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Natércio Afonso
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Universidade de Lisboa
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u~0~)~ C~"&" ~ AveAA.0 o objectivo deste texto é o de analisar prospeCêivamente o impacto das novas
políticas educativas, desencadeadas pela descredibilização da burocracia estatal, na
reconfiguração estratégica da autogestão corporativa das escolas públicas. Serão
abordados sucessivamente os seguintes tópicos: (1) a crise de governabilidade do
Estado; (2) as novas políticas públicas centradas na autonorlia, na avaliação e no
envolvimento comunitário; (3) a procura de um novo "status quo" - uma dimensão
estratégica para a autogestão corporativa.
Nas últimas duas décadas, as estruturas e práticas do Estado têm passado por
transformações de dimensão variável, num processo geralmente designado por
"restruturação do Estado'; e que tem implicações nas políticas educativas, Esta pressão
para a restruturação do Estado resulta do efeito conjugado de vários factores,
201
centrava-se na intervenção do Estado na economia, ao nível da procura, com o fim de escolas desenvolvam o seu próprio planeamento financeiro, e decidam como e
promover uma sociedade mais justa, com pleno emprego e crescentes níveis de vida quando usam os fundos de que dispõem.
para todos os cidadãos.
Uma terceira vertente importante é a existência na escola de instãncias de
Em quarto lugar, as próprias sociedades ocidentais têm vindo a tornar-se cada decisão formalmente constituídas numa lógica de participação social, implicando o
vez mais complexas ·e fragmentadas, em diversas dimensões, e por isso, mais difíceis envolvimento de representantes do pessoal, dos alunos, dos pais e da comunidade
de governar. Podem inventaria r-se como exemplos desta complexificação e fragmen- local, às quais se atribuem competências no âmbito da aprovação do plano e do
tação, o desenvolvimento de padrões de comunicação mais complexos entre as orçamento.
pessoas e entre os povos, o impacto das novas tecnologias da informação na vida
cívica, as dúvidas sobre as antigas certezas epistemológicas que marcam a idade pós- Finalmente, todo este processo gestionário é sujeito a procedimentos de
moderna, a generalização da flexibilidade e da diversidade nas práticas sociais, o auditoria externa, nos planos pedagógico e financeiro, desencadeados pela adminis-
aparecimento de novos movimentos sociais, muitos dos quais actuando numa lógica tração central, quer directamente executados por serviços da própria administração
transnacional (Taylor et aI. idem). educativa, nomeadamente os serviços inspectivos, quer indirectamente através da
obrigatoriedade de as próprias escolas contratarem a sua execução por auditores
São estas várias pressões (o impacto da globalização, a crise da burocracia privados devidamente licenciados, como acontece no Reino Unido. Em qualquer caso,
estatal, a procura de um novo pacto social "pós-keynesiano'; os impulsos fragmen- do que se trata é de responsabilizar publicamente as escolas pela consecução dos
tários de sociedades mais complexas) que servem para explicar a urgência da seus objectivos educativos e financeiros, isto é, levá-Ias a prestar contas sobre os
restruturação do Estado. resultados escolares obtidos e sobre a forma como aplicam os fundos públicos
atribuídos ..
As novas políticas públicas na educação Desta forma, o gerencialismo empresarial promove uma reconfiguração dos
papéis da administração educativa, pretendendo que o Ministério da Educação esteja
menos centrado na gestão quotidiana das escolas, e se concentre na definição de
gerencialismo empresarial políticas e de planos estratégicos (Afonso, 1999).
Ao contrário dos dispositivos burocráticos tradicionais centrados na preocu- Associado ao gerencialismo empresarial nas políticas educativas está o
pação com a correcção dos processos e a orientação por regras, com o gerencialismo desenvolvimento de uma nova teoria do capital humano. Nas décadas de sessenta e
~mpresarial a preocupação central são os resultados e o desempenho. Pressupõe-se a
setenta, os teóricos do capital humano defendiam que a educação contribuía para o
definição da missão estratégica e dos objectivos para a organização, sendo avaliada a
crescimento económico de uma forma autónoma, independentemente de outros
consecução destes objectivos através da utilização de indicadores de desempenho.
factores. Desta forma se justificou, no plano das políticas económicas, o crescimento
dos sistemas educativos e das despesas com a educação. Subjacente a estas políticas
:m diversos países têm vindo a ocorrer restruturações dos sistemas educativos estava a crescente procura de educação inerente ao compromisso keynesiano do
i/o Estado, em função dos princípios orientadores do gerencialismo empresarial. Estado-Providência, com o objectivo optimis~a de assegurar a igualdade de
I\')'ilm, SLlstenta-se que cada escola pública deve definir o seu próprio plano de oportunidades.
i/I"ivnvolvimento, em vez de assumir simplesmente a prestação do serviço de
l'i/ll(dÇ50 na forma prescrita pelo Estado, como é de norma na lógica da burocracia
A partir dos anos oitenta, desenvolve-se uma outra leitura da teoria do capital
1".\lIldl. Pressupõe-se agora que as escolas têm que definir as suas próprias metas
humano. Do que se trata agora é de promover a elevação dos níveis de educação
l'i/lll dtlvas, obedecendo apenas a uma estrutura de enquadramento político constituí-
como forma de garantir que a mâo-de-obra se possa adaptar às rápidas mudanças
1101 11('Ios objectivos gerais da política educativa definidos pelo Ministério da Educação.
tecnológicas e organizacionais que ocorrem nos contextos de trabalho. A manutenção
ou obtenção de elevados níveis de produtividade surge sistematicamente associada à
Outro princípio chave é o dos orçamentos globais. De acordo com a lógica formação, entendendo-se que trabalhadores bem preparados, geralmente identifi-
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i(JI1<lI, as escolas recebem fundos públicos destinados a despesas concretas. cados como possuindo competências múltiplas e flexíveis, são indispensáveis ao
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jJl'ctende-se que recebam uma soma global, calculada em função de indica- desenvolvimento das novas formas de estruturaç5,o do trabalho características do
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IJrÜ-dcfinidos, devendo fazer a sua gestão ao longo do ano. Pressupõe-se que as post-fordismo (Delors et ai, 1996).
202 Autonomia, avaliação e gestão estratégica das escolas públicas Natércio Afonso 203
simultaneamente receotora e produtora de "mensagens'; de influências em relação ao
A promoção di) autonomia e da diferenciação, consideradas como fundamento
exterior, mantendo uma relação muito maleável com o ambiente. Significa isto que o
da criatividade, da inovação e da capacidade de iniciativa própria de atitudes
funcionamento quotidiano de uma escola, de qualquer escola, não é assimilável a um
"empreendedoras" são pois as finalidades expressas das novas políticas educativas
mecanismo, nem é redutível a um conjunto de respostas automáticas e completamente
propostas pelo gerencialismo empresarial.
previsíveis, em relação aos estímulos vindos do exterior. É justamente esta capacidade
para gerir as relações com exterior, e a ccinsequente imprevisibilidade relativa do seu
funcionamento que constituem a raiz da autonomia intrínseca da escola.
o conceito de autonomia
Em síntese, pode dizer-se que a autonomia da escola é constitutiva da própria
As escolas são organizações. Quer isto dizer que cada escola é uma estrutura realidade organizacional. A autonomia consiste então na capacidade que a escola
social singular construída pelas múltiplas interacções dos actores sociais, na têm, enquanto sistema de acção concreta, de gerir as relações com o exterior, e de
prossecução de interesses próprios e de estratégias específicas. Esta estrutura, por seu produzir internamente uma identidade.
lado, delimita um contexto para as interacções dando origem a regularidades
relacionais em permanente transformação. Consequentemente, cada escola é uma
Neste contexto teórico, o exercício da gestão escolar consiste na mediação
realidade socialmente construída a partir da acção dos actores sociais definindo um
destas relações com o exterior, as quais configuram situações de dependência na
contexto em permanente reconstrução, um espaço de afrontamento e negociação
medida em que condicionam o espectro decisional. A autonomia é portanto a
(explícita ou tácita), de conflito e de cooperação (formal ou informal).
capacidade para gerir estas dependências, sendo tanto maior quanto mais alargadas
forem a substância e a amplitude dos processos de decisão envolvidos.
Através dos actores e das suas lógicas de acção, a escola constitui-se assim como
"Iocus" de produção e de reprodução de finalidades formais, de políticas internas e de
relação com o exterior, de tradições, rotinas e procedimentos padronizados, de A multiplicidade e variedade destas dependências aconselha algum esforço de
afinidades, cumplicidades e antagonismos efémeros ou consolidados, em suma, de organização e categorização. No que respeita às escolas pLlblicas, podem definir-se
uma cultura organizacional específica (Friedberg, 1993). quatro tipos de dependências que enquadram quatro possíveis planos de análise da
sua autonomia.
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204 Autonomia, avaliação e gestão estratégica das escolas públicas
tração educativa. No polo oposto, surge a escola entendida como um serviço público,
A gestão destas dependências marca diferentes níveis de autonomia da escola.
ou seja, "do público" e não do Estado, com abertura, transparência e gestão pró-activa
No plano político, podem definir-se linhas de crescente autonomia, da regulamen-
da imagem pública, e receptividade às necessidades e interesses dos destinatários do
tação apertada à desregulamentação, da fiscalização burocrática à avaliação do serviço. No primeiro caso, assume-se uma atitude de maior autonomia, através da
desempenho. Nas relações de tipo técnico e pedagógico, as dependências podem
negação da própria dependência perante a comunidade, enquanto que no segundo
variar a partir de um polo marcado pelo isolamento, apego a rotinas e resistência à
caso, aceitando-se a dependência, se reconhece menor autonomia, para, a partir daí,
inovação, o que configura uma situação de maior autonomia, até ao polo oposto, de
se procurar gerir a relação e condicionar o teor da pressão social.
grande abertura e permeabilidade às influências inovadoras, situação que assim se
caracteriza como expressão de um nível mais reduzido de autonomia.
Finalmente, um quarto tipo de dependência resulta das relações com o
mercado, na medida em que as escolas são simultaneamente fornecedoras e
As relações de dependência de natureza jurídica, administrativa e financeira
consumidoras de bens ou serviços. No plano da oferta, o provimento do serviço
estabelecem-se com os serviços da administração educativa, na medida em que, em
público de educação surge frequentemente associado à prestação de serviços
Portugal, as escolas públicas estão sob administração directa do Governo, através do
complementares, nomeadamente ao nível da restauração, da cafetaria, da papelaria,
Ministério da Educação. A peso desta tradição de governamentalização da adminis-
ou periféricos (aluguer de instalações). No plano da p:ocura, a relação com o mercado
tração da escolas públicas é tão dominante na sociedade portuguesa que chega a ser
tem como exemplo mais significativo a utilização de materiais pedagógicos,
"naturalizada'; isto é, por escola pública entende-se a escola do Estado, administrada
nomeadamente os manuais escolares, não só pelo volume financeiro movimentado
directamente pelo Ministério da Educação, não se concebendo outras configurações
em cada ano escolar, como pelo facto de a maioria dos respectivos autores serem eles
de âmbito igualmente público. Neste plano, as relações de dependência centram-se
na tensão entre a intervenção da administraçâo educativa na gestâo operacional da próprios professores das escolas. Nesta relação de dependência, a gestão da
autonomia pode conceber-se também como uma tensão entre dois pólos. Por um
escola, através da provisão de recursos e da produção de normativos e de directivas
lado, a procura de mais autonomia pode passar pela opção de dispensar o uso dos
avulsas, e a capacidade da escola para reformular esses inputs, em função das lógicas
de funcionamento dominantes no seu interior. Quanto maior for a margem de manuais escolares disponibilizados pelo mercado, substituindo-os pela utilização de
materiais pedagógicos elaborados internamente, assiril como pela opção de assegurar
manobra adquirida neste processo de reconversão, maior será a autonomia da escola.
internamente a prestação dos serviços complementares. Pelo contrário, o uso habitual
e generalizado de manuais escolares, e o recurso ao "oLlt-soLlrcing" na provisão dos
A dependência da escola face à comunidade e à opinião pública manifesta-se
serviços complementares configura uma opção de maior dependência e menor
através da produção de uma imagem pública da escola, e do questionamento sobre o autonomia face ao mercado.
seu funcionamento. Estes processos de controlo social sobre a escola são veiculados
pelos media nacionais e locais através de notícias e reportagens, que, pela própria
natureza da sua função, se centram geralmente em problemas, conflitos e disfunções. Em conclusão, a análise destes diversos tipos de dependência da escola pública
Outra fonte de controlo social reside na acção de "opinion makers" que, representando mostra que o conceito de autonomia recobre realidades muito diferentes e até
sectores com prestígio e poder (a nível nacional, os intelectuais, o mundo empresarial; contraditórias no que se refere às práticas de gestão mais generalizadas, nâo podendo
a nível local, os notáveis, as "forças vivas") veiculam atitudes, produzem juízos de assim ser transformado numa mera receita política. Com efeito, a partir dos exemplos
avaliação e promovem expectativas de desempenho com impacto mais ou menos referidos, não parece evidente que a expansão da autonomia da escola represente
necessariamente um benefício acrescido em termos da prestação do serviço de
significativo no quotidiano da escola. No plano local, a imagem pública da escola, e
portanto as expectativas sobre o seu funci'onamento são influenciadas por factores educação. A autonomia não é um fim mas sim um meio (Barroso, 1997).
como a tradição (a escola secundária prestigiada que foi o antigo liceu da cidade, a
escola do 1.° ciclo do ensino básico situada na periferia, frequentada maioritariamente
por crianças de meios sociais marginalizados e excluídos), ou por incidentes críticos A promoção da autonomia
com impacto na opinião pública (situações de violência, de vandalismo, de consumo
de droga, etc.).
Efectuada esta panorâmica geral sobre as dependências da escola pública,
restringe-se agora a análise do conceito de autonomia às relações com a burocracia
Perante a pressão do controlo social, a gestão da autonomia situa-se entre dois
da administração educativa.
pólos opostos que marcam também duas formas antagónicas de conceber a escola
pública. Por um lado, a reacção perante tal pressão pode reforçar o entendimento da
escola como um "serviço do Estado'; fechada e deliberada mente alheia ao escrutínio Como já foi referido, estas relações assumem uma dupla dimensão política e
administrativa. A relação política consiste no exercício da tutela do Estado sobre a
público, onde só se assume o dever de prestação de contas em relação à adminis-
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p npstão estratéqica das escolas públicas
estratégias centradas quer na resistência passiva, quer na crftica às medidas propostas, essencial do exerdcio do poder nas relações da escoia com o exterior. t do interesse
entendidas como indicadores de políticas neo-liberais de des-responsabilização do da gestão escolar poder dispor da maior quantidade possrvel de informação
Estado e de privatização da educação. Por outro lado começa a esboçar-se uma organizada e tratada, para a usar em função dos seus objectivos, na gestão das
resposta mais pró-activa centradano uso estratégico da auto-avaliação (ou avaliação dependências, isto é, no exercício da autonomia.
interna), a exemplo do que se passa ao nível do ensino superior.
Por outro lado, do ponto de vista da tecnologia do !Jlaneamento estratégico, a
Nesta perspectivà, a auto-avaliação é conduzida pelas entidades responsáveis auto-avaliação concretiza-se por referência a padrões e critérios de desenvolvimento
pela gestão no interior da escola, de acordo com critérios e metodologias livremente organizacional da escola. Deste modo, o Projecto Educativo deve ser o referencial
adoptadas e que não são impostas do ex.terior. Naturalmente, o ponto de vista da estratégico da avaliação interna, cujos resultados alimentam a sua re-elaboração
avaliação é o das escolas, nomeadamente dos professores que são os actores periódica.
dominantes na gestão escolar.
Em síntese, no plano político, a avaliação interna QilS escolas pode ser um instru-
Desse ponto de vista, podem inventaria r-se três motivações para o desenvol- mento de gestão da autonomia, permitindo controlar a prF.lssão avaliadora externa. No
vimento da avaliação interna. Em primeiro lugar trata-se de melhorar o desempenho, plano técnico, pode ser uma componente da gestão estratégica da escola, como
o que poderá permitir, do pontode vista dos docentes, enfrentar menos problemas dispositivo de feed-back ao projecto educatívo em execução. No jogo político que
na execução do trabalho, com melhor ambiente e menos conflitos na gestão do tem marcado as tentativas de reformatar a gestão escolar, a auto-avaliação pode
processo ensino-aprendizagem, e a decorrente satisfação profissional. revelar-se um instrumento útil de defesa da auto-gestão corporativa, tanto no plano
... político das relações com a tutela e a burocracia da administração educacional, como
Em segundo lugar; a auto-avaliação pode revelar-se um óptimo instrumento de no plano da credibilidade técnica, pela adopção da prestigiada retórica da gestão
apoio ao marketing escolar na gestão da im·agem pública da escola, permitindo estratégica.
identificar e dar relevo aos pontos fortes do desempenho organizacional. O
pressuposto é o de que uma boa imagem pública, face à comunidade, aos pais e
encarregados de educação, às autoridades locais e à tutela polftica, gera mais
Referências bibliográficas
credibilidade e portanto mais apoios e mais recursos ..
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DELORS,J. et ai, (1996). Educação: um tesouro a descobrir. Porto: Asa
Os dispositivos e processos de auto-avaliação centram-se nos recursos humanos,
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desempenho profissional (com critérios fundamentados no "know-how" profissional, in Americam public education. Washington, D.C.:EORI,U.S. Department of Education.
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(rendimento escolar, com dados brutos ou trabalhados, índices de satisfação de alunos Éditions du Seuil
e encarregados de educação).
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A avaliação interna permite assim a produção controlada de informação LIMA, L. (1992). A escola como organização e a participação na organização escolar,
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