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Diretor Regional
Marcos Sales
Unidade Móvel
Edson Alves
SUMÁRIO
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CUIDADOR DE IDOSO
6. Nutrição do idoso..............................................................................................43
5.1. Alterações no Idoso........................................................................................43
5.2 Índice de Massa Corpórea (IMC) no idoso.....................................................49
5.3. Necessidades e Recomendações Nutricionais..............................................52
8. As Doenças e o Envelhecimento..........................................................................48
8.1. Climatélio e Osteoporose...............................................................................48
8.2. Acidente Vascular Encefálico.................................................................... 49
8.3. Doenças Mentais ............................................................................... ..........50
8.3.1. Demência ................................................................................... ..........50
8.3.2. Alzheimer .............................................................................................52
8.3.3. Parkinson..............................................................................................55
8.3.4. Demência Vascular...............................................................................68
8.3.5. Esquizofrenia.........................................................................................68
8.3.6. Transtorno Depressivo..........................................................................68
8.3.7. Transtorno Bipolar.................................................................................69
8.3.8. Transtorno Delirante..............................................................................69
8.3.9. Transtorno de Ansiedade......................................................................70
8.3.10. Transtorno relacionado ao uso do álcool..............................................70
8.3.11. Depressão.............................................................................................71
8.4. Hipertensão Arterial Sistêmica........................................................................75
8.5 Diabetes..........................................................................................................75
8.6. Síndrome da Imobilidade................................................................................78
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CUIDADOR DE IDOSO
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CUIDADOR DE IDOSO
CUIDADOR DE IDOSO
Percepção e atitude
Em face da busca pela longevidade, tem se tornado cada vez mais comum
a busca por uma qualidade de vida considerável e que ampare todos os
segmentos da vida de um idoso. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), no censo de 2010, o grupo que mais cresceu em termos
quantitativos foi o de idosos, porém, na prática, o resultado não significou dizer
que viveram melhor, pois muitos envelheceram ainda levando consigo diversas
patologias e/ou dependências.
Por conta dessas condições, que são características do processo de
envelhecimento, se faz necessário o apoio e a assistência de cuidadores, quer
sejam profissionais ou mesmo membros da família. Atividades como deambular,
vestir, usar o banheiro, comer, usar o banheiro, tornam-se grandes desafios à
medida que ocorre o envelhecimento, sendo, portanto, de extrema importância
a observação por parte de quem o assiste.
O cuidador, antes de mais nada, ao reconhecer as limitações do idoso,
deve estar sempre atento às mais diversas situações, tanto para que propicie o
máximo de conforto e manutenção da sua saúde como também para que amplie
o seu grau de independência. Para que isso ocorra, ele deverá perceber que o
ato de cuidar está intimamente relacionado à capacidade de compreender a
unicidade de cada ser humano e ao tomar atitudes corretas sempre partindo do
ponto do conhecimento.
Segundo o dicionário Aurélio, a palavra percepção deriva do latim
perceptĭo, -onis e dentre os seus significados aponta: ato ou efeito de perceber;
capacidade de distinguir por meio dos sentidos ou da mente; inteligência;
qualquer sensação física manifestada através da experiência. Sendo assim, a
percepção voltada ao cuidador de idosos envolve toda visão elaborada de
maneira inteligente e precisa, proveniente de uma situação, e que leve
posteriormente a uma tomada de decisão que assegure a qualidade de vida do
seu cliente.
Os profissionais devem compreender que a tomada de decisões não
dependerá somente do conhecimento teórico que ele possui, mas também de
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CUIDADOR DE IDOSO
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
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Relacionamento intrapessoal
Relacionamento funcional
Comunicação assertiva
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Vencendo conflitos
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uma tarefa fácil: exige uma mudança radical na vida de quem cuida, e também
demanda a execução de tarefas complexas, delicadas e sofridas”.
Motivação
Responsabilidade funcional
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Em qualquer lugar que se busque algum tipo de serviço, seja ele para
alguém ou para algo, o aspecto mais relevante que o solicitante leva em
consideração é a qualidade. Um serviço sem qualidade não gera retorno e nem
procura. Um serviço de qualidade está sempre preocupado em satisfazer a sua
clientela e busca constantemente estar à frente do seu tempo. Mas como se
consegue adquirir qualidade em um serviço se muitas vezes nem há espaço para
a experiência?
Para o indivíduo se enquadrar nos conceitos de qualidade, ele deve ter
ciência de que não se trata apenas de realizar procedimentos, tomando como
base o aspecto concreto. Trata-se de algo além disso: a qualidade deve ter
fundamento nas relações interpessoais, na administração, no trabalho e
principalmente nas intenções de quem realiza.
Quantas vezes já nos deparamos com serviços que aparentemente
possuíam qualidade e garantia, mas que no final saíamos no prejuízo por conta
das (más) intenções?
A qualidade surge, além da maneira justa de executar, através de atitudes,
ações e comprometimento, que por sua vez, são gerados através de princípios
e valores. Os requisitos necessários para suprir essas necessidades devem
envolver: aparência, disposição para servir, segurança, personalização, toque
humano, respeito, educação e paciência.
É a arte de encantar o usuário através de sua plena satisfação com o
resultado, superando as expectativas.
Sendo assim, o empreendedor deve ter em mente que quem faz a
organização de como quer se tornar enquanto profissional é ele próprio e o seu
comportamento e as suas atitudes determinarão a qualidade do seu serviço.
Dentre os princípios básicos da qualidade na prestação de serviços, é
indispensável:
Integração;
Personalidade;
Toque humano;
Disposição para servir;
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Confiabilidade;
Solucionar problemas;
Educação;
Pontualidade;
Comprometimento;
Interesse;
Outros fatores:
Priorizar pela sua capacidade e preparo físico, emocional e espiritual;
Saber ouvir;
Demonstrar criatividade;
1.10 Vedações
Não sair com o idoso de casa para resolver algo pessoal e muito menos levar
alguém na casa onde trabalha;
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Não utilizar meios do domicílio para resolver seus problemas pessoais, como por
exemplo, usar o telefone do seu local de serviço e/ou computadores, nem assistir
televisão ou jogar videogame, salvo nos casos em que tais situações envolvam
a atividade que esteja desempenhando;
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Manter as unhas curtas e limpas, para evitar machucar o idoso, mesmo sem
intenção;
Ter cuidado para não estar abrindo a geladeira a todo o momento para comer, e
muito menos comer as alimentações destinadas ao idoso, e nem abusar nos
lanches;
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Exercícios para os braços: gire os braços esticados para frente e para trás,
fazendo círculos
Exercícios para o tronco: em pé, apoie uma das mãos no encosto de uma
cadeira ou na própria cintura, levante o outro braço passando por cima da
cabeça, incline lateralmente o corpo. Repita o mesmo movimento com o outro
lado.
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Exercícios para as pernas: deitado de barriga para cima, apoie os pés na cama
com os joelhos dobrados. Mantendo uma das pernas nessa posição, segure com
as mãos a outra perna e traga o joelho para próximo do peito. Fique nesta
posição por alguns segundos e volte para a posição inicial. Faça o mesmo
exercício com a outra perna.
Dica: faça atividades físicas, como caminhadas e alongamentos, pois isso ajuda
a reduzir o cansaço, tensão e esgotamento físico e mental, além de melhorar a
circulação.
PRESSÃO ARTERIAL
(SISTÓLICA X DIASTÓLICA)
HIPERTENSÃO ACIMA DE 140 X ACIMA DE 90
HIPERTENSÃO MODERADA ENTRE 160 e 180 x ENTRE 100 e 110
HIPERTENSÃO GRAVE ACIMA DE 180 x SUPERIOR a 110
NORMOTENSO 100 e 140 x 60 e 90
HIPOTENSO INFERIOR A 100 X INFERIOR A 60
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TEMPERATURA
NORMAL 45 a 90 bpm
BRADICARDIA Diminuição da frequência cardíaca
TAQUICARDIA Aumento da frequência cardíaca
NORMAL 16 a 25 mrm
APNEIA Ausência de respiração por mais
de 10 segundos
DISPNEIA Respiração difícil, trabalhosa ou
curta
BRADIPNEIA Redução da frequência respiratória
(doença neurológica, sedação)
TAQUIPNEIA Aumento da frequência
respiratória (exercício físico,
anemia, ansiedade)
ORTOPNEIA Incapacidade de respirar
facilmente, exceto na posição
ereta
OBJETIVOS
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MATERIAIS UTILIZADOS
Luvas de procedimentos;
Coxins;
Lençol;
Traçado.
Higienizar as mãos;
Calçar luvas de procedimento;
Abaixar grades de proteção do leito; etc.;
Proceder a liberação dos equipos e equipamentos (cabos de monitor
cardíaco, cabo de oximetria de pulso, manguito), traqueias para
ventilação, macronebulizadores, drenos e cateteres, etc;
Trocar as peças de roupa que eventualmente sejam necessárias;
Mudar a posição de paciente no leito;
Recolocar ou reposicionar os equipos e equipamentos removidos antes
do manuseio;
Apoiar o paciente com os coxins, deixando-o em posição de conforto;
Verificar estabilidade hemodinâmica após manuseio;
Elevar as grades de proteção do leito;
Retirar as luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Anotar na evolução ou prontuário
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2. BIOSSEGURANÇA
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São resíduos de qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa
provocar acidentes. Ex.: Gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem
e papéis.
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2.5.1 LIMPEZA
Tipos de limpeza
Concorrente
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Terminal
2.5.2 DESINFECÇÃO
EXEMPLO:
2.5.3 ASSEPSIA
2.5.4 ANTISSEPSIA
Para isso são utilizados antissépticos. Limpeza da pele antes de uma cirurgia;
Antes de realizar uma coleta de sangue; Antes de realizar uma punção venosa.
2.5.5 ESTERILIZAÇÃO
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BRASIL (2023)
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Cuidados
DICAS:
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Para jogar fora agulhas, seringas e fitas usadas em sua casa, coloque
esse material em uma CAIXA RÍGIDA (papelão ou plástico mais grosso) ou
dentro de GARRAFA DE PLÁSTICO RÍGIDO, rosqueada, evitando acidentes
para si, seus familiares e pessoas que recolhem o lixo.
A seringa descartável é de uso único. Na falta absoluta de seringas e
agulhas de uso único, alguns pacientes podem receber orientação de reutilizar
sua seringa/agulha até três (3) vezes antes de descartá-la. Para isso os
seguintes cuidados devem ser tomados RIGOROSAMENTE:
1) Ter sido avaliado pela enfermagem para descartar presença de
infecção nos locais de aplicação;
2) Realizar higiene pessoal de modo independente e completo;
3) Manter unhas curtas e limpas;
4) Lavar rigorosamente as mãos sempre antes de tocar na seringa, no
frasco e na área de aplicação;
5) Nunca tocar na agulha;
6) Manter a seringa-agulha com capa em refrigerador (porta da geladeira);
7) Nunca reutilizar seringa-agulha que tenha caído no chão, mantida
desencapada ou tocada por muitas pessoas.
O que é a Insulina?
Aplicação da insulina
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- Abdome (barriga);
- Coxa (frente e lateral externa);
- Braço (parte posterior do terço superior); ·
- Glúteo (parte superior e lateral das nádegas).
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
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OBJETIVOS
Proporcionar conforto;
Prevenir infecções e lesões na pele;
Estimulação da circulação;
MATERIAIS
EPI: Luvas de procedimento e se necessário, óculos protetores, avental e
máscara cirúrgica;
Toalha;
Roupa de cama (lençol, fronha, traçado etc.);
Bacia;
Álcool;
Sabão líquido;
Jarro com água morna;
Balde grande para coletar a água com resíduos;
Biombo, se não houver cortinas na unidade do paciente;
Hamper;
Compressas de banho (2);
Fraldas, se necessário;
PROCEDIMENTO
1. Fechar cortinas do leito ou colocar o biombo;
2. Informar procedimento para acompanhante e paciente;
3. Higienizar as mãos;
4. Trazer material de banho, balança digital e hamper;
5. Se houver corrente de ar, fechar as janelas ou portas;
6. Abaixar ou retirar as grades do leito;
7. Retirar o excesso de roupa de cama;
8. Colocar luvas;
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9. Expor o paciente;
10. Despejar a água do jarro na bacia e verificar a temperatura da água;
11. Umedecer a compressa de banho e ensaboá-la com sabonete líquido;
12. Higienizar os olhos, iniciando do ângulo interno para o externo, depois
o rosto, as orelhas e o pescoço do cliente;
13. Enxaguar a compressa na bacia, torcê-la e passá-la na região
ensaboada, removendo todos os resíduos da pele;
14. Secar a região com a toalha;
15. Despejar a água da bacia no balde e enchê-la novamente com água
limpa da jarra;
16. Retirar a camisola ou pijama do cliente protegendo-o com o lençol;
17. Colocar a toalha sob o membro superior do cliente, oposto ao lado do
profissional, passar a compressa ensaboada, iniciando pelo pulso, até as
axilas;
18. Repetir os passos de enxaguar a compressa, desprezar a água no
balde, assim como os passos para higienizar o outro membro;
19. Imergir as mãos do cliente na bacia e lavar e secar as mãos;
20. Remover o lençol que está cobrindo o tórax e o abdome, dobrando-o
até a região suprapúbica, e cobrir, simultaneamente, o tórax e o abdome
com a toalha de banho;
21. Expor o tórax e o abdome, dobrando a toalha sobre ela mesma na
altura da região do quadril;
22. Higienizar o tórax e o abdome, iniciando pela região supraclavicular
até a região suprapúbica;
23. Seguir todos os passos da higienização dos membros superiores,
para a higienização dos membros inferiores;
24. Forrar os pés da cama com a toalha e colocar a bacia com água sobre
ela;
25. Imergir os pés do cliente, esfregar, enxaguar e secar com a toalha;
26. Estender as pernas sobre o leito e cobri-las com o lençol;
27. Fazer a higiene íntima;
28. Subir ou colocar a grade do lado da cama que o cliente será
posicionado em decúbito lateral;
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3. SAÚDE E DOENÇA
O que é saúde?
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O que é doença?
4. O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
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Processo Natural
Processo patológico
Conceito homeostático
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5. ANATOMIA DO ENVELHECIMENTO
6. NUTRIÇÃO DO IDOSO
Alterações no Idoso
Aumento do colesterol;
Diminuição de hemoglobina;
Diminuição de tolerância à glicemia;
Diminuição de massa óssea;
Diminuição de massa muscular;
Diminuição de água corpórea;
Alteração na dentição o que dificulta alimentação;
Alteração na sensibilidade gustativa e olfativa;
Diminuição na acuidade visual;
Alteração na absorção gastrintestinal;
Diminuição na motilidade gastrintestinal.
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vegetal como: vegetais crus, grãos de cereais (grão de bico, milho, soja)
e frutas consumidas com casca, por exemplo, ameixa, maçã e pera.
Dicas:
É importante beber 2 a 3 litros de água por dia, para facilitar a ação das
fibras.
É muito importante saber que o consumo de fibras em excesso é
desaconselhável, pois pode interferir na absorção do cálcio (importante
na formação dos ossos) e zinco (indispensável para a formação do
sistema imunológico e coagulação do sangue).
Hidratação
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Desequilíbrio emocional;
Instabilidade articular;
Diminuição na imunidade;
Diminuição na massa óssea;
Diminuição na massa muscular;
Obesidade;
Falta de sociabilização.
8. AS DOENÇAS E O ENVELHECIMENTO
Doenças Reumatológicas
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Climatério e Osteoporose
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Demência
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Tratamento
Não existe um padrão típico de tratamento, existe sim uma intervenção que
deve ser baseada nos seguintes pressupostos:
1. Multidisciplinar
2. Preventivo
3. Sintomático
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movimentos
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depressão, mas ser viúvo ou viúva e ter uma doença crônica estão associados
com vulnerabilidade aos transtornos depressivos. A depressão que inicia nessa
faixa etária é caracterizada por vários episódios repetidos.
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desnutrição.
8.3.11 Depressão
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8.4.2 Diabetes
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A obesidade;
A má alimentação;
O sedentarismo;
A incidência é maior após os 40 anos.
O diabetes tipo II é mais comum que o tipo I e pode ser tratado com exercício
físico e alimentação adequada, os medicamentos são associados. Cerca de 90%
dos diabéticos é tipo II. É importante colocar que no início, os sintomas são
lentos, podendo permanecer assintomático por longos períodos, levando a
problemas crônicos.
Sinais e Sintomas:
Muita sede;
Vontade de urinar várias vezes;
Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o
habitual);
Fome exagerada;
Visão turva;
Infecções repetidas na pele ou mucosas;
Ferimentos que demoram a cicatrizar;
Fadiga (cansaço inexplicável);
Dores nas pernas por causa da má circulação.
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OBESIDADE
IMPOTÊNCIA SEXUAL
PIORA DA VISÃO
CICATRIZAÇÃO DIFÍCIL
E INFECÇÕES NA PELE
PERDA DE PESO
PRESSÃO ARTERIAL
ALTA
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Consequências da imobilidade:
Escaras;
Edemas.
9. ASPECTOS PSICOLÓGICOS
NO IDOSO
Redução de relacionamentos: A
ausência doa amigos torna-se
implacável. Alguns vão sofrendo
também as consequências do
envelhecimento, desaparecendo e
gradativamente deixando o mundo
dos vivos. A capacidade de
estabelecer de atualizar-se com o
mundo de agora o empurra para a
solidão.
Hábitos de vida
Os idosos carregam com si por vezes costumes que são difíceis de serem
deixados, pois foram adquiridos ao longo da vida. Essa questão não tem
problema se esses forem bons hábitos como, por exemplo: hábito de leitura,
hábito de ouvir músicas, hábitos de higiene, hábitos de se manterem
informados... Esses, entre outros bons hábitos, devem ser continuados e
estimulados pelo cuidador. Porém, o cuidador deve ficar atento a costumes que
o idoso tenha que sejam prejudiciais, tais como: habito de comer comida
gordurosa, hábito de não beber muita água, hábito de só querer ficar dormindo,
enfim hábitos que venham prejudicar a saúde.
Informações
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Com o ESF a vida do idoso ficou mais facilitada, pois o mesmo não
precisava se deslocar para hospitais,
enfrentar filas para ser atendido, pois
os agentes de saúde devem ir
periodicamente as casas observarem
como está a saúde da família. Quando
o agente vai verificar a saúde do idoso
– se está bem ou se está acamado –
estes dados devem ser repassados
para o enfermeiro e para o médico.
Caso necessite a presença dos mesmos no âmbito domiciliar eles deverão ir, ou
então o paciente ou então o paciente deverá ser encaminhado à unidade básica
de saúde onde irá ser medicado. Essa segunda opção é mais comum. É de
fundamental importância que os profissionais das unidades básicas de saúde da
família abordem corretamente a situação do idoso. Não basta tratar apenas dos
seus sintomas isoladamente, mas deve-se considerar suas características
peculiares, vendo o idoso como o todo, através de uma avaliação global. Se
assim for feito o índice de internações dos idosos cai consideravelmente.
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Legislação importante
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Órgãos de Direitos
SAMU: 192
Polícia: 190
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pele, hematomas, edemas, entre outros. Por vezes, esses sintomas não são
simplesmente indicativos de doenças aparentes, mas sim sinais que há algo por
trás da situação, como a figura de um agressor. Daí a relevância de ao tratar de
um idoso, seja o auxiliar, o enfermeiro, o médico ou o cuidador, verificar e
certificar-se de quem está se relacionando com aquele idoso. Algo essencial
para quem trabalha com o idoso é o amor pelo que está fazendo, pois em tudo
que se faz, para dar certo se deve gostar.
No trabalho com saúde não basta gostar, tem que amar. Em se tratando
de saúde do idoso, esse amor deve se concretizar em gestos diários,
proporcionando assim também um prazer evidente para a pessoa que está
trabalhando. Entendendo todas as limitações, cuidando-as e conseguindo
arrancar mais do que um sorriso do idoso, por vezes é impossível se conseguir
um amigo de eterna gratidão. No entanto, se o profissional não insere os gestos
afetivos em suas tarefas, compromete o êxito e a continuidade do trabalho. É
sério candidato a ficar fora do mercado de trabalho. Atesta incompetência ao
desestabilizar o lado emocional de alguém que já viveu por tanto tempo, que
passou por tantas experiências e que sente o medo da proximidade da morte
pela seleção natural. Vale refletirmos sobre a responsabilidade e a grandeza
dessa nova e promissora profissão que está se estabelecendo no mercado.
Quem realiza?
Familiares;
Vizinhos;
Amigos;
Profissionais da saúde;
CUIDADORES.
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1. ABUSOS FÍSICOS - são ações utilizadas por meio de agressões físicas, como
por exemplo, tapas, amarrar mãos e pernas, beliscões, queimaduras.
2. PSICOLÓGICOS - agressões verbais ou gestos que visam humilhar o idoso,
ameaças feitas com promessas de punição, trancá-lo em local escuro, não
alimentá-lo, ofendê-lo, restringi-lo do convívio social. Pode ainda ser toda forma
de desprezo e discriminação.
3. ABANDONO - ausência de um responsável ou responsabilidade em cuidar de
pessoa que necessita de proteção, geralmente o idoso é colocado em um
quartinho nos fundos ou encaminhado a abrigos contra a sua vontade.
4. NEGLIGÊNCIAS - omissão de cuidados a pessoa dependente e incapaz. Ocorre
entre os serviços de saúde, a longa espera nas filas, no serviço público como o
INSS, por exemplo. Bancos, lojas, planos de saúde têm disponibilizado filas
preferenciais e planos especiais.
5. ABUSO FINANCEIRO - exploração imprópria dos recursos financeiros do idoso,
sem a sua autorização, ou apropriação de seus bens.
6. ABUSO SEXUAL - é todo contato sexual sem consentimento, incluindo o
estupro e o atentado ao pudor.
7. AUTO-NEGLIGÊNCIA - quando a pessoa recusa o cuidado a si mesma,
colocando em risco sua saúde e segurança. Tentativa de suicídio.
Calçados
Vestuário
Companhia
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prisão de ventre;
problemas urinários e respiratórios;
redução da força e do tônus muscular;
aumento do risco de infecções e embolias.
A prevenção de problemas no aparelho locomotor deve garantir a movimentação
apropriada e manter a postura sempre correta, evitando assim danos à coluna
vertebral.
Mover-se na cama
Os pacientes que ainda se movem sozinhos podem fazer estes movimentos sem
auxílio:
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Sentar
A maioria dos idosos, mesmo tendo boa saúde e independência para locomover-
se, sofre de problemas nas articulações e no sistema circulatório, de falta de
vigor muscular e coordenação motora, principalmente para a sustentação do
tronco. Algumas recomendações importantes sobre os tipos de assento
aconselháveis:
Realizando o movimento
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Caso o idoso seja incapaz de se sentar sozinho, e para que não escorregue no
assento, o cuidador deve pegá-lo por debaixo das axilas, até que toque com toda
a parte das costas o encosto da poltrona.
Levantar
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Levantar da cama
Para sentar o paciente quando estiver deitado, pode-se usar uma escada de
corda, graduando-a de acordo com a necessidade, ou também trapézios que
auxiliam no levantar.
Ficar de pé
A maioria dos idosos tendem a ficar curvados quando estão em pé. Por isso,
deve-se sempre policiá-los e conscientizá-los da importância de manter a
postura ereta. Ou seja:
Andar
O andar nos idosos pode ser dificultado por diversos fatores, como doenças
físicas ou psíquicas e o próprio envelhecimento, entre outros.
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Muletas: São consideradas de uso simples, mas em muitos casos não oferecem
a estabilidade necessária, e por isso alguns idosos não se adaptam a elas. É
fundamental que se faça o uso correto das muletas: o paciente deve colocar o
braço na braçadeira de apoio e a mão no punho;
Bengala: é o meio mais utilizado. Deve ser usada do lado oposto ao lado lesado,
e funciona como uma extensão do braço: deve-se posicioná-la pouco à frente do
corpo e paralela a ele, a fim de melhorar a sustentação. É necessário atentar
para o peso e a altura do paciente, além de conferir se a bengala possui uma
ponteira com borracha antiderrapante;
Andadores: eles podem ou não possuir rodas. Para que seu uso seja correto, é
necessário fazer pressão com as mãos, segurar nos punhos e posicionar o
aparelho próximo ao corpo. Isto porque o idoso, em muitos casos, fica longe do
andador, o que favorece o risco de quedas e acidentes. Os andadores são
recomendados em situações mais graves, quando o grau de instabilidade é alto.
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braços. É preciso sempre lembrá-lo de que deve levantar os pés para andar
colocando primeiro o calcanhar e depois a ponta do pé.
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- Banhos de esponja
- Empanamento
Efeitos
Do calor:
Promove vasodilatação (absorve edema)
Aumenta a circulação local
Acelera a cicatrização
Aumenta a supuração
Torna o exsudato mais fluido
Aquece as partes frias, aumenta a temperatura
Alivia a dor
Relaxa os tecidos
Do frio:
Promove vasoconstricção - evita ou reduz a formação de edema
Diminui a temperatura
Estanca a hemorragia
Diminui o metabolismo
Lentifica processos inflamatórios como por ex. dos olhos
Diminui a dor (porque diminui a circulação do sangue e dos líquidos
tissulares)
Embota os receptores da dor e serve como anestésico local
Diminui a inflamação local
Detém processos supurantes e a absorção de líquidos tissulares
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ATENÇÃO
CUIDADOS ESPECÍFICOS
Na aplicação de calor:
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Na aplicação do frio:
Aplicar durante 20 minutos;
Trocar sempre que necessário;
Proteger o local evitando molhar a roupa do cliente (e roupas de cama se
for o caso);
Enxugar a área após terminar a aplicação.
Observar dormência ou queimação, formigamento, vermelhidão,
descoloração azulada
TÉCNICA
Material: Bandeja com - bolsa de borracha, envoltório de pano, jarro com água,
toalha, termômetro de água.
Cuidados após o uso: lavar a bolsa com água e sabão, escorrer bem e enxugar,
colocar talco, guardar com um pouco de ar, em lugar fresco e pendurada se
possível.
COMPRESSAS QUENTES
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CUIDADOR DE IDOSO
Material: Bandeja com - jarro com água quente, bacia, torcedor de pano,
compressas, impermeável, toalha.
BOLSA DE GELO
Cuidados: a compressa deve ser maior que os olhos; usar uma para cada
olho e não repeti-las (usar uma só vez); cuidado para não colocá-las em cima do
nariz para não causar congestão nasal.
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REFERÊNCIAS
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CUIDADOR DE IDOSO
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidado_pessoa_idosa_
sus.pdf Acesso em 14 ago. 2023.
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CUIDADOR DE IDOSO
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