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PROJETO PREVENÇÃO
Drogas
Taquarituba – SP
2022
BIANCA MARTINS ALVES FELIX
EDUARDO NUNES DE OLIVEIRA
GABRIELLA MARIA BATISTA
KAIKE MARTINS DA SILVA
KETHURIN VICTÓRIA MIRANDA VIEIRA
PEDRO HENRIQUE RODRIGUES CARVALHO
PROJETO PREVENÇÃO
Drogas
Taquarituba – SP
2022
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Número de Laudos produzidos por ano das Drogas Sintéticas mais
detectadas em 2020 pela PF. ............................................................................. 35
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 6
2. DEFINIÇÃO DE DROGAS ........................................................................... 11
3. O QUE É O VÍCIO ........................................................................................ 11
4. CLASSIFICAÇÕES DAS DROGAS ............................................................ 12
4.1. DROGAS ESTIMULANTES............................................................... 12
4.1.1. TEOBROMINA .................................................................................... 13
4.1.2. COCAÍNA............................................................................................ 14
4.1.3. METANFETAMINAS (SPEED) .......................................................... 14
4.2. DROGAS DEPRESSORAS ............................................................... 15
4.2.1. ÁLCOOL ETÍLICO .............................................................................. 16
4.2.2. BARBITÚRICOS ................................................................................. 16
4.2.3. ANSIOLÍTICOS (CALMANTES)......................................................... 17
4.2.4. BENZODIAZEPÍNICOS ...................................................................... 17
4.2.5. OPIÁCEOS ......................................................................................... 17
4.3. DROGAS PERTUBADORAS ............................................................ 18
4.3.1. LSD ..................................................................................................... 19
4.4. DROGAS LÍCITAS ............................................................................. 20
4.4.1. ÁLCOOL ............................................................................................. 21
4.4.1.1. A DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL ........................................................ 21
4.4.1.2. OS PROBLEMAS DO ÁLCOOL NA GRAVIDEZ .............................. 22
4.4.1.3. BEBER SEM CAUSAR DANOS ........................................................ 22
4.4.2. CIGARRO ........................................................................................... 23
4.4.3. CIGARRO DE PALHA ........................................................................ 23
4.4.4. MASCAR FUMO ................................................................................. 24
4.4.5. NARGUILÉ.......................................................................................... 24
4.4.6. CAFEÍNA ............................................................................................ 24
4.4.7. MEDICAMENTOS .............................................................................. 25
4.5. DROGAS ILÍCITAS ............................................................................ 25
4.5.1. O CONSUMO DE DROGAS ILÍCITAS ENTRE ADOLESCENTES.. 26
4.5.2. NSPs ................................................................................................... 28
4.5.3. AS DROGAS ILÍCITAS MAIS CONSUMIDAS .................................. 29
4.5.4. A PROIBIÇÃO DO CIGARRO ELETRÔNICO NO BRASIL .............. 30
4.6. DROGAS NATURAIS ........................................................................ 31
4.6.1. MACONHA.......................................................................................... 32
4.6.2. ÓPIO ................................................................................................... 32
4.6.3. COGUMELOS ALUCENÓGENOS .................................................... 32
4.6.4. CHÁ DE IBOGA .................................................................................. 33
4.6.5. CHÁ DE TROMBETA ......................................................................... 33
4.6.6. AYAHUASCA...................................................................................... 33
4.7. DROGAS SINTÉTICAS ..................................................................... 34
4.7.1. ECSTASY ........................................................................................... 35
4.7.2. ANFETAMINA ..................................................................................... 37
4.7.3. ICE ...................................................................................................... 37
4.7.4. POPPERS........................................................................................... 38
4.8. DROGAS SEMI-SINTÉTICAS ........................................................... 39
4.8.1. CRACK................................................................................................ 39
4.8.2. HEROÍNA............................................................................................ 40
5. OUTROS TIPOS DE SUBSTÂNCIAS ......................................................... 41
5.1. BOA NOITE, CINDERELA ................................................................ 41
5.1.1. COMPONENTES QUÍMICOS ............................................................ 42
5.1.1.1. FLUNITRAZEPAM .............................................................................. 42
5.1.1.2. CETAMINA ......................................................................................... 43
5.1.1.3. GAMA-HIDROXIBUTÍRATO (GHB) ................................................... 43
5.1.1.4. ESCOPOLAMINA ............................................................................... 43
5.2. LANÇA PERFUME ............................................................................ 43
5.3. COLA DE SAPATEIRO ..................................................................... 45
6. TIPOS DE USUÁRIOS ................................................................................. 46
6.1. USUÁRIO EXPERIMENTAL ............................................................. 46
6.2. USUÁRIO OCASIONAL .................................................................... 46
6.3. USUÁRIO FREQUENTE.................................................................... 47
6.4. USUÁRIO DEPENDENTE ................................................................. 47
7. TRATAMENTO ............................................................................................. 47
7.1. DESINTOXICAÇÃO ........................................................................... 47
7.2. PSICOTERAPIA ................................................................................. 48
7.3. MEDICAMENTOS .............................................................................. 48
7.4. INTERNAÇÃO .................................................................................... 49
8. O PROBLEMA DO PROERD ...................................................................... 50
8.1. O PROBLEMA COM A PEDAGOGIA DO MEDO ............................ 50
8.2. COMO SOLUCIONAR O PROBLEMA DO PROERD ...................... 51
9. CONCLUSÃO ............................................................................................... 52
10. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 53
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1. INTRODUÇÃO
ainda, a papoula ganhava uma significação maior, sendo cultuada como símbolo da
fertilidade (por diversos motivos e por prolongar a ejaculação) e utilizada nas saunas
curadoras do tempo de Asclépio, como elemento central na prática ritual de cura.
Posteriormente, seus usos ampliaram-se no mundo romano.
Outra planta de extrema importância foi a Cannabis, também denominada de
cânhamo, cujos registros históricos, provenientes da China, remontam ao Neolítico e
apresentavam-na como elemento importante para a fabricação de cordas e roupas,
produção de artesanato, utilização culinária (na forma de temperos, ensopados e
doces), uso medicinal e religioso e como energizante para o trabalho. Contudo, seus
usos psicoativos não pareciam interessar chineses e ocidentais.
Era nítida a variedade de substâncias psicotrópicas naturais utilizadas na
Antiguidade que possuíam uma relação intrínseca com oferendas políticas, estudos
medicinais e rituais religiosos, seja por parte dos egípcios, gregos, chineses e árabes
ou pelos nativos americanos. Esse cenário, contudo, sofreu alterações a partir da
ascensão do cristianismo.
Se as religiões pré-cristãs usavam as drogas como peça-chave no processo de
conexão com as divindades, uma forma de “vivenciar” Deus, o cristianismo parecia
pensar que as drogas fariam exatamente o oposto. A fé em Cristo seria o único
caminho para a salvação, logo a “fé nas drogas” se tornou um problema. Como é
evidenciado pelo autor americano Clark Heinrich (2016), no documentário “A História
das Drogas”, “se as pessoas estão tomando drogas psicodélicas e tendo a experiência
de comunhão com Deus, por que elas precisariam da Igreja?”.
Partindo desse pensamento, os primeiros cristãos realizaram uma verdadeira
perseguição à cultura pagã clássica, estabelecendo censura, queimando seus livros,
destruindo seus santuários e profanando suas esculturas.
Por volta do século IV, com os primeiros imperadores cristãos, as leis
antidrogas foram introduzidas na sociedade. Contudo, elas se concentravam no uso
de drogas pelas religiões rivais ao cristianismo, e foi nesse contexto que o vinho se
sobrepôs aos demais psicoativos e tomou a condição de quase monopólio. “Se no
judaísmo o vinho foi importante, no cristianismo ele tornou-se essencial,
corporificando a própria deidade” (CARNEIRO, 2010, p. 105, apud TORCATO, 2016,
p. 32).
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O vinho era visto, junto do pão, como uma dádiva divina e forma principal de
libação – honra prestadas a Deus – depois dos sacrifícios, dos serviços de domingo,
das celebrações de Páscoa e cerimônias de passagem, como os casamentos.
Após os séculos IV e V, as drogas adquiriram esse estigma moral e passaram
a ser vistas de forma negativa. Contudo, o comércio transoceânico, resultado da
expansão europeia ocorrida no início do século XV, possibilitou a disseminação de
alguns psicoativos que beneficiassem o nascente capitalismo europeu ao longo do
globo terrestre.
2. DEFINIÇÃO DE DROGAS
3. O QUE É O VÍCIO
A palavra vício tem origem do latim “vitium” e significa “falha ou defeito”. Para
o dicionário Aurélio, a definição de vício é: “tornar mau, pior, corrompido ou estragado;
alterar para enganar; corromper-se, perverter-se, depravar-se”. Já para
a Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma doença física e psicoemocional.
Assim, podemos dizer que vício é toda dependência de qualquer substância ou
ativo genérico do prazer. A compulsividade é um fator decisivo para determinar o vício,
mas, diferente dele, a compulsão não faz com que a ação compulsiva, quando não
realizada, deixe necessariamente a pessoa mal. Normalmente, pessoas viciadas
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• dores torácicas;
• agitação intensa;
• confusão mental;
• fala descoordenada;
• perda da consciência;
• fortes dores de cabeça;
• muita dificuldade para respirar;
• alucinações com relatos de perseguições.
Segundo algumas pesquisas esse tipo de droga pode destruir gradativamente
os neurônios do cérebro, diminuindo a capacidade intelectual, sendo muitas vezes, de
maneira irreversível.
4.1.1. TEOBROMINA
4.1.2. COCAÍNA
Na Europa a partir do século XIX, a cocaína teve seu uso expandido como um
energético indicado para o tratamento de depressão, fadiga, neurastenia (transtorno
psicológico caracterizado pelo enfraquecimento do Sistema Nervoso Central) e
dependências de derivados do ópio. A venda e uso da substância foram proibidos em
1914, seu consumo foi quase extinguido e retornou a partir da década de 60.
A cocaína pode ser consumida em forma de pó, inalado pelas vias aéreas,
fumada como pasta-base ou crack, e por via injetável. O crack forma pedras,
parecidas com cristais, que são fumadas em uma espécie de cachimbo. Geralmente
são utilizadas porque fornecem a sensação de autoconfiança, vigor, excitação,
euforia, insônia e um sentimento falso de energia.
Como efeitos imediatos após o uso temos a dilatação das pupilas, alteração no
batimento cardíaco, gerando taquicardia, falta de apetite e aumento da pressão
arterial. Segundo Nicastri (2006, p. 25), “em doses maiores observa-se outros efeitos
como irritabilidade, agressividade, delírios e alucinações, o que caracterizam um
verdadeiro estado psicótico, a psicose cocaínica”. Usuários mais sensíveis podem
sofrer de aumento da temperatura corporal e convulsões, correndo risco de morte se
esses sintomas forem prolongados.
4.2.2. BARBITÚRICOS
do sono. Essas substâncias têm efeito a longo prazo e seu uso demasiado pode
causar dependência. O uso de uma quantidade elevada por abuso excessivo pode
fazer com que o indivíduo entre em coma ou morra por uma parada respiratória.
Seu efeito pode ser amplificado se for ingerida com o álcool, tornando-a fatal.
Os tipos de barbitúricos mais comuns são o gardenal, comital, fiorinal e nembutal.
4.2.4. BENZODIAZEPÍNICOS
4.2.5. OPIÁCEOS
Nessa categoria também há a presença dos opiáceos. Ela tem sua origem a
partir da extração de uma certa gota leitosa de uma flor conhecida como papoula.
Essa substância recebe o nome de ópio e pode ser categorizado de algumas formas.
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4.3.1. LSD
Porém além dos efeitos diretos sobre o Sistema Nervoso Central, o LSD ainda
causa falsos juízos de realidade, normalmente conhecidos como delírios, alguns
exemplos desse tipo de efeito são os delírios de grandiosidade, onde o usuário
acredita ter habilidades sobre-humanas, como super força ou super resistência o que
pode acarretar graves acidentes, como pular da janela de um prédio ou entrar na
frente de um carro em movimento, pois a pessoa acredita ter habilidade para
sobreviver. Existe ainda, os delírios persecutórios, onde o indivíduo acredita estar
sendo perseguido ou ameaçado por aqueles a sua volta, muitas vezes levando o
usuário a desenvolver surtos de grande violência contra outras pessoas.
Fora os efeitos psíquicos, o LSD também apresenta alguns efeitos fisiológicos
em seus usuários, como o aumento da frequência cardíaca, dilatação das pupilas,
suor excessivo. E em alguns casos mais raros pode-se causar convulsões, náuseas
e vômitos.
O LSD é uma droga cuja tolerância se desenvolve rapidamente, assim sendo
necessário a utilização de doses maiores para ter os mesmos efeitos, porém essa
tolerância pode voltar a diminuir caso o usuário passe um tempo sem utilizar a droga.
Uma característica importante é que essa substância não causa abstinência caso o
uso seja sessado, porém, ela pode causar uma dependência psíquica, especialmente
em indivíduos que a utilizavam com válvula de escape dos problemas da vida.
Os principais riscos do LSD são seus efeitos de delírio onde o usuário pode
desenvolver comportamentos perigosos, mas ainda há outros problemas decorrentes
o uso recorrente dessa substância, que são o agravamento de transtornos mentais já
existentes como depressão, ansiedade, psicose e esquizofrenia, ou ainda os
flashbacks onde o indivíduo revive as experiencias da droga muito tempo depois de
seu uso, com esse sintoma ocorrendo de forma imprevisível, podendo assim
prejudicar a rotina da pessoa.
Existem diversos fatores que podem levar uma pessoa a consumir drogas,
alguns deles são a influência de pessoas próximas, vontade própria, desejo de fugir
da realidade, dependência, busca de prazer, entre outros.
Como consequência de seu uso, as drogas lícitas podem viciar e acabar
acarretando diversas doenças físicas e mentais como o ataque cardíaco, vários tipos
de câncer, doenças respiratórias, insônia, ansiedade, danos em muitos órgãos,
impotência sexual, e outros problemas graves.
4.4.1. ÁLCOOL
de uso regular dessa substância. Quanto mais jovem a pessoa, menor será o tempo
necessário para que ela se torne dependente.
Quando isso acontece, a pessoa perde o controle e não escolhe quando vai
beber e nem a quantidade. Como já estão acostumadas com o álcool em seu
organismo, podem acabar sofrendo abstinência quando deixam de beber, ou quando
diminuem a quantidade, causando diversos sintomas que variam de intensidade,
podendo até levar a morte.
O consumo dessa substância durante a gravidez faz com que o feto fique
exposto aos seus efeitos. Mulheres que consomem bebidas alcoólicas possuem a
chance de ter uma criança com síndrome fetal pelo álcool, essas chances aumentam
conforme a quantidade de doses que a mulher toma diariamente.
As crianças que possuem essa síndrome, em sua maior parte, apresentaram
anomalias nos traços faciais, mudanças nos lábios, crescimento tardio, problemas
cardíacos, além de alterações no desenvolvimento intelectual.
Essa síndrome é detectada em cerca de um terço das crianças onde a mãe
utilizou o álcool em excesso durante a gravidez. As que foram muito afetadas e
conseguiram sobreviver, normalmente apresentam problemas mentais e físicos, que
podem variam sua intensidade de acordo com o caso.
É importante esclarecer que mesmo se a quantidade de álcool ingerida durante
a gravidez for baixa, ele ainda pode afetar o crescimento da criança e acarretar
problemas menores, por isso é importante alertar as mulheres que possuem chance
de engravidar sobre esses riscos, principalmente no início, onde a mãe nem sabe que
está gravida e o feto está mais vulnerável.
que não afete sua saúde, compromissos diários e a segurança de outras pessoas,
não é necessário que o exclua de sua vida.
4.4.2. CIGARRO
Este é outro caso em que as pessoas são enganadas por ser algo natural.
Mesmo não sendo fumado igual o cigarro, o tabaco ainda apresenta altos níveis de
nicotina e quando mastigado pode ser ainda mais prejudicial, pois a nicotina é levada
direto para as correntes sanguíneas. A presença dessa substância também faz com
que ele acabe viciando seus usuários.
As principais doenças que podem ocorrer ao mascar fumo são o câncer de
boca, doenças cardíacas, ateroscleróticas e vasculares, sem contar dos riscos de
desenvolver gengivite gravíssima, fazer os dentes escurecerem e a halitose.
4.4.5. NARGUILÉ
É algo que ficou muito famoso entre os jovens pelo cheiro de suas essências,
além de ser uma desculpa para que eles se reunissem. Contudo, ele é muito
prejudicial à saúde e possui o mesmo risco que o cigarro, como câncer em muitos
órgãos, doenças respiratórias, doenças cardiovasculares, dependência e impotência.
O narguilé possui cerca de 2,5 vezes mais nicotina que o cigarro convencional,
e mesmo que as pessoas que utilizam o narguilé não possuam uma frequência tão
grande, segundo a OMS, em uma sessão de uma hora, o usuário acaba inalando a
fumaça de aproximadamente 100 cigarros.
4.4.6. CAFEÍNA
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4.4.7. MEDICAMENTOS
que sempre tem a inabilidade para dormir tendo altíssimo índice de consumo de
17,5%. A formação de laços de amizade também pode ajudar a prevenir o uso de
drogas, visto que aqueles que diziam ter mais de 3 amigos próximos, apresentaram o
índice de 8,4%, enquanto aqueles que diziam não ter amigos próximos era bem maior,
com 13,2%.
Algumas tendencias individuais de alunos indicaram, uma relação ao consumo
de drogas ilícitas, como por exemplo, mais da metade dos alunos que relataram ser
tabagistas, responderam já ter tido contato com narcóticos, o mesmo acontece para
os alunos que ingerem bebida alcoólicas, com 25,3% deles já tendo entrado em
contato com substâncias ilegais. O número de parceiros sexuais relatados pelos
alunos também mostrou estar relacionados com o contato com drogas, visto que
quanto maior a quantidade de parceiros sexuais, mais alunos relataram o contato com
narcóticos.
Analisando esse estudo pode-se deduzir que a falta de estrutura familiar,
hostilidade dos ambientes de convívio social e a criação de hábitos prejudiciais são
elementos que mais expandem a chance de o adolescente entrar em contanto com
algum tipo de droga ilícita.
4.5.2. NSPs
• Haxixe;
• Ecstasy;
• LSD;
• Crack;
• Lança-perfume;
• Speedball;
• Metadona;
• GHB;
• QUAALUDE;
• Ketamina;
• Peyote;
• Mescalina;
• Charas.
No Brasil, a lista é parecida, de acordo com o Repositório Institucional da
Fiocruz (Arca), aproximadamente 3,2% dos brasileiros utilizaram ao menos uma
substância ilícita durante o período de 1 ano anterior a pesquisa, sendo equivalente a
cerca de 5 milhões de pessoas.
Com a substância mais usada sendo, assim como na lista divulgada pela ONU,
a maconha, estando a frente, com 7,7% dos brasileiros entre 12 a 65 anos, tendo a
usado ao menos uma vez na vida. E em segundo lugar, a cocaína em pó com 3,1%
dos brasileiros já tendo consumido a substância, ainda de acordo com a pesquisa,
0,3% dos entrevistados afirmam ter usado a droga no mês anterior a realização da
pesquisa.
4.6.1. MACONHA
Ela é considerada a droga ilícita mais usada no mundo. A maioria das pessoas
a utilizam fumando, e muitas acreditam que ela não fara mal a sua saúde. A maconha,
porém, pode causar diversos problemas, como os respiratórios por exemplo, devido a
fumaça que ela produz quando usada dessa maneira.
A maconha pode causar muitos outros danos ao organismo quando é utilizada
em grande quantidade e por um longo período, com problemas a curto e longo prazo.
Alguns dos efeitos mais comuns causados por essa erva são a alteração da percepção
de tempo e espaço, boca seca, olhos avermelhados, redução da coordenação motora,
perda de memória e muitos outros.
Sua legalização é algo muito discutido atualmente, pois mesmo com todos os
seus efeitos negativos, a maconha pode ter uso medicinal, possuindo muitos
componentes que podem ajudar no tratamento de diversas doenças, como a
depressão, epilepsia, câncer, esclerose múltipla, entre outras.
4.6.2. ÓPIO
4.6.6. AYAHUASCA
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4.7.1. ECSTASY
4.7.2. ANFETAMINA
Obtidas pela primeira vez por Edellano em 1887, as anfetaminas foram usadas
em larga escala a partir da Segunda Guerra Mundial com o intuito de manter os
soldados atentos e mais ativos no esforço de guerra, sendo também responsável pela
diminuição na sensação de fome e fadiga. As autoridades médicas inglesas, contudo,
constataram que os efeitos dessa droga prejudicavam o desempenho da Força Aérea
Real britânica (RAF), e proibiram seu uso.
Posteriormente, após constatarem que as ações químicas exercidas pelas
anfetaminas sobre o cérebro (mais especificamente sobre os neurotransmissores
dopamina e serotonina) promovem excitação, sensação de bem-estar, insônia e falta
de apetite, elas adquiriram funções diversas como inibidoras de apetite em dietas
alimentares visando a perda calórica e inibidoras de sono para caminhoneiros (que
recorrem ao “rebite”) e estudantes (que recorrem à “bolinha”), no intuito de manterem-
se acordados.
A anfetamina e seus derivados, porém, possuem duas indicações médicas:
uma para o Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH) e outra para narcolepsia
(distúrbio que gera sonolência excessiva). Com exceção a esses dois casos, elas
costumam ser usadas de modo exagerado pelos indivíduos (sobretudo no Brasil,
maior consumidor mundial de anfetaminas), apresentando efeitos deletérios.
Considerando sua atuação sobre outros órgãos, as anfetaminas provocam o
aumento da pressão arterial, arritmia, diarreia, gastrite, irritabilidade, depressão,
alucinações, paranoia, boca seca, episódios de intestino preso (que podem alternar-
se com crises de diarreia) e derrames.
O tratamento e desintoxicação dessas substâncias podem acontecer por meio
de internação hospitalar, terapias e medicamentos.
4.7.3. ICE
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4.7.4. POPPERS
4.8.2. HEROÍNA
de batalha do Vietnã, mas logo passou a ser administrada com finalidade recreativa
por meio de seringas, inalação, fumo e absorção pela pele.
Uma de suas versões injetáveis via intravenosa é considerada a droga mais
forte do mundo e surgiu na Sibéria e Rússia Oriental: a Krokodil. Essa versão com
custo menor da heroína se destaca por sua alta capacidade de destruição do corpo
humano, causando úlceras de aspecto esverdeado e escamoso (parecido com a pele
de um crocodilo), necrose, gangrena e provocando danos aos vasos sanguíneos e
aos locais da aplicação da injeção na pele.
A heroína possui efeitos analgésicos e gera em seus usuários, a curto prazo, a
redução da dor, euforia, prejuízo das funções cognitivas, desaceleração dos
batimentos cardíacos e diminuição no ritmo da respiração. Esses efeitos podem ser
acompanhados ainda de náusea, vômito, sensação de boca seca e coceira.
O seu uso contínuo e prolongado traz problemas ainda mais preocupantes para
a saúde do usuário, já que as injeções podem prejudicar as veias e infectar vasos
sanguíneos, correndo o risco de que ocorra a transmissão de AIDS, hepatite C2 e de
outras infecções, como o novo coronavírus.
Por fim, a heroína pode ainda transformar o usuário em dependente químico,
passando a afetar diversas áreas de sua vida pessoal e/ou profissional, e deteriorar
algumas áreas do cérebro responsáveis pela memória, controle de impulsos,
capacidade de tomar decisões e fala.
5.1.1.1. FLUNITRAZEPAM
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5.1.1.2. CETAMINA
5.1.1.4. ESCOPOLAMINA
O lança perfume, que também tem como nome “loló” ou “cheirinho de loló” é
um tipo de droga que se caracteriza como um solvente inalante. O entorpecente age
no corpo a partir do momento que é inserida no organismo fazendo-se uso de
aspiração por vias aéreas (boca e nariz). Tem-se como solvente, substâncias
químicas que tem um processo de evaporação muito rápido, conhecido também como
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volátil. A base de sua composição é o cloreto de etila, um tipo de gás acromático (sem
cor) usado majoritariamente em anestesias, ou também como um aditivo da gasolina.
Como forma de atrair mais usuários desse tipo desse entorpecente, o lança
perfume possui um cheiro doce, de forma que seja propositalmente agradável, o que
também dá sentido ao seu nome característico.
No Brasil o lança-perfume chegou por volta do começo do século XX. Ele foi
importado de outros países e foi consumido de forma legal no país. Ela ganhou
popularidade principalmente no carnaval do Rio de Janeiro, por volta de 1906. No
começo era vista como inofensiva e uma forma de diversão que atraía pessoas para
a folia da festa.
Após certo tempo e a popularização da droga, houve casos de pessoas que
começaram a inalá-la pela sensação de euforia e alegria que trazia. Após
investigações foi tomada a decisão de proibição da comercialização, como também
importação do entorpecente pelo então presidente, Jânio Quadros.
Apesar disso, não é incomum flagras do uso do lança-perfume em festas e
confraternizações atualmente, sendo consumido principalmente por jovens e
adolescentes.
No organismo, quando inalada, a substância percorre um caminho até chegar
nos alvéolos pulmonares e eventualmente de forma rápida alcança a corrente
sanguínea. Os efeitos causados pela droga em geral são parecidos com outros tipos
de inalantes com ação rápida.
Os primeiros sintomas se dão por uma grande euforia e excitabilidade. Há
também alucinações auditivas e visuais, seguida por enjoos, náuseas e tontura, além
do aumento na produção de saliva. Esses costumam ser os efeitos mais almejados
por quem inala a droga, por isso é feito de forma repetida.
A outra fase dos efeitos se dá principalmente pela falta de controle motora e
sensorial do indivíduo, como também a ausência de senso de perigo. Outros sintomas
como a perca da consciência, sonhos bizarros e em casos graves a diminuição da
pressão arterial, convulsões ou mesmo morte súbita.
Por sua atuação rápida, os efeitos não demoram para aparecer. Em média ele
tem uma ação que pode durar cerca de 15 até 40 minutos. A longo prazo o uso do
lança-perfume pode trazer além da dependência outros tipos de problemas, como a
depressão, muito comum em usuários já que a droga causa graves lesões ao cérebro
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6. TIPOS DE USUÁRIOS
O usuário frequente ou funcional é aquele que faz uso habitual de uma ou mais
drogas, mas possui o controle da ingestão das mesmas. Pode ocorrer, eventualmente,
prejuízo nas relações sociais, familiares e profissionais em função de um
comportamento que começa a se tornar sistemático e repetitivo. O usuário funcional
segue um certo ritmo, onde o uso dessas substâncias chama a atenção pela
importância que adquire na rotina do mesmo.
Nessa fase, o usuário deve seguir os critérios postos pela OMS para ser
classificado como dependente. São eles: fortes desejos de consumir a droga;
utilização persistente, apesar de suas consequências negativas; maior prioridade ao
uso da droga em detrimento de outras atividades ou obrigações; aumento da
tolerância à droga e síndrome de abstinência (quando não ingerida).
7. TRATAMENTO
7.1. DESINTOXICAÇÃO
7.2. PSICOTERAPIA
7.3. MEDICAMENTOS
7.4. INTERNAÇÃO
8. O PROBLEMA DO PROERD
Portanto a utilização desse método se torna ineficiente com seu real objetivo,
visto que expor drogas que muitas vezes os jovens não conhecem, pode estimular
sua curiosidade para saber mais sobre elas e com isso, podendo recriar o efeito
boomerang, e acabar por trazer mais malefícios do que benefícios ao combate as
drogas.
9. CONCLUSÃO
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10. REFERÊNCIAS
Anfetamina: o que é, para que serve e riscos do uso da droga. ChromaTox, 2021.
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toxicologico/anfetamina#:~:text=Anfetamina%20%C3%A9%20uma%20droga%20sint
%C3%A9tica,de%20forma%20abusiva%20e%20ilegalmente>. Acesso em: 4 de set.
2022.
BRANDAO, R. Ansiolíticos: tudo o que você queria saber. Disponível em: <
https://zenklub.com.br/blog/medicamentos/ansioliticos/ >. Acesso em: 3 de set. 2022.
FRANCO, N.; MENDONÇA, A. Ação das drogas no sistema nervoso. 15 jun. 2018.
Apresentação do Powerpoint. Disponível em: <http://bio-neuro-
psicologia.usuarios.rdc.puc-
rio.br/assets/16_a%C3%A7%C3%A3o_das_drogas_no_snc.pdf>. Acesso em: 02 de
set. 2022.
HOSPITAL SANTA MÔNICA. LSD: entenda a relação dessa droga com problemas
físicos e mentais, 2018. Disponível em: <https://hospitalsantamonica.com.br/lsd-
entenda-a-relacao-dessa-droga-com-problemas-fisicos-e-mentais/>. Acesso em: 02
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HOSPITAL SANTA MÔNICA. O ecstasy e seus impactos sociais. Disponível em: <
https://hospitalsantamonica.com.br/o-ecstasy-e-seus-impactos-sociais/>. Acesso em:
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