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4 Nos anos 1970, também como apontam Lopes e Macedo (2011), houve críticas do
currículo como aparato de controle social, chamadas de teorias da correspondência ou
reprodução. Isso implica na imposição de cultura, saberes e comportamentos dos
determinadores de currículo para as classes sociais, e ainda leva a crença de que a
igualdade de oportunidades, quando há divergências em caminhos e condições sociais,
sobretudo, de acesso à cultura e experiências diversificadas. FONTE: LOPES, Alice
Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011. No texto base,
quais autores formularam, com apoio da Nova Sociologia da Educação (NSE), estudos
sobre a ideia de currículo como objeto modelado constantemente pela sociedade?
A) Apple e Young.
B) Freinet e Freire.
C) Montessori e
Macedo.
D) Piaget e Perrenoud.
8 As técnicas oriundas das gramáticas escolares podem ter se valido do acesso cultural
oferecido pela escola ao longo de sua história. No entanto, isso tem mudado com novos
caminhos de acesso, ou seja, pela informação disponível em diversas fontes. Diante da
necessidade de mudanças na forma como a escola apresenta caminho, e de acordo com o
estudado no texto base, quais das formas de ação apresentadas podem auxiliar em
fazeres com mais expertise?
A) Padronização dos currículos por meio de prescrições mais completas.
B) Caminhos de coautorias com práticas pautadas em ação/reflexão/ação.
C) Educação comparada como forma de colher bons exemplos.
D) Seguir integralmente os livros texto como forma de garantir o mínimo aos
alunos.
10 O termo currículo tem origem do latim curriculum que pode significar caminho,
percurso, percurso de corrida. Quando apresentado como caminho profissional recebeu o
nome de curriculum vitae. Como podemos designar o currículo como caminho de estudo?
A) Como conjunto de todas as ações que ocorrem no estudo.
B) Como a definição dos métodos de ensino.
C) Como o conjunto de seleção dos conteúdos que serão ensinados.
D) Como a determinação de caminho oriunda de órgão
institucional.
13 Segundo Chizzotti e Casali (2012) o relatório DeSeCo foi dividido em três categorias,
que apoiariam a construção de currículos dos estados-membros da OCDE. As categorias
possuem um conjunto de competências que são esperadas em desenvolvimento ao longo
da vida de estudo, como a capacidade de comunicação, de realização de projetos e
soluções de problemas, entre inúmeras outras. FONTE: CHIZZOTTI, Antonio; CASALI,
Alípio. O paradigma curricular europeu das competências. Cadernos de História da
Educação, v. 11, n. 1, p. 13-30, Jan./Jun. 2012. Enunciado Quais eram os elementos
dispostos na categoria 1?
A) Capacidade de interagir com pessoas e grupos heterogêneos, usar ferramentas
interativamente, decidir e agir considerando o contexto social amplo, ser capaz de fazer
valer, interesses, limites e necessidades.
B) Capacidade de agir de modo autônomo, responsavelmente: a) saber compreender,
decidir e agir considerando o contexto social amplo; b) ser capaz de organizar e
realizar planos de vida e projetos pessoais; c) ser capaz de fazer valer direitos,
interesses, limites e necessidades.
C) Capacidade de (to be able to) usar ferramentas interativamente, tanto as físicas,
quanto as das tecnologias da informação e as socioculturais: a) a linguagem, os
símbolos e os textos; b) o conhecimento e a informação; c) as tecnologias.
D) Capacidade de interagir com pessoas e grupos heterogêneos, de diferentes culturas:
a) relacionar-se bem com os outros; b) cooperar e saber trabalhar em equipe; c) saber
gerir e resolver conflitos.
16 No Brasil Império, a Constituição de 1824 trouxe alguns olhares para a educação, mas
que acabaram perpetuando as desigualdades e as intenções de manutenção da sociedade
tal como era estruturada. Qual característica com relação aos sistemas de ensino
podemos destacar como herança desta época?
A) A valorização do direito universal de acesso aos estudos.
B) Os vestibulares para ingresso nas universidades.
C) A divisão igualitária de responsabilidades dos sistemas de
ensino.
D) A gestão do ensino superior no âmbito federal.
17 O método em questão era apropriado para o ensino das chamadas artes liberais
(ciências humanas modernas), mas não para a história natural (ciências da natureza), pois
o ensino da física, por exemplo, depende da experimentação (pesquisa empírica). Em
síntese: os colégios jesuíticos foram considerados os melhores do mundo de então
(séculos XVI, XVII e XVIII) no processo de formação de intelectuais (quadro de dirigentes
da sociedade) com sólida base nas ciências humanas (FERREIRA JR., 2010, p. 25-26).
FONTE: FERREIRA JUNIOR, Amarilio. História da Educação Brasileira: da colônia ao século
XX. São Carlos: EdUFSCar, 2010. (Coleção UAB-UFSCar) Qual currículo foi implantado
nesta perspectiva?
A) O Ratio Studiorum.
B) O currículo indígena.
C) O currículo mediado entre a concepção indígena e a
jesuítica.
D) O currículo decidido por cada comunidade.