os atos de aposentadoria já se encontrem registrados pelo TCU
aplicam-se as determinações constante na Súmula TCU nº 199, devendo o
pedido do servidor ser realizado diretamente àquela Corte de Contas.

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990;


b) Art. 40, §§ 4º e 5º da Constituição Federal;
c) Ofício Circular nº 43 – MARE, de 17 de outubro de 1996;
d) Parecer nº 178, de 1998 da AGU;
e) Orientação Normativa nº 04/2013-SEGEP/MP;
f) Portaria Normativa nº 6, de 11 de outubro de 2016.
g) Nota Técnica nº 1871/2017- MP

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para recebimento da documentação para acionamento do processo de


Revisão da Aposentadoria:

69
5.1.1. O processo de Revisão da Aposentadoria pode ocorrer pelas seguintes razões:

a) Por requerimento do Servidor, que deverá ser apresentado por meio do formulário
de Requerimentos Diversos (Anexo III).
b) Por indicação de Junta Médica, nos casos de servidor acometido por doença
especificada em Lei;
c) Por diligência da CGU ou do TCU;
d) Por determinação judicial.

5.2. Procedimentos para recebimento de demanda de Revisão de Aposentadoria por meio


de requerimento apresentado pelo servidor aposentado:

5.2.1. Receba a documentação;

5.2.2. Verifique a suficiência da documentação apresentada pelo servidor, de acordo com o


motivo da revisão descrito no formulário de requerimento, utilizando-se como base a
documentação exigida por ocasião da concessão da aposentadoria (vide formulário de
Requerimento de Aposentadoria - Anexo II);

5.2.3. Em caso de insuficiência de documentação, solicite complementação ao servidor


aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR);

5.2.4. Receba a documentação complementar;

5.3. Procedimentos para recebimento de demanda de revisão de aposentadoria por


indicação em Laudo de Junta Médica, nos casos de avaliação de aposentadorias por invalidez
concedidas:

5.3.1. Receba o Laudo Médico encaminhado pela Junta Médica;

5.3.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso
de Recebimento – AR, este último apenas quando estritamente necessário), informando os
motivos da revisão e solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.3.3. Receba a documentação complementar;

5.4. Procedimentos para recebimento de demanda de revisão de aposentadoria


proveniente de diligência ou determinação expressa da CGU ou do TCU:

5.4.1. Receba a comunicação do CGU ou do TCU;

5.4.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso
de Recebimento – AR, este último apenas quando estritamente necessário), informando os
motivos da revisão e solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.4.3. Receba a documentação complementar;

70
5.5. Procedimentos para recebimento de demanda de revisão de aposentadoria por decisão
judicial:

5.5.1. Receba a Decisão Judicial e o Parecer de força executória da Procuradoria competente;

5.5.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso
de Recebimento – AR, este último apenas quando estritamente necessário), informando os
motivos da revisão e solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.5.3. Receba a documentação complementar;

5.6. Procedimentos para registro da Decisão Judicial no Sistema SIGEPE:

5.6.1. Registre a Decisão Judicial no Sistema SIGEPE, executando os seguintes procedimentos:

5.6.1.1. Acesse o Sistema SIGEPE por meio do endereço https://www.servidor.gov.br/gestao-de-


pessoas/sigepe;

5.6.1.2. Escolha a opção SIGEPE GESTOR;

5.6.1.3. Identifique-se com seu login e senha ou utilize o certificado Digital;

5.6.1.4. Ao acessar a área de trabalho, clique no botão “Ação Judicial”;

5.6.1.5. Na página inicial do Módulo, clique no item do menu denominado “Ação Judicial”;

5.6.1.6. Clique na opção “Informar Decisão Judicial”;

5.6.1.7. Informe o número do processo no campo indicado e clique em “Consultar”. Neste


momento o sistema mostrará na tela os campos para impostação das informações sobre a decisão
judicial;

5.6.1.8. Inclua as informações relativas à decisão judicial nos campos respectivos.

5.7. Procedimentos para análise da revisão da aposentadoria:

5.7.1. Avalie a documentação apresentada, quanto às razões para Revisão da Aposentadoria;

5.7.2. Observe as informações e os procedimentos a seguir, relativos ao conjunto dos principais


motivos de retorno à atividade;

Observação: As situações não explicitadas deverão ser levadas ao conhecimento da área


responsável pelas normas do próprio órgão ou, nos casos relativos à operacionalização dos
sistemas, acionar a Central de Atendimento ALÔ SEGEP;

5.7.3. Avalie o motivo da determinação ou solicitação de Revisão de Aposentadoria para


execução dos procedimentos a seguir;

71
5.7.4. PROVIMENTO DE CARGO (PCA):

5.7.4.1. Acesse o Sistema SIAPECad, Módulo Provimento de Cargo, que é onde são efetuados os
registros e o gerenciamento dos cargos ocupados pelos servidores;

5.7.4.2. Atualize o PCA, por meio da transação >CAINPCAHIS, de forma que o Módulo
Aposentadoria do SIAPE possa buscar automaticamente as informações, observando os seguintes
aspectos:

a) Informe todo o tempo de contribuição do servidor no órgão em que se der a


aposentadoria;
b) Cadastre o tempo do servidor no órgão de origem, para que seja considerado o
tempo no cargo ou na carreira, caso a concessão da aposentadoria seja com base
em um fundamento da EC 20/98, EC 41/03 ou 47/05 que exija o tempo no cargo e
na carreira e não conste do tempo cadastrado no PCA pelo fato de ter tido seu
ingresso no órgão por redistribuição, reforma administrativa, enquadramento,
aproveitamento etc., de um órgão constante do SIAPE;
c) Corrija por meio da transação >CAALDTPCA, cadastrando a forma de entrada/saída
que deve corresponder com a realidade funcional do servidor, nos casos em que a
forma de entrada/saída tiver sido cadastrada na opção 999 – outros, pois essa
opção não leva à contagem contínua do tempo;
d) Para os casos em que o Provimento de Cargo tenha ocorrido anteriormente à Lei
8.112, de 11/12/1990, incluir para o servidor dois PCA, sendo:

i. O primeiro PCA com forma de saída 534 – Transformação para o período até
11/12/1990;
ii. O segundo PCA com forma de entrada 534 – Transformação, para o período a
partir de 12/12/1990.

e) Opte por utilizar a matrícula ativa na inclusão do PCA histórico, quando o sistema
solicitar a opção entre a matrícula ativa ou uma nova matrícula;
f) Observe que o campo órgão na transação inclui PCA histórico já vem preenchido
com código do órgão atual do servidor, caso o período a ser registrado seja de
outro órgão federal constante do SIAPE, altere o código;
g) Atualize a informação de regime jurídico nos casos de ausência da informação da
situação anterior à Lei Nº 8112/90, por meio da transação >CAALREGJUR, pois é
imprescindível para o cômputo do tempo de serviço do servidor para fins de
concessão de aposentadoria e outras vantagens;
h) Utilize a transação >CAEXPCAHIS, no caso de exclusão do histórico do PCA;
i) Utilize as transações >CDCOINDFUN e >TBCOESTCAR para inclusão de informações
do histórico do PCA, servindo de base para consulta de cargo, posicionamento,
vigência e tabela.

5.7.5. TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO (TAS):

72
5.7.5.1. Consulte e inclua as averbações de tempo de serviço/contribuição do servidor prestados
junto à iniciativa privada ou pública no Módulo de Tempo Anterior de Serviço (TAS) através das
transações >CACOTAS e >CAINTAS, respectivamente;

5.7.5.2. Altere ou exclua as averbações de tempo de serviço/contribuição do servidor por meio


das transações >CAALTAS e >CAEXTAS, respectivamente;

5.7.5.3. Consulte se estão corretamente indicados para contagem do tempo de


serviço/contribuição os requisitos Natureza Jurídica, Regime Jurídico e Atividade Externa, que
definem as incidências (aposentadoria, anuênio, LPA, progressão, tempo insalubre), por meio da
transação >TBCOINCNAT;

5.7.5.4. Para as aposentadorias especiais, como as de professor (de efetivo exercício nas funções
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio) e de policial, verifique o tempo
de efetivo exercício nestas funções, informando a atividade externa correta (ex.: 048 - atividade
de magistério);

5.7.5.5. Observe que, para averbações de tempos comprovados mediante certidão do INSS, os
tempos deverão ser fragmentados de acordo com o(s) período(s) de contribuição, informando a
denominação da(s) empresa(s), optando no campo “tipo de averbação” pelo tipo “bruta” (Súmula
TCU Nº 159);

5.7.5.6. Não considere para averbação tempo certificado mediante Justificação Judicial (em
observância à Súmula nº 107 do TCU) e nem tempo prestado como “monitor”, “bolsista” ou
“horista”.

5.7.6. AVERBAÇÃO DE TEMPO EM ATIVIDADES INSALUBRES, PENOSAS E PERICULOSAS:

5.7.6.1. Para o registro de tempo de serviço em atividades insalubres, penosas ou periculosas


exercidas até 11 de dezembro de 1990 pelos servidores públicos anteriormente submetidos ao
regime da CLT, alcançados pelo art. 243 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, nos termos
do disposto no Acórdão 2008/2006 - Plenário do Tribunal de Contas da União e Orientação
Normativa Nº 07/2007, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, observe os seguintes
pontos:

a) Para servidor com PCA no período a ser reconhecido como tempo em atividade
insalubre, penosa ou periculosa em órgãos do Poder Executivo integrantes da base
de dados SIAPE:

i. Registre os períodos de PCA encerrados ou históricos utilizar a transação


>CAINREGJUR informando:

 O regime jurídico, observando que deve prevalecer o regime do período do


PCA que está sendo alterado;
 Data início e fim do período exercido em atividade insalubre, penosa ou
periculosa;

73
 E o índice de conversão a ser aplicado (1,4 para o homem e 1,2 para
mulher);

ii. Registre os períodos de PCA vigentes utilizar a transação >CAALREGPCA;

b) Para servidor que tenha exercido atividade insalubre, penosa ou periculosa em


órgãos públicos federais não integrantes da base de dados SIAPE ou servidor que
não tenha obrigatoriedade de cadastro de PCA, como ex-celetistas até 11 de
dezembro de 1990, informar:

i. O período para averbação por meio da transação >CAINTAS, observando os


campos:

 Código órgão/empresa: não informar código do órgão, e sim preencher


com o nome do órgão;
 Tipo de averbação: preencher como bruta;
 Natureza jurídica: informar a opção 16 – Serviço Público Federal;
 Regime jurídico: preencher com 01 – CLT;
 Atividade externa: indicar: o código 168 – atividade insalubre (conversão
1,4) para homem, ou o código 169 – atividade insalubre (conversão 1,2)
para mulher.

5.7.6.2. Encaminhe à Coordenação-Geral de Procedimentos Judiciais da DEGEP/SEGRT/MP para


análise e orientação quanto as concessões de tempo insalubre, quando determinadas por ação
judicial;

5.7.6.3. Consulte, através da transação >TBCOINCNAT, as incidências já existentes, caso a unidade


de recursos humanos se depare com conjugação não contemplada na tabela para a situação a ser
tratada, solicite orientação através da Central de atendimento da SEGRT, no SIAPENET;

5.7.7. AFASTAMENTOS:

5.7.7.1. Os afastamentos ocorridos na vida funcional do servidor devem ser registrados no


módulo de afastamento no SIAPENET - https://www4.siapenet.gov.br, utilizando o caminho: ORGÃO
– ORGAO/UPAG – SERVIDOR – AFASTAMENTO – AFASTAMENTO DO SERVIDOR.

5.7.8. FUNÇÕES EXERCIDAS:

Observação: Manter atualizado no sistema o registro das funções exercidas é fundamental para
que o sistema proceda a correta leitura de preenchimento de requisitos, bem como execute o
cálculo automático da vantagem de opção de função previstas nos artigos 180 da Lei 1.711/52, 2º
da Lei 6.732/79, 193 da Lei 8.112/90 e 2º da Lei 8.911/94. Também é de suma importância para a
análise efetuada pela CGU e TCU, quanto a correta concessão da Vantagem Pessoal
Nominalmente Identificada – VPNI – no art.62-A.

Observação: No que se refere a opção de função é importante salientar que os artigos 180 da Lei
1.711/52 e 193 da Lei 8.112/90 tratam da opção pela função, ou seja, o provento será calculado

74
com base no valor integral da função, gerando em sua ficha financeira duas parcelas: função e
anuênio; a outra opção tratada pelos artigos 2º da Lei 6.732/79 e 2º da Lei 8.911/94, refere-se a
opção pelo cargo e parte da função, ou seja, gerando ficha financeira com as parcelas inerentes ao
cargo e a com o percentual da função.

5.7.8.1. Inclua as funções no sistema SIAPE, nos Módulos de Averbação de Função ou de


Provimento de Função (PFU), mediante os atos de designação e dispensa, conforme
procedimentos a seguir;

5.7.8.2. Atualize, no Módulo Provimento de Função – PFU, as funções históricas exercidas no


próprio órgão ou órgãos SIAPE/SIAPECAD. Abaixo estão relacionadas as transações de atualização
do módulo:

a) CAALHISPFU > ALTERA PFU HISTORICO;


b) CACATRAFUN > CANCELA TRANSFORMACAO FUNCAO;
c) CAEXHISPFU > EXCLUI PFU HISTORICO;
d) CAINFUNTRA > INFORMA TRANSFORMACAO FUNCAO;
e) CAINHISEXE > INCLUI HISTORICO EXERC.DE PFU;
f) CANHISPFU > INCLUI HISTORICO DE PFU;
g) CACODETPFU > DETALHE DE PROV.FUNCAO/CC/CNE.

5.7.8.3. Ao acessar a transação de inclusão de histórico, o sistema apresenta o código do órgão


atual do servidor. Altere a informação caso o período da função a ser incluída tenha sido exercida
em outro órgão SIAPE/SIAPECAD;

5.7.8.3.1. Verifique se os períodos de exercício de função coincidem com os períodos do PCA do


servidor, bem como as informações referentes a órgão e UORG;

5.7.8.3.2. O sistema apresenta a opção para informar o código ou denominação da UORG.


Informe o código somente quando da existência e vigência do mesmo no período a ser informado,
se não, optar por informar a denominação;

5.7.8.3.3. O código a ser informado no campo COD.FUNCAO/C.COMISS deve ser o da função


exercida na época, caso tenha havido transformação para outro código, informe posteriormente
na transação >CAINFUNTRA. Utilize a função PF1 para consultar o código da função;

5.7.8.3.4. A vigência da função pode ser verificada na tabela de estrutura de função, na


transação >TBCOFUNC;

75
5.7.8.4. Inclua as funções exercidas em órgãos não pertencentes ao SIAPE/SIAPECAD ou de outros
poderes no Módulo de Averbação de Função. Abaixo estão relacionadas as transações de
atualização do módulo:

a) CAALAVERFU > ALTERA AVERBACAO DE FUNCAO;


b) CACOAVERFU > CONSULTA AVERBACAO DE FUNCAO;
c) CAEXAVERFU > EXCLUI AVERBACAO DE FUNCAO;
d) CAEXAVFUE > EXCLUI FUNCAO EQUIVALENTE AVER;
e) CAIFFUEQUI > INFORMA FUNCAO EQUIVALENTE;
f) CAINAVRFU > INCLUI AVERBACAO DE FUNCAO.

5.7.8.4.1. Inclua a função com o código ou denominação vigente na época em que foi exercida
e, ao final da transação, informe a função equivalente;

5.7.8.4.2. Informe a função correlata no campo Função Equivalente, observando a correlação


com a função exercida em outro poder estabelecida no Ofício Circular nº 07/2007, por meio da
transação >CAINAVRFU.

5.7.8.5. Averbação de função exercida em outro poder deve observar a correlação estabelecida
no Oficio Circular nº 07/2007, informe a função correlata no campo função equivalente.

76
Observação: A opção do campo TIPO DE FUNCAO refere-se a função equivalente a ser informada
em seguida.

5.7.9. OPÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO DE PSS SOBRE FUNÇÃO:

5.7.9.1. Informe, através da transação >CAIADESPSS, a data início/término da opção de desconto


de PSS, mediante opção expressa do servidor, decorrente do cargo comissionado ou da função de
confiança, de acordo com o §2º do art. 4º da Lei Nº10887/04, optando, assim, pela inclusão na
base contributiva das referidas parcelas;

5.7.10 LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE (LPA):

5.7.10.1 Observe se o servidor preencheu os requisitos até 15 de outubro de 1996 para fazer jus a
Licença-Prêmio por Assiduidade (LPA). Essa licença constitui um afastamento concedido ao
servidor a título de prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo. Após cada
quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a três meses de licença. O art. 87 da Lei nº
8112/90, que trata sobre este afastamento, foi revogado pela Medida Provisória nº 1522/96,
convertida na Lei nº 9.527/97.

5.7.10.2 Verifique as informações relativas à concessão, usufruto e utilização para fins de


contagem em dobro dos períodos não gozados para efeito de aposentadoria e abono de
permanência:

a) >CACOLPAHT: Consulte a situação de gozo das Licenças Prêmio por Assiduidade –


LPA adquiridas pelo servidor, consulte os períodos de LPA concedidos, usufruídos e
utilizados para contagem do tempo em dobro para abono de permanência;
b) >CACSLPAHT: Atualize o cálculo da concessão da LPA, a partir das informações
cadastrais, sendo calculado pelo sistema, por meio desta transação, os períodos de

77
LPA aos quais o servidor faz jus, levando em consideração o TAS, PCA e
afastamentos;
c) >CAIFGZLPA: Informe o gozo da LPA, conforme aprovação da autoridade
competente e solicitação do servidor. Também informe os períodos de usufruto de
LPA que tenham sido concedidas em outros órgãos públicos federais já averbados
no TAS ou contidos no PCA;

5.7.11 ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO – ANUÊNIO:

5.7.11.1 Verifique se o servidor faz jus ao adicional, observando se preencheu os requisitos até
08/03/1999 (Resolução SF nº 35/99).

a) CACOANUENI: Consulte o percentual de anuênio que o servidor está percebendo;


b) CAACLCIND: o percentual de anuênio com base na leitura feita nos módulos de PCA,
TAS e Afastamento. Em caso de necessidade de alteração do percentual de anuênio
para o aposentado, além de executar essa transação, altere o percentual na
transação CAALPROVEN;
c) CAATCANCMA: Cancele a informação trazida na conversão SIAPE/SIAPECAD ou
dada pelo usuário.

Observação: O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% (um por cento) por ano de
serviço público efetivo, incidente sobre o vencimento. O servidor fará jus ao adicional a partir do
mês em que completar o anuênio. O art. 67 da Lei nº 8112/90, que trata sobre este adicional, foi
revogado por medida provisória convertida na Lei nº 9527/97

5.7.12 PARCELA INCORPORADA DE FUNÇÃO (PIF):

5.7.12.1 Proceda à exclusão, para posteriormente realizar sua inclusão no sistema, conforme a
seguir:

a) CAIFHISPIF: Inclua parcelas incorporadas de função, informando função a ser


incorporada, o período de efetivo exercício (365 dias), a vigência da concessão da
parcela, o número do processo utilizado para a concessão, o ato concessório e a
legislação aplicada;
b) CAEXPACINC: Exclua as parcelas incorporadas de função, em casos de alteração ou
substituição, excluindo a parcela a ser alterada ou substituída e incluindo a nova
função;
c) CACOPACINC: Consulte as parcelas incorporadas de função.

Observação: O módulo de Parcela Incorporada de Função (PIF) tem por fim o registro das parcelas
incorporadas de função que tratam as Leis nº 6.732/79 e 8.911/94, gerando na ficha financeira do
servidor a rubrica denominada VPNI ART. 62-A LEI 8112/90.

5.8 Procedimentos para lançamento de alterações cadastrais e/ou financeiras no SIAPE:

5.8.1 Utilize as transações a seguir para alterar as aposentadorias a qualquer tempo, visando
corrigir erros ou informar alterações previamente homologadas pelo RH:

78
a) CAALPROVEN – Utilize a transação para alterar dados da aposentadoria como
utilização da LPA em dobro, fundamento legal, cargo, jornada, posicionamento,
anuênio, proporcionalidade, opção de função;
b) CACRPROVAP – Utilize a transação para promover alterações de dados no mês
corrente da inclusão ou alteração da aposentadoria, antes que essas ações
(inclusão ou alteração) tenham gerado efeitos financeiros sobre os proventos;
c) CAALAPOSSE – Altere a data, o número do processo e o documento legal da
aposentadoria do servidor.
5.9 Elaboração e assinatura dos documentos para formalização da revisão:

5.9.1 Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise do processo;

5.9.2 Elabore Portaria de formalização da revisão;

5.9.3 Anexe a Nota Técnica e a Portaria ao processo;

5.9.4 Solicite a assinatura das demais instâncias competentes.

5.10 Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de Retificação de


Aposentadoria:

5.10.1 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.10.2 Inclua arquivo;

5.10.3 Visualize o arquivo incluído;

5.10.4 Transmita o arquivo para publicação;

5.10.5 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.10.6 Anexe a publicação do DOU ao processo.

5.11 Procedimentos para impressão do Mapa de Tempo de Serviço do Histórico Funcional do


servidor:

5.11.1 Acesse a transação >CAEMTRQAPO;

5.11.2 Selecione todos os itens para fins de impressão de todas as informações disponíveis no
Mapa, a seguir discriminados:

79
a) Identificação do servidor: nome; CPF; data de nascimento; matrícula SIAPE;
matrícula SIAPECad; cargo; posicionamento;
b) Tempo líquido de serviço: informações contidas no Provimento de Cargo (PCA);
c) Averbações Anteriores: informações do Tempo anterior de serviço (TAS);
d) Contagem de Tempo de Serviço em dobro: informações referentes à Licença
Prêmio por Assiduidade (LPA);
e) Tempo de Serviço Geral: a soma de todos os tempos (PCA + TAS + LPA em dobro);
f) Frequência Geral: o tempo contado em dias e com o detalhamento informado no
PCA, TAS e afastamentos;
g) Ocorrências de Afastamento que incidem para Aposentadoria: detalhamento em
dias das ocorrências de afastamento que serão descontados do tempo de serviço
do servidor;
h) Concessões e Gozo de LPA: apresentam os períodos aquisitivos e a quantidade de
dias gozados ou não;
i) Detalhamento dos Tempos Averbados: informações referentes ao TAS, mostrando
o órgão/empresa, atividade, natureza jurídica, regime jurídico, período e o tempo
em dias;
j) Funções Exercidas (no órgão e averbadas): apresentam as funções exercidas pelo
Servidor informadas no Provimento de Função (PFU) e na Averbação de Função
(AVERFUNCAO).

5.11.3 Imprima (em formato PDF) as informações disponibilizadas;

Observação: A impressão do mapa deve ser realizada após a inclusão da aposentadoria no


sistema.

5.11.4 Anexe o Mapa do Tempo de Serviço do servidor ao processo.

80
5.12 Emissão do Título de Inatividade, nas situações em que tenha havido alteração das
informações do título na vigência da aposentadoria:

5.12.1 Acesse o Sistema SIAPE;

5.12.2 Emita e imprima Título de Inatividade, por meio da transação >CAEMTITINA;

5.12.3 Quando o cálculo da aposentadoria se der pela média aritmética, selecione, na mesma
transação, a opção CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA;

Observação: O TÍTULO DE INATIVIDADE, também denominado abono provisório, é um resumo do


processo de aposentadoria; o CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA é a planilha de cálculo da média na
data da aposentadoria, outra peça exigida para anexação do processo de aposentadoria; 80%
MAIORES é o demonstrativo das remunerações utilizadas para o cálculo do provento pela média
aritmética.

5.12.4 Anexe o Título de Inatividade ao processo;

5.12.5 Solicite a assinatura das instâncias competentes;

5.12.6 Envie o processo à área responsável pelo pagamento de pessoal, solicitando providências
relativas ao registro e acerto (quando necessário), no sistema SIAPE, dos valores a serem
recebidos pelo servidor aposentado.

5.13 Informação dos dados relativos ao cumprimento de decisão judicial no Sistema SIGEPE:

81
5.13.1 Acesse o Sistema SIGEPE – Módulo de Ações Judiciais;

5.13.2 Na tela inicial do Módulo de Ações Judiciais, acesse o menu “Ação Judicial”;

5.13.3 Clique no processo respectivo, constante da tabela exibida na tela, denominada


“Atividades Pendentes”;

5.13.4 Clique no botão “Assumir” para que seja possível executar a tarefa;

5.13.5 Selecione os “beneficiados” do cumprimento da decisão informados na tela;

5.13.6 Clique no botão “Incluir dados para selecionados”;

5.13.7 Na tela denominada “Incluir dados para cumprimento de decisão judicial”;

5.13.8 Selecione o “Grupo do objeto” da ação judicial, que foi cadastrado no momento do
cadastramento da ação no sistema;

5.13.9 Selecione o “Objeto” da ação, que foi cadastrado no momento do cadastramento da ação
no sistema;

5.13.10 Clique no botão “Incluir”;

5.13.11 Clique no botão “Ações”, para incluir os dados do objeto e parametrizar o pagamento;

5.13.12 Preencha os campos indicados, de acordo com o definido na Decisão Judicial em


cumprimento;

5.13.13 Clique no botão “Aplicar”. Neste momento, todas as informações e parametrizações


necessárias ao cumprimento da decisão foram incluídas. Caso seja necessário incluir mais de um
objeto, basta repetir os passos efetuados.

5.14 Comunicação ao servidor acerca do resultado da revisão de aposentadoria e seus


respectivos impactos:

5.14.1 Nas situações em que a revisão resultar em redução dos proventos do aposentado:

5.14.1.1 Informe o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), acerca da
alteração das condições da aposentadoria anteriormente concedida, que resultaram na redução
do valor dos proventos a serem percebidos, bem como na consequente necessidade de reposição
ao erário, por parte do servidor aposentado, dos valores anteriormente recebidos que excederam
o valor do provento definido após a revisão.

5.14.1.2 Execute os procedimentos relativos ao processo de Reposição ao erário;

5.14.2 Nas situações em que a revisão resultar em aumento dos proventos do aposentado:

82
5.14.2.1 Informe o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), acerca da
alteração das condições da aposentadoria anteriormente concedida, que resultaram no aumento
do valor dos proventos a serem percebidos, bem como na consequente inclusão da diferença
relativa aos meses anteriores no orçamento para pagamento de exercícios anteriores, quando for
o caso;

5.14.2.2 Execute os procedimentos relativos ao processo de inclusão de valores de Exercícios


anteriores no orçamento;

5.14.3 Nas situações em que a revisão não resultar em impacto financeiro:

5.14.3.1 Informe o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso de
Recebimento – AR, este último apenas quando estritamente necessário), acerca da alteração das
condições da aposentadoria anteriormente concedida, bem como do fato de não ter havido
impacto financeiro relativamente aos proventos a serem percebidos.

5.15 Procedimentos a serem realizados para registro da concessão no sistema do Tribunal de


Contas da União - SISACNet, via Portal TCU:

5.15.1 Acesse o sistema SISACNet, via Portal do TCU;

5.15.2 Imposte as informações relativas ao processo de concessão de aposentadoria em


formulário eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação da aposentadoria
no DOU com base na IN 55 TCU/2007;

5.15.3 Envie o formulário;

5.15.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.15.5 Anexe o formulário ao processo.

5.16 Comunicação ao servidor aposentado em virtude do indeferimento da solicitação de


revisão da aposentadoria:

5.16.1 Caso a solicitação de revisão da aposentadoria não seja atendida, comunique o servidor
aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), informando sobre o
indeferimento da solicitação e os motivos da decisão.

5.17 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.17.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.17.2 Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor em formato PDF;

83
5.17.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.17.4 Inclua a matrícula ou o CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.17.5 Anexe a documentação ao processo relativo ao servidor:

5.17.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.17.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.17.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.18 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria no AFD:

5.18.1 Imprima a decisão (Acórdão) em formato PDF;

5.18.2 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.18.3 Inclua a matrícula ou CPF do servidor;

5.18.4 Anexe o Acórdão no AFD do Servidor.

5.19 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da revisão da
aposentadoria para registro no SIAPE:

5.19.1 Acesse o sistema SIAPE, transação >CAIFLEGTCU;

5.19.2 Imposte as informações solicitadas, de acordo com o Acórdão do TCU.

5.20 Procedimentos decorrentes de julgamento do TCU (Acórdão), pela ilegalidade da


revisão da aposentadoria:

5.20.1 Execute novamente as atividades prescritas neste manual, no sentido de cumprir a


determinação do TCU, seja de retorno à situação original (anterior à revisão) ou de modificação da
aposentadoria sob outros aspectos apontados no Acórdão.

5.21 Procedimentos decorrentes de diligência demandada em manifestação do CGU ou do


TCU (Acórdão):

5.21.1 Execute novamente as atividades prescritas neste manual, no sentido de cumprir a


diligência do CGU ou do TCU (trilha de auditoria), de acordo com os apontamentos do Acórdão.

84
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

ENCERRAMENTO DA APOSENTADORIA

1. CONCEITOS

1.1 Procedimento operacional do sistema SIAPE, que visa o encerramento do benefício da


aposentadoria, podendo ser motivado pela Renúncia, Cassação da aposentadoria, reversão a
atividade, julgamento da ilegalidade pelo TCU, decisão judicial ou óbito do servidor aposentado.

1.1.1. A Renúncia à aposentadoria consiste na desistência da aposentadoria, pelo servidor


aposentado. Como tal, é ato privativo de vontade do servidor-renunciante dependendo tão-
somente de manifestação unilateral do beneficiário, não podendo a Administração Pública obstar
essa pretensão. Nessa espécie, o ato administrativo permanece íntegro em relação ao ente
público que o exarou.

1.1.2. A cassação de aposentadoria consiste na extinção do vínculo jurídico mantido com o


servidor aposentado ou em disponibilidade como punição por infração por ele praticada quando
em atividade, a que fosse cominada sanção de demissão.

1.2 Como medida formal no sentido de extinguir a aposentadoria, o processo de


encerramento da aposentadoria é acionado, ainda, em razão do óbito do servidor aposentado.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Renúncia:

2.1.1. O Servidor aposentado pode renunciar à aposentadoria a qualquer momento. Antes de


implementar deverá certificar-se da inexistência de débito do aposentado para com os cofres
públicos. Homologada a renúncia, mediante ato formal publicado, deve ser conhecida pelo
Tribunal de Contas para anotação no registro de aposentadoria;

2.1.2. Geralmente, o servidor renuncia a uma determinada aposentadoria para aproveitar


aquele tempo de contribuição/serviço em outro cargo onde se dará uma nova aposentadoria. O
artigo 37, § 10 da Constituição Federal/88 (acrescentado pela EC nº 20/98) prevê ser vedada a
percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos art. 42 e 142
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na
forma da Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre
nomeação e exoneração;

2.1.3. Ressalte-se, todavia, que a averbação do tempo de serviço/contribuição disponibilizado


pela renúncia em outro cargo efetivo no qual o servidor encontra-se ativo, para fins de aquisição
de jubilação encontra-se suspenso, nos termos da Nota Informativa nº
144/2013/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP.

2.2 Cassação:

85
2.2.1 Nos casos de cassação serão observados os limites das determinações dos Órgãos de
correição.

2.3 Óbito:

2.3.1 Nos casos de óbito do servidor aposentado, o encerramento da aposentadoria será


processado a partir da apresentação do documento comprobatório oficial do óbito (certidão).

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Renúncia:

a) Cópia do respectivo ato, com a informação da data de sua publicação no órgão


oficial de imprensa;
b) Declaração firmada pelo servidor de que não se encontra em débito com os cofres
públicos.

3.2 Cassação: Ofício da Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar – PAD;

3.3 Óbito: Certidão de Óbito.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Renúncia: Artigos 118 e 133 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;


b) Cassação: Artigo 134 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
c) Reversão: Artigo 25 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Analise o motivo do acionamento do processo de Encerramento de Aposentadoria, que


pode ocorrer pelas seguintes razões:

a) Em razão de óbito do servidor aposentado;


b) Por indicação da Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar;
c) Por renúncia do servidor aposentado, que deverá ser apresentado por meio do
formulário de Requerimentos Diversos (Anexo III);
d) Reversão;
e) Julgamento ilegalidade pelo TCU;
f) Decisão judicial.

5.2 Procedimentos para recebimento de demanda de encerramento de aposentadoria


decorrente de óbito do servidor aposentado:

86
5.2.1 Receba a documentação comprobatória do óbito do servidor aposentado;

5.2.2 Execute os procedimentos para encerramento de aposentadoria por óbito do servidor,


relacionados adiante.

5.3 Procedimentos para recebimento de demanda de cassação de aposentadoria


decorrente de revisão de determinação da Comissão responsável pela condução de Processo
Administrativo Disciplinar – PAD:

5.3.1 Receba o processo da Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar;

5.3.2 Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR),
acerca da decisão da Comissão, solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.3.3 Receba a documentação complementar;

5.3.4 Execute os procedimentos para encerramento de aposentadoria por cassação decorrente


de Processo Administrativo Disciplinar - PAD, relacionados adiante.

5.4 Procedimentos para recebimento de demanda de encerramento de aposentadoria por


meio de renúncia apresentada pelo servidor aposentado:

5.4.1 Receba o requerimento de renúncia do servidor aposentado;

5.4.2 Verifique a suficiência da documentação apresentada pelo servidor, de acordo com o


motivo apresentado para renúncia à aposentadoria;

5.4.3 Em caso de insuficiência da documentação apresentada, solicite documentação


complementar ao servidor aposentado, mediante comunicação oficial;

5.4.4 Receba a documentação complementar;

5.4.5 Execute os procedimentos para encerramento de aposentadoria por renúncia,


relacionados adiante.

5.5 Procedimentos para encerramento da aposentadoria por motivo de óbito do servidor


aposentado no sistema SIAPE:

5.5.1 Encerre a aposentadoria por meio da transação >CAENEXCAPO, utilizando o código de


ocorrência correspondente ao fato que gerou o encerramento;

5.5.2 Tecle a opção PF1, no campo MOTIVO DO ENCERRAMENTO, para a apresentação dos
códigos de ocorrências;

5.5.3 No caso de óbito do servidor aposentado, a data do encerramento será a do óbito. Ao


confirmar o encerramento na transação >CAENEXCAPO, automaticamente, será apresentada a

87
tela de atualização do óbito no módulo RH, para que sejam complementados os dados. Caso o
óbito não seja atualizado nesse momento, acessar a transação >CAIFOBITRH;

5.5.4 Em cumprimento ao Ofício-Circular nº 64/SRH/MP, de 04/09/2002, mensalmente é


executado cruzamento de dados entre as bases do SIAPE e do cadastro de óbitos (SISOB), onde o
resultado é disponibilizado no SIAPENET (www.siapenet.gov.br). Os servidores e beneficiários de
pensão, levantados no referido cruzamento, são excluídos com a ocorrência 02227 FALECIMENTO
(SIAPE X SCO);

5.5.5 Para corrigir os dados do óbito, o usuário deve cancelar o encerramento da


aposentadoria na transação >CACAENCAPO, cancelar o óbito na transação >CACAOBITRH e
encerrar novamente a aposentadoria com os dados corretos do óbito.

5.6 Procedimentos para encerramento da aposentadoria por motivo de Processo


Administrativo Disciplinar:

5.6.1 Nos casos de encerramento de aposentadoria em razão de Processo Disciplinar, faz-se


necessário publicar Portaria de Encerramento de Aposentadoria no DOU, a partir dos seguintes
procedimentos:

5.6.1.1 Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.6.1.2 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.6.1.3 Inclua arquivo;

88
5.6.1.4 Visualize o arquivo incluído;

5.6.1.5 Transmita o arquivo para publicação;

5.6.1.6 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.6.2 Anexe a publicação do DOU ao processo.

5.7 Procedimentos a serem realizados para registro do encerramento da aposentadoria no


sistema do Tribunal de Contas da União - SISACNet, via Portal TCU, para os casos relativos a
encerramentos por Processo Administrativo Disciplinar ou renúncia:

5.7.1 Acesse o sistema SISACNet, via Portal do TCU;

5.7.2 Imposte as informações relativas ao encerramento da aposentadoria em formulário


eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação do encerramento no DOU;

5.7.3 Envie o formulário;

5.7.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.7.5 Anexe o formulário ao processo;

5.7.6 Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso de Recebimento – AR,
este último apenas quando estritamente necessário) ao servidor, a publicação da Portaria de
Encerramento da Aposentadoria no DOU;

5.7.7 Comunique a Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar que decidiu
pela cassação da aposentadoria, a publicação da Portaria de Encerramento da Aposentadoria no
DOU.

5.8 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.8.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.8.2 Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor em formato PDF;

5.8.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.8.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.8.5 Anexe a documentação no processo relativo ao servidor:

89
5.8.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.8.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.8.8 Selecione o arquivo e confirme.

90
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

RETORNO À ATIVIDADE

1. CONCEITO

1.1. É o retorno à atividade de servidor aposentado nas seguintes situações:

a) Por reversão, quando a Junta Médica oficial declarar insubsistentes os motivos da


aposentadoria;
b) No interesse da Administração, quando solicitado o retorno pelo servidor, desde
que a aposentadoria tenha sido voluntária, tivesse estabilidade na atividade, a
aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação e haja cargo vago;
c) Por diligencia dos órgãos de controle;
d) Ou por determinação judicial.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1. São requisitos básicos para o retorno à atividade:

a) Recuperação da saúde após a inativação por invalidez;


b) Solicitação formal do servidor;
c) Determinação expressa da CGU ou do TCU; ou
d) Determinação judicial.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Laudo Médico Pericial oficial declarando a insubsistência dos motivos da aposentadoria -
Se por invalidez;

3.2. Requerimento geral preenchido pelo aposentado, solicitando a reversão da


aposentadoria voluntária;

3.3. Documento do órgão de controle ou decisão judicial determinando o retorno do servidor


à atividade.

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Art. 25; 27 e 103, § 1º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,


b) Decreto nº 3.644, de 30 de novembro de 2000;
c) Portaria Normativa nº 6, de 11 de outubro de 2016.

91
5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para recebimento da documentação para acionamento do processo de


Retorno à Atividade, que pode ocorrer pelas seguintes razões:

a) Por requerimento do servidor, que deverá ser apresentado por meio do formulário
de Requerimentos Diversos (Anexo III);
b) Por indicação de Junta Médica, nos casos de avaliação de aposentadoria por
invalidez;
c) Por determinação de diligência da CGU ou determinação do TCU;
d) Por determinação judicial.

5.2. Procedimentos para recebimento de demanda de Retorno à Atividade por meio de


requerimento apresentado pelo servidor aposentado:

5.2.1. Receba a documentação;

5.2.2. Verifique a suficiência da documentação apresentada pelo servidor, de acordo com o


motivo apresentado para Retorno à Atividade;

5.2.3. Em caso de insuficiência da documentação, solicite complementação ao servidor


aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR);

5.2.4. Receba a documentação complementar.

5.3. Procedimentos para recebimento de demanda de Retorno à Atividade por indicação em


Laudo de Junta Médica, nos casos de invalidez:

5.3.1. Receba o Laudo Médico encaminhado pela Junta Médica;

5.3.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR),
acerca da avaliação da junta médica, solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.3.3. Receba a documentação complementar.

5.4. Procedimentos para recebimento de demanda de Retorno à Atividade proveniente de


diligência ou determinação expressa da CGU ou do TCU:

5.4.1. Receba a comunicação do CGU ou do TCU;

5.4.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR),
informando acerca da diligência/determinação de Retorno à Atividade e solicitando, se necessário,
documentação complementar;

5.4.3. Receba a documentação complementar.

92
5.5. Procedimentos para recebimento de demanda de Retorno à Atividade por decisão
judicial:

5.5.1. Receba a Decisão Judicial e o Parecer de força executória da Procuradoria competente;

5.5.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso
de Recebimento – AR), informando acerca da decisão judicial e solicitando, se necessário,
documentação complementar;

5.5.3. Receba a documentação complementar.

5.6. Procedimentos para registro da Decisão Judicial no Sistema SIGEPE:

5.6.1 Registre a Decisão Judicial no Sistema SIGEPE, executando os seguintes procedimentos:

5.6.1.1 Acesse o Sistema SIGEPE por meio do endereço https://www.servidor.gov.br/gestao-de-


pessoas/sigepe;

5.6.1.2 Escolha a opção SIGEPE GESTOR;

5.6.1.3 Identifique-se com seu login e senha ou utilize o certificado Digital;

5.6.1.4 Ao acessar a área de trabalho, clique no botão “Ação Judicial”;

5.6.1.5 Na página inicial do Módulo, clique no item do menu denominado “Ação Judicial”;

5.6.1.6 Clique na opção “Informar Decisão Judicial”;

5.6.1.7 Informe o número do processo no campo indicado e clique em “Consultar”. Neste


momento o sistema mostrará na tela os campos para impostação das informações sobre a decisão
judicial;

5.6.1.8 Inclua as informações relativas à decisão judicial nos campos respectivos.

5.7. Procedimentos para análise do Retorno à Atividade:

5.7.1. Avalie a documentação apresentada, quanto às razões para o Retorno à Atividade:

5.7.1.1. Para os casos de Reversão de Aposentadoria, analise se atende à alguma das seguintes
situações:

a) Quando cessada a invalidez, por declaração de junta médica oficial, que torne
insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
b) No interesse da administração, sujeita à existência de dotação orçamentária e
financeira e desde que seja certificada pelo órgão ou entidade a aptidão física e
mental do servidor para o exercício das atribuições inerentes ao cargo.

93
5.7.2. Observe se o Cargo respectivo do servidor encontra-se provido. Para esses casos, quando
cessada a invalidez por declaração de junta médica, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente de lotação;

5.7.3. Em relação ao servidor aposentado, nos casos em que este solicitar a reversão, o
requerimento somente será atendido desde que atenda aos interesses da administração e caso:

a) Exista cargo vago no órgão;


b) A aposentadoria tenha sido voluntária e ocorrida nos cinco anos anteriores à
solicitação;
c) O servidor encontrava-se, quando da aposentadoria, em condição de estabilidade.

Observação 1: A reversão poderá ocorrer em qualquer órgão ou entidade da Administração


Pública Federal direta, autárquica e fundacional, desde que seja no mesmo cargo, nível, classe e
padrão em que ocorreu a aposentadoria ou em outro cargo, quando reorganizado ou
transformado.

Observação 2: Será tornado sem efeito o ato de reversão se o exercício não ocorrer no prazo de
quinze dias. E, caso efetivada a reversão, o servidor será lotado conforme as necessidades do
órgão.

Observação 3: São assegurados ao servidor que retornar à atividade os mesmos direitos,


garantias, vantagens e deveres aplicáveis aos servidores em atividade. O servidor que retornar à
atividade, no interesse da administração, somente terá nova aposentadoria com os proventos
calculados com base nas regras atuais, se permanecer em atividade por, no mínimo, cinco anos.

5.8. Procedimento para comunicação ao servidor aposentado em virtude do indeferimento


da solicitação da reversão:

5.8.1. Caso a solicitação de reversão não seja atendida, comunique o servidor aposentado,
mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), informando sobre o deferimento ou
indeferimento da solicitação e os motivos da decisão.

5.9. Procedimento para comunicação ao servidor aposentado em virtude do deferimento


por indicação de Junta Médica:

5.9.1. Comunique o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com
Aviso de Recebimento – AR), informando sobre o retorno à atividade de acordo com o motivo que
a originou.

5.10. Procedimento para elaboração e assinatura dos documentos para formalização do


Retorno à Atividade:

5.10.1. Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise processo;

5.10.2. Elabore Portaria de formalização de retorno à atividade (necessária em todas as


situações);

94
5.10.3. Anexe a Nota Técnica e a Portaria ao processo;

5.10.4. Solicite a assinatura das demais instâncias competentes.

5.11. Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de cancelamento da


aposentadoria:

5.11.1. Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.11.2. Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.11.3. Inclua arquivo;

5.11.4. Visualize o arquivo incluído;

5.11.5. Transmita o arquivo para publicação;

5.11.6. Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.11.7. Anexe a publicação do DOU ao processo;

5.11.8. Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR) ao servidor, a
publicação da Portaria relativa ao Retorno à Atividade no DOU.

5.12. Procedimentos para retornar o servidor aposentador a atividade:

5.12.1. Encerre a aposentadoria do servidor, proceda de acordo com as orientações contidas no


manual, do processo de Encerramento da aposentadoria;

Observação: A data de encerramento da aposentadoria deve ser o dia anterior ao do retorno à


atividade.

5.12.2. Inclua um provimento de cargo, utilizando a transação >PEATPROVEX;

5.12.3. Caso não haja vaga disponível, incluir o provimento de cargo como excedente a lotação,
até que surja uma vaga, utilizando a transação >CAPVSEMVA;

5.12.4. O retorno à atividade deve ser no mesmo cargo em que se deu a aposentadoria, caso
tenha havido enquadramento, alterando o código e/ou nome do cargo, deve ser executado, em
seguida, o enquadramento na transação >CAPVPCAENQ.

5.13. Informação dos dados relativos ao cumprimento de decisão judicial no Sistema SIGEPE:

5.13.1. Acesse o Sistema SIGEPE – Módulo de Ações Judiciais;

95
5.13.2. Na tela inicial do Módulo de Ações Judiciais, acesse o menu “Ação Judicial”;

5.13.3. Clique no processo respectivo, constante da tabela exibida na tela, denominada


“Atividades Pendentes”;

5.13.4. Clique no botão “Assumir” para que seja possível executar a tarefa;

5.13.5. Selecione os “beneficiados” do cumprimento da decisão informados na tela;

5.13.6. Clique no botão “Incluir dados para selecionados”;

5.13.7. Na tela denominada “Incluir dados para cumprimento de decisão judicial”;

5.13.8. Selecione o “Grupo do objeto” da ação judicial, que foi cadastrado no momento do
cadastramento da ação no sistema;

5.13.9. Selecione o “Objeto” da ação, que foi cadastrado no momento do cadastramento da ação
no sistema;

5.13.10. Clique no botão “Incluir”;

5.13.11. Clique no botão “Ações”, para incluir os dados do objeto e parametrizar o pagamento;

5.13.12. Preencha os campos indicados, de acordo com o definido na Decisão Judicial em


cumprimento;

5.13.13. Clique no botão “Aplicar”. Neste momento, todas as informações e parametrizações


necessárias ao cumprimento da decisão foram incluídas. Caso seja necessário incluir mais de um
objeto, basta repetir os passos efetuados.

5.14. Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.14.1. Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.14.2. Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor;

5.14.3. Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.14.4. Inclua a matrícula ou o CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.14.5. Anexe a documentação no processo relativo ao servidor:

96
5.14.6. Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.14.7. Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.14.8. Selecione o arquivo e confirme.

97
ANEXO I - Check list para Análise do Requerimento de Aposentadoria

CHECK-LIST

Tipo de Processo: Concessão de Aposentadoria


Número do Processo no SEI:

Nome do servidor:
Matrícula SIAPE/SIAPECAD: Upag:

Bloco Item Descrição do Item Conferido

1 – Atualização cadastral
1.1 Todos os documentos necessários para efeito de aposentadoria foram anexados ao processo?
1.1.1 Ficha financeira
1.1.2 Ficha cadastral
1.1.3 Mapa de Tempo de Serviço
1.2 Foram obtidas todas as informações necessárias sobre o histórico funcional?
1.3 O cadastro do ex-servidor foi atualizado e evidenciado no SIAPE e SEI?
2 - Tabela Resumo do Histórico Funcional do servidor
Foi realizada simulação das condições de aposentadoria conforme requisito legal
2.1
escolhido pelo servidor?
3 – Requerimento
3.1 Foram anexados todos os documentos necessários à análise?
3.1.1 Certidões de Tempo de Serviço (se houver tempo averbado)
Última declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores (Lei nº
3.1.2
3.164, de 1957)
3.1.3 RG, CPF e Título de Eleitor
3.1.4 Comprovante de residência
3.1.5 Laudo médico (para os casos de aposentadoria por invalidez)
3.2 Todos os campos de preenchimento obrigatório foram preenchidos?
3.3 Foram prestadas todas as declarações exigidas no requerimento?
4 – Concessão e registro
Foram preenchidas todas as informações relativas à concessão no SIAPE (Mód. Aposentadoria e
4.1
Pensão – transação CAAPSERVID?
4.1.1 Identificação do servidor
4.1.2 Fundamento legal da aposentadoria
4.1.3 Data da vigência
4.1.4 Opção de utilização da LPA – Licença-Prêmio por Assiduidade em dobro
4.1.5 Se a concessão é por sentença judicial ou não
4.1.6 UORG (Unidade Organizacional) de localização
4.1.7 Número do processo de aposentadoria
4.1.8 Documento legal de aposentadoria - Portaria
4.2 Valor de aposentadoria calculado na análise foi confirmado pelo SIAPE?

98
ANEXO I - Check list para Análise do Requerimento de Aposentadoria

5 - Título de Inatividade e Registro no SisacNet


5.1 Foi emitido Título de Inatividade?
5.2 As informações do Título de Inatividade foram cadastradas no SisacNet (Portal TCU)?
5.3 Formulário (versão PDF) de registro no SisacNet foi anexado ao processo SEI?
6 – Inicio do benefício
Foram confirmadas no SIAPE as informações, de acordo com os valores relacionados
6.1 no Título
de Inatividade?
Demonstrativo dos registros e acertos (SIAPE – FPCLPAGTO) foi anexado ao processo
6.2
SEI?
7 – Conclusão do processo
Foi enviado correio eletrônico para o requerente, informando da concessão do
7.1 benefício e
anexando a Portaria assinada e a Portaria publicada no Diário Oficial da União?
A documentação relativa ao processo de concessão da aposentadoria foi incluída no
7.2
Assentamento Funcional Digital - AFD do servidor?

99
ANEXO II – Requerimento de Aposentadoria

REQUERIMENTO
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
Solicito minha aposentadoria voluntária nos termos da legislação assinalada a seguir:

1. Assinalar fundamento para aposentadoria:

[ ] Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 41, de 2003
Aposentadoria com cálculo de provento integral pela média das remunerações – índice de reajustes RGPS.
Requisitos necessários:
a) idade mínima (60 anos/homem, 55 anos/mulher);
b) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
c) tempo no serviço público (10 anos);
d) tempo no cargo em que se dará a aposentadoria (5 anos).

[ ] Art. 40, §1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 41, de 2003
Aposentadoria por idade com cálculo de provento proporcional ao tempo de contribuição, pela média das remunerações –
índice de reajustes RGPS.
Requisitos necessários:
a) idade mínima (65 anos/homem, 60 anos/mulher);
b) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
c) tempo no serviço público (10 anos);
d) tempo no cargo em que se dará a aposentadoria (5 anos).

[ ] Art. 2º da EC nº 41, de 2003


Aposentadoria com cálculo de provento proporcional a idade exigida, pela média das remunerações – índice de reajustes
RGPS.
Requisitos necessários:
a) idade mínima (53 anos/homem, 48 anos/mulher)
b) tempo no cargo em que se dará a aposentadoria (5 anos).
c) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
d) pedágio (adicional de 20% sobre o tempo de contribuição que em 16/12/1998, faltaria para atingir o tempo mínimo
exigido)
d) bônus (acréscimo de 17%, se professor, 20%, se professora, sobre o tempo computado até 16/12/1998, desde que todo o
tempo de serviço/contribuição tenha sido de efetivo exercício nas funções de magistério);
f) ingresso no serviço público até 16/12/1998.

[ ] Art. 3ºA da EC nº 41, de 2003


Cumprimento dos requisitos previstos nas regras abaixo, enquanto encontravam-se em vigor.
a) Art. 40 da Constituição Federal, redação original;
b) Art. 40 da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20 de 1998.
c) Art. 8º da Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

[ ] Art. 6º da EC nº 41, de 2003


Aposentadoria com cálculo de provento integral com paridade.
Requisitos necessários:
a) idade mínima (60 anos/homem, 55 anos/mulher);
b) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
c) tempo no serviço público (20 anos);
d) tempo na carreira (10 anos);
f) tempo no cargo em que se der a aposentadoria (5 anos);
g) ingresso no serviço público até 31/12/2003.

100
ANEXO II – Requerimento de Aposentadoria

[ ] Art. 3º da EC nº 47, de 2005


Aposentadoria com cálculo de provento integral com paridade.
Requisitos necessários:
a) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
b) idade mínima (60 anos/homem, 55 anos/mulher);
c) tempo no serviço público (25 anos);
d) tempo na carreira (15 anos);
e) tempo no cargo em que se der a aposentadoria (5 anos);
f) ingresso no serviço público até 16/12/1998;
OBS.: a exigência da idade mínima diminui em um ano para cada ano de contribuição que exceder o tempo mínimo exigido.

2. Dados do servidor requerente


Nome completo*:

Nome social (Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016):

Matrícula SIAPE*: CPF*: RG*:

Cargo*: Classe*: Padrão*:

Data de nascimento: Telefone do trabalho com DDD: ( )


Endereço residencial:

Bairro:

Cidade: UF: CEP:

Telefone residencial: ( ) Celular: ( )


E-mail:

* preenchimento obrigatório

3. Declarações
Declaro, para fins de concessão de aposentadoria voluntária, que em relação a:

a) Exercício de cargo, emprego ou função pública (marque apenas uma das opções):
( ) Não acumulo cargo público, emprego público ou função pública.
( ) Sim, acumulo outro cargo, emprego ou função pública de:
Indicar cargo, emprego ou função):___________________________________________________________________________
Vinculado ao (órgão):______________________________________________________________________________________

b) Aposentadoria (marque apenas uma das opções):


( ) Não percebo nenhuma aposentadoria.
( ) Sim, percebo outra aposentadoria relativa ao cargo de:
Indicar cargo, emprego ou função):___________________________________________________________________________
Vinculado ao (órgão):______________________________________________________________________________________

c) Débitos com o Erário:


( ) Não sou devedor perante a Fazenda Nacional.

d) Veracidade das informações:

101
ANEXO II – Requerimento de Aposentadoria

( ) As informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme Art. 299 do
Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

4. Contagem em dobro da licença-prêmio por assiduidade


Manifestação do servidor para contagem em dobro dos períodos não gozados.
( ) Concorda ( ) Discorda

5. Documentos que deverão ser anexados a este requerimento


a) Certidões de Tempo de Serviço (se houver tempo averbado)
b) Última declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores (Lei nº 3.164, de 1957)
c) Cópia da Carteira de Identidade, CPF e Título de Eleitor
c) Comprovante de residência

102
ANEXO III – Requerimentos Diversos

REQUERIMENTOS DIVERSOS

Solicito:
1. Dados do Requerente
Nome completo*:

Nome social (Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016):

Matrícula SIAPE*: CPF*: RG:

Situação funcional*: ( ) Ativo ( ) Inativo

Endereço residencial completo:

Bairro: Cidade: UF: CEP:

Telefones*: Trabalho: ( ) Residencial: ( ) Celular: ( )


E-mail*:
* preenchimento obrigatório
2. Procurador/Curador
Em caso de apresentação de requerimento por procurador ou curador, informar:
Nome completo*:
CPF*: RG*:
Telefone: ( ) Celular*: ( )
E-mail*:
* preenchimento obrigatório
3. Solicitação
( ) Andamento de processo ( ) Comunicação de falecimento do servidor
( ) SIGEPE – Desbloqueio de Senha ( ) SIGEPE – Alteração Cadastral
( ) Cessão/Redistribuição de servidor Ex-Território ( ) Solicitação de Certidões
( ) Outros
Descrever:

103
ANEXO III – Requerimentos Diversos

4. Declarações
Declaro, para fins de atendimento à solicitação objeto deste requerimento, que em relação a:
Veracidade das informações:
( ) As informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme Art.
299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

5. Documentos que deverão ser anexados a este requerimento


Deverão ser anexados documentos que forneçam as informações e comprovações necessárias à análise do
requerimento.

104
ANEXO IV – Processo de Concessão de Aposentadoria Voluntária

105
ANEXO V - Processo de Concessão de Aposentadoria por Invalidez

106
ANEXO VI - Processo de Concessão de Aposentadoria Compulsória

107
ANEXO VII – Processo de Revisão de Aposentadoria

108
ANEXO VIII – Processo de Retorno à atividade

109
ANEXO IX – Processo de Encerramento da aposentadoria

110
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Guia para Elaboração de


Manuais. Disponível em: < http://intranet/publicacoes/guia-para-elaboracao-de-manuais-versao-
final.pdf/view>. Acesso em: 13 jul.2016.

BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>. Acesso em: 02 fev.2016.

Controladoria Geral da União – CGU. Manual de Utilização do Simulador de Aposentadoria do


Servidor Público. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/simulador/manual.pdf. Acesso em: 18
out.2016.

Secretaria de Gestão Pública – SEGEP. PROGRAMA DE MULTIPLICADORES. Manual do SIAPE –


Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - Módulo Aposentadoria e Pensão.
Versão Julho/2014.

Tribunal de Contas da União – TCU. Manual de Aposentadoria, Pensão Civil, Admissões e


Desligamentos no Serviço Público. Disponível em:
http://www.tst.jus.br/home?p_auth=kGSvkW9M&p_p_auth=GO0U28bw&p_p_id=20&p_p_lifecycle=1&p_
p_state=exclusive&p_p_mode=view&_20_struts_action=%2Fdocument_library%2Fget_file&_20_groupId=1
0157&_20_folderId=6364591&_20_name=24557. Acesso em: 18 out 2016.

Tribunal de Contas do Distrito Federal – TCDF. Manual de Aposentadoria e Pensão Civil. Disponível
em: http://www.tc.df.gov.br/app/biblioteca/pdf/PE500417.pdf. Acesso em: 18 out 2016.

Site do Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Ministério da Justiça e Cidadania. Disponível


em: https://www.prf.gov.br/portal/espaco-do-servidor/estatuto/parte-vi-seguridade-social-do-
servidor/aposentadoria. Acesso em: 23 nov. 2016.

111
112
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- APOSENTADORIA -

Agosto de 2017
Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
DYOGO HENRIQUE OLIVEIRA

Secretário-Executivo
ESTEVES PEDRO COLNAGO JÚNIOR

Secretário de Gestão de Pessoas


AUGUSTO AKIRA CHIBA

Diretor do Departamento de Remuneração e Benefícios


ERASMO VERÍSSIMO DE CASTRO SAMPAIO

Diretora do Departamento de Legislação e Provimento de Pessoas


NELEIDE ABILA

Coordenador-Geral de Previdência e Benefícios para o Servidor


LUIS GUILHERME DE SOUZA PECANHA

Coordenadora-Geral de Cadastro
MÔNICA BISPO DOS SANTOS

Elaboração
Alexandra Mendes Leão Ribeiro
Anderson Caires Santos
Fremy de Souza e Silva
Marco Aurélio Alves da Cruz
Martha Célia Zeidan de Oliveira
Teomair Correia de Oliveira

Revisão
Diretoria de Planejamento e Gestão
Coordenação-Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

Diagramação
Janynne Lima Gonçalves Pereira

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria Executiva. Secretaria de Gestão de


Pessoas e Relações do Trabalho no Serviço Público. Manual: Aposentadoria. Brasília, 2017.

Impresso no Brasil/ Printed in Brazil

É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que a fonte seja citada.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas

MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- APOSENTADORIA -

1ª EDIÇÃO

Brasília/DF, agosto de 2017


MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas
Esplanada dos Ministérios – Bloco “C” – 7º andar – Sala 710
Brasília – DF, CEP: 70.046-900
Fones: 55 61 2020–1041
http://www.planejamento.gov.br/

2017, SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA. Coordenação de Documentação e Informação do Ministério do


Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – CODIN/MP

B823m
Brasil. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Manual de Procedimentos: Aposentadoria / Ministério do Planejamento,


Desenvolvimento e Gestão, Secretaria de Gestão de Pessoas. -- Brasília: MP,
2017.
103 p.: il.

1. Aposentadoria 2. Servidor público I. Título

CDU 005.956.6
SUMÁRIO

DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 4


OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................... 4
OBJETIVO ESPECÍFICO .............................................................................................................................. 4
APLICAÇÃO ............................................................................................................................................... 4
ÁREA RESPONSÁVEL ................................................................................................................................. 4
ASPECTOS GERAIS .................................................................................................................................... 4
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................... 9
SIGLAS.....................................................................................................................................................10

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ......................................................................................... 12


APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ...................................................................................... 33
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ...................................................................................... 51
REVISÃO APOSENTADORIA ............................................................................................... 68
ENCERRAMENTO DA APOSENTADORIA .............................................................................. 85
RETORNO À ATIVIDADE ..................................................................................................... 91

ANEXOS............................................................................................................................. 98
ANEXO I - CHECK LIST PARA ANÁLISE DO REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA.................................98
ANEXO II - REQUERIMENTO DE APOSENTADORIA ...............................................................................100
ANEXO III - REQUERIMENTOS DIVERSOS .............................................................................................102
ANEXO IV - CONCESSÃO DE APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ..............................................................104
ANEXO V - CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ...........................................................105
ANEXO VI - CONCESSÃO DE APOSENTADORIA COMPULSÓRIA ...........................................................106
ANEXO VII - REVISÃO DE APOSENTADORIA..........................................................................................107
ANEXO VIII - RETORNO À ATIVIDADE ...................................................................................................108
ANEXO IX - ENCERRAMENTO DA APOSENTADORIA .............................................................................109

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 110


MANUAL DE PROCEDIMENTOS – APOSENTADORIA -

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. OBJETIVO GERAL

O presente Manual visa direcionar e padronizar as atividades relativas ao atendimento de


requerimentos administrativos recebidos, referentes a servidores, no que diz respeito aos seguintes
processos relacionados à aposentadoria:

a) Concessão de Aposentadoria Voluntária;


b) Concessão de Aposentadoria por Invalidez;
c) Concessão de Aposentadoria Compulsória;
d) Revisão de aposentadoria;
e) Retorno à Atividade; e
f) Encerramento da aposentadoria.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estabelecer orientações para o recebimento e tratamento do requerimento do servidor,


fixando diretrizes técnico-administrativas de forma padronizada para as áreas de gestão de pessoas,
bem como da documentação comprobatória, com o objetivo de:

a) Aumentar a confiabilidade e a produtividade dos processos de concessão de


aposentadoria e dos demais relacionados neste Manual;
b) Agilizar o processo de análise do requerimento; e
c) Otimizar a comunicação entre o requerente e o órgão responsável pelo atendimento
do pleito.

3. APLICAÇÃO

O Manual tem abrangência no âmbito das competências regimentais das unidades de


gestão de pessoas da Administração Pública Federal.

4. ÁREA RESPONSÁVEL

Departamento de Remuneração e Benefícios – DEREB/SGP.

5. ASPECTOS GERAIS

Aposentadoria é a forma de vacância do cargo público por meio da qual o servidor passa a
usufruir de um benefício previdenciário.

O direito à aposentadoria reger-se-á pela lei em vigor na ocasião em que o servidor reuniu
os requisitos para obtenção do benefício ou, ainda, no momento da passagem para a inatividade.

4
A seguir, estão detalhados os aspectos gerais a serem considerados na análise das regras e
situações apresentadas para concessão da aposentadoria, que devem ser observadas quando da
execução dos processos, visando garantir ao servidor e assegurar ao órgão responsável a adequada
aplicação das regras.

5.1 FORMA DE CÁLCULO DOS PROVENTOS

Atualmente, há duas formas distintas de cálculo e reajustes dos proventos de


aposentadoria:

a) A regra geral é de que os proventos serão calculados considerando a média


aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios, utilizados como base
para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado,
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior,
conforme estabelece o art. 1º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004.

i. Esta regra de cálculo engloba as aposentadorias previstas no art. 40 da


Constituição Federal e no art. 2º da Emenda constitucional nº 41, de 2003.

Para o referido cálculo, os valores das remunerações e/ou salários de contribuição devem
ser atualizados pelo índice de atualização monetária dos salários de contribuição para apuração do
salário-de-benefício do Regime Geral de Previdência Social, que é mensalmente publicado pelo
Ministério da Fazenda.

a) A regra de transição, em que o cálculo dos proventos terá como base a remuneração
percebida pelo servidor no cargo efetivo em que der a aposentadoria, na forma como
disciplinar a lei que instituiu cada benefício.

i. Estão amparadas por esta regra as aposentadorias fundamentadas nos arts. 3º,
6º e 6º -A da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, e no art. 3º da Emenda
Constitucional nº 47, de 2005.

5.2 APOSENTADORIA COM PROVENTOS INTEGRAIS

Ocorre quando o provento é calculado na proporção de 1/1 (um inteiro) tendo como base:

a) O resultado da média das remunerações contributivas, quando os proventos forem


calculados com base no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004;
b) As parcelas percebidas pelo servidor que integrarão os proventos de aposentadoria,
na forma como disciplinar a lei que instituiu cada benefício.

5.3 APOSENTADORIA COM PROVENTOS PROPORCIONAIS

5
Ocorre quando o provento é calculado na proporção determinado pelo tempo de
contribuição incidente sobre as seguintes base:

a) O resultado da média das remunerações contributivas, quando os proventos forem


calculados com base no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004;
b) As parcelas percebidas pelo servidor que integrarão os proventos de aposentadoria,
na forma como disciplinar a lei que instituiu cada benefício.

No cálculo dos proventos proporcionais, o valor resultante do cálculo pela média será
previamente confrontado com remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu
aposentadoria para posterior aplicação da fração.

5.4 CONTROLE

A Secretaria de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e


Gestão – SGP/MP - atua como Órgão Central do Sipec e de seus subsistemas e promove a
integração de suas unidades, conforme estabelece o Decreto nº 9.035, de 20 de abril de 2017.

Ao Departamento de Remuneração e Benefícios – DEREB/SGP – compete, entre outras


atividades:

a) monitorar a qualidade da folha de pagamento de pessoal e apontar oportunidades de


melhoria para os órgãos e as entidades integrantes do Sipec e para o órgão de
controle interno;
b) acompanhar a regularização de pagamentos incorretos e indevidos e corrigir erros
nas folhas de pagamento de pessoal, no caso de omissão do órgão setorial ou
seccional responsável.

O controle interno é realizado, também, pelo Ministério da Transparência e Controladoria-


Geral da União, entre outros, pelos seguintes instrumentos:

5.4.1. SISTEMA DE TRILHAS DE AUDITORIA

Com o objetivo de facilitar os trabalhos dos Gestores e permitir o acompanhamento e o


monitoramento mais eficientes das providências a cargo das Unidades Pagadoras (UPAGs) dos
Órgãos, a Secretaria Federal de Controle Interno da CGU (SFC/CGU) disponibilizou, em 2014, o
Sistema de Trilhas de Auditoria de Pessoal para registro do posicionamento dos órgãos e dos
auditores a respeito das inconsistências apresentadas regularmente pela CGU.

5.4.2. SISTEMA MONITOR

O Monitor é o sistema desenvolvido pela Controladoria-Geral da União (CGU) que permite


o acompanhamento online das recomendações realizadas no âmbito do controle interno do Poder
Executivo Federal, por meio das ações de auditoria e fiscalização.

6
A ferramenta proporciona um trabalho colaborativo e de ágil comunicação entre a CGU e
os órgãos e entidades fiscalizados, além da redução de custos operacionais e da facilidade de acesso
ao processo em tempo real.

Assim que a recomendação é cadastrada pela equipe da Controladoria, o gestor


responsável pode registrar as suas ações e providências, bem como enviar documentos
comprobatórios. Como parte do processo, a CGU verifica a aderência ao que foi recomendado,
sempre buscando a melhoria da gestão pública.
Por sua vez, o controle externo sobre os atos de aposentadoria é realizado pelo Tribunal de Contas
da União por intermédio do Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões
(Sisac).

A Instrução Normativa nº 55, de 24 de outubro de 2007, que dispõe sobre o envio e a


tramitação, no âmbito do Tribunal de Contas da União, para fins de registro, de informações
alusivas a atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria, reforma e pensão.

A autoridade administrativa responsável por ato de admissão ou de concessão de


aposentadoria, reforma ou pensão submeterá ao Tribunal, para fins de registro, por intermédio do
respectivo órgão de controle interno, na forma definida em manual de instrução e com base na
tabela de fundamentos legais do Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e
Concessões (Sisac), informações relativas aos seguintes atos:

a) admissão de pessoal;
b) concessão de aposentadoria;
c) concessão de pensão civil;
d) concessão de pensão especial a ex-combatente;
e) concessão de reforma;
f) concessão de pensão militar;
g) alteração do fundamento legal de ato concessório.

5.5 RESUMO DAS REGRAS DE APOSENTADORIA

As regras de aposentadoria estão resumidas no quadro a seguir:

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS – APOSENTADORIA -

APOSENTADORIA - REGRAS CF/88 (1988 a 1998) EC 20/98 (1998 a 2003) EC 41/03 (A partir 31/12/03)
Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher
INVALIDEZ Art. 40 Art. 40 Art. 40
Prov. Integral Laudo médico emitido por Laudo médico emitido por Laudo médico emitido por
Prov. Proporcional junta médica oficial junta médica oficial junta médica oficial
COMPULSÓRIA 70 anos de idade 70 anos de idade 75 anos de idade
VOLUNTÁRIA
Prov. integral 35 serviço 30 serviço 35 contrib 30 contrib 35 contrib 30 contrib
60 idade 55 idade 60 idade 55 idade
5 anos no cargo 5 anos no cargo
10 anos no Serv. Público 10 anos no Serv. Público
Professor 30 serviço 25 serviço 30 contrib 25 contrib 30 contrib 25 contrib
De efetivo exercício nas De efetivo exercício nas
De efetivo exercício nas
funções magistério educ. funções magistério educ.
funções de magistério
Infantil, ensino fund., médio Infantil, ensino fund., médio
5 anos no cargo 5 anos no cargo
10 anos no Serv. Público 10 anos no Serv. Público
55 idade 50 idade 55 idade 50 idade
Proporcional 30 serviço 25 serviço
Por Idade 65 idade 60 idade 65 idade 60 idade 65 idade 60 idade
5 anos no cargo 5 anos no cargo
10 anos no Serv. Público 10 anos no Serv. Público
TRANSIÇÃO Art. 8º Art. 2º Art. 6º Art. 3º EC 47/2005
Ingresso SP até 16/12/1998 Ingresso SP até 16/12/1998 Ingresso SP até 31/12/2003 Ingresso SP até 16/12/1998
5 anos no cargo 5 anos no cargo 5 anos no cargo, 10 na carreira 5 anos no cargo
53 idade 48 idade 53 idade 48 idade 20 anos no SP 15 anos na carreira
Prov. Integral 35 contrib 30 contrib 35 contrib 30 contrib 35 contrib 30 contrib 25 anos no SP
+ 20% pedágio + 20% pedágio 60 idade 55 idade 35 contrib 30 contrib
Art. 6º-A 60 idade 55 idade
A cada ano que exceder o tempo mín. de
Ingresso SP até 31/12/2003.
contrib exigido diminuirá um ano na idade
Aposentadoria por invalidez, com
mín. exigida até que se iguale a idade do
base no art. 40, § 1º, inciso I da CF
servidor
Professor Bônus 17% Bônus 20% Bônus 17% Bônus 20% 55 idade 50 idade
35 contrib 30 contrib 35 contrib 30 contrib 30 contrib 25 contrib
+ 20% pedágio + 20% pedágio
De efetivo exercício nas funções
De efetivo exercício nas De efetivo exercício nas
magistério educ. Infantil, ensino
funções de magistério funções de magistério
fund., médio
Proporcional 30 contrib 25 contrib
+ 40% pedágio
CÁLCULO PROVENTO PARIDADE PARIDADE MÉDIA PARIDADE PARIDADE
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS – APOSENTADORIA -

6. GLOSSÁRIO

6.1 Para efeito deste Manual, os termos utilizados estão baseados nas seguintes definições:

a) Aposentadoria: benefício assegurado ao servidor público que completar os


requisitos estabelecidos em lei. É, inclusive, uma das formas de vacância do cargo
efetivo do servidor;
b) Aposentadoria Compulsória: Tipo de aposentadoria devida ao servidor ao ter
completado determinada idade, independente de sexo, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição;
c) Aposentadoria por Invalidez: Tipo de aposentadoria devida ao servidor que se
encontra permanentemente incapaz de exercer atividade laborativa e que também
não possa ser readaptado em outro cargo, de acordo com a avaliação da perícia
oficial. O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e pode ser reavaliado
pela Administração a qualquer momento;
d) Aposentadoria Voluntária: Tipo de aposentadoria concedida aos servidores que
completaram os requisitos mínimos estabelecidos na Constituição Federal;

e) Assentamento Funcional Digital: é um dossiê em mídia digital, composto por


documentos funcionais, digitais ou digitalizados, considerado fonte primária das
informações dos servidores vinculados aos órgãos do Sistema de Pessoal Civil da
Administração Federal (SIPEC);
f) Cargos públicos de provimento efetivo: É o cargo público para provimento em
caráter efetivo mediante nomeação;
g) Carreira: Forma de organização do cargo com denominação estabelecida em lei,
que dispõe sobre o conjunto de regras que disciplinam o ingresso, a estrutura
remuneratória, o desenvolvimento ao longo de padrões e classes e outros aspectos
específicos exigidos dos ocupantes do cargo;
h) Certidão de Tempo de Contribuição – CTC: é um documento expedido pela unidade
gestora do RPPS ou RGPS comprovando o tempo de contribuição do servidor
naquele regime;
i) Efetivo exercício das funções de magistério: Considera-se apenas o tempo de
serviço prestado em sala de aula ou o tempo no exercício de funções de direção,
coordenação e assessoramento pedagógico, desde que tais funções tenham sido
desempenhadas em estabelecimentos de ensino básico, excluídos os especialistas
em educação. O tempo de serviço relativo a licenças ou afastamentos para a
realização de cursos de qualquer natureza não se enquadra no conceito acima, só
podendo ser computado para fins de aposentadoria ordinária;
j) Efetivo exercício no serviço público: Tempo de serviço prestado a Administração
Pública em sentido latus sensu, incluindo o tempo de cargo, efetivo ou em
comissão, função pública, ou de emprego público na Administração Pública direta.
O tempo de labor em empresa pública e sociedade de economia mista da União
será contado como tempo de “efetivo exercício no serviço público”, para os fins dos
incisos III, do art. 6º, da EC 41/03, e do inciso II, do art. 3º, da EC 47/05, desde que o
servidor já exercesse cargo público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
suas autarquias e fundações públicas, na data da promulgação das EC 41/03 e
20/98;

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k) Mapa do Tempo de Serviço: Documento utilizado para instrução do processo de
aposentadoria, devendo ser apresentado sem rasuras e devendo contar: os dados
pessoais e funcionais do servidor; o tempo de serviço computado até o dia anterior
ao da vigência da aposentadoria; regime jurídico ao qual estava submetido antes da
vigência da Lei n° 8.112/90; afastamentos ocorridos durante a vida funcional do
servidor; discriminação, ano a ano, do tempo de serviço utilizado para
aposentadoria, inclusive o averbado; e as designações e dispensas no caso de
exercício em funções ou cargos comissionados;
l) Paridade Remuneratória: Revisão dos proventos de aposentadoria e do valor das
pensões na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da
lei;
m) Proventos: designação técnica dos valores pecuniários recebidos pelo servidor
aposentado;
n) Regra de Transição: Assegura condições mais benéficas de aposentadoria aos
servidores públicos que tinham expectativas de direito de se aposentar pelo regime
previdenciário cujas regras foram reformadas pelo Poder Constituinte;
o) Remuneração do cargo efetivo: Valor do vencimento básico e vantagens
pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, acrescido de adicionais e de
vantagens de caráter individual permanente;
p) Requerimento de Aposentadoria: Instrumento pelo qual o servidor requer a
concessão de aposentadoria de acordo com os fundamentos legais em que se
enquadra e anexa arquivos relativos à documentação comprobatória necessária à
análise da solicitação;
q) Servidor público efetivo: é a pessoa legalmente investida em cargo público criado
por lei, de provimento efetivo.

7. SIGLAS

7.1 Constam deste Manual as seguintes siglas:

a) AFD: Assentamento Funcional Digital;


b) AR: Aviso de Recebimento;
c) CGU: Controladoria-Geral da União;
d) CPF: Cadastro de Pessoa Física;
e) CLT: Consolidação das Leis do Trabalho;
f) CTC: Certidão de Tempo de Contribuição;
g) Doinet: Diários Oficiais em meio eletrônico e digital;
h) DOU: Diário Oficial da União;
i) EC: Emenda Constitucional;
j) INSS: Instituto Nacional do Seguro Social;
k) LPA: Licença Prêmio por Assiduidade;

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l) PAD: Processo Administrativo Disciplinar;
m) PCA: Provimento de Cargo;
n) PFU: Provimento de Função;
o) PSS: Planos da Seguridade Social;
p) RGPS: Regime Geral de Previdência Social;
q) SIAPE: Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos;
r) SIGEPE: Sistema de Gestão de Pessoas;
s) SIPEC: Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal;
t) SISAC: Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissões e Concessões;
u) SISACNet: Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissões e Concessões
no Portal TCU;
v) SISOB: Sistema de Controle de Óbitos;
w) TAS: Tempo anterior de serviço;
x) TCU: Tribunal de Contas da União;
y) UORG: Unidade Organizacional;
z) VPNI: Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada.

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MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA

1. CONCEITO

1.1 Benefício previdenciário concedido ao servidor, a seu pedido, após cumprir os requisitos
estabelecidos na Constituição Federal e em lei.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Regra Geral (Art. 40, § 1º, inciso III, alíneas a e b da Constituição Federal, com redação
dada pela EC nº 41/2003):

2.1.1 Os servidores poderão ser aposentados voluntariamente, desde que cumpram os


seguintes requisitos, de forma cumulativa:

a) tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público;


b) 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; e
c) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de
contribuição, se mulher, com proventos integrais; ou
d) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos
proporcionais;

2.1.2 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004.

2.2 Regras de Transição:

2.2.1 Conforme Art. 2º da EC 41/2003:

2.2.1.1 O servidor que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração


Pública, direta, autárquica e fundacional, de qualquer ente da federação, até 16/12/98, poderá
aposentar-se quando, cumulativamente:

a) Tiver 53 anos de idade, se homem, e 48 anos de idade, se mulher;


b) Tiver 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;
c) Contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de 35 anos, se homem, e
30 anos, se mulher, e um período adicional de contribuição equivalente a 20%
(vinte por cento) do tempo que, em 16/12/98, faltaria para atingir 35 anos de
contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher.

2.2.1.2 O professor que, até o dia 16/12/1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo
de magistério e que opte por aposentar-se por esta regra de transição, terá o tempo de serviço
exercido até a referida data acrescido de 17% (dezessete por cento), se homem, e de 20% (vinte
por cento), se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício
nas funções de magistério;

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2.2.1.3 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004, sendo reduzidos para cada ano antecipado em
relação aos limites de idade de 60 anos, se homem, e 55 anos de idade se mulher, na seguinte
proporção:

Servidor que completar os requisitos até Servidor que completar os requisitos a


31/12/2005 partir de 1º/1/2006
Homem Mulher % a reduzir Homem Mulher % a reduzir
(3,5% a.a) (5% a.a)
53 48 24,5 53 48 35
54 49 21 54 49 30
55 50 17,5 55 50 25
56 51 14 56 51 20
57 52 10,5 57 52 15
58 53 7 58 53 10
59 54 3,5 59 54 5
60 55 0 60 55 0

2.2.2 Conforme Art. 3º da EC 41/2003 – Regra do direito adquirido:

2.2.2.1 Assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores públicos


que, em 31/12/2003, tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desse benefício por um
dos seguintes fundamentos, enquanto se encontravam vigentes:

a) art. 40 da Constituição Federal de 1988, em sua redação original;


b) art. 40 da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998;
c) art. 8º da Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

2.2.2.2 Os proventos serão calculados tendo por base a remuneração do respectivo servidor no
cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que instituiu cada
benefício.

2.2.3 Conforme Art. 6º da EC 41/2003:

2.2.3.1 Ao servidor que tenha ingressado em cargo efetivo na Administração Pública, direta,
autárquica e fundacional, de qualquer ente da federação, até o dia 31/12/2003 poderá aposentar-
se, desde que tenha:

a) 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher;


b) 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher;
c) 20 anos de efetivo exercício no serviço público;
d) 10 anos de carreira e 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria.

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2.2.3.2 Será observado as reduções de cinco anos em relação à idade e ao tempo de contribuição
para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio;

2.2.3.3 Os proventos serão calculados tendo por base a remuneração do respectivo servidor no
cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que instituiu cada
benefício.

2.2.4 Conforme Art. 3º da EC 47/2005:

2.2.4.1 O servidor que tenha ingressado em cargo efetivo na Administração Pública, direta,
autárquica e fundacional, de qualquer ente da federação, até 16/12/1998 poderá aposentar-se
desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

a) 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher;


b) 25 anos de efetivo exercício no serviço público, 15 anos de carreira e cinco anos no
cargo em que se der a aposentadoria;
c) idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, inciso III,
alínea a da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição
que exceder a condição prevista no inciso I deste artigo, conforme tabela a seguir.

Homem Mulher
Contribuição Idade Contribuição Idade
35 60 30 55
36 59 31 54
37 58 32 53
38 57 33 52
39 56 34 51
40 55 35 50
... ... ... ...

2.2.4.2 Os proventos serão calculados tendo por base a remuneração do respectivo servidor no
cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que instituiu cada
benefício;

2.2.5 Aposentadorias Especiais:

2.2.5.1 Aos servidores que exercem suas atividades sob condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física será assegurado aposentadoria especial, observando-se os
procedimentos estabelecidos na Orientação Normativa SEGEP/MP nº 16, de 23 de dezembro de
2013;

2.2.5.1.1 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004.

2.2.5.2 Professor (§ 5º do art. 40 da Constituição Federal);

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2.2.5.2.1 Os servidores ocupantes de cargo efetivo de professor e que comprove exclusivamente
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio poderão ser aposentados voluntariamente, desde que cumpram os
seguintes requisitos, de forma cumulativa:

a) Tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público;


b) 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; e
c) 55 anos de idade e 30 de contribuição, se homem, e 50 anos de idade e 25 de
contribuição, se mulher, com proventos integrais.

2.2.5.2.2 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004.

2.2.5.3 Aposentadoria policial:

2.2.5.3.1 O servidor público policial será aposentado, desde que cumpra os seguintes requisitos:

a) após 30 (trinta) anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 20 (vinte) anos
de exercício em cargo de natureza estritamente policial, se homem; ou
b) após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 15
(quinze) anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial, se mulher.

2.2.5.3.2 Não se faz necessário cumprimento mínimo de idade.

2.2.5.4 Os proventos serão calculados tendo por base a remuneração do respectivo servidor no
cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que instituiu cada
benefício.

2.3 Outras informações gerais:

2.3.1 A aposentadoria voluntária vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato no


Diário Oficial da União;

2.3.2 Na fixação da data de ingresso no serviço público, para fins de verificação do direito de
opção pelas regras de transição, quando o servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos
cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em qualquer dos entes
federativos, será considerada a data da investidura mais remota dentre as ininterruptas.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Documento inicial do processo: Requerimento de Concessão de Aposentadoria, constante


do Anexo II.

3.2 A análise do pleito exige a apresentação, pelo requerente, da documentação relacionada


a seguir:

a) Certidões original de tempo de contribuição/serviço.

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b) Cópia da última Declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores;
c) Declaração de acumulação de cargo;
d) Declaração de que não responde a processo administrativo disciplinar;
e) Cópia da Carteira de Identidade, do CPF e do Título de Eleitor (autenticado ou
conferido com original por servidor).

3.2.1 Para os requerimentos amparados na Súmula Vinculante nº 33 (Aposentadorias


Especiais):

a) Requerimento do servidor;
b) Declaração do Tempo de Atividade Especial, conforme Anexo I à Orientação
Normativa SEGEP/MP nº 16, de 2013.

3.2.2 Para os requerimentos com amparo em decisão proferida em mandado de injunção


(Aposentadorias Especiais):

a) Cópia da decisão em mandado de injunção, na qual conste o nome do substituído


ou da categoria profissional, quando for o caso;
b) Declaração ou contracheque que comprove o vínculo com o substituto na ação,
quando for o caso;
c) Pronunciamento fundamentado e conclusivo da área de assessoramento jurídico do
órgão ou entidade quanto à força executória da decisão, quanto à eficácia temporal
e aos efeitos da decisão judicial no âmbito administrativo, nos termos da Portaria
Normativa SEGRT/MP nº 6, de 11 de outubro de 2016 e Portaria MP nº 17, de 6 de
fevereiro de 2001;
d) Declaração de Tempo de Atividade Especial, conforme Anexo I da Orientação
Normativa SEGEP/MP nº 16, de 2013.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Art. n° 40, inciso III da Constituição Federal/88, com a redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998, e 41, de 2003;
b) Emenda Constitucional nº 041, de 31 de dezembro de 2003;
c) Emenda Constitucional nº 047, de 05 de julho de 2005;
d) Lei nº 10887/2004, de 18 de junho de 2004;
e) Lei nº 8213/1991, de 24 de julho de 1991;
f) Orientação Normativa SRH MP nº 08, de 5 de novembro de 2010;
g) Orientação Normativa SEGEP MP nº 15, de 23 de dezembro de 2013;
h) Orientação Normativa SEGEP MP nº 16, de 23 de dezembro de 2013.

4.2 Legislação complementar:

a) Lei nº 9.624, de 02 de abril de 1998;


b) Orientação Normativa 10, de 1º de outubro de 1999;
c) Instrução Normativa SEAP n° 01, de 17 de fevereiro de 1999;

16
d) Orientação Normativa 74, de 1º de fevereiro de 1991;
e) Instrução Normativa SEAP 05, de 28 de abril de 1999;
f) Orientação Normativa 111, de 27 de maio de 1991;
g) Art. n° 40, inciso III da Constituição Federal/88, com a redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998;
h) Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
i) Orientação Normativa DRH/SAF n° 38, de 7 de janeiro de 1991;
j) Orientação Normativa nº 63, de 18 de janeiro de 1991;
k) Lei n° 7.713, de 22 de dezembro de 1988, alterada pela Lei n° 8.541, de 23 de
dezembro de 1992;
l) Parecer SAF n° 87, de 05 de março de 1992;
m) Decreto nº 7.862/2012, de 8 de dezembro de 2012;
n) Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997;
o) Ofício circular n° 43, de 17 de outubro de 1996, MARE;
p) Emenda Constitucional nº 019, de 04 de junho de 1998;
q) Emenda Constitucional nº 020, de 16 de dezembro de 1998;
r) Acórdão TCU 3009/2007 - Segunda Câmara, publicado em 25 de outubro de 2007;
s) Orientação Normativa SRH/MPOG nº 7, de 20 de novembro de 2007. Suspensa pelo
Ofício-Circular SRH/MP nº 5, de 24 de julho de 2013;
t) Súmula Vinculante nº 33 do Supremo Tribunal Federal, de 09 de abril de 2014;
u) Instrução Normativa MPS/SPS nº 1, de 22 de julho de 2010, da Secretaria de
Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social;
v) Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 6 de agosto de 2010, do Instituto Nacional
do Seguro Social;
w) Acórdão TCU 1176/2015 – Plenário;
x) Acordão TCU 1838/2015 – 1ª Câmara;
y) Orientação Normativa nº 1, de 2 de janeiro de 2017.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Procedimentos de análise dos requisitos para Aposentadoria Voluntária:

5.1.1 Receba a documentação;

5.1.2 Verifique, dentre os documentos anexados e constantes do assentamento funcional do


servidor, aqueles necessários para efeito de aposentadoria, tais como:

a) Certidões original de tempo de contribuição/serviço;


b) Cópia da última Declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores;
c) Declaração de acumulação de cargo;
d) Declaração de que não responde processo administrativo;
e) Cópia da Carteira de Identidade, do CPF e do Título de Eleitor (autenticado ou
conferido com original por servidor).

5.1.3 Verifique se todos os campos de preenchimento obrigatório do formulário de


requerimento foram preenchidos;

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5.1.4 Verifique se foram prestadas as declarações exigidas no formulário de requerimento;

5.1.5 Compare os dados do requerente com as informações constantes do SIAPE;

5.1.6 Verifique se constam do processo as portarias de designação e dispensa das funções


exercidas pelo servidor, para os casos em que o servidor perceba a VPNI referente a incorporação
de função (Rubrica 82106 - VPNI Art.62-A Lei Nº 8.112/90 – AT);

5.1.7 Solicite, caso haja algum documento ou informação faltante, a devida complementação,
mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR).

5.2 Avaliação do histórico funcional do servidor:

5.2.1 Avalie o histórico funcional do servidor nas seguintes fontes:

a) Assentamento Funcional Digital: https://afd.planejamento.gov.br/;


b) Boletim de Serviço: https://boletim.planejamento.gov.br/;
c) Doinet: www.doinet.com.br/assinante/pesquisa_do.aspx;
d) Verifique o cadastro SIAPE e atualize mediante informações constantes na
documentação pessoal, AFD e certidão de tempo de contribuição, nos módulos de
provimento de cargo, averbação de tempo de serviço, base de contribuições,
afastamentos, anuênio, LPA e funções exercidas.

5.3 Simulação das condições para aposentadoria, realizando os seguintes procedimentos:

5.3.1 Acesse a transação >CASIAPOSEN;

5.3.2 Informe a matrícula, o nome ou o CPF do servidor;

5.3.3 Será apresentado o campo de opção para contagem em dobro da Licença Prêmio por
Assiduidade, S-sim ou N-não. Se a opção for “Sim”, assinale os períodos que serão utilizados para a
contagem em dobro para a aposentadoria;

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Observação: Feita a opção acima o sistema apresentará as informações gerais do servidor, tais
como data de nascimento, sexo, data de início no serviço público, idade, tempo no serviço público,
tempo de serviço/contribuição, tempo no cargo, tempo na carreira.

5.3.4 Após a apresentação pelo sistema das informações gerais do servidor, avance para a tela
seguinte;

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5.3.5 Indique o fundamento legal, que poderá obter consultando pela tecla PF1, para os quais a
escolha da nomenclatura visou à otimização dos caracteres disponibilizados pelo sistema. A
abreviatura CF refere-se a Constituição Federal; EC a Emenda Constitucional; e L a Lei, seguidos de
seus artigos, parágrafos, incisos e alíneas.

Observação: As combinações com o art. 190 da Lei nº 8112/90 estão disponibilizadas logo após o
respectivo fundamento legal.

5.3.6 Verifique os códigos dos fundamentos legais, que estarão assim disponibilizados:

 A partir do 017001: fundamentos da Lei complementar 51 de 1985, aposentadoria


especial do policial;
 A partir do 018010: fundamentos baseados no art. 40 da Constituição Federal na
sua redação Original, vigentes até 16 de dezembro de 1998;
 A partir do 019001: fundamentos baseados na Constituição Federal de 1967,
vigentes até 05 de outubro de 1988;
 A partir do 020001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 20/98
vigentes até 31 de dezembro de 2003;
 A partir do 021001: fundamentos com base na Constituição Federal de 1946,
vigentes de 28 de outubro de 1952 a 14 de março de 1967;
 A partir do 041001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 41/03;
 A partir do 047001: fundamentos baseados na Emenda Constitucional nº 47/05.

20
Observação: Escolhido o fundamento será informado se o servidor preenche ou não os requisitos
para aposentar-se pelo fundamento escolhido.

5.3.7 Preencha S (Sim) no campo “Verificar detalhes do fundamento” para verificar as demais
informações relativas ao fundamento legal escolhido, tais como: tipo de cálculo, embasamento
legal e data de preenchimento de requisitos para obtenção da aposentadoria e do abono de
permanência, e valor do provento se esse for pela média das contribuições;

21
5.3.8 Verifique o resultado do valor do provento.

Observação: Quando o Servidor preenche os requisitos do fundamento legal escolhido, o sistema


mostra a opção de imprimir o requerimento de aposentadoria ou o de abono de permanência.

22
5.4 Avaliação dos requisitos para aposentadoria do servidor:

5.4.1 Analise se o requerente atende ao requisito legal assinalado no formulário de


requerimento para concessão da aposentadoria, com base, inclusive, nas informações relativas à
simulação das condições de aposentadoria;

5.4.2 Caso o requerente não atenda aos requisitos para concessão, envie Ofício com AR para o
requerente, informando sobre o indeferimento da solicitação e os motivos da decisão;

5.4.3 Se a documentação estiver completa e as informações suficientes, continue a análise,


envie Ofício para o requerente, informando que o processo já foi analisado e encontra-se na fase
de conclusão dos procedimentos formais de concessão.

5.5 Elaboração e assinatura dos documentos para concessão:

5.5.1 Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise do requerimento;

5.5.2 Elabore Portaria de formalização da concessão do requerimento;

5.5.3 Disponibilize os documentos para assinatura das instâncias competentes.

5.6 Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de Concessão de


Aposentadoria:

5.6.1 Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.6.2 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.6.3 Inclua arquivo;

5.6.4 Visualize o arquivo incluído;

5.6.5 Transmita o arquivo para publicação;

5.6.6 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.6.7 Anexe a publicação do DOU ao processo;

5.6.8 Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR) ao servidor, a
publicação da Portaria de Concessão de Aposentadoria no DOU.

5.7 Procedimentos para implementação da aposentadoria do servidor no SIAPE:

5.7.1 Acesse o Sistema SIAPE, Módulo Aposentadoria, transação >CAAPSERVID;

5.7.2 Preencha as informações conforme a seguir e avance para a tela seguinte:

23
a) Identificação do servidor;
b) Fundamento legal;
c) Data de vigência;
d) Opção de utilização da LPA em dobro;

5.7.3 Continue o preenchimento das informações conforme a seguir:

24
a) Se é sentença judicial ou não;
b) UORG de localização;
c) Número do processo de aposentadoria;
d) Documento legal (neste módulo, o mesmo é editado dentro da própria transação de
aposentadoria, devendo ser informado o número, UORG, ano e tipo. Para cadastrá-
lo, utilizar as teclas PF2, dando como assunto 59 – Aposentadoria, e preenchendo as
datas de emissão, vigência e publicação; PF4; PF3; ENTER; selecionar o documento;
ENTER).

Observação: Após preenchimento dos dados solicitados, quando o cálculo da aposentadoria se


der pela média aritmética, aparecerá tela informando o valor dos proventos aos quais o Servidor
fará jus.

5.7.4 Informe “S” (sim) ou “N” (não), para indicação quanto a continuidade da função, no caso
do servidor em exercício de função de confiança;

25
5.7.5 5.7.6Inclua as informações exigidas, de acordo com as informações constantes do
processo e do requerimento de aposentadoria;

5.7.6 Calcule, através da transação >FPCLPAGTO, o valor da folha de pagamento;

Observação: Não há registro a ser feito, a folha de pagamento é calculada com base no registro da
aposentadoria.

26
5.7.7 Observe a data de inclusão da aposentadoria no SIAPE;

5.7.8 Para aposentadoria com cálculo de provento com paridade, cuja data da vigência seja
diferente do dia primeiro do mês em curso, e seja registrada no SIAPE antes do fechamento da
folha daquele mesmo mês, informe, por meio da transação >FPATMOVFIN, a ficha financeira do
servidor aposentado, discriminando as rubricas e valores devidos nas situações distintas (ativo –
EST01 e aposentado – EST02).

Observação: Para os casos acima, a necessidade de impostação manual dos valores da ficha
financeira se dá em razão do sistema não gerar automaticamente as rubricas, pelo fato de ter
havido alteração de situação funcional em meados do mês.

5.7.9 Para a emissão de ficha financeira que demonstre os valores correspondentes ao


provento, execute a transação >FPCLPAGTO, observando a data da vigência da aposentadoria,
caso a vigência tenha sido diferente do dia 01 do mês,

5.7.9.1 Aguarde a abertura da folha do mês posterior e executar a citada transação;

5.7.10 Emita demonstrativo com os registros e os acertos realizados;

5.7.11 Salve o demonstrativo em arquivo extensão PDF;

5.7.12 As aposentadorias com cálculo de provento pela média aritmética somente terão
permissão para serem incluídas no sistema SIAPE, após a publicação e registro no SIAPE, do índice
de atualização das contribuições para cálculo do salário de benefício, publicado mensalmente pelo
Ministério da Previdência. Para o correto cálculo desse provento, registre os valores referentes as
remunerações e salários contribuições, constantes das certidões de tempo de contribuição
averbadas, na base de PSS, transação >CAATCONPSS;

5.7.13 Acesse a transação >CAATCONPSS e informe a matrícula do servidor. O sistema abrirá o


campo INFORMAR O ANO. Uma vez registrado, o sistema abrirá tela com os meses daquele ano.
Assinale os meses que sofrerão alterações ou registro de valores. Em seguida opte pela alteração
ou registro desejado, se PSS ou RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS;

5.7.14 Opte por RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS, o sistema apresentará o campo TIPO
REMUNERACAO, com as alternativas 0 - ZERA VALOR, 1 - RPPS-REMUNERACAO e 2 - RGPS-
SAL.CONTRIB.

Observação 1: Quando existir informação de PSS na base de dados, o sistema não permitirá o
registro da remuneração ou salário contribuição, devendo ser zerado o valor do PSS, para que se
permita a alteração.

Observação 2: A correção pelo índice de atualização do RGPS será por rotina interna do sistema,
não cabendo ao usuário nenhum procedimento. Esta informação poderá ser atualizada sempre
que necessário, porém o último registro é o que prevalece.

27
Observação 3: Afastamentos não remunerados, previsto no Regime Jurídico Único, que tenha
ocorrido contribuição para o PSS, por meio de GRU até 02/09/2010 e a partir de 03/09/2010
passou a ser arrecadada por meio de DARF, também, será necessário que conste no cadastro do
servidor, o registro da ocorrência de afastamento e inclusão do tempo de contribuição no módulo
de Tempo Anterior de Serviço, mediante comprovante de recolhimento, que deverá ser anexado
ao processo de aposentadoria. Para averbação do tempo de contribuição, utilize os parâmetros:

 NATUREZA JURIDICA: 19 (Serviço Público Federal/GRU)


 REGIME JURIDICO: 02 (Regime Jurídico Único)
 TIPO ATIV.EXTERNA: 166 (Atividade Externa GRU/DARF)

5.8. Procedimentos para impressão do Mapa de Tempo de Serviço/Contribuição do


Histórico Funcional do Servidor:

5.8.1 Acesse a transação >CAEMTRQAPO;

5.8.2 Selecione todos os itens para fins de impressão de todas as informações disponíveis no
Mapa, a seguir discriminados:

28
a) Identificação do servidor: nome; CPF; data de nascimento; matrícula SIAPE;
matrícula SIAPECad; cargo; posicionamento;
b) Tempo líquido de serviço: informações contidas no Provimento de Cargo (PCA);
c) Averbações Anteriores: informações do Tempo anterior de serviço (TAS);
d) Contagem de Tempo de Serviço em dobro: informações referentes à Licença
Prêmio por Assiduidade (LPA);
e) Tempo de Serviço Geral: a soma de todos os tempos (PCA + TAS + LPA em dobro);
f) Frequência Geral: o tempo contado em dias e com o detalhamento informado no
PCA, TAS e afastamentos;
g) Ocorrências de Afastamento que incidem para Aposentadoria: detalhamento em
dias das ocorrências de afastamento que serão descontados do tempo de serviço
do servidor;
h) Concessões e Gozo de LPA: apresentam os períodos aquisitivos e a quantidade de
dias gozados ou não;
i) Detalhamento dos Tempos Averbados: informações referentes ao TAS, mostrando
o órgão/empresa, atividade, natureza jurídica, regime jurídico, período e o tempo
em dias;
j) Funções Exercidas (no órgão e averbadas): apresentam as funções exercidas pelo
servidor informadas no Provimento de Função (PFU) e na Averbação de Função
(AVERFUNCAO).

5.8.3 Imprima (em formato PDF) as informações disponibilizadas;

Observação: A impressão do mapa deve ser realizada após a inclusão da aposentadoria no


sistema.

5.8.4 Anexe o Mapa do Tempo de Serviço do servidor ao processo.

29
5.9. Emissão do título de inatividade na concessão da aposentadoria e nas situações em que
houver alteração da aposentadoria desde a vigência da mesma:

5.9.1 Acesse o Sistema SIAPE;

5.9.2 Emita e imprima Título de Inatividade, por meio da transação >CAEMTITINA;

5.9.3 Quando o cálculo da aposentadoria se der pela média aritmética, selecione, na mesma
transação, a opção CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA.

Observação: O TÍTULO DE INATIVIDADE, também denominado abono provisório, é um resumo do


processo de aposentadoria; o item CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA é a planilha de cálculo da média
na data da aposentadoria, outra peça exigida para anexação do processo de aposentadoria; o item
80% MAIORES é o demonstrativo das remunerações utilizadas para o cálculo do provento pela
média aritmética.

5.9.4 Anexe o Título de Inatividade ao processo;

5.9.5 Solicite a assinatura das instâncias competentes;

5.9.6 Envie o processo à área responsável pelo pagamento de pessoal, solicitando providências
relativas ao registro e acerto (quando necessário), dos valores a serem recebidos pelo servidor
aposentado, no Sistema SIAPE.

5.10 Procedimentos a serem realizados para registro da concessão no sistema do Tribunal de


Contas da União - SISACNet, via Portal TCU:

30
5.10.1 Acesse o SISACNet, via Portal do TCU;

5.10.2 Imposte as informações relativas ao processo de concessão de aposentadoria em


formulário eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação da aposentadoria
no DOU, com base na IN 55 TCU/2007;

5.10.3 Envie o formulário;

5.10.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.10.5 Anexe o formulário ao processo.

5.11 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.11.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.11.2 Digitalize ou imprima, em formato PDF, a documentação relativa a aposentadoria do


servidor;

5.11.3 Acesse o Sistema AFD, endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.11.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.11.5 Clique no botão Incluir Documento;

5.11.6 Preencha os campos de registro do documento;

5.11.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.11.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.12 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria no AFD:

5.12.1 Receba o Acórdão emitido pelo TCU;

5.12.2 Digitalize ou imprima, em formato PDF, o Acórdão relativo a aposentadoria do servidor;

5.12.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.12.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.12.5 Clique no botão Incluir Documento para anexar o Acórdão do TCU no processo relativo ao
servidor;

31
5.12.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.12.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.12.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.13 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria para registro no SIAPE:

5.13.1 Acesse o sistema SIAPE, transação >CAIFLEGTCU;

5.13.2 Imposte as informações solicitadas, de acordo com o Acórdão do TCU.

5.14 Procedimentos decorrentes de julgamento do TCU (Acórdão), pela ilegalidade da


concessão da aposentadoria:

5.14.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, dos processos de


Encerramento da aposentadoria e Retorno à Atividade.

5.15 Procedimentos decorrentes de diligência demandada em manifestação da CGU ou do


TCU (Acórdão):

5.15.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual do processo de Revisão de


Aposentadoria.

32
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

1. CONCEITO

1.1. O servidor será aposentado, mediante laudo médico homologado por uma junta médica
oficial, por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa
ou incurável, na forma da lei.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1. A aposentadoria por invalidez será sugerida caso seja constatada, a qualquer tempo, a
impossibilidade de reversão da condição e não for possível a readaptação, ou ainda, expirado o
prazo de 24 meses de afastamento pela mesma enfermidade, ou doenças correlatas;

2.2. A Junta Oficial poderá propor a aposentadoria por invalidez a qualquer momento, mesmo
antes de completados os 24 meses de afastamento por motivo de saúde, ininterruptos ou não,
uma vez confirmada a impossibilidade de retorno à atividade;

2.3. Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004, exceto para o servidor que tenha ingressado no
serviço público até 31/12/2003, em que se calculará com base na remuneração do respectivo
servidor no cargo efetivo em que se deu aposentadoria, na forma como disciplinar a lei que
instituiu cada benefício;

2.4. Em regra, os proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição, exceto nos casos
de invalidez decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa
ou incurável, na forma do § 1º do art. 186 da Lei nº 8.112, de 1990, em que serão integrais;

2.5. A aposentadoria por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato no
Diário Oficial da União.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Documento inicial do processo: Laudo médico ou processo de acidente em serviço;

3.1.1. LAUDO MÉDICO: emitido por Junta Médica Oficial e assinado por, no mínimo, 3 (três)
médicos, contendo:

a) Data de início da invalidez;


b) Data do início da doença;
c) Data de início da incapacidade definitiva;
d) Nome da doença, se a incapacidade decorre de doença prevista no § 1º, do art.
186, da Lei nº 8.112/90;

33
e) Informação se a incapacidade decorre de acidente em trabalho;
f) Informação se a incapacidade decorre de moléstia profissional.

Observação: O laudo médico substitui o requerimento do Servidor nos processos de


aposentadoria por invalidez, portanto, não há necessidade de ser anexado o requerimento.

3.1.2. PROCESSO DE ACIDENTE EM SERVIÇO: deverá ser apensado ao processo de


aposentadoria, os autos originais que trataram do acidente do servidor.

3.2. Após a liberação de laudo médico, a unidade de gestão de pessoas deverá solicitar ao
servidor os seguintes documentos:

a) Certidões originais de tempo de contribuição/serviço;


b) Cópia da última Declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores;
c) Declaração de acumulação de cargo;
d) Declaração de que não responde processo administrativo;
e) Cópia da Carteira de Identidade, do CPF e do Título de Eleitor (autenticado ou
conferido com original por servidor);
f) Termo de Curatela nos casos de alienação mental e cópias autenticadas do CPF e
carteira de identidade do Curador.

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Art. 40, inciso I da Constituição Federal de 1988 (com redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20/98);
b) Emenda Constitucional nº 019, de 04 de junho de 1998;
c) Emenda Constitucional nº 020, de 16 de dezembro de 1998;
d) Emenda Constitucional nº 070, de 29 de março de 2012;
e) Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
f) Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997;
g) Lei nº 10.887/2004, de 18 de junho de 2004.

4.2. Legislação complementar:

a) Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988 alterada pela Lei nº 8.541, de 23 de


dezembro de 1992;
b) Lei nº 11.052/2004, de 29 de dezembro de 2014;
c) Decreto nº 7.862, de 8 dezembro de 2012;
d) Orientação Normativa MPS/SPS nº 01, de 23 de janeiro de 2007;
e) Orientação Normativa nº 1, de 2 de janeiro de 2017;
f) Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Público federal;
g) Acórdão TCU 1176/2015 – Plenário.

34
5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos a serem realizados para análise da fundamentação legal de


aposentação:

5.1.1. Receba a documentação;

5.1.2. Verifique se a aposentadoria é em decorrência de acidente em serviço, moléstia


profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma do § 1º do art. 186 da Lei nº
8.112, de 1990, constante no laudo médico, caso em que a aposentadoria é integral, ou se é
proporcional, nos demais casos;

5.1.3. Analise a data de ingresso no serviço público, o que determina a paridade ou não e
influencia o cálculo do provento;

5.1.4. Na fixação da data de ingresso no serviço público, quando o servidor tiver ocupado, sem
interrupção, sucessivos cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em
qualquer dos entes federativos, considere a data da investidura mais remota dentre as
ininterruptas;

5.1.5. Notifique o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), sobre o
processo de aposentadoria e solicite a documentação necessária para prosseguir com a
concessão;

5.1.6. Receba a documentação enviada pelo servidor e avalie a suficiência da documentação e


informações. Caso necessário, solicite complementação da documentação, mediante comunicação
oficial.

5.2 Procedimentos para avaliação do histórico funcional do servidor:

5.2.1 Avalie o histórico funcional do servidor nas seguintes fontes:

a) Assentamento Funcional Digital: https://afd.planejamento.gov.br;


b) Boletim de Serviço: https://boletim.planejamento.gov.br/;
c) Doinet: www.doinet.com.br/assinante/pesquisado.aspx;
d) Verifique o cadastro SIAPE e atualize mediante informações constantes na
documentação pessoal, AFD e certidão de tempo de contribuição, nos módulos de
Provimento de cargo, averbação de tempo de serviço, Base de contribuições,
afastamentos, anuênio, LPA e funções exercidas.

5.3 Procedimentos para simulação das condições para aposentadoria, realizando os


seguintes procedimentos:

5.3.1 Acesse a transação >CASIAPOSEN;

5.3.2 Informe a matrícula, nome ou CPF do servidor;

35
5.3.3 Será apresentado o campo de opção para contagem em dobro da Licença Prêmio por
Assiduidade, S-sim ou N-não. Se a opção for “Sim”, assinale os períodos que serão utilizados para a
contagem em dobro para a aposentadoria;

Observação: Feita a opção acima o sistema apresentará as informações gerais do servidor, tais
como data de nascimento, sexo, data de início no serviço público, idade, tempo no serviço público,
tempo de serviço/contribuição, tempo no cargo, tempo na carreira.

5.3.4 Após a apresentação pelo sistema das informações gerais do servidor, clique na opção de
“avançar”;

36
5.3.5 Indique o fundamento legal, que poderá obter consultando pela tecla PF1, para os quais a
escolha da nomenclatura visou à otimização dos caracteres disponibilizados pelo sistema. A
abreviatura CF refere-se a Constituição Federal; EC a Emenda Constitucional; e L a Lei, seguidos de
seus artigos, parágrafos, incisos e alíneas.

5.3.6 Verifique as combinações com o art. 190 da Lei nº 8112/90, que estão disponibilizadas logo
após o respectivo fundamento legal;

5.3.6.1 Os códigos dos fundamentos legais estarão assim disponibilizados:

 A partir do 017001: fundamentos da Lei complementar 51 de 1985, aposentadoria


especial do policial;
 A partir do 018010: fundamentos baseados no art. 40 da Constituição Federal na
sua redação original, vigentes até 16 de dezembro de 1998;
 A partir do 019001: fundamentos baseados na Constituição Federal de 1967,
vigentes até 05 de outubro de 1988;
 A partir do 020001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 20/98
vigentes até 31 de dezembro de 2003;
 A partir do 021001: fundamentos com base na Constituição Federal de 1946,
vigentes de 28de outubro de 1952 a 14 de março de 1967;
 A partir do 041001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 41/03;
 A partir do 047001: fundamentos baseados na Emenda Constitucional nº 47/05.

37
Observação: Escolhido o fundamento, será informado se o servidor preenche ou não os requisitos
para se aposentar.

5.3.7 Preencha S (Sim) no campo “Verificar detalhes do fundamento” para checar as demais
informações relativas ao fundamento legal escolhido, tais como: tipo de cálculo, embasamento
legal e data de preenchimento de requisitos para obtenção da aposentadoria e do abono de
permanência, e valor do provento se esse for pela média das contribuições;
38
5.3.8 Verifique o resultado do valor do provento;

Observação: Quando o Servidor preenche os requisitos do fundamento legal escolhido, o sistema


mostra a opção de imprimir o requerimento de aposentadoria ou o de abono de permanência.

39
5.4 Procedimentos para elaboração e assinatura dos documentos para concessão:

5.4.1 Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise do requerimento;

5.4.2 Elabore Portaria de formalização da concessão;

5.4.3 Disponibilize os documentos para assinatura das instâncias competentes.

5.5 Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de Concessão de


Aposentadoria:

5.5.1 Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.5.2 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de Matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.5.3 Inclua arquivo;

5.5.4 Visualize o arquivo incluído;

5.5.5 Transmita o arquivo para publicação;

5.5.6 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.5.7 Anexe a publicação do DOU ao processo;

40
5.5.8 Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso de Recebimento – AR,
este último apenas quando estritamente necessário) ao Servidor, a publicação da Portaria de
Concessão de Aposentadoria no DOU.

5.6 Procedimentos para implementação da aposentadoria do servidor no SIAPE:

5.6.1 Acesse o Sistema SIAPE, Módulo Aposentadoria, transação >CAAPSERVID;

5.6.2 Preencha as informações a seguir e avance para a tela seguinte:

a) Identificação do servidor;
b) Fundamento legal;
c) Data de vigência;
d) Opção de utilização da LPA em dobro;

5.6.3 Continue o preenchimento das informações conforme a seguir:

41
a) Se é sentença judicial ou não;
b) UORG de localização;
c) Número do processo de aposentadoria;
d) Documento legal (neste módulo, o mesmo é editado dentro da própria transação
de aposentadoria, devendo ser informados o número, UORG, ano e tipo. Para
cadastrá-lo, utilizar as teclas PF2, dando como assunto 59 – Aposentadoria, e
preenchendo as datas de emissão, vigência e publicação; PF4; PF3; ENTER;
selecionar o documento; ENTER).

Observação: Após preenchimento dos dados solicitados, quando o cálculo da aposentadoria for
pela média aritmética, aparecerá tela informando o valor dos proventos aos quais o Servidor fará
jus.

42
5.6.4 Informe “S” (sim) ou “N” (não), para indicação quanto a continuidade da função, no caso
do servidor em exercício de função de confiança;

5.6.5 Inclua as informações exigidas, de acordo com as informações constantes do processo e


do requerimento de aposentadoria;

5.6.6 Calcule, através da transação >FPCLPAGTO, o valor da folha de pagamento;

43
Observação: Não há registro a ser feito, a folha de pagamento é calculada com base no registro da
aposentadoria.

5.6.7 Observe a data de inclusão da aposentadoria no SIAPE;

5.6.8 Para aposentadoria com cálculo de provento com paridade, cuja data da vigência seja
diferente do dia primeiro do mês em curso, e seja registrada no SIAPE antes do fechamento da
folha daquele mesmo mês, informe, por meio da transação >FPATMOVFIN, a ficha financeira do
servidor aposentado, discriminando as rubricas e valores devidos nas situações distintas (ativo –
EST01 e aposentado – EST02).

Observação: Para os casos acima, a necessidade de impostação manual dos valores da ficha
financeira se dá em razão do sistema não gerar automaticamente as rubricas, pelo fato de ter
havido alteração de situação funcional em meados do mês.

5.6.9 Para a emissão de ficha financeira que demonstre os valores correspondentes ao


provento, execute a transação >FPCLPAGTO, observando a data da vigência da aposentadoria,
caso a vigência tenha sido diferente do dia 01 do mês, deve aguardar a abertura da folha do mês
posterior e executar a citada transação.

5.6.10 Emita demonstrativo com os registros e acertos realizados;

5.6.11 Salve o demonstrativo em arquivo extensão PDF;

5.6.12 Anexe o arquivo do demonstrativo ao processo;

44
5.6.13 As aposentadorias com cálculo de provento pela média aritmética somente terão
permissão para serem incluídas no sistema SIAPE após a publicação e registro no SIAPE, do índice
de atualização das contribuições para cálculo do salário de benéfico publicado mensalmente pelo
Ministério da Previdência. Para o correto cálculo desse provento, registre os valores referentes às
remunerações e salários contribuições, constantes das certidões de tempo de contribuição
averbadas, sejam registradas na base de PSS, transação >CAATCONPSS;

5.6.14 Acesse a transação >CAATCONPSS, informe a matrícula do servidor, o sistema abrirá o


campo INFORMAR O ANO, registrada o ano abrirá a tela com os meses daquele ano, devendo
assinalar os meses que sofrerão alterações ou registro de valores. Em seguida será solicitado a
optar pela alteração ou registro desejado, se PSS ou RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS;

5.6.15 Opte por RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS, o sistema apresentará o campo TIPO
REMUNERACAO, com as alternativas 0 - ZERA VALOR, 1 - RPPS-REMUNERACAO e 2 - RGPS-
SAL.CONTRIB.

Observação 1: Quando existir informação de PSS na base de dados, o sistema não permitirá o
registro da remuneração ou salário contribuição, devendo ser zerado o valor do PSS, para que se
permita a alteração.

Observação 2: A correção pelo índice de atualização do RGPS será por rotina interna do sistema,
não cabendo ao usuário nenhum procedimento. Esta informação poderá ser atualizada sempre
que necessário, porém o último registro é o que prevalece.

Observação 3: Afastamentos não remunerados, previsto no Regime Jurídico Único, que tenha
ocorrido contribuição para o PSS, por meio de GRU até 02/09/2010 e a partir de 03/09/2010
passou a ser arrecadada por meio de DARF, também, será necessário que conste no cadastro do
servidor, o registro da ocorrência de afastamento e inclusão do tempo de contribuição no módulo
de Tempo Anterior de Serviço, mediante comprovante de recolhimento, que deverá ser anexado
ao processo de aposentadoria. Para averbação do tempo de contribuição, utilize os parâmetros:

 NATUREZA JURIDICA: 19 (Serviço Público Federal/GRU)


 REGIME JURIDICO: 02 (Regime Jurídico Único)
 TIPO ATIV. EXTERNA: 166 (Atividade Externa GRU/DARF)

45
5.7 Procedimentos para impressão do Mapa de Tempo de Serviço do Histórico Funcional do
Servidor:

5.7.1 Acesse a transação >CAEMTRQAPO;

5.7.2 Selecione todos os itens para fins de impressão de todas as informações disponíveis no
Mapa, a seguir discriminados:

46
a) Identificação do servidor: nome; CPF; data de nascimento; matrícula SIAPE;
matrícula SIAPECad; cargo; posicionamento;
b) Tempo líquido de serviço: informações contidas no Provimento de Cargo (PCA);
c) Averbações Anteriores: informações do Tempo anterior de serviço (TAS);
d) Contagem de Tempo de Serviço em dobro: informações referentes à Licença
Prêmio por Assiduidade (LPA);
e) Tempo de Serviço Geral: a soma de todos os tempos (PCA + TAS + LPA em dobro);
f) Frequência Geral: o tempo contado em dias e com o detalhamento informado no
PCA, TAS e afastamentos;
g) Ocorrências de Afastamento que incidem para Aposentadoria: detalhamento em
dias das ocorrências de afastamento que serão descontados do tempo de serviço
do servidor;
h) Concessões e Gozo de LPA: apresentam os períodos aquisitivos e a quantidade de
dias gozados ou não;
i) Detalhamento dos Tempos Averbados: informações referentes ao TAS, mostrando
o órgão/empresa, atividade, natureza jurídica, regime jurídico, período e o tempo
em dias;
j) Funções Exercidas (no órgão e averbadas): apresentam as funções exercidas pelo
Servidor informadas no Provimento de Função (PFU) e na Averbação de Função
(AVERFUNCAO).

5.7.3 Imprima (em formato PDF) as informações disponibilizadas;

Observação: A impressão do mapa deve ser realizada após a inclusão da aposentadoria no


sistema.

5.7.4 Anexe o Mapa do Tempo de Serviço do Servidor ao processo.

5.8 Emissão do título de inatividade na concessão da aposentadoria e nas situações em que


houver alteração da aposentadoria desde a vigência da mesma:

5.8.1 Acesse o Sistema SIAPE;

5.8.2 Emita e imprima Título de Inatividade, por meio da transação >CAEMTITINA;

5.8.3 Quando o cálculo da aposentadoria se der pela média aritmética, selecione, na mesma
transação, a opção CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA.

Observação: O TÍTULO DE INATIVIDADE, também denominado abono provisório, é um resumo do


processo de aposentadoria; o item CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA é a planilha de cálculo da média
na data da aposentadoria, outra peça exigida para anexação do processo de aposentadoria; o item
80% MAIORES é o demonstrativo das remunerações utilizadas para o cálculo do provento pela
média aritmética.

47
5.8.4 Anexe o Título de Inatividade ao processo;

5.8.5 Solicite a assinatura das instâncias competentes;

5.8.6 Envie o processo à área responsável pelo pagamento de pessoal, solicitando providências
relativas ao registro e acerto (quando necessário), no sistema SIAPE, dos valores a serem
recebidos pelo servidor aposentado.

5.9 Procedimentos a serem realizados para registro da concessão no sistema do Tribunal de


Contas da União - SISACNet, via Portal TCU:

5.9.1 Acesse o sistema SISACNet, via Portal do TCU;

5.9.2 Imposte as informações relativas ao processo de concessão de aposentadoria em


formulário eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação da aposentadoria
no DOU com base na IN 55 TCU/2007;

5.9.3 Envie o formulário;

5.9.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.9.5 Anexe o formulário ao processo.

48
5.10 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional
Digital do servidor:

5.10.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.10.2 Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor em formato PDF;

5.10.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.10.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.10.5 Clique em Incluir Documento;

5.10.6 Preencha os campos de registro do documento;

5.10.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.10.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.11 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria no AFD:

5.11.1 Receba o Acórdão emitido pelo TCU;

5.11.2 Digitalize ou imprima em formato PDF o Acórdão relativo a aposentadoria do servidor em


formato PDF;

5.11.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.11.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.11.5 Clique no botão Incluir Documento para anexar o Acórdão do TCU no processo relativo ao
servidor:

5.11.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.11.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.11.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.12 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria para registro no SIAPE:

5.12.1 Acesse o sistema SIAPE, transação >CAIFLEGTCU;

49
5.12.2 Imposte as informações solicitadas, de acordo com o Acórdão do TCU.

5.13 Procedimentos decorrentes de julgamento do TCU (Acórdão), pela ilegalidade da


concessão da aposentadoria:

5.13.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, do processo de Encerramento


da aposentadoria e Retorno à Atividade.

5.14 Procedimentos decorrentes de diligência demandada em manifestação da CGU ou do


TCU (Acórdão):

5.14.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, do processo de Revisão de


Aposentadoria.

50
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

1. CONCEITO

1.1 O servidor será aposentado, obrigatoriamente, com proventos proporcionais ao tempo


de contribuição, a partir do dia posterior ao ter completado a idade limite para permanência no
serviço público, 75 anos de idade.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Completar a idade de 75 anos de idade;

2.2 A aposentadoria compulsória será automática, com vigência a partir do dia seguinte
àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço;

2.3 Os proventos serão calculados pela média aritmética simples, de acordo com o
estabelecido no art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004;

2.4 É direito do servidor que tenha completados os requisitos para se aposentar


voluntariamente requerer a concessão deste benefício antes de ser aposentado
compulsoriamente. Caso o requerimento se dê após a aposentação, deverá ser observado o
manual de Revisão De Aposentadoria.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Documento inicial do processo: Comunicação da unidade de cadastro funcional ao titular


do órgão de pessoal de que o servidor completou a idade limite para aposentadoria.

3.2. O servidor deverá apresentar os seguintes documentos:

a) Certidões originais de tempo de contribuição/serviço;


b) Cópia da última Declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores;
c) Declaração de acumulação de cargo;
d) Declaração de que não responde a processo administrativo;
e) Cópia da Carteira de Identidade, do CPF e do Título de Eleitor (autenticado ou
conferido com original por servidor).

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Art. 40, inciso II da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;


b) Art. 186, inciso II, 187, 190 e 191 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;

51
c) Emenda Constitucional nº 019, de 04 de junho de 1998;
d) Emenda Constitucional nº 020, de 16 de dezembro de 1998;
e) Emenda Constitucional nº 041, de 31 de dezembro de 2003;
f) Emenda Constitucional nº 047, de 05 de julho de 2005;
g) Emenda Constitucional nº 088, de 07 de maio de 2015;
h) Art. 9º, § § 1º, 2º e 3º e 10º da Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997;
i) Lei Complementar nº 152, de 03 de dezembro de 2015;
j) Lei nº 10.887/2004, de 18 de junho de 2004.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Procedimentos para levantamento dos servidores que completarão 75 anos:

5.1.1 Realize o levantamento dos servidores que completarão 75 anos, realizando o seguinte
procedimento;

5.1.2 Acesse o Sistema SIAPE, transação >CAEM75ANOS para obter os servidores em situação
de aposentadoria compulsória.

5.2 Procedimentos para montagem do processo de aposentadoria compulsória:

5.2.1 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.2.2 Inclua a matrícula ou CPF do servidor;

5.2.3 Avalie se os documentos e informações do servidor estão completos, conforme


documentação necessária;

5.2.4 Imprima informações (em formato PDF), observando a documentação necessária


disponível para fins de condução do processo de aposentadoria compulsória;

5.2.5 Monte processo para análise e processamento da aposentadoria.

5.3 Procedimentos para avaliação da possibilidade de aplicação dos fundamentos legais


para aposentadoria:

5.3.1 Acesse o Sistema SIAPE, Módulo Aposentadoria, transação >CAEMTRQAPO, para


consultar o Mapa de Tempo de Serviço e obter as informações do servidor necessárias à
concessão da aposentadoria;

5.3.2 Verifique se o servidor faz jus à aposentadoria voluntária, com data anterior a que
complete 75 anos, com base no Cadastro, utilizando o mapa de tempo de serviço e a base legal;

5.3.3 Informe o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), sobre a
possibilidade em aderir à Aposentadoria Voluntária.

52
5.4 Procedimentos para recebimento das informações/documentos do servidor:

5.4.1 Receba a documentação;

5.4.2 Solicite, caso necessário, complementação da documentação, mediante comunicação


oficial (e-mail ou Ofício com AR);

5.4.3 Receba a documentação complementar;

5.4.4 Verifique a suficiência da documentação e anexe ao processo;

5.5 Procedimentos para avaliação do histórico funcional do servidor:

5.5.1 Avalie o histórico funcional do servidor nas seguintes fontes:

a) Assentamento Funcional Digital: https://afd.planejamento.gov.br/;


b) Boletim de Serviço: https://boletim.planejamento.gov.br/;
c) Doinet: www.doinet.com.br/assinante/pesquisa_do.aspx;

5.5.2 Atualize cadastro SIAPE, verificando se os dados funcionais e pessoais do servidor no


SIAPE estão atualizados (Provimento de Cargo, averbação de tempo de serviço, Base de
contribuições, afastamentos, anuênio, LPA e o registro de funções exercidas).

5.6 Procedimentos para simulação das condições para aposentadoria:

5.6.1 Acesse a transação >CASIAPOSEN;

5.6.2 Informe a matrícula, o nome ou o CPF do servidor;

5.6.3 Será apresentado o campo de opção para contagem em dobro da Licença Prêmio por
Assiduidade, S-sim ou N-não. Se a opção for “Sim”, assinale os períodos que serão utilizados para a
contagem em dobro para a aposentadoria.

53
Observação: Feita a opção acima o sistema apresentará as informações gerais do servidor, tais
como data de nascimento, sexo, data de início no serviço público, idade, tempo no serviço público,
tempo de serviço/contribuição, tempo no cargo, tempo na carreira.

5.6.4 Após a apresentação pelo sistema das informações gerais do servidor, avance para a
próxima tela;

54
5.6.5 Indique o fundamento legal, que poderá obter consultando pela tecla PF1, para os quais a
escolha da nomenclatura visou à otimização dos caracteres disponibilizados pelo sistema. A
abreviatura CF refere-se a Constituição Federal; EC a Emenda Constitucional; e L a Lei, seguidos de
seus artigos, parágrafos, incisos e alíneas.

5.6.6 Verifique as combinações com o art. 190 da Lei nº 8112/90, que estão disponibilizadas
logo após o respectivo fundamento legal;

5.6.6.1 Os códigos dos fundamentos legais estarão assim disponibilizados:

 A partir do 017001: fundamentos da Lei complementar 51 de 1985, aposentadoria


especial do policial;
 A partir do 018010: fundamentos baseados no art. 40 da Constituição Federal na
sua redação original, vigentes até 16 de dezembro de 1998;
 A partir do 019001: fundamentos baseados na Constituição Federal de 1967,
vigentes até 05 de outubro de 1988;
 A partir do 020001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 20/98
vigentes até 31 de dezembro de 2003;
 A partir do 021001: fundamentos com base na Constituição Federal de 1946,
vigentes de 28 de outubro de 1952 a 14 de março de 1967;
 A partir do 041001: fundamentos com base na Emenda Constitucional nº 41/03;
 A partir do 047001: fundamentos baseados na Emenda Constitucional nº 47/05.

Observação: Escolhido o fundamento, será informado se o servidor preenche ou não os requisitos


para se aposentar.

55
5.6.7 Preencha S (Sim) no campo “Verificar detalhes do fundamento” para checar as demais
informações relativas ao fundamento legal escolhido, tais como: tipo de cálculo, embasamento
legal e data de preenchimento de requisitos para obtenção da aposentadoria e do abono de
permanência;

5.6.8 Verifique o resultado do valor do provento;

56
Observação: Quando o servidor preenche os requisitos do fundamento legal escolhido, o sistema
mostra a opção de imprimir o requerimento de aposentadoria ou o de abono de permanência.

5.7 Elaboração e assinatura dos documentos para concessão:

5.7.1 Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise do requerimento;

57
5.7.2 Elabore Portaria de formalização da concessão;

5.7.3 Disponibilize os documentos para assinatura das instâncias competentes.

5.8 Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de Concessão de


Aposentadoria:

5.8.1 Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.8.2 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.8.3 Inclua arquivo;

5.8.4 Visualize o arquivo incluído;

5.8.5 Transmita o arquivo para publicação;

5.8.6 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.8.7 Anexe a publicação do DOU ao processo;

5.8.8 Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso de Recebimento – AR,
este último apenas quando estritamente necessário) ao servidor, a publicação da Portaria de
Concessão de Aposentadoria no DOU.

5.9 Procedimentos para implementação da aposentadoria do servidor no SIAPE:

5.9.1 Acesse o Sistema SIAPE, Módulo Aposentadoria, transação >CAAPSERVID;

5.9.2 Preencha as informações a seguir e avance para a tela seguinte:

58
a) Identificação do servidor;
b) Fundamento legal;
c) Data de vigência;
d) Opção de utilização da LPA em dobro;

5.9.3 Continue o preenchimento das informações conforme a seguir:

59
a) Se é sentença judicial ou não;
b) UORG de localização;
c) Número do processo de aposentadoria;
d) Documento legal (neste módulo, o mesmo é editado dentro da própria transação
de aposentadoria, devendo ser informados o número, UORG, ano e tipo. Para
cadastrá-lo, utilizar as teclas PF2, dando como assunto 59 – Aposentadoria, e
preenchendo as datas de emissão, vigência e publicação; PF4; PF3; ENTER;
selecionar o documento; ENTER).

Observação: Após preenchimento dos dados solicitados, quando o cálculo da aposentadoria se


der pela média aritmética, aparecerá tela informando o valor dos proventos aos quais o servidor
fará jus.

5.9.4 Informe “S” (sim) ou “N” (não), para indicação quanto a continuidade da função, no caso
do servidor em exercício de função de confiança;

60
5.9.5 Inclua as informações exigidas, de acordo com as informações constantes do processo;

5.9.6 Calcule, através da transação >FPCLPAGTO, o valor da folha de pagamento;

Observação: Não há registro a ser feito, a folha de pagamento é calculada com base no registro da
aposentadoria.

61
5.9.7 Observe a data de inclusão da aposentadoria no SIAPE;

5.9.7.1 Para aposentadoria com cálculo de provento com paridade, cuja data da vigência seja
diferente do dia primeiro do mês em curso, e seja registrada no SIAPE antes do fechamento da
folha daquele mesmo mês, informe, por meio da transação >FPATMOVFIN, a ficha financeira do
servidor aposentado, discriminando as rubricas e valores devidos nas situações distintas (ativo –
EST01 e aposentado – EST02).

Observação: Para os casos acima, a necessidade de impostação manual dos valores da ficha
financeira se dá em razão do sistema não gerar automaticamente as rubricas, pelo fato de ter
havido alteração de situação funcional em meados do mês.

5.9.7.2 Para a emissão de ficha financeira que demonstre os valores correspondentes ao


provento, o usuário executará a transação >FPCLPAGTO, observando a data da vigência da
aposentadoria, caso a vigência tenha sido diferente do dia 01 do mês, devendo aguardar a
abertura da folha do mês posterior e executar a citada transação.

5.9.7.3 Emita demonstrativo com os registros e os acertos realizados;

5.9.7.4 Salve o demonstrativo em arquivo extensão PDF;

5.9.7.5 Anexe o arquivo do demonstrativo ao processo;

5.9.7.6 As aposentadorias com cálculo de provento pela média aritmética somente terão
permissão para serem incluídas no sistema SIAPE, após a publicação e registro no SIAPE, do índice
de atualização das contribuições para cálculo do salário de benefício, publicado mensalmente pelo
Ministério da Previdência. Para o correto cálculo desse provento, registre os valores referentes as
remunerações e salários contribuições, constantes das certidões de tempo de contribuição
averbadas, sejam registradas na base de PSS, transação >CAATCONPSS;

5.9.7.7 Acesse a transação >CAATCONPSS, informe a matrícula do servidor, o sistema abrirá o


campo INFORMAR O ANO, registrada o ano abrirá a tela com os meses daquele ano, devendo
assinalar os meses que sofrerão alterações ou registro de valores. Em seguida será solicitado a
optar pela alteração ou registro desejado, se PSS ou RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS;

5.9.7.8 Opte por RPPS/SALARIO CONTRIB. RGPS, o sistema apresentará o campo TIPO
REMUNERACAO, com as alternativas 0 - ZERA VALOR, 1 - RPPS-REMUNERACAO e 2 - RGPS-
SAL.CONTRIB.

Observação 1: Quando existir informação de PSS na base de dados, o sistema não permitirá o
registro da remuneração ou salário contribuição, devendo ser zerado o valor do PSS, para que se
permita a alteração.
Observação 2: A correção pelo índice de atualização do RGPS será por rotina interna do sistema,
não cabendo ao usuário nenhum procedimento. Esta informação poderá ser atualizada sempre
que necessário, porém o último registro é o que prevalece.

62
Observação 3: Afastamentos não remunerados, previsto no Regime Jurídico Único, que tenha
ocorrido contribuição para o PSS, por meio de GRU até 02/09/2010 e a partir de 03/09/2010
passou a ser arrecadada por meio de DARF, também, será necessário que conste no cadastro do
servidor, o registro da ocorrência de afastamento e inclusão do tempo de contribuição no módulo
de Tempo Anterior de Serviço, mediante comprovante de recolhimento, que deverá ser anexado
ao processo de aposentadoria. Para averbação do tempo de contribuição, utilizar os parâmetros:

 NATUREZA JURIDICA: 19 (Serviço Público Federal/GRU)


 REGIME JURIDICO: 02 (Regime Jurídico Único)
 TIPO ATIV.EXTERNA: 166 (Atividade Externa GRU/DARF)

5.10 Procedimentos para impressão do Mapa de Tempo de Serviço do Histórico Funcional do


servidor:

5.10.1 Acesse a transação >CAEMTRQAPO;

5.10.2 Selecione todos os itens para fins de impressão de todas as informações disponíveis no
Mapa, a seguir discriminados:

63
a) Identificação do servidor: nome; CPF; data de nascimento; matrícula SIAPE;
matrícula SIAPECad; cargo; posicionamento;
b) Tempo líquido de serviço: informações contidas no Provimento de Cargo (PCA);
c) Averbações Anteriores: informações do Tempo anterior de serviço (TAS);
d) Contagem de Tempo de Serviço em dobro: informações referentes à Licença
Prêmio por Assiduidade (LPA);
e) Tempo de Serviço Geral: a soma de todos os tempos (PCA + TAS + LPA em dobro);
f) Frequência Geral: o tempo contado em dias e com o detalhamento informado no
PCA, TAS e afastamentos;
g) Ocorrências de Afastamento que incidem para Aposentadoria: detalhamento em
dias das ocorrências de afastamento que serão descontados do tempo de serviço
do servidor;
h) Concessões e Gozo de LPA: apresentam os períodos aquisitivos e a quantidade de
dias gozados ou não;
i) Detalhamento dos Tempos Averbados: informações referentes ao TAS, mostrando
o órgão/empresa, atividade, natureza jurídica, regime jurídico, período e o tempo
em dias;
j) Funções Exercidas (no órgão e averbadas): apresentam as funções exercidas pelo
Servidor informadas no Provimento de Função (PFU) e na Averbação de Função
(AVERFUNCAO).

5.10.3 Imprima (em formato PDF) as informações disponibilizadas;

Observação: A impressão do mapa deve ser realizada após a inclusão da aposentadoria no


sistema.

5.10.4 Anexe o Mapa do Tempo de Serviço do Servidor ao processo.

64
5.11 Emissão do título de inatividade, nas situações em que o fundamento legal for alterado
na vigência da aposentadoria:

5.11.1 Acesse o Sistema SIAPE;

5.11.2 Emita e imprima Título de Inatividade, por meio da transação >CAEMTITINA;

5.11.3 Quando o cálculo da aposentadoria se der pela média aritmética, selecione, na mesma
transação, a opção CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA;

Observação: O TÍTULO DE INATIVIDADE, também denominado abono provisório, é um resumo do


processo de aposentadoria; o CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA é a planilha de cálculo da média na
data da aposentadoria, outra peça exigida para anexação do processo de aposentadoria; 80%
MAIORES é o demonstrativo das remunerações utilizadas para o cálculo do provento pela média
aritmética.

5.11.4 Anexe o Título de Inatividade ao processo;

5.11.5 Solicite a assinatura das instâncias competentes;

5.11.6 Envie o processo à área responsável pelo pagamento de pessoal, solicitando providências
relativas ao registro e acerto (quando necessário), no sistema SIAPE, dos valores a serem
recebidos pelo servidor aposentado.

5.12 Procedimentos a serem realizados para registro da concessão no sistema do Tribunal de


Contas da União - SISACNet, via Portal TCU:

65
5.12.1 Acesse o sistema SISACNet, via Portal do TCU;

5.12.2 Imposte as informações relativas ao processo de concessão de aposentadoria em


formulário eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação da aposentadoria
no DOU com base na IN 55 TCU/2007;

5.12.3 Envie o formulário;

5.12.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.12.5 Anexe o formulário ao processo.

5.13 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.13.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.13.2 Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor em formato PDF;

5.13.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.13.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.13.5 Clique em Incluir Documento;

5.13.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.13.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.13.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.14 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria no AFD:

5.14.1 Receba o Acórdão emitido pelo TCU;

5.14.2 Digitalize ou imprima, em formato PDF, o Acórdão relativo a aposentadoria do servidor


em formato PDF;

5.14.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.14.4 Inclua a matrícula ou o CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

66
5.14.5 Clique no botão Incluir Documento para anexar o Acórdão do TCU no processo relativo ao
servidor:

5.14.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.14.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.14.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.15 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria para registro no SIAPE:

5.15.1 Acesse o sistema SIAPE, transação >CAIFLEGTCU;

5.15.2 Imposte as informações solicitadas, de acordo com o Acórdão do TCU.

5.16 Procedimentos decorrentes de julgamento do TCU (Acórdão), pela ilegalidade da


concessão da aposentadoria:

5.16.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, dos processos de


Encerramento da aposentadoria e Retorno à Atividade.

5.17 Procedimentos decorrentes de diligência demandada em manifestação da CGU ou do


TCU (Acórdão):

5.17.1 Proceda de acordo com as orientações contidas no manual, do processo de Revisão de


Aposentador

67
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

REVISÃO DE APOSENTADORIA

1. CONCEITO

1.1. É o direito do aposentado de solicitar novo exame de seu benefício para alterações de
fundamentação legal, tempo de serviço/contribuição, isenção de imposto de renda,
enquadramento, posicionamento, percentual de anuênio, incorporação de função ou cálculo de
provento. Tais revisões poderão ser realizadas em atendimento a requerimento do servidor
aposentado, por diligencia dos órgãos de controle ou por determinação judicial;

1.2. Em se tratando de requerimento do servidor, deverá se observar o prazo prescricional


estabelecido no art. 110 da Lei nº 8.112, de 1990.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1. Para realização da revisão de aposentadoria, é necessário o atendimento de ao menos


um dos requisitos descritos a seguir:

a) Protocolização de requerimento de revisão pelo interessado ou representante


legal;
b) Emissão de Laudo homologado por junta médica oficial comprovando que o
servidor é portador de doença especificada em Lei, se for o caso;
c) Diligencia emitida pela CGU ou TCU, orientando a alteração da aposentadoria;
d) Determinação judicial para alterar a aposentadoria do servidor.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Formulário de Requerimentos Diversos, indicando tratar-se de Revisão de Aposentadoria,


com a devida justificativa para alteração e documentação comprobatória.

3.2. Laudo Médico: emitido por Junta Médica Oficial e assinado por, no mínimo, 3 (três)
médicos, contendo:

a) Data do início da doença;


b) Nome doença, se houver enquadramento no § 1º, do art. 186, da Lei nº
8.112/90.

3.3. Da análise da revisão da aposentadoria:

a) Se implicar alteração de fundamento legal, em virtude de fato novo, cuja a


alteração seja na vigência da aposentadoria, exige ato formal retificando o ato de
aposentadoria inicial, devendo ser publicado em DOU, cadastrado no SIAPE,
anexado aos assentamentos funcionais e ao processo de aposentadoria e
submetido aos órgãos de controle para análise e julgamento da legalidade;

68
b) Se implicar em alteração de fundamento legal, em virtude de fato novo, cuja a
alteração seja posterior a vigência da aposentadoria, exige ato formal alterando
o fundamento legal da aposentadoria, devendo ser publicado em DOU,
cadastrado no SIAPE, anexado nos assentamentos funcionais e ao processo de
aposentadoria e submetido aos órgãos de controle para análise e julgamento da
legalidade;
c) Se a alteração não importar mudança no fundamento legal da aposentadoria,
devem ser executadas as alterações no SIAPE e anexados aos assentamentos
funcionais e ao processo de aposentadoria as alterações realizadas.

3.3.1 O fundamento legal da aposentadoria do servidor somente pode ser alterado se estiver
atendido os seguintes pressupostos cumulativos:

a) Que o servidor cumpra, em atividade, os critérios para aposentação em mais de


uma regra de aposentadoria;
b) Que a regra para a qual o servidor pretende migrar lhe conceda o melhor
benefício, aqui considerado como aquele que lhe proporcionar o maior valor de
proventos em moeda corrente, na mesma data-base da concessão inicial;
c) Vedação à alteração quando o pedido estiver baseado em critérios legais de
recomposição e/ou reajustes posteriores à data de concessão originária;
d) Observância do prazo decadencial, previsto no inciso I do art. 110 da Lei nº
8.112, de 1990, contado da data de publicação do ato de concessão do beneficio,
caso os atos de aposentadoria não tenham sido registrados pelo Tribunal de
Contas da União - TCU;
e) Os casos em que os atos de aposentadoria já se encontrem registrados pelo TCU
aplicam-se as determinações constante na Súmula TCU nº 199, devendo o
pedido do servidor ser realizado diretamente àquela Corte de Contas.

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990;


b) Art. 40, §§ 4º e 5º da Constituição Federal;
c) Ofício Circular nº 43 – MARE, de 17 de outubro de 1996;
d) Parecer nº 178, de 1998 da AGU;
e) Orientação Normativa nº 04/2013-SEGEP/MP;
f) Portaria Normativa nº 6, de 11 de outubro de 2016.
g) Nota Técnica nº 1871/2017- MP

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para recebimento da documentação para acionamento do processo de


Revisão da Aposentadoria:

69
5.1.1. O processo de Revisão da Aposentadoria pode ocorrer pelas seguintes razões:

a) Por requerimento do Servidor, que deverá ser apresentado por meio do formulário
de Requerimentos Diversos (Anexo III).
b) Por indicação de Junta Médica, nos casos de servidor acometido por doença
especificada em Lei;
c) Por diligência da CGU ou do TCU;
d) Por determinação judicial.

5.2. Procedimentos para recebimento de demanda de Revisão de Aposentadoria por meio


de requerimento apresentado pelo servidor aposentado:

5.2.1. Receba a documentação;

5.2.2. Verifique a suficiência da documentação apresentada pelo servidor, de acordo com o


motivo da revisão descrito no formulário de requerimento, utilizando-se como base a
documentação exigida por ocasião da concessão da aposentadoria (vide formulário de
Requerimento de Aposentadoria - Anexo II);

5.2.3. Em caso de insuficiência de documentação, solicite complementação ao servidor


aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR);

5.2.4. Receba a documentação complementar;

5.3. Procedimentos para recebimento de demanda de revisão de aposentadoria por


indicação em Laudo de Junta Médica, nos casos de avaliação de aposentadorias por invalidez
concedidas:

5.3.1. Receba o Laudo Médico encaminhado pela Junta Médica;

5.3.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso
de Recebimento – AR, este último apenas quando estritamente necessário), informando os
motivos da revisão e solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.3.3. Receba a documentação complementar;

5.4. Procedimentos para recebimento de demanda de revisão de aposentadoria


proveniente de diligência ou determinação expressa da CGU ou do TCU:

5.4.1. Receba a comunicação do CGU ou do TCU;

5.4.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso
de Recebimento – AR, este último apenas quando estritamente necessário), informando os
motivos da revisão e solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.4.3. Receba a documentação complementar;

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5.5. Procedimentos para recebimento de demanda de revisão de aposentadoria por decisão
judicial:

5.5.1. Receba a Decisão Judicial e o Parecer de força executória da Procuradoria competente;

5.5.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso
de Recebimento – AR, este último apenas quando estritamente necessário), informando os
motivos da revisão e solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.5.3. Receba a documentação complementar;

5.6. Procedimentos para registro da Decisão Judicial no Sistema SIGEPE:

5.6.1. Registre a Decisão Judicial no Sistema SIGEPE, executando os seguintes procedimentos:

5.6.1.1. Acesse o Sistema SIGEPE por meio do endereço https://www.servidor.gov.br/gestao-de-


pessoas/sigepe;

5.6.1.2. Escolha a opção SIGEPE GESTOR;

5.6.1.3. Identifique-se com seu login e senha ou utilize o certificado Digital;

5.6.1.4. Ao acessar a área de trabalho, clique no botão “Ação Judicial”;

5.6.1.5. Na página inicial do Módulo, clique no item do menu denominado “Ação Judicial”;

5.6.1.6. Clique na opção “Informar Decisão Judicial”;

5.6.1.7. Informe o número do processo no campo indicado e clique em “Consultar”. Neste


momento o sistema mostrará na tela os campos para impostação das informações sobre a decisão
judicial;

5.6.1.8. Inclua as informações relativas à decisão judicial nos campos respectivos.

5.7. Procedimentos para análise da revisão da aposentadoria:

5.7.1. Avalie a documentação apresentada, quanto às razões para Revisão da Aposentadoria;

5.7.2. Observe as informações e os procedimentos a seguir, relativos ao conjunto dos principais


motivos de retorno à atividade;

Observação: As situações não explicitadas deverão ser levadas ao conhecimento da área


responsável pelas normas do próprio órgão ou, nos casos relativos à operacionalização dos
sistemas, acionar a Central de Atendimento ALÔ SEGEP;

5.7.3. Avalie o motivo da determinação ou solicitação de Revisão de Aposentadoria para


execução dos procedimentos a seguir;

71
5.7.4. PROVIMENTO DE CARGO (PCA):

5.7.4.1. Acesse o Sistema SIAPECad, Módulo Provimento de Cargo, que é onde são efetuados os
registros e o gerenciamento dos cargos ocupados pelos servidores;

5.7.4.2. Atualize o PCA, por meio da transação >CAINPCAHIS, de forma que o Módulo
Aposentadoria do SIAPE possa buscar automaticamente as informações, observando os seguintes
aspectos:

a) Informe todo o tempo de contribuição do servidor no órgão em que se der a


aposentadoria;
b) Cadastre o tempo do servidor no órgão de origem, para que seja considerado o
tempo no cargo ou na carreira, caso a concessão da aposentadoria seja com base
em um fundamento da EC 20/98, EC 41/03 ou 47/05 que exija o tempo no cargo e
na carreira e não conste do tempo cadastrado no PCA pelo fato de ter tido seu
ingresso no órgão por redistribuição, reforma administrativa, enquadramento,
aproveitamento etc., de um órgão constante do SIAPE;
c) Corrija por meio da transação >CAALDTPCA, cadastrando a forma de entrada/saída
que deve corresponder com a realidade funcional do servidor, nos casos em que a
forma de entrada/saída tiver sido cadastrada na opção 999 – outros, pois essa
opção não leva à contagem contínua do tempo;
d) Para os casos em que o Provimento de Cargo tenha ocorrido anteriormente à Lei
8.112, de 11/12/1990, incluir para o servidor dois PCA, sendo:

i. O primeiro PCA com forma de saída 534 – Transformação para o período até
11/12/1990;
ii. O segundo PCA com forma de entrada 534 – Transformação, para o período a
partir de 12/12/1990.

e) Opte por utilizar a matrícula ativa na inclusão do PCA histórico, quando o sistema
solicitar a opção entre a matrícula ativa ou uma nova matrícula;
f) Observe que o campo órgão na transação inclui PCA histórico já vem preenchido
com código do órgão atual do servidor, caso o período a ser registrado seja de
outro órgão federal constante do SIAPE, altere o código;
g) Atualize a informação de regime jurídico nos casos de ausência da informação da
situação anterior à Lei Nº 8112/90, por meio da transação >CAALREGJUR, pois é
imprescindível para o cômputo do tempo de serviço do servidor para fins de
concessão de aposentadoria e outras vantagens;
h) Utilize a transação >CAEXPCAHIS, no caso de exclusão do histórico do PCA;
i) Utilize as transações >CDCOINDFUN e >TBCOESTCAR para inclusão de informações
do histórico do PCA, servindo de base para consulta de cargo, posicionamento,
vigência e tabela.

5.7.5. TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO (TAS):

72
5.7.5.1. Consulte e inclua as averbações de tempo de serviço/contribuição do servidor prestados
junto à iniciativa privada ou pública no Módulo de Tempo Anterior de Serviço (TAS) através das
transações >CACOTAS e >CAINTAS, respectivamente;

5.7.5.2. Altere ou exclua as averbações de tempo de serviço/contribuição do servidor por meio


das transações >CAALTAS e >CAEXTAS, respectivamente;

5.7.5.3. Consulte se estão corretamente indicados para contagem do tempo de


serviço/contribuição os requisitos Natureza Jurídica, Regime Jurídico e Atividade Externa, que
definem as incidências (aposentadoria, anuênio, LPA, progressão, tempo insalubre), por meio da
transação >TBCOINCNAT;

5.7.5.4. Para as aposentadorias especiais, como as de professor (de efetivo exercício nas funções
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio) e de policial, verifique o tempo
de efetivo exercício nestas funções, informando a atividade externa correta (ex.: 048 - atividade
de magistério);

5.7.5.5. Observe que, para averbações de tempos comprovados mediante certidão do INSS, os
tempos deverão ser fragmentados de acordo com o(s) período(s) de contribuição, informando a
denominação da(s) empresa(s), optando no campo “tipo de averbação” pelo tipo “bruta” (Súmula
TCU Nº 159);

5.7.5.6. Não considere para averbação tempo certificado mediante Justificação Judicial (em
observância à Súmula nº 107 do TCU) e nem tempo prestado como “monitor”, “bolsista” ou
“horista”.

5.7.6. AVERBAÇÃO DE TEMPO EM ATIVIDADES INSALUBRES, PENOSAS E PERICULOSAS:

5.7.6.1. Para o registro de tempo de serviço em atividades insalubres, penosas ou periculosas


exercidas até 11 de dezembro de 1990 pelos servidores públicos anteriormente submetidos ao
regime da CLT, alcançados pelo art. 243 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, nos termos
do disposto no Acórdão 2008/2006 - Plenário do Tribunal de Contas da União e Orientação
Normativa Nº 07/2007, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, observe os seguintes
pontos:

a) Para servidor com PCA no período a ser reconhecido como tempo em atividade
insalubre, penosa ou periculosa em órgãos do Poder Executivo integrantes da base
de dados SIAPE:

i. Registre os períodos de PCA encerrados ou históricos utilizar a transação


>CAINREGJUR informando:

 O regime jurídico, observando que deve prevalecer o regime do período do


PCA que está sendo alterado;
 Data início e fim do período exercido em atividade insalubre, penosa ou
periculosa;

73
 E o índice de conversão a ser aplicado (1,4 para o homem e 1,2 para
mulher);

ii. Registre os períodos de PCA vigentes utilizar a transação >CAALREGPCA;

b) Para servidor que tenha exercido atividade insalubre, penosa ou periculosa em


órgãos públicos federais não integrantes da base de dados SIAPE ou servidor que
não tenha obrigatoriedade de cadastro de PCA, como ex-celetistas até 11 de
dezembro de 1990, informar:

i. O período para averbação por meio da transação >CAINTAS, observando os


campos:

 Código órgão/empresa: não informar código do órgão, e sim preencher


com o nome do órgão;
 Tipo de averbação: preencher como bruta;
 Natureza jurídica: informar a opção 16 – Serviço Público Federal;
 Regime jurídico: preencher com 01 – CLT;
 Atividade externa: indicar: o código 168 – atividade insalubre (conversão
1,4) para homem, ou o código 169 – atividade insalubre (conversão 1,2)
para mulher.

5.7.6.2. Encaminhe à Coordenação-Geral de Procedimentos Judiciais da DEGEP/SEGRT/MP para


análise e orientação quanto as concessões de tempo insalubre, quando determinadas por ação
judicial;

5.7.6.3. Consulte, através da transação >TBCOINCNAT, as incidências já existentes, caso a unidade


de recursos humanos se depare com conjugação não contemplada na tabela para a situação a ser
tratada, solicite orientação através da Central de atendimento da SEGRT, no SIAPENET;

5.7.7. AFASTAMENTOS:

5.7.7.1. Os afastamentos ocorridos na vida funcional do servidor devem ser registrados no


módulo de afastamento no SIAPENET - https://www4.siapenet.gov.br, utilizando o caminho: ORGÃO
– ORGAO/UPAG – SERVIDOR – AFASTAMENTO – AFASTAMENTO DO SERVIDOR.

5.7.8. FUNÇÕES EXERCIDAS:

Observação: Manter atualizado no sistema o registro das funções exercidas é fundamental para
que o sistema proceda a correta leitura de preenchimento de requisitos, bem como execute o
cálculo automático da vantagem de opção de função previstas nos artigos 180 da Lei 1.711/52, 2º
da Lei 6.732/79, 193 da Lei 8.112/90 e 2º da Lei 8.911/94. Também é de suma importância para a
análise efetuada pela CGU e TCU, quanto a correta concessão da Vantagem Pessoal
Nominalmente Identificada – VPNI – no art.62-A.

Observação: No que se refere a opção de função é importante salientar que os artigos 180 da Lei
1.711/52 e 193 da Lei 8.112/90 tratam da opção pela função, ou seja, o provento será calculado

74
com base no valor integral da função, gerando em sua ficha financeira duas parcelas: função e
anuênio; a outra opção tratada pelos artigos 2º da Lei 6.732/79 e 2º da Lei 8.911/94, refere-se a
opção pelo cargo e parte da função, ou seja, gerando ficha financeira com as parcelas inerentes ao
cargo e a com o percentual da função.

5.7.8.1. Inclua as funções no sistema SIAPE, nos Módulos de Averbação de Função ou de


Provimento de Função (PFU), mediante os atos de designação e dispensa, conforme
procedimentos a seguir;

5.7.8.2. Atualize, no Módulo Provimento de Função – PFU, as funções históricas exercidas no


próprio órgão ou órgãos SIAPE/SIAPECAD. Abaixo estão relacionadas as transações de atualização
do módulo:

a) CAALHISPFU > ALTERA PFU HISTORICO;


b) CACATRAFUN > CANCELA TRANSFORMACAO FUNCAO;
c) CAEXHISPFU > EXCLUI PFU HISTORICO;
d) CAINFUNTRA > INFORMA TRANSFORMACAO FUNCAO;
e) CAINHISEXE > INCLUI HISTORICO EXERC.DE PFU;
f) CANHISPFU > INCLUI HISTORICO DE PFU;
g) CACODETPFU > DETALHE DE PROV.FUNCAO/CC/CNE.

5.7.8.3. Ao acessar a transação de inclusão de histórico, o sistema apresenta o código do órgão


atual do servidor. Altere a informação caso o período da função a ser incluída tenha sido exercida
em outro órgão SIAPE/SIAPECAD;

5.7.8.3.1. Verifique se os períodos de exercício de função coincidem com os períodos do PCA do


servidor, bem como as informações referentes a órgão e UORG;

5.7.8.3.2. O sistema apresenta a opção para informar o código ou denominação da UORG.


Informe o código somente quando da existência e vigência do mesmo no período a ser informado,
se não, optar por informar a denominação;

5.7.8.3.3. O código a ser informado no campo COD.FUNCAO/C.COMISS deve ser o da função


exercida na época, caso tenha havido transformação para outro código, informe posteriormente
na transação >CAINFUNTRA. Utilize a função PF1 para consultar o código da função;

5.7.8.3.4. A vigência da função pode ser verificada na tabela de estrutura de função, na


transação >TBCOFUNC;

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5.7.8.4. Inclua as funções exercidas em órgãos não pertencentes ao SIAPE/SIAPECAD ou de outros
poderes no Módulo de Averbação de Função. Abaixo estão relacionadas as transações de
atualização do módulo:

a) CAALAVERFU > ALTERA AVERBACAO DE FUNCAO;


b) CACOAVERFU > CONSULTA AVERBACAO DE FUNCAO;
c) CAEXAVERFU > EXCLUI AVERBACAO DE FUNCAO;
d) CAEXAVFUE > EXCLUI FUNCAO EQUIVALENTE AVER;
e) CAIFFUEQUI > INFORMA FUNCAO EQUIVALENTE;
f) CAINAVRFU > INCLUI AVERBACAO DE FUNCAO.

5.7.8.4.1. Inclua a função com o código ou denominação vigente na época em que foi exercida
e, ao final da transação, informe a função equivalente;

5.7.8.4.2. Informe a função correlata no campo Função Equivalente, observando a correlação


com a função exercida em outro poder estabelecida no Ofício Circular nº 07/2007, por meio da
transação >CAINAVRFU.

5.7.8.5. Averbação de função exercida em outro poder deve observar a correlação estabelecida
no Oficio Circular nº 07/2007, informe a função correlata no campo função equivalente.

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Observação: A opção do campo TIPO DE FUNCAO refere-se a função equivalente a ser informada
em seguida.

5.7.9. OPÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO DE PSS SOBRE FUNÇÃO:

5.7.9.1. Informe, através da transação >CAIADESPSS, a data início/término da opção de desconto


de PSS, mediante opção expressa do servidor, decorrente do cargo comissionado ou da função de
confiança, de acordo com o §2º do art. 4º da Lei Nº10887/04, optando, assim, pela inclusão na
base contributiva das referidas parcelas;

5.7.10 LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE (LPA):

5.7.10.1 Observe se o servidor preencheu os requisitos até 15 de outubro de 1996 para fazer jus a
Licença-Prêmio por Assiduidade (LPA). Essa licença constitui um afastamento concedido ao
servidor a título de prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo. Após cada
quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a três meses de licença. O art. 87 da Lei nº
8112/90, que trata sobre este afastamento, foi revogado pela Medida Provisória nº 1522/96,
convertida na Lei nº 9.527/97.

5.7.10.2 Verifique as informações relativas à concessão, usufruto e utilização para fins de


contagem em dobro dos períodos não gozados para efeito de aposentadoria e abono de
permanência:

a) >CACOLPAHT: Consulte a situação de gozo das Licenças Prêmio por Assiduidade –


LPA adquiridas pelo servidor, consulte os períodos de LPA concedidos, usufruídos e
utilizados para contagem do tempo em dobro para abono de permanência;
b) >CACSLPAHT: Atualize o cálculo da concessão da LPA, a partir das informações
cadastrais, sendo calculado pelo sistema, por meio desta transação, os períodos de

77
LPA aos quais o servidor faz jus, levando em consideração o TAS, PCA e
afastamentos;
c) >CAIFGZLPA: Informe o gozo da LPA, conforme aprovação da autoridade
competente e solicitação do servidor. Também informe os períodos de usufruto de
LPA que tenham sido concedidas em outros órgãos públicos federais já averbados
no TAS ou contidos no PCA;

5.7.11 ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO – ANUÊNIO:

5.7.11.1 Verifique se o servidor faz jus ao adicional, observando se preencheu os requisitos até
08/03/1999 (Resolução SF nº 35/99).

a) CACOANUENI: Consulte o percentual de anuênio que o servidor está percebendo;


b) CAACLCIND: o percentual de anuênio com base na leitura feita nos módulos de PCA,
TAS e Afastamento. Em caso de necessidade de alteração do percentual de anuênio
para o aposentado, além de executar essa transação, altere o percentual na
transação CAALPROVEN;
c) CAATCANCMA: Cancele a informação trazida na conversão SIAPE/SIAPECAD ou
dada pelo usuário.

Observação: O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% (um por cento) por ano de
serviço público efetivo, incidente sobre o vencimento. O servidor fará jus ao adicional a partir do
mês em que completar o anuênio. O art. 67 da Lei nº 8112/90, que trata sobre este adicional, foi
revogado por medida provisória convertida na Lei nº 9527/97

5.7.12 PARCELA INCORPORADA DE FUNÇÃO (PIF):

5.7.12.1 Proceda à exclusão, para posteriormente realizar sua inclusão no sistema, conforme a
seguir:

a) CAIFHISPIF: Inclua parcelas incorporadas de função, informando função a ser


incorporada, o período de efetivo exercício (365 dias), a vigência da concessão da
parcela, o número do processo utilizado para a concessão, o ato concessório e a
legislação aplicada;
b) CAEXPACINC: Exclua as parcelas incorporadas de função, em casos de alteração ou
substituição, excluindo a parcela a ser alterada ou substituída e incluindo a nova
função;
c) CACOPACINC: Consulte as parcelas incorporadas de função.

Observação: O módulo de Parcela Incorporada de Função (PIF) tem por fim o registro das parcelas
incorporadas de função que tratam as Leis nº 6.732/79 e 8.911/94, gerando na ficha financeira do
servidor a rubrica denominada VPNI ART. 62-A LEI 8112/90.

5.8 Procedimentos para lançamento de alterações cadastrais e/ou financeiras no SIAPE:

5.8.1 Utilize as transações a seguir para alterar as aposentadorias a qualquer tempo, visando
corrigir erros ou informar alterações previamente homologadas pelo RH:

78
a) CAALPROVEN – Utilize a transação para alterar dados da aposentadoria como
utilização da LPA em dobro, fundamento legal, cargo, jornada, posicionamento,
anuênio, proporcionalidade, opção de função;
b) CACRPROVAP – Utilize a transação para promover alterações de dados no mês
corrente da inclusão ou alteração da aposentadoria, antes que essas ações
(inclusão ou alteração) tenham gerado efeitos financeiros sobre os proventos;
c) CAALAPOSSE – Altere a data, o número do processo e o documento legal da
aposentadoria do servidor.
5.9 Elaboração e assinatura dos documentos para formalização da revisão:

5.9.1 Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise do processo;

5.9.2 Elabore Portaria de formalização da revisão;

5.9.3 Anexe a Nota Técnica e a Portaria ao processo;

5.9.4 Solicite a assinatura das demais instâncias competentes.

5.10 Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de Retificação de


Aposentadoria:

5.10.1 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.10.2 Inclua arquivo;

5.10.3 Visualize o arquivo incluído;

5.10.4 Transmita o arquivo para publicação;

5.10.5 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.10.6 Anexe a publicação do DOU ao processo.

5.11 Procedimentos para impressão do Mapa de Tempo de Serviço do Histórico Funcional do


servidor:

5.11.1 Acesse a transação >CAEMTRQAPO;

5.11.2 Selecione todos os itens para fins de impressão de todas as informações disponíveis no
Mapa, a seguir discriminados:

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a) Identificação do servidor: nome; CPF; data de nascimento; matrícula SIAPE;
matrícula SIAPECad; cargo; posicionamento;
b) Tempo líquido de serviço: informações contidas no Provimento de Cargo (PCA);
c) Averbações Anteriores: informações do Tempo anterior de serviço (TAS);
d) Contagem de Tempo de Serviço em dobro: informações referentes à Licença
Prêmio por Assiduidade (LPA);
e) Tempo de Serviço Geral: a soma de todos os tempos (PCA + TAS + LPA em dobro);
f) Frequência Geral: o tempo contado em dias e com o detalhamento informado no
PCA, TAS e afastamentos;
g) Ocorrências de Afastamento que incidem para Aposentadoria: detalhamento em
dias das ocorrências de afastamento que serão descontados do tempo de serviço
do servidor;
h) Concessões e Gozo de LPA: apresentam os períodos aquisitivos e a quantidade de
dias gozados ou não;
i) Detalhamento dos Tempos Averbados: informações referentes ao TAS, mostrando
o órgão/empresa, atividade, natureza jurídica, regime jurídico, período e o tempo
em dias;
j) Funções Exercidas (no órgão e averbadas): apresentam as funções exercidas pelo
Servidor informadas no Provimento de Função (PFU) e na Averbação de Função
(AVERFUNCAO).

5.11.3 Imprima (em formato PDF) as informações disponibilizadas;

Observação: A impressão do mapa deve ser realizada após a inclusão da aposentadoria no


sistema.

5.11.4 Anexe o Mapa do Tempo de Serviço do servidor ao processo.

80
5.12 Emissão do Título de Inatividade, nas situações em que tenha havido alteração das
informações do título na vigência da aposentadoria:

5.12.1 Acesse o Sistema SIAPE;

5.12.2 Emita e imprima Título de Inatividade, por meio da transação >CAEMTITINA;

5.12.3 Quando o cálculo da aposentadoria se der pela média aritmética, selecione, na mesma
transação, a opção CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA;

Observação: O TÍTULO DE INATIVIDADE, também denominado abono provisório, é um resumo do


processo de aposentadoria; o CÁLCULO MÉDIA ARITMÉTICA é a planilha de cálculo da média na
data da aposentadoria, outra peça exigida para anexação do processo de aposentadoria; 80%
MAIORES é o demonstrativo das remunerações utilizadas para o cálculo do provento pela média
aritmética.

5.12.4 Anexe o Título de Inatividade ao processo;

5.12.5 Solicite a assinatura das instâncias competentes;

5.12.6 Envie o processo à área responsável pelo pagamento de pessoal, solicitando providências
relativas ao registro e acerto (quando necessário), no sistema SIAPE, dos valores a serem
recebidos pelo servidor aposentado.

5.13 Informação dos dados relativos ao cumprimento de decisão judicial no Sistema SIGEPE:

81
5.13.1 Acesse o Sistema SIGEPE – Módulo de Ações Judiciais;

5.13.2 Na tela inicial do Módulo de Ações Judiciais, acesse o menu “Ação Judicial”;

5.13.3 Clique no processo respectivo, constante da tabela exibida na tela, denominada


“Atividades Pendentes”;

5.13.4 Clique no botão “Assumir” para que seja possível executar a tarefa;

5.13.5 Selecione os “beneficiados” do cumprimento da decisão informados na tela;

5.13.6 Clique no botão “Incluir dados para selecionados”;

5.13.7 Na tela denominada “Incluir dados para cumprimento de decisão judicial”;

5.13.8 Selecione o “Grupo do objeto” da ação judicial, que foi cadastrado no momento do
cadastramento da ação no sistema;

5.13.9 Selecione o “Objeto” da ação, que foi cadastrado no momento do cadastramento da ação
no sistema;

5.13.10 Clique no botão “Incluir”;

5.13.11 Clique no botão “Ações”, para incluir os dados do objeto e parametrizar o pagamento;

5.13.12 Preencha os campos indicados, de acordo com o definido na Decisão Judicial em


cumprimento;

5.13.13 Clique no botão “Aplicar”. Neste momento, todas as informações e parametrizações


necessárias ao cumprimento da decisão foram incluídas. Caso seja necessário incluir mais de um
objeto, basta repetir os passos efetuados.

5.14 Comunicação ao servidor acerca do resultado da revisão de aposentadoria e seus


respectivos impactos:

5.14.1 Nas situações em que a revisão resultar em redução dos proventos do aposentado:

5.14.1.1 Informe o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), acerca da
alteração das condições da aposentadoria anteriormente concedida, que resultaram na redução
do valor dos proventos a serem percebidos, bem como na consequente necessidade de reposição
ao erário, por parte do servidor aposentado, dos valores anteriormente recebidos que excederam
o valor do provento definido após a revisão.

5.14.1.2 Execute os procedimentos relativos ao processo de Reposição ao erário;

5.14.2 Nas situações em que a revisão resultar em aumento dos proventos do aposentado:

82
5.14.2.1 Informe o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), acerca da
alteração das condições da aposentadoria anteriormente concedida, que resultaram no aumento
do valor dos proventos a serem percebidos, bem como na consequente inclusão da diferença
relativa aos meses anteriores no orçamento para pagamento de exercícios anteriores, quando for
o caso;

5.14.2.2 Execute os procedimentos relativos ao processo de inclusão de valores de Exercícios


anteriores no orçamento;

5.14.3 Nas situações em que a revisão não resultar em impacto financeiro:

5.14.3.1 Informe o servidor, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso de
Recebimento – AR, este último apenas quando estritamente necessário), acerca da alteração das
condições da aposentadoria anteriormente concedida, bem como do fato de não ter havido
impacto financeiro relativamente aos proventos a serem percebidos.

5.15 Procedimentos a serem realizados para registro da concessão no sistema do Tribunal de


Contas da União - SISACNet, via Portal TCU:

5.15.1 Acesse o sistema SISACNet, via Portal do TCU;

5.15.2 Imposte as informações relativas ao processo de concessão de aposentadoria em


formulário eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação da aposentadoria
no DOU com base na IN 55 TCU/2007;

5.15.3 Envie o formulário;

5.15.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.15.5 Anexe o formulário ao processo.

5.16 Comunicação ao servidor aposentado em virtude do indeferimento da solicitação de


revisão da aposentadoria:

5.16.1 Caso a solicitação de revisão da aposentadoria não seja atendida, comunique o servidor
aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), informando sobre o
indeferimento da solicitação e os motivos da decisão.

5.17 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.17.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.17.2 Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor em formato PDF;

83
5.17.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.17.4 Inclua a matrícula ou o CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.17.5 Anexe a documentação ao processo relativo ao servidor:

5.17.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.17.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.17.8 Selecione o arquivo e confirme.

5.18 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da concessão da
aposentadoria no AFD:

5.18.1 Imprima a decisão (Acórdão) em formato PDF;

5.18.2 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.18.3 Inclua a matrícula ou CPF do servidor;

5.18.4 Anexe o Acórdão no AFD do Servidor.

5.19 Procedimentos a serem realizados após decisão do TCU pela legalidade da revisão da
aposentadoria para registro no SIAPE:

5.19.1 Acesse o sistema SIAPE, transação >CAIFLEGTCU;

5.19.2 Imposte as informações solicitadas, de acordo com o Acórdão do TCU.

5.20 Procedimentos decorrentes de julgamento do TCU (Acórdão), pela ilegalidade da


revisão da aposentadoria:

5.20.1 Execute novamente as atividades prescritas neste manual, no sentido de cumprir a


determinação do TCU, seja de retorno à situação original (anterior à revisão) ou de modificação da
aposentadoria sob outros aspectos apontados no Acórdão.

5.21 Procedimentos decorrentes de diligência demandada em manifestação do CGU ou do


TCU (Acórdão):

5.21.1 Execute novamente as atividades prescritas neste manual, no sentido de cumprir a


diligência do CGU ou do TCU (trilha de auditoria), de acordo com os apontamentos do Acórdão.

84
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

ENCERRAMENTO DA APOSENTADORIA

1. CONCEITOS

1.1 Procedimento operacional do sistema SIAPE, que visa o encerramento do benefício da


aposentadoria, podendo ser motivado pela Renúncia, Cassação da aposentadoria, reversão a
atividade, julgamento da ilegalidade pelo TCU, decisão judicial ou óbito do servidor aposentado.

1.1.1. A Renúncia à aposentadoria consiste na desistência da aposentadoria, pelo servidor


aposentado. Como tal, é ato privativo de vontade do servidor-renunciante dependendo tão-
somente de manifestação unilateral do beneficiário, não podendo a Administração Pública obstar
essa pretensão. Nessa espécie, o ato administrativo permanece íntegro em relação ao ente
público que o exarou.

1.1.2. A cassação de aposentadoria consiste na extinção do vínculo jurídico mantido com o


servidor aposentado ou em disponibilidade como punição por infração por ele praticada quando
em atividade, a que fosse cominada sanção de demissão.

1.2 Como medida formal no sentido de extinguir a aposentadoria, o processo de


encerramento da aposentadoria é acionado, ainda, em razão do óbito do servidor aposentado.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Renúncia:

2.1.1. O Servidor aposentado pode renunciar à aposentadoria a qualquer momento. Antes de


implementar deverá certificar-se da inexistência de débito do aposentado para com os cofres
públicos. Homologada a renúncia, mediante ato formal publicado, deve ser conhecida pelo
Tribunal de Contas para anotação no registro de aposentadoria;

2.1.2. Geralmente, o servidor renuncia a uma determinada aposentadoria para aproveitar


aquele tempo de contribuição/serviço em outro cargo onde se dará uma nova aposentadoria. O
artigo 37, § 10 da Constituição Federal/88 (acrescentado pela EC nº 20/98) prevê ser vedada a
percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos art. 42 e 142
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na
forma da Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre
nomeação e exoneração;

2.1.3. Ressalte-se, todavia, que a averbação do tempo de serviço/contribuição disponibilizado


pela renúncia em outro cargo efetivo no qual o servidor encontra-se ativo, para fins de aquisição
de jubilação encontra-se suspenso, nos termos da Nota Informativa nº
144/2013/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP.

2.2 Cassação:

85
2.2.1 Nos casos de cassação serão observados os limites das determinações dos Órgãos de
correição.

2.3 Óbito:

2.3.1 Nos casos de óbito do servidor aposentado, o encerramento da aposentadoria será


processado a partir da apresentação do documento comprobatório oficial do óbito (certidão).

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Renúncia:

a) Cópia do respectivo ato, com a informação da data de sua publicação no órgão


oficial de imprensa;
b) Declaração firmada pelo servidor de que não se encontra em débito com os cofres
públicos.

3.2 Cassação: Ofício da Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar – PAD;

3.3 Óbito: Certidão de Óbito.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Renúncia: Artigos 118 e 133 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;


b) Cassação: Artigo 134 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
c) Reversão: Artigo 25 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Analise o motivo do acionamento do processo de Encerramento de Aposentadoria, que


pode ocorrer pelas seguintes razões:

a) Em razão de óbito do servidor aposentado;


b) Por indicação da Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar;
c) Por renúncia do servidor aposentado, que deverá ser apresentado por meio do
formulário de Requerimentos Diversos (Anexo III);
d) Reversão;
e) Julgamento ilegalidade pelo TCU;
f) Decisão judicial.

5.2 Procedimentos para recebimento de demanda de encerramento de aposentadoria


decorrente de óbito do servidor aposentado:

86
5.2.1 Receba a documentação comprobatória do óbito do servidor aposentado;

5.2.2 Execute os procedimentos para encerramento de aposentadoria por óbito do servidor,


relacionados adiante.

5.3 Procedimentos para recebimento de demanda de cassação de aposentadoria


decorrente de revisão de determinação da Comissão responsável pela condução de Processo
Administrativo Disciplinar – PAD:

5.3.1 Receba o processo da Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar;

5.3.2 Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR),
acerca da decisão da Comissão, solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.3.3 Receba a documentação complementar;

5.3.4 Execute os procedimentos para encerramento de aposentadoria por cassação decorrente


de Processo Administrativo Disciplinar - PAD, relacionados adiante.

5.4 Procedimentos para recebimento de demanda de encerramento de aposentadoria por


meio de renúncia apresentada pelo servidor aposentado:

5.4.1 Receba o requerimento de renúncia do servidor aposentado;

5.4.2 Verifique a suficiência da documentação apresentada pelo servidor, de acordo com o


motivo apresentado para renúncia à aposentadoria;

5.4.3 Em caso de insuficiência da documentação apresentada, solicite documentação


complementar ao servidor aposentado, mediante comunicação oficial;

5.4.4 Receba a documentação complementar;

5.4.5 Execute os procedimentos para encerramento de aposentadoria por renúncia,


relacionados adiante.

5.5 Procedimentos para encerramento da aposentadoria por motivo de óbito do servidor


aposentado no sistema SIAPE:

5.5.1 Encerre a aposentadoria por meio da transação >CAENEXCAPO, utilizando o código de


ocorrência correspondente ao fato que gerou o encerramento;

5.5.2 Tecle a opção PF1, no campo MOTIVO DO ENCERRAMENTO, para a apresentação dos
códigos de ocorrências;

5.5.3 No caso de óbito do servidor aposentado, a data do encerramento será a do óbito. Ao


confirmar o encerramento na transação >CAENEXCAPO, automaticamente, será apresentada a

87
tela de atualização do óbito no módulo RH, para que sejam complementados os dados. Caso o
óbito não seja atualizado nesse momento, acessar a transação >CAIFOBITRH;

5.5.4 Em cumprimento ao Ofício-Circular nº 64/SRH/MP, de 04/09/2002, mensalmente é


executado cruzamento de dados entre as bases do SIAPE e do cadastro de óbitos (SISOB), onde o
resultado é disponibilizado no SIAPENET (www.siapenet.gov.br). Os servidores e beneficiários de
pensão, levantados no referido cruzamento, são excluídos com a ocorrência 02227 FALECIMENTO
(SIAPE X SCO);

5.5.5 Para corrigir os dados do óbito, o usuário deve cancelar o encerramento da


aposentadoria na transação >CACAENCAPO, cancelar o óbito na transação >CACAOBITRH e
encerrar novamente a aposentadoria com os dados corretos do óbito.

5.6 Procedimentos para encerramento da aposentadoria por motivo de Processo


Administrativo Disciplinar:

5.6.1 Nos casos de encerramento de aposentadoria em razão de Processo Disciplinar, faz-se


necessário publicar Portaria de Encerramento de Aposentadoria no DOU, a partir dos seguintes
procedimentos:

5.6.1.1 Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.6.1.2 Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.6.1.3 Inclua arquivo;

88
5.6.1.4 Visualize o arquivo incluído;

5.6.1.5 Transmita o arquivo para publicação;

5.6.1.6 Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.6.2 Anexe a publicação do DOU ao processo.

5.7 Procedimentos a serem realizados para registro do encerramento da aposentadoria no


sistema do Tribunal de Contas da União - SISACNet, via Portal TCU, para os casos relativos a
encerramentos por Processo Administrativo Disciplinar ou renúncia:

5.7.1 Acesse o sistema SISACNet, via Portal do TCU;

5.7.2 Imposte as informações relativas ao encerramento da aposentadoria em formulário


eletrônico específico, em até 60 dias a contar da data da publicação do encerramento no DOU;

5.7.3 Envie o formulário;

5.7.4 Imprima o formulário em formato PDF;

5.7.5 Anexe o formulário ao processo;

5.7.6 Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso de Recebimento – AR,
este último apenas quando estritamente necessário) ao servidor, a publicação da Portaria de
Encerramento da Aposentadoria no DOU;

5.7.7 Comunique a Comissão responsável pelo Processo Administrativo Disciplinar que decidiu
pela cassação da aposentadoria, a publicação da Portaria de Encerramento da Aposentadoria no
DOU.

5.8 Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.8.1 Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.8.2 Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor em formato PDF;

5.8.3 Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.8.4 Inclua a matrícula ou CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.8.5 Anexe a documentação no processo relativo ao servidor:

89
5.8.6 Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.8.7 Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.8.8 Selecione o arquivo e confirme.

90
MANUAL
MANUAL DEDE PROCEDIMENTOS––APOSENTADORIA
PROCEDIMENTOS APOSENTADORIA --

RETORNO À ATIVIDADE

1. CONCEITO

1.1. É o retorno à atividade de servidor aposentado nas seguintes situações:

a) Por reversão, quando a Junta Médica oficial declarar insubsistentes os motivos da


aposentadoria;
b) No interesse da Administração, quando solicitado o retorno pelo servidor, desde
que a aposentadoria tenha sido voluntária, tivesse estabilidade na atividade, a
aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação e haja cargo vago;
c) Por diligencia dos órgãos de controle;
d) Ou por determinação judicial.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1. São requisitos básicos para o retorno à atividade:

a) Recuperação da saúde após a inativação por invalidez;


b) Solicitação formal do servidor;
c) Determinação expressa da CGU ou do TCU; ou
d) Determinação judicial.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Laudo Médico Pericial oficial declarando a insubsistência dos motivos da aposentadoria -
Se por invalidez;

3.2. Requerimento geral preenchido pelo aposentado, solicitando a reversão da


aposentadoria voluntária;

3.3. Documento do órgão de controle ou decisão judicial determinando o retorno do servidor


à atividade.

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Art. 25; 27 e 103, § 1º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,


b) Decreto nº 3.644, de 30 de novembro de 2000;
c) Portaria Normativa nº 6, de 11 de outubro de 2016.

91
5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para recebimento da documentação para acionamento do processo de


Retorno à Atividade, que pode ocorrer pelas seguintes razões:

a) Por requerimento do servidor, que deverá ser apresentado por meio do formulário
de Requerimentos Diversos (Anexo III);
b) Por indicação de Junta Médica, nos casos de avaliação de aposentadoria por
invalidez;
c) Por determinação de diligência da CGU ou determinação do TCU;
d) Por determinação judicial.

5.2. Procedimentos para recebimento de demanda de Retorno à Atividade por meio de


requerimento apresentado pelo servidor aposentado:

5.2.1. Receba a documentação;

5.2.2. Verifique a suficiência da documentação apresentada pelo servidor, de acordo com o


motivo apresentado para Retorno à Atividade;

5.2.3. Em caso de insuficiência da documentação, solicite complementação ao servidor


aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR);

5.2.4. Receba a documentação complementar.

5.3. Procedimentos para recebimento de demanda de Retorno à Atividade por indicação em


Laudo de Junta Médica, nos casos de invalidez:

5.3.1. Receba o Laudo Médico encaminhado pela Junta Médica;

5.3.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR),
acerca da avaliação da junta médica, solicitando, se necessário, documentação complementar;

5.3.3. Receba a documentação complementar.

5.4. Procedimentos para recebimento de demanda de Retorno à Atividade proveniente de


diligência ou determinação expressa da CGU ou do TCU:

5.4.1. Receba a comunicação do CGU ou do TCU;

5.4.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR),
informando acerca da diligência/determinação de Retorno à Atividade e solicitando, se necessário,
documentação complementar;

5.4.3. Receba a documentação complementar.

92
5.5. Procedimentos para recebimento de demanda de Retorno à Atividade por decisão
judicial:

5.5.1. Receba a Decisão Judicial e o Parecer de força executória da Procuradoria competente;

5.5.2. Informe o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com Aviso
de Recebimento – AR), informando acerca da decisão judicial e solicitando, se necessário,
documentação complementar;

5.5.3. Receba a documentação complementar.

5.6. Procedimentos para registro da Decisão Judicial no Sistema SIGEPE:

5.6.1 Registre a Decisão Judicial no Sistema SIGEPE, executando os seguintes procedimentos:

5.6.1.1 Acesse o Sistema SIGEPE por meio do endereço https://www.servidor.gov.br/gestao-de-


pessoas/sigepe;

5.6.1.2 Escolha a opção SIGEPE GESTOR;

5.6.1.3 Identifique-se com seu login e senha ou utilize o certificado Digital;

5.6.1.4 Ao acessar a área de trabalho, clique no botão “Ação Judicial”;

5.6.1.5 Na página inicial do Módulo, clique no item do menu denominado “Ação Judicial”;

5.6.1.6 Clique na opção “Informar Decisão Judicial”;

5.6.1.7 Informe o número do processo no campo indicado e clique em “Consultar”. Neste


momento o sistema mostrará na tela os campos para impostação das informações sobre a decisão
judicial;

5.6.1.8 Inclua as informações relativas à decisão judicial nos campos respectivos.

5.7. Procedimentos para análise do Retorno à Atividade:

5.7.1. Avalie a documentação apresentada, quanto às razões para o Retorno à Atividade:

5.7.1.1. Para os casos de Reversão de Aposentadoria, analise se atende à alguma das seguintes
situações:

a) Quando cessada a invalidez, por declaração de junta médica oficial, que torne
insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
b) No interesse da administração, sujeita à existência de dotação orçamentária e
financeira e desde que seja certificada pelo órgão ou entidade a aptidão física e
mental do servidor para o exercício das atribuições inerentes ao cargo.

93
5.7.2. Observe se o Cargo respectivo do servidor encontra-se provido. Para esses casos, quando
cessada a invalidez por declaração de junta médica, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente de lotação;

5.7.3. Em relação ao servidor aposentado, nos casos em que este solicitar a reversão, o
requerimento somente será atendido desde que atenda aos interesses da administração e caso:

a) Exista cargo vago no órgão;


b) A aposentadoria tenha sido voluntária e ocorrida nos cinco anos anteriores à
solicitação;
c) O servidor encontrava-se, quando da aposentadoria, em condição de estabilidade.

Observação 1: A reversão poderá ocorrer em qualquer órgão ou entidade da Administração


Pública Federal direta, autárquica e fundacional, desde que seja no mesmo cargo, nível, classe e
padrão em que ocorreu a aposentadoria ou em outro cargo, quando reorganizado ou
transformado.

Observação 2: Será tornado sem efeito o ato de reversão se o exercício não ocorrer no prazo de
quinze dias. E, caso efetivada a reversão, o servidor será lotado conforme as necessidades do
órgão.

Observação 3: São assegurados ao servidor que retornar à atividade os mesmos direitos,


garantias, vantagens e deveres aplicáveis aos servidores em atividade. O servidor que retornar à
atividade, no interesse da administração, somente terá nova aposentadoria com os proventos
calculados com base nas regras atuais, se permanecer em atividade por, no mínimo, cinco anos.

5.8. Procedimento para comunicação ao servidor aposentado em virtude do indeferimento


da solicitação da reversão:

5.8.1. Caso a solicitação de reversão não seja atendida, comunique o servidor aposentado,
mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR), informando sobre o deferimento ou
indeferimento da solicitação e os motivos da decisão.

5.9. Procedimento para comunicação ao servidor aposentado em virtude do deferimento


por indicação de Junta Médica:

5.9.1. Comunique o servidor aposentado, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com
Aviso de Recebimento – AR), informando sobre o retorno à atividade de acordo com o motivo que
a originou.

5.10. Procedimento para elaboração e assinatura dos documentos para formalização do


Retorno à Atividade:

5.10.1. Elabore Nota Técnica com as informações relativas à análise processo;

5.10.2. Elabore Portaria de formalização de retorno à atividade (necessária em todas as


situações);

94
5.10.3. Anexe a Nota Técnica e a Portaria ao processo;

5.10.4. Solicite a assinatura das demais instâncias competentes.

5.11. Procedimentos para publicação no Diário Oficial da Portaria de cancelamento da


aposentadoria:

5.11.1. Formate texto da Portaria conforme exigido pela Imprensa Nacional;

5.11.2. Acesse o Sistema de Envio Eletrônico de matérias – INCom por meio do endereço
https://incom.in.gov.br/;

5.11.3. Inclua arquivo;

5.11.4. Visualize o arquivo incluído;

5.11.5. Transmita o arquivo para publicação;

5.11.6. Verifique, no dia útil seguinte, a publicação da portaria;

5.11.7. Anexe a publicação do DOU ao processo;

5.11.8. Informe, mediante comunicação oficial (e-mail ou Ofício com AR) ao servidor, a
publicação da Portaria relativa ao Retorno à Atividade no DOU.

5.12. Procedimentos para retornar o servidor aposentador a atividade:

5.12.1. Encerre a aposentadoria do servidor, proceda de acordo com as orientações contidas no


manual, do processo de Encerramento da aposentadoria;

Observação: A data de encerramento da aposentadoria deve ser o dia anterior ao do retorno à


atividade.

5.12.2. Inclua um provimento de cargo, utilizando a transação >PEATPROVEX;

5.12.3. Caso não haja vaga disponível, incluir o provimento de cargo como excedente a lotação,
até que surja uma vaga, utilizando a transação >CAPVSEMVA;

5.12.4. O retorno à atividade deve ser no mesmo cargo em que se deu a aposentadoria, caso
tenha havido enquadramento, alterando o código e/ou nome do cargo, deve ser executado, em
seguida, o enquadramento na transação >CAPVPCAENQ.

5.13. Informação dos dados relativos ao cumprimento de decisão judicial no Sistema SIGEPE:

5.13.1. Acesse o Sistema SIGEPE – Módulo de Ações Judiciais;

95
5.13.2. Na tela inicial do Módulo de Ações Judiciais, acesse o menu “Ação Judicial”;

5.13.3. Clique no processo respectivo, constante da tabela exibida na tela, denominada


“Atividades Pendentes”;

5.13.4. Clique no botão “Assumir” para que seja possível executar a tarefa;

5.13.5. Selecione os “beneficiados” do cumprimento da decisão informados na tela;

5.13.6. Clique no botão “Incluir dados para selecionados”;

5.13.7. Na tela denominada “Incluir dados para cumprimento de decisão judicial”;

5.13.8. Selecione o “Grupo do objeto” da ação judicial, que foi cadastrado no momento do
cadastramento da ação no sistema;

5.13.9. Selecione o “Objeto” da ação, que foi cadastrado no momento do cadastramento da ação
no sistema;

5.13.10. Clique no botão “Incluir”;

5.13.11. Clique no botão “Ações”, para incluir os dados do objeto e parametrizar o pagamento;

5.13.12. Preencha os campos indicados, de acordo com o definido na Decisão Judicial em


cumprimento;

5.13.13. Clique no botão “Aplicar”. Neste momento, todas as informações e parametrizações


necessárias ao cumprimento da decisão foram incluídas. Caso seja necessário incluir mais de um
objeto, basta repetir os passos efetuados.

5.14. Procedimentos para arquivamento da documentação no Assentamento Funcional


Digital do servidor:

5.14.1. Verifique a lista da documentação exigida para inclusão no AFD por meio do endereço
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/assentamento-funcional-digital/tabela-de-
documentos-funcionais;

5.14.2. Digitalize ou imprima em formato PDF a documentação relativa a aposentadoria do


servidor;

5.14.3. Acesse o Sistema AFD, por meio do endereço https://afd.planejamento.gov.br/;

5.14.4. Inclua a matrícula ou o CPF do servidor no campo “Pesquisar”;

5.14.5. Anexe a documentação no processo relativo ao servidor:

96
5.14.6. Preencha os campos relativos ao registro do documento;

5.14.7. Clique em “Selecionar arquivo”, para buscar o arquivo a ser anexado;

5.14.8. Selecione o arquivo e confirme.

97
ANEXO I - Check list para Análise do Requerimento de Aposentadoria

CHECK-LIST

Tipo de Processo: Concessão de Aposentadoria


Número do Processo no SEI:

Nome do servidor:
Matrícula SIAPE/SIAPECAD: Upag:

Bloco Item Descrição do Item Conferido

1 – Atualização cadastral
1.1 Todos os documentos necessários para efeito de aposentadoria foram anexados ao processo?
1.1.1 Ficha financeira
1.1.2 Ficha cadastral
1.1.3 Mapa de Tempo de Serviço
1.2 Foram obtidas todas as informações necessárias sobre o histórico funcional?
1.3 O cadastro do ex-servidor foi atualizado e evidenciado no SIAPE e SEI?
2 - Tabela Resumo do Histórico Funcional do servidor
Foi realizada simulação das condições de aposentadoria conforme requisito legal
2.1
escolhido pelo servidor?
3 – Requerimento
3.1 Foram anexados todos os documentos necessários à análise?
3.1.1 Certidões de Tempo de Serviço (se houver tempo averbado)
Última declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores (Lei nº
3.1.2
3.164, de 1957)
3.1.3 RG, CPF e Título de Eleitor
3.1.4 Comprovante de residência
3.1.5 Laudo médico (para os casos de aposentadoria por invalidez)
3.2 Todos os campos de preenchimento obrigatório foram preenchidos?
3.3 Foram prestadas todas as declarações exigidas no requerimento?
4 – Concessão e registro
Foram preenchidas todas as informações relativas à concessão no SIAPE (Mód. Aposentadoria e
4.1
Pensão – transação CAAPSERVID?
4.1.1 Identificação do servidor
4.1.2 Fundamento legal da aposentadoria
4.1.3 Data da vigência
4.1.4 Opção de utilização da LPA – Licença-Prêmio por Assiduidade em dobro
4.1.5 Se a concessão é por sentença judicial ou não
4.1.6 UORG (Unidade Organizacional) de localização
4.1.7 Número do processo de aposentadoria
4.1.8 Documento legal de aposentadoria - Portaria
4.2 Valor de aposentadoria calculado na análise foi confirmado pelo SIAPE?

98
ANEXO I - Check list para Análise do Requerimento de Aposentadoria

5 - Título de Inatividade e Registro no SisacNet


5.1 Foi emitido Título de Inatividade?
5.2 As informações do Título de Inatividade foram cadastradas no SisacNet (Portal TCU)?
5.3 Formulário (versão PDF) de registro no SisacNet foi anexado ao processo SEI?
6 – Inicio do benefício
Foram confirmadas no SIAPE as informações, de acordo com os valores relacionados
6.1 no Título
de Inatividade?
Demonstrativo dos registros e acertos (SIAPE – FPCLPAGTO) foi anexado ao processo
6.2
SEI?
7 – Conclusão do processo
Foi enviado correio eletrônico para o requerente, informando da concessão do
7.1 benefício e
anexando a Portaria assinada e a Portaria publicada no Diário Oficial da União?
A documentação relativa ao processo de concessão da aposentadoria foi incluída no
7.2
Assentamento Funcional Digital - AFD do servidor?

99
ANEXO II – Requerimento de Aposentadoria

REQUERIMENTO
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
Solicito minha aposentadoria voluntária nos termos da legislação assinalada a seguir:

1. Assinalar fundamento para aposentadoria:

[ ] Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 41, de 2003
Aposentadoria com cálculo de provento integral pela média das remunerações – índice de reajustes RGPS.
Requisitos necessários:
a) idade mínima (60 anos/homem, 55 anos/mulher);
b) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
c) tempo no serviço público (10 anos);
d) tempo no cargo em que se dará a aposentadoria (5 anos).

[ ] Art. 40, §1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 41, de 2003
Aposentadoria por idade com cálculo de provento proporcional ao tempo de contribuição, pela média das remunerações –
índice de reajustes RGPS.
Requisitos necessários:
a) idade mínima (65 anos/homem, 60 anos/mulher);
b) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
c) tempo no serviço público (10 anos);
d) tempo no cargo em que se dará a aposentadoria (5 anos).

[ ] Art. 2º da EC nº 41, de 2003


Aposentadoria com cálculo de provento proporcional a idade exigida, pela média das remunerações – índice de reajustes
RGPS.
Requisitos necessários:
a) idade mínima (53 anos/homem, 48 anos/mulher)
b) tempo no cargo em que se dará a aposentadoria (5 anos).
c) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
d) pedágio (adicional de 20% sobre o tempo de contribuição que em 16/12/1998, faltaria para atingir o tempo mínimo
exigido)
d) bônus (acréscimo de 17%, se professor, 20%, se professora, sobre o tempo computado até 16/12/1998, desde que todo o
tempo de serviço/contribuição tenha sido de efetivo exercício nas funções de magistério);
f) ingresso no serviço público até 16/12/1998.

[ ] Art. 3ºA da EC nº 41, de 2003


Cumprimento dos requisitos previstos nas regras abaixo, enquanto encontravam-se em vigor.
a) Art. 40 da Constituição Federal, redação original;
b) Art. 40 da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20 de 1998.
c) Art. 8º da Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

[ ] Art. 6º da EC nº 41, de 2003


Aposentadoria com cálculo de provento integral com paridade.
Requisitos necessários:
a) idade mínima (60 anos/homem, 55 anos/mulher);
b) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
c) tempo no serviço público (20 anos);
d) tempo na carreira (10 anos);
f) tempo no cargo em que se der a aposentadoria (5 anos);
g) ingresso no serviço público até 31/12/2003.

100
ANEXO II – Requerimento de Aposentadoria

[ ] Art. 3º da EC nº 47, de 2005


Aposentadoria com cálculo de provento integral com paridade.
Requisitos necessários:
a) tempo de contribuição (35 anos/homem, 30 anos/mulher);
b) idade mínima (60 anos/homem, 55 anos/mulher);
c) tempo no serviço público (25 anos);
d) tempo na carreira (15 anos);
e) tempo no cargo em que se der a aposentadoria (5 anos);
f) ingresso no serviço público até 16/12/1998;
OBS.: a exigência da idade mínima diminui em um ano para cada ano de contribuição que exceder o tempo mínimo exigido.

2. Dados do servidor requerente


Nome completo*:

Nome social (Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016):

Matrícula SIAPE*: CPF*: RG*:

Cargo*: Classe*: Padrão*:

Data de nascimento: Telefone do trabalho com DDD: ( )


Endereço residencial:

Bairro:

Cidade: UF: CEP:

Telefone residencial: ( ) Celular: ( )


E-mail:

* preenchimento obrigatório

3. Declarações
Declaro, para fins de concessão de aposentadoria voluntária, que em relação a:

a) Exercício de cargo, emprego ou função pública (marque apenas uma das opções):
( ) Não acumulo cargo público, emprego público ou função pública.
( ) Sim, acumulo outro cargo, emprego ou função pública de:
Indicar cargo, emprego ou função):___________________________________________________________________________
Vinculado ao (órgão):______________________________________________________________________________________

b) Aposentadoria (marque apenas uma das opções):


( ) Não percebo nenhuma aposentadoria.
( ) Sim, percebo outra aposentadoria relativa ao cargo de:
Indicar cargo, emprego ou função):___________________________________________________________________________
Vinculado ao (órgão):______________________________________________________________________________________

c) Débitos com o Erário:


( ) Não sou devedor perante a Fazenda Nacional.

d) Veracidade das informações:

101
ANEXO II – Requerimento de Aposentadoria

( ) As informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme Art. 299 do
Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

4. Contagem em dobro da licença-prêmio por assiduidade


Manifestação do servidor para contagem em dobro dos períodos não gozados.
( ) Concorda ( ) Discorda

5. Documentos que deverão ser anexados a este requerimento


a) Certidões de Tempo de Serviço (se houver tempo averbado)
b) Última declaração do Imposto de Renda ou Declaração de Bens e Valores (Lei nº 3.164, de 1957)
c) Cópia da Carteira de Identidade, CPF e Título de Eleitor
c) Comprovante de residência

102
ANEXO III – Requerimentos Diversos

REQUERIMENTOS DIVERSOS

Solicito:
1. Dados do Requerente
Nome completo*:

Nome social (Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016):

Matrícula SIAPE*: CPF*: RG:

Situação funcional*: ( ) Ativo ( ) Inativo

Endereço residencial completo:

Bairro: Cidade: UF: CEP:

Telefones*: Trabalho: ( ) Residencial: ( ) Celular: ( )


E-mail*:
* preenchimento obrigatório
2. Procurador/Curador
Em caso de apresentação de requerimento por procurador ou curador, informar:
Nome completo*:
CPF*: RG*:
Telefone: ( ) Celular*: ( )
E-mail*:
* preenchimento obrigatório
3. Solicitação
( ) Andamento de processo ( ) Comunicação de falecimento do servidor
( ) SIGEPE – Desbloqueio de Senha ( ) SIGEPE – Alteração Cadastral
( ) Cessão/Redistribuição de servidor Ex-Território ( ) Solicitação de Certidões
( ) Outros
Descrever:

103
ANEXO III – Requerimentos Diversos

4. Declarações
Declaro, para fins de atendimento à solicitação objeto deste requerimento, que em relação a:
Veracidade das informações:
( ) As informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme Art.
299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

5. Documentos que deverão ser anexados a este requerimento


Deverão ser anexados documentos que forneçam as informações e comprovações necessárias à análise do
requerimento.

104
ANEXO IV – Processo de Concessão de Aposentadoria Voluntária

105
ANEXO V - Processo de Concessão de Aposentadoria por Invalidez

106
ANEXO VI - Processo de Concessão de Aposentadoria Compulsória

107
ANEXO VII – Processo de Revisão de Aposentadoria

108
ANEXO VIII – Processo de Retorno à atividade

109
ANEXO IX – Processo de Encerramento da aposentadoria

110
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Guia para Elaboração de


Manuais. Disponível em: < http://intranet/publicacoes/guia-para-elaboracao-de-manuais-versao-
final.pdf/view>. Acesso em: 13 jul.2016.

BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>. Acesso em: 02 fev.2016.

Controladoria Geral da União – CGU. Manual de Utilização do Simulador de Aposentadoria do


Servidor Público. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/simulador/manual.pdf. Acesso em: 18
out.2016.

Secretaria de Gestão Pública – SEGEP. PROGRAMA DE MULTIPLICADORES. Manual do SIAPE –


Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos - Módulo Aposentadoria e Pensão.
Versão Julho/2014.

Tribunal de Contas da União – TCU. Manual de Aposentadoria, Pensão Civil, Admissões e


Desligamentos no Serviço Público. Disponível em:
http://www.tst.jus.br/home?p_auth=kGSvkW9M&p_p_auth=GO0U28bw&p_p_id=20&p_p_lifecycle=1&p_
p_state=exclusive&p_p_mode=view&_20_struts_action=%2Fdocument_library%2Fget_file&_20_groupId=1
0157&_20_folderId=6364591&_20_name=24557. Acesso em: 18 out 2016.

Tribunal de Contas do Distrito Federal – TCDF. Manual de Aposentadoria e Pensão Civil. Disponível
em: http://www.tc.df.gov.br/app/biblioteca/pdf/PE500417.pdf. Acesso em: 18 out 2016.

Site do Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Ministério da Justiça e Cidadania. Disponível


em: https://www.prf.gov.br/portal/espaco-do-servidor/estatuto/parte-vi-seguridade-social-do-
servidor/aposentadoria. Acesso em: 23 nov. 2016.

111
112
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- GESTÃO CADASTRAL -

Maio de 2018
Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
ESTEVES PEDRO COLNAGO JÚNIOR

Secretário-Executivo
GLEISSON RUBIN

Secretário de Gestão de Pessoas


AUGUSTO AKIRA CHIBA

Diretora do Departamento de Legislação e Provimento de Pessoas


NELEIDE ABILA

Coordenadora-Geral de Cadastro de Pessoal


MÔNICA BISPO DOS SANTOS

Elaboração
Caroline Israel Pio
Claudiomar Oviedo Ribeiro
Cleison Faé
Daniel Meneses Machado
Diana Rodrigues
Eliene Tavares de Oliveira
Marcelo Matias de Almeida
Maria Yaneide de Lucena Pereira
Marcia Alves de Assis
Silvana Bimbato
Viviane Naves de Azevedo

Revisão e Formatação
Anderson Caires Santos
Carla Prado Novais
Talitha Lopes Saraiva Pedrosa
Valdick Araújo dos Santos

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria Executiva. Secretaria


de Gestão de Pessoas. Manual: GESTÃO CADASTRAL. Brasília, 2018.

Impresso no Brasil/ Printed in Brazil

É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que a


fonte seja citada.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas

MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- GESTÃO CADASTRAL -

1ª EDIÇÃO

Brasília/DF, maio de 2018


MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas
Esplanada dos Ministérios – Bloco “C” – 7º andar – Sala 710
Brasília – DF, CEP: 70.046-900
Fones: 55 61 2020–1041
http://www.planejamento.gov.br/

2018, SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA. Coordenação de Documentação e Informação do Ministério do


Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – CODIN/MP

Normalização Bibliográfica: CODIN/CGPLA/SPO

B823m
Brasil. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Manual de procedimentos : gestão cadastral / Ministério do


Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Secretaria de Gestão de Pessoas.
-- Brasília: MP, 2018.
48 p.

1. Administração pública 2. Servidor público 3. Cadastro de pessoal I.


Título

CDU 35.08
SUMÁRIO

DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 6


OBJETIVO GERAL ......................................................................................................................... 6
OBJETIVO ESPECÍFICO ................................................................................................................. 6
APLICAÇÃO.................................................................................................................................. 6
ÁREA RESPONSÁVEL ................................................................................................................... 6
ASPECTOS GERAIS ....................................................................................................................... 6
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................. 7
SIGLAS ......................................................................................................................................... 7

MANUTENÇÃO CADASTRAL ................................................................................................. 8


ATUALIZAÇÃO DE DADOS BANCÁRIOS DE SERVIDOR ................................................................ 8
ATUALIZAÇÃO DE NOME CIVIL DE SERVIDOR........................................................................... 15
ATUALIZAÇÃO DE NOME SOCIAL DE SERVIDOR ....................................................................... 17
ATUALIZAÇÃO DE ENDEREÇO DE SERVIDOR ............................................................................ 19
ATUALIZAÇÃO DE ENDEREÇO ELETRÔNICO DE SERVIDOR....................................................... 21
INCLUSÃO E ALTERAÇÃO DE FORMAÇÃO E RECONHECIMENTO DA TITULAÇÃO .................... 24
ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE ÓBITO DE SERVIDOR ................................................... 29
ATUALIZAÇÃO DE DADOS PESSOAIS DE SERVIDOR .................................................................. 32

GESTÃO CADASTRAL DE DEPENDENTES .............................................................................. 41

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 48
MANUAL DE PROCEDIMENTOS - GESTÃO CADASTRAL

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. OBJETIVO GERAL

O presente Manual tem o objetivo de padronizar as atividades e orientar os órgãos e


entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal - SIPEC, quanto
aos procedimentos relativos à atualização cadastral dos servidores e seus dependentes e dos
aposentados e pensionistas da União no que diz respeito aos procedimentos operacionais
realizados no SIAPE pelas unidades de gestão de pessoas.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estabelecer orientações para a manutenção do cadastro dos servidores, fixando diretrizes


técnico-administrativas de forma padronizada para as áreas de gestão de pessoas com o objetivo
de:

a) Aumentar a confiabilidade e a produtividade nos processos de atualização


cadastral;
b) Minimizar as inconsistências;
c) Simplificar as ações;
d) Agilizar os processos de análise;

3. APLICAÇÃO

O Manual tem abrangência no âmbito das competências regimentais das unidades de


gestão de pessoas da Administração Pública Federal.

4. ÁREA RESPONSÁVEL

Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoas - DEPRO/SGP/MP

5. ASPECTOS GERAIS

A manutenção cadastral é a atualização dos dados do servidor, aposentado, pensionista e


seus dependentes. A atualização cadastral é importante para promover a validação das
informações prestadas pelo servidor.

Este manual oferece o passo-a-passo dos procedimentos a seguir:

a) Manutenção Cadastral
b) Gestão cadastral de Dependentes

6. GLOSSÁRIO

Para efeito deste Manual, os termos utilizados estão baseados nas seguintes definições:
a) Servidor: é a pessoa legalmente investida em cargo público;

6
b) Transação é a descrição do código de acesso as funcionalidade do SIAPE

1. 7. SIGLAS

7.1 Constam deste Manual as seguintes siglas:

a) DOU: Diário Oficial da União;


b) PCA: Provimento de Cargo;
c) SIAPE: Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos;
d) Siapecad
e) G) SIGEPE: Sistema de Gestão de Pessoas;
f) H) SIPEC: Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal;
g) K) UORG: Unidade Organizacional;
MANUALDE
MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

MANUTENÇÃO CADASTRAL

ATUALIZAÇÃO DE DADOS BANCÁRIOS DE SERVIDOR

1. CONCEITO

É o procedimento operacional para inclusão, alteração, exclusão de dados bancários, posto


que é livre a opção bancária aos servidores ativos e inativos entre as instituições bancárias
credenciadas.
A atualização será realizada pelo Operador do Sistema e uma vez realizada, surtirá efeitos
para fins de créditos da remuneração ou proventos e de demais operações financeiras efetuadas,
inclusive por outros sistemas (por exemplo, pagamento de diárias efetuado via SCDP).

2. REQUISITOS BÁSICOS

Para a efetivação do cadastramento no SIAPE, faz-se necessária solicitação formalizada


pelo interessado, indicando a conta vinculada a uma instituição bancária que faça parte da rede
credenciada.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Solicitação formalizada; e

3.2 Comprovante da titularidade da conta do tipo salário para alteração da conta de pagamento
do salário; ou

3.3 Comprovante da titularidade da conta do tipo corrente para alteração da conta de pagamento
das demais operações.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Ofício-Circular nº 170 SEGRT/MP, de 15 de fevereiro de 2016

4.2 Legislação complementar:

a) Resolução BACEN nº 3.402, de 6 de setembro de 2006;


b) Portaria Normativa 03/2011 - Assentamento Funcional Digital

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos a serem realizados para Análise do requerimento.

5.1.1 A qualquer tempo, o servidor poderá solicitar a alteração da conta em que serão
depositados seus proventos, atendendo sua livre opção bancária. Para isto, deverá preencher

8
requerimento formal com as informações do domicílio bancário desejado, obedecendo ao
constante no Ofício Circular n° 170 SEGRT/MP.

Observação: Atente principalmente para o tipo da conta informada (conta salário para os
proventos e conta corrente para demais operações) e se o banco informado é um dos constantes
na lista de bancos conveniados.

5.2 Procedimentos para a alteração dos dados bancários no SIAPE.

5.2.1 Acesse a transação >CAATDADBCO (SIAPE, SIAPECAD, DADOSPESS, ALTSERV,


CAATDADBCO - Atualiza Dados Bancários):

5.2.2 Informe o Cadastro de Pessoa Física - CPF do servidor ou utilize a tecla PF1 = Ajuda para
demais opções:
5.2.3. Assinale a Matrícula SIAPECAD do servidor com o vínculo que sofrerá as alterações dos
dados bancários:

Observação: Atente para o fato de que o servidor que acumula vínculos pode escolher um
domicílio bancário diferente para cada matrícula.
5.2.4. O sistema exibirá a seguinte tela:

5.2.5. Preencha os campos abaixo para alterar os dados da conta para pagamento do salário:

a) Tipo de Conta: Obrigatoriamente informe o código 04 - CONTA SALARIO E NAO E


DEPOSITO JUDICIAL.
b) Banco/Agência/DV: Tecle PF1 = Ajuda para localizar o código do Banco e da Agência
no formato correto de preenchimento.
c) Número da C/C: Preencha o número da conta salário sem hífen, ponto ou vírgula,
conforme requerimento/comprovante apresentado.

5.2.6. Efetue a confirmação e o SIAPE irá efetuar a integração com a folha de pagamento.

5.3. Procedimentos para a alteração dos dados bancários para pagamento de demais
operações no SIAPE.

5.3.1. Preencha, conforme a seguir:


a) Tipo de Conta: Obrigatoriamente, informe o código 01 - CONTA CORRENTE E NAO E
DEPOSITO JUDICIAL.
b) Banco/Agência/DV: Tecle PF1 = Ajuda para localizar o código do Banco e a agência
no formato correto de preenchimento.
c) Número da C/C: Preencha o número da conta corrente sem hífen, ponto ou vírgula,
conforme requerimento/comprovante apresentado.

5.3.2. Confirme a transação para concluir a alteração.


Observação: Verifique se o sistema exibirá a informação de que a “alteração foi efetuada com
sucesso na folha de pagamento”, pois caso haja alguma pendência cadastral para a matrícula o
sistema não irá validar a alteração na folha de pagamento até que a mesma seja regularizada.

5.4. Procedimentos a serem realizados para alteração dos Dados Bancários de servidores
não recepcionados pelo SIAPECAD.

5.4.1. Acesse a transação >CDATDADBAN (SIAPE, CADSIAPE, CADASTRO, ATUCADAST,


CDATDADBAN - ATUALIZA DADOS BANCARIOS):

5.4.2. Identifique o servidor informando a matrícula ou use PF1 = Ajuda:


5.4.3. Assinale a opção Conta para pagamento servidor ou Conta para outras operações:

5.4.4. Confirme a alteração.

5.5. Procedimentos para consultar a integração das alterações no SIAPE.


5.5.1. Acesse a transação >CDCOINDFUNC (SIAPE, CADSIAPE, CODIVCAD, CDCOINDFUN - DADOS
INDIVIDUAIS FUNCIONAIS).

5.5.2. Identifique o servidor e tecle Enter.

5.5.3. Selecione com um X o campo “BANCO PGTO SALARIO”, ou “BANCO PAGAMENTO


DIÁRIAS” e o sistema exibirá os dados da conta para pagamento do salário:
MANUALDE
MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

ATUALIZAÇÃO DE NOME CIVIL DE SERVIDOR

1. CONCEITO

1.1 Consiste no procedimento operacional para alteração do nome civil do servidor, a ser
realizado no SIAPEcad pelo Operador do Sistema. Uma vez realizado, constará da base cadastral.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Para a efetivação do cadastramento no SIAPE, faz-se necessário solicitação formalizada


pelo interessado, indicando o novo nome e a respectiva documentação comprobatória.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 CPF - comprovante de situação cadastral emitido pela Receita Federal do Brasil
(www.receita.fazenda.gov.br);
3.2 Cópia autenticada do RG; e
3.3 Cópia autenticada de Certidão de Averbação (Nascimento, Casamento, Divórcio)

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos a serem realizados para Análise do requerimento.

5.1.1. Em decorrência de situações que ensejam a modificação do nome civil, o servidor poderá
solicitar a alteração em seus dados cadastrais. Para tanto, deve preencher requerimento formal,
indicando o novo nome, a motivação e a respectiva comprovação documental.

5.1.2. Note que antes da alteração do nome civil do servidor no SIAPE, o mesmo já deve estar
atualizado junto à Receita Federal e institutos de identificação. O SIAPE possui integração com o
sistema da Receita Federal, portanto irá aparecer crítica caso esta atualização não seja efetuada
em ambos sistemas.

5.2. Procedimentos operacionais no SIAPE a serem realizados para a alteração do Nome do


servidor.

5.2.1. Acesse a transação >CAATNOMERH (SIAPE, SIAPECAD, DADOSPESS, NOME,


CAATNOMERH - ATUALIZA NOME DO RH).

5.2.2. Identifique o servidor pelo CPF ou use PF1 = Ajuda:

15
5.2.3. Indique o novo nome e a motivação para a alteração.

5.2.4 Efetue a confirmação para a integração com a folha.


MANUALDE
MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

ATUALIZAÇÃO DE NOME SOCIAL DE SERVIDOR

1. CONCEITO

1.1 É o procedimento operacional para cadastramento do nome social do servidor travesti ou


transexual. A atualização será realizada pelo Operador do Sistema e uma vez realizada surtirá
efeitos para fins cadastrais.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Para a efetivação do cadastramento no SIAPE, faz-se necessário requerimento da pessoa


interessada

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Requerimento formal.

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016.

4.2. Legislação complementar:

a) Portaria nº 233, de 18 de maio de 2010


b) Nota Informativa 45/2015

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Procedimentos a serem realizados para Análise do requerimento:

5.1.1. A qualquer tempo, o servidor travesti ou transexual poderá solicitar o uso do nome social
adotado por ele, de acordo com seu requerimento e o disposto no Decreto n° 8.727/2016 e na
Portaria n° 233/2010/MP.

5.1.2. Verifique as informações constantes no requerimento, que deve conter o nome civil do
servidor, a data da solicitação e o nome social que será utilizado por ele.

5.2. Procedimentos operacionais no SIAPE a serem realizados para o cadastramento do


nome social.

5.2.1. Acesse a transação >CAIASERVID (SIAPE, SIAPECAD, DADOSPESS, INCALTRH,CAIASERVID -


INCLUI/ALTERA SERVIDOR).

5.2.2. Proceda com a identificação do servidor através do CPF.

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5.2.3. O sistema exibirá a seguinte tela:

5.2.4. Para cadastrar o nome social, preencha conforme a seguir:

a) NOME SOCIAL: Informe o nome social descrito pelo servidor requerente;


b) DATA REQUERIM.: Informe a data que o servidor efetuou a solicitação;
c) DL REQUERIMEN.: Preencha este campo com os dados de identificação do
Documento Legal utilizado para formalização do requerimento.

5.2.5. Efetue a confirmação com a tecla ENTER. Neste momento, o sistema irá passar para a tela
com as demais informações pessoais do servidor. Tecle ENTER para seguir as demais telas até a
tela de confirmação final. Após isto, o cadastro do nome social estará concluído.

5.3. Procedimentos a serem realizados para consulta do nome social de servidor.

5.3.1. Para consulta do nome social do servidor acesse a transação >CDCOINDPES (SIAPE,
CADSIAPE, CODIVCAD, CDCOINDPES - DADOS INDIVIDUAIS PESSOAIS).

5.3.2. Após a identificação do servidor, selecione com um X o campo “NOME SOCIAL”.


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MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

ATUALIZAÇÃO DE ENDEREÇO DE SERVIDOR

1. CONCEITO

1.1 Compreende o procedimento operacional para alteração de endereço do servidor, a ser


realizado no SIAPEcad pelo Operador do Sistema. Uma vez realizado, constará da base cadastral.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Para a efetivação do cadastramento no SIAPE, faz-se necessário solicitação formalizada


pelo interessado indicando o novo endereço

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Requerimento.

4. BASE LEGAL

4.1. Legislação principal:

a) Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990;


b) Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Procedimentos a serem realizados para Análise do requerimento.

5.1.1 Em decorrência de mudança de endereço residencial o servidor deverá solicitar a


alteração em seus dados cadastrais. Para tanto, deve preencher requerimento formal, indicando o
novo endereço.

5.2 Procedimentos operacionais no SIAPE a serem realizados para a alteração do


Endereço do servidor.

5.2.1 Acesse a transação >CAALENDRH (SIAPE, SIAPECAD, DADOSPESS, CAALENDRH - ALTERA


ENDERECO DO RH).

5.2.2. Proceda com a identificação do servidor pelo CPF ou use PF1 = Ajuda.

5.2.3. O sistema exibirá a seguinte tela:

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5.2.4. Indique o novo endereço, conforme declarado pelo servidor.

5.2.5. Efetue a confirmação para finalizar.

5.3. Procedimentos a serem realizados para consulta do endereço de servidor.

5.3.1. Poderá ser efetuada consulta do endereço do servidor acessando a transação


>CDCOINDPES (SIAPE, CADSIAPE, CODIVCAD, CDCOINDPES - DADOS INDIVIDUAIS PESSOAIS).

5.3.2. Após a identificação do servidor, selecione com um X o campo “ENDERECO”. O sistema


exibirá o endereço cadastrado para o servidor.

Observações:

A atualização de endereço, assim como de algumas outras informações pessoais, também


poderá ser realizada pelo próprio servidor, mediante acesso ao site
https://servidor.sigepe.planejamento.gov.br.
Atente que para fins de auxílio-transporte o servidor deverá comprovar o novo endereço
mediante apresentação do comprovante de residência. Vide Manual de Auxílio-Transporte.
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MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

ATUALIZAÇÃO DE ENDEREÇO ELETRÔNICO DE SERVIDOR

1. CONCEITO

1.1 Trata-se de procedimento operacional para alteração de endereço eletrônico do servidor, a


ser realizado no SIAPENET pelo Operador do Sistema. Uma vez realizado, constará da base
cadastral.
1.2 O endereço eletrônico cadastrado no campo e-mail pessoal será o destinatário das
informações do sistema SIGEPE. Este e-mail também será utilizado para validação de uma
variedade de funcionalidades do SIAPE, SIAPENet, SIGAC, SIGEPE, etc, como geração de senhas e
de autorizações para consignações.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Para a efetivação do cadastramento no SIAPE, faz-se necessário solicitação formalizada


pelo interessado indicando o novo endereço

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Requerimento.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990;

5. PROCEDIMENTOS

5.1 procedimentos a serem realizados para Análise do requerimento.

5.1.1 Em decorrência de cadastramento ou mudança de endereço eletrônico o servidor deverá


solicitar a alteração em seus dados cadastrais. Para tanto, deve preencher requerimento indicando
o novo e-mail.

5.2. Procedimentos operacionais no SIAPEnet a serem realizados para a alteração do e-mail.

5.2.1. Acesse o site www.siapenet.gov.br > órgão> atualização cadastral>usuário>atualizar


endereço eletrônico.

5.2.2. O SIAPENet exibirá a seguinte tela, onde você irá informar o CPF a fim de identificar o
servidor:

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5.2.3. Após a identificação do servidor, surgirá a seguinte tela:

5.2.4. Clique num dos campos de e-mail para que se possa preencher os dados de e-mail. Na
sequência, informe os e-mails constantes no requerimento, sabendo que o campo “E-mail
pessoal” pode ser preenchido com um e-mail de qualquer provedor disponível na internet. Já o
campo “E-mail institucional” deve ser preenchido com um e-mail vinculado ao provedor do órgão
a que o servidor seja vinculado. Atente para o item 5.1.2.
5.2.5. Após o preenchimento dos campos, clique em “Atualizar” para concluir o cadastro.

5.3. Procedimentos a serem realizados para consulta do endereço eletrônico de servidor.

5.3.1. Acesse a transação >CDCOINDPES (SIAPE, CADSIAPE, CODIVCAD, CDCOINDPES - DADOS


INDIVIDUAIS PESSOAIS).

5.3.2. Após a identificação do servidor, selecione com um X o campo “E-MAIL”. O sistema exibirá
o endereço eletrônico cadastrado para o servidor.
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MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

INCLUSÃO E ALTERAÇÃO DE FORMAÇÃO E RECONHECIMENTO DA TITULAÇÃO

1. CONCEITO

1.1 É o procedimento operacional com vistas ao cadastramento pelo operador do SIAPE de


certificado, diploma ou titulação obtido pelo servidor, proveniente de educação formal e ao
reconhecimento da titulação cadastrada com a finalidade de pagamento de gratificação específica.
Este procedimento também serve como base de dados para emissão de relatórios de indicativos
da qualificação e formação dos servidores para os órgãos. Após conclusão deste processo, as
informações constarão no histórico funcional do servidor e refletirão na folha quando devido.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1. Servidor possuir formação proveniente de educação formal de qualquer titulação; ou

2.2. Participação do servidor no processo de incentivo a qualificação, progressão por titulação


ou similar.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Apresentação do título de educação formal, seja certificado, diploma ou titulação.

3.2. Processo formalizado de incentivo a qualificação, progressão por titulação ou similar para
os casos em que haverá reflexo financeiro.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Específico por Carreira.

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para análise da documentação necessária à execução do processo.

5.1.1. Antes de proceder a inclusão de nova formação, verifique a validade da documentação


apresentada e se a mesma consta de todas as informações necessárias para o cadastramento.
5.1.2. Para o reconhecimento da titulação com finalidade de pagamento de gratificação
específica vinculada à formação, verifique se o processo contém todas as tramitações e
autorizações necessárias para a inclusão da rubrica no contracheque do servidor.

5.1.3. Quando for incluir nova formação ao servidor acima do grau de escolaridade em que ele
se encontra atualmente, primeiramente deverá ser feita a alteração do nível de Escolaridade
através da transação >CAIASERVID. VIDE PROCEDIMENTO DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS
PESSOAIS.

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5.2. Procedimentos a serem realizados para a inclusão da Formação de RH.

5.2.1. Acesse a transação >CDINFORMRH (SIAPE, CADSIAPE, CADASTRO, ATUCADAST,


FORMACAO, CDINFORMRH - INCLUI FORMACAO DO RH).

5.2.2. Após a identificação do servidor, a seguinte tela será exibida:

5.2.3. Preencha conforme orientações a seguir:

a) Formação - Tecle PF1 = Ajuda para abrir a relação de cursos e selecione o código
correspondente.
b) Titulação - Tecle PF1 = Ajuda para relacionar os níveis da Titulação e selecione o
código correspondente.
c) Estab de Ensino - Preencha com o nome do Estabelecimento de Ensino onde o
servidor concluiu a formação que está sendo cadastrada.
d) Município - Tecle PF1 = Ajuda para relacionar os municípios e selecione o código
correspondente.
e) Pais(Exterior) - Preencha apenas se o Estab. De Ensino for fora do Brasil.
f) Concluído em - Preencha com o ano de conclusão de acordo com o Certificado ou
Diploma.
g) Carga horária - Preencha com a quantidade de horas somente caso esteja descrito
no diploma ou certificado.

5.2.4. Após o preenchimento dos campos, o sistema solicitará a confirmação, finalizando o


procedimento.
5.3. Procedimentos a serem realizados para o reconhecimento da Titulação.

5.3.1. Antes de proceder com o reconhecimento da titulação do servidor, a formação


correspondente já deve ter sido cadastrada através do procedimento do item 5.2.

5.3.2. Após a inclusão da formação acesse a transação >CDATTITREC (SIAPE, CADSIAPE,


CADASTRO, ATUCADAST, CDATTITREC - ATUALIZA TITULACAO RECONHECIDA).

5.3.2. Identifique o servidor pela matrícula ou use PF1 = Ajuda, e o sistema apresenta a tela
seguinte:

Observação: Se já houver uma titulação reconhecida, o sistema irá perguntar se quer excluir.
Marque (N) Não, tecle Enter e assim esta tela será exibida.

5.3.3. Note que o sistema exibe todas as Formações cadastradas para o servidor.

5.3.4. Selecione com um “X” a titulação que deverá ser reconhecida, seja a fim de gerar
pagamento de rubrica específica de gratificação ou a sua maior titulação para registros cadastrais.

5.3.5. Após teclar ENTER o sistema irá solicitar a confirmação. Assim que for efetuada, haverá a
integração com a folha de pagamento.

5.4. Procedimentos a serem realizados para a alteração da formação do servidor.

5.4.1. Acesse a transação >CDALFORMRH (SIAPE, CADSIAPE, CADASTRO, ATUCADAST,


FORMACAO, CDALFORMRH - ALTERA DADOS DA FORMACAO DO RH).
5.4.2. Identifique o servidor pelo CPF ou use PF1 = Ajuda, e será exibida uma tela com as
formações cadastradas, conforme a seguir:

5.4.3. Selecione com um “X” a formação que deverá ter as informações alteradas e o sistema
exibirá os dados dela, permitindo a alteração dos mesmos, semelhante à tela exibida no item
5.2.2.

5.4.4. Após efetuar as alterações desejadas, tecle ENTER. Na sequência execute a confirmação e
o procedimento estará finalizado.

5.5. Procedimentos a serem realizados para a exclusão da formação do servidor.

5.5.1. Acesse a transação >CDEXFORMRH (SIAPE, CADSIAPE, CADASTRO, ATUCADAST,


FORMACAO, CDEXFORMRH - EXCLUI FORMACAO DO RH).

5.5.2. Após a identificação do servidor, será exibida uma tela com as formações cadastradas,
semelhante à tela exibida no item 5.4.2.

5.5.3. Selecione com um “X” a formação que será excluída e tecle ENTER.

5.5.4. Aparecerá a tela solicitando a confirmação do procedimento. Após efetuá-la, o


procedimento estará finalizado.

5.3. Procedimentos a serem realizados para consulta de Formação do servidor.

5.3.1. Acesse a transação >CDCOFORMRH (SIAPE, CADSIAPE, CADASTRO, ATUCADAST,


FORMACAO, CDALFORMRH - CONSULTA FORMACAO DO RH).
5.3.2. Após a identificação do servidor o sistema exibirá os dados das formações cadastradas
para o mesmo.
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MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE ÓBITO DE SERVIDOR

1. CONCEITO

1.1 Trata-se de procedimento operacional para o cadastramento das informações referentes


ao óbito do servidor. A atualização será realizada pelo Operador do Sistema e uma vez realizada
repercutirá nas informações cadastrais do servidor.
1.2 Esclarecemos que esta etapa é complementar aos processos de vacância do PCA do
servidor ativo falecido ou do encerramento da aposentadoria do servidor que encontrava-se na
situação de aposentado no momento do falecimento. Caso a vacância ou o encerramento da
aposentadoria ainda não tenha sido efetuada no sistema, efetue estes procedimentos antes de
dar sequência. Vide Manual de Vacância.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Para a efetivação do cadastramento no SIAPE, faz-se necessário a apresentação da cópia


autenticada da certidão de óbito emitida por cartório competente ao órgão em que o servidor
falecido possuía vínculo.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Cópia autenticada da Certidão de Óbito.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Artigos 41, 226 a 228 e 241 e parágrafo único da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990.

4.2 Legislação complementar:

a) Orientação Normativa DRH/SAF nº 101, de 11 de dezembro de 1991 (DOU 12 de


dezembro de 1991);
b) Acórdão TCU - Plenário nº 294, de 31 de março de 2004 (DOU 07 de abril de 2004);
c) Nota Técnica nº 60/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP;
d) Nota informativa nº 36 /2013/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP;
e) Nota Informativa nº 305/2016-MP.

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para análise da documentação necessária à execução do processo

5.1.1 O servidor que veio a falecer deve ter as informações referentes ao óbito implementadas
no SIAPE para fins cadastrais. Para uma correta alimentação do sistema, deve-se estar de posse de
cópia autenticada da certidão de óbito do servidor falecido.

29
5.2 Procedimentos operacionais no SIAPE a serem realizados para o cadastramento das
informações do óbito.

5.2.1 Acesse a transação >CAIFOBITRH (SIAPE, SIAPECAD, DADOSPESS, OBITO, CAIFOBITRH -


INFORMA OBITO DO RH).

5.2.2. Identifique o servidor através do CPF ou use PF1 = Ajuda.

5.2.3. O sistema exibirá a seguinte tela:

5.2.4. Verifique atentamente se os dados do servidor exibidos correspondem aos dados do


servidor falecido.

5.2.5. Para proceder com a inclusão das informações, preencha conforme a seguir:

a) CARTÓRIO: Identifique o cartório que emitiu a certidão de óbito;


b) UF DO CARTORIO: Preencha com a informação do ente federativo ao qual pertence
o cartório que emitiu a certidão;
c) NUMERO DO REGISTRO: (APENAS PARA CERTIDÕES EMITIDAS COM O PADRÃO
ANTIGO) Informe o número do registro da certidão;
d) NUMERO DO LIVRO: (APENAS PARA CERTIDÕES EMITIDAS COM O PADRÃO
ANTIGO) Informe o Livro onde foi efetuado o registo do óbito;
e) NUMERO DA FOLHA: (APENAS PARA CERTIDÕES EMITIDAS COM O PADRÃO
ANTIGO) Informe a folha onde consta o registro do óbito;
f) DATA DO OBITO: Preencha com a data do óbito informada na certidão;
g) MAT. DA CERTIDAO: (APENAS PARA CERTIDÕES EMITIDAS NO NOVO PADRÃO)
Informe o número da matrícula da certidão de óbito.
5.2.6. Efetue a confirmação e o SIAPE irá efetuar a integração com a folha de pagamento.

5.3. Procedimentos a serem realizados para a consulta do óbito de servidor.

5.3.1. Acesse a transação >CDCOINDFUN (SIAPE, CADSIAPE, CODIVCAD, CDCOINDFUN - DADOS


INDIVIDUAIS FUNCIONAIS).

5.3.2. Identifique o servidor, selecione com um X o campo “OBITO”. O sistema exibirá os dados
do óbito.
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MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

ATUALIZAÇÃO DE DADOS PESSOAIS DE SERVIDOR


1. CONCEITO

1.1 Trata-se de procedimento operacional para alteração de dados pessoais de servidor, a ser
realizado no SIAPEcad pelo Operador do Sistema. Uma vez realizado, constará da base cadastral.
1.2 Algumas outras informações pessoais que não necessitam de comprovação documental
poderão ser realizadas pelo próprio servidor, mediante acesso ao site
https://servidor.sigepe.planejamento.gov.br

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Para a efetivação do cadastramento no SIAPE, faz-se necessário solicitação formalizada


pelo interessado indicando o dado a ser alterado ou, observada incorreção em algum registro, o
Operador do Sistema poderá corrigi-lo.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Requerimento;

3.2 Documentação comprobatória dos dados a serem alterados ou corrigidos.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990;

4.2 Legislação complementar:

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para análise da documentação necessária à execução do processo.

5.1.1 Em decorrência de solicitação por parte do servidor, com vistas à alteração ou observada
pelo Operador do Sistema, à necessidade de correção de algum registro dos dados pessoais do
servidor, este processo permite a alteração de vários documentos e dados pessoais, tais como:
nome, nome social, estado civil, escolaridade, cor/origem étnica, dentre outras, utilizando-se uma
mesma transação.

5.1.2. Antes de prosseguir, atente para as informações que serão alteradas ou corrigidas e
verifique se estão de acordo com a documentação comprobatória do servidor.

5.2. Procedimentos operacionais no SIAPE a serem realizados para a alteração de Dados


Pessoais do servidor.

5.2.1 Acesse a transação >CAIASERVID (SIAPE, SIAPECAD, DADOSPESS, INCALTRH, CAIASERVID -


INCLUI/ALTERA SERVIDOR).

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5.2.2 Identifique o servidor informando o seu CPF ou use PF1 = Ajuda.

5.2.3. O sistema exibirá a seguinte tela:

5.2.4. Nesta tela, poderão ser efetuadas as alterações nas informações relativas ao nome social
do servidor. Tecle ENTER para dar sequência.

5.2.5. O sistema exibirá a seguinte tela:


5.2.6 Nesta tela, poderão ser alteradas ou corrigidas as informações pessoais do servidor, como
nome, sexo, grupo sanguíneo, nome de pai e mãe, cidade de nascimento, UF, escolaridade, estado
civil, cor/origem étnica, pessoa com deficiência. Tecle ENTER para dar sequência.

5.2.7. O sistema exibirá a seguinte tela:

5.2.8 Altere ou corrija os dados da documentação do servidor, como identidade (RG), título de
eleitor, PIS/PASEP, data do primeiro emprego, etc. Tecle ENTER para dar sequência.
5.2.9. O sistema exibirá a seguinte tela:

5.2.10. Altere ou Corrija as informações de contato do servidor como endereço, telefone fixo
e/ou celular, etc.

Observação: Note que a transação >CAIASERVID não efetua a alteração do e-mail, sendo apenas
permitida tal alteração via SIAPENet (ver item Atualização de Endereço Eletrônico de servidor).

5.2.11. Tecle ENTER e o sistema irá solicitar a confirmação. Após efetuada, haverá a integração
com a folha de pagamento, concluindo o processo.

Observação: Perceba que algumas alterações efetuadas na transação >CAIASERVID também


podem ser efetuadas em outras transações, conforme demais processos constantes neste manual.

5.3. Procedimentos a serem realizados para consulta dos dados pessoais de servidor.

5.3.1. Acesse a transação >CDCOINDPES (SIAPE, CADSIAPE, CODIVCAD, CDCOINDPES - DADOS


INDIVIDUAIS PESSOAIS).

5.3.2. Após a identificação do servidor, selecione com um X o campo que deseja consultar ou
não marque nenhum para exibir todas as informações e confirme. O sistema exibirá os dados
solicitados.

5.3.3 Dentro do SIAPECad existem ainda outras ocorrências em que é possível consultar os
dados pessoais do servidor, bem como informações gerais referente ao seu vínculo com o serviço
público, sendo >CACODADORH (SIAPE,SIAPECAD,DADOSPESS,CACODADORH - CONSULTA DADOS
PESSOAIS DO RH) e >CAEMDOSSIE (SIAPE, SIAPECAD, DADOSPESS, CAEMDOSSIE - DOSSIE DO RH) -
Transação que emite o dossiê completo do RH.

5.3.4 Acesse a transação >CACODADORH (SIAPE,SIAPECAD,DADOSPESS,CACODADORH -


CONSULTA DADOS PESSOAIS DO RH):

5.3.4.1 Informe o CPF do servidor que deseja consultar os dados pessoais. Utilize a tecla de ajuda
PF1 caso não tenha a informação. Em seguida, o sistema apresentará uma sequência de telas com
os dados pessoais do RH:
5.3.6 Acesse a transação >CAEMDOSSIE (SIAPE, SIAPECAD, DADOSPESS, CAEMDOSSIE - DOSSIE
DO RH) - Transação que emite o dossiê completo do RH:
5.3.6.1 Com a consulta através da tecla de ajuda PF1, busque o CPF do servidor que deseja emitir
o dossiê. Há diversas opções que o usuário pode utilizar para gerar o dossiê do RH. Assinale a que
melhor atender à sua demanda.
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MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

GESTÃO CADASTRAL DE DEPENDENTES

1. CONCEITO

1.1 Procedimento operacional realizado no SIAPE para inclusão, alteração e exclusão das
informações relativas aos dependentes, cujos reflexos ocorrerão nos históricos funcionais e/ou no
cálculo das remunerações ou proventos dos servidores.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Requerimento formal do servidor, identificando o dependente e o benefício pleiteado,


acompanhado da documentação pertinente, inclusive no que tange à dependência econômica,
quando for o caso, conforme rol abaixo:

a) Cônjuge, companheiro ou companheira de união estável;


b) Pessoa separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão
alimentícia;
c) Filhos e enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se inválidos, enquanto
durar a invalidez;
d) Filhos e enteados entre 21(vinte e um) e 24 (vinte e quatro) anos de idade,
dependentes economicamente do servidor e estudantes de curso regular
reconhecido pelo MEC;
e) Menor sob guarda, ou tutela concedida por decisão judicial enquanto permanecer
nessa condição;
f) Filho ou irmão que tenha deficiência;
g) Pai, padrasto, mãe e madrasta.

3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1 Documentação pessoal, estabelecida de acordo com o grau de parentesco do


dependente, sua condição e o benefício requerido. Deve-se observar a especificidade de cada
pleito. Como exemplo, não exaustivo, os documentos abaixo elencados:

a) Cônjuge: certidão de casamento, carteira de identidade e CPF;

b) Companheiro(a): comprovação de união estável, carteira de identidade e CPF. Para


comprovar união estável, na ausência do termo devidamente registrado,
apresentar, no mínimo, 3 (três) dos seguintes documentos:

i. Certidão de nascimento de filho (a) em comum;


ii. Certidão emitida por entidade religiosa civilmente reconhecida;
iii. Declaração do imposto de renda do servidor em que conste o interessado
como seu dependente;
iv. Disposições testamentárias;
v. Declaração especial feita perante tabelião;
vi. Prova do mesmo domicílio;

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vii. Prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou
comunhão nos atos da vida civil.
c) Filho(a) ou enteado(a): certidão de nascimento, carteira de identidade e CPF
(obrigatório);
d) O menor sob a guarda ou tutela: Termo de Guarda Judicial, certidão de nascimento,
carteira de identidade e CPF (obrigatório);
e) O filho(a), enteado(a), menor sob guarda ou tutela inválidos: inclusive a
comprovação de invalidez por junta médica oficial;
f) A pessoa separada judicialmente ou divorciada: carteira de identidade, CPF e
comprovante de percepção de pensão alimentícia.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:

a) Constituição Federal de 1988;


b) Lei 8.112 de 12 de dezembro de 1990;
c) Lei nº 9.717 de 27 de novembro de 1998;
d) Lei nº 13.135 de 17 de junho de 2015.

4.2 Entendimentos do Órgão Central do SIPEC:

a) Nota Técnica nº 334/2010/COGES/DENOP/SRH;


b) Portaria Normativa nº 03/2012/SEGEP/MP;
c) Nota Informativa nº 114/2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP;
d) Orientação Normativa nº 7, de 19 de março de 2013;
e) Portaria Normativa nº 1, de 9 de março de 2017.

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para análise da documentação necessária à execução do processo.

5.1.1. Receba a documentação do servidor;

5.1.2. Avalie se a documentação apresentada atende aos requisitos para a inclusão das
informações;

5.1.3. Analise a documentação apresentada anteriormente a qualquer ação sistêmica. Caso não
atenda aos requisitos exigidos, o servidor deverá ser notificado imediatamente.

5.2. Procedimentos a serem realizados para inclusão de Dependente.

5.2.1. Acesse o SIAPE, transação >CDIADEPEND - SIAPE,CADSIAPE,DEPENDENTE - Inclui/Altera;

5.2.2. No item Dependente, preencha os campos conforme a seguir:


a) NACIONALIDADE: Preencha com o código referente à nacionalidade do
dependente. Em caso de dúvida, pressione F1 para relacionar os tipos de
nacionalidade;
b) NÚMERO DO CPF: Inclua o número do CPF do dependente.
Na impossibilidade de informar o CPF para o dependente menor de 18 anos, poderá
informar o número do CPF da mãe;
c) DOC ESTRANGEIRO: Preencha os dados de identificação do documento somente no
caso de dependente estrangeiro.

5.2.3. Confirme as informações para dar sequência à inclusão.

5.2.4. Inclua os dados do dependente, de acordo com a documentação apresentada,


preenchendo os campos a seguir:
a) GRAU PARENTESCO e CONDIÇÃO: Acione F1 para abrir as tabelas correspondentes
e selecionar o código devido;
b) DOCUMENTOS DO DEPENDENTE: Informe o número do CPF e preencha um dos
campos, conforme abaixo:
i. CERTIDÃO (nascimento, casamento): quando se tratar de formatação antiga;
ii. NOVA CERTIDÃO: quando se tratar da certidão mais recente, informar a
matrícula;
iii. IDENTIDADE: dados do documento do dependente;
iv. DOCUMENTO ESTRANGEIRO: informe todos os dados constantes do
documento, conforme cada dependência.

5.2.5. Confirme as informações para dar sequência à inclusão.

5.2.6. Inclua a data do início de cada benefício de acordo com o requerimento. Se não informar,
o sistema impossibilitará a continuidade da inclusão:
Observação: Preencha apenas quando o dependente tiver direito comprovado ao benefício.

5.2.7. Para identificar os benefícios a que o dependente tem direito, verifique o item 5.6.3;

5.2.8. Confirme a inclusão.

5.3. Procedimentos a serem realizados para alteração de Dependente.

5.3.1. Para proceder qualquer alteração nos dados do dependente, utilizar a transação:
>CDIADEPEND;

5.3.2. Após a identificação do servidor, o Sistema apresentará a relação dos dependentes já


cadastrados. Posteriormente, deverá ser selecionado apenas o dependente que terá algum dado a
ser alterado. Na sequência, aparecerão os dados do dependente e, após as alterações desejadas,
confirme.

Observação: A operacionalização de alteração de dependente é semelhante à inclusão, pois a


transação utilizada é a mesma.

5.4. Procedimentos a serem realizados para exclusão de Dependente.

5.4.1. Caso seja necessário excluir o dependente, utilize a transação: >CDEXDEPEND - SIAPE,
CADSIAPE, DEPENDENTE;

5.4.2. Ao identificar o servidor, o Sistema relacionará os dependentes já cadastrados. Selecione


o dependente a ser excluído;
5.4.3. Acione F1 para consultar e selecionar o motivo da exclusão (Ocorrência);

5.4.4. Após a confirmação, o dependente estará excluído/desativado.

5.5. Procedimentos a serem realizados para reativação de Dependente.

5.5.1. Reative o Dependente excluído utilizando a transação: >CDRTDEPEND - REATIVA


DEPENDENTE - SIAPE, CADSIAPE, DEPENDENTE;

5.5.2. Após a identificação do servidor, o Sistema irá relacionar os dependentes já cadastrados,


identificando aqueles que constam com a marca/ocorrência de exclusão. A seguir, selecione o
dependente a ser reativado;

5.5.3. Após a confirmação, o dependente será reativado.

5.6. Procedimentos para consultas do cadastro de Dependente.

5.6.1. Para consultar os Dependentes cadastrados, utilize a transação: >CDCODEPEND -


CONSULTA DEPENDENTE;

5.6.2. Após a identificação do servidor, o Sistema apresentará a relação de seus dependentes.


Selecionar o dependente a ser consultado e as informações serão apresentadas na tela conforme
abaixo:
Observação: Ao marcar com um “X” ao lado do código do benefício e teclar ENTER, o Sistema
informará os dados da atualização do benefício do dependente selecionado, bem como o
responsável pelo cadastramento.

5.6.3. Para consultar a tabela de grau de parentesco, condição de dependência e relação dos
benefícios, deverá ser acessada a transação: >TBCOBENDEP;

5.6.4. Selecione o grau de parentesco e o Sistema relacionará, conforme a tela a seguir, as


condições e os benefícios possíveis a partir da combinação do grau de parentesco e da condição
de cada dependente:
MANUALDE
MANUAL DEPROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS ––GESTÃO CADASTRAL-
APOSENTADORIA

6. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Guia para Elaboração de


Manuais.Disponível em: < http://intranet/publicacoes/guia-para-elaboracao-de-manuais-versao-
final.pdf/view>. Acesso em: 17 jul.2017.

BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>. Acesso em: 17 jul.2017.

48
49
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- PROGRESSÃO FUNCIONAL -

Maio de 2018
Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
ESTEVES PEDRO COLNAGO JÚNIOR

Secretário-Executivo
GLEISSON RUBIN

Secretário de Gestão de Pessoas


AUGUSTO AKIRA CHIBA

Diretor do Departamento de Remuneração e Benefícios


EDUARDO CESAR SOARES GOMES

Diretora do Departamento de Legislação e Provimento de Pessoas


NELEIDE ABILA

Diretor do Departamento de Carreiras e Desenvolvimento de Pessoas


ROGÉRIO APARECIDO SILVA

Coordenador Geral de Desenvolvimento e Gestão de Desempenho


CARLOS EDUARDO UCHÔA

Coordenadora-Geral de Modernização dos Processos da Folha


ÍRIS PAULA DE SANTANA RAMOS MORAIS

Coordenadora-Geral de Cadastro
MÔNICA BISPO DOS SANTOS

Elaboração
Caroline Israel Pio
Claudiomar Oviedo Ribeiro,
Cleison Faé
Daniel Meneses Machado
Diana Rodrigues
Edma Rodolfo de Queiroz
Eliene Tavares de Oliveira
Marcelo Matias de Almeida,
Marcia Alves de Assis
Silvana Bimbato
Viviane Naves de Azevedo

Revisão e Formatação
Anderson Caires Santos
Carla Prado Novais
Talitha Lopes Saraiva Pedrosa
Valdick Araújo dos Santos

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria Executiva. Secretaria de Gestão de


Pessoas. Manual: PROGRESSÃO FUNCIONAL. Brasília, 2018.

Impresso no Brasil/ Printed in Brazil

É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que a fonte seja citada.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas

MANUAL DE PROCEDIMENTOS
- PROGRESSÃO FUNCIONAL -

1ª EDIÇÃO

Brasília/DF, maio de 2018


MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas
Esplanada dos Ministérios – Bloco “C” – 7º andar – Sala 710
Brasília – DF, CEP: 70.046-900
Fones: 55 61 2020–1041
http://www.planejamento.gov.br/

2018, SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA. Coordenação de Documentação e Informação do Ministério do


Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – CODIN/MP

Normalização Bibliográfica: CODIN/CGPLA/SPO

B823m
Brasil. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Manual de procedimentos : progressão funcional / Ministério do


Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Secretaria de Gestão de Pessoas.
-- Brasília: MP, 2018.
22 p.

1. Administração pública 2. Servidor público 3. Progressão funcional I.


Título

CDU 35.08
SUMÁRIO

DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 4


OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................... 4
OBJETIVO ESPECÍFICO .............................................................................................................................. 4
APLICAÇÃO ............................................................................................................................................... 4
ÁREA RESPONSÁVEL ................................................................................................................................. 4
ASPECTOS GERAIS .................................................................................................................................... 4
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................... 4

PROGRESSÃO FUNCIONAL ................................................................................................... 7

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 22
MANUAL DE PROCEDIMENTOS – PROGRESSÃO FUNCIONAL

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. OBJETIVO GERAL

O presente Manual visa direcionar, orientar e padronizar as atividades relativas às


alterações de posicionamento do servidor em sua carreira, no que diz respeito aos
procedimentos operacionais.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estabelecer orientações para o adequado registro da progressão funcional do servidor,


fixando diretrizes técnico-administrativas de forma padronizada para as áreas de gestão de
pessoas, com o objetivo de:

a) Aumentar a confiabilidade e a produtividade dos processos de progressão e


promoção funcional dos servidores;
b) Agilizar o processo de análise e registro;
c) Minimizar as inconsistências;
d) Otimizar a comunicação entre o interessado e o órgão responsável pelo
procedimento.

3. APLICAÇÃO

O Manual tem abrangência no âmbito das competências regimentais das unidades de


gestão de pessoas da Administração Pública Federal.

4. ÁREA RESPONSÁVEL

Departamento de Carreiras e Desenvolvimento de Pessoas - DESEN

5. ASPECTOS GERAIS

A progressão funcional consiste na movimentação do servidor de um padrão de vencimento


para um mais elevado, de acordo com o plano de cargos e salários do órgão/entidade.

A progressão do órgão/entidade é normatizada pelo plano de cargos e salários que


estabelece os critérios para progressão.

As progressões ocorrem por tempo de serviço (antiguidade), por cursos de atualização ou


aperfeiçoamento, ou ainda por medição do desempenho.

A seguir, estão detalhados os procedimentos a serem considerados no registro das regras e


situações apresentadas para a progressão do servidor, visando assegurar ao órgão a adequada
aplicação das regras.

4
6. GLOSSÁRIO

Para efeito deste Manual, os termos utilizados estão baseados nas seguintes definições:

a) Padrão, Referência, Nível ou Faixa: Subdivisão que determina o posicionamento do


servidor e/ou empregado público na estrutura remuneratória do cargo ou emprego;
b) Plano de Cargos e/ou Carreiras e/ou Agrupamentos: Regramentos comuns aplicáveis
a um determinado agrupamento de cargos, de carreiras ou de carreiras e cargos,
relativos à sua estrutura e desenvolvimento profissional
c) Progressão Funcional: Evolução de servidor de um padrão para outro dentro da
mesma classe;
d) Transação – descrição do código de acesso às funcionalidades SIAPE;

5
MANUAL DE PROCEDIMENTOS – PROGRESSÃO FUNCIONAL

PROGRESSÃO FUNCIONAL
1. CONCEITO

1.1. Trata-se de procedimento operacional no SIAPE para registrar as alterações de


posicionamento do servidor em sua carreira específica. O procedimento será executado pelo
operador do sistema e após sua conclusão, as alterações realizadas refletirão no cálculo do
contracheque do servidor e em seu histórico funcional.

2. REQUISITOS BÁSICOS

2.1 Para o cadastramento da progressão funcional no SIAPE, faz-se necessário que o servidor
tenha obtido a progressão observadas as regras próprias da Carreira a qual pertença.
3. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

3.1. Constitui documentação necessária para o registro no SIAPE da progressão funcional o ato
concessório acompanhado do processo de progressão.

4. BASE LEGAL

4.1 Legislação principal:


a) Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990

4.2 Legislação complementar:

a) Legislação específica da carreira ou do plano de cargos.


b) Nota Técnica 2556/2018 SGP/MP
c) Ofício-Circular 53/2018 SGP/MP

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Procedimentos para inclusão de posicionamento funcional do servidor (progressão).

5.1.2 Para inclusão de progressão, acesse a transação >CAINPROGMA – SIAPE, SIAPECAD,


DADOSFUNC, PROGRESSAO, CAINPROGMA ( INCLUI PROGRESSAO FUNC.-MANUAL):

6
a) Inclua o DL (Portaria que concedeu a progressão), que poderá ser por histórico, ou
inserido através da ajuda F2 (edita o documento legal);

b) Identifique o servidor pela matrícula, ou com outros dados com a ajuda do F1;
c) Após a identificação do servidor, o sistema irá informar o Cargo e o posicionamento
atual dele. Confira as informações e proceda com o preenchimento dos campos
seguintes;
7
d) Forma de Entrada: Utilize o código 046 – Progressão Funcional Manual;
e) Data de Vigência: Informe a data inicial da vigência do novo posicionamento do
servidor;
f) NIVEL: Preencha com o nível de escolaridade do cargo do servidor;
g) CLASSE: Preencha com a classe na carreira do novo posicionamento do servidor;
h) PADRÃO: Preencha com o padrão na carreira do novo posicionamento do servidor.

8
i) Após a confirmação da Progressão, aparecerá a tela de integração com a folha de
pagamento.

5.2. Procedimentos para exclusão de posicionamento funcional do servidor.

5.2.1 Para proceder com a exclusão de posicionamento funcional, acesse a transação


>CAEXPOSIC - SIAPE, SIAPECAD ,DADOSFUNC, PROGRESSAO, CAEXPOSIC ( EXCLUI
POSICIONAMENTO );

a) Identifique o servidor pela matrícula, ou com outros dados com a ajuda do F1;
b) Após a identificação, o sistema irá relacionar os posicionamentos ou PCA’s
(Provimentos de Cargo) do servidor;
c) Selecione o PCA que contém o posicionamento a ser excluído, ou diretamente o
posicionamento;
d) O sistema, então, irá exibir os detalhes desse posicionamento selecionado;

9
e) Confira as informações e proceda com a confirmação. Após este procedimento,
aparecerá a tela de integração com a folha de pagamento.

5.3. Procedimentos para inclusão de Posicionamento Histórico

5.3.1. Para se Incluir um novo posicionamento encerrado para o servidor com DL histórico,
acesse a transação >CAINPOSHIS - SIAPE, SIAPECAD, DADOSFUNC, PROGRESSAO, CAINPOSHIS
(INCLUI POSICIONAMENTO HISTORICO)

10
a) Identifique o servidor pela matrícula, ou com outros dados com a ajuda do F1, o
sistema exibirá informações pertinentes ao servidor. Após conferir os dados,
proceda conforme orientado a seguir:

b) Tabela - Informe a tabela do cargo ao qual o servidor pertence;


c) Nível: Preencha com o nível de escolaridade do cargo do servidor;
d) Classe: Preencha com a classe na carreira do posicionamento histórico do

11
servidor;
e) Padrão: Preencha com o padrão na carreira do posicionamento histórico do servidor;
f) DL Histórico: Informar o documento que deu origem ao ato;
g) Forma de Entrada: Tecle F1 para o sistema relacionar os tipos de forma de entrada do
posicionamento. Selecione a opção que corresponde ao caso;
h) Data início e Data Fim: Informe as datas de início e fim do posicionamento histórico;
i) Confirme a transação.

Observação: Se não for informada a data fim, o posicionamento será registrado como vigente e
encerra o atual com data fim igual a data início do novo menos um dia.

5.4. Procedimentos para alteração do Posicionamento

5.4.1. Caso seja necessário alterar um posicionamento vigente utilize a transação: >CAALPROGMA
- SIAPE, SIAPECAD, DADOSFUNC, PROGRESSAO, CAALPROGMA ( ALTERA/CORRIGE PROGRESSAO)

a) Informe o DL (Portaria que concedeu a progressão/alteração) e proceda com a


identificação do servidor:

12
b) O sistema irá exibir as informações pertinentes e solicitar a forma de entrada
(utilize F1 e selecione o código desejado) e data de vigência do posicionamento
alterados:

13
c) Informe os dados do posicionamento (Nível, classe e padrão) e confirme;
d) O SIAPE efetuará a integração com a folha de pagamento.

5.5. Procedimentos para inclusão e transformação de posicionamento retificado

5.5.1. Para incluir um posicionamento retificado, acesse a transação >CAINPOSRET -


SIAPE,SIAPECAD, DADOSFUNC, PROGRESSAO, CAINPOSRET ( INCLUI POSICIONAM. RETIFICADO):

14
a) Identifique o servidor pela matrícula, ou com outros dados com a ajuda do F1, o
sistema exibirá informações pertinentes ao servidor;
b) Após efetuar a identificação do servidor, selecione, se necessário, o PCA que irá
conter o posicionamento a ser retificado e informe a tabela a qual seu cargo
pertence:

c) Proceda com a inclusão dos dados do posicionamento retificado;


d) Após a confirmação, as alterações estarão registradas no histórico de
posicionamentos.

5.5.2. Para transformar um posicionamento em retificado, acesse a transação >CATRPOSIC -


SIAPE, SIAPECAD, DADOSFUNC, PROGRESSAO, CATRPOSIC (TRANSFORMA POS. EM RETIFIC)

15
a) Identifique o servidor pela matrícula, ou com outros dados com a ajuda do F1, o
sistema exibirá informações pertinentes ao servidor;

b) Após efetuar a identificação do servidor, selecione, se necessário, o PCA que irá


conter o posicionamento a ser retificado e informe a tabela a qual seu cargo
pertence;
16
5.5.3. Caso se deseje desativar um posicionamento vigente ou encerrado, acesse a transação :
>CATRPOSIC -SIAPE,SIAPECAD,DADOSFUNC,PROGRESSAO,CATRPOSIC ( TRANSFORMA POS. EM
RETIFIC ADO)

a) Após efetuar a identificação do servidor, selecione o PCA que contém O


posicionamento a ser transformado, o sistema irá relacionar os posicionamentos do

17
servidor. Selecione o posicionamento que será transformado e proceda com a
confirmação da desativação. Após a confirmação, as alterações estarão registradas
no histórico de posicionamentos;
b) Se o posicionamento a ser transformado for o vigente, o imediatamente anterior
passará a ser o vigente.

5.6. Procedimentos para consulta de posicionamento funcional do servidor.

5.6.1. É possível consultar o registro de progressões do servidor através da transação


>CACOPOSPRO – SIAPE,SIAPECAD,DADOSFUNC,PROGRESSAO.

a) Identifique o servidor pela matrícula, ou com outros dados com a ajuda do F1;
b) A consulta pode ser de forma genérica ou detalhada, selecione a forma desejada;

18
c) O sistema mostrará todo o histórico de progressão.

5.7. Dos procedimentos para acertos financeiros:

5.7.1. Após a concessão da progressão funcional do servidor, acesse o módulo da folha de


pagamento do SIAPE destinado à execução de operações de inclusão, alteração e exclusão da
movimentação financeira (folha normal) de servidores ativos e aposentados e execute um cálculo
da matrícula, a fim de verificar a modificação do vencimento básico ou subsídio do servidor, na
seguinte transação: SIAPE,FOLHA,ATUASERV,>FPCLPAGTO, tela a seguir:

19
5.7.2. Para confirmar se os valores calculados automaticamente pelo SIAPE estão corretos,
verifique a data de concessão da progressão. Caso a data de concessão da progressão seja maior
que o dia primeiro e a inclusão no SIAPE seja efetuada na folha de pagamento normal do próprio
mês, o sistema fará o pagamento da progressão de forma automática considerando 30 dias. Nesse
caso, deve-se providenciar o desconto dos dias que estão sendo pagos indevidamente.

5.7.3. Se a inclusão do servidor no SIAPE for efetuada somente na folha de pagamento do mês
seguinte, o acerto financeiro referente o(s) mês(es) anterior deverão ser calculados e incluídos de
forma manual. Para fazer essa inclusão no SIAPE, utilize a seguinte
transação: SIAPE,FOLHA,ATUASERV,>FPATMOVFIN, tela a seguir:

20
5.7.5. Para fins de acertos financeiros, deve-se observar a repercussão da progressão em todas
as parcelas da remuneração, pois algumas rubricas são calculadas com base no vencimento básico
do servidor.

5.7.6. Após realizar todos os acertos financeiros execute novamente um cálculo da matrícula,
transação SIAPE >FPCLPAGTO, a fim de conferir os lançamentos realizados.

21
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Guia para Elaboração de


Manuais. Disponível em: < http://intranet/publicacoes/guia-para-elaboracao-de-manuais-versao-
final.pdf/view>. Acesso em: 13 jul.2016.

BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>. Acesso em: 02 fev.2016.

22
23
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO
TAS
-

Maio de 2018
Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
ESTEVES PEDRO COLNAGO JÚNIOR

Secretário-Executivo
GLEISSON RUBIN

Secretário de Gestão de Pessoas


AUGUSTO AKIRA CHIBA

Diretora do Departamento de Legislação e Provimento de Pessoas


NELEIDE ABILA

Coordenadora-Geral de Cadastro
MÔNICA BISPO DOS SANTOS

Elaboração
Caroline Israel Pio
Maria Yaneide de Lucena Pereira
Silvana Assunta Batiston Bimbato

Revisão e Formatação
Anderson Caires Santos
Carla Prado Novais
Talitha Lopes Saraiva Pedrosa
Valdick Araújo dos Santos

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria Executiva. Secretaria de Gestão de


Pessoas . Manual: TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO -TAS. Brasília, 2018.

Impresso no Brasil/ Printed in Brazil

É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que a fonte seja citada.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas

MANUAL DE PROCEDIMENTOS
TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO
TAS

1ª EDIÇÃO

Brasília/DF, maio de 2018


MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Secretaria de Gestão de Pessoas
Esplanada dos Ministérios – Bloco “C” – 7º andar – Sala 710
Brasília – DF, CEP: 70.046-900
Fones: 55 61 2020–1041
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2018, SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA. Coordenação de Documentação e Informação do Ministério do


Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – CODIN/MP
SUMÁRIO

DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 4


OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................... 4
OBJETIVO ESPECÍFICO .............................................................................................................................. 4
APLICAÇÃO ............................................................................................................................................... 4
ÁREA RESPONSÁVEL ................................................................................................................................. 4
ASPECTOS GERAIS .................................................................................................................................... 4
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................... 5
SIGLAS....................................................................................................................................................... 5

TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO ............................................................................................ 6

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 28
MANUAL DE PROCEDIMENTOS – TEMPO ADNTERIOR DE SERVIÇO -

DISPOSIÇÕES GERAIS

1. OBJETIVO GERAL

O presente Manual tem o objetivo de padronizar as atividades e orientar os órgãos e


entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal - SIPEC, quanto
aos procedimentos a serem adotados relativos à Inclusão, alteração, exclusão e consulta no módulo
do tempo anterior de serviço (TAS), no que diz respeito aos procedimentos operacionais realizados
no SIAPE pelas unidades de Gestão de Pessoas.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estabelecer orientações e procedimentos sistêmicas necessárias para a utilização do módulo


de Tempo Anterior de Serviço (TAS) no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos -
SIAPE , ressaltando o conteúdo técnico e dados específicos necessários para suas respectivas
execuções e fixando diretrizes técnico-administrativas de forma padronizada para as áreas de
gestão de pessoas com o objetivo de:

a) Aumentar a confiabilidade e a produtividade nos processos;


b) Minimizar as inconsistências;
c) Simplificar as ações;
d) Agilizar os processos de análise e concessão de benefícios;

3. APLICAÇÃO

O Manual tem abrangência no âmbito das competências regimentais das unidades de


gestão de pessoas da Administração Pública Federal, com a finalidade de instruir e orientar os
usuários do SIPEC, na execução das atividades do módulo, visando de acordo com as regras de
conversão a assegurar automatização da concessão do tempo de serviço informado no módulo.

4. ÁREA RESPONSÁVEL

Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoas - DEPRO/SGP/MP

5. ASPECTOS GERAIS

O módulo de Tempo Anterior de Serviço (TAS) se refere ao período de serviço/contribuição


conforme estabelecido em Lei, apurado em decorrência de vínculo de trabalho prestado a outras
instituições, pública ou privada, ao longo da vida laboral do servidor, com a finalidade de garantir
benefícios referentes à concessão de Aposentadoria, Abono de Permanência, Averbações,
Incorporações, Progressões, Licença Prêmio por Assiduidade (LPA), Férias, Anuênios, etc.

5.1 Este manual oferece o passo-a-passo dos procedimentos a seguir:

a) Inclusão dos dados referente à certidão de averbação de Tempo Anterior de Serviço


(TAS)
b) Alteração de dados informados no cadastro

4
c) Exclusão de dados informados no módulo

6. GLOSSÁRIO

6.1 Para efeito deste Manual, os termos utilizados estão baseados nas seguintes definições:
a) Aposentadoria: benefício assegurado ao servidor público que completar os requisitos
estabelecidos em lei. É, inclusive, uma das formas de vacância do cargo efetivo do
servidor;
b) Certidão de Tempo de Contribuição: CTC: é um documento expedido pela unidade
gestora do RPPS ou RGPS, comprovando o tempo de contribuição do servidor
naquele regime;
c) Regra de Transição: Assegura condições mais benéficas de aposentadoria aos
servidores públicos que tinham expectativas de direito de se aposentar pelo regime
previdenciário cujas regras foram reformadas pelo Poder Constituinte;
d) Servidor Público Efetivo: é a pessoa legalmente investida em cargo público criado
por lei, de provimento efetivo.
e) Adicional por Tempo de Serviço: Adicional calculado sobre o vencimento básico do
cargo efetivo e que era concedido aos servidores civis da União, das autarquias e das
fundações públicas federais, nos termos do revogado art. 67 da Lei nº 8.112, de 1990
(artigo revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4 de setembro de 2001,
respeitadas as situações constituídas até 08 de março de 1999);
f) Adicional por Tempo de Serviço, instituído para Militares do Distrito Federal -
Policia Militar e Corpo de Bombeiros Militar: Adicional calculado sobre o soldo, e
que era concedido aos militares do Distrito Federal, nos termos do art. 1º, II, "d" e
art. 3º, V, da Lei 10.486, de 4 de julho de 2002 (revogado pelo art. 62 da Lei nº
10.486, de 2002, respeitadas as situações constituídas até 5 de setembro de 2001);
g) Aposentado no Serviço Público: Beneficiário de aposentadoria na forma do art. 40 da
Constituição, do Quadro de Pessoal da Administração Pública Federal Direta, suas
autarquias e fundações públicas, seja pela via administrativa ou judicial, ou em
decorrência de decisão do Tribunal de Contas da União;

7. SIGLAS

7.1 Constam deste Manual as seguintes siglas:

a) CTC: Certidão de Tempo de Contribuição;


b) DOU: Diário Oficial da União;
c) EC: Emenda Constitucional;
d) LPA: Licença Prêmio por Assiduidade;
e) SIAPE: Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos;
f) SIGEPE: Sistema de Gestão de Pessoas;
g) SIPEC: Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal;
h) TAS: Tempo anterior de serviço;
i) TCU: Tribunal de Contas da União;

5
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
MANUAL – TEMPO ANTERIOR
DE PROCEDIMENTOS DE SERVIÇO --
– APOSENTADORIA

TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO

1. CONCEITO

Consiste em um Módulo do sistema SIAPE/SIAPECAD, composto das funcionalidades


essenciais para manter atualizadas todas as informações necessárias no cadastro dos servidores,
para facilitar o processo de cálculo de aposentadoria, LPA, férias, anuênios, etc.

2. REQUISITO BÁSICO

Efetivar no sistema SIAPE/SIAPECAD os dados da certidão de tempo expedida por órgãos


legais.

3. OBJETIVO

Registrar, manter e consultar as informações sobre o Tempo Anterior de Serviço dos


servidores.

4. TRANSAÇÕES

a) CAALTAS - ALTERA TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO - Alterar dados informados sobre


fatos de certidões de tempo de serviço;
b) CACOTAS - CONSULTA TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO - Consultar os dados que
foram efetivados no sistema sobre tempo de serviço de servidor;
c) CACOTPINC - CONSULTA TIPO DE INCIDÊNCIA - Consultar tabela dos tipos de
incidência a serem incluídos no sistema para geração de tempo de serviço;
d) CAEMSERTAS - RELATÓRIO SERVIDORES COM TAS – Emitir relatório com
informações inseridas no sistema no cadastro de servidores;
e) CAEXTAS - EXCLUI TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO - Excluir informações que foram
incluídas no cadastro de servidor referentes a tempo de serviço;
f) CAINTAS - INCLUI TEMPO ANTERIOR DE SERVIÇO - Incluir informações de certidões,
expedidas por órgão competentes, para geração de tempo de serviço de servidores
que necessariamente tenham PCA no sistema SIAPE/SIAPECAD.

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Incluir, alterar, excluir e consultar tempo anterior de serviço.

5.1.2. Na transação TAS, o sistema irá abrir toda a árvore para trabalhar com as informações de
tempo anterior de serviço.

6
7
5.2. Procedimentos para a inclusão de um tempo anterior de serviço.

5.2.1. Acesse a transação >CAINTAS (SIAPE, SIAPECAD, TEMPOS, TAS, CAINTAS - INCLUI TEMPO
ANTERIOR DE SERVIÇO) para incluir um tempo no cadastro do servidor, de acordo com a certidão
emitida por órgãos competentes:

5.2.2. Inclua os dados do tempo anterior de serviço, conforme segue:

a) Matrícula: Informe a matrícula do servidor, ou outro dado utilizando a tecla PF1 =


Ajuda;
b) Período trabalhado - Informe a data início e data fim do tempo, constante da
certidão emitida por órgãos competentes;
c) Código ou nome do órgão/empresa: Informe o código do órgão, se pertencer ao
sistema SIAPE/SIAPECAD, ou nome se for externo ao sistema;
d) Tipo de averbação: Informe sempre bruta, conforme a Súmula nº 159 do Tribunal
de Contas da União - TCU – Plenário 11 de dezembro de 1979.

8
Na interpretação das regras previstas na Lei nº 6.226, de 14/07/75, sobre a contagem
recíproca, para efeito de aposentadoria, de tempo de serviço público federal e de atividade
privada, adota-se o seguinte entendimento normativo:

a) "O tempo de serviço, em atividade privada, deve ser averbado, com discriminação
dos períodos em cada empresa e especificação da sua natureza, juntando-se ao
processo da concessão de aposentadoria, a certidão fornecida pelo INPS;
b) O tempo certificado pelo INPS será apurado, contando-se os dias existentes entre as
datas inicial e final de cada período, convertido depois o total em anos, mediante
sucessivas divisões daquele resultado por 365 e 30 dias;
c) O tempo de serviço militar pode ser averbado junto com o da atividade privada ou
separadamente à vista do documento hábil, fornecido pela respectiva corporação,
caso em que se fará se houver superposição, a devida dedução do total certificado
pelo INPS;
d) O cômputo do tempo em atividade privada será feito singularmente, sem contudo
prejudicar eventual direito à contagem do em dobro ou em condições especiais, na
forma do regime jurídico estatutário, pelo qual vai aposentar-se o servidor;
e) O aproveitamento da contagem recíproca não obsta a concessão de aposentadoria
prêmio a que fizer jus o funcionário, uma vez satisfeitos os demais pressupostos
fáticos, além do tempo mínimo necessário, ainda que atingido este com o de
atividade privada".

Fundamento Legal:

a) Constituição, art. 72, § 7º (Emendas nº 1, de 17/10/69, e nº 7, de 14/04/77);


b) Decreto-lei nº 199, de 25/02/67, arts. 31, III, e 40, II;

9
c) Resolução nº 187, de 28/06/77, "in" DOU de 01/07/77, págs. 8.291 e 8.292;
d) Lei nº 6.226, de 14/07/75.

Observações: Inclua alguma outra informação, sendo um campo obrigatório.

e) Natureza Jurídica - Inclua o código referente à natureza jurídica, informada na


certidão que está sendo inserido os dados no sistema, podendo obter ajuda através
da tecla PF1 = ajuda;
f) Regime Jurídico: Inclua o regime jurídico referente ao tempo informado, utilize
tecla PF1 para ajuda;
g) Atividade Externa: Inclua o código da atividade externa onde foi exercido o tempo
de serviço informado na certidão (Pode utilizar PF1 = Ajuda);
h) Número do Processo: Inclua o número do processo gerado para a inclusão do
tempo de serviço.

10
i) Confirma Inclusão – Confirme a inclusão dos dados constantes da certidão de
tempo de serviço que foi inserido no sistema.

5.3. Procedimentos para a consulta de um tempo anterior de serviço.

5.3.1. Acesse a transação >CACOTAS (SIAPE, SIAPECAD, TEMPOS, TAS, CACOTAS - CONSULTA
TEMPO ANTERIOR DE SERV) para consultar um tempo no cadastro do servidor, de acordo com a
certidão emitida por órgãos competentes:

11
5.3.2. Informe os seguintes campos:

a) Matrícula - Informe a matrícula do servidor interessado, ou qualquer outro dado


através da tecla PF1 = Ajuda;
b) Estilo de consulta - Escolha o tipo de consulta que deseja realizar, genérica,
detalhada ou consolidado.
c) Órgão/Empresa – Marque com (X) a empresa ou órgão cadastrada nos dados do
servidor que deseja consultar.

12
d) Resultado da consulta – O sistema mostrará todos os dados que foram inseridos no
cadastro do servidor, referente à certidão de tempo de serviço, informando as suas
incidências.

5.4. Procedimentos para alterar o Tempo Anterior de Serviço.

5.4.1. Acesse a transação >CAALTAS (SIAPE, SIAPECAD, TEMPOS, TAS, CAALTAS - ALTERA TEMPO
ANTERIOR DE SERV) para alterar um tempo inserido no cadastro do servidor que não está de
acordo com a certidão emitida por órgãos competentes.

13
5.4.2. Informe os seguintes campos:

a) Matrícula: Informe a matrícula do servidor interessado, ou qualquer outro dado


através da tecla PF1 = Ajuda.
b) Dados a serem alterados: Altere qualquer um dos dados passíveis de alteração de
acordo com a cor diferenciada das informações.

14
c) Incidências: Informação das incidências geradas através dos dados alterados no
sistema.

5.5. Procedimentos para consultar o tipo de incidência gerada do tempo anterior de serviço.

5.5.1. Acesse a transação >CACOTPINC (SIAPE, SIAPECAD, TEMPOS, TAS, CACOTPINC -


CONSULTA TIPO DE INCIDENCIA) para consultar os tipos de incidência que serão geradas através
do tempo inserido no cadastro do servidor.

15
5.5.2. Consultar incidências:

a) Marcar x: Escolher a incidência que deseja consultar:

5.6. Procedimentos para consultar o relatório do tempo anterior de serviço.

5.6.1. Acesse a transação >CAEMSERTAS (SIAPE, SIAPECAD, TEMPOS, TAS, CAEMSERTAS -


RELATORIO SERVIDORES COM TAS) para consultar relatório gerencial do tempo anterior de
serviço, não há (tem) consulta na tela, somente emissão.

5.6.2. Consulta dos relatórios:

16
a) Situação Siapecad - Informe o código da situação que deseja consultar, tendo ajuda
através da tecla PF1 = Ajuda;
b) Todas as situações - Informe com X para emissão do relatório com todas as
situações desejadas;
c) UPAG – Informe se deseja filtrar o relatório por UPAG, ajuda através da tecla PF1
(opcional);
d) Órgão – Informe o código do órgão para relatório, para habilitação superior, ajuda
através da tecla PF1 (opcional);
e) Natureza Jurídica – Informe a natureza jurídica para filtrar consulta, com ajuda
através da tecla PF1 (opcional);
f) Regime Jurídico – Informe o regime jurídico que deseja para filtrar consulta (pode
usar a tecla PF1 = Ajuda);
g) Atividade Externa - Informe o código da atividade externa que deseja consultar
(pode usar a tecla PF1 = Ajuda).

5.7. Procedimento para excluir a informação de tempo anterior de serviço.

5.7.1. Acesse a transação >CAEXTAS (SIAPE, SIAPECAD, TEMPOS, TAS, CAEXTAS - EXCLUI TEMPO
ANTERIOR DE SERV) para excluir informações do cadastro do servidor sobre tempo anterior de
serviço.

17
5.7.2. Informe os seguintes dados para a exclusão de TAS:

a) Matrícula - Informe a matrícula do servidor que deseja excluir as informações de


tempo anterior de serviço:

18
b) B – Órgão/Empresa – Informar com X a empresa ou órgão que deseja excluir os
dados de tempo anterior de serviço, e teclar Enter;
c) C – TAS escolhido – Informação detalhada do tempo anterior de serviço, para
observar se realmente deseja excluir;
d) D – Incidências - Observe a quantidade de dias das incidências que deixarão de ser
computadas no cadastro do servidor antes de confirmar a exclusão.

5.8. Procedimento para consultar tabelas de tempo anterior de serviço.

5.8.1. Acesse SIAPE, TBSIAPECAD, TBFUNCIONA, TAS - Tempo Anterior de Serviço para ter
acesso às transações de tabela do TAS.

5.8.2. Informe o tipo de consulta, conforme abaixo:

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a) Atividade externa
b) Incidência de Natureza Jurídica
c) Regime Jurídico
d) Tipo de Incidência

5.9. Procedimentos para consultar tabela de tipo de atividade externa.

5.9.1. Acesse a transação >TBCOATIEXT (SIAPE, TBSIAPECAD, TBFUNCIONA, TAS, ATIVIDEXT,


TBCOATIEXT - CONSULTA TIPO ATIVI) para consultar tabela tipo de atividade externa.

5.9.2. Realizar consulta pelos seguintes dados:

20
a) Código - Informe código específico de atividade externa, ajuda na tecla PF1 = Ajuda.
b) Código a partir de - Informe código de atividade externa que dará sequência a
partir do informado, ajuda com a tecla PF1 = Ajuda.
c) Denominação a partir de - Informe a denominação da atividade externa para
consultar.

21
5.9.3. Consultar atividade externa.

a) A – Código – Informar x no código de atividade externa para conhecer a descrição.


b) B – Descrição – Conhecer a descrição e situação da atividade externa para entender
como e onde utilizar.

5.10. Procedimentos para consultar a tabela de incidência natureza jurídica.

5.10.1. Acesse a transação >TBCOINCNAT (SIAPE, TBSIAPECAD, TBFUNCIONA, TAS, INCNATJUR,


TBCOINCNAT - CONSULTA INCIDENCIA) para consultar a tabela de incidência.

5.10.2. Consultar as incidências

22
a) Incidências da natureza: Informar o código de incidência da natureza jurídica, ajuda
pela tecla PF1;
b) Incidências do regime jurídico: Informar o código de incidência do regime jurídico,
ajuda pela tecla PF1;
c) Incidências do tipo da atividade externa: Informar o código de incidência da
atividade externa, ajuda pela tecla PF1;
d) Incidências do tipo de incidências: Informar o código de incidência do tipo de
incidência, ajuda pela tecla PF1;
e) Todas: Informar todas, será obrigatório informar uma das opções:
i. ( _ ) NATUREZA JURÍDICA
ii. ( _ ) REGIME JURÍDICO
iii. ( _ ) ATIVIDADE EXTERNA
iv. ( _ ) TIPO DE INCIDÊNCIA
f) Tipos de incidências: Disponibiliza o resultado da consulta, informando os tipos de
incidências com respectivo período de vigência e proporção.

23
5.11. Procedimentos para consultar tabela de regime jurídico.

5.11.1. Acesse a transação >TBCOREGNAT (SIAPE, TBSIAPECAD, TBFUNCIONA, TAS, REGJURIDIC,


TBCOREGNAT - CONSULTA REGIME JU) para consultar tabela de regime jurídico de natureza
jurídica.

24
5.11.2. Informe a consulta do regime jurídico da natureza jurídica:

a) Todas as naturezas jurídicas – Informe com (X) a opção “todas” se desejar


consultar todos os regimes jurídicos das naturezas jurídicas.
b) Somente a natureza jurídica – Informe com (X) se optar a consulta por natureza
jurídica:

c) Regimes jurídicos – Consultar os regimes jurídicos da natureza jurídica escolhida,


marcando x no escolhido:

25
d) Resultado consulta – Detalhamento da consulta de regime jurídico da natureza
jurídica e período de vigência

5.12. Procedimentos para consultar tabela de tipo de incidência.

5.12.1. Acesse a transação >TBCOTPINC (SIAPE, TBSIAPECAD, TBFUNCIONA, TAS, TBCOTPINC -


CONSULTA TIPO DE INCIDENCIA) para consultar a tabela dos tipos de incidência.

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5.12.2 Consultar tabela de tipo de incidências.

a) Denominação: Informar com x a opção que deseja consultar do tipo de incidência;


b) Descrição: Resultado da consulta da tabela de tipo de incidência.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Guia para Elaboração de


Manuais. Disponível em: < http://intranet/publicacoes/guia-para-elaboracao-de-manuais-versao-
final.pdf/view>. Acesso em: 17 jul.2017.

BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>. Acesso em: 17 jul 2017.

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