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1) A nova sociedade, globalizada e multimídia, atinge cada vez com mais força os tempos e os espaços de educação e,
com eles, a estrutura do desenvolvimento da educação e das instituições de ensino. É o caso do recente lançamento de uma
ferramenta de Inteligência Artificial (IA) – o ChatGPT, em dezembro de 2022. O ChatGPT é uma tecnologia de
processamento de linguagem natural desenvolvida pela OpenAI. Ele foi treinado com enormes quantidades de dados da
Internet para responder a perguntas e gerar textos de maneira autônoma. O ChatGPT foi criado com o objetivo de melhorar a
interação humano-computador e tornar a tecnologia mais acessível e fácil de usar para o público em geral. Como
professoras(es) do Ensino Fundamental que estão trabalhando com a BNCC, vocês podem ficar interessadas em experimentar
o ChatGPT como uma ferramenta pedagógica para aprimorar a aprendizagem das crianças. Por exemplo, vocês podem usar o
ChatGPT para responder a perguntas das crianças sobre assuntos específicos, complementar a explicação do conteúdo ou até
mesmo ajudar a desenvolver projetos de pesquisa. No entanto, é importante lembrar que o ChatGPT é uma tecnologia em
desenvolvimento e, como tal, tem seus limites. Ele pode não ser capaz de responder a perguntas complexas ou controversas,
ou pode gerar fake news, respostas imprecisas, preconceituosas ou inapropriadas. Além disso, é importante levar em conta
questões éticas, como a privacidade e a segurança da informação das crianças. Contudo, o modo como manejaremos
ferramentas como ChatGPT que geram esses novos espaços e tempos deve ser coerente com os tempos e espaços da educação
social. E a Pedagogia que formula esses modelos complexos, abertos e flexíveis de desenvolvimento e de práxis, ou seja,
a Pedagogia Social, deve participar dessa complexidade e flexibilidade tão diversa de outrora. A educação, em geral, e
também a educação escolar, terá uma vez mais de ser reformulada, repensar seus conceitos em termos da educação ao longo
da vida e no âmbito de toda a sociedade. Deverá retornar ao social, reinventar-se como uma educação social, em que os
objetivos de integração e convivência sejam determinantes e em que a escola e, indo além, o tipo de escola que emerge desse
processo de transformação, constituam uma instância a mais desse continuum educativo que abarca toda a vida dos seres
humanos na comunidade, não sendo algo separado e segregado desta. Tudo isso, orientado por claros princípios éticos.
CHICARINO, Tathiana (Org.). Currículo, cultura e diversidade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017, p.13
(Adaptado).
Considerando as ideias da autora sobre Pedagogia Social, ao pensarmos em sua relevância, é CORRETO se afirmar que
Escolha uma opção:
a. Não se pode falar de uma autêntica educação individual se, ao mesmo tempo, não se forma esse indivíduo para viver e
conviver com os outros. De acordo com a Pedagogia Social, a educação não favorece um progressivo e contínuo
desenvolvimento da pessoa para ser capaz de conviver com os outros.
b. A Pedagogia Social não tem condições de participar da complexidade do problema educacional da atualidade. Por isso, a
educação, em geral, e também a educação escolar, terá uma vez mais de ser reformulada, repensar seus conceitos em termos
da educação ao longo da vida e no âmbito de toda a sociedade.
c. A Pedagogia Social indica que toda a educação deveria ser social, uma vez que, apesar de falarmos de educação do
indivíduo e, até mesmo individualizada, ela não deixa de ter lugar na família, na escola, na comunidade e, em certa medida, na
sociedade em que o indivíduo vive.
d. Dada a complexidade do processo educativo, as metodologias de cooperação não conseguem contribuir para estabelecer
um novo equilíbrio na distribuição de poder e na tomada de decisão nos contextos político, cultural, geográfico e econômico.
e. As organizações de educação social não têm condições de promover significativamente a relação entre comunidade,
família e escola, pois têm dificuldade de acrescentar distintas perspectivas e novas metodologias de cooperação, visando à
promoção da relação entre as instituições sociais elencadas.
2) Sabemos que Currículo não é um componente curricular específico da Educação Básica e, sim, que ele exerce o
papel de orientação de todo o processo de ensino e aprendizagem. Por isso, importa-nos traçar algumas considerações iniciais
sobre a teorização curricular que orienta a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em diálogo com os temas tratados no
nosso livro didático.
Dentre caminhos teóricos possíveis, iniciamos dialogando com os indícios introduzidos pela pesquisadora norte-americana
Janet Miller (2014), para quem uma retomada à teorização curricular se coloca como movimento necessário na atualidade das
políticas de currículo. Segundo a autora, a importância do debate sobre e com a teoria curricular na construção de políticas de
currículo é fundamental quando tratamos de expectativas de definição do que vem a ser conhecimento, cultura, sujeito e
sociedade. Para a autora, o papel do pensamento curricular não deve ser o de definir o exato caminho à produção de
propostas, mas deve levar a uma abertura ao diálogo sobre o campo e as contribuições que as diferentes visões oportunizam.
Conforme Miller (2014), não soa produtivo assumir uma única visão curricular como resposta para todos os questionamentos
da escola, do currículo, onde quer que sejam formulados, justamente pelo caráter fragmentário das formas de ser, de conhecer,
de ler o mundo Ela coloca que a ideia de teorização, como um dinamismo da teoria, acena para a possibilidade de que toda
verdade curricular seja assumida em sua constante releitura, revisão e movimento.
Concordamos com a autora ao chamar a atenção para o campo do currículo como tendo vivido nos últimos 40 anos um
processo contínuo de revisão, reflexão e produção de diferentes visões. Perspectivas que, como em um conflituoso diálogo,
buscaram valorizar diferentes dimensões e nuances na reflexão curricular. Leituras que, ao nosso ver e, também em
concordância com Miller (2014), consideramos marginalizadas nos debates sobre a BNCC. Segundo a autora, importa que
professoras(es) e alunas(os), pesquisadores e formuladores de políticas se mantenham aproximados à teoria do currículo,
utilizando-se dela como lente para auxiliar na compreensão das atuais políticas.
Assinala, ainda, que um interesse no envolvimento com a teoria curricular precisa conceber o caráter complicado e produtivo
de diferentes perspectivas, de distintas leituras de mundo. Para além de nossas filiações teóricas, a autora nos convida a um
trabalho de crítica e suspeição sobre toda ideia de inovação de gestão curricular, de produção de sujeitos e de conhecimento,
da eleição de determinados conhecimentos como legítimos, inovação esta que se organize em torno da fixação de identidades
e fins sociais, que escamoteie debates consolidados nos campos do Currículo e dos diferentes componentes curriculares
presentes na BNCC do Ensino Fundamental.
COSTA, Hugo Heleno Camilo; RODRIGUES, Phelipe Florez; STRIBEL, Guilherme Pereira. TEORIA CURRICULAR E
GEOGRAFIA: convites à reflexão sobre a BNCC. In: Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 9, n. 17, p. 86-108,
2019. (Adaptado). Disponível em: <http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/578> Acesso
em:18.fev.2020.
Com base nestas observações sobre a teorização curricular que orienta a BNCC, podemos pensar que, a partir delas, há
implicações na formação docente. Nesse sentido, analise as seguintes asserções relacionadas com uma proposta
contemporânea de formação do(a) professor(a):
I. Ele(a) deve trabalhar a prática como um suporte complementar da teoria, porque a sua tarefa coerente é assim melhor
exercida.
II. Ele(a) deve condicionar sua prática, a partir da observação, para alterar seu fazer pedagógico, a partir dos desafios trazidos
pelos(as) educandos(as).
III. Ele(a) deve organizar a sua ação a partir da articulação prática-teoria-prática, considerando o lugar da ensinagem e o da
aprendizagem.
IV. Ele(a) deve alterar frequentemente seus pressupostos teóricos, visando adequá-los ao contexto da escola em que atua.
É CORRETO o que se afirma em:
Escolha uma opção:
a. I, III e IV, apenas c. III, apenas.
b. II e IV, apenas. d. I, II, III e IV.
3) O direito à educação da criança e do adolescente é aplicado para que se alcance o seu pleno desenvolvimento e
preparo para o exercício da cidadania e para a qualificação profissional, de modo a garantir uma igualdade de condições no
acesso à escola. O Estado deve procurar assegurar também o direito à cultura e ao esporte e lazer como meio de construir um
indivíduo integral, com corpo e alma saudáveis. A questão da cidadania, categoria histórica e de importância fundamental
como princípio educativo, alargou seus horizontes de atuação nos anos 1980, ao incorporar a problemática dos direitos
coletivos e não apenas individuais. No Brasil, com a problemática entrada em vigor da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), está aberta a possibilidade de uma mudança no debate sobre a relação entre currículo hegemônico, evasão escolar e
racismo estrutural nas escolas públicas e privadas brasileiras, principalmente no Ensino Médio. Há que se pensar no
fortalecimento da escola pública, ampliando a sua qualidade, assim como na valorização de seus principais atores - os
professores -, para o enfrentamento do pensamento neoliberal que trabalha subrepticiamente para a sua dissolução.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 2001, p. 112 (Adaptado).
Pelo exposto a respeito da questão da cidadania, verificamos que o aprofundamento de seu estudo gera consequências diretas
na formação e atuação dos (as) pedagogos(as). A respeito da relação entre o papel social do(a) pedagogo(a) e a educação para
a cidadania é CORRETO se afirmar que
Escolha uma opção:
a. A Pedagogia Social tem a educação como pedra angular e a mudança social como objetivo, de modo a possibilitar a
reorganização da cidadania por meio da criação de uma ordem mais justa e fraterna, na perspectiva da educação multicultural,
democrática e cidadã.
b. As minorias têm poucas lutas a travar, porque toda a exploração teórico-conceitual encontra plena concretude na realidade,
de modo que existem agora raros desafios a superar, como a formação para uma cidadania aberta e interativa, capaz de manter
as assimetrias de poder entre os diferentes grupos culturais.
c. A globalização nasce como fenômeno educacional e se torna também um fenômeno político. E a educação sofre tal
influência de natureza competitiva, individualista e excludente, com conceitos avançados de cidadania, conhecimento,
produtividade e competência, de modo que são respeitadas as diferenças e práticas de cada educando como ser único.
d. O currículo visa promover o desenvolvimento das habilidades e competências para a vida que permitam a permanência dos
quadros atuais de exclusão e desigualdades socioeconômicas, levando-se em conta a diversidade e o multiculturalismo.
e. A educação deve ser para a cidadania, de modo a eximir o sujeito da maior criticidade diante da coincidência entre o ideal
democrático e a real situação de seu entorno, questionando o direito de acesso, apropriação e criação de conhecimento a partir
de sua existência como ser sociocultural e da aprendizagem dos conteúdos curriculares.
4) O currículo não se restringe apenas a ideias e abstrações, mas a experiências e práticas concretas, construídas por
sujeitos concretos, imersos em relações de poder. O currículo pode ser considerado uma atividade produtiva e possui um
aspecto político que pode ser visto em dois sentidos: em suas ações (aquilo que fazemos) e em seus efeitos (o que ele nos faz).
Também pode ser considerado um discurso que, ao corporificar narrativas particulares sobre o indivíduo e a sociedade,
participa do processo de constituição de sujeitos (e sujeitos também muito particulares). Essa abrangência do currículo como
artefato da política e da cultura evidencia a escola como um ambiente em que as inter-relações humanas estabelecem tensões e
conflitos, que muitas vezes são velados, porque refletem dinâmicas de poder “normalizadas” na sociedade. O currículo deve
propiciar condições intelectuais, junto de uma perspicácia, sensibilidade e atuação para lutar contra isso e preservar a
dignidade humana do eu, do outro e da relação entre ambos. Diante dessas afirmações, defendemos a participação coletiva no
desenho do currículo como uma forma democrática de a escola expor a cosmopercepção da comunidade na qual está imersa
diante do que é esperado das crianças e dos jovens como aprendizado. Desse modo, o currículo, como conjunto de
experiências que se processa na escola, envolve sujeitos e grupos que vão realizar vivências distintas, abrangendo observação,
análise, escuta, interpretação, reflexão etc, sempre vinculadas à cultura de quem vive essas experiências. Apesar de podermos
planejar previamente as experiências que desejamos promover, não é possível açambarcar sua totalidade nem tampouco
controlar o modo como elas se darão. Contudo, não é possível excluir uma intencionalidade na escolha de conteúdos e de
procedimentos que virão a compor o currículo escolar.
Sob essa perspectiva, pensando como o currículo pode ser, intencionalmente, meio de promoção de um processo educacional
que proporcione respeito à diversidade e aos direitos humanos, analise as seguintes asserções:
I. A escola deve apenas falar da diversidade, porque não há a necessidade de promover vivências das mais diversas situações
de acolhida e respeito às diferenças.
II. Deve haver ação deliberada tendo em vista uma educação para os direitos humanos, por meio da qual se possa exercitar o
colocar-se no lugar do outro e as formas de construção da autoestima, da tolerância e da aceitação.
III. Deve ocorrer constante reflexão e ação, da parte dos profissionais da educação, em torno de temas como etnia, gênero,
classe social etc, evitando questionar os discursos hegemônicos presentes no meio cultural e em alguns livros didáticos.
IV. Não sendo neutro, o currículo só irá proporcionar o respeito à diferença por meio da escolha de conteúdos que abarquem a
diversidade e não apenas os hegemônicos, e ao promover os procedimentos correspondentes. Dessa forma, educaremos para
os direitos humanos.
É CORRETO o que se afirma em:
Escolha uma opção:
a
. III, apenas.
d. I, II, III e IV.
b. I, III e IV, apenas
e. I e II, apenas.
c. II e IV, apenas.
5) Texto 1:
Em agosto de 2021, a Academia Brasileira de Letras atualizou o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp). As
mudanças trazem novas palavras para o idioma e outras alterações. Entre as novas palavras, está decolonialidade, definida
como: “escola de pensamento que concentra a produção de conhecimento fora do eixo europeu, partindo da narrativa e
perspectiva dos povos colonizados.”
Fonte: https://concursosnobrasil.com/confira-quais-sao-algumas-das-novas-palavras-da-lingua-portuguesa/ Acesso em:
06.fev.2023.
Isso significa que devemos conhecer a história não a partir da perspectiva dos vencedores, mas a partir do conhecimento
etnográfico dos vencidos; é necessária uma etnografia que resista e supere o discurso eurocêntrico do colonizador para dar
prioridade à percepção dos vencidos.
Texto 2:
Darcy Ribeiro escreveu que a cultura é o modo singular de um povo exercer sua humanidade. No entanto, quando
enfrentamos a questão do etnocentrismo, somos obrigados a ponderar que algumas culturas se julgam no direito de exercer
mais a sua humanidade do que outras. Nesse sentido, há o fato histórico de que o homem europeu ocidental se lançou à
conquista de culturas mundo afora, a partir das Grandes Navegações do final do século XV, durante o século XVI e
seguintes, deixando para trás um rastro de violência e morte – aniquilação das civilizações pré-colombianas, eliminação
sistemática dos indígenas norte-americanos, extermínio dos indígenas no Brasil e na Oceania, escravização dos negros
africanos. O Ocidente, ou melhor, a Europa, se impôs como uma locomotiva direcionada a homogeneizar todas as diferenças
culturais.
CHICARINO, Tathiana (Org.). Currículo, cultura e diversidade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017, p.75
(Adaptado).
Baseando-se nas ideias expostas, vimos que o etnocentrismo por parte dos vencedores demanda
decolonialidade. Como podemos conceituar o etnocentrismo?
Escolha uma opção:
a. O etnocentrismo é definido como um ensimesmamento em nível cultural que dificulta
significativamente a abertura dos membros de uma comunidade para o outro, pelo simples fato
de este pertencer a uma cultura diferente. É uma questão de poder.
b. O etnocentrismo é a superação do ato de repudiar as formas culturais que são diferentes e
distantes de outra mais próxima e com a qual nos identificamos, respeitando-as em sua
cosmopercepção, independentemente das suas concepções religiosas.
c. O etnocentrismo, muitas vezes, traduz-se em uma atitude e um pensamento dos membros
de uma cultura, mais ou menos evidente, de aceitação plena de uma cultura diferente, considerada em igualdade de valores, de
poder e de concepções de existência.
d. O etnocentrismo é a atitude de poder de um grupo, que consiste em se atribuir uma posição central em relação aos outros
grupos, em valorizar igualmente suas próprias realizações e particularidades frente ao outro, o diferente.
e. O etnocentrismo é a posição que reconhece a enorme riqueza da pluralidade e da diversidade cultural. Nesse sentido,
devemos questionar o evolucionismo cultural que valoriza a civilização ocidental como a mais avançada em comparação com
os grupos primitivos.
2) Baseada em Inteligência Artificial (IA), o ChatGPT é uma tecnologia avançada de linguagem desenvolvida pela empresa
OpenAI dos EUA com financiamento da Microsoft (concorrente da Google) e que se tornou acessível ao público no final de
2022. No início de 2023, em poucos dias, atingiu o número expressivo de 100 milhões de usuários do serviço gratuito. Possui
a capacidade de gerar textos de maneira autônoma, podendo criar poemas no estilo do poeta que o usuário indicar. Este poder
de geração de texto é uma habilidade valiosa para o processo criativo em arte, o que tem despertado calorosos debates éticos,
quando se pensa em seus possíveis usos na educação pelos alunos e professores. Sem dúvida, ao fornecer sugestões para
novas ideias e abordagens criativas, o ChatGPT pode ajudar os artistas a ampliar sua visão e a pensar fora da caixa. Além
disso, essa tecnologia pode ser usada para desenvolver novos conceitos e estilos, principalmente no campo da linguagem
literária, embora também a IA esteja sendo usada para gerar novas imagens a partir de bancos de dados imagéticos. No
entanto, é importante notar que o ChatGPT não deve ser visto como uma substituição da criatividade humana no que se refere
à criação em arte. A criatividade humana é o que faz a arte ser única e significativa, e o ChatGPT deve ser usado eticamente
como uma ferramenta complementar para ajudar os artistas em seus trabalhos e pesquisas.
Com base no texto, qual é o principal objetivo do ChatGPT no que se refere ao processo de fruição e de criação em arte?
Escolha uma opção:
a. Fornecer sugestões, novas ideias e inspiração para o fazer dos artistas humanos.
b. Ajudar os artistas a aperfeiçoarem as suas habilidades técnicas e manuais.
c. Substituir a fruição e criatividade humanas no processo de criação em arte.
d. Ser uma ferramenta de análise estética para os críticos e filósofos da arte.
5) Até bem pouco tempo, o ensino de arte no Brasil era tratado apenas como uma função quase meramente recreativa de
atividades artísticas ligadas à música, à dança, às artes visuais e ao teatro. Após muito estudo e discussão, especialistas se
deram conta do equívoco e trataram de exigir a reformulação da legislação com intuito de reconhecer sua real importância e, a
partir de então, passou-se a considerá-la um componente curricular com o mesmo peso dos demais – matemática, ciências,
língua portuguesa etc.
Desde então, o(a) professor(a) orientador(a) de uma vivência artística em qualquer uma das quatro linguagens da arte que
deveriam estar presentes na escola precisa ter consciência de que o seu papel é de um(a) condutor(a), de um(a) cúmplice
afetivo – e não de um(a) professor(a) que estabelece estilos e valores para as crianças que educa. O orientador artístico precisa
estar disposto a se autoanalisar cotidianamente, refletindo sobre as condições que está criando ou não, para que seu grupo de
crianças ou jovens possa ter liberdade total de criação e pensamento, construindo juntos os conhecimentos em Arte.
PORTO, Humberta (Org.). Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de artes. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2014, p.43; 96 (Adaptado).
Assim, para que o ensino de Arte alcance suas metas é necessário saber que as tendências pedagógicas brasileiras mais atuais
consideram que esse ensino deve se sustentar sobre uma abordagem triangular, com base em estudos do exterior, pautada pelo
tripé fazer, apreciar e refletir. Uma das tendências observadas refere-se à apreciação de cânones de valores de múltiplas
culturas, do meio ambiente imediato e do cotidiano.
Nesse sentido, o que está de acordo com as tendências pedagógicas mais atuais no ensino de Arte?
Escolha uma opção:
a. Considera-se que é suficiente o trabalho de incentivo à apreciação restringindo-o ao movimento de assistir às exposições,
aos espetáculos de teatro ou de dança ou a ouvir músicas.
b. É a apreciação estética o tópico que situa um objeto ou produção artística em seu tempo e espaço, permitindo conhecer
quando, quem, como e em que circunstâncias foi realizado(a).
c. A contextualização histórica (o refletir) é o eixo mais palpável do tripé, pois trata da construção da obra de arte, seja ela
uma pintura, uma encenação teatral, um ato performático ou a composição de uma música.
d. Na arte, as verdades podem ser consideradas absolutas, especialmente por se tratar de uma área baseada na objetividade
científica, pois a ciência e a técnica é que norteiam o conhecimento estético.
e. Não podemos deixar de lado o contexto sociocultural das crianças durante o desenvolvimento da sua formação em arte,
considerando-as como produtoras de cultura e valorizando-a.
4) O ensino de ciências exige do professor conhecimentos teóricos e práticos que, juntos, promovam nos alunos o gosto e o
esforço necessários para a compreensão dos conteúdos. A prática pedagógica, portanto, deve estar pautada em elaborações
pessoais do docente, com base em sua formação. Faz parte das ações pedagógicas do professor de Ciências Naturais:
Escolha uma opção:
a. compreender que os livros didáticos são agentes determinantes do currículo.
b. medir o sucesso educacional pela quantidade de informação repassadas aos alunos, que, passivos, apenas recebiam do
professor aquilo que deveriam memorizar.
c. orientar a seleção e a distribuição dos conteúdos, gerando atividades fundamentadas na memorização, com raras
possibilidades de contextualização.
d. priorizar os livros didáticos e memorização de conceitos e conteúdo.
2) Em todos os trabalhos, a organização é fundamental para que seu desenvolvimento seja eficiente e producente, não seria
diferente com as ações docentes (NOGUEIRA, 2016, p.26).
Com relação ao papel do MEC (Ministério da Educação), no ato de planejar, considera-se que
Escolha uma opção:
a. ele apenas supervisiona o trabalho das escolas, dando autonomia para a construção de todo o planejamento, do macro ao
micro.
b. ele elabora e supervisiona todo o planejamento da escola, do macro ao micro.
c. ele organiza o macroplanejamento para que, a partir dele, os estados e municípios construam seu microplanejamento.
d. ele supervisiona o macroplanejamento, elaborado de forma autônoma pelas escolas.
e. ele é o responsável pelo microplanejamento, cabendo aos estados e municípios se adaptarem a ele.
4) A fala muito nos envolve com a exposição oral, ou seja, na maneira como falamos em público e para um público. O
professor, por excelência, lida com essa prática todos os dias, explicando e expondo oralmente os conteúdos programáticos de
sua respectiva disciplina (NOGUEIRA, 2016, p.64).
São aspectos presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que exploram o trabalho com a oralidade:
5) A língua portuguesa, falada por seus 244 milhões de usuários ao redor do mundo, é viva, dinâmica (FALANTES, 2013)
Na BNCC há o destaque para o trabalho com a variação linguística, nas seguintes perspectivas:
I. Nos Anos Iniciais, objetivo é a apropriação pelo estudante, de modo mais legítimo, da língua materna como realidade
constitutiva de sua identidade pessoal e social.
II. Estuda-se aspectos relevantes da variação linguística: as diferenças entre os registros formais e informais, as variedades
locais.
III. Explora-se aspectos relacionados a variedades regionais do português no Brasil, finalizando pela reflexão sobre o
português no mundo.
IV. Enfatiza-se a norma culta padrão, desprezando as demais formas de se expressar e de se comunicar, seja na perspectiva da
língua oral ou escrita.
É correto o que se afirma em:
Escolha uma opção:
a. I, II, III e IV.
b. I e II, apenas.
c. III e IV, apenas.
d. I e III, apenas.
e. I, II e III apenas.