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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

Pró-Reitoria de Ensino

PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

MONTES CLAROS – MG
NOVEMBRO - 2016
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Dr. Fernando Damata Pimentel

VICE – GOVERNADOR DE MINAS GERAIS


Antônio Eustáquio Andrade Ferreira

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA


E ENSINO SUPERIOR
Miguel Corrêa da Silva Júnior

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES

REITOR
Professor João dos Reis Canela

VICE-REITOR
Professor Antônio Alvimar Souza

PRÓ-REITOR DE ENSINO
Professor João Felício Rodrigues Neto

PRÓ-REITORA ADJUNTA DE ENSINO


Professora Francely Aparecida dos Santos

COORDENADOR DE GRADUAÇÃO
Professor João Olímpio Soares Reis
APRESENTAÇÃO DO CURSO

O Curso de Ciências Econômicas proposto pela UNIMONTES -


Universidade Estadual de Montes Claros tem como principal
objetivo formar profissionais comprometidos com a realidade local, nacional e internacional,
preparados para atuar com responsabilidade, segurança e autonomia, na área das Ciências
Econômicas.
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SUMÁRIO

CONTEXTUALIZAÇÃO 6
1.1- DADOS DA INSTITUIÇÃO ................................................................................................... 6
1.2 - CARACTERIZAÇÃO DA UNIMONTES ................................................................................. 7
1.3 – JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 10
1.4- LEGISLAÇÃO .............................................................................................................. 11
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 13
2.1 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO/PERFIL DO CURSO ................................................ 13
2.1.1 Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos ......................................................... 13
2.1.2 Fundamentos Legais ............................................................................................... 13
2.1.3 Objetivos................................................................................................................. 14
2.1.3.1 Geral ................................................................................................................. 14
2.1.3.2 Específicos ....................................................................................................... 14
2.1.4 – Perfil do Egresso ................................................................................................... 15
2.1.4.1 Perfil do Profissional a ser Formado ................................................................ 15
2.1.4.2 Competências e Habilidades ............................................................................. 16
2.1.4.3 Campo de atuação............................................................................................ 18
2.2 DADOS DO CURSO ..................................................................................................... 19
2.2.1 Administração Acadêmica....................................................................................... 19
2.2.2 DADOS GERAIS DO CURSO..................................................................................... 20
2.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................... 21
2.3.1 EIXOS INTEGRADORES .................................................................................................. 21
2.3.1.1 - Núcleo de Formação Geral ............................................................................. 21
2.3.1.2 Núcleo de formação Teórico-Quantitativos ..................................................... 21
2.3.1.3 Núcleo de Formação Histórica ......................................................................... 22
2.3.2 Matriz Curricular .................................................................................................... 22
2.3.3 Integralização Curricular ........................................................................................ 30
2.3.3.1 Atividades Teóricas .......................................................................................... 30
2.3.3.2 ATIVIDADES PRÁTICAS .......................................................................................... 30
2.3.3.3 Prática Profissional ........................................................................................... 31
2.3.3.4 Prática de Laboratório ...................................................................................... 31
2.3.3.5 Atividades de Extensão .................................................................................... 32
2.3.3.6 Atividades de Pesquisa .................................................................................... 32
2.3.3.7 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – ...................................................... 32
2.3.3.8 Atividades Científico Culturais (ACC) ........................................................... 33
2.3.4 Metodologias de Ensino ......................................................................................... 34
2.3.4.1 Monitoria das disciplinas Quantitativas .......................................................... 34
2.3.4.2 Desenvolvimento de Pesquisa em Ciências Econômicas ................................. 35
2.3.4.2.1 Metodologia de aplicação de tutoria em pesquisa econômica ....................... 36
2.3.5 Ementário ................................................................................................................ 37
RECURSOS 37
3.1 CORPO DOCENTE ...................................................................................................... 55
3.2 CORPO DISCENTE ....................................................................................................... 56
3.3 INFRA ESTRUTURA ................................................................................................... 56
5

3.3.1 Estratégias de apoio à aprendizagem ....................................................................... 57


AVALIAÇÃO 57
4.1 AVALIAÇÃO INTITUCIONAL ............................................................................................. 58
4.2 AVALIAÇÃO DISCENTE ..................................................................................................... 59
4.2. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem .............................................................. 59
4.3 AVALIAÇÃO DOCENTE ..................................................................................................... 60
4.4 Avaliação do curso e do Projeto .................................................................................... 61
4.5 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................................................. 61
4.6 AVALIAÇÃO DO EGRESSO ............................................................................................... 61
5 FREQUÊNCIA 62
5.1 FREQUÊNCIA/ASSIDUIDADE ............................................................................................ 62
5.2 TRATAMENTO EXCEPCIONAL .......................................................................................... 62
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 64
7 REFERÊNCIAS 64
8 ANEXOS 66
8.1- REGULAMENTO DE MONOGRAFIA .................................................................................. 66
8.2- REGULAMENTO DE ACC ................................................................................................ 66
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1- Contextualização
1.1- Dados da Instituição

Denominação: Universidade Estadual De Montes Claros – Unimontes.


Instituição: Decreto no 30.971 de 09 de março de 1990, do Governador do Estado de Minas
Gerais.
Reconhecimento: Portaria no 1.116 de 21 de julho de 1994, do Ministro de Estado da
Educação e do Desporto.
Credenciamento: Resolução CEE/MG nº 417 de 11/09/97.
Decreto nº. 43.586 de 15 de setembro de 2003. Dispõe sobre as competências das unidades
administrativas e a identificação dos cargos de provimento em comissão da Universidade
Estadual de Montes Claros.

Prorrogação do Credenciamento: Decreto de 17/10/2005, prorroga prazo de


credenciamento da Unimontes.
Lei Delegada nº. 182/2011. Altera a Lei Delegada nº. 90, que Dispõe sobre a Estrutura
Orgânica Básica da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.

Recredenciamento: Decreto NE nº 26, de 17 de janeiro de 2012. Recredencia a


Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES.

Credenciamento para oferta de Cursos Superiores a Distância: Portaria nº 1.065, de 25 de


maio de 2006.

Recredenciamento para oferta de Cursos Superiores a Distância: Lei Delegada nº 180, de


20/01/2011.

Natureza Jurídica: Autarquia Estadual


CNPJ: 22.675.359/0001-00
Inscrição Estadual: Isento
Endereço: Campus Universitário "Prof. Darcy Ribeiro" – Vila Mauricéia – CEP: 39401-089 -
Montes Claros – MG - Home - Page: http://www.unimontes.br
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1.2 - Caracterização da Unimontes

A Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes está localizada no


município de Montes Claros, centro convergente e polarizador dos demais municípios da
região.
Criada em 1962, através da Lei Estadual nº 2.615/1962, surgiu em 1963 como a
primeira unidade de ensino Superior do Norte de Minas. Era a então Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras-FAFIL. Em 1964, no âmbito dessa faculdade, foram iniciados os cursos de
Geografia, História, Letras e Pedagogia nas instalações do Colégio Imaculada Conceição de
Montes Claros. Em 1965 os cursos foram transferidos para o casarão centenário da FUNM
onde funcionaram até 1991. Ainda em 1965 foi implantado o curso de Direito na Faculdade
de Direito - FADIR. A Unimontes é a única Universidade Pública Estadual na vasta região do
Norte de Minas, abrangendo uma área superior a 196.000 km2, que corresponde o equivalente
de 30% da área total do Estado. A Universidade atende, ainda, as regiões norte e noroeste do
Estado, Vale do Jequitinhonha, do Mucuri e do Urucuia, com influência até o sul da Bahia.
Sendo assim, potencialmente, deve atender a uma clientela oriunda de uma população que
ultrapassa os dois milhões de habitantes.
As condições socioeconômicas prevalentes nas regiões de sua abrangência,
associadas ao fato de ser uma Instituição Pública que, pelas ações e princípios norteadores se
propõe a ser instrumento de transformação da realidade, justificam a dimensão do papel que a
Unimontes desempenha em seu contexto.
Como toda universidade a Unimontes evidencia seu caráter de universalidade e
vem, progressivamente, aperfeiçoando-se com vistas a contribuir de maneira cada vez mais
significativa para o desenvolvimento econômico e cultural não só de sua região, como
também de outros Estados e do País.
Neste sentido, os esforços institucionais têm sido coroados de êxito, à vista dos
resultados obtidos nas avaliações institucionais realizadas. Nos últimos 04 anos dos 64 cursos
avaliados, 45 obtiveram conceito “A” e somente 19 ficaram com conceito “B”. Outro dado
indicativo do avanço na qualidade dos cursos oferecidos por esta instituição foi o resultado
publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP, referente ao
último triênio do Exame Nacional de Avaliação de Estudantes - ENADE - que aponta a
UNIMONTES como uma das melhores Universidades do Brasil.
Como visto, os esforços empreendidos pela instituição têm sido coroados de êxito
à vista dos resultados obtidos nas avaliações institucionais realizadas. Este resultado, no
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entanto, não chega a satisfazer os anseios desta instituição. Ainda há uma longa caminhada na
trilha da Universidade satisfatória. Nesta busca, a Unimontes oferece atualmente cursos de
graduação, cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu e mantém convênios
interinstitucionais com diversas universidades credenciadas pela CAPES, para oferta de
Mestrados e de Doutorados.
Os cursos de graduação oferecidos pela Unimontes compreendem quatro áreas
distintas das Ciências: Humanas, Exatas, Sociais Aplicadas, Biológicas e da Saúde. No Centro
de Ciências Biológicas e da Saúde são oferecidos os cursos de Ciências Biológicas –
Licenciatura, Ciências Biológicas – Bacharelado, Educação Física – Licenciatura, Educação
Física - Bacharelado, Enfermagem, Medicina e Odontologia. No Centro de Ciências Exatas e
Tecnológicas são oferecidos os cursos de Agronomia, Física, Matemática, Química, Sistemas
de Informação, Zootecnia, Engenharia de Sistemas e Engenharia Civil. No Centro de Ciências
Humanas são oferecidos os cursos de Artes Música, Artes Visuais, Artes Teatro, Ciências da
Religião, Filosofia, Geografia, História, Letras Português, Letras Inglês, Letras Espanhol e
Pedagogia. No Centro de Ciências Sociais Aplicadas são oferecidos os cursos de
Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Direito e Serviço
Social. O Centro de Educação Profissional e Tecnológica oferece o curso Superior de
Tecnologia em Agronegócios, Tecnologia em Gestão Pública, além de diversos Cursos
Técnicos de Nível Médio.

Os cursos são oferecidos na sede, em Montes Claros, com exceção: dos Cursos de
Agronomia e de Zootecnia, oferecidos somente no Campus de Janaúba; dos Cursos de
Química e de Física, oferecidos somente no Campus de Bocaiuva; do Curso de Tecnologia em
Agronegócios, oferecido somente no Campus de Paracatu.

Nos demais campi são oferecidos cursos vinculados ao Centro de Ciências


Biológicas e da Saúde, ao Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, ao Centro de Ciências
Humanas e ao Centro de Ciências Sociais Aplicadas, visando formar recursos humanos para o
exercício da docência na Educação Básica e para atuar com a devida competência nas demais
áreas de formação oferecidas, a saber:
Campus de Almenara: Letras/Português; Pedagogia;
Núcleo de Joaíma: Matemática;

Campus Bocaiúva: Física e Química;


Campus de Joaíma: Pedagogia.
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Campus de Brasília de Minas: Administração e Pedagogia;


Campus de Espinosa: Pedagogia e Letras – Português;
Campus de Janaúba: Agronomia; Pedagogia e Zootecnia;
Campus de Januária: Educação Física – Licenciatura, Letras Português, Letras Inglês e
Pedagogia;
Campus Noroeste:
Paracatu: Pedagogia e Tecnologia em Agronegócios;
Unaí: Letras Português, Letras Inglês e Ciências Biológicas -
Licenciatura;
Campus de Pirapora: Geografia e Pedagogia;
Campus de Salinas: Ciências Contábeis;
Campus de São Francisco: História – Licenciatura e Matemática – Licenciatura;
Núcleo Pompéu: Tecnologia em Gestão Pública.

Além dos cursos regulares oferecidos na sede e nos campi, a Unimontes, cumprindo
sua missão de Universidade de Integração Regional, implantou o Programa de Interiorização e
Desenvolvimento do Ensino Superior. Através deste programa, procurando atender as
exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN – e em sintonia com
os avanços da sociedade contemporânea, a Unimontes ofereceu cursos de graduação –
licenciatura plena em Geografia, Letras / Português, Matemática, Normal Superior -
Magistério nas séries iniciais do Ensino Fundamental, Normal Superior - Magistério da
Educação Infantil e Pedagogia, todos estes organizados de forma modular. Consolidando este
Programa, a Unimontes implantou, em 2008, cursos de Graduação a Distância, oferecidos em
parceria com o MEC, no âmbito o Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB e do
Programa Pró-Licenciatura, ministrando os cursos de Artes Visuais, Artes Teatro, Ciências
Biológicas, Ciências Sociais, Geografia, História, Letras / Português, Letras / Espanhol,
Letras / Inglês e Pedagogia em Pólos localizados fora da sede. Atualmente, os cursos
oferecidos são: Licenciatura em Geografia, Ciências Sociais, Ciências da Religião, Educação
Física, Geografia, História, Letras/Espanhol, Letras/Inglês, Letras/Português, Pedagogia,
Artes Visuais, Letras/Espanhol, Letras/Português, Ciências Biológicas e Bacharelado em
Administração Pública, nos municípios de: Almenara, Buritizeiro, Carlos Chagas, Cristália,
Francisco Sá, Itamarandiba, Janaúba, Januária, Lagoa Santa, Mantena, Pedra Azul, Pompéu,
São João da Ponte e Urucuia.
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Atenta às demandas sociais por novos conhecimentos que atendam às mais urgentes
necessidades regionais, a Unimontes estabeleceu parceria com a Faculdade de Ciências e
Tecnologia – FACIT – de Montes Claros, para oferta do curso de Tecnologia em Sistemas
Biomédicos, que funcionou no período de 2007 a 2010.

Nesses cursos de graduação da Unimontes, na sede e nos campi o contingente de


discentes é hoje constituído por, aproximadamente, 10.000 alunos.

Situação Jurídica

A Unimontes é uma Instituição Autárquica, resultante da transformação da Fundação


Norte Mineira do Ensino Superior – FUNM, na forma do § 3o do Art. 82 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado de Minas Gerais, de 21 de
setembro de 1989.

1.3 – JUSTIFICATIVA

Em regiões com baixos indicadores socioeconômicos, a inserção no ensino superior e


a qualificação profissional tem se constituído num instrumento poderoso de redução das
desigualdades sociais e de acesso a melhores condições de vida. Desta forma, a expansão do
ensino superior nas regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais e Vales do Jequitinhonha e do
Mucuri, esta(está?) pautada no cumprimento destes objetivos, quais sejam inserir
profissionais capacitados, tendo em vista as carências da região em se tratando, sobretudo, de
seu mercado de trabalho, tão carente em seu desenvolvimento de profissionais com as devidas
competências e habilidades. A Universidade Estadual de Montes Claros –UNIMONTES, com
mais de 50 anos de oferta de cursos superiores na região, alcançou a condição de
Universidade Estadual com a promulgação da Constituição Mineira de 21 de Setembro de
1989 sendo, contudo, reconhecida como tal em 21 de Julho de 1994, por meio da Portaria
número 1116 do Ministério da Educação. Fortemente focada na valorização e transformação
da realidade regional as ações da Unimontes são pautadas na sua principal missão de
contribuir para a melhoria e a transformação da sociedade, atender às aspirações e os
interesses de sua comunidade e promover o Ensino, a Pesquisa e a extensão com eficácia e
qualidade, conforme Lei Delegada do Estado de Minas Gerais número 90, de 30 de janeiro de
2003.
11

A partir do seu reconhecimento como Universidade Pública Estadual, a Unimontes


intensificou suas ações com a expansão de cursos; implementação das atividades de pesquisa
e extensão e criação de novos campi, o que resultou na extrapolação de suas dimensões
territoriais para além do seu campus sede.
Neste contexto, destaca-se a oferta do curso de Ciências Econômicas pela Unimontes,
no campus sede de Montes Claros contribuindo para formação de profissionais com
conhecimento técnico e científico nas empresas e instituições públicas e privadas, quer sejam
locais, regionais ou nacional. Neste aspecto, o curso de ciências econômicas tem procurado
estimular o profissional de economia através de uma visão reflexiva, histórica e
transformadora da realidade, com capacidade crítica para analisar o ambiente econômico, com
ética profissional, cidadania, respeito ao meio ambiente e senso profissional. Neste intuito,
busca-se a excelência na qualidade de ensino através da formação de profissionais da área.
Através da oferta do curso de ciências econômicas, com mais de 40 anos em sua
história de atuação regional, a Unimontes tem contribuído para cooperação com a população,
em seu objetivo de formação plural e diversificada, através da oferta de atividades de ensino,
pesquisa e extensão, abrangendo todas as áreas, em competências e saberes. Desta forma, tem
encaminhado profissionais da área ao mercado de trabalho, em abrangência que perpassa o
espaço regional.

1.4- LEGISLAÇÃO

A proposta de reformulação do Projeto Pedagógico do Curso de Economia se baseia,


fundamentalmente, no § 3º do Artigo 2º do Parecer CES/CNE nº 54/04: “§ 3º Na elaboração
do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Ciências Econômicas deverão ser
observadas as seguintes exigências”:
I - comprometimento com o estudo da realidade brasileira, sem prejuízo de uma
sólida formação teórica, histórica e instrumental;
II - pluralismo metodológico, em coerência com o caráter plural das ciências
econômicas formadas por correntes de pensamento e paradigmas diversos;
III - ênfase nas inter-relações dos fenômenos econômicos com o todo social em que se
insere; e
IV - ênfase na formação de atitudes, do senso ético para o exercício profissional e
para a responsabilidade social, indispensável ao exercício futuro da profissão.
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Sabemos que pensar um Projeto Pedagógico Institucional implica em considerar as


profundas transformações que vêm ocorrendo na sociedade contemporânea. Há evidências
suficientes que o Economista dos dias de hoje é, sobretudo um Cientista Social, que deve ser
capaz de inserir-se na realidade da Regional e Nacional, (espaço-territorial, sócio-cultural e
dos agentes econômicos) e de entender as questões econômicas da realidade nacional e
internacional.
A necessidade de readaptação dos cursos torna-se cada vez mais urgente devido à
rapidez com que os conhecimentos são disseminados ao mesmo tempo em que têm se tornado
obsoleto. Neste sentido, percebe-se que o mundo se tornou uma imensa escola no interior da
qual, as instituições devem se ajustar. Não no sentido de algemar-se em uma estrutura única,
mas de preparar os educandos para adaptar-se e readaptar-se conforme a velocidade com que
os conhecimentos são ultrapassados. Neste contexto a Universidade deve estar alerta. Os
cursos não podem mais manter-se estagnados, especialmente na área da Ciência Econômica
com o surgimento de novas tendências de conhecimento científico, prático e teórico nos
ramos econômicos.
O desafio de reformular uma estrutura que já vêem em funcionamento é enorme, mas
o momento atual demanda um novo Projeto Pedagógico que esteja em consonância às
exigências do MEC, do que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais, das orientações do
Parecer CNE/CSE 54/04, que estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação em Ciências Econômicas. Espera-se ainda, que possa vir de encontro às
expectativas profissionais de seu público.
Neste aspecto, o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas da
Unimontes, foi alterado em 2013. Necessitando, portanto de nova readequação para melhor
atendimento não somente ao que prevê a Edição da Resolução da CES/CNE/MEC Nº 04, de
13 de julho de 2007, como aos anseios da população acadêmica por adequações às novas
exigências do mercado de trabalho. Cumprindo com isso a adequação às reais necessidades e
exigências do Curso de Ciências Econômicas.
O Projeto ora apresentado, busca indicar, além do perfil do formando, as competências
e habilidades, os conteúdos curriculares e a duração do curso, o regime de oferta, as
atividades complementares, o sistema de avaliação e o Trabalho de Conclusão do Curso.
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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.1 Concepção Pedagógica do Curso/Perfil do Curso

2.1.1 Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos

Os fundamentos filosóficos, epistemológicos e éticos com as orientações técnicas para


o desenvolvimento da pesquisa, no sentido de superar a visão meramente tecnicista,
evidenciando a necessidade de uma abordagem histórico-filosófica do desenvolvimento da
ciência, que nos possibilite discutir sua importância em nossa cultura, bem como as
transformações recentes ocorridas no processo do conhecer e aquelas resultantes da revolução
tecnológica que vivemos nos dias de hoje.

2.1.2 Fundamentos Legais

A elaboração do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas toma por


base:
 A Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
 A Resolução CES/CNE nº 04/2007, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Curso de Graduação em Ciências Econômicas;
 A Resolução CES/CNE nº 02/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial;
 A Resolução CES/CNE nº 03/2007, que dispõe sobre procedimentos a serem adotados
quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências;
 Os Pareceres nº 380/2005 de 1º/03/2006 e 95/2007 de 09/07/2007, que se manifesta
sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências
Econômicas.
14

2.1.3 Objetivos

2.1.3.1 Geral

Encaminhar ao mercado de trabalho profissionais com sólida formação geral e com


domínio teórico e técnico de conhecimentos capazes de compreender as questões científicas,
técnicas, sociais e políticas relacionados com a economia, revelando domínio de novas
informações, flexibilidade intelectual e adaptabilidade.

2.1.3.2 Específicos
 Identificar e analisar as teorias do pensamento econômico e os aspectos presentes na
evolução histórica e filosófica da economia e suas influências sobre as decisões macro
e microeconômicas;
 Conhecer, analisar e aplicar os princípios microeconômicos e os seus desdobramentos
de economia industrial;
 Compreender os conceitos dos agregados macroeconômicos e a quantificação
monetária, fiscal e do setor externo de uma economia;
 Conhecer, analisar e aplicar os princípios macroeconômicos, inclusive relacionados à
economia monetária, desenvolvimento econômico e economia internacional;
 Construir e usar índices econômicos, formular, especificar, identificar e estimar
modelos econométricos;
 Proceder à análise crítica dos aspectos da formação histórica da economia brasileira;
 Utilizar o método científico na elaboração, execução e avaliação de trabalhos
científicos;
 Aprofundar os conhecimentos históricos, teóricos e quantitativos, bem como as suas
aplicações práticas;
 Compreender a integração da ciência econômica aos aspectos éticos e aos de
conhecimento geral.
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2.1.4 – Perfil do Egresso

O Projeto Pedagógico do Curso é um documento que imprime uma direção político-


pedagógica e social que resguarda especificidades e singularidades, apresentando de forma
clara os pressupostos básicos da formação profissional expressos na estrutura de
funcionamento do curso, em seu eixo epistemológico e curricular, a inter-relação entre ensino
pesquisa determinando suas prioridades e estabelecendo estratégias de ação.
As diretrizes curriculares de cada curso de graduação se voltam e se orientam para o
dever, para o vir-a-ser, sem prejuízo da imediata inserção do profissional no mercado de
trabalho, como co-responsável pelo desenvolvimento social brasileiro, não se podendo
direcioná-las a uma situação estática ou contextual da realidade presente (Parecer nº 54/84,
posteriormente Resolução n. 07/06).
Entendemos que o Projeto Pedagógico deva seguir, portanto, as diretrizes curriculares
nacionais pertinentes, e estar estruturado de forma que o Curso possa oferecer uma forte
formação teórica geral (formação básica), e, simultaneamente, oferecer ao aluno a
oportunidade de estruturar a outra parte do Currículo (formação acadêmico-profissional),
numa dimensão mais ampla, ou seja, na articulação entre as exigências da realidade social, as
novas configurações profissionais em suas particularidades e especificidades.

2.1.4.1 Perfil do Profissional a ser Formado

De acordo com as Diretrizes Curriculares e as avaliações de Curso realizadas


internamente e em nível nacional, a presente proposta pretende preparar um profissional
Bacharel em Economia dotado de sólida formação teórica, histórica, quantitativa e
instrumental, com capacidade de analisar, interpretar e propor soluções para problemas
econômicos atuais, inclusive interagindo com outros profissionais, seja na esfera pública ou
privada. Além disso, o graduado em Ciências Econômicas deve obter conhecimento suficiente
que lhe permita o acesso a cursos de pós-graduação.
Dessa forma, vem crescendo em nível regional a demanda por conhecimentos e
habilidades que enfatizem o desenvolvimento econômico via aplicações em nível de
empresas, em nível de indústria, em esfera regional, nacional e internacional, para diversas
aplicações em setores como do agronegócio, de metal-mecânica, têxtil, construção civil,
16

alimentício, fármacos, serviços, setor educacional, de treinamento de mão-de-obra,


principalmente.
As necessidades são variadas e atingem problemas relacionados ao emprego,
produtividade, desenvolvimento de capital humano para os setores, escoamento da produção,
consolidação de outras vocações produtivas para a região, cooperativismo, promoção de
exportações, entre outros.
Neste contexto, este projeto vem contribuir na medida em que pode combinar
conhecimentos teóricos e empíricos com esforços específicos para atender essas demandas
crescentes de mercado, atendendo aos anseios de seus alunos e egressos, trazendo
experiências novas e propiciando a geração de convênios com instituições públicas e privadas,
para aprofundar as pesquisas nas principais áreas de conhecimento do curso.

2.1.4.2 Competências e Habilidades

De acordo com ANGE (2006, p. 9) o Graduado em Ciências Econômicas deve apresentar as


seguintes competências e habilidades:
i) Ser capacitado a desenvolver raciocínio lógico e consistente;
ii) Estar habilitado a realizar análises, relatórios e pareceres na área de Economia, tais como:
a) consultorias sócio-econômicas,
b) elaboração e avaliação de viabilidade econômica de projetos de investimentos nas diversas
atividades e setores econômicos,
c) auditoria econômica,
d) planejamento estratégico de empresas, indústrias, setores, na esfera pública e privada,
e) análise conjuntural,
f) investigação histórica e/ou quantitativa de fenômenos econômicos,
g) apreciação de tendências estruturais de agregados econômicos e sistemas,
h) verificação e antecipação de flutuações de curto prazo nos sistemas,
i) outras atividades inerentes as suas habilidades e competências.
iii) Distinguir as propostas e conseqüências de políticas econômicas ativas em diversas
correntes teóricas que são aplicáveis a contextos diferentes e apropriadas de acordo com as
características estruturais dos sistemas econômicos.
iv) Ler e compreender textos econômicos.
17

v) Elaborar pareceres, relatórios, análises, trabalhos e textos na área econômica.


vi) Utilizar adequadamente conceitos teóricos presentes nos diversos paradigmas
fundamentais da ciência econômica.
vii) Utilizar a teoria econômica e seus instrumentais diversos em conjunto com conhecimento
histórico para analisar situações da formação econômica regional, nacional e mundial a partir
de condições concretas.
viii) Utilizar o instrumental matemático e estatístico na análise de fenômenos
socioeconômicos.
ix) Diferenciar correntes teóricas presentes nas distintas políticas públicas.

Competências e habilidades específicas a serem desenvolvidas na modalidade

O curso visa habilitar o egresso do Curso de Ciências Econômicas para atuar no setor
privado e no setor público e desempenhar as atividades previstas na legislação profissional.
Ao concluir o curso o egresso deve revelar:

 Capacidade para entender questões econômicas, em seu contexto histórico-social;


 Capacidade para tomar decisões e resolver problemas de natureza econômica;
 Capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos;
 Domínio das habilidades relativas à efetiva comunicação e expressão oral e escrita.
O egresso do curso de ciências econômicas deve revelar as seguintes competências e
habilidades:
 Desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
 Ler e compreender textos econômicos;
 Elaborar pareceres e relatórios técnicos;
 Lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência econômica;
 Utilizar formulações matemáticas e estatísticas na análise dos fenômenos sócio-
econômicos;
 Diferenciar e compreender criticamente as correntes teóricas.
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2.1.4.3 Campo de atuação

As áreas de atuação para as quais o Bacharel em Ciências Econômicas será preparado


durante o Curso de Ciências Econômicas da UNIMONTES atende as regulamentações da
Profissão do Economista nas seguintes modalidades:
 De cargos e funções privativos ou inerentes à profissão de Economista, de provimento
a qualquer título no Serviço Público Federal, Estadual, Municipal ou Distrito Federal,
suas Autarquias, Empresas Públicas, Mistas ou Paraestatais e em Empresas Privadas,
mediante qualquer vínculo empregatício (trabalhista ou estatutário);
 Do magistério de disciplinas relacionadas ao seu campo profissional;
 De atividade liberal, como profissional autônomo.

As modalidades acima têm como desdobramentos as seguintes atividades:


 Assessoria, consultoria e pesquisa econômico-financeira;
 Estudos de mercado e de viabilidade econômico-financeira;
 Análise e elaboração de cenários econômicos, planejamento estratégico nas áreas
social, econômica e financeira;
 Estudo e análise de mercado financeiro e de capitais e derivativos;
estudo de viabilidade e de mercado relacionado à economia da tecnologia, do
conhecimento e da informação, da cultura e do turismo;
 Produção e análise de informações estatísticas de natureza econômica e financeira,
incluindo contas nacionais e índices de preços;
 Planejamento, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação econômico-
financeira de política tributária e finanças públicas;
 Assessoria, consultoria, formulação, análise e implementação de política econômica,
fiscal, monetária, cambial e creditícia;
 Planejamento, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de planos,
programas, projetos de natureza econômico-financeira;
 Avaliação patrimonial econômico-financeira de empresas e avaliação econômica de
bens intangíveis;
 Perícia judicial e extrajudicial e assistência técnica, mediação e arbitragem, em
matéria de natureza econômico-financeira, incluindo cálculos de liquidação;
 Análise financeira de investimentos;
19

 Estudo e análise para elaboração de orçamentos públicos e privados e avaliação de


seus resultados;
 Estudos de mercado, de viabilidade e de impacto econômico-social relacionados ao
meio ambiente, à ecologia, ao desenvolvimento sustentável e aos recursos naturais;
 Auditoria e fiscalização de natureza econômica.

2.2 DADOS DO CURSO

2.2.1 Administração Acadêmica

(i) constituição e composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE):

O curso de Ciências Econômicas é composto pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE)


constituído em reunião do Colegiado de Curso, realizada em Maio de 20158, constando como
membros os professores: Françoise de Fátima Barbosa, Ilva Ruas Abreu, Luiz Antônio Matos
Macedo, Marcos Fábio Martins de Oliveira e Emerson Costa dos Santos, e como suplente a
professora Sara Gonçalves Antunes Souza.

(ii) Coordenador do Curso:

Quadro 1: Dados do Coordenador do Curso


COORDENADOR DO CURSO
NOME: Françoise de Fátima Barbosa
TITULAÇÃO: Mestre
Área: Economia
Instituição: Universidade Federal de Viçosa - UFV
ENDEREÇO CURRICULUM
http://lattes.cnpq.br/2035379318842740
LATTES:

(iii) O curso de ciências econômicas em sua estrutura organizacional é constituído pelo


Departamento, Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Coordenação de
Monografia.
20

2.2.2 Dados Gerais do Curso

Quadro 2: Dados Gerais do Curso

DADOS DO CURSO
NOME DO CURSO: Ciências Econômicas
AUTORIZAÇÃO: Decreto Federal nº 70.382 de 11/04/72
Decreto Estadual de 16/05/08
RECONHECIMENTO:
Parecer CFE/MG no. 80.023 de 26/07/1977.
RENOVAÇÃO DO DECRETO NE Nº 96, DE 11 DE MARÇO DE
RECONHECIMENTO 2014
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1973
GRAU ACADÊMICO: Bacharelado
REGIME DE MATRÍCULA: Seriado Semestral
TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Matutino e Noturno
Nº DE VAGAS:
Processo Seletivo Tradicional: 50
PAES: 20
Total: 70
ENTRADA (Se Semestral/Anual): Semestral
Matutino: 2º semestre (35 vagas)
Nº DE VAGAS POR TURNO:
Noturno: 1º semestre (35 vagas)
LOCALIDADES DE Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro -
FUNCIONAMENTO: Montes claros/MG.
Mínimo: 4 anos ou 8 semestres
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO:
Máximo: 6 anos ou 12 semestres
FREQUÊNCIA MÍNIMA
75% em cada disciplina ou atividade do Curso
EXIGIDA:
CARGA HORÁRIA TOTAL: 3.000 horas
21

2.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

2.3.1 Eixos Integradores

A organização curricular do curso evidencia três Núcleos/Dimensões formadoras do


processo educativo, estreitamente relacionadas.

2.3.1.1 - Núcleo de Formação Geral

Este núcleo é caracterizado pela reunião de disciplinas que complementam a formação


do aluno. Os conteúdos de Formação Geral contemplam disciplinas ou unidades de estudo
que fazem parte da formação introdutória do economista, bem como as disciplinas ou
unidades de estudos afins de formação adjacente. Conforme Resolução, número 04, de 13 de
julho de 2007, o Conselho Nacional de Educação institui como diretrizes curriculares para os
cursos de ciências econômicas, que ao conjunto destas unidades de estudo ou disciplinas
deve-se destinar 10% da carga horária do curso, equivalente ao mínimo de 300 horas. Tendo
como objetivo introduzir o aluno ao conhecimento da ciência econômica e de outras ciências
sociais.

2.3.1.2 Núcleo de formação Teórico-Quantitativos

O núcleo de Teoria Econômica garante a sustentação do curso de Ciências


Econômicas, ao imprimir preparo especializado que diferencia o economista dos demais
profissionais. Por um lado, contempla as correntes teóricas presentes na área da
Microeconomia, visualizando as diversas estruturas de mercado existentes no sistema, bem
como as diferentes estratégias adotadas no processo de formação de preço no mercado. Por
outro, estuda a Teoria Macroeconômica que congrega o estudo dos diversos setores da
atividade econômica em uma visão sistêmica a partir da interação entre os mercados real,
monetário e internacional; de modo a fornecer o instrumental básico para a compreensão da
realidade econômica.
Os Métodos Quantitativos têm por objetivo fornecer ao economista o instrumental técnico e
ferramentas importantes para o trabalho analítico do economista, sobretudo aquele disposto a
trabalhar no mundo financeiro.
22

Conforme Resolução do Conselho Nacional de Educação, 20% da carga horária do curso,


deverá destinar-se a estes conteúdos.

2.3.1.3 Núcleo de Formação Histórica

O núcleo tem ênfase nas áreas de Formação Econômica do Brasil e Economia


Brasileira Contemporânea, com base numa perspectiva histórica analítica. Congrega, ainda, a
evolução histórica dos sistemas econômicos. Consiste, portanto, em munir o bacharel em
ciências econômicas de argumentações solidas para um pensamento reflexivo, crítico e
comparativo. Para o qual, 10% da carga horária total do curso, serão obrigatórias.

2.3.2 Matriz Curricular

Seguindo as exigências legais do Conselho de Economia, bem como o perfil dos


profissionais em seus aspectos gerais, sem deixar de considerar o caráter regional do curso de
ciências econômicas da Unimontes, apresenta-se aqui a estrutura e matriz curricular, a serem
adotadas para oferta do curso.
23

Estrutura Curricular do Curso de Ciências Econômicas


Núcleos Disciplinas – C/H Horas/aula
H História Econômica Geral 72
Evolução do Pensamento Econômico I 72
Evolução do Pensamento Econômico II 72
Formação Econômica do Brasil 36 396
Formação Economia Brasileira Contemporânea I 72
Histórica Economia Brasileira Contemporânea II 72
Introdução à Economia I 72
Matemática 72
Introdução a Contabilidade 36
Introdução à Economia II 72
Ciências Sociais 72
Economia Matemática I 72
Formação Instituições de Direito 36
Geral Analise das demonstrações contábeis 36
612
Introdução à Estatística Econômica 72
Economia Matemática II 36
Filosofia Econômica 36
Contabilidade Social 72
Teoria Microeconômica I 72
Teoria Macroeconômica I 72
Estatística Econômica e Introdução à Econometria 72
Teoria Microeconômica II 72
Teoria Macroeconômica II 72
Economia Monetária 72
Desenvolvimento Sócio-Econômico 72
Formação Teoria Microeconômica III 36
Teórico – Teoria Macroeconômica III 72
Quantitativo Matemática Financeira 36
Custos Econômicos 72
Economia Internacional I 36 1080
Econometria 72
Economia Internacional II 72
Economia Política 72
Economia do Bem Estar 36
Economia do Trabalho 36
Economia do Setor Público 72
Economia Regional e Urbana 72
Economia e Estratégia das Empresas 36
Economia e Demografia 36
Livre escolha Economia Industrial e Tecnológica 72
504
Elaboração e Análise de Projetos 72
Economia do Meio Ambiente e Energia 72
Economia Agrícola 36
Metodologia da Ciência Econômica 36
Mét. Téc. TCC I – 7º. Período 36
Pesquisa TCC II– 8º Período 72
Trabalho de Desenvolvimento de Pesquisa em Economia I II e III 108 288
curso Técnicas de Pesquisa em Economia 36
Monografia 240
Atividades 360 600
Complementares
Total 3480
24

Matriz Curricular do Curso de Ciências Econômicas com Pré-requisitos

1º Período

Disciplinas Pré-requisito

História Econômica Geral Não há


Introdução à Economia I Não há
Matemática Não há
Evolução do Pensamento Econômico I Não há
Metodologia da Ciência Econômica Não há
Introdução à Contabilidade Não há

2º Período

Disciplinas Pré-requisito

Introdução à Economia II Introdução à Economia I


Ciências Sociais Não há
Economia Matemática I Matemática
Evolução do Pensamento Econômico II Não há
Análise das Demonstrações Contábeis Introdução à Contabilidade
Instituições de Direito Não há
3º Período

Disciplinas Pré-requisito

Introdução à Estatística Econômica Matemática


Contabilidade Social Introdução à Economia II
Teoria Microeconômica I Introdução à Economia I e Economia Matemática I
Teoria Macroeconômica I Introdução à Economia II e Matemática
Economia Matemática II Economia Matemática I
Formação Econômica do Brasil História Econômica Geral
4º Período

Disciplinas Pré-requisito

Introdução à Econometria Introdução à Estatística Econômica e Economia


Matemática I
Teoria Microeconômica II Teoria Microeconômica I
Teoria Macroeconômica II Teoria Macroeconômica I, Contabilidade Social e
Economia Matemática I
Economia Monetária Teoria Macroeconômica I
Economia Brasileira e Contemporânea I Formação Econômica do Brasil
25

5º Período

Disciplinas Pré-requisito

Econometria Introdução à Econometria e Economia Matemática II


Teoria Macroeconômica III Teoria Macroeconômica II
Custos Econômicos Não Há
Economia Internacional I Teoria Microeconômica II
Matemática Financeira Matemática
Teoria Microeconômica III Teoria Microeconômica II
Desenvolvimento de Pesquisa Econômica I Metodologia da Ciência Econômica
6º Período

Disciplinas Pré-requisito

Desenvolvimento Sócio-Econômico Teoria Macroeconômica I


Economia Internacional II Teoria Macroeconômica III
Economia Brasileira e Contemporânea II Economia Brasileira e Contemporânea I
Economia e Demografia Não há
Desenvolvimento de Pesquisa Econômica II Desenvolvimento de Pesquisa Econômica I
Técnicas de Pesquisa em Economia Metodologia da Ciência Econômica
Economia e Estratégia das Empresas Teoria Microeconômica III

7º Período

Disciplinas Pré-requisito

Economia do Setor Público Teoria Microeconômica III, Teoria Macroeconômica I


e Contabilidade Social
Economia Política Evolução do Pensamento Econômico I
Economia Regional e Urbana Desenvolvimento Sócio-Econômico, Introdução à
Econometria, Economia Brasileira e Contemporânea
II e Introdução à Economia II
Economia do Trabalho Economia Brasileira e Contemporânea II
Trabalho de Conclusão de Curso I Técnicas de Pesquisa em Economia
Economia do Bem Estar Teoria Microeconômica III
Desenvolvimento de Pesquisa Econômica III Desenvolvimento de Pesquisa Econômica II

8º Período

Disciplinas Pré-requisitos

Economia Industrial e Tecnológica Teoria Microeconômica III


Elaboração e Análise de Projetos Matemática Financeira e Custos Econômicos
Economia do Meio Ambiente e Energia Introdução à Economia I
Economia Agrícola Introdução à Economia I
Trabalho de conclusão de Curso II Trabalho de conclusão de Curso I
Filosofia Econômica Não há
26

Matriz Curricular do Curso de Ciências Econômicas

Matriz Curricular

1º Período
Nº de Carga Horária
Disciplinas Subtur Prática H/A Total Total
mas Teórica
PF PA Estágio Semanal H/A H/R
História Econômica Geral - 72 - - - 4 72 60
Introdução à Economia I - 72 - - - 4 72 60
Matemática - 72 - - - 4 72 60
Evolução do Pensamento
- 72 - - - 4 72 60
Econômico I
Metodologia da Ciência
- 36 - - - 2 36 30
Econômica
Introdução à Contabilidade - 36 - - - 2 36 30
Subtotal - 360 - - - 20 360 300

2º Período
Nº de Carga Horária
Disciplinas Subtur Prática H/A Total Total
mas Teórica
PF PA Estágio Semanal H/A H/R
Introdução à Economia II - 72 - - - 4 72 60
Ciências Sociais - 72 - - - 4 72 60
Economia Matemática I - 72 - - - 4 72 60
Evolução do Pensamento
- 72 - - - 4 72 60
Econômico II
Análise das Demonstrações
- 36 - - - 2 36 30
Contábeis
Instituições de Direito - 36 - - - 2 36 30
Subtotal - 360 - - - 20 360 300

3º Período
Nº de Carga Horária
Disciplinas Subtur Prática H/A Total Total
mas Teórica
PF PA Estágio Semanal H/A H/R
Introdução à Estatística
- 72 - - - 4 72 60
Econômica
Contabilidade Social - 72 - - - 4 72 60
Teoria Microeconômica I - 72 - - - 4 72 60
Teoria Macroeconômica I - 72 - - - 4 72 60
Economia Matemática II - 36 - - - 2 36 30
Formação Econômica do Brasil - 36 - - - 2 36 30
Subtotal - 360 - - - 20 360 300
27

4º Período
Nº de Carga Horária
Disciplinas Subtur Prática H/A Total Total
mas Teórica
PF PA Estágio Semanal H/A H/R
Introdução à Econometria - 72 - - - 4 72 60
Teoria Microeconômica II - 72 - - - 4 72 60
Teoria Macroeconômica II - 72 - - - 4 72 60
Economia Monetária - 72 - - - 4 72 60
Economia Brasileira e
- 72 - - - 4 72 60
Contemporânea I
Subtotal - 360 - - - 20 360 300

5º Período
Nº de Carga Horária
Disciplinas Subtur Prática H/A Total Total
mas Teórica
PF PA Estágio Semanal H/A H/R
Econometria (*) 2 36 - 36 - 4 72 60
Teoria Macroeconômica III - 72 - - - 4 72 60
Custos Econômicos - 72 - - - 4 72 60
Economia Internacional I - 36 - - - 2 36 30
Matemática Financeira - 36 - - - 2 36 30
Teoria Microeconômica III - 36 - - - 2 36 30
Desenvolvimento de Pesquisa
- 36 - - - 2 36 30
Econômica I(**)
Subtotal - 324 - 36 - 20 360 300

6º Período
Nº de Carga Horária
Disciplinas Subtur Prática H/A Total Total
mas Teórica
PF PA Estágio Semanal H/A H/R
Desenvolvimento Sócio-
- 72 - - - 4 72 60
Econômico
Economia Internacional II - 72 - - - 4 72 60
Economia Brasileira e
- 72 - - - 4 72 60
Contemporânea II
Economia e Demografia - 36 - - - 2 36 30
Desenvolvimento de Pesquisa
- 36 - - - 2 36 30
Econômica II (**)
Técnicas de Pesquisa em
- 36 - - - 2 36 30
Economia
Economia e Estratégia das
- 36 - - - 2 36 30
Empresas
Subtotal - 360 - - - 20 360 300
28

7º Período

Nº de Carga Horária
Subt Prática H/A
Disciplinas Total Total
urma Teórica
s PF PA Estágio Semanal H/A H/R
Economia do Setor Público - 72 - - - 4 72 60
Economia Política - 72 - - - 4 72 60
Economia Regional e Urbana - 72 - - - 4 72 60
Economia do Trabalho - 36 - - - 2 36 30
Trabalho de Conclusão de Curso I - - - 36 - 2 36 30
Economia do Bem Estar - 36 - - - 2 36 30
Desenvolvimento de Pesquisa
- 36 - - - 2 36 30
Econômica III (**)
Subtotal - 324 - 36 - 20 360 300

8º Período

Nº de Carga Horária
Disciplinas Subtur Prática H/A Total Total
mas Teórica
PF PA Estágio Semanal H/A H/R
Economia Industrial e
- 72 - - - 4 72 60
Tecnológica
Elaboração e Análise de Projetos - 72 - - - 4 72 60
Economia do Meio Ambiente e
- 72 - - - 4 72 60
Energia
Economia Agrícola - 36 - - - 2 36 30
Trabalho de conclusão de Curso
- 36 - 36 - 4 72 60
II
Filosofia Econômica - 36 - - - 2 36 30
Subtotal - 324 - 36 - 20 360 300

Prática
Teórica H/A H/R
Total Geral PF PA Estágio
2772 - 108 - 2.880 2.400

LEGENDA:
* PF (Prática de Formação)
* PA (Prática Acadêmica)
* H/A (Hora Aula)
* H/R (Hora Relógio)
29

Demonstrativo da Carga Horária

Atividades Teóricas 2.772 h/a

Atividades Práticas (Acadêmicas) 108 h/a

Práticas de Laboratório -

Monografia 240 horas

Atividades Acadêmico-Científico Culturais – AACC 360 horas

CARGA HORÁRIA TOTAL (H/A) 2.880 h/a

CARGA HORÁRIA TOTAL (H/R) 2.400 horas

CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.400 horas + Monografia 240 horas + AACC 360 horas 3.000 horas

NOTA EXPLICATIVA:
(*) Justificativa das subturmas:

A disciplina Econometria está planejada para funcionar com subturmas de até 15 alunos,
facilitando o processo de ensino aprendizagem para atender as especificidades dos cenários de
prática, que necessita de um acompanhamento docente individualizado, considerando a
construção do conhecimento com base em experiências prévias. A disciplina deverá ser
ministrada no decorrer do desenvolvimento de suas atividades teórico-práticas, em dias
diferentes para cada subturma.

(**) Justificativa das subturmas: A disciplina está planejada para funcionar com subturmas
de até 4 alunos por Professor e busca estimular os acadêmicos à iniciação científica,
orientando-os na produção de artigos científicos, elaborados a partir de aprofundamentos
teóricos da área de economia, os quais serão desenvolvidos na forma de artigos e resumos
para apresentação em meios de divulgação de área e afins.
30

2.3.3 Integralização Curricular

2.3.3.1 Atividades Teóricas


São as aulas propriamente ditas ministradas de formas presencial, necessárias, para
a fundamentação teórica em todas as disciplinas do curso. Nesta atividade, os professores
buscam proporcionar aos acadêmicos, atividades de estudo e aprofundamento através de
conteúdos social e historicamente contextualizados, observadas as inter-relações com a
realidade nacional e internacional. –
Estas atividades envolvem os seguintes campos interligados de formação:
I – Conteúdos de Formação Geral, que têm por objetivo introduzir o aluno ao
conhecimento da ciência econômica e de outras ciências sociais, abrangendo também aspectos
da filosofia e da ética (geral e profissional), da sociologia, da ciência política e dos estudos
básicos e propedêuticos da administração, do direito, da contabilidade, da matemática e da
estatística econômica;
II – Conteúdos de Formação Teórico-Quantitativa, que se direcionam à formação
profissional propriamente dita, englobando tópicos de estudos mais avançados da matemática,
da estatística, da econometria, da contabilidade social, da macroeconomia, da economia
internacional, da economia política, da economia do setor público, da economia monetária e
do desenvolvimento socioeconômico;
III – Conteúdos de formação Histórica, que possibilitem ao aluno construir uma base
cultural indispensável à expressão de um posicionamento reflexivo, crítico e comparativo,
englobando a história econômica geral, a formação econômica do Brasil e a economia
brasileira contemporânea.

2.3.3.2 Atividades Práticas

Os acadêmicos do curso de ciências econômicos são estimulados à realização e


participação em atividades de orientação prática através dos projetos de pesquisa e extensão
desenvolvidos pelo curso, com destaque para as atividades de pesquisa, cujo resultado final
consta da elaboração de artigos e estudos de casos; atividades de extensão como: projeto
Finanças na Ponta do Lápis, Cálculo e acompanhamento de indicadores de preços no IPC,
projeto Economia, Mercados e Internacionalização, Empresa Júnior em Economia
(ECONOMONTES) e projeto Depoimentos Empresariais, etc.
31

Os acadêmicos do curso de ciências econômicas participam ainda de diversas


atividades científica culturais, cujo objetivo consiste em orientá-los no desenvolvimento de
sua formação interdisciplinar, com foco na prática de diversas atividades, que corroboram
para enriquecimento de seu processo de formação. Nas atividades Científicas Culturais, os
acadêmicos são estimulados a participarem de palestras, minicursos, cursos de línguas
estrangeiras, curso de instrumentais matemáticos, estatísticos, econométricos, dentre vários
outros.
O curso oferece ainda, a disciplina de TCC cujo principal objetivo consiste na
elaboração de um trabalho final de pesquisa (Monografia), onde os acadêmicos podem
colocar em prática os conhecimentos adquiridos, através de um apanhado teórico,
instrumental e analítico, de aspectos observados ao longo de todo o curso.
Ainda na prática de formação, o curso de ciências econômicas contempla o Seminário
de Economia, realizado anualmente, cuja programação envolve a discussão sobre temas
relevantes das ciências econômicas, contando com a participação dos acadêmicos na
elaboração e apresentação de trabalhos científicos, oferta de minicursos, e apoio na
organização do evento. Deve-se destacar que a Semana de Economia da Unimontes, evento
que envolve todos os acadêmicos do curso, encontra-se em sua décima terceira edição.

2.3.3.3 Prática Profissional


O curso de ciências econômicas da Unimontes não contempla atividade de estágio
curricular obrigatória, conforme estabelecido na resolução CNE: N° 4, Artigo 7º. de 13 de Julho
de 2007.

2.3.3.4 Prática de Laboratório

O curso de ciências econômicas utiliza como prática de laboratório parte da carga


horária destinada à disciplina de econometria, com cerca de 50% de sua carga horária
destinada às atividades de laboratório.
32

2.3.3.5 Atividades de Extensão

O curso de ciências econômicas realiza vários projetos de extensão envolvendo a


participação de seus acadêmicos no processo de ensino/aprendizagem, com foco na inserção
social de seu corpo discente. Dentre os projetos de extensão destacam-se:
i) Cálculo do Índice de Preços ao Consumidor de Montes Claros (IPC);
ii) Finanças na Ponta do Lápis;
iii) Depoimentos Empresariais;
iv) Empresa Júnior em Economia – ECONOMONTES;
v) Economia, Mercados e Internacionalização (EMEI)

2.3.3.6 Atividades de Pesquisa

O curso de ciências econômicas conta com grupos de pesquisa em:

i) Desenvolvimento econômico e políticas públicas;

ii) Sistema financeiro e desenvolvimento regional;

iii) Economia da Saúde;

iv) Economia da Tecnologia;

v) Revista Terceira Margem (envolvendo publicações dos acadêmicos);

vi) Revista Digital em Políticas Públicas (envolvendo publicação de professores


pesquisadores).

2.3.3.7 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC –

Os Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC’s entendidos como atividade pedagógica


na qual o curso busca a indissociabilidade entre o ensino e pesquisa, devem também
contemplar a extensão. É preciso articular a perspectiva extensionista que muitos trabalhos já
suscitam e parece pouco explorada. A divulgação dessa atividade no interior do próprio curso
e na comunidade externa deve ser organizada por meio de eventos e/ou atividades nas quais
alunos e professores e a comunidade externa envolvida possam avançar no trato dos
33

problemas levantados, apontando a necessidade de novas investigações. (Regulamento TCC –


anexo).

2.3.3.8 Atividades Científico Culturais (ACC)

As atividades complementares propostas para o Curso de Ciências Econômicas serão


direcionadas para diversas ações acadêmicas que servirão de subsídio tanto para a parte
teórica do curso como para a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso
e que servirão de suporte para o desenvolvimento profissional do aluno. Ao longo do tempo, a
Universidade tem buscado a criação de instrumentos que permitam ao aluno – durante a
realização do curso - acumular conhecimento nas esferas da formação teórica e de sua
respectiva aplicação no cotidiano da realidade.
As experiências com incubação de empresas, a participação dos alunos em projetos de
pesquisa e extensão, sua presença na Empresa Júnior Economontes, a existência de um
laboratório para aplicação do conhecimento por eles acumulado, constituem propostas
concretas que potencializam o desenvolvimento dos alunos e se apresentam como essencial ao
processo de formação do aluno de Ciências Econômicas.
Portanto, não restam dúvidas de que se faça necessária a construção de um caminho
que faça o aluno sair do cotidiano da academia e venha a participar dos eventos extra-
universidade relacionados aos temas abordados em sala de aula e, mais que isso, que lhe
possibilite ser um ator no dia-a-dia da realidade de organizações que atuem nas esferas da
iniciativa privada e do setor governamental, pois nestas organizações é que se tomam as
decisões sobre o destino social e econômico do Município, do Estado e do País.
Neste sentido, as atividades complementares vêm corroborar e fortalecer a intenção de
pensar a formação teórica e a economia aplicada como partes de um único processo, isto é, o
processo de excelência na qualificação do profissional de economia. Deve-se considerar que
se trata de uma tendência por estimularem práticas e estudos independentes, de acordo com o
interesse acadêmico ou profissional do formando.
O objetivo é enriquecer a formação, posto que possa considerar: participação em
projetos de pesquisa; monitoria; trabalho de iniciação científica; participação em projetos de
extensão; seminários, simpósios, congressos e conferências; participação em programas de
governo; programas da instituição em relação à comunidade; estudos desenvolvidos em
cursos seqüenciais ou cursos de graduação e pós-graduação em ciências econômicas ou em
34

áreas correlatas; e conhecimentos e competências adquiridas fora do ambiente escolar,


especialmente nas relações com o mundo do trabalho.
A escolha dos eventos para o cumprimento da carga horária necessária é de
responsabilidade de cada aluno, podendo ser utilizada inclusive a carga horária de estágio
realizado (não obrigatório e não supervisionado) para a complementação e/ou na totalidade
para o crédito.

2.3.4 Metodologias de Ensino

Objetivando uma aprendizagem significativa, propõe-se um ensino problematizador e


professores comprometidos com a tarefa de orientar, coordenar, estimular e promover
condições para que o aprendizado se faça de maneira estimulante, sendo necessário:

 Garantir a articulação do ensino com a pesquisa e da teoria com a prática com vistas a
viabilizar a relação transformadora entre a instituição e a sociedade;
 Planejar alternativas baseadas no diálogo e na investigação para a solução de
problemas relativos à ciência, à tecnologia, à arte e à cultura;
 Reconhecer a interdisciplinaridade como estilo de trabalho, como elemento norteador
na elaboração de atividades, tanto para o ensino quanto para a pesquisa;
 Estimular a criatividade, o espírito crítico e o rigor acadêmico-científico;
 Garantir a oportunidade de informação, de acesso ao conhecimento, aos bens culturais
e às tecnologias.

Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado de Ciências Econômicas busca


garantir a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a flexibilidade curricular, a
formação integral do cidadão, a interdisciplinaridade e a articulação entre teoria e prática.

2.3.4.1 Monitoria das disciplinas Quantitativas

Tendo em vista a quantidade de dependências, observadas ao longo dos anos, pelos


acadêmicos do curso de ciências econômicas nas disciplinas quantitativas, propõe-se como
alternativa a inclusão do sistema de monitoria, a ser realizado pelo professor responsável pela
oferta das disciplinas quantitativas do curso.
35

Esta proposta vai de encontro à necessidade de amenizar os problemas de retenção de


alunos da graduação no curso de ciências econômicas, pelas dificuldades em captação dos
instrumentais quantitativos, imprescindíveis à formação do bacharel em ciências econômicas.
Ressalta-se que esta atividade, embora não seja de caráter obrigatório, pode ser
computada com Atividades Acadêmicas Científicas Culturais (AACC), além de favorecer a
ampliação de conhecimentos quantitativos desenvolvidos em sala pelos alunos.
Assim apresenta-se quadro constando as disciplinas que deverão contar com carga
horária de duas horas semanais, destinadas à monitoria, a ser realizada pelo professor da
disciplina, em caráter de pré-horário.

Disciplina Turma C/H Semanal(*)


Matemática 1º. Período 2 h/a
Economia Matemática I 2º. Período 2 h/a
Economia Matemática II 3º. Período 2 h/a
Estatística Econômica e Introdução à 4º. Período 2 h/a
Econometria

Matemática financeira 5º. Período 2 h/a

Econometria 5º. Período 2 h/a

Carga horária Total 12 H/A semanais

(*)Carga horária a ser utilizada pelo professor da disciplina em sistema de monitoria, a ser realizada em sistema de pré-horário.

2.3.4.2 Desenvolvimento de Pesquisa em Ciências Econômicas

O mercado globalizado, em seu contexto atual, exige relações mais coletivas de seus
profissionais em geral. Neste aspecto, é cada vez mais necessário estimular nos acadêmicos o
desenvolvimento de trabalhos em grupo, capazes de promover a maior integração de todos na
resolução de problemas. Imputa-se, portanto, ao grupo, desafios que os levem à utilização de
seus conhecimentos, suas habilidades e suas competências.
O desenvolvimento destas habilidades envolve uma série de aprendizados como a
capacidade de pesquisar, a capacidade de síntese, relacionamento interpessoal, capacidade
crítica, capacidade em planejar, dentre várias outras atividades de caráter pedagógico.
Para fins de desenvolvimento das competências e habilidades em pesquisa, é que surge a
necessidade de implantação da atividade tutorial de pesquisa no curso de ciências econômicas,
36

a qual consiste no acompanhamento próximo e a orientação sistemática de grupos de


acadêmicos realizada por profissional experiente na execução de pesquisas na área de ciências
econômicas.
Neste aspecto, caberá ao tutor, o papel de envolver os acadêmicos em diferentes
atividades de pesquisa, que complementarão sobremaneira a formação do profissional em
economia.

2.3.4.2.1 Metodologia de aplicação de tutoria em pesquisa econômica

Consiste no acompanhamento de grupos de quatro alunos por professor, visando


estimular o acadêmico ao desenvolvimento de práticas de pesquisa, cujo principal objetivo é
ampliar o horizonte da formação cientifica no curso de ciências econômicas.
Os trabalhos elaborados não só ampliarão a produção científica acadêmica do curso,
como também deverão ser apresentados em eventos de pesquisa promovidos no âmbito da
UNIMONTES, eventos da área de economia e afins, bem como revistas e demais meios de
divulgação de interesse.
Cada grupo de trabalho deverá concentrar-se em determinada área de pesquisa, sendo
comuns as linhas de produção científica entre seus membros.
A disciplina de caráter tutorial contemplará carga horária de 36 horas/aulas, a serem
oferecidas no 5º, 6º e 7º períodos do curso de ciências econômicas. Para melhor
acompanhamento dos grupos tutoriais, cada professor deverá assumir o máximo de dois
grupos de alunos, desde que as áreas de pesquisa destes estejam relacionadas.
Sugere-se para efeitos de aplicação destas atividades que o professor responsável,
pelos grupos de pesquisa em ciências econômicas, esteja diretamente envolvido em projetos
de pesquisa, aprovado junto ao CEPEX/UNIMONTES ou demais órgãos de fomento à
pesquisa, demonstrando sua competência profissional para atuação como tutor em atividades
de pesquisa.
37

2.3.5 Ementário

Para atendimento as propostas do curso seguem relação de ementas das disciplinas a


serem cumpridas ao longo do curso.
1º. PERÍODO
Disciplina: História econômica Departamento: Ciências
CH: 72 h/a
Geral Econômicas
Pré-requisito: Não há

Ementa:

Conceitos básicos de História Econômica; sucinta análise da sociedade feudal e origens do aparecimento do capitalismo; A
emergência do capitalismo; O capitalismo industrial (XVIII e XIX) e revoluções no século XVIII; O desenvolvimento
econômico das grandes potências (o capitalismo financeiro - imperialismo); Crise de 1930 e modelos de recuperação;
Criação de blocos econômicos pós-guerra; Tendências do desenvolvimento capitalista.

Bibliografia básica:

BEAUD, M. História do Capitalismo: de 1500 aos nossos dias. São Paulo: Brasiliense, 2004..

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21. ed. revista. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1986.

SWEEZY, Paul Marlor et al. A Transição do feudalismo para o capitalismo. 5. ed. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2004. 247 p.
(Coleção pensamento crítico ; v.18). ISBN 8521904479 (broch.).

Disciplina: Introdução à Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Economia I Econômicas
Pré-requisito: Não há

Ementa:

Como funcionam os mercados: oferta, demanda, equilíbrio e elasticidades; Mercados e bem-estar: excedente do
consumidor e do produtor, custos da tributação. Aplicação ao comércio internacional; Economia do setor público:
externalidades, bens públicos e sistema tributário; Comportamento da empresa e organização da indústria: custos de
produção, maximização de lucros e estruturas de mercado.

Bibliografia básica:

MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia . São Paulo, SP: Cengage Learning,
2014. xxx, 824 p.

ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 922 p.

SOUZA, N. J. 1946-. Introdução à economia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 509 p. : il. ISBN 85-224-1631-1

Disciplina: Matemática Departamento: Ciências Exatas CH: 72 h/a


Pré-requisito: Não há

Ementa:

Números reais: frações e números decimais, porcentagens; cálculo de expressões numéricas; valor absoluto. Expressões
algébricas: valor numérico, operações; equações e inequações de 1º. e 2º. graus, sistemas de equações de 1º. grau.
Conjuntos: conceito e notações; operações; conjuntos numéricos e sua representação geométrica. Funções de 1 variável:
38

conceito; operações; representação; estudo de funções lineares, polinomiais (particularmente 2º. grau), exponenciais,
logarítmicas e hiperbólicas.

Bibliografia básica:

LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1988.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 2.

MEDEIROS, Sebastião. Matemática para os cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. 6ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010. V.1.

Disciplina: Evolução do Departamento: Ciências


pensamento econômico I CH: 72 h/a
Econômicas

Pré-requisito: Não há

Ementa:

Primórdios do pensamento econômico (antes do século XVIII). Antecedentes da Economia Política Clássica: “Fisiocracia”:
crescimento econômico (via agricultura), reprodução, distribuição e circulação da renda nacional. Economia Política
Clássica: Adam Smith: crescimento econômico (via acumulação de capital e inovações técnicas) e distribuição da renda
nacional; salários; preço “natural” e preço de mercado. Thomas Malthus: crescimento da população; renda da terra. David
Ricardo: “preços naturais” relativos, salários e lucros; acumulação de capital e maquinaria.

Bibliografia Básica:

HUNT, E. K. História do pensamento econômico: uma perspectiva crítica. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

NAPOLEONI, Claudio. Smith, Ricardo, Marx. 5. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985. 239 p. (Biblioteca de economia 4)

SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Nova Cultural, 1996. 466

p. (Os Economistas)

Disciplina: Metodologia da
Ciência Econômica Departamento: Ciências
CH: 36 h/a
Econômicas
Pré-requisito: Não há

Ementa:

A Metodologia Científica nas Ciências Econômicas. Tipos de conhecimento. A pesquisa científica. O processo de
elaboração do projeto de pesquisa. Procedimentos metodológicos. Trabalhos científicos: Fichamento, resumos científicos.
Normas técnicas para apresentação de trabalhos (citações (ABNT 10520), referências (ABNT 6023), formatação trabalhos
(ABNT 14724). Seminário e Portfólio.

Bibliografia Básica:

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 9. ed. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2014.
39

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,
amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. rev.. e ampl. São Paulo: Atlas,
2010. 297p.

Disciplina: Introdução à Departamento: Ciências


CH: 36 h/a
Contabilidade Contábeis
Pré-requisito: Não há

Ementa:

Origens, evolução, conceitos, objeto e finalidade da contabilidade; usuários e campos de aplicação da Contabilidade; Os
Princípios Fundamentais de Contabilidade; Regime de caixa e regime de competência; Composição do patrimônio; Origens
e aplicações de recursos; Noções de Escrituração contábil; Estrutura do Balanço Patrimonial; Noções de Despesas, receitas
e apuração simplificada do resultado; Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício; do Valor Adicionado; do
Fluxo de Caixa; das Mutações do Patrimônio Líquido; Tipos de Relatórios de Auditores Independentes.

Bibliografia básica:

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia da contabilidade: contabilidade
básica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

2º PERÍODO

Disciplina: Introdução à Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Economia II Econômicas
Pré-requisito: Introdução à Economia I
Ementa:
Introdução à contabilidade social; Moedas e sistema monetário; Câmbio e balanço de pagamentos; A demanda e a oferta
agregada – O modelo keynesiano; Política fiscal e finanças públicas; A inflação e o tradeoff entre inflação e desemprego.

Bibliografia Básica:

MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia . São Paulo, SP: Cengage Learning,
2014. xxx, 824 p.

PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; TONETO JÚNIOR, Rudinei (Org). Manual

de economia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

SOUZA, Nali de Jesus de, 1946-. Introdução à economia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 509 p.

Disciplina: Ciências Sociais Departamento: Políticas e


CH: 72 h/a
e Política Ciências Sociais
Pré-requisito: Não há

Ementa:

A natureza do conhecimento científico; a questão do método nas ciências sociais; a evolução do pensamento social
moderno e o surgimento da ciência econômica e sua interface com as ciências sociais; concepções sociais clássicas sobre a
40

gênese da sociedade industrial capitalista. Problemas sociais modernos: crise econômica, desemprego, violência, problemas
ambientais e urbanos. Constituição da sociedade moderna. Noção de modernidade. Pensadores políticos clássicos
(Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau, Montesquieu, Sturat Mill e Tocqueville, Marx e a crítica ao Estado burguês e à
ideologia liberal, Weber: política e burocracia); Pluralismo; Neo-marxismo; Institucionalismo.

Bibliografia básica

Marx, K. 18 Brumário de Luiz Bonaparte, várias edições. 2011.

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de
clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 1999. 159 p. (Coleção aprender)

Weber, “Política como Vocação” in Ensaios de Sociologia, Ed. Rio de Janeiro. 2016.
Disciplina: Economia Matemática I Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a
Pré-requisito: Matemática

Ementa:

Limites, continuidade de funções (noções intuitivas). Derivadas (funções de 1 variável); concavidade e convexidade.
Máximos e Mínimos. Funções de várias variáveis: derivadas parciais, diferencial total, funções homogêneas; máximos e
mínimos, otimização com restrições, técnica de Lagrange.

Bibliografia Básica:

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v.2

LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1988. 500, 47 p.
MEDEIROS, Sebastião. Matemática: para os cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. 6ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010. V.1.

Disciplina: Evolução do Pensamento Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Econômico II
Pré-requisito: Não há

Ementa:

A Lei de Say, seus defensores e suas implicações no sistema capitalista e na evolução do pensamento econômico; o
movimento marginalista e o pensamento de Jevons, Menger e Walras; o surgimento da microeconomia neoclássica
moderna e as contribuições de Alfred Marshall; a Revolução Keynesiana e a crítica de Keynes ao modelo clássico;
tendências recentes do pensamento econômico: Monetarismo, Neoliberarismo, Novos Clássicos e Novos keynesianos, o
Pensamento Pós Keynesiano.
Bibliografia Básica:

FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico: de Lao Tse a Robert Lucas. São Paulo: Atlas, 2001. 477 p.

HUNT, E. K; SHERMAN, Howard J. História do pensamento econômico. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 244 p.

KEYNES, John Maynard. A Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. São Paulo: Atlas, 1985.

Disciplina: Instituição de Direito Departamento: Direito Privado CH: 36 h/a


Pré-requisito: Não há

Ementa:

Noções de Direito Público e Privado: Direito Constitucional; Direito Administrativo; Direito Tributário; Direito do
41

Trabalho; Direito Civil e Direito Comercial.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso prático de processo do trabalho. 18. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2007.

ANDRADE, Darcio Guimarães de. Direito do Trabalho para Concursos e Atividade Profissional. Belo Horizonte:
Sografe, 2000. 289 p.

BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituições de direito público e de direito privado. 12. ed., rev. e ampl. São Paulo:
Saraiva, 2003.
Disciplina: Análise das
Departamento: Ciências Contábeis CH: 36 h/a
Demonstrações Contábeis
Pré-requisito: Introdução à Contabilidade

Ementa:

Contexto da análise: preparação dos dados para fins de análise; Análise vertical e análise horizontal. Análise tradicional:
Índices de estrutura patrimonial; Índices de liquidez; Índices de lucratividade e Índices de rotatividade. Análise dinâmica:
Tesouraria; Necessidade de Capital de Giro, Capital de Giro; Relatório de análise.

Bibliografia básica:

MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 7. ed. de acordo com as Leis ns.
11.638 e 11.941 São Paulo: Atlas, 2010. 372 p.

NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo Eduardo V. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras.
17. ed. ampl. rev. e atual. São Paulo: Frase, 2013. 656 p..

MARION, José Carlos. Contabilidade basica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 269p. ISBN 9788522455928 (broch.)

3º. PERÍODO

Disciplina: Estatística Econômica Departamento: Ciências Exatas CH: 72 h/a


Pré-requisito: Matemática

Ementa:

Estatística descritiva. Probabilidade: variáveis aleatórias e distribuições de probabilidade (Normal, Binomial, Exponencial
etc.). Números Índices.

Bibliografia básica:

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2009.

MORETTIN, Pedro A; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
xx, 548 p.

TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 11. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2013. xxviii, 707 p.

Disciplina: Contabilidade Social Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Pré-requisito: Introdução à Economia II

Ementa:

Introdução à contabilidade Social. Agregados macroeconômicos e identidades contábeis. Problemas com a mensuração das
42

variáveis que dão origem aos agregados macroeconômicos. O sistema de contas nacionais no Brasil. Modelo de insumo-
produto. O Balanço de Pagamentos. Indicadores da economia internacional. Os indicadores sociais.

Bibliografia Básica:

FEIJÓ, Carmem Aparecida; RAMOS, Roberto Luis Olinto. Contabilidade social: a nova referência das contas Nacionais do
Brasil. 4. ed., rev.e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. xxii, 391 p.

PAULANI, L. M. A Nova Contabilidade Social. São Paulo: Atlas, 2000.

ROSSETTI, José Paschoal. Contabilidade Social. São Paulo: Atlas, 1995.

Disciplina: Teoria Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Microeconômica I Econômicas
Pré-requisito: Introdução à Economia I e Economia Matemática I

Ementa:

Introdução; Mercados e Preços; Principios da Oferta e da Demanda; Teoria do Consumidor; Teoria da Demanda; Escolha
Intertemporal; Mercado de Ativos; Escolha sob Incerteza.

Bibliografia Básica:

PINDYCK, R. S. & RUBINFELD, D.L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.

Varian, H. R. (2003). Microeconomia – Princípios Básicos. Tradução da 6ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Campus.

SIMONSEN, Mário Henrique,. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. INSTITUTO DE DOCUMENTAÇÃO. Teoria


microeconômica. 7. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1985. 2 v : il.

Disciplina: Teoria Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Macroeconômica I Econômicas
Pré-requisito: Introdução à Economia II e Matemática

Ementa:

O Modelo Clássico de determinação da renda nacional, Modelo Keynesiano de determinação da renda a curto prazo; a
economia kaleckiana e o principio da demanda efetiva; O Modelo IS/LM de determinação da renda na economia fechada.

Bibliografia básica:

DILLARD, Dudley D. A Teoria econômica de John Maynard Keynes: teoria de uma economia monetária . 4. ed. São
Paulo: Pioneira, 1982.

LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de, 1945-. Manual de macroeconomia: nível básico e
nível intermediário. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

MIGLLOLJ, J - Acumulação de Capital e Demanda Efetiva. Ed. T. A. Queiroz. São Paulo, 1986

Disciplina: Economia Departamento: Ciências


CH: 36 h/a
Matemática II Econômicas
43

Pré-requisito: Economia Matemática I

Ementa:

Matrizes e determinantes: conceitos, operações, matriz inversa, álgebra matricial. Sistemas de equações lineares e discussão
de sua resolução. Aplicações à Economia. Cálculo integral: integral indefinida; integral definida: propriedades, áreas sob
curvas e Aplicações à Economia.
Bibliografia básica:

GOLDSTEIN, Larry J. Matemática Aplicada à Economia, Administração e Contabilidade. 12. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v.2

MEDEIROS, Sebastião. Matemática para os cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. 6ª ed.
São Paulo: Atlas, 2010. V.1.

Disciplina: Formação Departamento: Ciências


CH: 36 h/a
Econômica do Brasil Econômicas
Pré-requisito: História Econômica Geral

Ementa:

Fundamentos Históricos. Economia de exportação e Ciclos. Análise do Período Colonial. Ciclos do café. Transição para a
Economia Assalariada. Análise do período Monarquista. Expansão Capitalista (1889-1929) na República Velha.

Bibliografia Básica:

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 34. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

REZENDE FILHO, Cyro de Barros. História Econômica Geral. São Paulo: Contexto. 2000.

VERSIANE, Flávio Rabelo & BARROS, José Roberto Mendonça. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Saraiva
1978

4º. PERÍODO

Disciplina: Introdução à Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Econometria Econômicas
Pré-requisito: Introdução à Estatística Econômica e Economia Matemática I

Ementa:

Inferência Estatística: distribuições amostrais (t, X2, F); estimação de parâmetros; testes de hipóteses (significância
estatística). Regressão e correlação linear simples.

Bibliografia básica

MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: volume dois: inferência. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2015.

GUJARATI, Damodar. Econometria Básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2015.

Disciplina: Teoria Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Microeconômica II Econômicas
44

Pré-requisito: Teoria Microeconômica I

Ementa:

Introdução. Tecnologia. Maximização de Lucros. Minimização de Custos. Curvas de Custos. A Oferta da Empresa. A
Oferta da indústria.
Bibliografia básica

PINDYCK, Robert; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

VARIAN, Hal R. Microeconomia: Princípios Básicos. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

SIMONSEN, Mário Henrique,. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. INSTITUTO DE DOCUMENTAÇÃO. Teoria


microeconômica. 7. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1985. 2 v : il.

Disciplina: Teoria Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Macroeconômica II Econômicas
Pré-requisito: Teoria Macroeconômica I, Contabilidade Social e Economia Matemática I

Ementa:

O modelo macroeconômico IS-LM na Economia Fechada com expectativas; A teoria da demanda e da oferta agregada
(Modelo AS-AD); Inflação e desemprego: a curva de Phillips.

Bibliografia Básica:

BLANCHARD, O. J. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

DILLARD, Dudley D. A Teoria econômica de John Maynard Keynes: teoria de uma economia monetária. 4. ed. São Paulo:
Pioneira, 1982.

KEYNES, John Maynard. A Teoria geral do emprego, do juro e da moeda: inflação e deflação. São Paulo: Abril Cultural,
1985.

Disciplina: Economia Brasileira e Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Contemporânea I
Pré-requisito: Formação Econômica do Brasil

Ementa:

Antecedentes Históricos: da República Velha à Crise de 1929. Processo de substituição de Importações (Mudanças no
padrão de acumulação): Da Crise de 1929 a 1945. A economia brasileira no pós-guerra. O Governo Dutra (Liberalismo X
Desenvolvimentismo). Nacional Desenvolvimentismo – Segundo Governo de Vargas. O governo JK. O período 1962-1967
– da estagnação a reorganização da economia: A crise do início dos anos 60. O Golpe de 1964. A reestruturação da
economia via PAEG. O milagre econômico brasileiro (1967-1973). Período 1974 a 1981- Crescimento com endividamento
em um mundo em crise. Governo Figueiredo: último governo militar.

Bibliografia Básica:
ABREU, M. P. [et al]. A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana. Rio de Janeiro: Campus,
1990.
GREMAUD, V. E TONETO JR. Economia Brasileira Contemporânea. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SUZIGAN, W. Indústria Brasileira: Origem e desenvolvimento. São Paulo: Editora Hucitec e Editora Unicamp, 2000.
(Economia e Planejamento: 40)
45

Disciplina: Economia Monetária Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Pré-requisito: Teoria Macroeconômica I

Ementa:
Conceitos, características e evolução histórica das moedas. Demanda e oferta de moeda. Macroeconomia e política
monetária. Mercado de capitais.

Bibliografia Básica:

COSTA, Fernando N. Economia monetária e financeira: uma abordagem pluralista. São Paulo: Makron Books, 1999.

HOWELLS, Peter; BAIN, Keith. Economia monetária: moedas e bancos. Trad. Christine Pinto Ferreira Studart. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.

SACHS, Jeffrey; LARRAIN, Felipe B. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.

5° PERÍODO

Disciplina: Econometria Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Pré-requisito: Introdução à Econometria e Economia Matemática II

Ementa:

Análise de regressão linear (simples e múltipla), violação das hipóteses básicas do modelo de regressão linear (testes de
diagnósticos e procedimentos de correção), análise de regressão múltipla com informações qualitativas: variáveis binárias
(ou dummy), Econometria de séries temporais: conceitos básicos, análise clássica, co-integração e modelos ARIMA.
Modelos de regressão com uso de dados em painel.

Bibliografia básica:

GUJARATI, Damodar N. Econometria básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

LANGE, O. Introdução à Econometria. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1967.

WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à Econometria: uma abordagem moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

Disciplina: Teoria
Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a
Microeconômica III
Pré-requisito: Teoria Microeconômica II

Ementa:

Estruturas de mercados (Concorrência Perfeita, Monopólio, Discriminação de preços, Concorrência monopolística,


Introdução ao estudo de Oligopólio, Mercado para fatores de produção)

Bibliografia básica

MANSFIELD, Edwin; YOHE, Gary Wynn. Microeconomia: Teoria e Aplicação. São Paulo: Saraiva, 2006.

PINDYCK, Robert; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

VARIAN, Hal R. Microecomomia: Princípios Básicos. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

Disciplina: Teoria Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Macroeconômica III
46

Pré-requisito: Teoria Macroeconômica II

Ementa:

O Modelo IS-LM para uma economia aberta; O papel das expectativas na política monetária e na política fiscal; Modelos
Novo-Clássicos, Modelo dos Ciclos Reais de Negócios e Modelos Novo-Keynesianos. Hipóteses principais da teoria Pós-
Keynesiana.

Bibliografia Básica:
BLANCHARD, O. J. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

LIMA, Gilberto Tadeu. Em busca do tempo perdido: a recuperação pós-Keynesiana da economia do emprego de Keynes
. Rio de Janeiro: BNDES, 1992. 179 p.

ROMER, David. Advanced macroeconomics. New York: The McGraw-Hill Companies, 1996.

Disciplina: Matemática Financeira Departamento: Ciências Exatas CH: 36 h/a


Pré-requisito: Matemática

Ementa:
Juros simples e compostos. Juros reais e nominais. Desconto e taxa de desconto. Séries de pagamentos, fluxo de caixa.
Regime de capitalização. Sistema de Amortização. Aplicações.

Bibliografia básica:

FRANCISCO, Walter de. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Atlas S.A. 1994.

SAMENEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira – Aplicações e Análises de Investimentos. São Paulo: Editora Makron
Books, 1999.

SOBRINHO, José DutraVieira. Matemática financeira: edição compacta. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

Disciplina: Custos Econômicos Departamento: Ciências CH: 72 h/a


Econômicas
Pré-requisito: Não há

Ementa:

Custos: Conceitos e Classificações; Análise custo-volume-lucro e formação de preços; Política de preços; Como e onde
reduzir custos; Melhoria dos resultados da empresa: análise dos custos e das receitas; Aplicação do Excel – custos e preços.

Bibliografia básica:

BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços. São Paulo: Atlas, 2016.
BRUNSTEIN, Israel. Economia de empresas: Gestão econômica de negócios. São Paulo: Atlas, 2005. 182 p. ISBN 85-224-
4159-6 (broch.)
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370p.

Disciplina: Economia Departamento: Ciências


CH: 36 h/a
Internacional I Econômicas
Pré-requisito: Teoria Microeconômica II
47

Ementa:

Teoria do Comércio internacional; Política Comercial e Negociações Internacionais; Comércio Internacional e


Desenvolvimento, Internacionalização da Produção e Empresas Nacionais.

Bibliografia básica:

NEVES, Renato Baumann; CANUTO, Otaviano; GONÇALVES, Reinaldo. Economia internacional: teoria e experiência
brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; MELITZ, Marc J. Economia internacional. 10. ed. São Paulo, SP: Pearson
Prentice Hall, 2015.

CARVALHO, Maria Auxiliadora de; SILVA, Cesar Roberto Leite da. Economia internacional. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2007. xii, 327 p.

Disciplina: Desenvolvimento de
Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a
Pesquisa em Economia I
Pré-requisito: Metodologia da Ciência Econômica

Ementa:

A disciplina busca estimular os acadêmicos à iniciação científica, orientando-os na produção de artigos científicos,
elaborados a partir de aprofundamentos teóricos da área de economia, os quais serão desenvolvidos na forma de artigos e
resumos para apresentação em meios de divulgação de área e afins.

Bibliografia Básica:

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 9. ed. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2014.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,
amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. rev.. e ampl. São Paulo: Atlas,
2010. 297p.

6° PERÍODO

Disciplina: Desenvolvimento
Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a
Sócio Econômico
Pré-requisito: Teoria Macroeconômica I

Ementa:

Desenvolvimento versus crescimento econômico; teoria dos ciclos econômicos; desenvolvimento econômico a partir do
progresso tecnológico; desenvolvimento a partir da interação entre centro e periferia; alternativas de desenvolvimento para
os países subdesenvolvidos. Teorias de Crescimento Econômico, no modelo de Solow com progresso tecnológico e no
modelo de Solow ampliado com capital humano; no modelo de Crescimento Endógeno de Romer, Baro e Lucas. Revisão
dos pressupostos dos Modelos Keynesianos de crescimento como Harrod-Domar e Kaldor.

Bibliografia Básica:
48

FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico, São Paulo: Abril, 2000.

JONES, Charles. I. Introdução a Teoria do crescimento Econômico. Rio de Janeiro: Campos, 2015.

SOUZA, Nali de Jesus de. Desenvolvimento econômico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 415 p. ISBN 85-224-2289-3.

Disciplina: Economia Brasileira e Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Contemporânea II Econômicas
Pré-requisito: Economia Brasileira e Contemporânea I

Ementa:

Aspectos Recentes da Economia Brasileira; A crise dos anos 80: divida externa, recessão, inflação, crise do setor
público, planos de estabilização (1985-1990). O período pós 1990: Os impactos da Globalização: Liberalismo econômico;
Plano Real e Dilemas atuais.

Bibliografia básica:

ABREU, M. P. (Org.) A Ordem do Progresso. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

GIAMBIAGI, F (et.al). Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004). Rio de Janeiro: Campus, 2005.

GREMAUD, A. P. (et al) Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2015.

Disciplina: Economia Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
Internacional II Econômicas
Pré-requisito: Teoria Macroeconômica III

Ementa:

Contextualização da Contabilidade Nacional e o Balanço de Pagamentos em economias abertas. O sistema financeiro


internacional. O Mecanismo do Padrão Ouro. O Sistema Bretton Woods e a transição para o Regime de Câmbio Flutuante.
O Sistema Monetário Europeu. O Sistema Bancário Internacional. Mercado de Capitais Internacionais. Os países em
desenvolvimento e o Brasil no Sistema Monetário Internacional.

Bibliografia básica:

KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; MELITZ, Marc J. Economia internacional. 10. ed. São Paulo, SP: Pearson
Prentice Hall, 2015.

CARVALHO, Maria Auxiliadora de; SILVA, Cesar Roberto Leite da. Economia internacional. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2007. xii, 327 p.

MAIA, Jayme de Mariz. Economia internacional e comércio exterior. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 430 p.

Disciplina: Economia e Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a


Demografia
Pré-requisito: Não há

Ementa:

Relação entre população e economia à luz do pensamento econômico; fontes de dados demográficos; principais medidas
em demografia (mortalidade, fecundidade e migração); a teoria da transição demográfica; o processo de envelhecimento
populacional; envelhecimento populacional no Brasil: conseqüências econômicas e sociais; estrutura etária da população e
composição por sexo.

Bibliografia básica:
49

BELTRÃO, Pedro Calderan. Demografia: ciência da população: análise e teoria. Porto Alegre, RS: Sulina, 1972. 335 p. :
il. (Coleção Universitária )

HUGON, Paul,. Demografia brasileira: (ensaio de demoeconomia brasileira). São Paulo: Atlas, 1973. 342 p. : il.
(Demografia brasileira )

CARVALHO, J. A. M.; SAWYER, D. O.; RODRIGUES, R. N. Introdução a alguns conceitos básicos e medidas em
Demografia. 2.ed., São Paulo: ABEP, 1994, reimpr. 1998.

Disciplina: Desenvolvimento de Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a


Pesquisa em Economia II
Pré-requisito: Desenvolvimento de Pesquisa Econômica I

Ementa:

A disciplina busca inserir o acadêmico nas atividades de pesquisa, oferecendo suporte para construção de trabalhos
científicos ligados às diversas áreas de estudo do curso de ciências econômicas. A produção de artigos para apresentação
em seminários, revistas e congressos de áreas compõe a meta principal desta disciplina.

Bibliografia Básica:

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 9. ed. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2014.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,
amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. rev.. e ampl. São Paulo: Atlas,
2010. 297p.

Disciplina: Técnicas de
Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a
Pesquisa em Economia
Pré-requisito: Metodologia da Ciência Econômica

Ementa:

Consiste na elaboração final do projeto individual do trabalho de conclusão de curso, monografia, a partir das reflexões
teóricas e metodológicas desenvolvidas durante o curso e elaboração do 1º capítulo da monografia. O projeto e o 1º capítulo
deverão ter a sua estrutura formal, segundo os critérios técnicos das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT. O trabalho deverá compreender tema relevante na área de atuação do economista. O projeto elaborado, deverá ser
qualificado, juntamente como o primeiro capítulo da monografia em Banca Examinadora.

Bibliografia Básica:

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 9. ed. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2014.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,
amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. rev.. e ampl. São Paulo: Atlas,
2010. 297p.

Disciplina: Economia e Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a


50

Estratégia das Empresas


Pré-requisito: Teoria Microeconômica III

Ementa:

Visão geral das teorias de administração, o processo administrativo, gestão e administração contemporânea. Empresa:
caracterização e objetivos. Análise da concorrência. Decisões estratégicas. Estratégia e planejamento na empresa.
Segmentação de mercado e de indústria. Mensuração de mercado. Previsão de vendas. Estratégia de produto. Decisões de
preço, de distribuição e de comunicação.
Bibliografia Básica:

PINDYCK, Robert S.,; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 711 p. ISBN 85-
879-1811-7

MAITAL, Shlomo. Economia para executivos: dez ferramentas essencias para empresários e gerentes . Rio de Janeiro:
Campus, 1996. 262 p. ISBN 85-352-0008-8

KALECKI, Michal,; SRAFFA, Piero; ROBINSON, Joan, 1903-1983. Produção de mercadorias por meio de mercadorias:
ensaios sobre as mudanças cíclicas e a longo prazo da enconomia capitalista . São Paulo: Abril Cultural, 1983. 415 p. (Os
economistas )

7º PERÍODO
Disciplina: Economia do Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a
Setor Público
Pré-requisito: Teoria Microeconômica III, Teoria Macroeconômica I e Contabilidade Social

Ementa:

Estado e Economia. Funções do Governo. Orçamento: tributação, receita e sua incidência. Déficit e Dívida Pública. Os
setores público e privado.

Bibliografia Básica:

RIANI, Flavio. Economia do Setor Público. Atlas SP, 1986.

GIACOMONI, James. Orçamento público. São Paulo: Atlas, 2002.

GIAMBIAGI, Fabio; ALÉM, Ana Cláudia Duarte de. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 2011.

Disciplina: Economia Política Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Pré-requisito: Evolução do Pensamento Econômico I

Ementa:

Introdução; o método em Marx; valor, mercadoria e dinheiro; Transformação do valor em capital; Processo de trabalho,
processo de valorização e forças produtivas capitalistas; Reprodução e acumulação capitalista.

Introdução; Karl Marx: Concorrência e preço de produção; Tendência a cair da taxa geral de lucros; Crises capitalistas;
Dinheiro, crédito e capital financeiro; O capital monopolizador.

Bibliografia Básica:

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira, 1998..
51

SWEEZY, Paul Marlor. Teoria do desenvolvimento capitalista: princípios de economia política marxista. 6. ed. Rio de
Janeiro: Zahar, 1985.

DOBB, Maurice Herbert. A evolução do capitalismo. São Paulo: Abril Cultural, 1983. 284 p.

Disciplina: Economia Regional e Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Urbana
Pré-requisito: Desenvolvimento Sócio-Econômico, Introdução à Econometria, Economia Brasileira e Contemporânea II e
Introdução à Economia II

Ementa:

Fundamentos da Economia Espacial. Teorias de Localização das Atividades Econômicas. Teoria do Crescimento Regional.
Os Estudos Regionais no Brasil. Análise de Problemas Urbanos e Regionais.

Bibliografia Básica:

ANDRADE, M. C. Espaço, polarização e desenvolvimento: uma introdução à economia regional. 5º ed. São Paulo: Atlas,
1987. 120 p.

HADDAD, P. R. Economia Regional – Teorias e Métodos de Análise. Fortaleza: BNB/Etene, 1989. 694 p.

SANTOS, M. A. Urbanização Brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.

Disciplina: Economia do Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a


Trabalho
Pré-requisito: Economia Brasileira e Contemporânea II

Ementa:

Introdução: Economia do Trabalho como campo de estudo; Trabalho assalariado e o surgimento do mercado de trabalho;
Conceitos básicos sobre os principais indicadores do mercado de trabalho; As instituições sociais e o mercado de trabalho;
Inflação e Desemprego; Mercado de trabalho no Brasil.

Bibliografia Básica:

AMADEO, Edward e ESTEVÃO, Marcello. A teoria econômica do desemprego. São Paulo: Editora Hucitec, 1994.

CAMARGO, J. M. & GIAMBIAGI, F. Distribuição de renda no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

ZEBRAL FILHO, Silverio Teles. Globalização, desemprego e desigualdade: evidências, mitos e desafios do mercado
brasileiro . Brasília, DF: CRUB, 1997. 118 p .

Disciplina: Trabalho de Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a


Conclusão de Curso I (TCC I)
Pré-requisito: Técnicas de Pesquisa em Economia

Ementa:

O TCC I consistirá na adequação do projeto de pesquisa e primeiro capítulo monográfico, conforme orientações de sua
banca de qualificação, realizada na disciplina de Técnicas de Pesquisa em Economia, bem como na elaboração do segundo
capítulo de monografia. Os acadêmicos serão orientados quanto ao planejamento, à pesquisa, os aspectos gráficos, a
estrutura formal da monografia, segundo os critérios técnicos das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT. O trabalho deverá compreender tema relevante na área de atuação do economista. O projeto, acrescido do primeiro
e segundo capítulos de monografia serão apresentados à Banca de qualificação previamente constituída pelo professor da
52

disciplina, orientador de monografia e um professor membro, com habilitação na área de conhecimento do trabalho
monográfico. (Para esta disciplina haverá acompanhamento direto do professor orientador da monografia).

Bibliografia básica:

DUARTE, Simone Viana; FURTADO, Maria Sueli Viana. Manual para elaboração de monografias e projetos de
pesquisas. 3. ed. rev. e ampl. Montes Claros: Ed. Unimontes, 2002. 219 p.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,
amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. rev.. e ampl. São Paulo: Atlas,
2010. 297p.

Disciplina: Economia do Bem Estar Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a


Pré-requisito: Teoria Microeconômica III

Ementa:

Teoria do equilíbrio geral. Teoria do bem estar. Externalidades. Mercados com informação assimétrica.

Bibliografia básica:

PINDYCK, Robert; RUBINFELD D, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

VARIAN, Hal R. Microeconomia: Princípios Básicos: uma abordagem moderna. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

MANSFIELD, Edwin; YOHE, Gary Wynn. Microeconomia: Teoria e Aplicação. São Paulo: Saraiva, 2006.

Disciplina: Desenvolvimento de Departamento: Ciências


CH: 36 h/a
Pesquisa em Economia III Econômicas
Pré-requisito: Desenvolvimento de Pesquisa em Economia II

Ementa:

A disciplina busca ampliar o conhecimento dos acadêmicos no desenvolvimento de pesquisas, com ênfase em aspectos
qualitativos e quantitativos, mediante a utilização de técnicas de análise variadas, para construção de artigos e trabalho de
caráter científico.

Bibliografia Básica:

FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 9. ed. Belo Horizonte: ed. UFMG, 2014.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,
amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. rev.. e ampl. São Paulo: Atlas,
2010. 297p.

8º PERÍODO

Disciplina: Economia Industrial Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


e Tecnológica
Pré-requisito: Teoria Microeconômica III
53

Ementa:

Breve abordagem da teoria Neoclássica tradicional da concorrência e as críticas a esta teoria. Paradigma Estrutura-
Contuda-Desempenho. Formação de preços e margem de lucro. Padrões de Concorrência, estruturas de mercado e evolução
das indústrias. Progresso Tecnológico e dinâmica industrial. A relação entre ciência & tecnologia: as Revoluções
Tecnológicas. Inovação e as Teorias da Firma. Sistema Nacional de Inovação: conceito e experiências de países em
diferentes estágios de desenvolvimento.

Bibliografia básica:

KON, Anita. Economia Industrial. São Paulo: Nobel, 2001.

KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. Economia Industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.

TIGRE, P. B. Gestão da Inovação: A Economia da Tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Disciplina: Elaboração e Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Analise de Projetos
Pré-requisito: Matemática Financeira e Custos Econômicos

Ementa:
Projeto Econômico. Aspectos Econômicos. Aspecto Técnico. Aspecto Financeiro. Aspecto Administrativo e Legal.

Bibliografia Básica:
CLEMENTE, A. (Org). Projetos empresariais e públicos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
HOLANDA, Nilson. Planejamento e projetos: uma introdução às técnicas de planejamento e elaboração de projetos. 12.
ed. rev. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 1983.
WOILER, Samsão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração, análise. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2015.

Disciplina: Economia do Meio Departamento: Ciências Econômicas CH: 72 h/a


Ambiente e Energia
Pré-requisito: Introdução à Economia I

Ementa:
A economia da sustentabilidade: Princípios; A importância de avaliação Ambiental; A economia da sustentabilidade:
Desafios. A economia da sustentabilidade: Aplicações. Sistema elétrico inclusive a energia nuclear. Impactos
macroeconômicos do setor. Noções básicas de economia da energia. O papel da energia no processo de desenvolvimento
econômico. A energia e seus principais determinantes. Características econômicas dos combustíveis convencionais
energético.
Bibliografia Básica:
CAVALCANTI, Clóvis, 1940-. FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma
sociedade sustentável. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. 2. ed. reform São Paulo: Moderna, 2014. 144 p. (Coleção polêmica)

JUNIOR, Helder Queiroz Pinto (org.). Economia da energia: Fundamentos econômicos, evolução histórica e organização
industrial. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2007.

Disciplina: Economia Agrícola Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a


54

Pré-requisito: Introdução à Economia I

Generalidades do setor rural; Sistema econômico; Desenvolvimento da agricultura brasileira: Política de desenvolvimento
rural; Características da agricultura regional; Comercialização agrícola; Gerenciamento rural; Planejamento agrícola.

Bibliografia básica:

BRANDT, Sérgio Alberto. Comercialização agrícola. Piracicaba, SP: Livroceres, 1980. 195 p.

CAVINA, Romolo. Introdução à economia rural brasileira. Sâo Paulo: Atlas, 1979. 244 p.

MENDES, Judas Tadeu Grassi; PADILHA JÚNIOR, João Batista. Agronegócio/ uma abordagem econômica (E-book). São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. ISBN 9788576051442.

Disciplina: Trabalho de Conclusão Departamento: Ciências


CH: 72 h/a
de Curso II (TCC II) Econômicas
Pré-requisito: Trabalho de conclusão de Curso I

Ementa:

O TCC II consistirá na elaboração final de trabalho de conclusão de curso: (o planejamento, a pesquisa, os aspectos
gráficos da monografia) cujo Projeto de Pesquisa foi iniciado na disciplina de Técnicas de Pesquisa em Economia, devendo
ter a sua estrutura formal, segundo os critérios técnicos das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Serão elaborados capítulos finais da monografia e demais elementos pré, pós e textuais. O trabalho deverá compreender
tema relevante na área de atuação do economista. Apresentação da monografia à Banca Examinadora (Para esta disciplina
haverá acompanhamento direto do professor orientador da monografia).

Bibliografia básica:

DUARTE, Simone Viana; FURTADO, Maria Sueli Viana. Manual para elaboração de monografias e projetos de
pesquisas. 3. ed. rev. e ampl. Montes Claros: Ed. Unimontes, 2002. 219 p.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas,
amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. rev.. e ampl. São Paulo: Atlas,
2010. 297p.

Disciplina: Filosofia Econômica Departamento: Ciências Econômicas CH: 36 h/a


Pré-requisito: Não há

Filosofia econômica

Natureza e distinção do conhecimento filosófico e científico. O ambiente filosófico do iluminismo como fundamento da
modernidade e a construção da racionalidade político-econômica em Adam Smith. O pensamento liberal em John Locke, o
estado na perspectiva de Thomas Hobbes, a crítica de Karl Marx e o estado democrático em Alexis de Tocqueville.

Bibliografia básica

CHÂTELET, François. Uma historia da razão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994. 159 p.

WELFORT, Francisco C. (organizador). Os Clássicos da Política. 14. ed. São Paulo: Ática, 2006. 287p. v. 1 (Série
Fundamentos).

ARENDT, Hannah. A Condição humana. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005. 352 p.
55

RECURSOS
3.1 CORPO DOCENTE

N°. Nome do Docente Titulação/Área Situação Funcional


01. Aloysio Afonso Rocha Vieira Especialista Professor Efetivo
02. Camila Lins Mestre Professora Efetiva
03. Claudionor Barros Mestre em Economia Rural Professor Efetivo
04. Diogo de Albuquerque Mestre em Economia Professor Efetivo
05. Emerson Costa dos Santos Doutor em Economia Professor Designado
06. Fábio Cantuária Ribeiro Mestre em Administração Professor Designado
07. Françoise de Fátima Barbosa Mestre em Economia Professora Efetiva
08. Geraldo Antônio dos Reis Mestre em Histórica Econômica Professor Efetivo
09. Ilva Ruas Abreu Doutora em História Professora Efetiva
10. José Maria Alves Cardoso Mestre em Economia Professor Efetivo
11 Luciana Maria da Costa Cordeiro Doutora em Economia Professora Efetiva
12 Leandro Machado Fonseca Mestre em Administração Professor Designado
13 Luciene Rodrigues Doutora em História Econômica Professora Efetiva
14 Luiz Antônio de Matos Macedo Doutor em Economia Professor Efetivo
15 Luiz Paulo Fontes de Rezende Doutor em Economia Professor Efetivo
16 Maira Andrade Paulo Doutora em Demografia Professora Efetiva
17 Marcelo Vieira Lopes Doutor em Ciências da Religião Professor Efetivo
18 Marcos Fábio Martins de Oliveira Doutor em História Econômica Professor Efetivo
19 Maria Alice Ferreira Doutora em Economia Professor Efetivo
20 Maria Elizete Gonçalves Doutora em Demografia Professora Efetiva

21 Maria de Fátima Rocha Maia Doutora em Sociologia Professora Efetiva


Econômica
22 Maria Ivanilde Pereira Santos Doutora em Ciências da Saúde Professora Efetiva
23 Marília Borborema Rodrigues Cerqueira Doutora em Demografia Professora Efetiva
24 Nayana Rosa Freire Mestre em Economia Professora Efetiva
25 Paula Margarita A. Caires Bustamante Mestre em Economia Professora Efetiva
26 Sara Gonçalves Antunes de Souza Doutora em Economia Professora Efetiva
27 Sidinéia Maria Souza Doutora em Economia Professora Efetiva
28 Tânia Marta Maia Fialho Doutora em Economia Professora Efetiva
29 Vânia Silva Vilas Boas V. Lopes Doutora em Ciências da Religião Professora Efetiva
30 Ronaldo Dias Ferreira Mestre em Educação Matemática. Professor Efetivo

31 Claudia Luciana Tolentino Mestre em Contabilidade e Professora Efetiva


Finanças.
56

32 Edina Souza Ramos Mendes Doutora em Educação Professora Efetiva


33 José Jorge Francisco de Santana Especialista em Estatística Professor Efetivo
Mestre em Física e Matemática
34 Fernando Félix Oliveira e Silva Professor Efetivo
Aplicada
35 Izael Oliveira Santos Mestre em Ciências Contábeis Professor Efetivo
36 Janice Claúdia Freire Santana Mestre em Direito Professora Efetiva
Especialização em Filosofia
37 Rogério Giovani Soares Ferreira Professor Efetivo
Moderna e Contemporânea

CORPO DISCENTE

Os acadêmicos da UNIMONTES contam com o apoio da Coordenadoria de apoio ao


Estudante – CAE, responsável pelo atendimento aos discentes de modo geral. Os acadêmicos
do curso de economia, ainda podem contar com o Centro Acadêmico de Economia, como
forma de amparo às questões estudantis de área.

3.3 INFRA ESTRUTURA

O curso de ciências econômicas conta com 4 salas de aula, com equipamento de


Datashow, tela de projeção e quadro de giz; 2 salas de pesquisa, 1 sala para realização do
projeto de extensão do IPC; 1 sala de professores, 1 sala de coordenação de curso, de
departamento e de Coordenação de monografia.
O curso conta ainda, com 1 laboratório de informática, equipado com 16
computadores, Datashow, tela de projeção e quadro branco (pincel). Este laboratório é de
suma importância para realização de atividades relacionadas à construção e análise de base de
dados, projeção de informações com base em instrumentais estatísticos e econométricos,
realização de aulas e minicurso que envolvem análise financeira, base de dados tecnológica,
programas de mapeamento, dentre outras.
Para atividades relativas a seminários, palestras, minicurso, o curso utiliza o auditório
do Centro de Ciências Sociais aplicada e sala de multimeios do Programa de Pós graduação
em Desenvolvimento Econômico e Estratégica Empresarial.
57

3.3.1 Estratégias de apoio à aprendizagem

A metodologia de ensino aplicada no curso de Economia segue os rigores técnicos de


alto padrão de educação, indicado aos docentes como meio de trabalho na condução das
disciplinas. O departamento de Ciências Econômicas da Unimontes possui todos os recursos
necessários para que as aulas sejam ministradas com a máxima eficiência, como: aparelhos de
multimídia e audiovisuais, além dos laboratórios de informática utilizados no curso.

Avaliação

A Unimontes procura propiciar a melhoria da educação, atendendo as aspirações e


interesses de sua comunidade acadêmica, promovendo o ensino, a pesquisa e a extensão com
eficiência e qualidade. Dessa forma, a avaliação do ensino superior ocupa um espaço
importante nos debates atuais sobre educação na Universidade, devendo a avaliação
institucional, do discente, do docente, do projeto, do curso e dos egressos promover um
processo permanente de educação.

O ato de avaliar deve ser permeado pelas seguintes diretrizes:

i) um procedimento de avaliação deve ser selecionado de acordo com a sua relevância em


relação às características dos objetivos a serem mensurados;
ii) uma avaliação abrangente requer uma variedade de procedimentos. Nenhum tipo de
instrumento ou procedimento pode avaliar isoladamente o vasto leque de output (desfechos)
do processo;

iii) o uso apropriado dos procedimentos de avaliação requer uma percepção de suas
limitações. Mesmo os melhores instrumentos educacionais de mensuração são passíveis de
erro. É preciso conhecer a extensão da possibilidade de erro de cada um, e levar em conta
essas limitações.
58

4.1 Avaliação Intitucional

A Unimontes realiza anualmente a Avaliação Institucional, tendo como eixo de


referência o ensino de graduação, objetivando a implantação de um processo de
acompanhamento sistemático de todas as suas atividades, possibilitando novas propostas de
atividades acadêmicas e de gestão administrativa.
A existência da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e sua composição na
Universidade. A CPA conduz os processos de avaliação internos da Instituição, de
sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, conforme a lei do
SINAES (10.861/2004).

A Coordenadoria de Avaliação Institucional, vinculada à Reitoria, é o setor


responsável por questões relacionadas às diretrizes propostas pelo Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior - SINAES, conforme Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004,
sendo dentre as ações: autoavaliação, ENADE, Censo da Educação Superior, Avaliação
Externa e cadastros junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira - INEP
e à Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES, dentre outras.

Através da Coordenadoria tornam-se viáveis mudanças na cultura acadêmica, no


trabalho docente, na gestão da instituição, nas definições curriculares e, acima de tudo, na
estruturação da educação superior no âmbito da Unimontes, por meio das ações emanadas
pelo setor e, em especial, nos processos avaliativos, possibilitando:

i) promoção da autocrítica da Instituição;


ii) conhecimento de como se realiza e interrelacionam-se as tarefas acadêmicas;
iii) dentificação dos compromissos com a sociedade local, regional e nacional;
iv) o repensar dos objetivos e modos de atuação da Universidade e seus resultados;
v) estudo e proposição de mudanças no cotidiano das atividades acadêmicas de
Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão Administrativa.

Uma das ações mais contundentes do setor é o processo de autoavaliação, sendo


organizado pela Comissão Própria de Avaliação - CPA, constituída por membros docentes,
discentes, técnico-administrativos e da sociedade civil organizada, anualmente eleitos. A CPA
desenvolve a autoanálise da coerência entre a missão da Unimontes e as políticas
institucionais, instrumentalizada por questionários disponibilizados à comunidade acadêmica,
considerando 10 dimensões planejadas pelo SINAES, dentre elas: Missão e PDI da
59

instituição; Política para o ensino, para a pesquisa, para a pós-graduação e a extensão;


Responsabilidade social da IES e Comunicação com a sociedade.

Os resultados dos questionários de autoavaliação da Universidade constituem um


referencial para que toda a comunidade acadêmica possa reiterar sua opção por uma avaliação
participativa, demonstrando o compromisso e a missão da Universidade com o constante
crescimento do ensino, pesquisa, extensão e gestão, no atendimento às diversidades regionais
e na promoção de transformação da sociedade.

Avaliação discente

A avaliação do corpo discente do curso de ciências econômicas segue o padrão avaliativo


estabelecidos pela Unimontes em suas Normas para Regulamentação do Ensino nos
Cursos de Graduação da Unimontes – 2008. Visa propiciar condições de ensino e
aprendizagem para os professores e alunos, com foco na inovação e atualização do
conhecimento.

Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

Os novos parâmetros de organização curricular não excluem a avaliação da


aprendizagem. Esse instrumento deve permear todo o processo educativo, objetivando
identificar barreiras que estejam impedindo ou dificultando o processo educativo, em suas
múltiplas dimensões.
Essa avaliação deverá levar em consideração todas as variáveis: as que incidem na
aprendizagem; as que incidem no ensino, como condições do curso e da prática docente, as
que inspiram diretrizes gerais da educação, bem como as relações que se estabeleçam entre
todas elas.
Ao contrário do modelo tradicional e classificatório, a ênfase deverá recair no
desenvolvimento e na aprendizagem do aluno, entendendo-se a avaliação como um processo
permanente, assegurando após as atividades de avaliação, a intervenção.
A avaliação é, pois, parte integrante do planejamento educativo. É imperativa a sua
utilização adequada.
Observados esses princípios, a avaliação do aproveitamento discente será expressa
através de pontos, sendo considerado aprovado o aluno que obtiver, em cada disciplina, a
60

porcentagem de 70% de aproveitamento, em 100 pontos distribuídos no semestre letivo, nos


termos das Normas para Regulamentação do Ensino nos Cursos de Graduação da Unimontes.
A aprovação no curso está condicionada também, à freqüência mínima de 75% da
carga horária prevista para cada disciplina.
Ao acadêmico (a) que terminar o semestre letivo com em até 3 (três) disciplinas, será
permitida a continuidade no semestre subsequente, ficando condicionado ao mesmo o
cumprimento de suas dependências, em horário não coincidente com o turno em que esta
regularmente matriculado, conforme previsto nas Normas de Graduação da UNIMONTES.
Caso o acadêmico encontre-se ao final do semestre com 4 (quatro) ou mais dependências
deverá ficar retido, interrompendo sua matrícula em período subsequente, sendo obrigatório,
neste caso, o cumprimento das disciplinas que excedem o limite de quatro dependências, para
retomada de sua matrícula no período subsequente.

4.3 Avaliação docente

Observadas as normas institucionais vigentes a avaliação do professor será realizada


enfatizando o desempenho docente, que implica no domínio do conteúdo, das técnicas
educacionais e dos pressupostos educacionais em que se baseiam os objetivos de ensino em
relação a cada disciplina sob sua responsabilidade.
O Coordenador Didático deverá emitir parecer sobre o desempenho de cada docente,
após a análise dos instrumentos de avaliação disponibilizados pela equipe da Avaliação
Institucional.
A avaliação docente, nessa concepção, deverá propiciar a melhoria contínua da
qualidade educativa do processo de ensino-aprendizagem. Propiciará aos professores
condições de conhecerem suas falhas e seus acertos e de interferirem para a solução de
eventuais problemas durante o processo.
Detectada alguma falha considerada importante, o professor será incentivado a buscar
a sua qualificação, através de cursos e/ou de programas de pós-graduação. Caso as falhas do
professor comprometam a qualidade do curso, o Colegiado de Coordenação Didática poderá
propor o afastamento do professor.
61

4.4 Avaliação do curso e do Projeto

A avaliação do curso será feita pela coordenação didática, apoiada pelo Núcleo
Docente estruturante utilizando os instrumentos elaborados pelo NDE em consonância com o
departamento.
O Projeto do curso também será constantemente avaliado. Havendo necessidade de
alterações estas deverão ser apresentadas e aprovadas pelos órgãos colegiados internos
somente após o que poderão entrar em vigor, no período letivo subseqüente ao de sua
aprovação pelo CEPEX.

4.5 Núcleo Docente Estruturante

Para atender à Resolução nº 01 de 17 de julho de 2010 da Comissão Nacional de


Avaliação da Educação Superior e o Parecer nº 870/2013 de 09 de dezembro de 2013 e a
Resolução nº 459 de 10 de dezembro de 2013, ambos do Conselho Estadual de Educação de
Minas Gerais (CEEMG), bem como a Resolução 034/CEPEX/2015 da Unimontes, foi
implantado, em Reunião do Colegiado de Coordenação Didática do Curso de Graduação em
Ciências Econômicas da Unimontes, realizada em 29 de junho de 2015, conforme registrado
em ata o Núcleo Docente Estruturante, que tem atribuições consultivas propositivas e de
assessoria sobre matéria de natureza acadêmica; co-responsável pela elaboração,
implementação; consolidação e acompanhamento avaliativo de Projetos Pedagógicos.
Os 05 Membros e o Suplente foram eleitos em conformidade ao exposto a Resolução
nº 034-CEPEX/2015, emitida pela Universidade Estadual de Montes Claros. Para tanto, foi
destinada carga horária para esses professores (membros e suplente) de 04h semanais.

4.6 Avaliação do Egresso

O departamento de ciências econômicas conta com uma pesquisa de avaliação de seus


egressos, desenvolvida por grupo de professores pesquisadores de seu Núcleo de pesquisa.
Esta pesquisa tem como objetivo investigar a inserção dos acadêmicos do curso no mercado
de trabalho, através da construção de diagnósticos sobre a realidade de grupos de egressos
selecionados em amostras estatísticas para realização da pesquisa.
62

5 Frequência

5.1 Frequência/Assiduidade

Os períodos letivos são previstos no Calendário Escolar que estabelece um mínimo de


200 (duzentos) dias letivos anuais, divididos em dois períodos semestrais de 100 (cem) dias
letivos. É obrigatória a freqüência dos alunos às atividades acadêmicas estabelecidas para o
curso. A freqüência mínima exigida para as atividades acadêmicas da série/período será de
75%, conforme previsto nas Normas de Graduação da UNIMONTES.

5.2 Tratamento Excepcional

O tratamento especial requerido ao Diretor do Centro poderá ser concedido aos


estudantes em condições especiais. A concessão do tratamento excepcional dependerá das
condições físicas, intelectuais e emocionais do estudante, conforme permitam a continuidade
do processo ensino/aprendizagem em moldes diferentes dos habituais. O tratamento
excepcional caracteriza-se pela execução em domicílio, ou em outro local, das atividades que
estejam sendo ministradas em sala de aula. A execução das tarefas pelos estudantes
compensará a ausência às aulas.
São considerados estudantes merecedores de tratamento excepcional, com direito a
regime de exercícios domiciliares: a aluna gestante, a partir do oitavo mês de gestação e
durante três meses, de acordo com a legislação em vigor; o aluno com afecções congênitas ou
adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições caracterizadas por incapacidade física
ou psicológica, incompatível com a freqüência às atividades acadêmicas; o aluno portador de
necessidades educativas especiais.
O tratamento excepcional será autorizado pelo Diretor do Centro, com base em
requerimento do aluno, acompanhado de laudo médico explicativo emitido até quinze dias
após a ocorrência do fato impeditivo. A concessão de tratamento excepcional fica
condicionada à possibilidade de continuidade do processo didático-pedagógico. A concessão
de tratamento excepcional será comunicada pelo Diretor do Centro ao Coordenador do Curso
envolvido com a matrícula do aluno.
Aos alunos em tratamento excepcional será concedido o benefício do regime de
exercício domiciliar, sob orientação do Coordenador do Curso e dos professores responsáveis
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pelas disciplinas que estiverem sendo ministradas no período do impedimento. A concessão


do benefício do regime de exercício domiciliar não excluirá a obrigatoriedade às avaliações
previstas no regimento da Universidade. O exercício domiciliar deverá resguardar a qualidade
do trabalho acadêmico e será concedido dentro das condições da Universidade.
O início e o fim do período de tratamento excepcional por meio do exercício
domiciliar serão fixados por laudo médico, obedecendo aos limites prescritos no Calendário
Escolar para início e término do período letivo. No caso de aluna gestante, o período de que se
trata poderá ser aumentado, antes e depois do parto, em situações excepcionais comprovadas
por atestado médico. O laudo médico deverá ser homologado por um médico indicado pela
direção do Hospital Universitário, de acordo com o disposto nestas Normas e na legislação em
vigor.
O aluno em regime de exercício domiciliar terá direito e deverá ser submetido a todas
as avaliações prescritas no sistema de avaliação do regime acadêmico constante deste
regulamento. Não será concedido o tratamento excepcional em regime de exercício domiciliar
ao aluno inscrito em estágio curricular, práticas laboratoriais, ambulatoriais ou aquelas cuja
execução somente possa ocorrer em ambiente acadêmico. O aluno que se sentir em condições
de retornar ao regime normal, antes de expirado o prazo estabelecido no laudo médico, deverá
procurar o Hospital Universitário e/ou órgão por ele indicado, requerer nova avaliação de suas
condições de saúde e apresentá-la ao Diretor do Centro.
Não será concedido tratamento excepcional pelo período de até 03 (três) dias, nos cursos
regulares.
O abono de faltas somente será concedido: ao estudante convocado para manobras
militares; ao estudante que esteja participando de congresso científico e/ou competição
desportiva e/ou artística, em caráter oficial. A situação descrita somente poderá ser permitida
se o período do afastamento não causar prejuízos irreparáveis à continuidade do processo
pedagógico, a juízo do Diretor do Centro e ouvida a Coordenação do Curso. Os estudantes em
luto pelo falecimento de pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã, avô, avó ou cônjuge, pelo período
de 03 (três) dias, poderão ser beneficiados com trabalhos e provas em segunda oportunidade,
com data a ser marcada pelo Coordenador do Curso. A situação prescrita não autoriza o abono
de faltas às aulas.
64

6 Considerações Finais

Este documento foi elaborado em cumprimento ao que estabelece as Normas de


Graduação da UNIMONTES, tendo por base as normas que regem e regulamentam o ensino
superior, com ênfase nas recomendações do MEC e do Conselho de Economia sobre critérios
definidos para padronização da oferta de cursos de bacharelado em ciências econômicas,
tendo sempre em vista o aspecto plural do curso.
Espera-se ser este um projeto indutor de um ensino de qualidade, pautado em normas
que favoreçam alunos e professores, no processo de ensino e aprendizagem, no que tange à
oferta do curso de ciências econômicas.

7 Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Dispõe sobre o Plano Nacional de Extensão Universitária –


PNExt. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12241&Itemid=
488>. Acesso em: 10 Maio 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a


Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 20 de dezembro de 1996. 31 p
Disponível em <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acesso em: 11 Maio 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais


específicas do curso. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12991&Itemid=866>. Acesso
em: 12 Maio 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. PARECER CNE NO.


095/2007. Dispõe sobre as alterações do parecer CNE/CES no. 380/2005 e da Resolução
CNE/CES no. 7/2006, relativos as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação em Ciências Econômicas. Brasilia, 29 de março de 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. RESOLUÇÃO


MEC/CNE no. 04/2007. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Ciências Econômicas, bacharelado, e dá outras providências. Brasília, 18 de junho de
2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. RESOLUÇÃO


MEC/CNE NO. 03/2007. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de
hora-aula, e dá outras providências. Brasília, 02 de julho de 2007.
65

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. PARECER CNE/CES


Nº: 329/2004. Dispõe sobre as Portarias e resoluções referentes à carga horária mínima.
Brasília, 11 de novembro de 2004. 19 p. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2004/pces329_04.pdf>. Acesso em: 13 Maio 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação


Superior. Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre a carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial, sobre o estágio curricular obrigatório, e sobre a carga horária
destinada à realização das AACC para a integralização da carga horária total do curso que
devem constar na matriz curricular. Brasília, 18 de junho de 2007. 3 p. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf>. Acesso em: 14 Maio 2014.

MINAS GERAIS. Unimontes. Normas para Regulamentação do Ensino nos Cursos de


Graduação da Unimontes – 2008. Dispõe sobre as normas para regulamentação do ensino nos
cursos de graduação da Unimontes. Montes Claros, 30 de novembro de 2006. 28 p.
Disponível em
<http://www.unimontes.br/images/stories/ensino/Normas_de_Graduao/Normas_Para_Regula
mentao_do_Ensino_-_atualizada_Fevereiro_2012.pdf>. Acesso em: 21 Maio 2014.

MINAS GERAIS. Unimontes. Resolução nº 182 CEPEx/2008. Dispõe sobre o manual para
elaboração e normatização de trabalhos acadêmicos para os cursos de graduação da
Unimontes - Trabalho de Conclusão de Curso. Montes Claros, 25 de junho de 2008. 86 p.
Disponível em http://www.unimontes.br/arquivos/resolucao/2008/resolucao_cepex182.pdf
Acesso em: 22 Maio 2014.

MINAS GERAIS. Unimontes. Regimento Geral. Dispõe sobre o regimento geral da


Unimontes. Montes Claros, 20 de dezembro de 1999. 44 p. Disponível em
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2014.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei No 10.861, de 14 de abril de 2004. Dispõe
sobre o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Brasília, 14 de abril
de 2004. 6 p. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/lei/l10.861.htm>
Acesso em: 23 Maio 2014.

BRASIL. Presidência da República. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior


(CONAES). Resolução Nº 01 de 17 de junho de 2010. Dispõe sobre a normatização do núcleo
docente estruturante (NDE). Brasília, 17 de junho de 2010. 1 p. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=6885&tmpl=c
omponent&format=raw&Itemid=122 Acesso em: 12 Maio 2014.
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8 ANEXOS

8.1- Regulamento de Monografia

8.2- Regulamento de ACC

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