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INSTITUTO POLITÉCNICO DE MACHAZE

CERTIFICADO VOCACIONAL 3 EM MECÂNICA AUTO

TÍTULO DO MÓDULO
Conhecer a Higiene e Segurança no Trabalho
CHST

Iº SEMESTRE

Código:
MO EPI04301181

Elaborado por: Msc. Eng. Fortunato Furmeiro Fernando

Machaze, 2022

Elaborado por: Msc. Eng. Fortunato Email: fortunatofurmeiro@gmail.com 84/869075077


0. Introdução

Caro formando, o objetivo primordial deste módulo é proporcionar-lhe informações, de


um modo sintético e prático, em matéria de SHST - Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho.

Existe uma forte relação entre a sensibilização dos colaboradores e a diminuição dos
acidentes laborais. A identificação e avaliação dos riscos, a prevenção de riscos
profissionais, tendo em conta a realidade específica de cada posto de trabalho, permitem
uma significativa melhoria das condições de segurança e saúde dos trabalhadores.

A Segurança no Trabalho integra um conjunto de metodologias adequadas à prevenção


de acidentes de trabalho. Visa sobretudo o reconhecimento e o controlo de riscos
associados ao local de trabalho, bem como ao processo produtivo.

A Higiene do Trabalho integra um conjunto de metodologias não médicas necessárias à


prevenção das doenças profissionais. Visa sobretudo o controlo dos agentes físicos,
químicos e biológicos presentes nos componentes dos materiais de trabalho.

A Saúde no Trabalho não se restringe ao domínio da vigilância médica (exames médicos


de saúde), estende-se ainda ao controlo dos elementos físicos e mentais que possam afetar
a saúde dos trabalhadores.

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Descrição do Modulo

Ate ao fim deste módulo, o formando deve ter as competências básicas na área de
segurança e higiene do trabalho, que lhes permitam o desempenho de funções de
prevenção a nível básico, que estão consagradas na lei em que são de carácter obrigatório.

Parte I: Enquadramento legal.

1.1.Conhecer a história da segurança e higiene no trabalho


A garantia de segurança e saúde nos locais de trabalho é um direito de todos os
trabalhadores e também um imperativo constitucional.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), anualmente, ocorrem por


todo o mundo cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e são declaradas 160 milhões
de doenças profissionais, de que resulta a morte de dois milhões de pessoas.

A História da Higiene e Segurança no Trabalho sempre teve associada a vertente humana


onde até meados do século 20, as condições de trabalho nunca foram levadas em conta,
sendo sim importante a produtividade, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou
mesmo à morte dos trabalhadores e para tal contribuíam dois factores:

 Uma mentalidade em que o valor da vida humana era pouco mais que desprezível,
e;
 Uma total ausência por parte dos Estados de leis que protegessem o trabalhador.

Apenas a partir da década de 50 / 60, surgem as primeiras tentativas sérias de integrar os


trabalhadores em actividades devidamente adequadas às suas capacidades.

Actualmente em Moçambique existe legislação ou leis que permitem uma protecção


eficaz de quem integra actividades industriais, ou outras, devendo a sua aplicação ser
entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as Empresas e os
trabalhadores na salvaguarda dos aspectos relacionados com as condições ambientais e
de segurança de cada posto de trabalho.

Na actualidade, a HST ganha tanta importância no ramo da Industria em particular na


Industria de Automóveis e em vários outros sectores sendo ela um componente bastante
importantíssima na segurança e higiene do trabalhador.

1.2.Conhecer os objectivos e fundamentos da segurança e higiene no trabalho

Segundo a O. M.S. - Organização Mundial de Saúde, a verificação de condições de


Higiene e Segurança consiste "num estado de bem-estar físico, mental e social e não
somente a ausência de doença e enfermidade ".

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1.2.1. Objectivos da Higiene e Seguranca no Trabalho

A higiene e a segurança são duas actividades que estão intimamente relacionadas com o
objectivo de:

 Garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de saúde dos


colaboradores e trabalhadores de uma Empresa, e

 Sensibilizar os trabalhadores para as questões da Higiene e Segurança no Trabalho


antes e depois dos seus devidos trabalhos.

1.2.2. Fundamentos da Higiene e Segurança no Trabalho

A Higiene e Segurança no Trabalho se fundamenta em duas partes essenciais que são a


Higiene do Trabalho e a Segurança do Trabalho

A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as doenças
profissionais, identificando os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o
trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de
trabalho que podem afectar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador).

A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico,
os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer
educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o


fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e
contribuem, na empresa, para o aumento da competitividade com diminuição da
sinistralidade.

1.3.Conhecer os aspectos organizacionais

O trabalho ocupa uma parte significativa na vida de todos nós, considerando que a maioria
dos trabalhadores passa, pelo menos, oito horas por dia no local de trabalho, onde todos
os dias se encontram expostos aos mais diversos fatores (poeiras, gases, ruído, vibrações,
temperaturas extremas) que interferem no bem-estar e condicionam o desempenho e os
resultados individuais e coletivos alcançados, com consequências negativas, quer para
trabalhadores, quer para a entidade empregadora.

Por essa razão, existe uma convergência de interesses entre empregadores e


trabalhadores, para que:

 Os riscos no local de trabalho sejam identificados e controlados, e sempre que


possível na sua origem, e que sejam mantidos os registos de qualquer exposição;

 Os trabalhadores e os empregadores estejam informados sobre os riscos de saúde


e de segurança no local de trabalho;

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 Exista uma estrutura responsável, que inclua os trabalhadores e os órgãos de
gestão, pelo acompanhamento permanente e contínuo desta dimensão da realidade
da organização.

E para tal, deve – se delimitar o espaço de trabalho para que haja um bom aspecto
organizacional.

Espaço de trabalho

O posto de trabalho é considerado como o espaço que o trabalhador ocupa quando


desempenha uma tarefa, seja durante a totalidade do período laboral, seja através da
utilização de vários locais." (FREITAS, 2011).

Torna-se, por isso, importante que o posto de trabalho esteja bem dimensionado,
obedecendo a princípios da fisiologia e biometria, e de acordo com a tarefa a realizar, de
forma a evitar ou pelo menos diminuir doenças relacionadas com as condições laborais
Entre elas enquadram-se as lesões lombares, as lesões por esforço repetitivo, problemas
circulatórios, entre outros, sendo normalmente atribuídas à posição do pé por tempo
excessivo, ao deficiente desenho das cadeiras, à iluminação insuficiente, entre outras
causas.

O modo como o posto de trabalho é dimensionado irá determinar se a tarefa será variada
ou repetitiva ou se irá proporcionar conforto ou obrigar a posições incómodas ao
trabalhador.

As dimensões dos locais de trabalho devem permitir que os trabalhadores realizem as


suas tarefas em condições de segurança e saúde, tendo em conta:

 Área útil de trabalho


 Cubagem mínima de ar
 Instalação elétrica
 Iluminação
 Temperatura e Humidade
 Pavimentos, divisórias e janelas
 Portas e Portões
 Vias de circulação e emergência
 Detenção e protecção contra incêndios

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1.4.Conhecer as obrigações gerais do empregador

 Adquirir e distribuir ao trabalhador o equipamento adequado ao risco de cada


atividade;

 Exigir seu uso;

 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em


matéria de segurança e saúde no trabalho;

 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

 Registrar o seu trabalhador no INSS tanto como no ministério de trabalho;


podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico;

 Fazer o pagamento de salários devidamente;

 Dar treinamentos adequados aos seus trabalhadores em matérias de segurança e


saúde no trabalho.

1.5.Conhecer as obrigações dos trabalhadores

 Trabalhar em condições de segurança e saúde zelando pela sua segurança e saúde


e das outras pessoas que possam ser afetadas pelo seu trabalho;

 Receber informação sobre os riscos existentes no local de trabalho e medidas de


proteção adequadas;

 Ser informado sobre as medidas a adotar em caso de perigo grave e iminente;

 Receber informação e formação necessárias ao desenvolvimento da atividade em


condições de segurança e de saúde;

 Ser consultado e participar nas questões relativas à segurança e saúde no trabalho

 Ter acesso gratuito a equipamentos de protecção individual, sempre que se aplique

 Realizar exames de saúde na admissão, antes do início da prestação de trabalho,


exames de saúde periódicos e ocasionais;

 Afastar-se do seu posto de trabalho em caso de perigo grave e iminente.

 Cumprir as regras e as instruções dadas pelo empregador em matéria de segurança


e saúde no trabalho e utilizar corretamente os equipamentos de proteção coletiva
e individual;

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 Utilizar corretamente máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e
outros equipamentos e meios colocados à sua disposição;

 Contribuir para a melhoria do sistema de segurança e saúde existente no seu local


de trabalho;

 Comunicar de imediato ao superior hierárquico todas as avarias e deficiências por


si detetadas;

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Parte II: Conceitos e definições no âmbito da segurança e
higiene no trabalho

2.1.Conhecer os acidentes e as doenças profissionais

Os acidentes e doenças profissionais podem ter um grande impacto no funcionamento das


organizações e representam muitas das vezes custos cujos contornos nem sempre são
fáceis de apurar, muito em parte, devido à dificuldade em determinar, com rigor, quais os
elementos que o integram e o peso específico real de cada um.

2.2. Saber o que são os acidentes de trabalho

Acidente de trabalho é aquele que se verifica no local e no tempo de trabalho e produz


direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte
redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.

Torna-se importante realçar a diferença entre o conceito de acidente de trabalho e


incidente, sendo este último considerado evento que afecta determinado trabalhador, no
decurso do trabalho ou com ele relacionado, de que não resultem lesões corporais
diagnosticadas de imediato, ou em que estas só necessitem de primeiros socorros.

Acontecimento perigoso como sendo todo o evento que, sendo facilmente reconhecido,
possa constituir risco de acidente ou de doença para os trabalhadores, no decurso do
trabalho, ou para a população em geral.

Sempre que ocorra um acidente de trabalho numa organização, é necessário preencher o


impresso próprio para o efeito, para que seja possível iniciar a sua análise e avaliação das
causas que lhe deram origem e, consequentemente, a implementação de potenciais
medidas de prevenção.

A participação formal do acidente de trabalho é importante porque confere ao


trabalhador/sinistrado o direito de reparação e para o empregador também trás vantagens,
pois, posteriormente à identificação das causas do acidente de trabalho, poderá adotar
medidas de prevenção/proteção eficazes para que não volte a ocorrer.

Doenças profissionais

A exposição a riscos no local de trabalho pode, por outro lado, provocar doenças
profissionais.

A Doença profissional é considerada uma “lesão corporal, perturbação funcional ou


doença consequência necessária e direta da atividade exercida pelo trabalhador e não
represente normal desgaste do organismo".

Algumas doenças profissionais têm sido reconhecidas ao longo dos anos, e afectam os
trabalhadores de diferentes formas, dependendo da natureza do perigo, da via de
exposição, da dose, etc…

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Algumas doenças profissionais conhecidas incluem:

 A asbestose (provocada por partículas de amianto, muito comuns em diversas


utilizações de muitos equipamentos, quer industriais quer domésticos, como por
exemplo, no isolamento, nos revestimentos para travões de automóveis, etc.);

 A silicose (provocada pela sílica, comum na actividade mineira, jactos de areia);

 O envenenamento por chumbo (provocado por chumbo, comum nas fábricas de


baterias, fábricas de tintas, etc.);

 A perda auditiva, induzida pelo ruído (provocada pelo ruído, comum em diversos
locais de trabalho, incluindo os aeroportos e os locais de trabalho onde são
utilizadas máquinas ruidosas, como prensas ou brocas, etc.).

Existem também alguns problemas de saúde potencialmente incapacitantes que podem


ser associados a condições de trabalho deficientes, incluindo:

 Doenças cardíacas;

 Distúrbios músculo-esqueléticos, tais como as lesões lombares permanentes ou


distúrbios musculares;

 Alergias;

 Problemas do aparelho reprodutor;

 Distúrbios relacionados com o stress.

Identificar a causa da doença profissional

A causa das doenças profissionais é muitas vezes difícil de determinar. Um dos factores
dessa dificuldade, consiste no período de latência (o facto de poder demorar anos até que
a doença produza um efeito perceptível ou visível na saúde do trabalhador). No momento
em que a doença é identificada, pode ser demasiado tarde para qualquer intervenção em
relação à mesma, ou para descobrir os perigos perante os quais o trabalhador esteve
exposto no passado. Outros factores, como a mudança de emprego ou os comportamentos
pessoais (como o consumo de tabaco e de álcool), aumentam ainda mais a dificuldade de
interligar as exposições do local de trabalho a uma manifestação de doença.

Apesar dos riscos profissionais serem actualmente mais bem compreendidos do que
acontecia no passado, todos os anos são introduzidos novos produtos químicos e
tecnologias que, por sua vez, representam novos perigos, muitas vezes desconhecidos
para os trabalhadores e para a comunidade. Estes novos e desconhecidos perigos
representam grandes desafios para os trabalhadores, empregadores, educadores e
cientistas, ou seja, para todos os que estão envolvidos nas questões da saúde dos
trabalhadores e dos efeitos que os agentes perigosos produzem no ambiente.

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2.3.Conhecer as causas habituais dos acidentes de trabalho

Em alguns casos, a causa de um acidente de trabalho é fácil de identificar. No entanto,


muitas vezes existe uma série de factores não evidentes, Doenças profissionais por trás
do acidente, que o provocou. Por exemplo, frequentemente, os acidentes são provocados
indirectamente por negligência, por parte do empregador, por não ter fornecido a
formação adequada, ou por um fornecedor, ter prestado informações erradas sobre um
produto, etc…

Neste contexto verifica-se a importância de se promover o desenvolvimento de serviços


de saúde ocupacional, incluindo a formação de médicos para a identificação de doenças
profissionais nas suas fases iniciais.

2.4.Saber como prevenir acidentes de trabalho

Os processos de trabalho devem ser concebidos de forma a prevenir acidentes e doenças.


A prevenção mais eficaz dos acidentes e das doenças inicia-se quando os processos de
trabalho ainda se encontram na sua fase de concepção.

A prevenção assume-se assim como um conjunto de ações para eliminar, evitar ou


diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições ou medidas que
devam ser tomadas em todas as fases da atividade, segundo os seguintes princípios gerais:

 Identificar os perigos;

 Evitar os riscos;

 Avaliar os riscos que não podem ser evitados;

 Combater os riscos na origem;

 Adaptar o trabalho ao homem (especialmente no que se refere à concepção dos


postos de trabalho, bem como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos
métodos de trabalho e de produção, tendo em vista, nomeadamente, atenuar o
trabalho monótono e o trabalho cadenciado e reduzir os efeitos destes sobre a
saúde);

 Ter em conta o estado de evolução da técnica;

 Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;

 Planificar a prevenção como um sistema coerente (que integre a técnica, a


organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais e a
influência dos factores ambientais no trabalho);

 Dar prioridades às medidas de proteção coletiva em relação às medidas de


proteção individual;

 Formar, informar e consultar;


 Dar instruções adequadas aos trabalhadores.

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2.5.Conhecer o caminho que vai desde a prevenção à reabilitação

Apos saber prevenir os acidentes de trabalho, há a necessidade de conhecer os caminhos


ou as formas de prevenção dos acidentes ate a sua reabilitação, onde há necessidade de
haver a proteção dos trabalhadores e bem como do meio ambiente do trabalho, onde se
da necessidade de combater os fatores de riscos de exposição dos trabalhadores, e esses
caminhos de prevenção são:

 Eliminação do risco: Previsão do risco em fase de projeto, intervenção ao nível


da segurança intrínseca, nomeadamente na conceção dos produtos e
equipamentos;

 Avaliação do risco: Determinação da origem, natureza e consequências,


probabilidade de ocorrência e gravidade;

 Planificação da prevenção: através de uma avaliação de riscos é possível planear


prioridades de intervenção, necessidades de formação, medidas de prevenção,
grau de exposição e controlo de vigilância da saúde. Esta planificação deve
integrar fatores técnicos, organizacionais, materiais, ambientais e sociais;

 Controlo do risco/medidas de prevenção: Atender à evolução da técnica,


envolvimento do risco, organização do trabalho, adequação dos modos
operatórios, proteção coletiva e individual adequada;

 Comunicação do risco: através de formação e informação.

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Parte III: Medidas de prevenção e minimização de riscos

Os processos de trabalho devem ser concebidos de forma a prevenir acidentes e doenças.


A prevenção mais eficaz dos acidentes e das doenças inicia-se quando os processos de
trabalho ainda se encontram na sua fase de concepção.

A prevenção assume-se assim como um conjunto de ações para "(…) eliminar, evitar
ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições ou medidas
que devam ser tomadas em todas as fases da atividade (…)", segundo os seguintes
princípios gerais:

3.1.Conhecer as medidas de prevenção contra as vibrações

As vibrações caracterizam-se pela sua amplitude e frequência. Apresentam geralmente


baixas frequências e conduzem-se por materiais sólidos
(Exprimem-se em m/s 2 ou em dB.

Consoante a posição do corpo humano, (de pé, sentado ou deitado), a sua resposta às
vibrações será diferente sendo igualmente Importante o ponto de aplicação da força
vibratória.

Os efeitos no homem das forças vibratórias podem ser resumidos nos seguintes casos:

 Frequência entre 8 e 1000 Hz; O uso prolongado de martelos pneumáticos ou


motosserras, conduz a complicações nos vasos sanguíneos e articulações e á
diminuição na circulação sanguínea, Estas lesões podem ser permanentes.

 Frequência acima de 1000 Hz; O efeito restringe-se a nível da epiderme (danos


em células e efeitos térmicos). Com o passar do tempo, afecções a nível das
articulações e da coluna

3.2.Conhecer as medidas de prevenção contra o ruído

Utilizar protetor auricular. Auriculares, que previnem a surdez, o cansaço, a irritação e


outros problemas psicológicos. Deve ser usada sempre que o ambiente apresentar níveis
de ruído superiores aos aceitáveis, de acordo com a norma regulamentadora.

3.3.Saber fazer a movimentação manual de cargas

A movimentação manual de cargas (MMC) faz parte do dia-a-dia, sendo transversal a


todas as atividades profissionais e traduz-se na operação de elevação, transporte ou
sustentação de uma carga, por um ou mais trabalhadores, que, devido às suas
características ou a condições desfavoráveis, comporte riscos para os mesmos,
nomeadamente na região dorso-lombar.

As características da carga influenciam a MMC na medida em que esta pode:

 Ser demasiado volumosa e difícil de agarrar;


 Ser instável e estar em desequilíbrio;
 Ser demasiado pesada;

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 Apresentar características exteriores que provoquem lesões (por ex: superfícies
cortantes).

O esforço físico exigido na MMC afeta a segurança e a saúde, uma vez que este pode ser:

 Excessivo;
 Implicar movimentos de torção e inclinação do tronco;
 Implicar a movimentação brusca da carga;
 Induzir a adoção de posturas instáveis;
 Repetitivo e prolongado.

Os fatores individuais também afectam a MMC, principalmente:

 A idade;
 A aptidão e capacidade físicas;
 A obesidade;
 Pré-existência de antecedentes clínicos dos trabalhadores.

A movimentação manual de cargas também pode provocar efeitos perniciosos:

 Fadiga física e muscular;


 Afeções do sistema cardio-respiratório;
 Lesões músculo-esqueléticas dos membros inferiores e superiores: desgaste de
articulações, distensões, rotura de ligamentos, entorses, etc.;
 Lesões na coluna vertebral: cervicalgias, lombalgias, dorsalgias, hérnia discais,
dor ciática, etc…

O empregador deve implementar um conjunto de medidas preventivas e de boas práticas


para prevenir os efeitos nocivos sobre a saúde decorrentes da incorreta movimentação
manual de cargas:

Definir procedimentos para avaliação da carga a movimentar e o método mais correcto a


implementar;

 Manter limpas, desobstruídas e em bom estado de conservação as vias de


circulação;
 Pavimentos anti-derrapantes;
 Eliminar desníveis e irregularidades nos pavimentos;
 Sinalizar desníveis nos pavimentos e obstáculos nas vias de circulação;
 Sistema de iluminação artificial adequado às exigências da atividade;
 Organização e limpeza das zonas de armazenagem e de arquivo;
 Ventilação dos locais de trabalho;
 Utilização preferencial de equipamentos de movimentação mecânica de cargas;
 Utilização de equipamentos de tração para o transporte de volumes pesados;
 Adquisição de suportes / plataformas para o alcance a planos elevados;
 Organização e arrumação dos locais de trabalho e promoção do espaço necessário
para a realização das tarefas de MMC;
 Rotatividade dos trabalhadores e introdução de pausas em tarefas que envolvam
elevada sobrecarga do sistema músculo-esquelético;

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 Equipamentos de trabalho que minimizem a adoção de posturas incorretas e em
esforço na movimentação manual de cargas;
 Manutenção da integridade física dos componentes de trabalho;
 Realização de breves exercícios de relaxamento e de descontração muscular;
 Utilização complementar de equipamentos de proteção individual (EPI);
 Promover a avaliação periódica dos riscos profissionais.

3.4.Conhecer as normas de iluminação

Deve dar-se primazia à iluminação natural em relação à iluminação artificial e existir


iluminação de emergência no caso de avarias. A iluminação não deve também afetar a
visão dos colaboradores, provocar encadeamento ou fadiga visual.

3.5.Conhecer as medidas de prevenção contra a contaminação química

Certas substâncias químicas, utilizadas nos processos de produção industrial, são lançadas
no ambiente de trabalho através de processos de pulverização, fragmentação ou
emanações gasosas. Essas substâncias podem apresentar – se nos estados sólidos, líquido
e gasoso.

No estado sólido, temos poeiras de origem animal, mineral e vegetal, como a poeira
mineral de sílica encontrada nas areias para moldes de fundição.

No estado gasoso, como exemplo, temos o GLP (gás liquefeito de petróleo), usado como
combustível, ou gases libertados nas queimas ou nos processos de transformação das
matérias-primas.

Quanto aos agentes líquidos, eles apresentam-se sob a forma de solventes, tintas, vernizes
ou esmaltes.

Esses agentes químicos ficam em suspensão no ar e podem penetrar no organismo do


trabalhador por:

 Via respiratória: essa é a principal porta de entrada dos agentes químicos, porque
respiramos continuadamente, e tudo o que está no ar acaba por passar nos
pulmões.

 Via digestiva: se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos sujas, ou que
ficaram muito tempo expostas a produtos químicos, parte das substâncias
químicas serão ingeridas com o alimento, atingindo o estômago e podendo
provocar sérios riscos à saúde.

 Via ocular: alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos
olhos e conjuntivite, o que mostra que a penetração dos agentes químicos pode
ocorrer também pela vista.
3.6.Conhecer as medidas de trabalho em ambiente térmico

O ambiente térmico é determinado pelas características que condicionam o intercâmbio


térmico do corpo humano com o ambiente em função da atividade da pessoa e do

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isolamento da sua roupa, afetando a sensação de bem-estar dos ocupantes de um
determinado espaço.

Como elementos influenciadores da sensação térmica temos a atividade desenvolvida, a


vestimenta utilizada, a temperatura, a velocidade do ar, a humidade e a incidência solar,
aspetos que podem condicionar o desempenho profissional, originando sonolência, a
redução da destreza manual, conflituosidade entre colaboradores...

A temperatura do ar deve situar-se entre os 19 e os 22ºC, enquanto a humidade relativa


do ar deve estar situada entre 55% a 65% e a velocidade do ar deve ser cerca de 0,12m/s.

A organização do espaço do trabalho, a utilização de sistemas de persianas, a regulação


permanente da temperatura, intensidade e sentido da ventilação, constituem por esta razão
um fator determinante para a existência de conforto térmico adequado ao espaço de
trabalho.

3.7.Conhecer as medidas de prevenção de riscos de trabalho

A identificação de perigos e avaliação de riscos é essencial para garantir a segurança das


empresas e de todos os seus colaboradores, pois a avaliação dos riscos consiste na análise
das situações indesejadas que são potencialmente danosas para a saúde e segurança dos
trabalhadores no seu local de trabalho decorrentes das circunstâncias em que o perigo
ocorre no trabalho.

As medidas de prevenção de riscos de trabalho, são vastas mas serão mencionadas


algumas que são muito abrangentes em várias áreas no sistema de trabalho.

 Aquisição de mobiliário de trabalho com as características ajustadas às exigências


da atividade (mesa / balcão, cadeira, apoio para pés, suporte para papéis, etc…);
 Correta disposição espacial de todos os componentes do posto de trabalho;
 Cadeiras de trabalho estáveis, que permitam regular o assento em altura e o
espaldar em altura, bem como a inclinação, face à postura de trabalho correta a
adotar;
 Superfície / plano de trabalho que permita o ajuste em altura;
 Organização e arrumação dos locais de trabalho e promoção do espaço necessário
para a realização das tarefas;
 Rotatividade dos trabalhadores e introdução de pausas em tarefas que envolvam
elevada sobrecarga do sistema músculo-esquelético;
 Equipamentos de trabalho que minimizem a adoção de posturas incorretas de
trabalho;
 Manutenção da integridade física dos componentes de trabalho;
 Realização de breves exercícios de relaxamento e de descontração muscular;

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Esquema de análise de avaliação de riscos que deve ser feita numa empresa

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Parte IV: Equipamentos de protecção (individual e
colectiva)

Equipamento de Proteção Individual ou EPI, e todo equipamento de uso individual


destinado a evitar acidentes e aparecimento de doenças ocupacionais de uma forma
individual.

Exemplo:
 Luvas;
 Botas;
 Óculos;
 Uniforme;
 Auriculares.

Equipamento de Proteção Coletiva ou EPC, é todo equipamento de uso coletivo destinado


a evitar acidentes e o aparecimento de doenças ocupacionais.

Exemplo:
 Ventilação dos locais de trabalho;
 Proteção de partes móveis de máquinas;
 Sirene de alarme incêndio;
 Placas sinalizadoras, avisos e sinalizações;
 Tela/grade para proteção de polias, peças ou engrenagens móveis;

4.1.Saber fazer a protecção auditiva

1 – Protetor auditivo

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4.2.Conhecer os métodos de protecção contra quedas

1 - Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda


2 - Cinturão de segurança com talabarte

4.3.Saber fazer a protecção da cabeça

1 – Capacete

4.4.Conhecer os métodos de protecção das vias respiratórias

1 – Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido


2 – Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma
3 – Respirador purificador de ar não motorizado

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4.5.Conhecer os métodos de protecção de mão e antebraços

1 – Luvas
2 – Mangas

4.6.Conhecer o vestuário de trabalho

1 – Botas
2 – Vestuário de corpo inteiro

4.7.Conhecer os métodos de protecção do corpo

A proteção do corpo é principalmente concebida para proteger contra perigos físicos


(por exemplo, queda de algo pesado para o corpo); perigos biológicos (por exemplo,
produtos de resíduos humanos); e. perigos químicos (por exemplo, substâncias tóxicas ou
corrosivas).

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4.8.Saber fazer a protecção dos olhos

1 – Óculos
2 – Protetor facial.
3 – Máscara de Soldar

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Parte V: Ergonomia no posto de trabalho

5.1.Conhecer as noções básicas de Ergonomia

Ergonomia é a ciência que procura alcançar o ajustamento mútuo ideal entre o homem e
o seu meio ambiente no local de trabalho.

Ergonomia é um conceito que vem para dar de entender que o local de trabalho e um meio
ambiente bastante importante que deve haver uma interação entre ela e o nosso corpo,
isto e, a execução de tarefas ou de trabalhos, deve ser feita com o mínimo de consumo
energético ou de alimentos de modo a sobrar "atenção" para o controlo das tarefas e dos
produtos assim como para a proteção do próprio trabalhador. Entretanto, a ergonomia faz
perceber que o ser humano deve trabalhar enquanto se alimenta, caso contrario, será
difícil de trabalhar sem se alimentar e poderá haver certos riscos de saúde que causam
doenças ou lesões no local de trabalho.

Os agentes ergonómicos presentes nos ambientes de trabalho estão relacionados com:

 Exigência de esforço físico intenso


 Levantamento e transporte manual de pesos
 Postura inadequada no exercício das actividades
 Exigências rigorosas de produtividade
 Períodos de trabalho prolongadas ou em turnos e
 Actividades monótonas ou repetitivas

Outros factores de risco ergonómico podem ser encontrados em circunstâncias


aparentemente impensáveis, como:

 Falhas de projecto de máquinas,


 Equipamentos, ferramentas, veículos e prédios;
 Deficiências de layout;
 Iluminação excessiva ou deficiente;
 Uso inadequado de cores;

5.2.Conhecer os objectivos da ergonomia

A ergonomia tem por objectivo de adaptar o meio envolvente de trabalho junto com as
dimensões e capacidades humanas onde máquinas, dispositivos, utensílios e o ambiente
físico sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia dando o intuito
de dar a intervenção nos seguintes pontos:

 Melhores condições de trabalho


 Menores riscos de incidente e acidente
 Menores custos humanos
 Formação com o objectivo de prevenir
 Maior produtividade
 Optimizar o sistema homem / máquina

Elaborado por: Msc. Eng. Fortunato Email: fortunatofurmeiro@gmail.com 84/869075077


5.3.Conhecer os critérios de avaliação do trabalho

Critérios da avaliação de trabalho fazem parte de algumas medidas da ergonomia que


induz o ser humano a trabalhar com segurança no local de trabalho, e essas avaliações ou
medidas são:

 Corpo em Movimento – Tornar os movimentos compatíveis com acção. Reduzir


o esforço de músculos e Tendões.

 Precisão de movimentos – Ter em atenção a sua amplitude, posição e quais os


membros a utilizar.

 Rapidez dos movimentos – Salientar sinais visuais ou auditivos.



 Esforço estático – Uma cadeira deve fornecer vários pontos de apoio no corpo
humano. Altura do assento regulável. A cadeira deve ter 5 apoios no chão. Deve
ter apoio para os pés sempre que necessário, etc...

5.4.Conhecer os tipos de trabalho

A ergonomia nos ensina que o ser humano antes de fazer qualquer tipo de trabalho, a
pessoa deve conhecer o trabalho que pretende fazer e conhecer o uso correcto das
máquinas. E muito importante conhecer o tipo de trabalho que pretendemos fazer pois,
seremos capazes de trabalhar a vontade. Por exemplo:

Na mecânica auto, se queremos desmontar ou montar o motor, devemos conhecer todos


os critérios de como fazer correctamente o trabalho para não corrermos o risco de ter
algumas lesões que podem nos causar certas doenças no futuro.

5.5.Conhecer as doenças músculo-esqueléticas

No decorrer de um trabalho, e sempre bom trabalhar sem exercer muito esforço, isto e,
não devemos utilizar muito a nossa forca. Nesse caso, há sempre a necessidade de poder
trabalhar com alguma outra pessoa para evitar ter lesões musculares ou doenças musculo
– esqueléticas que poderão causar uma paralisia no trabalho.

Sempre que trabalhamos, devemos evitar carregar pesos acima de nossos quilos normais
e devemos evitar carregar pesos com único braço para não corrermos o risco de ter certas
doenças.

As doenças músculo – esqueléticas podem ser: lesão de ossos, lesão de veias, ossos
danificados, dor nos ossos, articulações musculares, etc.

E para evitar ter essas doenças musculo – esqueléticas, a ergonomia, também nos ensina
que no local de trabalho deve haver:

 Rotação do Pessoal
 Intervalos mais frequentes
 Exercícios compensatórios frequentes para trabalhos repetitivos;
 Exames médicos periódicos

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 Evitar esforços superiores a 25 kg para homens e 12 kg para mulheres
 Postura correcta sentado, em pé, ou carregando e levantando pesos

5.6.Conhecer os exercícios ergonómicos

O princípio básico da ergonomia é ajustar o local de trabalho para que não lese a saúde
psicofísica do trabalhador. Isso significa que o trabalhador deve ter condições de trabalho
que busquem reduzir tanto os problemas físicos quanto os psicológicos, como estresse e
depressão. Sendo assim, e necessário saber alguns exercícios que devemos fazer ao
realizar certos trabalhos.

 Mantenha distância entre a mesa de trabalho e a cadeira evitando a postura curva


durante a realização das tarefas ocupacionais. Opte por uma cadeira firme,
regulável tanto no sentido vertical quanto no horizontal e que tenha um encosto
acolchoado e consistente;
 Numa oficina de Mecanica Auto, antes de realizar um trabalho de desmontar a
caixa de velocidade ou caixa de cambio, deve – se reparar a altura do veiculo se e
adequada a nossa altura do corpo e se não for, deve – se colocar o carro numa
rampa de modo a facilitar a movimentação do corpo;
 Quando queremos desmontar um motor, devemos ter o guincho ou colocar o carro
numa posição correcta que poderá nos facilitar a desmontar o motor sem criar
algum impacto ou incomodo no nosso corpo.
 Quando queremos desmontar um pneu, devemos estar em uma posição correcta
que ira nos facilitar fazer a desmontagem do tal pneu sem criar danos ao nosso
corpo; etc.

5.7.Saber implementar a ergonomia

Saber implementar a ergonomia significa saber adaptar – se as características normais de


um trabalhador, quer quanto à posição da máquina com que trabalha, quer no espaço
disponível ou na posição das ferramentas e materiais que utiliza nas suas funções e
também quanto a alimentação. Nesse caso, o ser humano deve fazer uma avaliação
correcta quanto as condições no seu local de trabalho, quanto ao esforço que o mesmo
realiza para executar as suas tarefas.

Elaborado por: Msc. Eng. Fortunato Email: fortunatofurmeiro@gmail.com 84/869075077


Bibliografia

 Bureau Internacional do Trabalho, Genebra, 1996, Organização Internacional do Trabalho –


Introduction to Occupational Health and Safety;
 Freitas, Luís Conceição, 2011 – Manual de Segurança e Saúde do Trabalho. Lisboa, Edições
Sílabo Lda, 2011;
 Moreira, Arlindo – Manual Prático Segurança e Saúde no Trabalho em Ambiente de Escritório,
Editora Lidel;
 Cabral, Fernando – Manual de Prevenção de Riscos Profissionais - Verlag Dashofer;
 Quintas, Paulo – Manual de Direito da Segurança e Saúde no Trabalho - Coleção Manuais
Profissionais 2014 - 3ª Edição.

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